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Manifestações do Espírito

Lição 1

O Batismo no Espírito Santo – Uma experiência subseqüente a salvação

1) O ministério de filepe em Samaria (At 8:12-13)

a) O ministerio de Filipe em Samaria foi abundantemente abençoado por Deus (vs 7-8)
b) Os samaritanos creram e foram batizados na água (vs 12)
c) Jesus disse: (Mc 16:15). Eram salvos os samaritanos? Sim, mas faltava receberem o Espírito sobre
eles.
d) Há uma obra do Espírito Santo no novo nascimento (Jo 3:5-7; 1:12; Gl 3:26)
e) Batismo no Espírito é ser revestido de poder para testemunhar (At 1:8)

2) Pedro e João enviados a Samaria (At 8:14-17)

a) O povo em Samaria já era salvo, pois receberam a palavra (vs14)


b) Pedro e João foram enviados com um propósito especifico (vs15)
c) Não há registro de que alguns deixaram de receber (vs17)

3) Simão o mágico (At 8:18-19)

a) Simão ofereceu dinheiro (vs18-19)


b) Pedro respondeu (vs20)
c) Há quatro palavras gregas no novo testamento traduzida por “Dom”. Aqui é usada a que significa
“doação”.
d) Pedro e João eram dotados pelo Espírito para esta função no corpo.

4) Como sabemos que eles falaram em línguas?

a) Alguns argumentam que esse texto não relata as línguas, no entanto, não há nenhuma evidencia de
que não falaram.
b) Os estudiosos da historia eclesiástica sabem que os antigos pais da igreja primitiva concordam que
os samaritanos falaram em línguas.
c) Outras partes do novo testamento comprovam isso.
d) Além disso, forçosamente eles falaram em línguas (vs18)
e) Simão não viu o Espírito com olhos físicos, pois Ele é Espírito.
f) Ele viu algum sinal físico que provava o recebimento do Espírito.
g) O sinal não foi alegria, pois já havia alegria em Samaria (vs8).
h) Línguas não é o batismo, nem o batismo as línguas, mas vão de mãos dadas. É como língua de
sapato, cada um é parte importante do outro.
i) Se você tem a plenitude do Espírito santo, você precisa da evidencia para acompanha-la.

5) Um dom Gratuito (At 8:17)

a) Pedro e João não oraram para Deus dar o Espírito Santo.


b) Eles não ensinaram aos samaritanos a ficarem esperando.
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Manifestações do Espírito
Lição 2

O Espírito Santo – Fonte de poder sempre presente

1) Três tipos de relacionamentos (Ef 4:6).

a) Deus por nós (Rm 8:31).


b) Deus conosco (Hb13:5; Jo 14:16-17).
c) Deus em nós (1Co 3:16; 6:19; 2Co 6:16; 1Jo 4:4).

2) Tendo consciência de Deus em nós

a) Poucos têm consciência dessa realidade de ter a pessoa do Espírito dentro.


b) Se os cristãos tivessem consciência da presença de Deus em si, não falariam nem agiriam de
qualquer jeito.
c) Alguns cristãos falam da sua falta de poder.
d) Se Deus está em mim, nada é impossível (Mc 9:23).
e) Depois de o próprio nos ter recriado, Ele na pessoa do Espírito Santo, faz do nosso corpo o seu lar
(1Jo 4:4).

3) A antiga aliança foi terminada

a) No antigo testamento, a presença de Deus estava restrita no santo dos santos.


b) Ninguém se aproximava, a não ser o sumo sacerdote com muitas precauções.
c) Era necessário que cada homem em Israel apresentar-se pelo menos uma vez por ano, pois era lá que
Deus estava (Hb 10:1).

4) Está consumado

a) Jesus antes de morrer na cruz disse: “Esta consumado” (Jo 19:30).


b) Ele não se referia a nova aliança, mas a antiga.
c) A nova aliança foi completa quando Cristo subiu as alturas, e entrou no santo dos santos no céu para
obter eterna redenção (Hb9:12)
d) A cortina que guardava separada o santo dos santos no templo tinha 12m de largura, 6m de altura, e
10 cm de espessura.
e) Deus enviou seu mensageiro para rasgar aquela cortina de cima para baixo. A antiga aliança
terminara
f) A presença de Deus saiu de lá, e nunca mais habitou em templo feito por homens (At 7:48-50;
17:24).

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Manifestações do Espírito
Lição 3

A evidencia física do batismo no Espírito santo

1) A evidencia do batismo no Espírito.

a) Falar em línguas é a evidencia física do batismo no Espírito Santo (At 10:44-46).


b) Quando os irmãos judaicos souberam que Pedro pregara aos gentios, o argüiram (At 11:3).
c) Pedro fala da visão (vs 4-14).
d) Pedro apresenta a evidencia de que a salvação dos gentios era genuína (vs15-18).
e) Foi o batismo no Espírito e o falar em línguas que convenceu o grupo.
f) Eles receberam a salvação e o batismo no Espírito Santo quase simultaneamente.
g) Na hora que a pessoa recebe a salvação, é a melhor hora para ser batizado no Espírito.
h) Eles não ficaram esperando pelo batismo no Espírito.

2) O Espírito Santo derramado em Éfeso (At 19:1-6).

a) Esses homens tinham ouvido João falar sobre o messias que viria, creram e foram batizados no
batismo de João.
b) Paulo chegou a eles, e contou que o messias já tinha vindo morrido e ressuscitado.
c) Paulo passou a batizá-los em nome do Senhor Jesus.
d) Mas Paulo não parou por aí (vs6)
e) Todos receberam e não tiveram de ficar esperando.
f) Eles falavam em línguas e profetizavam. Às vezes as pessoas recebem uma benção adicional além
das línguas, mas as línguas sempre vem em primeiro lugar (vs6).
g) Tenha cuidado com os sentimentos e sensações. Eles não são a evidencia do batismo no Espírito
Santo.

3) A porta de entrada para os demais dons.

a) Quanto mais oramos e adoramos a Deus em línguas, mais manifestações do Espírito recebemos.
b) Algumas pessoas se interessam somente pelos outros dons, mas precisamos passar pela porta a fim
de chegar até eles.
c) (1Co 14:1; 1Co 12:31) Paulo falou isso para pessoas que já eram batizadas no Espírito.

4) Paulo não proibiu o falar em línguas

a) Paulo dava graças a Deus porque falava mais do que todos (1Co 14:18).
b) Mas para ministrar em línguas tem que haver interprete (vs 27-28).
c) Para que o outro seja edificado, é necessário falar-lhe em idioma conhecido (vs 19).

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Manifestações do Espírito
Lição 4

É necessário falar em línguas?

1) As línguas foram abolidas?

a) Examinemos o texto usado erroneamente para defender esse falso argumento (1Co 13:8-12).
b) Esses dizem que a bíblia é “o que é perfeito” - e porque temos a bíblia na sua forma completa, já não
precisamos dos dons sobrenaturais.
c) A bíblia é perfeita, mas nosso modo de compreender a palavra é imperfeito, por isso “vemos como
espelho, imperfeitamente”.
d) Esse texto diz que quando vier o que é perfeito, veremos face a face, e não “como em espelho
obscuramente”.
e) Visto que é bem evidente que ainda vemos imperfeitamente, fica óbvio que o que é perfeito ainda
não veio.
f) Além do mais, esses ateólogos não dizem nada a respeito da ciência ter passado.
g) A ciência não passou. As profecias não desaparecerão. As línguas não cessarão.
h) Quando a bíblia fala sobre “quando vier o que é perfeito”, se refere a volta de Jesus na sua
manifestação física a fim de buscar sua igreja e leva-la para glória (1Jo 3:2).
i) Nessa ocasião, o que é em parte será aniquilado, pois seremos como Ele, plenamente perfeitos e
maduros. No céu não haverá necessidade de ciência, profecias, línguas.

2) É necessário que todos falem em línguas?

a) Há, ainda aqueles que dizem que crêem, mas não crêem que são para todos.
b) Usam o texto de 1 Corintios 12:30 fora de seu contexto.
c) Devemos ler o trecho inteiro para saber o que realmente significa (1Co12:27-30).
d) Na primeira parte desse capitulo Ele fala sobre os dons espirituais (Vs 8-10).
e) Porem, no vs 28, Paulo está falando sobre os dons do ministério, ofícios, cargos ministeriais para
ministrar ao corpo de Cristo. Ler (Ef 4:11).
f) Paulo não esta falando de pessoas que falam em línguas ao serem cheias do Espírito Santo. Está
falando a respeito de ministrar em línguas numa assembléia publica com interpretação. Nem todos
fazem isso.

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Manifestações do Espírito
Lição 5

É bíblico ficar esperando pelo Espírito Santo?

1) Precisamos esperar?

a) Jesus disse: (Lc 24:49; At 1:4)


b) Alguns usam esses textos para dizer que é bíblico esperar. Se isso é verdade, não podemos tirar a
palavra Jerusalém do texto.
c) Porque não mandou esperara em Belém, ou Jericó? Por que a igreja precisava ter seu inicio ali.

3) Quantos dias eles esperaram?

a) A festa de pentecostes é realizada 50 dias, ou sete semanas após a páscoa.


b) Jesus morreu na páscoa (1 Co5:7).
c) Jesus passou 3 dias após sua morte para ressuscitar (Mt16:21)
d) Após a ressurreição, apareceu aos discípulos durante 40 dias falando acerca do Reino de Deus
(At1:3).
e) 3 + 40 = 43. 43 – 50 = 7. Os irmãos que esperaram, esperaram apenas 7 dias. Isso porque o Espírito
não havia sido derramado.

3) Após o pentecostes, não é bíblico esperar, mas apenas receber.

a) Crentes recebem a plenitude em Samaria (At 8:14-15)


b) Paulo recebe a plenitude do Espírito Santo (At 9:11-18).
c) Crentes recebem a plenitude na casa de Cornélio (At 10:44-46).
d) Crentes recebem a plenitude em Éfeso (At 19:1-6).

