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Quinta-feira, 20 de Novembro de 2008

20 DE NOVEMBRO DE 2008 III SÉRIE — Número


744-(1)47

BOLETIM DA REPÚBLICA
PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

SUPLEMENTO
IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE de Dezembro, a Postura Sobre a Venda de Flores e Plantas na
Via Pública, aprovada pela Resolução n.º 46/2001, de 20
AVISO de Dezembro, o Regulamento de Ocupação do Espaço Público,
aprovado pela Resolução n.º 37/AM/2001, de 20 de Agosto;
A matéria a publicar no «Boletim da República» deve ser b) Por outro lado, garantir que Regulamento do Comércio
remetida em cópia devidamente autenticada, uma por cada Ambulante em Lugar Fixo esteja em consonância com
assunto, donde conste, além das indicações necessárias para o Regulamento do Licenciamento da Actividade Comercial,
esse efeito, o averbamento seguinte, assinado e autenticado: aprovado pelo Decreto n.º 49/2004, de 17 de Novembro.
Para publicação no «Boletim da República». 4. Nestes termos, ao abrigo da alínea a) do n.º 3 do artigo 45 da Lei
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ n.º 2/97, de 18 de Fevereiro, é aprovado o Regulamento do Comércio
Ambulante em Lugar Fixo, que é parte integrante da presente Postura.
ASSEMBLEIA MUNICIPAL DA CIDADE DE
MAPUTO Regulamento do Comércio Ambulante
em Lugar Fixo
Resolução n.º 53/AM/2006
CAPÍTULO I
de 22 de Novembro
Das disposições gerais
Havendo necessidade de harmonizar a legislação sobre barracas, ARTIGO 1
quiosques e outro comércio ambulante em lugar fixo, no uso
das competências que lhe são atribuídas pela alínea a) do n.º 3 do artigo (Definições)
45 da Lei n.º 2/97, de 18 de Fevereiro, a Assembleia Municipal determina: 1. Para efeitos do presente Regulamento, os termos e expressões
Artigo 1. É aprovada a Postura Sobre Barracas, Quiosques e Outro seguintes significam:
Comércio Precário em Lugar Fixo, em anexo que é parte integrante a) Comércio ambulante em lugar fixo – actividade comercial exercida
da presente Resolução. por pessoas singulares e colectivas na via pública, utilizando
Art. 2. A presente Resolução entra em vigor no dia 1 de Janeiro ou não instalações de carácter precário dedicado tanto a venda
de 2007. de produtos, como a prestação de serviços, desenvolvida, entre
Paços do Município, em Maputo, 22 de Novembro de 2006. — várias formas, através de barracas, quiosques, stands e bancas;
A Presidente da Assembleia Municipal, Elina Catarina Mafuiane Gomes. b) Comércio ambulante destinado à prestação de Serviços –
prestação de serviços, como os que são praticados, na via
pública, pelos soldadores de escape, reparadores de bicicletas,
motorizadas e viaturas, engraxadores, costureiras e alfaiates
Postura Sobre o Comércio Ambulante e encapadores de documentos;
em Lugar Fixo c) Outro comércio ambulante destinado a venda de produtos –
venda, de em stands e bancas, de frutas, legumes, ou hortaliças,
Preâmbulo
ou plantas de ornamentação e flores, ou jornais e revistas,
1. A legislação que regulamenta o licenciamento do comércio ambulante ou recargas para telefones celulares, ou cigarros, isqueiros
em lugar fixo encontra-se dispersa em vários instrumentos jurídicos. e fósforos, ou bebidas e outros produtos autorizados;
2.A referida dispersão torna difícil a sua implementação, sobretudo d) Barraca – estabelecimento comercial de construção provisória,
em matéria de competências para o licenciamento do exercício da actividade. de dimensão maior que 5m2 e menor que 16m², que não apresenta
3. Nesta conformidade, urge proceder a harmonização da legislação mais de 4m na sua máxima dimensão, onde se vende a retalho
existente sobre a matéria, sendo imperioso: diversa gama de produtos, excluindo armas e munições,
maquinaria industrial e agrícola, tractor, reboques, aeronaves
a) Por um lado, uniformizar a Postura Sobre Vendedores e veículos automóveis, respectivos pneus e câmaras-de-ar;
Ambulantes, aprovada pela Câmara Municipal de Lourenço e) Quiosque – estabelecimento comercial de construção provisória,
Marques, a 16 de Novembro de 1966, com alterações de dimensão maior que 5m² e menor ou igual a 9m², que não
introduzidas pelas Resoluções, 5/AM/99, de 24 de Março e apresenta mais de 3m na sua máxima dimensão, onde se vende
26/AM/2001, de 12 de Abril, a Postura Sobre a Utilização revistas, jornais, livros, postais, lotarias e outros produtos de
das Praias, aprovada pela Resolução n.º 47/2001, de 20 papelaria ou sanduíches, bolos, pastéis, chocolates, doces,
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sumos, refrescos e leite e seus derivados ou frutas, legumes do Conselho Municipal, disponível nas administrações dos distritos
e hortaliças, ou ainda plantas de ornamentação e flores; municipais.
f) Stand – instalação com o máximo de 5m² de área ocupada, que 2. A ficha-modelo deve dar entrada na Secretaria das Administrações
não apresenta mais de 2,5m na sua máxima dimensão; dos Distritos acompanhada da declaração do bairro em como o requerente
g) Banca – construção de pouca monta, em forma de mesa, com manifestou interesse em desenvolver, naquele espaço, a actividade
1,2 m2 de área máxima. requerida.
2. Enquanto não forem definidas infra-estruturas tipo, os modelos 3. No acto de preenchimento da ficha-modelo, deve o requerente
das barracas, quiosques, stands e bancas a vigorar no Município propor o período de duração da licença.
de Maputo, serão aprovados pelo Conselho Municipal mediante propostas ARTIGO 7
dos interessados.
(Idade para requerer licenças)
ARTIGO 2
(Objecto) Apenas podem requerer licença para o exercício do comércio
ambulante em lugar fixo os cidadãos que tenham idade igual ou superior
O presente Regulamento tem como objectivo fixar as condições a 18 anos.
e procedimentos para o licenciamento do comércio ambulante em lugar
fixo. ARTIGO 8

ARTIGO 3 (Licença requerida por menores)

(Âmbito de aplicação) Os menores que tenham idade inferior a 18 anos, só podem requerer o
1. O presente Regulamento aplica-se ao comércio ambulante em lugar exercício do comércio ambulante em lugar fixo nos seguintes casos:
fixo exercido em lugares fixos, utilizando ou não instalações de carácter a) Se tiverem sido emancipados, nos termos da lei civil;
precário, tanto em local das vias públicas como em propriedade pública b) Se tiverem adquirido o direito de propriedade por herança ou
ou privada com elas confinantes, no Município de Maputo. doação.
2. O presente Regulamento não é aplicável ao comércio em mercados
formais e informais, bem como a actividade em feiras, comemorações ARTIGO 9
de datas festivas e outras efemérides que são objecto de legislação (Período de requerimento de licenças)
específica.
Os pedidos de emissão de licenças para o exercício do comércio
ARTIGO 4 ambulante em lugar fixo podem ser efectuados em qualquer dia útil
(Articulação com o Regulamento do Licenciamento do ano.
da Actividade Comercial)
ARTIGO 10
O Regulamento do Licenciamento da Actividade Comercial aprovado
(Pagamento da licença inicial)
pelo Decreto n.º 49/2004, de 17 de Novembro, é de aplicação extensiva
ao licenciamento do comércio ambulante em lugar fixo, sem prejuízo 1. A emissão de licença para o exercício do comércio ambulante em
do presente Regulamento. lugar fixo está sujeita ao pagamento de um valor monetário, que consta da
Tabela 1 em anexo, que é parte integrante do presente Regulamento.
CAPÍTULO II
2. O pagamento é efectuado nas adminis-trações dos respectivos
DO comércio ambulante distritos municipais.
SECÇÃO I
ARTIGO 11
Do licenciamento
(Carácter precário das licenças)
Subsecção I

Das competências 1. As licenças para o exercício do comércio ambulante em lugar fixo


revestem-se de carácter precário, podendo ser revogadas a qualquer
ARTIGO 5
momento, se as circunstâncias e o interesse público o justifiquem.
(Competência para o licenciamento) 2. As licenças referidas nos termos do número anterior são renováveis
1 Compete ao Presidente do Conselho Municipal autorizar os pedidos anual ou semestralmente.
de licenciamento do comércio ambulante em lugar fixo previsto no presente
Regulamento. ARTIGO 12
2. As competências referidas nos termos do n.º 1 deste artigo podem (Renovação das licenças)
ser delegadas, por despacho, aos vereadores, administradores ou
A renovação das licenças para o exercício do comércio ambulante é
directores municipais.
feita mediante preenchimento de nova ficha-modelo, segundo minuta em
SUBSECÇÃO II anexo, que é parte integrante do presente Regulamento a qual deve ser
Dos requerentes, períodos e duração das licenças remetida à entidade competente para o licenciamento.

