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Setembro de 2015
Este Relatório de Impacto Ambiental (RIMA)
reúne as principais informações que compõem
o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) do
empreendimento ASTON MARTIN
PARTICIPAÇÕES S.A., a qual esta sendo
pleiteado a obtenção da Licença Prévia e
Licença de Instalação – LP/LI.
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Relatório de Impacto Ambiental (RIMA)
Unidade de Tratamento de Minério (UTM) a Seco: Setembro de 2015
Minério de Ferro
1. INFORMAÇÕES GERAIS
Identificação do Empreendedor Empresa Respons. pela Elab. do Estudo
Razão Social: Aston Martin Participações S.A Nome: Ambiente Vivo Engenharia LTDA
CNPJ: 13.249.940/0001-60 CNPJ: 10.727.670/0001-68
Fabrício Teixeira de Melo Eng. Agrônomo - Espec. em Avaliação de Flora e Fauna CREA: 89016/D Coordenador 2669150
Meio Biótico
Flora
Eng. Florestal - Espec. em Gestão Ambiental - Espec. em
Ivan Leal Valentim CREA: 96217/D Coordenador da Flora 2668124
Gestão Florestal - Espec. em Eng. de Segurança do Trabalho
Fauna
Breno C. A. Elias Ciências Biológicas - Mestrado em Zoologia CRBio: 15375 Coordenador 2014/09345
Meio Socioeconômico
Geogradia – Espec. em Gestão Ambiental e
Leylane Silva Ferreira CREA: 128304/D Analista Ambiental 2291831
Geoprocessamento
Geoprocessamento
Dalila de Fátima Moreira dos Geógrafa - Espec. em Gestão Ambiental - Mestre em
CREA: 158464/D Coordenadora 2669387
Santos Geografia
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S umário
1. INFORMAÇÕES GERAIS
3. APRESENTAÇÃO
5. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
7. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
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Relatório de Impacto Ambiental (RIMA)
Unidade de Tratamento de Minério (UTM) a Seco: Setembro de 2015
Minério de Ferro
3. APRESENTAÇÃO
A atividade de pleito do licenciamento ambiental se refere a
uma Unidade de Tratamento de Minerais – UTM a seco,
localizado no município de Itabirito/MG em local denominado
Córrego do Eixo, o qual possuirá uma capacidade de produção
bruta de 1.500.000 toneladas de concentrados de minério d e
ferro por ano, sendo a recuperação de 62,68%, com isto, ter -se-á
uma produção líquida de 940.200 t/ano.
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Unidade de Tratamento de Minério (UTM) a Seco: Setembro de 2015
Minério de Ferro
III - definir os limites da área geográfica a ser clima, destacando os recursos minerais, a
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corpos d'água, o regime hidrológico, as lV - Elaboração do programa de
correntes marinhas, as correntes atmosféricas; acompanhamento e monitoramento (dos
impactos positivos e negativos), indicando os
b) o meio biológico e os ecossist emas naturais -
a fauna e a flora, destacando as espécies
indicadoras da qualidade ambiental, de valor Como parte integrante do EIA, o Relatório de Impacto Ambiental – RIMA tem por finalidade
científico e econômico, raras e ameaçadas de
fazer com que conceitos técnicos e científicos sejam acessíveis à população em geral. O
extinção e as áreas de preservação permanente;
artigo 9º da Resolução CONAMA nº 01/86 estabelece os requisitos mínimos.
c) o meio socioeconômico - o uso e ocupação
fatores e parâmetros a serem c onsiderados.” V - A caracterização da qualidade
do solo, os usos da água e a socioeconomia,
ambiental futura da área de influência,
destacando os sítios e monumentos “I - Os objetivos e justificativas do projeto, sua
comparando as diferentes situaçõe s da
arqueológicos, históricos e culturais da relação e compatibilidade com as políticas
adoção do projeto e suas alternativas, bem
comunidade, as relações de dependência entre setoriais, planos e programas governamentais;
como com a hipótese de sua não
a sociedade local, os recursos ambientais e a
II - A descrição do projeto e suas alternativas realização;
potencial utilização futura desses recursos.
tecnológicas e locacionais, especificando para
VI - A descrição do efeito esperado das
II - Análise dos impactos ambientais do projeto cada um deles, nas fases de construção e
medidas mitigadoras previstas em relação
e de suas alternativas através de identificação, operação a área de influência, as matérias
aos impactos negativos, mencionando
previsão da magnitude e interpretação da primas, e mão de obra, as fontes de energia, os
aqueles que não puderam ser evitados e o
importância dos prováveis impactos processos e técnicas operacionais, os prováveis
grau de alteração esperado;
relevantes, discriminando os impactos efluentes, emissões, resíduos de energia, os
positivos e negativos (benéficos e adversos), empregos diretos e indiretos a serem g erados; VII - O programa de acompanhamento e
diretos e indiretos, imediatos e a médio e monitoramento dos impactos;
longo prazos, temporários e permanentes; seu III - A síntese dos resultados dos estudos de
grau de reversibilidade; suas propriedades diagnósticos ambiental da área de influência VIII - Recomendação quanto à alternativa
cumulativas e sinérgicas; a distribuição dos do projeto; mais favorável (conclusões e comentários
ônus e benefícios sociais; de ordem geral).”
IV - A descrição dos prováveis impactos
III - Definição das medidas mitigadoras dos ambientais da implantação e operação da
impactos negativos, entre elas os equipamentos atividade considerando o projeto, suas
de controle e sistemas de tratamento de alternativas, os horizonte s de tempo de
despejos, avaliando a eficiência de cada uma incidência dos impactos e indicando os
delas; métodos, técnicas e critérios adotados para sua
identificação, quantificação e interpretação;
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A licença, por conseguinte é o “ato de controle ambiental e demais
administrativo pelo qual o órg ão condicionantes, da qual constituem
ambiental competente, estabelece as motivo determinante.
condições, restrições e medidas de
III – Licença de Operação (LO) – autoriza
controle ambiental que deverão ser
a operação da atividade ou
obedecidas pelo empreendedor, pessoa
empreendimento após a verificação do
física ou jurídica, para localizar, instalar,
efetivo cumprimento do que consta das
ampliar e operar empreendimentos ou
licenças anteriores, com as medidas de
atividades utilizadoras dos recursos
controle ambiental e condicionantes
ambientais consideradas efetiva ou
determinadas para a operação.”
potencialmente poluidoras ou aquelas
que, sob qualquer forma, possam causar
degradação ambiental” (Resolução
CONAMA 237/1997).
A atividade Unidade de Tratamento de Minerais - UTM enquadra-se segundo o DN
Com relação ao licenciamento 74/04 sob código A-05-01-0 e sua classificação quanto a potencial poluidor e porte é
propriamente dito, cabe destacar que o Classe 3. Há de se observar também as atividades correlatas dessa atividade.
Poder Público emi tirá as seguintes
licenças: Completando o processo de COPAM a partir da data do recebimento
licenciamento, é importante destacar a do EIA e RIMA (formalização do processo
“I – Licença Prévia (LP) – concedida na exigência de realização de Audiência administrativo), fixará em edital e
fase preliminar do planejamento do Pública para empreendimentos sujeitos ao anunciará pela imprensa a abertura do
empreendimento ou atividade aprovando EIA/RIMA. A Resolução CONAMA nº prazo para solicitação de Audiência
sua localização e concepção, atestando a 09/87 determina a realização de audiência Pública, que será de no mínimo 45
viabilidade ambiental e estabelecendo os pública toda vez que for considerada (quarenta e cinco) dias. Sua realização
requisitos básicos e condicionant es a necessária pelo órgão licenciador, ou será promovida pelo Secretário Executivo
serem atendidas nas próximas fases de quando for solicitada por entidade civil, do COPAM, sempre que julgar necessário,
sua implementação. pelo Ministério Público, ou por 50 ou por determinação do Presidente do
(cinquenta) ou mais cidadãos. Conselho, do Plenário ou de Câmara
II – Licença de Instalação (LI) – autoriza a
Especializada, bem como por solicitação.
instalação do empreendimento ou No âmbito estadual, a Delibe ração
atividade de acordo com as especificações COPAM nº 12, de 13 de dezembro de 1994
constantes dos planos, programas e regulamenta a realização de Audiência
projetos aprovados, incluindo as medidas Pública . A Secretaria Executiva do
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Unidade de Tratamento de Minério (UTM) a Seco: Setembro de 2015
Minério de Ferro
5. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
5.1. Histórico do Empreendimento
Fauna, e a própria Caracterização do Compõe o Processo Administrativo a
O processo de regularização ambiental da Empreendimento. Declaração
Prefeitura,
de
que
Conformidade
deferiu sobre
da
o
Unidade de Tratamento de Minério da Aston A Caracterização do Empreendimento foi empreendimento. Dentre as condições
Martin S.A, a ser instalada no município de sistematicamente sendo ajustada para impactar vale ressaltar que foi entregue 40 mudas
Itabirito, iniciou-se em agosto de 2013 quando o menos possível o meio ambiente e cumprir de Ipê à prefeitura de Itabirito em
na oportunidade o empreendedor procurou a com o objetivo proposto. Sendo assim, após cumprimento de condicionante.
empresa Ambiente Vivo Engenharia para garantir uma pilha de estéril que compromete
elaborar o estudo de pré-Viabilidade principalmente com o critério de segurança
Ambiental do empreendimento. Os resultados versos área.
desse estudo mostrou-se factível a implantação
do empreendimento na propriedade Córrego
do Eixo. Ora então, foi firmado em novembro
de 2013 com a mesma empresa, a elaboração do
EIA/Rima + PCA e a gestão ambiental do
processo.
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5.2. Localização e Vias de Acesso
S ua distância em relação à capital Mineira, Belo Horizonte, é de E m relação ao acesso à área de implantação do empreendimento,
55,0 km, enquanto em relação à cidade de Ouro Preto, a distância é este se encontra às margens da rodovia BR 040, o qual, o acesso se dá
de 42,50 km da cidade de Ouro Preto, 42,5 km, sendo que a principal pelas coordenadas UTM X = 612978 / Y = 7749427 – WGS 84 – Fuso
via de acesso para a cidade de Itabirito é a ro dovia BR 040. 23K.
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5.3. Uso e Ocupação
A nalisando a área a qual sofrerá intervenção / supressão da
L evando em co nsideração a AID, pode-se observar no a seguir, que cobertura vegetal, a qual equivale a área de implantação do
as áreas compostas por Campo Sujo são as mais representativas . empreendimento.
Gráfic: Participação das classes de uso do solo nas áreas de intervenção / supressão.
Gráfico: Participação das classes de uso do solo nas áreas de intervenção / supressão.
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5.3.2. Relatório Fotográfico A o longo dos trabalhos de campo, mais especificamente no mês de
N os trabalhos de campo foi verificado que a vegetação presente setembro de 2014, houve incidência de quei madas, as quais atingiram
tanto a AID como a AII.
nas áreas de influências do empreendimento é composta por Floresta
Estacional Semidecidual Montana – FESD, Campo Rupe stre com
presença de canga, Campo Sujo e Cerrado Típico em seu sentido
restrito.
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Foto: Áreas alteradas presentes nas áreas de influências do empreendimento.
Legenda: A = Casas inseridas na AE – B = Acessos internos – C = Solo exposto acarretando em erosões – D = Antigo clube – E = Entrada da propriedade – F =
Rodovia BR 040.
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O projeto da Aston Martin é bastante privilegiado quanto ao aspecto logístico, tendo em vista que esta situado nas proximidades
de importantes empreendimentos de mineração, de terminais ferroviário e a rodovia BR 040, a partir dos quais poderá escoar seu
produto, destinando-o ao mercado siderúrgico nacional ou internacional, individualmente ou agregado ao produto de outras
mineradoras.