4) Confie na palavra, não nas experiências.

a) Devemos ser bíblicos e contar as pessoas àquilo que a palavra diz (2Tm 4:2).
b) Geralmente as pessoas dizem o que pensam. Oferecem a sua teoria ou contam a sua experiência.
c) A pregação das teorias produz duvidas e incredulidade. A pregação da palavra produz fé (Rm 10:17)
d) As experiências variam entre si, a palavra não. Todos falaremos em línguas. Essa é a prova.
e) Deus não prometeu experiências. Se acontecerem, tudo bem; mas não as procure.
f) Paulo viu uma luz na sua conversão. Eu não tive essa experiência, mas sou tão nascido de novo
quanto Paulo foi. Porque? (Rm 10:9).
g) Não devemos engrandecer experiências. Devemos engrandecer a palavra e deixar cada um ter sua
experiência.
h) Não recebemos o batismo no Espírito pela sorte, recebemos pela fé.
i) A instrução correta é o caminho mais curto (Sl 119:130).

5) Venha e beba (Jo 7:37-39).


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a) Nesse trecho, Jesus está falando a respeito de receber o Espírito Santo. Trata-se de RIOS que fluem
dentro de mim, me transformando em benção para outros.
b) Em João 4:14, a referencia diz respeito à salvação. Trata-se de uma FONTE dentro de mim que jorra
para vida eterna e me abençoa.
c) São duas experiências diferentes: ”Rios e Fonte”
d) Com referencia ao batismo Jesus disse: ”Venha e beba” – Não disse: “Venha e grite, ore, louve,
volte vazio”.
e) O Espírito Santo concede o que falar, mas somos nos quem falamos (At 2:4).
f) Simplesmente beba até ficar cheio; quando ficar cheio, o Espírito Santo lhe dará o que falar em
línguas.
g) Beber do Espírito é tão fácil como beber um copo com água. Ficar cheio d’água é algo que você faz,
não algo que a água faz.

6) Plenitude do Espírito Santo: Uma dádiva

a) O Batismo no Espírito é uma dádiva, não um pagamento (At 2:38).


b) Se você nasceu de novo, esta pronto para receber o Espírito Santo.
c) Se você fizer algum esforço para receber o Batismo no Espírito, será uma recompensa e não uma
dádiva.
d) A salvação é uma dádiva. A cura é uma dádiva. O Espírito Santo é uma dádiva.

7) Como receber o Espírito Santo.

a) Abra todo o seu ser com um forte desejo por Deus.


b) Com fé singela, respire e beba do Espírito de Deus, e lhe será dada à capacidade de falar.
c) Se você é singelo na fé e forte na coragem, poderá pronunciar a expressão vocal agora mesmo.
d) Se você consegue beber água, conseguirá beber do Espírito agora mesmo. Jesus garante (Jo 7:37).

Manifestações do Espírito
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Lição 6

Dez razões porque todo crente deve falar em línguas

1) Razão 1 –Línguas o sinal inicial (At 2:4)

a) As línguas são a evidencia ou o sinal inicial do batismo no Espírito Santo


b) Em atos 10, os irmãos judaicos que foram com Pedro a casa de Cornélio ficaram atônitos quando
viram que o dom do Espírito foi derramado sobre os gentios. Como sabiam isso? (At 10:46).
c) Falar em línguas foi o sinal sobrenatural que os convenceu.

2) Razão 2 – Línguas para comunhão espiritual (1Co 14:2).

a) Deus tem dado a igreja um meio divino sobrenatural de se comunicar com Ele.
b) Quando oro em línguas, meu espírito (pelo Espírito Santo dentro de mim) ora de fato (vs 14).
c) Deus é Espírito. Quando oramos em línguas, nosso espírito está em contato direto com Deus que é
Espírito.
d) Línguas não é somente a evidencia inicial. É também uma experiência continua para o resto da nossa
vida.
e) Línguas nos ajuda na adoração (vs15)..
f) Falar em línguas é um rio corrente que nuca deve secar-se. Esse rio enriquecerá a minha vida
espiritual.

3) Razão 3 – As línguas nos lembram da presença do Espírito que habita em nós (Jo 14:16-17).

a) Continuar a ora e adorar a Deus em línguas, nos ajuda a ter consciência d sua presença em nós.
b) Se tenho consciência da presença de Deus em mim todos os dias, minha maneira de viver será
afetada.

4) Razão 4 – As línguas manterão nossas orações de conformidade com a vontade de Deus (Rm 8:26)

a) Falar em línguas exclui o egoísmo das nossas orações.


b) No texto grego diz que o Espírito Santo intercede por nós (Ele dirige as nossa orações em línguas)
com gemidos que não podem ser expresso em linguagem articulada.
c) O Espírito não realiza esse tipo de oração à parte de mim. Esses gemidos partem de dentro de mim e
brotam nos meus lábios.
d) O Espírito Santo não vai fazer nossas orações em nosso lugar. Ele é o ajudador e intercessor. Ele não
é responsável por nossa vida de oração; Ele foi enviado para nos ajudar a orar.
e) Isso concorda com a versão amplificada de 1 Co14:14.
f) É o Espírito Santo dentro de nó que nos dá algo para falar, e nós o falamos do fundo do nosso
espírito.

5) Razão 5 – Orar em línguas nos edifica sobre a nossa fé (Jd 20).

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a) Orar em línguas nos ajuda a confiar mais plenamente em Deus.
b) Edificar dá a idéia de recarregar, como uma bateria.
c) Quem ora em línguas a si mesmo se edifica (1Co 14:14).

6) Razão 6 – Orar em línguas nos mantém livres da contaminação do mundo (1 Co 15:33).

a) Paulo diz que na ausência de um interprete na igreja, devemos falar em línguas conosco mesmo e
com Deus (1Co 14:28).
b) Se fazemos isso na igreja, podemos fazer em todo lugar.

7) Razão 7 – Orar em línguas nos capacita a orar por aquilo que desconhecemos (Rm 8:26).

a) O Espírito nos ajuda a orar, pois não sabemos como convém.


b) Além disso, Ele que sabe todas as coisas, nos ajuda a orar por coisas que nossa mente não sabe.

8) Razão 8 – Orar em línguas dá refrigério espiritual (Is 28:11-12).

a) Às vezes o medico recomenda férias para se refazer. a “cura do descanso”. Mas eu conheço a
melhor que existe no mundo.
b) Podemos provar do melhor descanso do mundo todos os dias.
c) Precisamos desse refrigério espiritual nesses dias de tumulto.

9) Razão 9 – Línguas para dar graças (1Co 14:15-17).

a) Orar em línguas oferece a maneira mais perfeita de orar e dar graças a Deus.
b) Posso bendizer em espírito, mas não diante de uma pessoa que não tem conhecimento das coisas
espirituais.

10) Razão 10 – Falar em línguas submete nossa língua a sujeição (Tg 3:8).

a) Consagrar sua língua ao Espírito Santo é um passo gigantesco para entregar todo o corpo.
b) Se consigo entregar o membro mais indomável, poderei entregar qualquer outro membro.
c) O homem natural não é capaz de domar a língua, mas pelo poder do Espírito isso é plenamente
possível (1 Pe 3:10).

Manifestações do Espírito

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Lição 7

Sete passos para receber o Espírito Santo

1) Passo 1 – O dom já foi dado.

a) Deus já deu o Espírito Santo aos crentes. Cabe ao individuo receber o dom.
b) O crente não deve implorar para Deus enche-lo com o Espírito.
c) Deus prometeu que enviaria o Espírito Santo sobre os crentes, e essa promessa foi cumprida no dia
de pentecostes.
d) Ele tem estado aqui desde então, e as pessoas têm recebido a plenitude Dele (At 8:14-17;19:1-6) .

2) Passo 2 – A salvação é a única condição previa.

a) Todo aquele que esta salvo, esta em condições de receber o batismo no Espírito Santo (At 2:28).
b) Algumas pessoas acham que tem que fazer algo para se qualificarem a receber o batismo no
Espírito.
c) Se a pessoa é salva, não poderia ficar mais pura do que esta naquele momento.
d) O sangue de Jesus nos purifica de todo pecado.
e) Cremos que as pessoas vão para o céu quando morrem. Se estiverem prontas para ir para o céu,
estão prontas para receber um pouquinho do céu dentro delas agora.
f) Se eu pudesse fazer tudo sem o Espírito, por que precisaria Dele?
g) Os cristãos carnais podem receber a plenitude do Espírito Santo. Os cristãos de Corinto eram
carnais, mas Paulo disse... (1Co 1:7).
h) Os cristãos infantis têm mais necessidade de ficar cheio do poder que os ajudará a crescer se
andarem nele.

3) Passo 3 – Imposição de mãos.

a) Qualquer pessoa pode impor as mãos sobre outra pele fé, pois Deus honra a fé.
b) Mesmo assim, existe um ministério da imposição das mãos, e uns são mais usados do que outros,
nesse assunto (At 8:18-21).
c) Ao impor as mãos, devemos dizer a elas que recebam a plenitude do Espírito.

4) Passo 4 – Tenha a expectativa de falar em línguas.

a) Diga ao interessado qual deve ser a expectativa dele.


b) Ele deva esperar que o Espírito Santo opere em suas cordas vocais e coloque nos seus lábios
palavras sobrenaturais que deverá pronunciar em cooperação com o Espírito Santo.
c) Lembre-se que é a própria pessoa que deve falar. Deve erguer a voz mediante um ato de sua
vontade.
d) O espírito Santo concede que fale, mas é a pessoa que realiza a parte de falar (At 2:4; 10:46; 19:6;
1Co 14:2,4,5,14,18,27).
e) Esses versículos mostram que ao receber ou mesmo após o recebimento, somos nós que
pronunciamos as palavras.

5) Passo 5 – O filho de Deus não precisa ter medo de receber alguma coisa falsa (Mt 7:9-11).

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a) Deus não dará a seus filhos uma falsificação quando estes desejarem a plenitude do Espírito.
b) Note que as palavras serpentes e escorpiões são usadas para se referir a espíritos maus (Lc 10:19).
c) Jesus disse que eu não vou receber uma serpente ou escorpião. Deus não tem demônios para seus
filhos, mas o Espírito Santo.

6) Passo 6 – Receba o Espírito Santo e fale a língua que Ele dá.

a) Devemos dizer ao interessado que não fale nenhuma palavra no seu idioma natural.
b) Depois, quando o Espírito Santo começar a operar nele, mande-o erguer a voz e pronunciar os sons,
independente de como soa.
c) Mande-os liberar aquelas palavras ate surgir uma língua clara e fluente.
d) Quando aquela pessoa se escutar falando em línguas, terá certeza que recebeu o Espírito Santo.