ARTIGO 6 ARTIGO 13
(Pedido) (Pagamento das renovações)

1. O interessado em exercer qualquer das actividades, objecto 1. Deferida a renovação da licença, deve o requerente pagar um valor
do presente Regulamento deve manifestar a sua pretensão através monetário segundo a discriminação constante da Tabela 1 em anexo, que
do preenchimento de uma ficha-modelo dirigida ao Presidente é parte integrante do presente Regulamento.
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2. O pagamento é efectuado na Administração do respectivo Distrito ARTIGO 20


Municipal até três dias úteis após a notificação do deferimento do pedido
(Horário de funcionamento)
de renovação.
Os estabelecimentos onde se desenvolve o comércio ambulante em
ARTIGO 14
lugar fixo funcionam no intervalo ininterrupto das 6:00 horas e 21:00
(Falta de pagamento da taxa de renovação) horas, sem prejuízo dos limites do período normal de trabalho estabelecido
na Lei n.º 8/98, de 20 de Julho.
1. Verificada a falta de pagamento da taxa de renovação da licença nos
prazos estabelecidos, expedir-se-á um aviso de pagamento, com prazo ARTIGO 21
de dez dias, acrescidos de 25% sobre o valor da renovação.
2. Findo o prazo do aviso sem que tenha havido manifestação por (Actividade de restauração e similares)
parte do visado, a licença será cancelada. Poderá ser autorizado o desenvolvimento da actividade de restauração
3. O prazo a que se refere o n.º 1 pode ser prorrogado por motivos de pequena escala e similares, em barracas, cumpridos os requisitos
justificativos. mínimos exigidos para o exercício da actividade, a aprovar pelo Conselho
ARTIGO 15 Municipal em acto de vistoria.
ARTIGo 22
(Prazo findável num sábado, domingo ou dia feriado)
(Produtos comercializáveis por barracas)
Se o prazo para o pagamento da licença ou para a sua renovação
terminar num sábado, domingo ou dia feriado, o termo do prazo transferir- 1. Constituem objecto de comercialização por parte de barracas
-se-á para o primeiro dia útil. os produtos de mercearia como sejam géneros alimentícios, bebidas
e ainda produtos de perfumaria, artigos de beleza.
ARTIGO 16 2. No Distrito Municipal N1, as barracas estão proibidas
(Intransmissibilidade das licenças) de comercializar bebidas alcoólicas.
3. Nos outros distritos municipais, as barracas estão proibidas de vender
As licenças para o exercício do comércio ambulante em lugar fixo são
bebidas alcoólicas para consumo no local.
intransmissíveis, salvo em caso de herança.
4. A comercialização de bebidas não alcoólicas para consumo no local,
SECÇÃO III em todos os distritos municipais, carece de autorização específica.

Do exercício da actividade ARTIGO 23


ARTIGO 17 (Produtos comercializáveis por quiosques)
(Início da actividade)
1. Constituem objectos de comercialização por parte de quiosques:
O comerciante ambulante em lugar fixo só iniciará a comercialização a) Revistas, jornais, livros, postais, lotarias e outros produtos
dos seus produtos após a emissão da respectiva licença e o pagamento de papelaria;
da taxa correspondente. b) Plantas de ornamentação e flores;
ARTIGO 18 c) Sanduíches, bolos, chocolates, doces, sumos, refrescos, leite
e seus derivados;
(Vistorias) d) Frutas, legumes e hortaliças.
O início da actividade referida nos termos do artigo anterior, está 2. O titular da licença de exploração do quiosque deve optar por uma
sujeita a realização de uma vistoria que é feita contra o pagamento da taxa única modalidade dos produtos discriminados no n.º 1 do presente
específica constante da Tabela 1 em anexo, que é parte integrante dispositivo legal.
do presente Regulamento. 3. As modalidades das alíneas a) e b), podem ser exploradas num
único quiosque, sem prejuízo das competências previstas no artigo 5
ARTIGO 19
do presente Regulamento.
(Titular da licença e seus trabalhadores) 4. A comercialização de bebidas não alcoólicas para consumo local
1. O titular de licença para exercício do comércio ambulante em lugar nos quiosques, carece de autorização específica.
fixo pode realizar a actividade pessoalmente ou através de trabalhadores.
2. Os trabalhadores devem ter idade igual ou superior a 15 anos ARTIGO 24
e devem ser portadores de declaração de aptidão física para o trabalho, (Produtos comercializáveis por stands e bancas)
passada pelos competentes serviços de saúde.
3. A declaração de aptidão física dos trabalhadores deve encontrar-se, 1. Constituem produtos comercializáveis por stands e bancas:
todo o tempo, actualizado. a) Frutas, legumes e hortaliças;
4. Os utentes das licenças e seus empregados deverão sempre fazer-se
b) Flores e plantas de ornamentação;
acompanhar de um cartão de identificação emitido pelo Conselho
c) Jornais e revistas;
Municipal.
5. Tanto o titular como os seus trabalhadores são obrigados a: d) Os stands podem ainda comercializar bijuteria, quinquilharia,
artigos de beleza, cigarros, isqueiros, fósforos e recargas para
a) Apresentar-se limpos e decentemente vestidos;
telefones celulares.
b) Manter os utensílios e equipamentos em boas condições
de apresentação e higiene; 2. Os titulares de licenças de exploração de stands e bancas devem
c) Conservar os produtos que trazem à venda nas condições optar por uma única modalidade dos produtos discriminados nos
higiénicas, prazos e qualidade impostos ao seu comércio pelas n.ºs 1 e 2 do presente Regulamento.
leis e regulamentos aplicáveis e ainda pelas determinações
dos serviços de sanidade pública; ARTIGO 25
d) Não proceder de forma que incomode os transeuntes; (Outras proibições e restrições)
e) Usar, na venda, os utensílios especiais determinados pelas leis
vigentes; 1. É absolutamente proibido instalar barracas, ao longo da Avenida
f) Fixar, de forma visível, os preços dos produtos comercializados. Marginal e seus logradouros, nos termos dos n.°s 1 e 2 do artigo 6
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da Postura Sobre Utilização de Praias, aprovada pela Resolução SECÇÃO II


n.º 47/2001, de 20 de Dezembro.
Das taxas
2. Não é permitido o comércio ambulante fixo, junto e nos seguintes
locais: ARTIGO 31
a) Estabelecimentos comerciais, indus-triais e similares; (Taxas)
b) Estabelecimentos de ensino;
c) Unidades sanitárias, militares e paramilitares; 1. As taxas a pagar pela emissão ou renovação das licenças relativas
d) Acessos a residências; ao comércio ambulante em lugar fixo são as constantes da Tabela 1 em
e) Repartição; anexo, que é parte integrante do presente Regulamento, sem prejuízo
f) Passeios públicos, em condições que dificultam a circulação do previsto no n.º 2 deste artigo.
de peões. 2. O regime das taxas dos stands e bancas que se dedicam a venda
de flores e plantas obedece o previsto na legislação/postura específica.
4. Fora dos mercados formais e informais e feiras, e num raio
SECÇÃO III
de duzentos metros, não poderá ser exercido o comércio ambulante em
lugar fixo. Da recuperação e destino das barracas, quiosques, stands
e bancas removidas
ARTIGO 26
ARTIGO 32
(Quiosques ao longo da Avenida Marginal e seus
logradouros) (Recuperação)