15,2 Km da região do Pires (Congonhas MG) que é ponto de Diante os expostos acima, conclui -se que inexistem alternativas para
carregamento da Namisa (Nacional Minérios SA e da VALE). Na implantação do empreendimento em questão, princi palmente devido
região do Pires também será possível carre gar para ferrovia MRS e a localização estudada, apresenta boa logística de escoamento dos
exportar o minério via Trafigura (empresa controladora do porto produtos gerados e, não haverá grandes intervenções em áreas
Sudeste); preservadas.
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5.5. Descrição do Empreendimento Administração composta por escritório de apoio, vestiário,
banheiro e área de vivência com abastecimento de água, energia
Desta forma, o beneficiamento de finos de minério o correrá em uma Estruturas de drenagem dos prédios conectados a caixa
planta com capacidade para produção bruta de 1.500.000 t/ano, sendo separadora de água e óleo;
o rendimento de 62,68%, com isto, a produção liquida equivale a
940.200 t/ano, operada em circuito à seco (sem utilização de agua). Estruturas de drenagens das pilhas / sumps e
Portaria;
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5.5.2 . Pilha de Disposição de Rejeitos cisalhamento do material disponível em uma zona do maciço que
permita definir uma região potencial de ruptura. Assim sendo,
(PDR) fatores que tendam a aumentar ou introduzir tensões cisalhantes, ou
fatores que tendam a diminuir a resistência ao cisalhamento do
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5.5.3 . Unidade de Tratamento
de Minérios - UTM
O projeto prevê a produção de 940.200
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Fluxograma
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5.5.3.1. Dimensionamento
dos equipamentos de Quadro: Relação de Equipamentos Aplicados na UTM.
Beneficiamento Demanda
5.5.3.2. Equipamentos de
Quanti Fabrica elétrica (hp)
Equipamento Modelo
Como o empreendimento irá operar 16 dade nte Unitári Tota
o l
carregamento e transporte
h/dia, 7 dias/semana e considerando as
Alimentador
perdas e paradas para manutenção 1 Metso MV40090 20 20 O serviço de transporte de minério para
vibratório
estimou-se um rendimento operacional de alimentara UTM deverá ser totalmente
Peneira
75% totalizando 4.380 h/ano de operação. 1 vibratória Metso SH 5' X 14' 20 20 terceirizado de forma que o
Assim sendo a taxa de alimentação será PV01 dimensionamento apresentado se refere
342,47 t/h, e conforme dados apurados em Secador de Rotativo apenas ao necessário para movimentação
1 Metso 20 20
testes contratados pelo empreendedor finos indireto interna.
serão gerados, em média: Peneira
LH 5' X 14'
1 vibratória Metso 20 20 Transporte de rejeito:
SD
28,39 t/h de Hematitinha com teor PV02
Conc A alimentação da UTM será realizada com
médio de 63%; Inbras- WDRE 24"
1 magnético 5 5 os caminhões descarregando diretamente
Eriez x 120"
58,42 t/h de SinterFeed Natural, WDRE no silo de alimentação, sendo necessária
com teor médio de 62,5% de Fe; Conc mag RE Inbras- uma (01) pá carregadeira parablendar e
1 RE- 60/ 3-3 3 3
Roll Eriez complementares possíveis falta de
127,84 t/h de Concentrado, com Transp 3 rolos -
4 Metso 5 20 materiais.
teor médio de 65% de Fe; e correias (TC) 16"
Transp 3 rolos -
6 Metso 7,5 45
127,81 t/h de rejeitos. correias (TC9) 24"
1 Ciclone
CICLOFIL
Filtro de SIEL 15 15
1 TRO
Manga
TOTAL 168
18
Cronograma de Implantação / Operação.
Meses
Serviços
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36
Portaria e cerca
Projetos básicos
Testes de caracterização
Projetos executivos
Escritório e almoxarifado
Oficina e lavador
Acessos
Desvio do curso d'água
Tratamento das fundações
Construção da barragem
Vertedouro e canal extravasor
Obras de arte - drenagem
Revestimento dos taludes
Fundação da UTM
Instalação do ramal de eletricidade
Montagem do prédio da UTM
Montagem dos equipamentos da UTM
Instalações elétricas
Automação
Balança e escritórios administrativos
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6.1. Meio Físico e Biótico
6.1.1 . Área de Influência Indireta (AID)
Sua delimitação considera os aspectos físicos e biológicos dos
sistemas a serem estudados e das características do empreendimento,
correspondendo ao conjunto de espaços no qual se prevê a
ocorrência, com maior intensidade, de impactos diretos oriun dos do
empreendimento.
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6.2. Meio Socioeconômico 6.2.3 . Área de Influencia Indireta (AII)
A AII é a região real ou potencialmente sujeita aos impactos
6.2.1 . Área de Influência Direta (AID) secundários da operação do empreendimento. Abrange ecossistemas
A AID do empreendimento, no que diz respeito aos aspectos e/ou sistemas socioeconômicos que podem ser impactados de maneira
socioeconômico, foi definido a p artir do limite da propriedade, sendo indireta, a partir de alterações ocorridas na AID.
assim a AID equivale ao perímetro da propriedade. Esta área
receberão os impacto diretos da implantação e operação do
empreendimento.
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7.1.1.1. Pressão Atmosférica
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7.1.1.3. Precipitação 7.1.1.5. Nebulosidade
7.1.1.6. Evaporação
7.1.1.4. Insolação
Gráfico: Médias mensais de insolação. Gráfico: Média mensais da evaporação total (mm).
Fonte: Normais Climatológicas de Belo Horizonte/MG (1961-1990) – INMET. Fonte: Normais Climatológicas de Belo Horizonte/MG (1961-1990) – INMET.
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7.1.1.7. Balanço Hídrico
7.1.1.8. Ventos
Gráfico: Direção e velocidade dos ventos.
Levando-se em consideração a velocidade e direção dos ventos, Fonte: INMET – Estação Cercadinho – F501 – Código OMM 86799.
Período: 27/03/2015 a 24/06/2015
registrados para o período de 27/03/201 5 a 24/06/2015, através da estação
de Cercadinho, no município de Belo Horizonte, situado no bairro Buritis,
os ventos chegaram a atingir uma velocidade máxima maior que 11,1 m/s De acordo com o histórico no período analisado, a velocidade dos
predominando a direção Leste e Sudeste. ventos foi mais presente para a faixa entre 8,8 m/s a 11,1 m/s.
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7.1.2 . Geologia 7.1.2.2. Compartimentação
Estatigráfica
O substrato geológico de uma dada
do relevo, bem como na erodibilidade dos foram definidas primeiramente por Derby
7.1.2.1. Caracterização
Regional
A região em estudo insere-se no
conhecido Quadrilátero Ferrífero (QF),
este por sua vez encontra-se posicionado
na borda sul do Cráton São Francisco, no
estado de Minas Gerais. É caracterizado
por disposição de forma quadrangular dos
metassedimentos do Supergrupo Minas.
Figura: Geologia simplificada do Cráton São Francisco, Faixa
Tendo em vista sua importância Brasília e Faixa Araçuaí.
econômica em mineralizações de ouro, Fonte: Martínez, 2007.
ferro, manganês dentre outras substâncias
minerais, é conhecido como uma das áreas
mais estudadas no Brasil em termos da
geologia econômica e estrutural. Figura: Unidades litoestratigráficas do
Quadrilátero Ferrífero.
Fonte: CPRM, 2003.
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7.1.2.3. Contexto Estrutural O primeiro grupo, de caráter extensional, o transporte tectônico de leste para oeste.
é definido pelas megadobras supracitadas,
A partir dos domínios metamórficos
De acordo com Caries & Xavier (2007), a que delimitam o QF, estando estas
descritos na seção anterior,
macroestrutura do QF é composta por fisicamente conectadas e bordejadas por
correlacionando-os ao gradiente
megadobras antiformais e sinformais, altos do embasamento. Os sinclinais
deformacional, Rosière et al. (2001) separa
delineada pelo homocilnal da Serra do Gandarela, de João Monlevade e o
dois domínios para o QF: Domínio de
Curral a norte, o sinclinal Dom Bosco a sinclinório de Itabira, todos de orientação
Baixa Deformação; e Domínio de Alta
sul, o sinclinal Moeda a oeste e o sinclinal NE-SW, podem ser relacionad os em
Deformação
Santa Rita a leste. Estas megaestruturas termos genéticos. Zonas de cisalhamento
são formadas pelos sedimentos dúctil a dúctil-rúptil afetando rochas
peoproterozóicos e bordejadas pela granito-gnáissicos e supracrostais
sequência greenstonebelt, além dos registram esse evento.
terrenos granitognáissicos.
O segundo grupo, de natureza
Chemaleet al. (1994) consideram a compressional, é caracterizada por
estruturação do QF como sendo resultado, sistema de cavalgamentos e estruturas
de maneira simplificada e generalizada, associad Sigla Unidade Litotipo Características
da orientação de dois grandes grupos de as,
Filito cor de alumínio, quartzo-mascovita
famílias de estruturas: indicand Formação Filito, quartzo, quartzo-
PP1mpc (qtf) xisto, quartzito ferruginoso, quartzito
Cercadinho mascovita e dolomito.
ferruginoso cinza-escuro.
Para fins de um diagnóstico local, aprofundou -se na geologia Formação Itabirito, hematita e Itabirito hematítico e magnético,
PP1mic(mn)
Cauê dolomitos. indiferenciados, corpos de hematitas.
de inserção do empreendimento. Conforme os dados
disponibilizados pelo CPRM (2003), a área em questão abrange Formação Filito, dolomito, Filito dolomítico e argiloso multicolorido.
as unidades geológicas caracteri zadas no. PP1mpf (mm) Fecho do quartzito e formação Mármore havana a vermelho de granulação
Funil ferrífera fina a grossa (mm).
Quadro: Unidades geológicas na área de inserção do
Capeamento limonítico, contendo em muitos
empreendimento. Supergrupo
Eca Canga e hematita lugares, detritos, calhaus e matacões de
Espinhaço
formação ferrífera e hematitas e cimentados
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7.1.3 . Geomorfologia a mínima de 962m registrada na Foz do de front de cuestas e hogback.
Rio Itabirito (ALMG, 2014). Apresentam formas muito acidentadas
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7.1.4. Pedologia
A s características particulares do solo
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7.1.5 . Espeleologia que varia de baixa à média, sendo que de O diagnóstico hidrogeológico tem
alta ou muito alta na porção oeste. importância para o planejamento das
Processos de atividades que incluam água nos seus
espeleogênese 7.1.5.2. Considerações processos, além de subsidiar ações para
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7.1.6.1. Contextualização
Hidrogeológica Local A segunda classe mais predominante na
área de estudo, a qual foi registrada na
Conforme os dados disponibilizados pelo AII e AID, foi a classe PP1mic, a qual Quadro: Unidades hidrogeológicas
CPRM (2007), a área em questão abrange encontra-se inserida no sistema aquífero identificadas na área de inserção do
as unidades hidrogeológicas itabirítico sendo composta por corpos de empreendime nto.
caracterizadas no Quadro. minério de ferro do QF, pos sui enorme
Nome da Sub-
potencial hidrogeológico, aproveitado Classe
Verifica-se que a classe PP1mp é a Unidade domínio
para a maior parte da região Metassedi
predominante na área do
metropolitana de Belo Horizonte e com PP1mic Cauê mento/
empreendimento, estando presentendo na
fundamental importância ambiental para Vulcânico
AII, AID e AE, sendo que esta última área Metassedi
manutenção para a condição ambiental.
de influência encontra-se totalmente PP1mp Piracicaba mento/
inserida nesta classe hidrogeológica. A Foi também registrada a classe Endi, a Vulcânico
classe em questão é composta pela qual está inserida na AII e em uma Coberturas
formação Cercadinho (quartzitos e filitos pequena porção da AID. Esta classe detritos-
Formação
lateríticas
ferruginosos), formação Fecho do Funil representa um sistema aquífero granular a Cenozóica
Endi com
(filitos, filitos dolomíticos e dolo mitos), qual, o solo é laterítico, material areno - Indiferenci
concreções
formação Tabões (quartzitos finos e argiloso, concreções ferruginosas e ada
ferruginos
maciços) e formação Barreiro (filitos e fragmentos de quartzo. as.
filitos grafitosos); Grupo Sabará (RENGER Carbonato
et al. 1994) – no topo da sequência, em Não menos importante, foi registrado se
PP1mig Gandarela
discordância erosiva, e constituído por também, em uma pequena porção da AII e Metacarbo
AID, a classe PP1mig, esta é denominada natos
cloritaxistos, metatufos, metagrauvacas,
gandarela e representa o sistema aquífero Fonte: Adaptado de dados disponibilizados
quartzitos e metaconglomerados; pelo CPRM, 2007.
carbonático. Apresenta como litologia,
dolomito, calcário, itabirito e filito.
