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Norma Petrobras n-2555
Norma Petrobras n-2555
INSPEÇÃO EM SERVIÇO
DE TUBULAÇÕES
Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Apresentação
informações completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas
PETROBRAS.
PREFÁCIO
1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis e práticas recomendadas para a inspeção em
serviço de tubulações de processo e utilidades.
1.2 Esta Norma se aplica aos seguintes materiais: ASTM A 53, ASTM A 106,
ASTM A 333 GR. 6, ASTM A 335 Graus P1, P5, P9, P11, P12, P22, ASTM A 312 e
ASTM A 376 Tipos 304, 310, 316, 317, 321 e 347, API 5L.
1.3 Esta Norma não se aplica a oleodutos, gasodutos e tubulações de material não-metálico.
1.4 Esta Norma se aplica a inspeção em serviço de tubulações de processo e utilidades, após a
data de sua edição.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas para a
presente Norma.
2
3 DEFINIÇÕES
Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 3.1 a 3.9.
Documento que contém uma listagem das linhas com no mínimo os seguintes dados:
identificação, diâmetro da linha, origem e destino da linha, fluido, pressão de operação e
projeto, temperatura de operação e projeto, pressão de teste hidrostático, tipo de isolamento e
espessura.
Desenho normalmente sem escala, onde as tubulações são representadas por um traço único,
em geral na posição da linha de centro, em perspectiva isométrica, da origem ao seu destino,
contendo no mínimo as seguintes informações: orientação geográfica, sentido de fluxo,
identificação da linha, acessórios e equipamentos, pontos de controle de espessura e pontos de
instalação de cupons.
3
Inspeções externa e interna que são efetuadas com a tubulação fora de operação. Os materiais,
equipamentos e ferramentas a serem utilizadas são relacionados como sugestão no
ANEXO A.
4 CONDIÇÕES GERAIS
4.1.1 A programação de inspeção externa deve estabelecer um plano para inspeção das
tubulações e acessórios que podem ser verificados em operação.
4.1.2 A inspeção externa deve constar dos itens mencionados em 5.1 e ser efetuada com a
periodicidade citada no item 4.3.1.
Recomenda-se que a inspeção externa seja efetuada num período conforme definido no
ANEXO B. [Prática Recomendada]
4
5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
Através da inspeção visual externa da tubulação observar as condições dos seguintes itens.
5
5.1.1.3 Acessórios
Verificar as condições físicas dos conjuntos de suportação (suportes rígidos e de mola, guias).
5.1.1.6 Tubos
Notas: 1) Deve ser tomado cuidado especial quanto à inspeção dos cordões de solda.
2) Para tubulações de aço liga, efetuar o teste por pontos ou outro método de
identificação rápida quando for possível, sempre que houver suspeita quanto ao
tipo de material empregado, especialmente em linhas de pequeno diâmetro.
6
5.1.3 Radiografia
Onde:
Taxa de Corrosão = mm/ano;
Campanha Prevista = anos;
Espessura Nominal = mm;
Espessura Mínima = mm.
7
5.2.2.3 Verificar sempre que possível, os trechos de tubulação logo após placas de orifício,
válvulas borboleta, pontos de injeção de produtos químicos, locais de estagnação de produtos,
zonas mortas, locais sujeitos à formação de nível de líquidos, ou outros acidentes de tubulação
que provoquem perturbações no fluxo.
5.2.2.4 Caso necessário a inspeção interna pode ser complementada através de ensaios não-
destrutivos ou outras técnicas de inspeção. [Prática Recomendada]
6 REPAROS
6.1 Todos os reparos devem ser realizados conforme recomendações de inspeção específicas.
7 TESTES
Devem ser efetuados no tipo e extensão no mínimo conforme estipulado nas normas
PETROBRAS N-1594, N-1595, N-1596 e N-1597.
8
8 CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO
A espessura mínima da tubulação deve seguir os valores constantes na norma API RP 574.
Ea − Emin
VUR =
Taxa de Corrosão
Onde:
VUR = Vida útil residual (em anos);
Ea = Espessura atual em mm;
Emin = Espessura mínima em mm;
Taxa de Corrosão em mm/ano.
Conforme prescrito nas normas ANSI B 31.3 e PETROBRAS N-1594, N-1595, N-1596,
N-1597 e N-1598.
8.4 Pintura
9
9 REGISTRO DE RESULTADOS
Todos os itens inspecionados, defeitos encontrados e reparos, devem ter sua localização e
identificação registradas de forma precisa em um relatório de inspeção.
__________
/ANEXO A
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a) equipamentos de ultra-som:
- medidor de espessura;
- detector de descontinuidades;
b) lanterna e lâmpadas portáteis;
c) raspadeira, espátula e estiletes;
d) martelo de aço ou bronze de 300 g tipo bola;
e) calibres de pontas;
f) paquímetros e micrômetros;
g) compassos;
h) réguas, trenas, níveis e transferidores;
i) lentes e lupas;
j) boroscópio/fibroscópio;
k) espelhos;
l) medidor de dureza portátil;
m)equipamento para inspeção com partículas magnéticas;
n) equipamento para inspeção com líquido penetrante;
o) lápis de fusão, pirômetros e termômetros de contato;
p) equipamento para teste por pontos;
q) equipamento para réplica e macrografia;
r) equipamento para inspeção termográfica;
s) máquina fotográfica;
t) detector de falhas em películas não-magnéticas:
- medidor de película de tinta;
- “holliday detector”.
u) detector de vazamentos;
v) ímã;
x) marcador industrial.
____________
/ANEXO B
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a) histórico da tubulação;
b) criticidade do sistema;
c) relatórios de inspeção anteriores;
d) alterações de projeto da tubulação;
e) facilidade de intervenção na tubulação;
f) mudanças operacionais;
g) qualquer outro fator considerado relevante.
____________
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