Poderão ser instalados quiosques ao longo da Avenida Marginal O titular de uma barraca, quiosque, stands e banca removida, apenas
e seus logradouros, se existirem locais especialmente destinados a esse poderá recuperá-la mediante o pagamento de um valor monetário
fim, nos termos da parte final do n.º 1 do artigo 6 da Postura Sobre correspondente ao dobro do valor da multa aplicável pelo cometimento
Utilização de Praias, aprovada pela Resolução n.º 47/AM/2001, da infracção e pagamento do seu armazenamento no espaço municipal,
de 20 de Dezembro. de acordo com a Tabela 16, em anexo, que é parte integrante da presente
Postura.
ARTIGO 27
ARTIGO 33
(Mudança de localização)
(Prazo para o pedido de devolução)
A mudança de localização das instalações do comércio ambulante fixo
carece de prévia autorização. Os titulares das barracas, quiosques, stands e banca removidos deverão
solicitar a devolução das mesmas num prazo máximo de trinta dias,
ARTIGO 28 contados desde a data da remoção.
(Encerramento das instalações)
ARTIGO 34
1. O encerramento de qualquer barraca, quiosque, stand e banca, por (Destino das barracas, quiosques, stands e bancas não
iniciativa do titular da licença, deve ser comunicado com antecedência recuperados)
mínima de quinze dias, à entidade competente para o licenciamento.
1. No caso de as barracas, quiosques, stands e bancas não recuperados
2. Do encerramento de barracas e quiosques, sem prévia comunicação,
não constituírem objecto de devolução aos respectivos titulares por estes
por um período superior a trinta dias, presume-se o seu abandono, devendo não as terem reclamado dentro do prazo ou por impossibilidade de
estas ser removidas pelas autoridades municipais. satisfação das exigências legais previstas para a devolução, serão as
3. A presunção de abandono relativamente aos stands e bancas opera mesmas vendidas em hasta pública, e o valor reverterá a favor dos cofres
transcorridos quinze dias do seu encerramento sem prévia comunicação. do Conselho Municipal.
2. A hasta pública é organizada pela Vereação de Economia e Finanças.
CAPÍTULO III
CAPÍTULO IV
Da fiscalização, sanções e taxas
Das disposições finais e transitórias
SECÇÃO I
ARTIGO 35
Da fiscalização e sanções
(Modelos de infra-estruturas)
ARTIGO 29
Os modelos das barracas, quiosques, stands e bancas a vigorar no
(Órgãos de fiscalização)
Município de Maputo, serão aprovados pelo Conselho Municipal.
1. Cabe as administrações dos distritos municipais fiscalizar o exercício ARTIGO 36
do comércio ambulante em lugar fixo em acção coordenada com a Polícia
Municipal e a Direcção Municipal de Mercados e Feiras. (Modelo da licença)
2. Compete aos fiscais e a Polícia Municipal da respectiva área O modelo da licença para o exercício do comércio ambulante em lugar
a aplicação das sanções resultantes da violação do preceituado sobre fixo é o que consta do Anexo 3, que é parte integrante do presente
o comércio ambulante em lugar fixo. Regulamento.

ARTIGO 30 ARTIGO 37
(Sanções para as violações) (Modelo da notificação prévia às remoções e aviso de
pagamento das multas)
1. As sanções pela violação do preceituado no presente Regulamento
constam das Tabelas 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14 e 15, em O modelo da notificação prévia à remoção de barracas, quiosques,
anexo, que são parte integrante da presente Postura. stands e bancas, e do aviso do pagamento das multas é o que consta
2. A remoção de instalações onde se exerce o comércio ambulante dos Anexos 4 e 5, respectivamente, que são parte integrante do presente
obedece a legislação específica em vigor. Regulamento.
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ARTIGO 38 ARTIGO 44
(Alteração das taxas e multas)
(Mecanismo de cobrança das multas)
Sempre que se repute necessário, os valores das diferentes taxas
O agente fiscalizador só poderá cobrar a multa após a emissão e multas previstas no presente Regulamento serão objecto de alteração.
do aviso prévio, emitido com antecedência mínima de sete dias.
ARTIGO 45
ARTIGO 39
(Irresponsabilidade pelos danos de remoção)
(Multas não pagas)
Os danos causados no acto de remoção de barracas, quiosques, stands
As multas devidas e não pagas pelos agentes operadores de comércio e bancas não são da responsabilidade do Conselho Municipal.
ambulante em lugar fixo serão coercivamente cobradas com recurso
ARTIGO 46
a meios judiciais.
(Licenciamento das barracas, quiosques, stands e bancas
ARTIGO 40 em funcionamento)
(Destino das taxas de vistorias) Todas as pessoas que estejam a exercer o comércio ambulante em
lugar fixo sem licenças devem requer as licenças no prazo de trinta dias
Os valores cobrados aos operadores de comércio ambulante em lugar após a publicação do presente Regulamento.
fixo pela realização de vistorias reverte à favor das Administrações
dos respectivos Distritos Municipais. ARTIGO 47
ARTIGO 41 (Dúvidas e omissões)

(Consignação de 30% do valor das licenças) 1. As omissões que resultarem da aplicação do presente Regulamento
serão resolvidas recorrendo-se ao Regulamento do Licenciamento
Trinta por cento do valor cobrado pela emissão e renovação da Actividade Comercial, aprovado pelo Decreto n.º 49/2004, de 17
das licenças são consignados às Administrações dos respectivos Distritos de Novembro, nos termos do artigo 4 deste Regulamento, às Posturas
Municipais. Municipais e demais legislação sobre a matéria em vigor no país.
ARTIGO 42 2. As dúvidas e omissões que persistirem da aplicação do presente
Regulamento serão resolvidas por deliberação do Conselho Municipal
(Destino das demais taxas, multas e outros valores pagos ou por despacho do Presidente do Conselho Municipal.
no âmbito da presente Postura)
ARTIGO 48
As demais taxas, multas e outros valores pagos no âmbito do presente (Legislação anterior)
Regulamento, devem ser depositados pelas entidades cobradoras,
semanalmente, na Tesouraria Municipal. Toda a legislação anterior, sobre o comércio ambulante em lugar fixo,
que não for contrária a presente Postura, mantém-se em vigor.
ARTIGO 43
ARTIGO 49
(Destino dos bens apreendidos)
(Entrada em vigor)
Os bens apreendidos nas instalações onde se exerce o comércio
O presente Regulamento entra em vigor no dia 1 de Janeiro de 2007.
ambulante em lugar fixo revertem à favor do Município de Maputo.