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7.1.7. Hidrografia
A área em estudo abrange cursos
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7.1.8. Qualidade do Ar materiais particulados, porém, no caso em ra o município de Itabirito, na AII foram
questão, analisando o histórico da região, registrados 9 focos, representando 6,67%
p
Na atividade minerária, as principais
a
fontes de poluição se da através de
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7.1.9 . Qualidade da Água
O monitoramento da qualidade das águas subterrâneas e superficiais
é realizado pelo IGAM, por meio do Projeto Águas de Minas, em
execução desde 1997.
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7.1.9.2. Contextualização da Área de
Influência Direta (Córrego do Silva)
Observando as figuras expostas no tópico anterior, o córrego do
Silva, o qual o esta inserido na AID do empreendimento, não
apresentou Não Conformidades ao longo do ano de 2014.
7.1.10. Ruídos
Figura: Panorama da qualidade das águas superficiais para o Terceiro Trimestre de 2014.
Fonte: IGAM, 2015
A tualmente, como o empreendimento não se encontra instalado, os
Figura: Panorama da qualidade das águas superficiais para o Quarto Trimestre de 2014.
Fonte: IGAM, 2015
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7.2.1.1. Floresta Estacional 7.2.1.2. Cerrado Típico (Sentido grande), Q. multiflora (pau -terra-liso), Q.
parviflora (pau-terra-roxo), Roupala montana
Semidecidual Montana Restrito) (carne-de-vaca), Salvertia convallariaeodora
(colher-de-vaqueiro, bate-caixa), Sclerolobium
As famílias botânicas Fabaceae (Leguminosae) Segundo dados da EMBRAPA (2015), as
aureum (carvoeiro), Tabebuia aurea (caraíba,
e Myrtaceae são as famílias melhor espécies arbóreas mais frequentes para a
ipê-amarelo), T. ochracea (ipê-amarelo),
representadas na região. Entre as epífitas vegetação do Cerrado Típico são:
Tocoyena formosa (jenipapo -do-cerrado),
encontram-se muitas espécies de orquídeas, Acosmium dasycarpum (amargosinha),
Vatairea macrocarpa (amargosa, angelim) e
samambaias, cactaceas, bromeliaceas, Annona coriacea (araticum, cabeça -de-negro),
Xylopia aromatica (pindaíba).
piperaceas, araceas e briófitas. Já entre as Aspidosperma tomentosum (peroba -do-
lianas encontram-se muitas espécies das campo), Astronium fraxinifolium (gonçalo -
famílias botânicas Bignoniace a, Fabaceae alves), Brosimum gaudichaudii (mama-
(Leguminosae), Malpighiacea, Sapindacea, cadela), Bowdichia virgilioides (sucupira -
Asteraceas e Trigoniacea. preta), Byrsonima coccolobifolia (murici), B.
crassa (murici), B. verbascifolia (murici),
Caryocar brasiliense (pequi), Casearia
sylvestris (guaçatonga), Connarus suberosus
(bico-de-papagaio, galinha-choca), Curatella
americana (lixeira), Davilla elliptica
(lixeirinha), Dimorphandra mollis (faveiro),
Diospyros hispida (olho -de-boi, marmelada-
brava), Eriotheca gracilipes (paineira -do- Foto: Vegetação de Cerrado Típico
cerrado), Erythroxylum suberosum (Sentido Restrito).
38
7.2.1.3. Campo Rupestre
Para a vegetação sobre canga,
levantamentos florísticos são escassos e
em geral referem-se à região de Carajás
(SECCO & MESQUITA, 1983; SILVA et al.,
1986; SILVA & ROSA, 1990; SILVA et al.,
1996). Para a região do Quadrilátero
Ferrífero encontramos apenas os trabalhos
de Teixeira (1997), Teixeira & Lemos Filho Foto: Área característica de campo rupestre. Foto: Campo Cerrado (coordenadas UTM X 612597 e
(2000), Porto & Silva (1989) e Vincent Y 7749162).
(2004). Os dois primeiros referem -se à 7.2.1.4. Campo sujo
distribuição de espécies lenhosas
colonizadoras de uma cava abandonada Em termos florísticos, são encontradas 7.2.2. Inventário Florestal
de mineração, enquanto Porto & Silva algumas espécies características: o
pequizeiro (Caryocar brasiliense), o pau -de- O inventário florestal realizado nas áreas
(1989) analisaram as vegetações
tucano (Vochysia tucanorum), os pau s-terras em questão objetivou promover o
metalófilas de três regiões da Cadeia do
(Qualea sp.), o murici (Byrsonima levantamento da flora dentro da área de
Espinhaço, em Minas Gerais. Vincent
verbascifolia), o barbatimão supressão, este que por sua vez encontra -
(2004) estudou a composição florística, a
(Stryphnodendron adstringens), a caviúna - se inserido em parte da AID.
estrutura fitossociológica e as relações
entre a vegetação e o solo em áreas de do-cerrado (Dalbergia miscolobium), a pinha
Os resultados obtidos possibilitam fazer
campos ferruginosos no Quadrilátero ou marolo (Annona crassifolia), a carne -de-
uma análise dos parâmetros
Ferrífero. A predominância de espécies vaca (Roupala montana), a douradinha
fitossociológicos assim como estimar o
das famílias Asteraceae, Poaceae, (Palicourea rigida), a quina-mineira (Remijia
volume a ser gerado com a supressão da
Orchidaceae, Myrtaceae, ferruginea), guabiroba (Campomanesia
cobertura vegetal.
Melastomataceae, Fabaceae, Verbenaceae, adamantium), a lixeira (Davilla elliptica) e a
Rubiaceae, Cyperaceae e Lauraceae e candeia (Eremanthus eleagnus), conforme o
Euphorbiaceae. O Quadro, apresenta uma PMPESRM
tabela com as espécies com ocor rência
apontadas por Ataíde (2010).
39
Quadro: Espécies registradas no inventário florístico.
Domínio
Espécie Nome Comum Família Forma de Vida Tipo de Vegetação
Fitogeográfico
Margarida-do- Cerrado - Mata Campo de Altitude - Campo Rupestre - Cerrado (lato
Aspilia foliacea Asteraceae Erva
campo Atlântica - Pampa sensu)
Caatinga - Cerrado - Campo de Altitude - Campo Rupestre - Cerrado (lato
Baccharis salzmannii Alecrim-da-mata Asteraceae Arbusto
Mata Atlântica - Pampa sensu)
Campo de Altitude - Campo Limpo - Campo
Calolisianthus speciosus Desconhecido Gentianaceae Erva, Subarbusto Caatinga - Cerrado
Rupestre - Cerrado (lato sensu)
Chamaecrista cathartica Sene-do-campo Fabaceae Desconhecido Desconhecido Desconhecido
Área Antrópica, Caatinga (stricto sensu), Campo de
Altitude, Campo Limpo, Campo Rupestre, Carrasco,
Amazônia - Caatinga - Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria,
Arbusto, Árvore,
Chresta sphaerocephala João-bobo Asteraceae Cerrado - Mata Floresta de Terra Firme, Floresta de Várzea, Floresta
Subarbusto
Atlântica Estacional Decidual, Floresta Estacional
Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial),
Floresta Ombrófila Mista, Restinga
Área Antrópica, Caatinga (stricto sensu), Campo de
Altitude, Campo Rupestre, Carrasco, Cerrado (lato
Arbusto, Caatinga - Cerrado -
Crotalaria sp. Desconhecido Fabaceae sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Estacional
Subarbusto Mata Atlântica
Semidecidual, Floresta Ombrófila (= Floresta Pluvial),
Floresta Ombrófila Mista, Restinga
Euphorbia pulcherrima Flor-de-natal Euphorbiaceae Desconhecido Desconhecido Desconhecido
Gomphrena arborescens Para-tudo Amaranthaceae Desconhecido Desconhecido Desconhecido
Heteropterys byrsonimifolia Murici-Macho Malpighiaceae Subarbusto Cerrado Campo Rupestre - Cerrado (lato sensu)
Lantana camara Camará Verbenaceae Arbusto Cerrado Área Antrópica - Cerrado (lato sensu)
Liana / Volúvel / Cerrado (lato sensu) - Floresta Estacional
Lantana fucata Lantana-roxa Verbenaceae Cerrado
Trepadeira Semidecidual
Microliacia sp. Desconhecido Melastomataceae Erva, Subarbusto Cerrado Campo Rupestre - Cerrado (lato sensu)
Solanum sp. Desconhecido Solanaceae - - -
Arbusto,
Vellozia Squamata Canela-de-ema Velloziaceae Cerrado Campo Rupestre - Cerrado (lato sensu)
Subarbusto
40
A B
41
7.2.2.1. Espécies pública ou de interesse social, mediante análise mais acurada do tema, através do
autorização do órgão ambi ental estadual levantamento de dados secundários.
Ameaçadas, Protegidas por competente”.
A seguir será apresentada a caracterização
Lei, Imunes de Corte, Raras Esta é uma espécie que tem sua forma de de importantes grupos faunísticos para o
e Endêmicas vida sendo considerada Árvore, é uma diagnóstico ambiental de uma determinada
espécie pioneira, sua ocorrência no Estado área: Invertebrados, Ictiofauna,
Nenhuma das espécies registradas no de Minas Gerais é considerada comum, Herpetofauna, Avifauna e Mastofauna.
inventário é considerada rara a nível do predominando os domínios fitogeográficos
Brasil, nem é são consideradas ameaçadas Para a elaboração do diagnóstico relativo à
da caatinga, cerrado e mata at lântica. Esta
de extinção, porém quando se trata de fauna, houve o levantamento de dados
não é uma espécie considerada endêmica.
espécies protegidas por lei, foi registrada secundários para todos os grupos
somente a espécie Handroanthus ochraceus De acordo com o inventário florestal, faunísticos, com exceção da avifana, a qual
foram registrados 21 indivíduos, todos foi também realizado o levantamento de
De acordo com a Lei Estadual 20.308/2012, inseridos nas áreas de cerrado de forma dados primários. Tanto os dados primários
o qual define: isolada no ambiente. (avifauna) como os dados secundários,
foram realizados para a área de estudo
7.2.3. Fauna
“Art. 1º - Fica declarado de preservação
como um todo, ressaltando -se a ausência
permanente, de interesse comum e imune
de estudos específicos para os diferentes
de corte no Estado o Ipê-amarelo.