7) Passo 7 – Nenhuma aglomeração deve surgir para confundir o interessado.

a) Devemos ter ao nosso lado poucas pessoas bem instruídas para ajudar as que vão receber o Espírito
Santo.
b) Às vezes as pessoas são lentas para se renderem ao Espírito, e se os instrutores forem preparados
para ajudá-las, será bem melhor.
c) Às vezes o fato de você esta presente falando em línguas estimulará o interessado a receber mais
rápido.
d) Não forme aglomerações ao redor do interessado. Não permita que todos dêem instruções ao mesmo
tempo. Deixe uma pessoa só ensinar-lhe como se entregar ao Espírito.
e) Se o instrutor quiser orar em voz alta, ore em línguas, caso contrario, ore silenciosamente.
f) Se o instrutor orar em português alto, o interessado fixará nele sua atenção.
g) Muitas vezes as pessoas são impedidas de entregar-se a Deus porque estão escutando o que as
pessoas em redor estão orando.
h) Alguns dizem: “Agarre-se firme”, “Desgarre-se”, “Morra para tudo, seja com morto”.

 Se seguirmos fielmente esses sete passos, ajudaremos as pessoas a receberem a plenitude do Espírito
Sato.

Manifestações do Espírito

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Lição 8

Os Dons do Espírito santo

1) Não sejamos ignorantes (1 Co 12:1).

a) Deus não queria que a igreja fosse ignorante naquela época nem hoje.
b) Em alguns lugares, as pessoas não sabem nada sobre os dons, nem sequer da existência deles.
Acham que já acabaram.
c) Em outros lugares, as pessoas sabem algo a respeito de alguns deles, mas seus conhecimentos são
muito limitados.

2) Paulo ensina a igreja (1 Co 12:1-14)

a) A primeira epistola aos Corintios não é uma carta escrita a um individuo; é uma carta dirigida a
igreja inteira.
b) Alguns pensam que esses versículos se aplicam a um individuo, mas Paulo mandava a igreja inteira
procurar com zelo esses dons.
c) Quando o corpo inteiro os deseja o Espírito os distribuirá a cada um individualmente como lhe
apraz.
d) Paulo infere aqui que nem todos vão ter esses dons, pois disse: “Porque a um [Não todos] é dada... e
a outro...”.
e) A bíblia não está mandando o individuo desejar todos os dons, mas a igreja como grupo. Assim, o
fará segundo a sua vontade, não como eu quero.

3) Os dons do Espírito proclamam Jesus como Senhor.

a) As pessoas em Corintios anteriormente tinham adorado a ídolos. Nessa idolatria motivada pelo
espírito do engano diziam muitas coisas erradas (1 Co 12:2).
b) A historia eclesiástica conta que alguns deles entravam na assembléia cristã, e quando o Espírito de
Deus começava a se se manifestar, começavam a falar coisas sob a influencia do espírito errado.
c) Alguns se levantavam quando os dons de inspiração e de expressão vocal estavam em operação, e
diziam que Jesus era maldito.
d) Paulo disse que quando o Espírito Santo está operação, proclamará Jesus como Senhor (vs 3).
e) Em se tratando de um dom de expressão vocal ou qualquer outro dom, sempre exaltará o Senhorio
de Jesus, não de algum homem.
f) Os dons não atrairão a atenção aos homens, sim a Cristo.
g) Se alguém não exalta Jesus ou fala contra Ele, o Espírito Santo não está envolvido.

4) Não opere no dom sem o Espírito.

a) Por falta de entendimento, muitas pessoas procuram operar nos dons sem o Espírito.
b) Talvez o dom tenha sido manifestado em sua vida em alguma ocasião, e por isso elas achem que
podem operar a hora que quiserem.
c) Quando fazem assim, se metem em apuros. Ficam totalmente vulneráveis ao engano satânico.
d) Quando nos afastamos da palavra, é Satanás que fará as coisas vir ao encontro dos nossos desejos.
5) Os dons são diversos (1Co 12:4-6).

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a) A palavra “diversidades” simplesmente significa “diferentes”. Há dons diferentes (Vários dons), há
diferentes serviços (O que o dom faz), e há diferenças de realizações (A forma como o dom opera).
b) Paulo chama os dons de manifestações – Ela é concedida para um fim proveitoso (vs 7).
c) Paulo passa a alistar as nove manifestações.

6) Três categorias de dons.


 A discrição mais simples desses dons é que três deles dizem algo, três fazem algo, e três revelam algo.

a) Os três dons que dizem algo são os dons de expressão vocal. São:
 A profecia
 A variedade de línguas
 A interpretação das línguas

b) Os três dons que fazem algo são os dons de poder. São:


 O dom da fé
 As operações de milagres
 Os dons de curas (No original grego, realmente é no plural).

c) Os três dons que revelam algo são os dons revelação. São:


 A Palavra da sabedoria
 A palavra do conhecimento
 Discernimento de espíritos.

Manifestações do Espírito
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Lição 9

O dom da palavra de conhecimento.

1) A palavra do conhecimento (1Co 12:8).


 É a revelação sobrenatural pelo Espírito Santo de certos fatos na mente de Deus. Sempre se refere ao
passado e ao presente.

a) O dom é chamado “A palavra do conhecimento”, e não o dom do conhecimento espiritual.


b) Deus é o conhecimento total, mas Ele não revela aos homens tudo o que sabe. Ele lhes dá apenas
uma palavra, ou parte do que sabe.
c) Uma palavra é uma parte fragmática de uma frase. Apalavra do conhecimento é uma parte
fragmática do conhecimento de Deus.
d) Deus é onisciente, mas Ele nos transmite uma palavra do conhecimento, apenas a parte que Ele quer
que saibamos.

2) O dom é sobrenatural.

a) A palavra do conhecimento é uma manifestação sobrenatural, como todos os demais dons. Se um é


sobrenatural, todos os demais são.
b) Alguns acham que 1 Co 12:8 se refere ao conhecimento natural. Se isso for verdade, os dons de
curas não seriam sobrenaturais.
c) Se os dons do Espírito fossem naturais, logo as variedades de línguas se referiam simplesmente aos
idiomas que as pessoas tinham aprendido. Assim, até os não salvos poderiam ter esse dom.

3) O dom manifestado mediante visões.


 João na ilha de Patmos

a) Vemos um exemplo da manifestação da palavra do conhecimento mediante uma visão quando João
estava na ilha de Patmos (Ap 1:9-11).
b) Jesus revelou a João a condição das sete igrejas na Ásia menor.
c) Embora haja uma mensagem profética para nós hoje nessa revelação, essas sete igrejas realmente
existiam naqueles tempos na Ásia menor.
d) João, exilado na ilha de Patmos, não teria a mínima possibilidade de saber o que estava acontecendo
nessas cidades e igrejas.
e) Jesus revelou a condição espiritual delas. Foi uma palavra de conhecimento.

 Ananias um discípulo (At 9:9-20).

a) Aqui também, a palavra de conhecimento foi manifesta numa visão. Mas desta vez a um leigo.
b) Ananias não era apostolo, profeta, evangelista, pastor ou mestre. Ele era um discípulo.
c) Se o Senhor desejar, não somente os ministros, mas qualquer membro do corpo poderá ter as
manifestações dom Espírito.
d) Ananias não poderia ter sabido pelos seus conhecimentos naturais, que em certa casa, em certa rua,
um homem chamado Saulo estava orando naquele momento.

 A visão de Pedro (At 10:9-20).

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a) Pedro tinha caído em êxtase, e teve uma visão.
b) Enquanto pensava sobre o significado da visão, o Espírito falou para ele (vs 19-20).
c) Pedro não sabia que os homens estavam ali. Não teria como saber, a não ser mediante o dom da
palavra do conhecimento, uma revelação sobrenatural.

4) O dom manifestado através de uma revelação interior.

a) Ás vezes a palavra do conhecimento vem mediante uma revelação interior.


b) Jesus e a mulher samaritana (Jo 4:16-18).
c) Jesus sabia a história daquela mulher por uma revelação interior. Ele usou esse dom para indicar a
ela o caminho da salvação.
d) Jesus conhecendo um pensamento de um fariseu quando a mulher o ungiu (Lc 7:36-47).
e) Jesus viu Filipe debaixo da figueira (Jo 1:47).
f) A palavra do conhecimento a Pedro no tocante a Ananias e Safira (At 5:1-4).

 A palavra do conhecimento pode manifestar-se de várias maneiras diferentes. Através de línguas e


interpretação, Através do dom de profecia, ou através de um anjo. Freqüentemente os dons operam
em conjunto; nós separamos apenas para defini-los.

Manifestações do Espírito
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Lição 10

O dom da palavra de conhecimento no antigo testamento.

1) Os dons Espirituais no Velho testamento.

a) Manifestações sobrenaturais dos dons do Espírito ocorriam no antigo testamento, e não somente no
novo testamento.
b) Todos os dons do Espírito, menos línguas e interpretação das línguas, estavam em operação nos
tempos do antigo testamento.
c) As línguas e interpretação foram manifestadas no novo testamento, após o dia de pentecostes -
Trataremos disso ao estudarmos esses dons.

2) A palavra do conhecimento usada para iluminar um servo desanimado (1 Rs 19:2-4, 14,18).

a) O profeta Elias estava muito corajoso lá no alto da montanha quando orou para o fogo descer do céu
(1 Rs 18:20-40).
b) Mas, quando alguém lhe contou que a Rainha Jezabel queria tirar-lhe a cabeça, teve medo.
c) Sentou-se debaixo de um zimbro, e pediu a Deus que o deixasse morrer. Disse a Deus: “Todos te
abandonaram, menos eu. Todos dobraram os joelhos a Baal, eu sou o único que sobrou (Vs 14)”.
d) Deus deu a ele uma palavra de conhecimento que o encorajou (vs 18). Ele não poderia ter sabido
disso a não ser por revelação divina.
e) Elias não era o único que fiel a Deus. Não era o único referencial de que alguém poderia servir a
Deus mesmo com perseguição, e isso o encorajou.
f) Saber que existem outras pessoas fieis a Deus mesmo sendo perseguidas nos estimula a perseverar
(1Pe 5:8-9).