Tabela 14
Multas a pagar pelos operadores de barracas e quiosques por violação da postura sobre poluição sonora

Moeda em Mtn
Valor da reincidência
Valor da multa em todos os
Infracção Tipo:Barraca ou Quiosque
em todos os Distritos
Distritos Municipais Municipais
Violação da postura
Barraca 5000,00 15000,00 Cancelamento da licença
sobre poluição sonora
Violação da postura
Quiosque 5000,00 15000,00 Cancelamento da licença
sobre poluição sonora

Tabela 15
Multas a pagar pelos operadores de Barracas, Quisques, Stands, e Bancas pelo armazenamento em espaço Municipal após
remoção

Moeda em Mtn
Tipo Removido em qualquer dos Distritos Municipais

Barraca 150,00/dia

Quiosque 150,00/dia

Stands 100,00/dia

Banca 100,00/dia
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744-(8) III SÉRIE — NÚMERO 47
20 DE NOVEMBRO DE 2008 744-(9)
744-(10) III SÉRIE — NÚMERO 47
20 DE NOVEMBRO DE 2008 744-(11)

Tabela 1
Taxas de licenciamento inicial, renovação de licenças e vistorias para Barracas,
Quioques, Stands Bancas

Moeda: Mtn
Distrito Municipal Distrito Municipal Distrito Distrito Distrito Distrito Distrito Municipal Vistoria em todos os
Tipo
n.º 1 n.º 2 Municipal n.º 3 Municipal n.º 4 Municipal Municipal da da Inhaca Distritos Municipais
n.º 5 Catembe

2000,00 1000,00 1000,00 1000,00 1000,00 750,00 750,00


Barraca (Anual) (Anual) (Anual) (Anual) (Anual) (Anual) (Anual) 200,00

2000,00 1000,00
Quiosque (Anual) 1000,00 1.000,00 1000,00 750,00 750,00
(Anual) 200,00
(Anual) (Anual) (Anual) (Anual) (Anual)

Stand 1000,00 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 100,00


(Anual) (Anual) (Anual) (Anual) (Anual) (Anual) (Anual)

Banca 800,00 500,00 450,00 450,00 450,00 450,00 450,00 100,00


(Anual) (Anual) (Anual) (Anual) (Anual) (Anual) (Anual)

Tabela 2
Sanções aplicáveis aos agentes que estejam a exercer a actividade de Barracas, Quiosques
e outro comércio ambulante em lugar fixo sem licença para o exercício da actividade

Moeda: Mtn

Infracção Valor da multa no Distrito Valor da multa nos Consequência do não pagamento da multa
Tipo: Barraca, Quiosque, restantes Distritos ou da não obtenção da licença após
Stands e Bancas Municipal n.º 1
Municipais pagamento

Falta de licença para o exercício da 3000,00 1500,00 Remoção da Barraca


Barraca
actividade
Falta de licença para o exercício da
Quiosque 3000,00 1500,00 Remoção do Quiosque
actividade

Falta de licença para o exercício da


Stands 1500,00 900,00 Remoção do Stands
actividade

Falta de licença para o exercício da


actividade Bancas 1000,00 750,00 Remoção da Banca

Tabela 3
Sanções aplicáveis aos agentes que estejam a exercer a actividade de Barracas, Quiosques
e outro comércio ambulante em lugar fixo com licença para o exercício da actividade caducada

Moeda: Mtn

Tipo: Barraca, Quiosque, Valor da multa no Distrito Valor da multa nos em todo Consequência do não pagamento da multa
Stands e Bancas os Distritos Municipais ou da não remoção da licença após
Infracção Municipal n.º 1
pagamento da multa

Licença para o exercício da actividade 2500,00 1250,00 Remoção da Barraca


Barraca
caducidade

Liicença para o exercício da actividade 1250,00 Remoção do Quiosque


Quiosque 2500,00
caducudade

Licença para o exercício da actividade Stands 1250,00 700,00 Remoção do Stands


caducidade

Licença para o exercício da actividade 1000,00 550,00 Remoção do Stands ou da Banca


Bancas
caducidade
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Tabela 4
Sanções aplicáveis aos agentes que estejam a exercer a actividade de Barracas, Quiosques
e outro comércio ambulante em lugar fixo sem licença para ocupação de espaço público

Moeda: Mtn

Tipo: Barraca, Quiosque, Stands Valor da multa em todos os Distritos Consequência do não pagamento da
Infracção Bancas Municipais multa ou da não obtenção da licença
para ocupação do espaço público

Falta de licença para ocupação do espaço Barraca 10000,00 Remoção da Barraca


público

Falta de licença para ocupação do espaço 10000,00


público Quiosque Remoção do Quiosque

Falta de licença para ocupação do espaço


público Stands e Banca 10000,00 Remoção do Stands ou da Banca

Tabela 5
sanções aplicáveis aos agentes que estejam a exercer a actividade de Barracas, Quiosques
e outro comércio ambulante em lugar fixo em locais probidos pela presente postura

Moeda: em MTn

Tipo: Barraca, Quiosque, Stands Valor da multa em todos os Distritos Consequência do não pagamento da multa ou
Infracção da nãoinstalação em local indicado pela

Barraca 10000,00 Remoção da Barraca


Exercício da actividade em local probido pela

Quiosque 7500,00 Remoção do Quiosque


Exercício da actividade em local proibido

Exercício da actividade em local probido pela Stands e Banca 1500,00 Remoção do Stands ou da Banca

Tabela 6
Sanções aplicáveis aos agentes que estejam a comercializar produtos fora do prazo e/ou proibidos pela presente postura em
Barracas, Quiosques e outro comércio ambulante em lugar fixo

Moeda: Mtn

Reincidência em todos
Sanção em todos os Distrito os Distritos Municipais Consequência do não pagamento
Infracção Tipo: Barraca, Quiosque, da multa
Municipais
Stands e Bancas

Comercialização de produtos proibidos Barraca Multa de 1.000,00 e apreensão


e/ou fora do prazo dos produtos 2000,00 e apreensão dos Remoção da Barraca
produtos

Comercialização de produtos probidos Quiosque Multa de 2.000,00 e apreensão 2000,00 e apreensão dos Remoção do Quiosque
e/ou fora do prazo dos produtos produtos

Comercialização de produtos proibidos Stands e Bancas Multa de 500,00 e aprensão dos 750,00 e apreensao Remoção do Stands ou da Banca
e/ou fora do prazo produtos dos produtos
20 DE NOVEMBRO DE 2008 744-(13)

Tabela 7
Sanções aplicáveis aos agentes operadores de Barracas, Quiosques
e outro comércio ambulante em lugar fixo que tenham violado as dimensões das instalações

Moeda: Mtn

Tipo: Barraca, Quiosque, Stands Valor da multa em todos os Distritos Consequência do não pagamento da multa
Infracção Bancas Municipais ou da não colocação da s instalações dentro
das dimensões previstas
Violação da dimensão das instalações Barraca Multa de 4000,00MT e colocação da Remoção da Barraca
barraca dentro das dimensões previstas

Violação da Dimensão das instalações Quiosque Multa de 3000,00 MT e colocação da Remoção do Quiosque
barraca dentro das dimensões previstas

Multa de 1000,00 e colocação da barraca


Violação da Dimensão das instalações Stands e Banca Remoção do Stands ou da Banca
dentro das dimensões previstas

Tabela 8
Sanções aplicáveis aos agentes que estejam a exercer a actividade de Barracas, Quiosques
e outro comércio ambulante em lugar fixo com trabalhadores em situação irregular
Moeda: Mtn

Tipo: Barraca, Quiosque, Stands Sanção aplicável em todos os Distritos Consequência do não pagamento da multa
Infracção Bancas Municipais

Existência de trabalhadores com idade inferior Barraca 1500,00 e por cada trabalhador Cancelamento da licença
a 15 anos

1500,00 e por cada trabalhador Cancelamento da licença


Existência de trabalhadores com idade inferior Quiosque
a 15 anos
Existência de trabalhadores com idade 1000,00 e por cada trabalhador Cancelamento da licença
inferior a 15 anos Stands e Banca

Existência de trabalhadores sem certificado de


aptidão física Barraca 1500,00 e por cada trabalhador Cancelamento da licença

Existência de trabalhadores sem certificado de


aptidão física Quiosque 1500,00 e por cada trabalhador Cancelamento da licença

Existência de trabalhadores sem certificado de Stands e Bancas 1000,00 e por cada trabalhador
aptidão física Cancelamento da licença

Trabalhadores sem cartão de identificação Barraca 1500,00 e por cada trabalhador Cancelamento da licença

Trabalhadores sem cartão de identificação Quiosque 1500,00 e por cada trabalhador Cancelamento da licença

Trabalhadores sem cartão de identificação Stands e Bancas 1000,00 e por cada trabalhador Cancelamento da licença
Titular da licença e trabalhadores que não se
apresentem limpos e decentemente vestidos, Bancas, Quiosque, Stands e Bancas 1500,00 Cancelamento da licença
utilização de utensílios não determinados pela
Lei e em más condições de higiene

Tabela 9
Sanções aplicáveis aos agentes por incumprimento do horário estipulado

Moeda: Mtn

Infracção Tipo: Barraca, Quiosque, Sanção em todos os Distrito Reincidência traduzida na Consequência do não Pagamento da multa
Stands e Bancas Municipais repetição do acto pela
segunda vez