A composição faunística nativa é um grupos faunísticos locais. Foram utilizados
Parágrafo Único – As espécies protegidas principalmente estudos ambientais
dos indicadores mais relevantes para
nos termos deste artigo são as essências realizados na região, teses, artigos e
estimar-se a vulnerabilidade ambiental de
nativas popularmente conhecidas como periódicos, bem como consulta a diversas
uma região, devido à sua elevada
ipê-amarelo e pau d’arco -amarelo, bases de dados governamentais como o
suscetibilidade a alterações antrópicas em
pertencentes ao gênero Tabebuia e Zoneamento Ecológico Econômico, o Atlas
ambientes naturais. No entanto, há uma
Tecoma”. da Fauna em Unidades de Conservação do
considerável deficiência nas bases de
Estado de Minas Gerais, dentre outros.
“Art. 2º - A supressão do Ipê-amarelo so informações a respeito da distribuição d a
será admitida nos seguintes caso: fauna e informações sobre áreas de
endemismo, de diversidade e prioritárias
I – quando necessária a execução de obra, para a conservação, o que dificulta uma
plano atividade ou projeto de utilidade
42
7.2.3.1. Herpetofauna Família Espécie Endêmica
Aplastodiscus arildae
A herpetofauna brasileira apresenta uma das maiores riquezas do Bokermannohyla circumdata
mundo, com aproximadamente 750 espécies de anfí bios e 650 espécies Bokermannohyla martinsi X
de répteis. Dendropsophus decipiens
Dendropsophus elegans
Na Mata Atlântica são conhecidas 340 espécies de anfíbios. Em Minas
Dendropsophus minutus
Gerais, 70% das espécies de anfíbios são encontradas nesse bioma. Essa
Hypsiboas albopunctatus
considerável riqueza é atribuída, dentre outros, ao elevado índice
Hypsiboas faber
pluviométrico, à alta diversidade estrutural de habitat arbó reos e à
Hylidae Hypsiboas pardalis
disponibilidade de ambientes úmidos desse hábitat. Estes últimos
Hypsiboas polytaenius
estão ligados ao folhiço de matas localizadas nas margens de grandes
Phasmahyla jandaia X
rios e/ou em florestas de altitude. As florestas de altitude destacam -se
Phyllomedusa burmeisteri
por notáveis endemismos propiciados pelo isolamento geográfico de
Phyllomedusa itacolomi X
conjuntos serranos, como os do grande complexo da Mantiqueira. Nas
Scinax eurydice
Serras do Caparaó, Brigadeiro, Ibitipoca e Itatiaia, podem ser
Scinax fuscovarius
encontradas espécies exclusivas (DRUMMOND et al, 2005). Scinax longilineus
Scinax luizotavioi
Quadro: Lista de espécies de anuros com ocor rência na região de
inserção do empreendimento. Hylodidae Hylodes uai X
Physalaemus cuvieri
Família Espécie Endêmica Leiuperidae Physalaemus erythros
Ischnocnema izecksohni X Pseudopaludicola saltica
Brachycephalidae
Ischnocnema juipoca Leptodactylus cunicularius
Rhinella pombali Leptodactylus fuscus
Bufonidae
Rhinella rubescens Leptodactylidae Leptodactylus jolyi
Hyalinobatrachium eurygnathum Leptodactylus labyrinthicus
Centrolenidae
Hyalinobatrachium uranoscopum Leptodactylus ocellatus
Craugastoridae Haddadus binotatus Fonte: Leite et al (2008).
Cycloramphus eleutherodactylus
Cycloramphidae Odontophrynus cultripes
Proceratophrys boiei
43
7.2.3.2. Avifauna A menor parte das espécies registradas através de dados secundá rios é
semidependente (22%) de habitats florestais para sua sobrevivência. A
O projeto Minerário da Aston Martin Participações S/A., encontra -se maioria das espécies registradas está dividida entre espécies
inserido no entorno da Serra da Moeda, localiz ado no município de dependentes e independentes de habitats florestais, a primeira com
Itabirito, no estado de Minas Gerais. Esta região localiza -se na porção (35%) e a segunda com 43%. Estes resultados são es perados, uma vez
sul da Cadeia do Espinhaço, conhecida como Quadrilátero Ferrífero, que o empreendimento insere-se, principalmente, em ambiente
uma área prioritária para a conservação da biodiversidade em Minas campestre, com vegetação típica de topos de montanhas e com alguns
Gerais (DRUMMOND et al. 2005). poucos fragmentos florestais ao longo de córregos e nascentes.
Entretanto, há que se destacar que somando os sem idependentes aos
7.2.3.2.1. Diagnóstico de Dados Secundários dependentes de habitats florestais tem -se um total de 57% das espécies
da avifauna da região que ainda necessita de alguma forma destes
A compilação dos dados secundários disponíveis em bibliografia, fragmentos de Floresta Estacional Semidecidual presente na região do
museus e no banco fotográfico resultaram em uma listagem de 227 empreendimento.
espécies de aves, distribuídas em 47 famílias, com potencial ocorrência
para a Área de Influência. Gráfico: Dependência florestal das aves registradas por dados
secundários para a Área de Influencia Indireta e entorno do
Gráfico: Representatividade das principais famílias de aves registradas empreendimento da Aston Martin Participações S/A.
por dados secundários para a área de influencia do empreendimento da
Aston Martin Participações S/A.
44
7.2.3.2.2. Diagnóstico de Dados Primários durante o período de estudo, pode -se citar o tucanuçu (Ramphastos
toco), a maitaca-verde (Pionus maximiliani) e o alegrinho ( Serpophaga
Gráfico: Famílias de aves mais bem representadas na área do subcristata). No que tange às aves dependentes de florestas, 36 espécies
empreendimento da Aston Martin Participações S/A, Itabirito, MG. foram registradas (26%). Como exemplos, citam -se o tangarazinho
(Ilicura militaris), o pula-pula (Basileuterus culicivorus) e o tiê-de-topete
(Lanio melanops), todos observados em fragmentos florestais próximos a
cursos d’água.
45
Por sua vez, as espécies granívoras também possuem grande
relevância, pois normalmente apresentam espécimes de forte apelo
sociocultural, espécies cujo canto é apreciado pela população, e por
isso são visadas para captura. Como exempl o, podemos citar o canário -
rasteiro (Sicalis citrina-) e o baiano (Sporophila nigricollis).
46
7.2.3.2.3. Espécies flores) e das ordens Falconiformes (Fal cões) que apresenta hábitos dependentes de
e Strigiformes (Corujas). criatórios humanos.
endêmicas, bioindicadoras,
raras, ameaçadas e de
Foram obtidos registros de 22 espécies
7.2.3.3. Mastofauna
endêmicas, ou seja, aquelas que possuem
especial interesse distribuição restrita a um determinado Os mamíferos constituem um dos grupos
habitat ou área. Dentre os endemismos, mais complexos do reino animal, reunindo
Durante a campanha de campo foram nove são pertencentes ao território nacional, características que possibilitam a ocupação
registradas duas espécies efetivamente como é o caso do casaca-de-couro-da-lama de uma grande quantidade de nichos, tanto
ameaçadas de extinção, de acordo com as (Furnarius figulus) e o vite-vite-de-olho- nos ambientes aquáticos quanto nos
listas consultadas. Além dessas espécies cinza (Hylophilus amaurocephalus). terrestres. Divide-se em pequenos não
outras duas foram registrada s no status de voadores (roedores e marsupiais) abaixo de
“quase ameaçadas” e duas categorizadas Ao todo 16 espécies são endêmicas do bioma
1 kg, pequenos voadores (quirópteros),
como “deficiente em dados”. da Mata Atlântica como o tachurí -
grandes e médios mamíferos terrestres e
campainha (Hemitriccus nidipendulus) e o
mamíferos aquáticos.
Destacam-se cinco espécies que aparecem na formigueiro-da-serra (Formicivora serrana).
lista de espécies ameaçadas de extinção de Na área de estudo registrou-se também três O Brasil é considerado o país com maior
Minas Gerais (Biodiversitas 2007, COPAM espécies endêmicas do cerrado: o tapaculo - diversidade de mamíferos do mundo.
2010) sendo duas na categoria “em perigo”, de-colarinho (Melanopareia torquata), a Estima-se a ocorrência de 652 espécies. Em
o gavião-pega-macaco (Spizaetus tyrannus) e gralha-do-campo (Cyanocorax cristatellus) e a Minas são conhecidas 238 espécies de
a águia-cinzenta (Urubitinga coronata), uma campainha-azul (Porphyrospiza caerulescens). mamíferos, sendo 58% destas não são
na categoria “quase ameaçada” a corruíra - Por fim, foi registrado o rabo -mole-da-serra consideradas ameaçadas de extinção e as
do-campo (Cistothorus platensis) e duas (Embernagra longicauda ) espécies endêmica demais divididas entre ameaçadas, quase
como “deficientes em dados” o pintassilgo do topo de montanhas do leste do Brasil. ameaçadas ou sem dados para avaliação. Em
(Sporagra magellanica) e o urubu-rei relação específica à fauna de mamíferos da
(Sarcoramphus papa). 7.2.3.2.4. Espécies Exóticas Mata Atlântica, esta é estimada em 261
espécies e desse total, cerca de 70 podem ser
Ao todo 21 espécies se enquadram no Não foram registradas em nenhuma das
consideradas endêmicas (MYERS et al., 2000
Apêndice II da lista de espécies ameaçadas áreas de estudos espécies exóticas, apenas
apud DRUMMOND et al, 2005).
ou com prioridade para conservação (CITES animais domésticos como a galinha (Gallus
2014). Como por exemplo, todos os registros gallus) que não apresenta risco para as
pertencentes à família Trochilidae (Beija - populações de espécies nativas, uma vez
47
1998, quando foram relatadas 24 espécies exóticas no Estado, sabe -se
Para a região de inserção do empreendimento são relatadas as
que hoje existem 63 espécies de peixes introduzidas em Minas Gerais
seguintes espécies (LESSA et al, 2008): Akodon cursor (rato da
(ALVES et. al., 2004 ).
mata), Gracilianus microtarsus (cuíca), Marmosopos incanus
(cuica), Micoureus paraguayanus (cuíca), Monodelphis domestica 7.2.3.4.1. Resultados
(cuica), Olygoryzomys nigripes (roedor) e Oxymycterus dasythrichus
(hocicudo), Callithrix penicillata (mico-estrela), Cerdocyon thous O quadro apresenta a lista de espécies, sua categoria de ameaça e
(Cachorro do mato), Cuniculos paca (Paca), Didelphis albiventris endemismo, com ocorrência na bacia hidrográfica do rio das Velhas, de
(Gambá de orelha branca), Didelphis aurita (Gambá de orelha acordo com Alves et al (2010), com ênfase na área do empreendimento.
preta), Eira barbara (Irara), Guerliguetos ingrami (Esquilo) e Procyon Quadro: Lista de espécies de peixes com ocorrência na região de
cancricorus (Mão Pelada). inserção do empreendimento.