3) A palavra do conhecimento usada para desmascarar um hipócrita (2 Rs 5:25-26).

a) Depois de Naamã (Comandante do exercito do rei) ter sido curado de lepra, queria presentear o
profeta Eliseu para expressar sua gratidão (vs 15).
b) Eliseu, no entanto recusou os presentes. Porém, seu servo Geazí correu atrás de Naamã e mentiu
para ele (vs 19-20).
c) Naamã estava tão emocionado com sua cura que deu a Geazí o dobro daquilo que pedira (vs 23).
d) Depois, Geazí escondeu os presentes porque era ladrão, além de ser mentiroso (vs 25-26).
e) Como é que Eliseu, sentado na sua casa, poderia saber o que acontecia a vários quilômetros de
distancia? Deus revelou a ele desmascarando o hipócrita.

4) A palavra do conhecimento dada para advertir um rei contra o plano do inimigo (2Rs 6:9-12)

a) Cada vez que os sírios armavam emboscada contra o rei Israel, o profeta de Deus revelava os planos
deles ao rei de Israel.
b) Finalmente, o rei da Síria reuniu seu gabinete e disse: “Deve haver algum traidor entre nós que está
revelando nossos segredos”.
c) Eles responderam que não havia traidor, mas um profeta de Deus em Israel estava revelando o que o
rei falava no seu próprio quarto (vs 12).

15
d) O profeta Eliseu não estava na Síria para saber os planos do inimigo. Essas informações eram uma
revelação sobrenatural.
e) A palavra de conhecimento veio a Eliseu para salvar Israel dos planos do inimigo.

5) A palavra do conhecimento usada para ajudar a recuperar bens perdidos (1 Sm 9:3-6, 19-20).

a) Enquanto Saul estava á busca das jumentas do seu pai, que desapareceram, alguém sugeriu consultar
o profeta Samuel (vs 6).
b) È claro que Samuel saberia apenas o que Deus lhe revelaria. Se soubesse de tudo seria onisciente.
c) Quando Saul lhe perguntou a respeito do paradeiro das jumentas, Samuel lhe disse: “Já foram
achadas”.

6) A palavra do conhecimento usada para descobrir um homem escondido (1 Sm 10:21-23).

a) Embora Samuel já tivesse ungido Saul rei de Israel (vs 1), quando veio a hora de lançar sortes para
determinar que seria o rei, Saul se escondeu entre a bagagem.
b) Quando o povo não conseguiu achá-lo, inquiriu ao Senhor ao invés de mandar todos irem procurá-
lo. Era a maneira mais rápida (vs 22).
c) Eles sabiam que o Senhor sabia onde estava Saul, e o Senhor lhes contou onde ele estava.
d) Tratava-se da palavra do conhecimento em operação. A palavra do conhecimento revela fatos.

7) Outros serviços da palavra do conhecimento.

a) A palavra do conhecimento também pode ser usada para revelar doenças ou possessão demoníaca.
b) Pela manifestação do dom da palavra do conhecimento, os desanimados são consolados, os santos
alegrados, coisas perdidas são encontradas, inimigos são derrotados e o Senhor será glorificado.

Manifestações do Espírito
Lição 11
16
O dom da palavra de Sabedoria.

1) A palavra da sabedoria (1Co 12:8).


 É a revelação sobrenatural pelo Espírito Santo de certos fatos na mente de Deus. Sempre se refere ao
Futuro.

a) O dom é chamado “A palavra da sabedoria”, e não o dom da sabedoria espiritual.


b) Deus é o conhecimento total, mas Ele não revela aos homens tudo o que sabe. Ele lhes dá apenas
uma palavra, ou parte do que sabe.
c) Uma palavra é uma parte fragmática de uma frase. Apalavra da sabedoria é uma parte fragmática do
conhecimento de Deus.
d) Deus é onisciente, mas Ele nos transmite uma palavra da sabedoria, apenas a parte que Ele quer que
saibamos.

2) Palavra da sabedoria e palavra do conhecimento freqüentemente operam juntas.


 Ao ensinarmos a respeito desses dois dons, fazemos separação entre eles e lidamos com eles
separadamente; no entanto freqüentemente operam juntos.

 Ananias um discípulo (At 9:10-16)

a) Nesse trecho bíblico, vemos esses dois dons em operação. O Senhor informou a Ananias que deveria
procurara Saulo passando-lhe todos os detalhes de onde ele se encontrara (vs 11-12). Todos esses
eram fatos presentes.
b) Uma revelação porem foi dada a Ananias. Essa revelação foi a palavra da sabedoria porque revelou
o plano e propósito de Deus concernente ao futuro de Saulo (vs 15-16).

 Filipe e o Eunuco (At 8:26-29).

a) Deus revelou seu plano e propósito a Filipe mediante a mensagem de um anjo.


b) O anjo deu instruções a respeito do plano de Deus para o futuro imediato de Filipe (vs 26).
c) Esse foi apenas um fragmento do plano de Deus para a vida de Filipe – uma palavra de sabedoria no
tocante de algo que estava para acontecer no futuro próximo.
d) Filipe obedeceu. Em seguida, uma palavra de conhecimento foi dada a Filipe pele voz do Espírito
Santo (vs 29).

3) A sabedoria natural.

a) A sabedoria para lidar com as questões da vida não é um dos dons espirituais.
b) No começo do ministério de Josué, Deus lhe contou que a chave do sucesso seria a meditação na
palavra (Js 1:8).
c) Sem dúvida, há uma sabedoria que se pode alcançar mediante o conhecimento da palavra de Deus,
mas essa sabedoria não é a manifestação sobrenatural do dom da palavra da sabedoria.
d) Alguns acham que a sabedoria de Salomão era uma manifestação do dom da palavra da sabedoria,
mas não era.
e) A sabedoria de Salomão foi dada por Deus. Esse mesmo tipo de sabedoria nos é prometido (Tg 1:5).

17
4) Deus revela o seu propósito e plano para o futuro mediante a palavra da sabedoria.

a) Ás vezes aquilo que chamamos de profecia não é mesmo o simples dom de profecia.
b) Se aquilo que é falado contém um elemento de revelação, é na realidade, uma palavra da sabedoria,
ou do conhecimento, e não o simples dom de profecia.
c) Não há revelação no simples dom de profecia. O dom de profecia “... fala aos homens,
EDIFICANDO, EXORTANDO E CONSOLANDO. (1Co 14:3)”.
d) Até mesmo no velho testamento, as predições dos profetas quando vinham através das profecias,
realmente era a palavra do conhecimento ou da sabedoria.
e) Às vezes a palavra do conhecimento e da sabedoria é transmitida pela profecia, mas realmente não é
profecia.

5) A palavra da sabedoria pode vir em muitas formas.

a) A palavra da sabedoria, assim como a palavra do conhecimento pode vir através de uma voz audível,
de uma visão, de um sonho, do dom vocal da profecia, ou de línguas e interpretação.
b) No antigo testamento, José recebeu uma palavra da sabedoria através de um sonho que revelou o
plano de Deus para o seu futuro (Gn 37:5-9).
c) José também interpretou o sonho de faraó sobre as vacas gordas e magras (Gn 41:14-16).
d) Moisés recebeu a revelação da lei numa voz audível, conforme Deus lhe deu. Essa lei dizia respeito
ao propósito de Deus para Israel; Logo era a palavra da sabedoria.
e) A mesma verdade se aplica aos profetas da antiga aliança, que profetizaram muitas coisas a respeito
do futuro de Israel, da nova aliança, do messias vindouro, e até mesmo de eventos que ainda
acontecerão.
f) Eles transmitiram através da profecia, mas foi realmente uma palavra da sabedoria que receberam.

6) A palavra da sabedoria no novo testamento.

 Ágabo prediz grande fome (At 11:28-30).

a) Ágabo profetizou e predisse que estava para vir grande fome por todo mundo.
b) O povo acreditava nele, porque ele era um homem de integridade e tinha um ministério de
comprovado valor.
c) Os crentes começaram a fazer preparativos para ajudarem os santos que viviam nas regiões a serem
afetadas pela fome.

 Ágabo prediz perseguições para Paulo (At 21:10-11).

a) Note que o Espírito Santo revelou algo através de Ágabo. Quando alguma revelação é dada pela
unção do Espírito, é sempre através da palavra do conhecimento, da palavra da sabedoria ou do
discernimento de espírito, pois esses são os únicos dons de revelação.
b) Note, também, que o dom espiritual demonstrado nesse texto é uma palavra da sabedoria, pois diz
respeito ao futuro de Paulo.
c) Deus trouxe essa palavra para encorajar Paulo, e prepará-lo para o que estava adiante.

 Palavra da sabedoria para proteção de Paulo (At 27:23-24).

18
a) Paulo tinha recebido uma intuição interior sobre o perigo da viagem (vs 10).
b) Mas porque o vento sul soprava brandamente, desconsideraram a advertência de Paulo, e levantaram
âncora (vs 11,13).
c) Se tivessem prestado atenção a Paulo, não teria perdido o navio e todas as suas mercadorias, mas
porque não ouviram o homem de Deus, tiveram de jogar tudo no mar (vs 18,21).
d) Finalmente toda esperança se foi. Mas, no meio de tamanha calamidade, Paulo se colocou em pé.
Ouvira um recado de Deus (vs 22-25).

7) A palavra da sabedoria pode ser condicional.


 Há algumas ocorrências no antigo testamento em que o profeta recebia uma palavra do Senhor que
não acabou se cumprindo. Algumas coisas são condicionais.

 O rei Ezequias (2Rs 20:1-7).

a) Deus mandou Isaías dar-lhe uma palavra a respeito do seu futuro (vs 1). Isaias entregou a mensagem
e começou a sair do palácio.
b) Ezequias virou o rosto à parede, chorou e orou a Deus, e relembrou a Deus que ele tinha andado em
obediência nos tempos passados, embora tivesse errado em determinadas áreas (Vs 3).
c) A palavra do Senhor veio a Isaías antes deste sair do pátio, mandando-o voltar e dar a outra palavra
de sabedoria (vs 4-6).

 O profeta Jonas (Jn 1:1-2, 3:1-2).

a) Deus disse a Jonas mediante a palavra de Sabedoria, que Nínive seria destruída caso não se
arrependesse e volta-se para Deus.
b) A palavra que Jonas deu aos ninivitas era condicional: Se eles se arrependessem, seriam poupados.
Caso contrario, Nínive seria destruída.
c) O povo de Nínive se arrependeu, e o juízo não caiu naquela geração, embora chegasse num período
posterior (Na 1:1).