Abertura antes da hora e/ou Barraca Multa de 1500,00 Multa de 5000,00 Cancelamento da licença e encerramento
encerramento depois da hora da Barraca

Abertura antes da hora e/ou Cancelamento da licença e encerramento


encerramento depois da hora Quiosque Multa de 1500,00 Multa de 5000,00 do Quiosque
Abertura antes da hora e/ou Cancelamento da licença e encerramento
encerramento depois da hora Stands e Bancas Multa de 100,00 Multa de 2000,00
do Stand ou Banca
744-(14) III SÉRIE — NÚMERO 47

Tabela 10
Sanções aplicáveis aos agentes que tenham abandonado as Barracas, os Quiosques, os Stands ou as Bancas

Moeda: em Mtn

Infracção Tipo: Barraca, Quiosque, Stands e Sanção em todos os Distritos Municipais


Bancas

Abandono das instalações por período igual ou superior a 30 dias sem nenhuma Cancelamento da licença e remoção da barraca
Barraca
justificação junto da entidade competente para o licenciamento

Abandono das instalações por período igual ou superior a 30 dias sem nenhuma Quiosque Cancelamento da licença e remoção do Quiosque
justificação junto da entidade competente para o licenciamento

Abandono das instalações por período igual ou superior a 15 dias se nenhuma


justificação junto da entidade competente para o licenciamento, exceptuando stands Stands e Bancas Cancelamento da licença e remoção do Stand ou da
e bancas para venda de flores e plantas,que segem o regime previsto na Resolução Banca
n.º 46/2001, de 2 de Dezembro

Tabela 11
Sanções aplicáveis aos agentes operadores de Barracas e Quiosques que estejam a comercializar bebidas alcoólicas

Moeda: Mtn

Infracção
Tipo Sanção Consequência do não pagamento da multa

Comercialização de bebidas alcoólicas Barracas no Distrito Municipal n. º1 Multa de 7000,00 e apreensão das Remoção e cancelamento da licença
bebidas alcoólicas

Comercialização de bebidas alcoólicas Quiosques em todos os Distritos Multa de 7000,00 e apreensão das Remoção e cancelamento da licença
Municipais bebidas alcoólicas

Obs:
1. No que respeita às Barracas, a presente tabela só é aplicável ao Distrito Municipal n.º 1

Tabela 12
Multas a pagar por inexistência de pelo menos um extintor de incêndio e/ou existência de extintores de incêndio fora do prazo

Moeda: Mtn

Infracção Tipo de Barraca ou Quiosque Valor da multa em todos os Distritos Valor da multa po reincidência em todos
Municipais os Distritos Municipais

Usência de extintor Barraca 1500,00 3000,00R

Usência de extintor Quiosque 1500,00 3000,00

Extintores fora do prazo Barraca 1000,00


500,00

Extintores fora do prazo Quiosque 500,00 1000,00


20 DE NOVEMBRO DE 2008 744-(15)

ANÚNCIOS JUDICIAIS E OUTROS

Omnia Moçambique, Limitada d) Outros produtos químicos não ARTIGO SÉTIMO


especificados e ainda a prestação de
Certifico, para efeitos de publicação, que por (Cessão de quotas)
serviços correlacionados, nos
escritura de trinta e um de Outubro de dois mil e Um) A cessão de quotas entre os sócios é
seguintes sectores:
oito, exarada de folhas setenta e duas a folhas livre.
oitenta e um do livro de notas para escrituras i) Petróleo e gás;
Dois) A cessão, total ou parcial, de quotas a
diversas número oitenta e nove traço A, desta ii) Alimentação e aditivos alimentícios;
terceiros está sujeita ao prévio consentimento
conservatória dos registos e notariado, a cargo iii) Farmacêutico e cosmético;
escrito da sociedade, sendo que os sócios não
da notária Batça Banu Amade Mussa, foi iv) Tinta e pintura;
cedentes gozam do direito de preferência.
constituída uma sociedade denominada Omnia v) Mineração e explosivos. Três) O sócio que pretenda ceder a sua quota
Moçambique, Limitada, a qual se vai reger pelos Dois) Por deliberação da assembleia geral, a a terceiros, deverá comunicar a sua intenção aos
seguintes estatutos: sociedade poderá ainda exercer outras actividades restantes sócios e a sociedade, por meio de carta
permitidas por lei, bem como adquirir registada com aviso de recepção, enviada com
CAPÍTULO I
participações, maioritárias ou minoritárias, no uma antecedência não inferior a trinta dias, na
Da firma, forma, sede, duração capital social de outras sociedades, nacionais ou qual constará a identificação do potencial
e objecto cessionário e todas as condições que tenham sido
estrangeiras, independentemente do ramo de
ARTIGO PRIMEIRO actividade, e entrar em quaisquer consórcios, em propostas.
Moçambique. Quatro) Os restantes sócios deverão exercer
(Forma e firma) o seu direito de preferência no prazo máximo de
CAPÍTULO II trinta dias a contar da data de recepção da carta
A sociedade adopta a forma de sociedade por
quotas de responsabilidade limitada e a firma de Do capital social registada referida no número anterior.
Omnia Moçambique, Limitada. Cinco) Se nenhum dos sócios exercer o seu
ARTIGO QUINTO direito de preferência, nem a sociedade manifestar
ARTIGO SEGUNDO Um) O capital social da sociedade, por escrito a sua oposição à cessão proposta, o
(Sede) integralmente realizado em dinheiro, é de vinte sócio cedente poderá transmitir ao potencial
mil meticais, correspondendo à soma de duas cessionário a sua quota, total ou parcialmente.
Um) A sede da sociedade é na Rua da Sé,
quotas, subscritas pelos sócios da seguinte forma: ARTIGO OITAVO
número cento e catorze, Rovuma Carlton Hotel,
centro de escritórios, primeiro andar, caixa postal a) O sócio Chemicals Holdings Exclusão do sócio
setecentos e noventa e seis, Maputo, International Limitada, subscreve
uma quota no valor de dezanove mil Um) Um sócio pode ser excluído da sociedade
Moçambique. nos seguintes casos:
Dois) O conselho de administração poderá, a e quinhentos meticais, corres-
pondente a noventa e sete vírgula a) Início de procedimento de falência ou
todo o tempo, deliberar que a sede da sociedade
insolvência contra si;
seja transferida para qualquer outro local em cinco por cento do capital social; e,
b) Ordens de arresto, execuções ou
Moçambique. b) O sócio Omnia Group (pty) Ltd,
qualquer cessão involuntária da
Três) Por deliberação do conselho de subscreve uma quota no valor de quota;
administração poderão ser criadas e extintas, em quinhentos meticais, correspondente c) Se uma quota for empenhada ou
Moçambique ou no estrangeiro, filiais, sucursais, a dois vírgula cinco por cento) do arrestada sem que se tenha procedido
delegações, escritórios de representação, agências capital social. imediatamente ao seu cancelamento;
ou outras formas de representação social. Dois) Mediante deliberação da assembleia ou
d) Venda judicial ou venda em violação
ARTIGO TERCEIRO geral, o capital social da sociedade poderá ser
das normas relativas ao
aumentado com recurso a novas entradas ou por
(Duração) consentimento prévio da sociedade
incorporação de reservas disponíveis. e direito de preferência dos restantes
A sociedade durará por um período de tempo sócios.
ARTIGO SEXTO
indeterminado.
(Prestações suplementares Dois) Se o sócio for excluído da sociedade
ARTIGO QUARTO e suprimentos) por ter ocorrido alguma das causas acima
(Objecto)
indicadas, a sociedade poderá amortizar a quota,
Um) Mediante deliberação da assembleia adquiri-la ou fazê-la adquirir por um dos sócios
Um) O objecto social da Sociedade consiste geral, poderão ser exigidas aos sócios prestações ou por terceiros.
na implementação da produção, comercialização, suplementares na proporção das suas quotas, até Três) A exclusão do sócio não prejudica o
distribuição, importação e exportação de produtos ao montante global máximo de vinte e quatro mil dever de este indemnizar a sociedade pelos
de: meticais. prejuízos que lhe tenha causado.
a) Todo o tipo de químicos de base, de Dois) Os sócios poderão realizar suprimentos
ARTIGO NONO
adubos e compostos azotados; à sociedade, caso os termos, condições e garantias
b) Matérias plásticas primárias e dos mesmos tenham sido previamente aprovados (Exoneração do sócio)
explosivos; por deliberação da assembleia geral. Um) Qualquer sócio pode exonerar-se da
c) Matérias químicas primárias e aditivos; sociedade nos termos da lei.
744-(16) III SÉRIE — NÚMERO 47