48
7.2.4. Áreas de Interesse jurisdicionais, com características naturais
relevantes, legalmente instituído pelo Poder
Ecológico Público, com objetivos de conservação e
Áreas Prioritárias para Conservação
espécies ameaçadas, respectivamente está parcialmente inserida no Monumento áreas com alta riqueza de espécies endêmicas,
(DRUMMOND et al., 2008). No que diz Natural Estadual Serra da Moeda, que se ameaçadas ou raras no Estado e/ou fenômeno
enquadra na categoria de Unidade de biológico especial;
respeito à fauna, mais de 50% das espécies
ameaçadas ocorrem nos remanescentes da Proteção Integral, criado pelo Decreto nº
• Importância biológica muito alta:
45.472 de 21/09/2010, com uma área t otal de
Mata Atlântica no Estado (DRUMMOND e t abrangendo áreas com média riqueza de
2.372,5572 hectares, sendo que 1.943,9 ha
al., 2008). Essa situação é facilmente espécies endêmicas, ameaçadas ou raras no
estão inseridos no município de Moeda e
compreendida ao considerarmos que esse Estado e/ou que representem extensos
428,71 ha no município de Itabirito. Além
bioma, que cobria originalmente 41% da remanescentes significativos, altamente
de também se limitar com a Reserva
superfície estadual, hoje se restringe a ameaçados ou com alto grau de conservação;
apenas 4% dessa área. Biológica Campos Rupestres de Moeda Sul,
que se enquadra na categoria de Proteção • Importância biológica alta: abrangendo
Neste cenário, de áreas de interesse Integral, criada pelo Decreto Municipal nº áreas com alta riqueza de espécies em geral,
ecológico, foi avaliada a inserção da AII, da 10 de 24/10/2008, com uma área total de presença de espécies raras ou ameaçadas no
AE e da AID, sendo os resultados 749,768951 hectares, estando completamente Estado, e/ou que representem remanescente de
apresentados a seguir. inserida no município de Moeda. vegetação significativo ou com alto grau de
conectividade;
7.2.4.1. Unidades de A posição das áreas de influência em
• Importância biológica potencial:
relação às Unidades de Conservação e o
Conservação estado de conservação das mes mas acabam abrangendo áreas insuficientemente conhecidas,
mas com provável importância biológica, sendo,
por elevá-las um elevado patamar no
De acordo com o SNUC – Sistema Nacional portanto, prioritárias para investigação científica.
cenário das áreas de interesse ecológico e
de Unidades de Conservação da Natureza,
prioritárias para a conservação.
uma UC – Unidade de Conservação é
considerado o espaço territorial e seus
recursos ambientais, incluindo as águas
49
7.2.4.2. Flora para a conservação nas áreas de influência grupo faunístico não é considerado
(ZEE, 2014), sendo que de acordo com prioritário para conservação.
As áreas de influências do futuro BIODIVERSITAS (2005), para tal grupo a
empreendimento encontram-se inserido na prioridade de conservação é considerada 7.2.4.4. Reserva Legal (RL)
região da Serra da Moeda, com isto, é Especial.
O empreendimento possui área de 37,2266
classificada como de importância biológica
ha, a qual é destinada para fins de reserva
Extrema no que diz respeito à prioridade
para conservação, sendo que apresenta
A vifauna (grupo faunístico representado legal, tal área representa 20,38% da área
total do empreendimento a qual equivale a
como pressões antrópicas atividades pelas aves) obteve classificação Muito Alta
182,6570ha.
minerárias, expansão urbana, queimadas e (ZEE, 2015) e Extrema (BIODIVERSITAS,
extração vegetal, para isto, como
recomendações, faz necessári o realizar
2005) no que diz respeito à prioridade de
conservação para este grupo faunístico,
7.2.4.5. Área de Preservação
inventários e criar unidades de conservação manifestando estrita relação ao estado de Permanente (APP)
(BIODIVERSITAS, 2005). conservação da flora local.
O empreendimento em questão, apres enta
7.2.4.3. Fauna algumas APPs inseridas na área de
M astofauna (grupo representado pelos implantação do empreendimento, as quais,
No caso da fauna, a AII, a AE e AID estão 12,1053ha encontra-se em APP, todas
mamíferos de pequeno porte não voadores –
classificadas na categoria Especial para a hídricas (figura: curso d’água), a qual
roedores e marsupiais – e de pequeno porte
prioridade de conservação da fauna corresponde a 18,83% da área de
voadores – quirópteros – e por de grande e
conforme o BIODIVERSITAS (2005) e ZEE implantação.
médio porte terrestres e aquáticos) foi
(2014).
considerada como muito Baixa prioridade
Tal classificação se deve às condições de para conservação (ZEE, 2015) e, em relação
conservação da flora, que se torna fonte de a BIODIVERSITAS (2005),
alimentação, abrigo e refúgio dos diversos
grupos faunísticos.
I ctiofauna (grupo faunístico representado
50
Relatório de Impacto Ambiental (RIMA)
Unidade de Tratamento de Minério (UTM) a Seco: Setembro de 2015
Minério de Ferro
7. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL 7.3.2. Histórico de Ocupação do Ribeirão do
7.3. Meio Socioeconômico Eixo (AE e AID)
dados primários, está inserido na AE e
O diagnóstico que ora se apresenta tem AID do empreendimento.
A região foco do estudo se caracteriza como
aglomerado rural as margens da BR 040, foi
tomada como base para estudo as famílias da
por objetivo formular uma caracterização
7.3.1. Histórico: Itabirito (AII) direita da BR (BH-Rio), ou seja, as famílias que
que enfoque os traços básicos da dinâmica A história inicia-se no final do século estão tão logo a jusante do empreendimento.
demográfica, socioeconômica e cultural XVII, com as descobertas do ouro nas
do município de Itabirito em Minas imediações de Sabará e Ouro Preto
Portanto a população residente nessa área de
Gerais, assim como o aglomerado do entorno – AE é formada por uma comunidade
provocaram um grande deslocamento de
Ribeirão do Eixo. basicamente familiar, composta por
pessoas para a região central de Minas
aproximadamente 11 (onze) famílias, parentes
Gerais. Colonos e imigrantes de vários entre si, descendentes do Sr. Silva que se
O município de Itabirito representa a
lugares começaram a povoar as terras que, radicou no local quando de sua vinda para
Área de Influência Indireta (AII) do
em pouco tempo, transformaram-se em trabalhar na construção do antigo Viaduto das
empreendimento, sendo que tal exercício
arraiais, freguesias e vilas. Almas, obra que constitui um trecho da
de regionalização tem a finalidade de
rodovia BR 040. Nesta comunidade cada
constituir amplo cabedal que permita a
família possui seu próprio terreno, com
percepção acerca da viabilidade ambiental edificação de suas moradias, área externa,
da implantação e operação d o referido hortas e criação de animais domésticos.
empreendimento, considerando os pontos
favoráveis e os aspectos restritivos, Neste local, há, além da comunidade da família
Silva, encontra-se um restaurante que atende a
juntamente com os potenciais impactos e
viajantes diversos, caminhoneiros e, não muito
as respectivas medidas de controle.
frequente, a população da proximidade.
51
7.3.3. Contextualização Regional (AII)
Atividade Minerária no Município
IMRS - IMRS -
Índice Mineiro IMRS - IMRS - IMRS - IMRS IMRS -
IMRS - IMRS - Esporte Saneamento
de Assistência Finanças Renda e - Segurança
Municípios Cultura Educação Turismo Habitação e
Responsabilidade Social (0 a municipais Emprego Saúde pública (0
(0 a 1) (0 a 1) e Lazer Meio Ambiente
Social (0 a 1) 1) (0 a 1) (0 a 1) (0 a 1) a 1)
(0 a 1) (0 a 1)
Itabirito 0,678 0,585 0,882 0,543 0,339 0,611 0,785 0,833 0,687 0,621
Diogo de
0,54 0,534 0,584 0,415 0,3 0,586 0,414 0,496 0,685 0,614
Vasconcelos
Mariana 0,664 0,645 0,896 0,495 0,473 0,716 0,615 0,83 0,628 0,586
Ouro Preto 0,69 0,618 0,913 0,6 0,383 0,608 0,616 0,839 0,731 0,666
Média -
0,643 0,596 0,819 0,513 0,374 0,63 0,608 0,75 0,683 0,622
Microrregião
Média
Minas 0,580 0,481 0,578 0,378 0,483 0,594 0,444 0,603 0,712 0,685
Gerais
Fonte: FJP, FAPEMIG: IMRS, 2013.
52
7.3.3.2. Índice de Desenv. Humano Municipal
Quadro: Índice de Desenvolvimento Humano, Microrregião de Ouro Preto (1991 – 2000 - 2010).
IDHM
IDHM IDHM Renda IDHM Educação
Longevidade
1991 2000 2010 1991 2000 2010 1991 2000 2010 1991 2000 2010
Itabirito (MG) 0,49 0,629 0,73 0,612 0,665 0,737 0,722 0,756 0,828 0,266 0,494 0,638
Diogo de
Vasconcelos 0,293 0,463 0,601 0,467 0,475 0,578 0,654 0,715 0,811 0,082 0,292 0,464
(MG)
Mariana (MG) 0,493 0,62 0,742 0,596 0,638 0,705 0,722 0,787 0,874 0,279 0,474 0,664
Ouro Preto
0,491 0,64 0,741 0,607 0,665 0,721 0,688 0,754 0,834 0,283 0,524 0,677
(MG)
Microrregião 0,442 0,588 0,704 0,571 0,611 0,685 0,697 0,753 0,837 0,228 0,446 0,611
Minas Gerais 0,478 0,624 0,731 0,618 0,68 0,73 0,689 0,759 0,838 0,257 0,47 0,638
Brasil 0,493 0,612 0,727 0,647 0,692 0,739 0,622 0,727 0,816 0,279 0,456 0,637
Fonte: FJP, IPEA & PNUD: Atlas IDH, 2013
53
7.3.3.3. 7.3.3.4. Distribuição e Mapeamento da
Dinâmica População
Populacional Entre os anos de 2000 e 2011, a população de Itabirito teve
uma taxa média de redução na população de 0,26%, sendo
O conhecimento da
que a menor população foi registrada em 2006 com 3.832
dinâmica populacional
habitante, em contrapartida, o ano de 2009 foi responsável
do município foi
pela maior população, com 4 .067 habitante.
obtido a partir do
levantamento do perfil Comparando com as médias da Microrregião e de Minas
etário da população Gerais, podemos concluir que a população de Itabirito tem Gráfico: Pirâmide Etária de Itabirito em 2000.
local e permitiu a mudado para outros municípios, podendo ser tanto da Fonte: FJP, IPEA & PNUD: Atlas IDH, 2013
mensuração da microrregião como de outras partes do Estado de Minas
capacidade de sua Gerais.
estrutura populacional
em fornecer mão de O ano de 2010 foi atípico em Minas Gerais como um todo,
obra em idade ativa, sendo que apresentou a maior redução na população de
que poderá ser Itabirito (-5,38%), o menor crescimento para a Microrregião
demandada pelo o (0,08%) e a maior redução na população de Minas Gerais ( -
empreendimento. Nos 2,18%).
tópicos seguintes, será
detalhado
demográfico.
tal perfil
A evolução das pirâmides etárias de It abirito indica
54
7.3.3.5. Taxa de Urbanização
Para a população rural, para os mesmos anos a p articipação de Itabirito em relação a Minas Gerais foi de, respectivamente, 0,09%, 0,08% e 0,07%.
Itabirito 32.091 3.413 10,64 28.678 89,36 37.901 2.656 7,01 35.245 92,99 45.449 1.883 4,14 43.566 95,86
Minas
15.743.171 3.956.278 25,13 11.786.894 74,87 17.891.499 3.219.670 18,00 14.671.829 82,00 19.597.330 2.882.114 14,71 16.715.216 85,29
Gerais
Percentual 0,20 0,09 - 0,24 - 0,21 0,08 - 0,24 - 0,23 0,07 - 0,26 -
Fonte: FJP, IPEA & PNUD: Atlas IDH, 2013
7.3.3.6. Dinâmica Produtiva Quadro: Condições de Empregabilidade : Percentual de ocupação da população com 18 anos ou mais
55
Levando em consideração a evolução para o município de Itab irito, Gráfico: Evolução da situação dos empregados com 18 ano ou mais no
pode-se observar que à medida que a população apresenta maiores município de Itabirito.
idades, a taxa de atividade aumenta, em contrapartida, a taxa de
desocupação para a população com 18 ou mais anos de idade recua.