8) A importância dos dons nos dias atuais.

a) Temos necessidade das manifestações dos dons de revelação, como também dos demais dons do
Espírito Santo hoje.
b) Livramentos e muitas coisas boas ocorrem pela manifestação do Espírito, pois ela é concedida
visando um fim proveitoso.
c) Graças a Deus porque podemos receber um recado do céu, através dos dons de revelação. Mas,
precisamos levar muito á sério as mensagens que Deus nos manda através desses dons.
d) Á medida que nos submeter-nos a Deus, seus planos e propósitos serão revelados a nós.

Manifestações do Espírito
Lição 12

O dom do discernimento de espíritos.

19
1) Discernimento de espíritos (1Co 12:10).
 O discernimento dos espíritos nos oferece introspecção na dimensão espiritual. Discernir significa
perceber vendo ou ouvindo. Logo, discernimento de espíritos é ver ou ouvir na dimensão dos espíritos.

a) O dom do discernimento de espíritos, te um alcance mais limitado do que os outros dois dons de
revelação, porque a sua revelação é limitada a uma única classe de objetos – os espíritos.
b) As revelações que são trazidas pela palavra de conhecimento e palavra da sabedoria são mais
amplas, e se aplicam a pessoas, lugares e objetos.
c) Ao passo que o discernimento de espíritos oferece uma introspecção somente na dimensão dos
espíritos.

2) O que discernimento de espíritos não é.

 Não é o dom do discernimento

a) Não existe na bíblia nada que se chama o dom do discernimento.


b) Muitas vezes, aquilo que as pessoas chamam de dom de discernimento é, na realidade, o dom da
palavra de conhecimento em operação.
c) As pessoas às vezes ficam sabendo coisas através do Espírito Deus e dizem que se trata de
discernimento, mas não é. Trata-se da palavra do conhecimento.
d) Posso ter a revelação que um espírito está numa pessoa mediante a palavra do conhecimento, mas
não discerniria o espírito, pois para discernir era preciso ver ou ouvir na dimensão do espírito.

 Não é o discernimento do caráter ou das falhas do próximo.

a) O discernimento de espíritos não é a introspecção psicológica, nem a penetração mental. Não é o


poder de discernir as falhas do próximo.
b) O poder de discernir as falhas do próximo é possuído pelos incrédulos também. Esse poder é
proibido pelas escrituras (Mt 7:1-5).
c) O dom do discernimento de espíritos não é por defeito nos outros. Se alguém acha que tem esse
dom, então deveria aplicar sobre si mesmo.
d) Os crentes devem andar em amor, pois o amor cobre multidão de pecados (1 Pe 4:8).

 Não é simplesmente discernir demônios.

a) Não se trata apenas de discernir demônios, mas quaisquer espíritos, bons ou maus e espíritos
humanos. Dizer que tem haver somente com demônios leva á confusão.

3) Discernindo anjos e a semelhança de Deus

a) Moises pode ver a semelhança de Deus, enxergando dentro da dimensão espiritual (Ex 33:20-23).
b) Gideão viu o anjo do Senhor (Jz 6:12).
c) Isaias viu o Senhor e os anjos o adorando através do dom do discernimento de espíritos (Is 6:1-3).
d) Ezequiel viu a gloria de Deus (Ez 1:25-28).

20
e) O rei Nabucodonosor viu um quarto homem dentro da fornalha de fogo (Dn 3:25).
f) Estevão viu Jesus em pé a destra de Deus pai na hora de sua morte (At 7:55).
g) Pedro viu um anjo na prisão (At 12:7).
h) Paulo no barco viu um anjo (At 27:22-24).
i) Paulo viu o Senhor Jesus (1Co 9:1).
j) João na ilha de Patmos (Ap 4:5-9).

Obs: Jesus, no seu corpo glorificado, está np trono desde a ascensão (Hb 7:25). Qualquer visão Dele é uma
manifestação do discernimento de espíritos.

4) Discernindo o Espírito Santo (Ap 4:5).

a) João na ilha de Patmos viu o Espírito Santo na forma de sete espíritos diante do trono de Deus.
b) Ele estava vendo na dimensão espiritual, esses sete aspectos do Espírito de Deus.

5) Discernindo o espírito por trás de uma operação.

a) O dom do discernimento de espíritos, também revela o tipo de espírito por detrás de uma
manifestação sobrenatural – que maligna quer boa.
b) Manifestações sobrenaturais podem advir de muitas origens diferentes.
c) Devemos nos lembrar que satanás também é um ser sobrenatural.
d) Com freqüência, as pessoas se dispõem a seguir tudo quanto é sobrenatural ou espetacular, quer haja
provas bíblicas de que provem de Deus, quer não.
e) As manifestações genuínas do Espírito de Deus, sempre estarão em linha com sua palavra e
exaltarão a Jesus.

 A cura de uma jovem possessa (At 16:16-18).

a) Por meio do discernimento de espíritos, Paulo sabia que essa jovem que seguia o seu grupo tinha um
espírito de adivinhação.
b) Quando o dom de discernimento de espíritos estava em operação, Paulo se voltou e falou
diretamente ao espírito que saísse da moça.
c) Note que Paulo falou com o espírito, e não com a moça. É bem possível que ele estivesse falando
com um espírito que via.

Manifestações do Espírito
Lição 13

O dom da fé, ou fé especial.

1) O dom da fé (1Co 12:9).


21
 È um dom do Espírito para ao crente, para que este possa receber milagres.

a) O dom da fé é diferente do dom da operação de milagres.


b) A operação de milagres é um dom do Espírito dado ao crente para que este possa operar milagres. O
dom da fé recebe o milagre. Um é ativo, e atua. O outro é passivo, e recebe.
c) Quando realizamos um milagre, isso é “operar” milagre. Mas quando “recebemos” um milagre, isso
é o dom da fé em manifestação.
d) O dom da fé é passivo para operar o milagre, mas é ativo para recebê-lo. O dom da fé provoca o
milagre, mas não o manifesta.
e) Os dons de poder estão estreitamente relacionados entre si, assim como os dons de revelação e de
expressão vocal.

2) Os tipos de fé.
 Temos a tendência de colocarmos todos os tipos de fé numa mesma sacola, sacudi-los juntos, e
derramamos. Devemos, no entanto, diferenciar entre eles.

 Fé salvífica (Ef 2:8-9).

a) A fé salvífica é a fé que leva a pessoa à salvação.


b) A fé pela qual fomos salvos é um dom de Deus. É nos outorgada através da palavra (Rm 10:17).

 Fé geral ou fé comum (Rm 12:3).

a) O tipo de fé que todos os crentes possuem é a fé geral. Essa fé pode ser aumentada à medida os
cristãos se alimentam da palavra de Deus e praticam a palavra.
b) A fé geral é a fé mediante a qual usualmente recebemos respostas à oração (Mc 11:24). Tudo é
possível ao que crê (Mc 9:23).
c) Se dependêssemos do dom da fé para obter respostas á oração, nem todos poderíamos obter essas
respostas, pois esse dom não é dado a todos.
d) Os dons do Espírito operam por essa fé. Em outras palavras, a pessoa precisa dar o passo de fé e
submeter-se aos impulsos do Espírito Santo.
e) Muitas vezes ao darmos um passo de fé - fé comum -, o dom da fé entrará em operação. A razão
porque muitas pessoas não têm provado esse dom em sua vida, é por não usarem a fé que já tem.
f) Os dons do Espírito na operam mediante o dom da fé, mas mediante a fé geral ou a fé comum.

 O fruto da fé (Gl 5:22-23).

a) O fruto da fé também é diferente do dom da fé. Lemos a respeito do fruto do espírito, (do qual a fé
faz parte) em Gálatas 5:22-23.
b) No grego original, porém, esse fruto da fé não é chamado “fé”, mas “fidelidade”.
c) Os frutos do espírito são para o desenvolvimento do caráter cristão, os dons do espírito são para
produzir poder na vida do crente.
d) O fruto é algo que cresce. A fé – ou a fidelidade – é um fruto que cresce na vida do cristão para
estabelecê-lo num caráter espiritual. Mas o dom da fé especial é um dom dado pelo Espírito de
Deus, conforme o Espírito quer.

 O dom da fé (1Co 12:9).

22
a) O dom da fé é uma dotação sobrenatural mediante a qual aquilo que o homem deseja ou declara
acabará se cumprindo como se o próprio Deus estivesse falando.
b) Na fé geral, o crente combate o bom combate, resistindo à pressão. Quando o dom da fé opera, o
crente fica como que anestesiado.
c) Vemos que o dom da fé não é outorgado a todos, mas somente conforme o Espírito de Deus quer.
d) Além disso, como já vimos antes, é uma manifestação do Espírito para receber um milagre.
e) O dom da fé é distinguido dos demais tipos de fé, pois com essa fé, o Senhor nos dá a capacidade
sobrenatural para recebermos um milagre da parte Dele, seja para o que for.

Manifestações do Espírito
Lição 14

O dom da fé em operação.

1) O dom da fé para bênçãos sobrenaturais.

23
a) O dom da fé era empregado pelos patriarcas para o cumprimento de suas declarações.
b) Quando esses patriarcas estavam para morrer, impunham as mãos sobre os filho e ordenavam
bênçãos sobre eles, que muitas vezes se realizavam muitos anos mais tarde.
c) A dom da fé pode prolongar-se por um longo período de tempo, a ser sustentada a sua ação de,
passivamente receber o milagre, pois é possível que nada seja visto no momento.
d) Vemos isso na vida de Abraão, Isaque, e de José. Tratava-se da operação do dom da fé.

2) O dom da fé para proteção pessoal.


 Em toda a bíblia vemos o dom da fé em favor das pessoas que passavam perigo. E, com esse dom do
Espírito, possuíam calma e segurança que era sobrenatural.

 Daniel na cova dos leões (Dn 6:16-23).

a) Daniel recebeu um milagre (o dom da fé recebe o milagre) enquanto estava na cova dos leões.
Naqueles dias, e no decurso da história, muitos outros foram jogados aos leões e foram mortos.
b) Porque esses leões não fizeram nenhum mal a Daniel? A bíblia diz que Daniel “crera no seu Deus
(Vs 23)”.
c) Não há duvidas que Deus deu a ele fé especial para receber a libertação. Daniel não fez nada.
Simplesmente deitou-se e foi dormir. O dom da fé estava em operação para receber o milagre.