Dois) O sócio que queira exonerar-se ARTIGO DÉCIMO QUARTO ARTIGO DÉCIMO OITAVO
notificará a sociedade, por escrito, da sua intenção (Exercício e contas do exercício)
(Competências da assembleia geral)
de se exonerar e amortizar a quota. No prazo de
trinta dias após a referida notificação, a sociedade A assembleia geral delibera sobre os assuntos Um) O exercício anual da sociedade coincide
amortizará a quota, procederá à sua aquisição ou que lhe estejam exclusivamente reservados pela com o ano civil.
fará com que seja adquirida por um sócio ou lei ou por estes estatutos, nomeadamente: Dois) O Conselho de administração deverá
terceiro. preparar e submeter à aprovação da assembleia
a) Aprovação do relatório anual do geral o relatório anual da administração, o balanço
Três) Se a sociedade não amortizar, adquirir
Conselho de Administração, do e as contas de cada exercício, até ao terceiro mês
ou fizer adquirir a quota por outro sócio ou
balanço e das contas do exercício; do ano seguinte em análise.
terceiro, o sócio poderá alienar a sua quota a um
b) Distribuição de lucros;
terceiro, sem o consentimento prévio da ARTIGO DÉCIMO NONO
sociedade. c) A designação e a destituição de qualquer
Quatro) O sócio só pode exonerar-se da membro do Conselho de (Dissolução)
sociedade, se as suas quotas estiverem Administração;
d) A remuneração dos membros dos Um) A sociedade dissolve-se nos casos
integralmente realizadas. previstos na lei ou por deliberação unânime dos
órgãos sociais;
ARTIGO DÉCIMO e) Alterações dos estatutos da sociedade, sócios em assembleia geral.
nomeadamente em matérias de Dois) Os sócios diligenciarão para que sejam
(Ónus e encargos) executados todos os actos exigidos pela lei para
fusões, transformações, dissolução
Um) Os sócios não constituirão nem e liquidação da sociedade; efectuar a dissolução da sociedade.
autorizarão que sejam constituídos quaisquer f) Aumento ou redução do capital social; ARTIGO VIGÉSIMO
ónus, ou outros encargos sobre as suas quotas, g) Aprovação dos termos, condições e
salvo se autorizados pela sociedade, mediante garantias de suprimentos; (Liquidação)
deliberação da assembleia geral. h) Aprovar a nomeação do mandatário da
Um) A liquidação da sociedade será extra –
Dois) O sócio que pretenda constituir sociedade e determinar
judicial, nos termos a serem deliberados pela
especificamente os poderes
quaisquer ónus ou outros encargos sobre a sua assembleia geral, e tendo em atenção o disposto
necessários para os quais é nomeado;
quota, deverá notificar a sociedade, por carta na legislação em vigor.
i) A exclusão de um sócio;
registada com aviso de recepção, dos respectivos Dois) A sociedade poderá ser imediatamente
j) Amortização de quotas;
termos e condições, incluindo informação k) Consentimento da sociedade quanto a liquidada, mediante a transferência de todos os
detalhada da transacção subjacente. cessão de quotas; e seus bens, direitos e obrigações a favor de
Três) A reunião da assembleia geral será l) Outras matérias reguladas pela lei qualquer sócio desde que devidamente autorizado
convocada no prazo de quinze dias a contar da comercial. pela assembleia geral e obtido o acordo escrito de
data de recepção da referida carta registada. todos os credores.
ARTIGO DÉCIMO QUINTO Três) Se a sociedade não for imediatamente
CAPÍTULO III liquidada, nos termos do número anterior, e sem
(Conselho de administração)
Dos órgãos sociais prejuízo de outras disposições legais imperativas,
Um) A sociedade será administrada por um todas as dívidas e responsabilidades da sociedade
ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO conselho de administração composto por três (incluindo, sem restrições, todas as despesas
administradores, que podem ser pessoas incorridas com a liquidação e quaisquer
Constituem órgãos sociais da sociedade a
estranhas à sociedade. empréstimos vencidos) serão pagos ou
assembleia geral e o conselho de administração.
Dois) Os administradores exercem os seus reembolsados antes de serem transferidos
ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO cargos por quatro anos renováveis, mantendo-se quaisquer fundos aos sócios.
(Composição da assembleia geral) nos referidos cargos até que a estes renunciem Quatro) A assembleia geral pode deliberar,
ou ainda até à data em que a Assembleia Geral por unanimidade, que os bens remanescentes
Um) A assembleia geral é constituída por delibere destitui-los. sejam distribuídos pelos sócios.
todos os sócios da sociedade.
Três) Os administradores estão isentos de
Dois) As reuniões da assembleia geral serão ARTIGO VIGÉSIMO SEGUNDO
conduzidas por uma mesa composta por um prestar caução.
presidente e por um secretário, os quais se ARTIGO DÉCIMO SEXTO (Omissões)
manterão nos seus cargos até que a estes
(Competências) Em tudo que for omisso aplicar-se-ão as
renunciem ou até que a assembleia geral delibere
disposições constantes do Código Comercial,
destituí-los. Os Administradores terão todos os poderes
aprovado pelo Decreto-Lei número dois barra
ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO para gerir a Sociedade e prosseguir o seu objecto
dois mil e cinco, de vinte e sete de Dezembro e
social, salvo os poderes e competências que não
(Reuniões e deliberações) demais legislação aplicável e em vigor na
estejam exclusivamente atribuídos por lei ou pelos
República de Moçambique.
Um) A assembleia geral reúne-se, presentes estatutos à assembleia geral.
Está conforme.
ordinariamente, pelo menos uma vez por ano, ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO Matola, onze de Novembro de dois mil e oito.
nos primeiros três meses depois de findo o — O Ajudante, Ilegível.
(Vinculação da sociedade)
exercício do ano anterior e, extraordinariamente,
sempre que tal se mostre necessário. A sociedade obriga-se:
Dois) As reuniões terão lugar na sede da a) Pela assinatura conjunta de dois
sociedade, salvo quando todos os sócios administradores, no âmbito dos Fundação Lusalite Vida
acordarem na escolha de outro local. poderes e competências que lhe
Três) As reuniões deverão ser convocadas tenham sido conferidos; e Certifico, para efeitos de publicação, que por
por qualquer administrador ou ainda a pedido de b) Pelas assinaturas conjuntas de um escritura de treze de Outubro de dois mil e oito,
um dos sócios (detentor de dez por cento do administrador e de um procurador, lavrada de folhas cento e quarenta e quatro a
capital social), por meio de mensagem electrónica nos precisos termos do respectivo cento e cinquenta e duas, do livro de notas para
e-mail, com a antecedência mínima de quinze dias. instrumento de mandato. escrituras diversas, número duzentos e quarenta
20 DE NOVEMBRO DE 2008 744-(17)