56
E m relação ao Índice de Gini, este é
7.3.3.7. Aspectos Econômicos: Produto Interno Bruto
um instrumento usado para medir o
grau de concentração de renda. Ele Quadro: PIB de Itabirito, Microrregião e Minas Gerais no ano de 2010.
aponta a difere nça entre os
PIB Per
rendimentos dos mais pobres e dos Impostos VA VA VA
PIB (R$ Capita VA Total
mais ricos. Numericamente, varia de 0 Líquidos Agropecuário Indústria Serviços
Ano Mil (R$ (R$ Mil
a 1, sendo que 0 representa a situação (R$ Mil (R$ Mil (R$ Mil (R$ Mil
Correntes) Correntes Correntes)
Correntes) Correntes) Correntes) Correntes)
de total igualdade, e o valor 1 significa / hab)
completa desigualdade de renda. 2000 406.557,90 10.621,50 22.098,40 1.873,30 255.998,60 126.587,60 384.459,50
Itabirito
2010 1.778.126,00 39.093,40 79.827,50 11.361,40 1.189.100,60 497.836,60 1.698.298,60
Quadro: Índice de GINI na série
Diogo de 2000 6.337,30 1.600,30 77,70 1.396,90 572,10 4.290,50 6.259,60
histórica analisada. Vasconcelos 2010 22.062,00 5.733,40 480,1 5.713,90 1.823,00 14.045,00 21.581,90
2000 487.411,20 10.313,00 18.443,30 3.182,90 327.569,90 138.215,10 468.967,90
Índice de Gini Mariana
2010 2.808.215,40 51.832,20 99.025,00 22.843,10 2.036.229,20 650.118,10 2.709.190,40
1991 2000 2010
Itabirito 2000 679.245,70 10.211,20 81.343,40 4.469,20 398.323,10 195.110,10 597.902,30
0,49 0,48 0,47 Ouro Preto
(MG) 2010 5.478.637,10 78.013,30 186.764,60 14.751,40 4.178.923,60 1.098.197,50 5.291.872,50
Diogo de Média 2000 394.888,03 8.186,50 30.490,70 2.730,58 245.615,93 116.050,83 364.397,33
0,52 0,56 0,5
Vasconcelos Microrregião 2010 2.521.760,13 43.668,08 91.524,30 13.667,45 1.851.519,10 565.049,30 2.430.235,85
Mariana 0,6 0,57 0,51 Média 2000 117.951,11 3.818,68 14.529,04 10.885,81 32.588,29 59.947,97 103.422,07
Ouro Preto 0,58 0,56 0,5 Minas
2010 411.935,41 12.213,80 51.015,29 30.600,01 121.191,47 209.128,65 360.920,12
Microrregião 0,55 0,54 0,49 Gerais
Fonte: FJP, FAPEMIG: IMRS, 2013.
Minas
0,61 0,61 0,56
Gerais
Brasil 0,63 0,64 0,6
Fonte: FJP, IPEA & PNUD: Atlas IDH, 2013
57
Gráfico: Evolução da compensação financeira (R$ Correntes) para
A pesar do crescimento em todos os índices analisados, para o PIB exploração mineral ao longo da série histórica de 2000 - 2011.
Fonte:
FJP, FAPEMIG: IMRS, 2013.
58
7.3.3.9. Agricultura 7.3.3.10. Pecuária
Em um levantamento geral no banco de dados do IBGE (2014) para Segundos dados de Produção Pecuária municipal (IBGE, 2014),
a agricultura, o município de Itabirito tem uma produção agrícola Itabirito não apresenta quantidades expressiva s para as atividades
em baixa escala, sendo que o produto de ma ior produção refere-se à registradas. Em relação a valores de produção, vale destacar o leite
cana-de-açúcar, com produção de 49.000 toneladas, porém, o milho de vaca, o qual o valor de produção é de 2.240 milhões de reais.
(em grão) ocupa a maior área de plantio, com 900 hectares, estes
Quadro: Dados da pecuária (efetivo dos rebanhos, produção e valor
dois produtos, inclusive, são os que proporcionam os maiores
de produção) 2012.
valores de produção, com respectivamente , R$ 49.000,00 e R$
2.624,00.
Rebanhos Quantidade Unidade Valor da Produção Unidade
59
7.3.3.11. Saúde
Do número total de estabelecimento registrados, 17 pertencem à
rede pública, a qual representam 26,98%, somente 1 estabelecimento
é considerado filantrópico, representando 1,59%, enquanto os
estabelecimentos privados correspondem a 71,43% com um total de
45.
60
Quadro: Evolução dos dados analisados para o município de Itabirito.
7.3.3.12. Educação
Gráfico: Taxa de matriculados e frequênc ia nas escolas para o município de Itabirito.
No caso de Itabirito, em todo período
avaliado o número de esco las encontra-se
abaixo da média microrregional,
apresentando um total de 41 escolas no anos
de 2011, representando 16,60%, porém em
relação à média nacional, Itabirito é
superior, representando 0,18%.
Percentual - Percentual -
Ano
Microrregião Minas Gerais
2007 16,73 0,18
2008 17,41 0,18
2009 16,67 0,18
2010 16,80 0,18
2011 16,60 0,18
Fonte: FJP & PNUD: IMRS, 2013
61
Gráfico: Indicadores de Educação no período de 1991 - 2010 para as Gráfico: Percentual dos indicadores de habitação no período de 1991 -
regiões analisadas. 2010.
62
7.3.3.15. Transportes 7.3.3.16. Segurança
Gráfico: Contribuição das frotas de Itabirito em relação a Microrregião Gráfico: Taxas de crimes e homicídios.
em Maio/2015.
7.3.3.17. Lazer/Turismo/Cultura
Fonte: Ministério das Cidades, Departamento Nacional de Trânsito - DENATRAN, Segundo o Portal Minas Gerais (PMG, 2012), Itabirito tem seu
Sistema Nacional de Registro de Veículos/RENAVAM, Sistema Nacional de Estatística de
surgimento ligado a descoberta de ouro em Minas Gerais, cujas
Trânsito/SINET (2015)
explorações deram início ao povoamento que cresceu e se tornou o
atual município.
63
1º Alto Forno em Carcaça de Aço da AméricaLatina Casa de Cultura Maestro Dungas
Localizado no Bairro Esperança, bem na Localizada no centro da cidade, a Casa de
entrada norte da cidade. O alto-forno foi Cultura foi fundada em 07 de setembro de
construído com pedras e revestido de 1994, visando criar um espaço para
tijolos refratários feitos no local, com barro manifestações artísticas locais e
tirado da Grota das Cobras. O local é todo regionais. A casa possui uma
estruturado para o turismo e rende belas infraestrutura excelente, possuindo
fotos. sistema de iluminação, equipamentos de
som, sala de multimeios com 50 lugares,
sala de ensaio, galeria de arte e camarim.
A população e visitantes podem sempre
contar com uma programação cultural rica
nos fins de semana.
Figura: Listagem dos principais pontos e evento turísticos. Fonte: PM Itabirito, 2014. Figura: Listagem dos principais pontos e evento turísticos. Fonte: PMItabirito, 2014.
64
7.3.4 Contextualização investindo-se no incentivo e valorização Diante da precariedade e dificuldades no
destes moradores, situação que poderia acesso da população, esta se desloca até a
Local (AID) viabilizar a participação e integração da cidade mais próxima, neste caso,
No diagnóstico descrito a seguir, será
população local com o novo Congonhas/MG, onde tem acesso a diversos
utilizada a denominação margem esquerda
empreendimento. serviços e comércio.
e margem direita, as quais se referem a
comunidade do Ribeirão do Eixo, sendo que Os moradores, sobre a expectativa da
7.3.4.3. Educação
a margem esquerda se refere à sede do instalação do novo empreendime nto,
município de Itabirito e a margem direita se acreditam na possibilidade de geração de No aglomerado rural situado na margem
refere ao lado oposto à sede, a qual esta novos empregos, na melhoria das condições esquerda da rodovia BR 040, já menciona do
situado o município de Congonhas. econômicas relativo ao comércio, transporte anteriormente, existe uma escola
e segurança pública. frequentada pelas crianças da comunidade
7.3.4.1. Dinâmica Produtiva familiar, tendo em vista, a facilidade no
7.3.4.2. Saúde transporte das crianças pelo fato de um dos
A população da Comunidade Familiar tem
familiares ser o funcionário responsável em
como fonte de renda, salários de diferentes A população local é assistida por um
conduzi-las.
empregos e aposentadorias advindos dos serviço precário ofertado pelo posto de
empregos nas mineradoras instaladas na saúde instal ado no bairro situado a margem Pode se verificar durante as convers as para
região. Alegam existirem poucas esquerda. É um local que se torna realização deste diagnóstico, que na
oportunidades de trabalho na região e, pela demorado para se chegar em virtude do comunidade, os moradores possuem grau
política trabalhista das empresas, a difícil acesso, conforme relatado de escolaridade baixo.
rotatividade é uma constante na anteriormente sobre a travessia. Não há
contratação e na oferta de trabalho, uma estrada implantada que leve ao bairro. 7.3.4.4. Infraestrutura -
geralmente, para a mão -de-obra com pouco
ou nenhuma qualificação, sendo que para
O atendimento neste posto de saúde é feito,
Habitação
segundo os moradores, por uma enfermeira
atividades especificas nem sempre oferecem que orienta até o dia da visita do médico A comunidade é precariamente atendida
oportunidade de melhoria dessa que acontece uma vez por semana, mas não por serviço público de coleta de lixo, sendo
qualificação profissional. acontece de forma contínua, pois este que o lixo não é coletado regula rmente.
atende outras localidades além, das Segundo informações dos moradores, a
Entretanto, para atender o anseio de
imprevistas urgências médicas. coleta do lixo ocorre a cada 15 (quinze)
oportunidade seria necessário investimento
dias.
na capacitação e treinamento destes. Há de
se pensar ainda no aspecto psicossocial,
65
O esgoto da região não recebe tratamento e pedestres, como uma passarela, por
7.3.4.9. Arqueologia
muito menos possui infraestrutura para seu exemplo, considerando que acidentes de
lançamento. No local se utilizam fossas. veículos e atropelamentos são fatos quase Em síntese, os pontos observados não
rotineiros no local. A passarela é o grande demonstraram grande relevância história
Segundo informações dos moradores lo cais,
anseio da comunidade, prometida por ou arqueológica. Os possíveis locais de
a água captada por eles, não passa por
várias administrações públicas . ocorrência de sítios pré-históricos e
qualquer tipo de tratamento antes do
minerários foram esgotados em termos
consumo humano. Considerando o aspecto da segurança do
superficiais e, nesse caso, nenhuma
trânsito que como já relatado, é bastante
7.3.4.5. Transporte
estrutura ou vestígio pôde ser observado.
intenso, seria um fator relevante e positivo
Associado ao levantamento histórico -
para a instalação do empreendimento vez
O local não é atendido por transporte arqueológico regional, e ao próprio
que o mesmo se localiza na mesma margem
urbano, são utilizados os ônibus conhecimento da dinâmica de ocupação do
da BR 040 que a comunidade. Neste caso
intermunicipais e interestaduais que por ali espaço ao longo do tempo, é possível
não comprometendo a comunidade pela
transitam ou por meio de veiculo próprio. concluir que a potencialidade arqueológica
travessi a da rodovia sendo factível a
local – considerando-se, nesse caso, a futura
minimização nas possibilidades de
7.3.4.6. Rodovia BR 040 ocorrências de atropelamentos, um dos
AID e seu entorno imediato é baixa (Buriti,
2015).
maiores receios da população local.