 Jesus dormindo (Mc 4:35-41).

a) Vemos os dom da fé em operação enquanto Jesus dormia na popa do barco.


b) Alguém poderia dizer que ele só fez isso porque era filho de Deus, no entanto Jesus nunca fez nada
senão pelo poder do Espírito Santo.
c) Ele Se despojou, voluntariamente, dos poderes que tinha como Filho da Deus (Fl 2:7).
d) Jesus era tanto o Filho da Deus antes do Espírito Santo vir sobre Ele e ungi-Lo quanto o era depois
de ter sido ungido. Mesmo assim, Ele só operou sinais apenas após ser ungido, não antes (Jo 2:11).
e) Se Ele tivesse operado milagres por algum poder que estava inerente a Ele como Filho de Deus, Ele
não nos teria dito que podemos fazer as mesmas obras que Ele fazia (Jo 14:12).
f) Se, porém, Jesus fazia como homem ungido pele Espírito, certamente os crentes, sob a inspiração e
unção do Espírito, podem fazer a mesma coisa.
g) Enquanto o temporal de vento varria o mar e ameaçava a viagem dos discípulos até o outro lado do
lago, Jesus estava dormindo na popa do barco.
h) A tempestade não o perturbava. Enquanto os leões movimentavam-se no covil, Daniel deitou-se e
foi dormir, no meio de grande perigo, com perfeita paz e segurança.

 Pedro dormindo (At 12:6-11).

a) Pedro, um homem condenado à morte, dormia na véspera de sua execução, e foi livrado da morte.
3) O dom da fé para sustento sobrenatural (1Rs 17:2-6).

a) Aqui vemos uma ocasião em que o dom da fé foi usado para o sustento sobrenatural em tempos de
fome.
b) A fé de Elias lhe foi dada por Deus de modo sobrenatural, pois humanamente falando era impossível
esperar que os corvos alimentassem um homem.
c) Mesmo assim, os corvos traziam comida a Elias, de manhã e de tarde. Mediante o dom da fé, Elias
recebeu o milagre.

24
4) Os dons de poder freqüentemente operam juntos.

a) Como já mencionamos antes, os dons do Espírito freqüentemente operam em conjunto. No caso da


ressurreição dos mortos, os três dons de poder operam juntos.
b) Essa em uma das razões porque não vemos muitas pessoas ressuscitadas dentre os mortos, pois
dificilmente, alguém tem esses três dons em operação na sua vida.
c) Em primeiro lugar, na ressurreição dentre os mortos é necessário o dom da fé para chamar o espírito
da pessoa de volta, após ter deixado o corpo.
d) Depois seria necessária a operação de milagres, porque o corpo teria começado a deteriorar-se, como
no caso de Lázaro (Jo 11:39).
e) Ressuscitar mortos também exige os dons de curar, porque se a pessoa ressuscitada não fosse
curada, a enfermidade que lhe causara a morte continuaria afetando seu corpo e a pessoa voltaria a
morrer.

5) O dom da fé para ministrar o batismo no Espírito Santo.

a) Em algumas circunstancias, esse dom entra em operação na imposição de mãos para as pessoas
receberem a plenitude do Espírito Santo.
b) È óbvio que pela pregação da fé, todo crente pode receber a plenitude do Espírito (Gl 3:5), e também
com e fé geral ministrar o batismo para outro.
c) Quando, porém se trata da manifestação do Espírito de Deus transmitida através de uma pessoa para
outra, é o dom do Espírito que está atuando.
d) Alguns no corpo de Cristo têm um ministério nesse sentido, e o dom da fé acompanha o ministério
deles.

Manifestações do Espírito
Lição 15

O dom da operação de milagres.

1) Operação de milagres.
 O milagre é uma intervenção sobrenatural de Deus no decurso normal da natureza.

25
a) No original grego, as palavras usadas para milagre é poderes, ou explosões de onipotência.
b) Às vezes a palavra milagre é usada como figura de linguagem. Falamos a respeito dos “tecidos
milagrosos”, “remédios milagrosos”, e “detergentes milagrosos”.
c) Na natureza, podemos ver muitas coisas bonitas em funcionamento (o céu, o pôr do sol, as flores e
etc) e dizer que é um milagre.
d) Nenhuma dessas coisas é milagre tecnicamente falando, mas, na linguagem popular, todas elas o
são.
e) No uso geral da palavra milagres, cada um dos dons do Espírito é milagroso, pois todos são
sobrenaturais. Mas, especificamente falando, não o são.
f) A operação de milagres é um ato específico.

2) Operação de milagres no antigo testamento.


 A operação de milagres destacava-se mais no antigo testamento do que no novo testamento

 Moisés e os israelitas

a) A operação de milagres foi usada incontáveis vezes para o livramento do povo de Deus no Egito (Ex
capítulos 7 até ao 14). Vários a milagres foram operados nesse período.
b) Quando Arão lançou sua vara no chão, e esta se transformou em serpente (Ex 7:9-12).
c) Quando o pó foi transformado em insetos (Ex 8:16-18).
d) Na travessia do mar vermelho (Ex 14:21-23).
e) A travessia do mar vermelho tratava-se de uma intervenção divina no curso normal da natureza. A
operação de milagres dividiu o mar, mas o dom da fé manteve o mar dividido.

 Elias e a viúva (1 Rs 17:8-16).

a) O dom da operação de milagres também era usado no antigo testamento para cuidar dos
necessitados.
b) A farinha da panela acabou, e o azeite da botija não faltou, mas continuava cheia. Tratava-se de uma
operação de milagres.

 Elias e Eliseu (2Rs 2:9-14).

a) Depois de Elias ter subido ao céu num redemoinho, Eliseu recebeu seu manto e com este, deu um
golpe no rio Jordão.
b) Ter dividido as águas com um golpe do seu manto é um milagre. È uma intervenção no curso usual
da natureza.

3) Operação de milagres no novo testamento.

 Jesus alimenta cinco mil (Jo 6:5-14).

a) Jesus usou um lanche de um rapaz para alimentar cinco mil pessoas.


b) Alguns intelectuais ateus que não querem crer na palavra, diz que os pães naqueles dias eram
maiores do que nos dias de hoje.
c) Mas eles não notaram que se tratava do lanche de um rapaz.

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d) 1º Esse rapaz não conseguiria levar até lá uma quantidade de pão suficiente para alimentar cinco mil
pessoas. 2º È difícil imaginar que esse rapaz pretendia lanchar tudo isso.
e) Devemos crer naquilo que a bíblia diz, e não tentar desfazer da bíblia com falsas explicações.
f) Ás vezes as pessoas educam sua cabeça e deixam de educar seu coração.

 Jesus transforma a água em vinho (Jo 2:7-11).

a) A água transformada em vinho por uma palavra falada é um resultado do dom de operações de
milagres em manifestação.

 Jesus acalma uma tempestade (Mc 4:37-41).

a) Pela operação de milagres, a força violente de uma tempestade foi aquietada.

 Jesus anda sobre o mar (Mc 6:48-51).

a) Pela operação de milagres, Jesus andou por sobre o mar ao encontro dos discípulos.

 A pesca maravilhosa (Jo 21:6-8,11).

a) Pela operação de milagres, uma multidão de peixes encheu a rede dos discípulos quando a lançaram
segundo as instruções de Jesus.

 Os milagres em Atos.

a) Os apóstolos (At 5:12). No novo testamento interlinear (Entre linhas) grego inglês, o vs 12 diz:
“Muitos milagres e obras foram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos”.
b) Filipe em Samaria (At 8:5-6).
c) Estevão um diácono (At 6:8).
d) Os apóstolos Paulo e barnabé (At 15:12).
e) Paulo em Èfeso (At 19:11).

4) Os dons de curas não são o mesmo que as operações de milagres.

a) Embora os dons de curas freqüentemente se manifestem em conexão com as operações de milagres,


os dois não são a mesma coisa.
b) Qualquer manifestação sobrenatural que tenha haver com a cura, é a manifestação dos dons de curar,
e na das operações de milagres.
c) A bíblia relata muitas curas que ocorreram, mas essas curas não eram uma demonstração da
operação de milagres.
Manifestações do Espírito
Lição 16

Os dons de curas.

1) Os dons de curas (1 Co 12:9).

27
 É a cura sobrenatural de doenças, enfermidades ou dor sem assistência da medicina ou de médicos.

a) Os dons de curas são dados por Deus visando a cura sobrenatural da enfermidade sem meios naturais
de qualquer origem.
b) Os dons de curas nada têm haver com ciência médica. Lucas, o médico, estava com Paulo em muitas
viagens. Mesmo assim, não há relatos de ele ter ministrado com seus conhecimentos médicos.
c) Se a ciência medica é o método divino da cura, os médicos não deveriam cobrar. Seus serviços
deveriam ser gratuitos (Mt 10:8).
d) A cura sobrenatural, não vem mediante diagnósticos nem por receitar tratamentos; vem mediante a
imposição das mãos, a unção com óleo, às vezes falando a palavra e etc.

2) Por que dons de curas e não dons de cura?

a) No original grego, as três vezes que o texto de 1 Co12:9,28,30 fala sobre os dons de curas, sempre
está no plural e não no singular, como em muitas versões bíblicas.
b) A bíblia não declara especificamente o porquê de ser no plural, mas, provavelmente seja assim, pelo
fato de existirem tipos diferentes de enfermidades.
c) Quando se trata das curas, tem pessoas que obtém mais êxito em algumas áreas do que em outras.
Porquê? Provavelmente por se exercitarem mais em uma área de que em outra.
d) É claro que todo cristão pode ser curado pela fé na palavra de Deus. Mas existem pessoas no corpo
de cristo que são dotados de dons específicos, tais como os dons de curas (1 Co12:28).

3) Duas manifestações diferentes de curas.

a) Há uma diferença na manifestação dos dons de curas e simplesmente receber a cura pela nossa
própria fé na palavra da Deus.
b) Cura pela fé é crer em Deus, resistir aos sintomas – combater o bom combate - e receber a cura.
Cura pelos dons é simplesmente aceitar a operação dos dons através de outra pessoa.
c) No primeiro caso você crê e resiste para desfrutar. No segundo caso você apenas recebe, o que é
bem mais fácil.

4) O ministério de curas de Jesus.

a) Jesus ministrou curas não como Deus, mais como homem ungido pelo Espírito Santo (At 10:38; Lc
3:21-22; 4:18).
b) Jesus nuca disse que realizava obras por si mesmo (Jo 14:10).
c) Jesus tinha o Espírito sem medida (Jo 3:34).
d) Jesus percorria todas as cidades, ensinando, pregando e curando (Mt 4:23-25; 9:35).
e) O homem da mão ressequida (Mt 12:9-15).
f) A cura de um leproso (Mc 1:40-42).