e cinco traço A do Quarto Cartório Notarial de f) O fomento da habitação, alimentação e de bens, móveis ou imóveis, e
Maputo, perante Germano Ricardo Macamo, condições de vida dignas para demais rendimentos provenientes
licenciado em Direito e técnico superior dos populações de Moçambique. do investimento dos seus bens
registos e notariado N1 e notário em exercício Dois) A acção da Fundação exercer-se-á próprios.
neste cartório, foi constituída uma Fundação preferencialmente em Moçambique, mas ARTIGO SEXTO
denominada Fundação Lusalite Vida, com sede também em qualquer outro país onde o
na Avenida Mao Tse Tung, número setecentos Conselho Directivo julgue conveniente exercê- (Autonomia Financeira e Patrimonial)
e noventa e seis, em Maputo, que se regerá la. Um) A Fundação goza de plena autonomia
pelas cláusulas constantes dos artigos seguintes: ARTIGO QUARTO financeira e patrimonial.
CAPÍTULO I (Membros da Fundação) Dois) Na prossecução dos seus fins, a
Fundação pode:
Das disposições gerais Um) A Fundação tem as seguintes a) Adquirir, alienar ou onerar, a qualquer
ARTIGO PRIMEIRO categorias de membros: título, bens móveis ou imóveis;
Fundadores; b) Aceitar quaisquer doações, heranças
(Denominação e natureza) Associados. membros Fundadores são todos ou legados, sem prejuízo do
aqueles que disposto no artigo quarto, número
A Fundação Lusalite Vida, adiante designada
Dois) Os Fundadores são todas as pessoas
simplesmente por Fundação, é uma pessoa três, alínea a);
singulares e colectivas que participaram na
colectiva de direito privado, dotada de constituição do fundo inicial da Fundação e c) Contratar empréstimos e conceder
personalidade jurídica, que se regerá pelos intervieram no acto da sua constituição. garantias, no quadro de optimização
presentes estatutos e, em tudo o que neles for Três) Os associados são todas as pessoas da valorização do seu património e
omisso, pelas leis da República de Moçambique singulares ou colectivas que apoiem as da concretização dos seus fins;
aplicáveis. actividades da Fundação, confiram uma d) Realizar investimentos em
ARTIGO SEGUNDO contribuição substancial ao património da Moçambique ou no estrangeiro
Fundação, e que tenham apresentado a sua através de participação em
(Duração e sede) candidatura e sido admitidos pela assembleia sociedades comerciais, bem como
geral. dispor de fundos em instituições
A Fundação é constituída por tempo Quatro) A admissão dos associados far-se-
indeterminado e tem a sua sede na Avenida Mao bancárias em Moçambique e no
á sob proposta de qualquer Fundador e requer
voto favorável de dois terços do número total estrangeiro.
Tse Tung, número setecentos e noventa e seis,
em Maputo – Moçambique, podendo criar de membros da assembleia. CAPÍTULO III
delegações ou quaisquer formas de Cinco) A exclusão de qualquer membro só
pode ser efectuada mediante deliberação da Da administração e fiscalização
representação, em Moçambique ou no
assembleia, com fundamento em indignidade,
estrangeiro, onde for considerado necessário falta grave ou incompatibilidade com os fins da ARTIGO SÉTIMO
ou conveniente para a prossecução dos seus Fundação, e requer o voto favorável de dois (Órgãos da Fundação)
fins. terços do número total de membros.
São órgãos da Fundação:
ARTIGO TERCEIRO CAPÍTULO II
a) A Assembleia Geral;
(Fins) Do regime patrimonial e b) O Conselho Directivo;
financiamento c) O Conselho Fiscal.
Um) A Fundação tem por fim a prossecução
de programas e acções de solidariedade e apoio ARTIGO QUINTO SECÇÃO I
social, de carácter educativo, informativo, (Património) Da assembleia geral
científico, técnico, ambiental, cultural e Um) A Fundação é instituída pela Lusalite ARTIGO OITAVO
filantrópico, a desenvolver em Moçambique, de Moçambique S.A.R.L. com um fundo inicial (Constituição)
que visem, nomeadamente, o seguinte: próprio de duzentos e setenta mil meticais.
Dois) Constituem ainda património da Um) Tem assento na assembleia geral a
a) A luta contra a pobreza em Lusalite de Moçambique S.A.R.L. e demais
Moçambique e o apoio às famílias Fundação os rendimentos e frutos provenientes
do fundo inicial próprio e da gestão, exploração participantes no acto de constituição
mais carenciadas dos funcionários, (fundadores) bem como os associados que
e locação da Lusalite Village (Bairro Residencial
colaboradores e amigos do Grupo forem posteriormente admitidos.
da Lusalite de Moçambique, SARL) no Dondo,
Lusalite de Moçambique S.A.R.L.; Província de Sofala. Dois) O mandato dos membros da mesa da
b) A investigação, divulgação e Três) Além do fundo e rendimentos referidos assembleia geral é pelo período de cinco anos.
preservação dos valores culturais, nos números anteriores, o património da Três) As funções dos membros da Mesa da
etnográficos, ambientais e Assembleia Geral não serão remuneradas,
Fundação é constituído por:
paisagísticos de Moçambique; podendo, no entanto, serem atribuídas
a) Quaisquer subsídios, donativos, subvenções ou ajudas de custo.
c) A formação académica e profissional, heranças, legados ou doações de
bem como a prestação de serviços entidades públicas ou privadas, ARTIGO NONO
e a sensibilização sanitária e de moçambicanas ou estrangeiras, e (Funcionamento)
saúde, designadamente, no campo todos os bens que à Fundação
dos cuidados primários, do HIV Um) A assembleia geral designará entre os
advierem a título gratuito ou
SIDA, da malária e das doenças seus membros um presidente e um secretário,
oneroso, devendo, nestes casos, a que conduzirão às reuniões.
tropicais; aceitação depender da
d) O desenvolvimento económico e social Dois) A assembleia geral reunirá
compatibilização da condição e do ordinariamente uma vez por ano e
de Moçambique, designadamente, encargo com os fins da Fundação; extraordinariamente sempre que convocada pelo
através da promoção do emprego; b) Bens móveis e imóveis que venha a seu presidente, pela maioria dos seus membros
e) A ocupação de tempos livres e a adquirir; ou a pedido do Conselho Directivo.
integração social e profissional de c) Todos os rendimentos provenientes Três) As deliberações da assembleia geral
deficientes; da alienação, exploração ou locação são tomadas por maioria simples de votos, tendo
744-(18) III SÉRIE — NÚMERO 47

sempre a Lusalite de Moçambique S.A.R.L. b) Elaborar anualmente um plano de c) Verificar a regularidade da