Em relação a rodovia BR 040, esta é a
7.3.4.8. Lazer/Turismo/Cultura
principal rodovia de acesso aos demais
municípios. Por ser rota de escoamento de
Deste estudo se pode aferir, que na área em foco,
produtos e mercadorias, possui intensos A região não tem muitas opções de lazer, qual seja, famílias da margem direita do
fluxos ao longo do dia. Sua duplicação é com exceção das festividades religiosas, aglomerado rural Ribeirão do Eixo residem poucos
medida que já está em fase de implantação. além destas festividades, têm-se os habitantes, de base familiar com finalidade
costumes de celebrarem as datas residencial a qual não sofrerá impactos
7.3.4.7. Segurança comemorativas da família. significativos considerando sua localização.
66
Relatório de Impacto Ambiental (RIMA)
Unidade de Tratamento de Minério (UTM) a Seco: Setembro de 2015
Minério de Ferro
influências do empreendimento, foi O s indicadores que compõe a componente Estado de Minas Gerais – ZEE-MG
consiste na elaboração de um diagnóstico
predominante da classificação considerada biótica da carta vulnerabilidade natural são:
dos meios geo-biofísico e socioeconômico-
Muito Alta, porém, foi registrado alguns integridade da flora e integridade da fauna.
jurídico- institucional, gerando
fragmentos considerados alto. Estes
A seguir são apresentados os indicadores e respectivamente duas cartas principais, a
fragmentos considerados altos são mais
fatores condicionantes que compõe a carta de Vulnerabilidade Natural e a Carta
predominantes na AE.
componente biótica com seus respectivos de Potencialidade Social, que sobrepostas
conceitos e métodos, bem como a classificação irão conceber áreas com características
67
8.1.1.1. Integridade da Flora 8.1.1.3. Relevância Regional
68
8.1.1.5. Heterogeneidade
da Flora
8.1.1.6. Integridade da
Fauna
69
8.1.2. Componente Abiótica 8.1.2.2. Vulnerab. da erosão
O s indicadores abordados adiante são
indicadores que compõe a component e
abiótica, sendo: índice de umidade,
vulnerabilidade erosão, vulnerabilidade dos
solos e vulnerabilidade dos recursos hídricos
Vulnerabilidade da erosão
Legenda: Preto = AID – Branco = AE – Rosa = AII
8.1.2.1. Índice de umidade
70
8.1.2.3.Índice de umidade 8.1.2.4. Vulnerab. dos solos
Indicador Declive.
Indicador de Exposição do Solo.
Legenda: Preto = AID – Branco = AE – Rosa = AII
Legenda: Preto = AID – Branco = AE – Rosa = AII
71
8.1.2.5. Vulnerabilidade dos
recursos hídricos
72
8.2. Potencialidade Social 8.2.1. Componente Humano
73
8.2.1.2. Demografia Quadro: Indicadores do fator condicionante condições sociais de
Itabirito.
Os Indicadores demográficos como o tamanho, a estrutura e o
crescimento da população são os principais determinantes da oferta de Muito Pouco Muito
força de trabalho e influem fortemente no consumo de bens e serviços. Indicador Favorável Precário
Favorável Favorável Precário
Portanto, os efeitos da dinâmica populacional sobre o funcionamento
Renda X
da economia são sentidos, simultaneamente, tanto do lado da oferta
como do lado da procura de bens e ser viços Educação X
Habitação X
Quadro: Indicadores do fator condicionante demografia de Itabirito.
Saúde X
Muito Pouco Muito
Indicador Favorável Precário Saneamento X
Favorável Favorável Precário
Tx. de crimes
Razão de X
violentos
dependência X
IDH Municipal X
invertida
Fonte: ZEE, 2015
Distribuição
espacial da X O município de Itabirito foi classificado para o fator condicionante
população Condições Sociais como muito favorável. É valido ressaltar que os
Fonte: ZEE, 2015 indicadores de saneamento, taxa de c rimes violentos e saúde merecem
atenção, uma vez que receberam classificações baixas.
Desta forma, o indicador Demografia foi classificado como muito
favorável para o município de Itabirito
74
8.2.2. Componente Produtivo
S ão dois os fatores condicionantes ao desenvolvimento do
(km/km²) Índice de
X
Fonte: ZEE, 2015 exportação
Fonte: ZEE, 2015
75
8.2.3. Componente Natural 8.2.3.1. Utilização das Terras
Quadro: Indicadores do fator condicionante utilização das terras de
O potencial natural, para fins do Zoneamento Ecológico Econômico Itabirito
do Estado de Minas Gerais foi determinado por quatro fatores Muito Pouco Muito
condicionantes: utilização das terras, estrutura fundiária, recursos Indicador Favorável Precário
Favorável Favorável Precário
minerais e ICMS Ecológico
Densidade de
O município de Itabirito obteve a classificação precá ria para a Ocupação
Componente Natural. Econômica X
das Terras –
DOET
Indicador de
nível
X
tecnológico da
agropecuária
Fonte: ZEE, 2015
76
8.2.3.3. Estrutura Fundiária A CFEM é devida por quem exerce atividade de mineração em
decorrência da exploração ou extração de recursos minerais. A
A estrutura fundiária é composta pelos indicadores Índice de exploração de recursos minerais consiste na retirada de substâncias
concentração fundiária invertida e a proporção entre o número total de minerais da jazida, mina, salina ou outro depósito mineral, para fins
agricultores, em relação ao total do município de aproveitamento econômico.
Muito Pouco Muito Esse componente foi classificado como muito favorável no município
Indicador Favorável Precário
Favorável Favorável Precário de Itabirito segundo o ZEE-MG. O índice é calculado sobre o valor do
77
8.2.4. Componente 8.2.4.1. Capacidade Organizações de fiscalização e
institucional controle
Institucional
O componente institucional na
potencialidade social do
Zoneamento Ecológico-
Econômico do estado de Minas
Gerais cumpre papel
fundamental, pois representa a
capacidade institucional dos
municípios de atender aos
cidadãos em suas demandas,
sejam de caráter social, ecológico, Carta organização de fiscalização e controle do
Carta capacidade institucional do
município de Itabirito. Fonte: ZEE, 2015
econômico, político ou cultural. município de Itabirito. Fonte: ZEE, 2015
As instituições, para efeito da
Organizações de ensino superior e
potencialidade social, são 8.2.4.2. Organização jurídica profissionalizante
entendidas aqui como
organizações formais, de caráter
público ou privado, voltadas para
o atendimento público nos setores
da saúde, da educação, do meio
ambiente, da cultura, do lazer, da
segurança, da economia, entre
outros. Parte-se do pressuposto
de que tais instituições são
responsáveis pelo bo m
funcionamento da sociedade
associado ao crescimento, Carta presença de organizações Jurídicas do
desenvolvimento e equidade município de Itabirito. Fonte: ZEE, 2015 Carta organizações de ensino superior e profissionalizante
do município de Itabirito. Fonte: ZEE, 2015
social
78
Organizações de segurança 8.3. Índice Ecológico- De forma complementar, foram
consideradas cinco zonas temáticas. Essas
pública Econômico são formadas por regiões que têm restrições
Potencialidade Social
em locais de médio potencial social AA AA AA AB AB
Favorável
BB = Terras de alta vulnerabilidade
Favorável AA AA AB AB AB
em locais de médio potencial social
Pouco
BA BA BA BB BB
CA = Terras de baixa Favorável
vulnerabilidade em locais de baixo Precário CA CA CA CB CB
potencial social
Muito
CA CA CB CB CB
Figura: Carta organizações financeiras do CB = Terras de alta vulnerabilidade Precário
município de Itabirito. Fonte: ZEE, 2015 em locais de baixo potencial social Fonte: ZEE, 2015
79
Quadro: Índices para cada zona de Gerais acha-se intensamente antropizado
desenvolvimento de Itabirito. devido ao seu histórico de
desenvolvimento.
8.3.1 Zonas ecológico- Área
Zona Percentual
(ha)
econômicas
Zona de desenvolvimento 1 18717,17 34,37%
Zona de desenvolvimento 1: Esta
Zona de desenvolvimento 2 35730,72 65,63%
zona é formada pela classe AA
do Índice Ecológico-Econômico- Zona de desenvolvimento 3 0 0%
Zona de desenvolvimento
O s resultados mostraram que a qualidade
80
Relatório de Impacto Ambiental (RIMA)
Unidade de Tratamento de Minério (UTM) a Seco: Setembro de 2015
Minério de Ferro
planejamento e gestão ambiental, é amplo, I – Assegurar que as considerações ambientais CONAMA nº 01/86, a qual em seu art. 1º
multifacetado e maleável (SÁNCHEZ, 2008). sejam explicitamente tratadas e incorporadas tem-se a seguinte menção:
Na legislação brasileira, mei o ambiente é “o ao processo decisório;
conjunto de condições, leis, influências e Qualquer alteração das propriedades
interações de ordem física, química e biológica, II – Antecipar, evitar, minimizar ou compensar físicas, químicas ou biológicas do meio
que permite, abriga e rege a vida em todas as os efeitos negativos relevantes biofísicos, ambiente, causada por qualquer forma de
suas formas” (Lei Federal nº 6.938, de 31 de sociais e outros; matéria ou energia resultante das
agostos de 1981, art. 3º, I). atividades humanas, que direta ou
III – Proteger a produtividade e a capacidade
indiretamente afetem:
Em síntese, o conceito de i mpacto ambiental, dos sistemas naturais, assim como os processos
definido por Sánchez, 2008, é a alteração da ecológicos que mantêm suas funções; I – a saúde, a segurança e o bem-estar da
qualidade ambiental que resulta da população;
IV – Promover o desenvolvimento sustentável
modificação de processos naturais ou sociais
e otimizar o uso e as oportunidades de gestão II – as atividades sociais e econômicas;
provocada por ação humana, sendo que a
de recursos.
avaliação de impacto ambiental se refere ao III – as condições estéticas e sanitárias do
processo de exame das consequê ncias futuras meio ambiente;
de uma ação presente ou proposta (SÁNCHEZ,
2008). IV – a qualidade dos recursos hídricos.
81
9.2. Critérios da avaliação dos impactos
ambientais
I ncidência: Direta/ Indireta
A brangência (B)
S ignificância (S)
I ntensidade (A):
82
Quadro: Significância dos impactos ambientais.
9.3. Impactos Prováveis
Significância
Critérios
A/B
Conceitos A avaliação de impactos ambientais deverá ser feita considerando a
1/1 Impacto de baixa intensidade e pontual restrito à AID
seguinte condição:
1/3 Impacto de baixa intensidade restrito à AID e AE
Inexpressivo
1/5 Impacto de baixa intensidade que pode ocorrer na AII Avaliação dos impactos prováveis: Identifica e indica os impactos q ue
3/1 Impacto de média intensidade, porém pontual e restrito à AID. o empreendimento deverá causar, considerando -se todos os sistemas
3/3 Impacto de média intensidade restrito à AID e AE de controle projetados e as demais medidas mitigadoras elencadas
Pouco Impacto de baixa intensidade e sem limite geográfico (cabe destacar que é possível a existência de impactos não mitigáveis).
1/7
Expressivo determinado
A avaliação dos impactos prováveis deve ser consid erada para
3/5 Impacto de média intensidade atuante sobre AII
verificação da viabilidade ambiental do empreendimento.
Impacto de alta intensidade, porém de abrangência pontual e
5/1
restrito à AID e AE A seguir, foram elencados os aspectos e impactos para o
5/3 Impacto de alta intensidade restrito à AID;
empreendimento.
Impacto de média intensidade e sem limite geográfico
Significativo 3/7
determinado;
5/5 Impacto de alta intensidade e de abrangência sobre à AII
Impacto de intensidade muito alta, porém localizado e restrito
7/1
à AID.
Impacto de intensidade muito alta e de abrangência sobre a
7/3
AID e AE
Impacto de alta intensidade e sem limite geográfico
5/7
Muito determinado;
Significativo Impacto de intensidade muito alta e de abrangência sobre a
7/5
AII;
Impacto de intensidade muito alta e sem limite geográfico
7/7
determinado.