OBS: Esses dois pontos seguintes (5,6), foram acrescidos. Eles não se encontram no livro do irmão Hagin.

5) Os dons estão disponíveis para o trabalho.

a) Jesus ensinava, pregava e curava (Mt 9:35), mas ele precisava de mais pessoas para trabalhar
juntamente com ele (vs 36-38).

28
b) Diante dessa situação, ele escolheu os doze para ajudá-lo (Mt 10:1). Depois escolheu mais setenta
(Lc 10:1-9). Depois, comissionou a igreja, prometendo-lhes que os sinais acompanhariam os que
cressem (Mc 16:15-20).
c) Os dons são equipamentos espirituais para fazermos a obra de Deus.

6) Os dons de curas no livro de Atos.

a) Os apóstolos (At 5:12).


b) Estevão (At 7:8).
c) Filipe em samaria (At 8:7).
d) Paulo e Barnabé (At 14:3).
e) Paulo em Èfeso (At 19:11).
f) Paulo no sitio de Públio (At 28:7-9).

Manifestações do Espírito
Lição 17

O dom da profecia.

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1) O dom da profecia (1 Co 12:10).
 A profecia é um pronunciamento sobrenatural num idioma conhecido.

a) A profecia é o mais importante dos três dons de inspiração ou de expressão vocal, pois são
necessários os outros dois dons inspiracionais – diversidade e interpretação de línguas - para
equipar esse único dom.
b) Paulo disse: “... quem profetiza é superior ao que fala em outras línguas, salvo se as interpretar... (1
Co 14:5).
c) O que dá a entender é que o falar em línguas e a interpretação equivalem-se à profecia, por isso
profecia é o mais importante do três dons de inspiração.
d) A profecia é a expressão vocal sobrenatural num idioma conhecido. As variedades de línguas são a
expressão vocal num idioma desconhecido. A interpretação de línguas uma exposição sobrenatural
daquilo que foi falado dito em línguas.
e) A palavra hebraica que é traduzida “profetizar” significa “sair fluindo”. Transmite o pensamento de
“borbulhar como uma fonte, gotejar, jorrar”.
f) A palavra grega que é traduzida “profetizar” significa “falar em prol de outrem”. Logo, profetizar
significa “falar em prol de Deus ou ser seu porta voz”.

2) O dom da profecia para todos (1 Co 14:1-5).

a) Nesse trecho das escrituras, Paulo nos manda procurar com zelo os dons espirituais, mas
especialmente que profetizemos.
b) Isso não significa que não devemos desejar os demais dons, mas que devemos colocar esse dom em
primeiro lugar.
c) No fim desse capítulo, Paulo escrevendo pela inspiração do Espírito enfatizou a importância da
profecia (vs 39).

3) Predição e proclamação.

a) O simples dom de profecia não deve ser confundido com o pronunciamento profético que pode
surgir no ministério do profeta.
b) No simples dom de profecia não há revelação. O simples dom de profecia é dado para a edificação, a
exortação e a consolação (1 Co14:3).
c) É interessante notar a diferença dentre a profecia no antigo testamento e a profecia no novo
testamento.
d) No antigo testamento, a profecia era essencialmente, predizer eventos futuros, ao passo que no novo
testamento, há uma mudança forte para proclamação.

4) Profetizar é mais do que pregar.

a) Algumas pessoas acham que profetizar significa pregar. Ás vezes há um elemento de profecia na
pregação, porém o dom espiritual da profecia não é pregação.
b) Se a profecia fosse pregação, não teríamos necessidade de nos preparar para pregar, na realidade,
precisamos estudar par pregar de modo eficaz (2 Tm 2:15).
c) Não precisamos estudar para falar em línguas. Não precisamos estudar par profetizar. Essas coisas
provem da inspiração do Espírito Santo.

30
d) É claro que, quando alguém está pregando com a unção, e de repente diz algo que não pensara antes,
trata-se da inspiração do Espírito. Poderíamos chamar isso de elementos de profecia.
e) O propósito bíblico do dom da profecia é diferente do propósito da pregação. Jesus não disse que as
pessoas seriam salvas pela loucura da profecia, mas da pregação (1 Co 1:21).
f) Os dons espirituais são dados para atrair a atenção das pessoas, não para salvá-las. No dia de
pentecostes, nenhum dos ouvintes foi salvo, a não ser quando Pedro pregou para eles (At 2:14-41).

5) O dom da profecia e o cargo do profeta.

a) O dom da profecia não deve ser confundido com o cargo profético. Paulo estimula a igreja a buscar
principalmente o dom de profecia (1 Co 14:1).
b) Paulo também disse em 1 Co 12:28 que nem todos são profetas, logo o simples dom de profecia não
faz de alguém um profeta.
c) Para alguém ocupar o cargo de profeta, precisa ter no mínimo dois dos três dons de revelação
operando juntamente com o dom de profecia. Por isso Paulo disse... “(1 Co 14:29-30)”.
d) Aqui, Paulo está falando a respeito de revelação através do profeta: “Se porem vier REVELAÇÃO a
outrem... (VS 30)”. Logo o profeta tem outros dons de revelação, além da profecia.
e) Em At 21:8-11, vemos uma lustração bíblica do simples dom de profecia e o cargo de profeta.
f) Não devemos, portanto, confundir o cargo de profeta com o simples dom de profecia que todos os
fieis são exortados o procurar com zelo.

6) Abusos do dom da profecia (1 Ts 5:19-21).

a) A igreja em Tessalônica tinha visto tanto abuso do dom da profecia que quase o desprezavam. Por
isso, Paulo pelo Espírito escrevendo aos membros disse: “Não desprezeis as profecias”.
b) Se as pessoas usassem esse dom conforme ensina as escrituras, seria uma grande benção.
c) Mas, tem pessoas que escutam alguém com o ministério de profeta transmitindo revelações, e acham
que podem fazer o mesmo. Tentam produzir previsões, ao invés de simplesmente proclamar.

7) A profecia e a vida de oração.


 Há uma comunhão no Espírito, proveniente do uso da profecia na oração, que está além daquilo que
experimentamos antes.

a) A profecia pode ser usada em nossa vida de oração. Profetizar na nossa vida particular de oração
começa com o falar em línguas (1 Co 14:2).
b) Ao orarmos um pouco em línguas a respeito de uma situação, poderemos passar á profecia, e assim,
expressar em oração o plano de Deus (Jo 16:13; 1 Co 4:1-5).
c) A palavra da sabedoria se manifesta através do dom da profecia na vida de oração particular de
qualquer crente cheio do Espírito.
d) Orar em profecia pode levar consigo uma unção mais autoritária, porque podemos, realmente, está
orando mediante a palavra da sabedoria através do veículo que é profecia.
e) Orar a palavra da sabedoria mediante a profecia ergue-nos acima de onde estávamos antes na oração,
e muitas vezes nos revela um fragmento do plano de Deus.

8) Salmos, hinos e cânticos espirituais mediante o dom da profecia.

a) Em Efésios 5:19, os crentes são exortados a falarem entre si com salmos, entoando e louvando de
coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais. Trata-se do dom de profecia em operação.

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b) Salmos, hinos e cânticos espirituais não são aqueles que são cantados seguindo o hinário. São
cânticos dados pelo Espírito de Deus.
c) Um salmo é um poema. Pode ser recitado ou cantado. Os hinos e os cânticos espirituais são musicas
inspiradas pelo Espírito.
d) Aquele que tende mais a cantar, provavelmente cantará os salmos e os hinos. Aquele que não tende a
cantar, simplesmente os recitará.
e) Os salmos os hinos advêm através do espírito da profecia como uma expressão vocal inspirada e,
portanto, podem vir através das línguas e interpretação.
f) Esses salmos, hinos e cânticos espirituais podem ser usados para nos consolar em tempos de testes e
provações. Poderemos falar por longo tempo conosco mesmo e com Deus.

9) Que fazeis, pois, quando vos reunis (1 Co 14:26)?

a) A ordem dos cultos da igreja primitiva era diferente da nossa. Os crentes iam para igreja porque
tinham algo para dar, e não somente para receber (Cl 3:16).
b) Por que eles tinham algo para compartilharem uns com os outros? Porque tinham falado em salmos
com o Senhor; tinham edificado a si mesmos em casa.
c) Precisamos ficar cheios do Espírito em comunhão com o Senhor. Assim estaremos inspirados,
sensíveis e perceptíveis para fluir com sua vontade.

Manifestações do Espírito
Lição 18
O dom de línguas.

1) O dom de línguas ou variedades de línguas (1 Co 12:10).


 As variedades de línguas são a expressão vocal mediante o Espírito Santo, em idiomas nunca
aprendidos, nem compreendidos pela pessoa que fala, nem necessariamente sempre compreendido
pelo ouvinte.

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a) As escrituras dizem: “... a um, variedades de línguas...”. Literalmente o trecho diz: “... a um, tipos
de línguas...”. Seria, portanto, aceitável dizer “vários tipos de línguas, ou tipos diferentes de
línguas”.
b) Falar em línguas estranhas não tem absolutamente nada haver com a capacidade lingüística; não tem
nada haver com a mente nem com o intelecto do homem.
c) O dom de línguas é o mais destacado dos três dons vocais. Isso, no entanto, não significa que ele
seja o melhor. Mas é o mais destacado por várias razões.

2) Por que as línguas recebem destaque em certos círculos?

a) Alguns perguntam porque damos mais destaques as línguas. A resposta é: “Não o damos”. Há várias
razões por que parece que damos esse destaque.

 Recebemos perguntas freqüentes a respeito das línguas, e por isso somos obrigados a debater
o assunto.
 Falar em línguas sempre é manifestado quando as pessoas são batizadas no Espírito Santo.
 A expressão vocal em línguas numa assembléia pública é o dom do Espírito mais
freqüentemente manifestado.
 O dom de línguas e da interpretação de línguas são distintivos desta dispensação.
 Paulo dava destaque às línguas. A razão por que ele o fez foi por que naqueles tempos, assim
como agora, o falar em outras línguas era um assunto de muitos mal-entendidos.