83
Quadro: Aspectos e possíveis impactos ambientais identificados nas fases de planejamento, implantação e operação do
empreendimento.
Meio Fase Aspectos Ambientais Impactos
Aumento dos riscos de erosão - Aumento dos riscos de
Implantação - Operação Alteração da qualidade do solo
escorregamento de taludes
Aumento da carga de sedimentos nos cursos d'água - Dispersão Alteração da qualidade das águas superficiais e
Implantação - Operação
de efluentes sanitários – Dispersão de óleos e graxas subterrâneas
Físico
Alteração da rede hidrográfica – Supressão / Limpeza da
Implantação - Operação Alteração na dinâmica hídrica superficial
cobertura vegetal
Implantação - Operação Emissão de ruídos Alteração dos níveis de pressão sonora
Implantação - Operação Dispersão de gases e poeiras Alteração da qualidade do ar
Implantação Supressão da cobertura vegetal Eliminação da espécie Handroanthus ochraceus
Interferência em áreas de Campo Rupestre
Implantação Limpeza da cobertura vegetal
Biótico - Flora (canga)
Interferência em áreas de Floresta Estacional
Implantação Supressão da cobertura vegetal
Semidecidual
Biótico – Flora + Interferência em área prioritária para
Implantação Supressão / Limpeza / Intervenção da cobertura vegetal
Fauna conservação
Implantação - Operação Interferência sobre os cursos d'água Alteração de hábitats aquáticos
Implantação Supressão / Limpeza da cobertura vegetal Alteração / destruição de hábitats terrestres
Supressão / Limpeza da cobertura vegetal - Aumento do tráfego
Biótico - Fauna Implantação - Operação Afugentamento e/ou Mortandade da fauna
de veículos - Emissão de ruídos
Supressão / Limpeza da cobertura vegetal – Emissão de ruídos – Eliminação de espécies de aves consideradas
Implantação - Operação
Aumento na circulação de pessoas ameaçadas
Planejamento Aumento da oferta de empregos - Elaboração do EIA/RIMA Geração de expectativa
Planejamento Elaboração do EIA/RIMA Conhecimento das características locais
Implantação e Operação Implantação e Operação do empreendimento Geração de emprego
Operação Operação do empreendimento Aumento da arrecadação tributária
Aumento do tráfego de veículos - Dispersão de gases e poeiras -
Socioeconômico Implantação e Operação Riscos à saúde humana
Emissão de ruídos
Aumento do tráfego de veículos - Dispersão de gases e poeiras -
Implantação e Operação Geração de incômodos à população
Emissão de ruídos
Alteração dos modos de vida da população
Implantação e Operação Implantação e operação do empreendimento
local
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C onforme se pode observar no a seguir, ao todo foram identificados A nalisando os impactos positivos e negativos para cada meio
20 impactos ambientais, sendo 2 na fase de planejamento, 6 na fase de diagnosticado temos que somente o meio soci oeconômico obteve
implantação, 1 na fase de operação e 11 impactos ocorrem tanto na fase registros de impactos positivos, o quais correspondem a 4, sendo que
de implantação como operação, destes, 4 impactos são c onsiderados os impacto negativos para o mesmo meio, correspondem a 3.
positivos e 16 são negativos.
O meio físico obteve 5 impactos negativos, já em relação ao biótico, ao
Em relação aos impactos positivos, 2 foram registrados para a fase de todo foram registrados 8 impactos, send o 3 negativos para a Flora, 4
planejamento do empreendimento, 1 na fase de implantação e 1 na fase negativos para a Fauna e 1 impacto negativo em comum para a Fauna e
de operação, em contrapartida, os impactos negativos foram Flora.
registrados na f ase de implantação (6) e nas fases de implantação e
Gráfico: Número de impactos positivos e negativos por meio.
operação (10).
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Relatório de Impacto Ambiental (RIMA)
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Minério de Ferro
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Fluxograma dos Programas Ambientais.
Programas Ambientais
Prorgama de Gerencimanento dos Resíduos Programa de Monitoramento da Qualidade das Programa de Compensação Florestal, conforme
Programa de Comunicação Social
Sólidos Águas Lei 11.428/2006
Programa de Monitoramento e Controle dos Programa de Compensação Ambiental, Programa de Contratação e Capacitação da
Programa de Resgate da Flora
Ruídos conforme Resolução CONAMA 369/2006 Mão de Obra Local
Programa de Afugentamento / Resgate da Programa de Monitoramento e Controle da Programa de Compensação Florestal, conforme
Programa de Saúde, Segurança e Alerta
Fauna Qualidade do Ar Lei 20.308/2012
Programa de Revegetação
87
10.1. Gestão Ambiental da 10.1.2. Programa de Após promover o resgate de sementes,
plântulas, epífitas e indivíduos adultos,
Obra Gerenciamento de Resíduos será necessário promover o
10.1.1. Programa de Gestão Sólidos - PGRS armazenamento destes em ambiente
Ambiental – PGA
adequado para condução do
O empreendimento em questão deverá desenvolvimento até que atinga o tempo
88
10.1.5. Programa de das áreas com solo exposto, promovendo a influência direta e indireta, buscando as
melhoria da qualidade ambiental melhores técnicas para promover a
Supressão da Vegetação auxiliando na prevenção de processos revegetação das áreas conforme as
Revegetação
proteção respiratória, de acordo com a
minimizando as chances de ocorrência de
Instrução Normativa n.º 1, de 11/04/94, da
acidentes de trabalho.
O programa de revegetação em questão,
Secretaria de Segurança e Saúde no
89
Norma Regulamentadora n.º 6. l) adoção de medidas de controle nas fontes
estabilidade do maciço; m) plano de de emissão de efluentes.
emergência e n) outros resultantes de 10.2.4. Programa de
modificações e introduções de novas 10.2.2. Programa de Monitoramento da Fauna
tecnologias. Monitoramento e Controle
10.2. Monitoramento e de Ruídos D e acordo com HELLAWELL (1 991), o
Monitoramento e Controle alteração dos níveis de pressão sonora dentro de um contexto de variáveis que se
estabelecem ao longo do tempo, em relação
dos Processos Erosivos ocasionadas na fase de implantação e
a uma base de dados gerada a partir de
operação do empreendimento.
90
10.3. Compensações O corte ou a supressão de vegetação ou supressão de vegetação em Áreas de
primária ou secundária nos estágios médio Preservação Permanente.
Ambientais ou avançado de regeneração do Bioma
O artigo 5º, § 2º tem a seguinte menção:
10.3.1. Programa de Mata Atlântica, autorizados por esta Lei,
Compensação Ambiental,
ficam condicionados à compensação As medidas de caráter compensatório de
ambiental, na forma da destinação de área
conforme SNUC (Lei
que trata este artigo consistem na efetiva
equivalente à extensão da área desmatada, recuperação ou recomposição de APP e
9.985/2000) com as mesmas características ecológicas, deverão ocorrer na mesma sub-bacia
na mesma bacia hidrográfica, sempre que hidrográfica, e prioritariamente:
E ste programa traz as diretrizes possível na mesma microbacia
hidrográfica, e, nos casos previstos nos I - na área de influência do
necessárias para promover a compensação
arts. 30 e 31, ambos desta Lei, em áreas empreendimento, ou
ambiental visando compensar os impactos
localizadas no mesmo Município ou região
decorrentes da implantaç ão do II - nas cabeceiras dos rios.
metropolitana.
empreendimento em questão, uma vez que
Conforme exposto acima, afim de
acarretará em impactos irreversíveis e Diante o exposto acima, visando o
atendimento às obrigações legais e
significativos ao meio ambiente, assim atendimento legal e as obrigações
ambientais, se faz necessário a execução do
como os impactos não podem ser ambientais, o referido programa tem sido
referido programa ambiental.
mitigáveis. elaborado.
2006, dispõe sobre a utilização e proteção A Resolução CONAMA 369, de 28 de realizar o plantio de 105 mudas de Ipê -
amarelo dentro dos limites da propriedade,
da vegetação nativa no bioma Mata
março de 2006, dispõe sobre os casos o qual resulta em uma proporção de
Atlântica.
excepcionais, de utilidade pública, compensação de 5:1.
O artigo 17 tem a seguinte menção: interesse social ou baixo impacto
ambiental, que possibilitam a intervenção
91
10.4 Sócio institucionais serem tomadas para fins de mitigação dos que nem toda população local estarão
impactos, os quais todas as informações aptas a ocupar um dos cargos ofertados.
Programa de Educação acerca do empreendimento deverão ser
Ambiental – PEA apresentadas no Relatório de Impacto 10.4.3. Programa de Saúde,
Ambiental – RIMA e expostas ao público Segurança e Alerta
O programa servirá de estímulo ao através de audiência pública.
considerando os aspectos socioculturais, Capacitação da Mão-de- aos trabalhadores, como também para a
físicos e bióticos, visando a cons ervação Obra Local população local.
dos recursos naturais e, principalmente,
seus usos. Ademais, avaliações periódicas A priorização da contratação da mão -
Além dos riscos à segurança
envolvidos na construção e operação do
dos
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Minério de Ferro
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meio as áreas de cerrado, não são encontradas espécies de grande relevância ecológica, por
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11.2.2. Meio Biótico comunidade da flora e fauna de interesse permitidos gerados durante as atividade
para conservação na área de implantação de instalação e operação do
A implantação do empreendimento,
do empreendimento, no
conservação da fauna e flora poderá ser
entanto, a empreendimento, são mais
calculáveis e, igualmente, se as sociam
facilmente
de maneira geral, resultará em impactos fortalecido nos ambientes do entorno do para viabilizar a execução deste tipo de
poucos significativos para o meio empreendimento, pois a presença do iniciativa.
biótico, principalmente para a flora, pois empreendimento na área fortalecerá os
a área em questão, apresenta baixo grau Em síntese, os prognósticos realizados
sistemas de prevenção e combate aos
de conservação e diversidade florística, para a região considerando as
incêndios florestais.
no entanto, não se pode descart ar que consequências do processo de
haverá intervenção em áreas de campo A implantação do empreendimento, regularização ambiental a ser cumprido
rupestre (canga) a qual é considerado um consequentemente, acarretará nas são bem mais promissores para
impacto mais significativo, no entanto, diversas maneiras de compensar os população afetada, ou bem men os
tem-se um programa que visa resgatar a impactos os quais não serão possíveis de impactantes, no limite. Os ganhos
flora, principalmente neste ambiente, mitiga-los. ambientais obtidos a partir da operação
assim como, o programa de supressão da regularizada, e mais condizente com
vegetação proporcionará a mitigação dos 11.2.3. Meio critérios de sustentabilidade, serão
impactos. Socioeconômico contribuintes de grande valia para o
posicionamento do empreendimento
O principal agravante com implantação
do empreendimento se dá na
O s efeitos ambientais positivos a enquanto empresa social e
ambientalmente responsável e para a
comunidade faunística, a qual apresenta decorrerem da regularização ambiental
manutenção municipal em posição de
diversas espécies, principalmente de são incalculáveis se comparados aos
destaque na produção estadual.
aves, consideradas ameaçadas, raras, prejuízos (inclusive ambientais)
endêmicas e de especial interesse, decorrentes da cumulativa geração de
porém, os diversos programas outros impactos associados ao atual
ambientais, visando a proteção da fauna, contexto de implantação. Dessa forma, os
foram elaborados. ganhos com a eliminação de fontes
geradoras de problemas respiratórios,
Tem-se ainda a interferência em decorrentes da inalação de particulados
ambientes prioritários para conservação, atmosféricos, ou de problemas auditivos,
o qual promoverá a alteração de toda decorrentes de ruídos acima dos padrões
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