3) Línguas – um sinal sobrenatural.

a) Jesus disse em marcos 16:17: “Estes sinas acompanharão aquele que crêem:... falarão novas
línguas...”.
b) Alguns dizem que falar uma nova língua é não falar mais palavras sujas.Outros dizem que é novos
idiomas. Esse argumento é fraco, pois cada um dos sinais que Jesus mencionou é sobrenatural.
c) Logo, uma das razões por que falamos em línguas é porque Jesus disse que esse é um sinal que
acompanhará aqueles que crêem.

4) O dom de Línguas – exclusivo para essa dispensação.

a) Alguns dizem que se João batista estava cheio do Espírito e os profetas da velha aliança tinham o
Espírito sobre eles e nunca falaram em línguas. Porque teríamos que falar?
b) É certo que eles não falaram, mas não estamos mais vivendo na velha aliança. O que aconteceu
naqueles tempos é um exemplo para nós hoje.
c) Devemos desejar a operação do Espírito Santo em nossa vida, segundo a dispensação em que
vivemos. Precisamos começar em Atos, e não voltar à velha aliança, pois não vivemos mais nela.
d) João batista era um profeta segundo a antiga aliança (Mt 11:11). Nessa dispensação, temos uma
melhor aliança estabelecida em melhores promessas (Hb 8:6), especialmente na área do Espírito.

5) Línguas – um dom devocional a ser usado em nossa vida de comunhão com Deus.

a) Precisamos colocar a ênfase nas línguas onde cabe corretamente a ênfase.


b) As línguas são primeiramente um dom devocional para usarmos em nossa vida de oração, para
louvar e adorar a Deus, e para edificar-nos em nossa fé santíssima.

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c) Paulo contou aos corintios o propósito de falar em línguas e que o falar em línguas faria em favor
deles (1 Co 14:18).).
d) Não devemos nos preocupar tanto em ministrar em línguas e interpretação publicamente quanto
devemos zelar por manter a benção que as línguas produzem em nossa vida pessoal de oração.
e) Se, porém, somos fieis em orar em línguas na nossa vida particular de oração, conseguimos ter
receptividade para com o Espírito Santo quando ele quer nos usar publicamente.
f) Falar em línguas não é apenas uma evidencia ou um sinal inicial do batismo no Espírito, mas
também é uma experiência continua durante o restante da nossa vida.
g) Línguas é um rio corrente que nunca deve se secar, e enriquecerá espiritualmente a nossa vida.

6) O dom de línguas no ministério público.

a) Paulo fala a respeito do ministério publico de línguas, que um dom ministerial e denota o ofício de
profeta (1 Co 12:30),.
b) Alguns tiram 1 Co 12:30 fora do seu contexto, e declaram que Paulo dizia que falar em línguas não é
para todos. Mas devemos nos lembrar, que Paulo está falando do ministério público das línguas.
c) Observemos o texto de 1 Co 14:27-28 : “No caso de alguém falar em outra língua, que não sejam
mais do que dois, a quando muito três, e isto sucessivamente, e haja quem interprete. Mas não
havendo interprete, fique calado na (diante da ) igreja, falando consigo mesmo e com Deus”.
d) No texto grego, as palavras dois e três são pronomes pessoais e se referem a pessoas. Paulo estava
dizendo que não mais que duas ou três pessoas deveriam falar num culto.
e) No versículo seguinte, Paulo disse: “Tratando-se de profetas, falem apenas dois ou três... (vs 29)”.
Talvez haja mais profetas numa assembléia pública, mas somente dois ou três devem falar.
f) Essa regra foi dada para evitar expressões vocais competitivas na igreja local. Tudo deve ser feito
decência e ordem (1 Co 14:40).

7) A operação particular e pública do dom de línguas (1 Co 14:18-19).

a) Nesse trecho, Paulo estava explicando a diferença entre as línguas usadas como um dom devocional,
e usadas no ministério publico.
b) O dom de línguas não é um dom de ensino nem um dom e pregação. Não é esse o propósito das
línguas.
c) Se, por exemplo, eu fosse falar em línguas no púlpito, ao invés de ensinar ou pregar, não edificaria a
congregação de modo algum. Eu ficaria edificado, mas não os ouvintes.
d) Paulo não estava desfazendo as línguas no (vs 19). Simplesmente equilibrava a questão de modo
certo. Disse: “... PREFIRO falar NA IGREJA cinco palavras com meu entendimento...”.
e) Em outras palavras, estava dizendo que a congregação obteria mais proveito daquelas cinco palavras
faladas na sua própria língua de que dez mil em outras línguas.
Manifestações do Espírito
Lição 19
O dom da interpretação de línguas.

1) O dom da interpretação de línguas (1 Co 12:10).


 A interpretação de línguas é a demonstração sobrenatural mediante o Espírito de uma expressão
vocal em outras línguas.

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a) O dom da interpretação de línguas é o menor do todos os dons do Espírito pó que depende de outro
dom – a variedade de línguas – para operar.
b) O propósito desse dom é tornar o dom de línguas compreensível aos ouvintes, de modo que, tanto a
congregação, bem como aquele que pronunciou saiba o que foi falado e seja edificado (1 Co 14:5).
c) Deus pode, porém, falar conosco de uma outra maneira numa assembléia publica. Temos mensagens
que não são uma interpretação do dom de línguas; são uma manifestação do dom de profecia.
d) Todos os dons operam pela fé, mas é necessário de mais fé para profetizar do que para operar nas
línguas e interpretação.
e) Os opera no dom de línguas pode apoiar-se naquele que tem o dom da interpretação e línguas, e
vice-versa. Aquele que profetiza precisa ter fé suficiente para começar a transmitir o que recebeu
(Rm 12:6).

2) A interpretação na vida de oração particular.

a) Muitas vezes em oração, estamos cheios do Espírito, e falamos em línguas Falar em línguas é o
começo de todas as coisas.
b) Porém, Deus quer que todo crente cheio do Espírito faça mais do que orar em línguas. Ele quer que
saibamos o que oramos, conforme o Espírito nos orienta. “Pelo que fala em outra língua, ore para
que possa interpretar (1 Co 14:13)”.
c) Deus não nos teria ordenado a orar pedindo algo que não podemos receber.
d) É claro também que não é necessário interpretar tudo que oramos no Espírito em nossa vida de
oração, pois quem fala em outras línguas fala a homens, senão e Deus (1 Co 14:2).
e) Deus sabe aquilo que oramos em línguas, mas às vezes, Ele quer que nós, também, saibamos o
conteúdo dessas orações em línguas.
f) Quando passamos a orar em nosso idioma, após termos orado em outras línguas, é provável que essa
oração feita no idioma materno seja a interpretação do que oramos outras línguas.

3) O dom da interpretação de línguas no ministério público.

a) E há ainda, o uso público do dom da interpretação das línguas. Esse dom é para ser usado na
assembléia local.
b) Ao ministrar publicamente em línguas num determinado culto, só duas ou três pessoas no máximo,
devem falar (1 Co 14 27).
c) É importante notar que esse texto não fala sobre três mensagens, mas sobre três pessoas falando
publicamente. O versículo 27 diz: “Se ALGUÉM falar...”.
d) Isso significa que a mesma pessoa pode falar mais de uma vez, e entregar outras mensagens em
línguas com interpretação sucessivamente (ou seja, cada um por sua vez, e não todos de uma vez).
e) Se três pessoas já falaram publicamente em línguas, uma quarta pessoa não deve participar, por mais
vontade que sinta. Se algo mais precisa ser dito, um daqueles que já falou deve pronunciar.
f) Assim fica mantida a boa ordem do culto, pois Deus estabeleceu princípios de boa ordem para as
expressões vocais em público.
g) Note que Paulo disse: “e haja quem interprete (vs 27)”. Nada existe nas escrituras que proíba a idéia
de que uma pessoa pode falar em línguas e interpretar suas próprias palavras.
h) De acordo com 1 Co 14:13, os que falam em outras línguas são ensinados a orar pedindo o dom da
interpretação. O motivo principal é interpretar suas orações particulares, e não em público.
i) Depois, se Deus realmente quisesse usá-lo em público, estaria equipado para operar naquele âmbito
também.

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j) Quando alguém está falando em línguas, uma pessoa que tem sido usada freqüentemente no dom da
interpretação, deve procurar perceber o mover do Espírito. Deve colocar-se a disposição e está
pronta para o Senhor usá-la na operação naquele dom.

4) O dom da interpretação – Não tradução.

a) A interpretação das línguas não é tradução. Interpretar é simplesmente revelar sobrenaturalmente


pelo Espírito de Deus o significado (o sentido) daquilo que foi dito em línguas.
b) A interpretação, talvez, não requeira tantas palavras para declarar o que foi dito. Mas, por outro lado,
é possível alguém falar pouco em línguas, porém a interpretação ser prolongada.
c) A interpretação pode leva mais tempo, ou menos tempo. O mais importante é revelar claramente o
significado da mensagem.

5) Mantendo a boa ordem no uso público dos dons vocais.

a) Paulo dedica a totalidade do capítulo 14 de 1 Corintios aos dons de profecia, das línguas, e da
interpretação. Depois, passa a declarar: “... Deus não é de confusão (vs 33)”.
b) Paulo quer dizer que se os dons vocais forem usados de forma abusiva, resultará em confusão. Ele
também diz: “Tudo, porém, seja feito com decência e ordem (vs 40)”.
c) Às vezes, por falta de algum conselho prático a respeito dessas manifestações, as pessoas abusam os
dons e, assim, entristecem o Espírito de Deus (Ef 4:30).
d) Às vezes, o Espírito não se manifesta como gostaria, pelo fato de está entristecido com a maneira de
certas pessoas abusarem os dons e trazerem confusão para outros.
e) Quando houver um erro e gerar confusão diante da congregação, devemos lidar com ele e explicá-lo
para que ninguém volte para casa confuso.
f) Manifestações dos dons Espirituais precisam ser julgadas, pois ou as aceitamos, ou as rejeitamos.
g) Porém, não podemos aceitar o julgamento de qualquer um; pessoas que estão fora da harmonia com
a palavra e com Espírito, não têm condições de julgar.
h) Os líderes precisam ter cuidado para não deixarem as tarefas diárias interferir na sintonia com o
Espírito. É possível o Espírito se mover, e o líder não acompanhar por causa do cansaço.

Manifestações do Espírito
Lição 20 pg 118 rodapé

Procurai com zelo os dons espirituais.

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