direito a quarenta por cento dos votos e cada actividades e um orçamento e documentação de prestação de
um dos outros membros, quer Fundadores, quer submetê-los à apreciação da contas;
associados, os restantes sessenta por cento dos assembleia geral; d) Elaborar anualmente um relatório
votos. c) Aprovar as subvenções e ajudas de sobre a sua actividade e dar parecer
ARTIGO DÉCIMO custo a atribuir aos membros dos sobre o relatório e balanço
(Competências) diferentes órgãos, incluindo do apresentado pelo Conselho
conselho directivo; Directivo.
Compete, em geral, à assembleia geral d) Criar órgãos, permanentes ou não, de
garantir a prossecução dos fins da Fundação e Dois) Para o desempenho das suas funções,
consulta, informação e operação em podem os membros do Conselho Fiscal,
definir os princípios de orientação sobre o seu
cada um dos ramos das actividades conjunta ou isoladamente:
funcionamento, política de investimentos e
que constituem os fins da
concretização dos fins da Fundação e, em a) Obter do Conselho Directivo a
Fundação, bem como estabelecer os
especial: prestação de qualquer informação
a) Votar a admissão dos associados; regulamentos a que o seu
ou a apresentação de qualquer
Discutir e votar, em cada ano, funcionamento deva ficar sujeito e
documento pertinente;
relatório e balanço de cada preencher os respectivos cargos;
b) Assistir as reuniões do Conselho
exercício, apresentado pelo e) Encarregar quaisquer pessoas idóneas,
Directivo, quando expressamente
Conselho Directivo, com parecer de, sob a designação de secretário-
convocados pelo Presidente da
do Conselho Fiscal; -geral e de secretários adjuntos,
Fundação.
b) Discutir e votar, em cada ano, o proverem ao expediente ordinário
orçamento e o plano de actividades, das actividades e serviços da CAPÍTULO IV
sob proposta do Conselho Fundação e de darem execução às
Directivo; Das disposições gerais e finais
deliberações do conselho directivo
c) Designar os membros do Conselho ou da assembleia geral, podendo ARTIGO DÉCIMO SEXTO
Fiscal; tais funções ser remuneradas;
d) Deliberar sobre a modificação dos (Modificações dos estatutos,
f) Constituir quaisquer mandatários,
presentes Estatutos, transformação transformação e extinção)
delegados ou representantes
e extinção da Fundação nos termos
do artigo décimo sétimo; especiais da Fundação. Um) Compete à assembleia geral, sob
f) Deliberar sobre a remuneração dos ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO proposta do Conselho Directivo, deliberar sobre
membros do Conselho Directivo, a modificação dos estatutos, transformação e
(Forma de obrigar)
conforme estipulado no artigo extinção da Fundação.
décimo primeiro, número dois. A Fundação obriga-se: Dois) As deliberações a que se refere o
SECÇÃO II a) Pelas assinaturas conjuntas de dois número anterior devem reunir pelo menos dois
membros do Conselho Directivo; terços de votos favoráveis de todos os membros.
Do Conselho Directivo Três) No caso de extinção da Fundação, os
b) Pela assinatura individual ou conjunta
ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO de um ou mais mandatários bens que lhe pertencem terão o destino que vier
(Composição e funcionamento) constituídos pelo Conselho a ser deliberado pela assembleia geral, sob
Um) O Conselho Directivo é composto por Directivo, conforme disposto no proposta do Conselho Directivo.
três ou cinco membros, sendo um o Presidente respectivo mandato ou título de Está conforme.
da Fundação, todos designados pelo Conselho delegação. Maputo, trinta de Outubro de dois mil e oito.
de Administração da Lusalite de Moçambique – O Notário, Ilegível.
SECÇÃO III
S.A.R.L., e exercerão o seu mandato por um
período de cinco anos. Do Conselho Fiscal
Dois) Os membros do Conselho Directivo ARTIGO DÉCÍMO QUARTO
poderão ou não ser remunerados, conforme
deliberação da assembleia geral. (Composição e funcionamento)
Três) O Conselho Directivo reúne Um) O Conselho Fiscal é composto por três
ordinariamente duas vezes por ano, ou sempre membros eleitos em Assembleia Geral, que
que convocado pelo presidente. exercerão o seu mandato por um período de Mirage Trade & Export,
Quatro) As deliberações do Conselho cinco anos. Limitada
Directivo são tomadas por maioria simples, Dois) O Conselho Fiscal designará de entre
Certifico, para efeitos de publicação, que por
tendo o presidente voto de qualidade. os seus membros um presidente.
escritura pública de vinte e nove de Outubro de
Cinco) Poderão ser constituídos Três) O Conselho Fiscal reunirá
dois mil e seis, lavrada de folhas cento e trinta e
mandatários, delegados ou representantes ordinariamente uma vez por ano e sete a folhas cento e quarenta e uma do livro de
especiais da Fundação, para quaisquer fins, extraordinariamente, sempre que convocado notas para escrituras diversas número cento e
cujos poderes serão os especificados no pelo respectivo presidente. noventa e sete traço A do Quarto Cartório
respectivo mandato ou título de delegação. Quatro) As deliberações serão tomadas por Notarial de Maputo, perante Nassone Bembere,
maioria simples dos votos. licenciado em Direito, técnico superior dos
ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO
ARTIGO DÉCIMO QUINTO registos e notariado N1, e notário do referido
(Competências) cartório, procedeu-se na sociedade em epígrafe,
(Competências)
Compete ao Conselho Directivo, no exercício a cessão de quotas e entrada de novos sócios e
Um) Compete ao Conselho Fiscal: alteração do pacto social em que o sócio Mark
da sua função executiva, representar, dirigir e
a) Fiscalizar a administração da Dennis Roussous detentor de uma quota no
administrar a Fundação, e em especial:
Fundação; valor nominal de seis mil meticais cede a
a) Submeter à apreciação da assembleia b) Verificar se a aplicação dos bens e totalidade da sua quota pelo seu valor nominal a
geral, em cada ano, um relatório e rendimentos da Fundação se Colleen Gayle Van Der Merwe, que entra para
balanço da sua gerência no exercício realizou de acordo com os fins a sociedade como novo sócio, e o sócio
anterior; estatutários; Dimitrius Yannakakis detentor de uma quota
20 DE NOVEMBRO DE 2008 744-(19)

no valor nominal de vinte e um mil meticais sociedade comercial unipessoal de MOZ SURVEY, LIMITADA
divide aquela sua quota em quatro quotas responsabilidade limitada e constitui-se por
desiguais, das quais cede três, pelo respectivo Certifico, para efeitos de publicação, que
tempo indeterminado.
valor nominal a Rosemina Nurali, Collen Gayle por escritura pública de três de Novembro de
Van Der Merwe e António Sérgio Cheman, ARTIGO SEGUNDO dois mil e oito, lavrada de folhas sessenta e
estes dois últimos entram para a sociedade como
novos sócios a quarta quota reserva para si. A sociedade tem a sua sede na Avenida do sete a setenta e três do livro de notas para
Que em consequência das cessões de quotas escrituras diversas número duzentos e quarenta
Trabalho número mil seiscentos e quarenta e
aqui referida é alterado o artigo quarto dos e seis traço A do Quarto Cartório Notarial de
seis, cidade de Maputo, podendo por deliberação
estatutos da sociedade, o qual passa a ter a Maputo, perante Germano Ricardo Macamo,
da assembleia geral, abrir agências, delegações licenciado em Direito, técnico superior dos
seguinte nova redacção:
sucursais ou outra forma de representação, em registos e notariado N1, e notário em exercício
ARTIGO QUARTO qualquer ponto do país. neste cartório, foi constituída entre Arsénio
O capital social em dinheiro, subscrito e ARTIGO TERCEIRO Lázaro José, Bento Joaquim Matsinhe, Brígido
integralmente realizado, é de trinta mil meticais Mauro Mahamuga e Lázaro José uma
da nova família e corresponde à soma de quatro A sociedade tem como objecto a exploração sociedade por quotas de responsabilidade
quotas desiguais assim distribuídas: agrícola e pecuária; a produção e comercialização, limitada denominada Moz Survey, Limitada,
a) Uma quota de treze mil e quinhentos representação, comissões e agenciamento, com sede na Avenida Filipe Samuel Magaia,
meticais, correspondente a quarenta importação e exportação. número novecentos sessenta e seis, rés-do-
e cinco por cento do capital social e -chão, cidade de Maputo, que se regerá pelas
pertencente ao sócio Dimitrius ARTIGO QUARTO cláusulas constantes dos artigos seguintes:
Yannakakis;
b) Uma quota de seis mil e setecentos e O capital social, integralmente realizado em ARTIGO PRIMEIRO
cinquenta meticais da nova família, dinheiro, é de cem mil meticais, pertencente ao
correspondente a vinte e dois (Denominação e sede)
único sócio Adelino dos Santos Alves.
vírgula cinco por cento do capital A sociedade adopta a denominação social
social e pertencente a sócia ARTIGO QUINTO
de Moz Survey, Limitada é uma sociedade
Rosemina Nurali;
c) Uma quota de seis mil e setecentos e Não serão exigíveis prestações comercial por quotas de responsabilidade
cinquenta meticais da nova família, suplementares de capital, mas o sócio poderá limitada com sede na Avenida Filipe Samuel
correspondente a vinte e dois conceder os suprimentos de que ela necessite, Magaia, número novecentos sessenta e seis, rés-
vírgula cinco por cento do capital nos termos e condições fixados por lei. do-chão, cidade de Maputo. Por deliberação da
social e pertencente a sócia Colleen assembleia geral, poderá abrir ou encerrar
ARTIGO SEXTO
Gayle Van Der Merwe;
delegações, filiais, sucursais, agências ou outras
d) Uma quota de três mil meticais da nova A assembleia geral reunirá ordinariamente, uma
família, correspondente a dez por formas de representação social no pais e ainda
vez por ano, para apresentação, aprovação ou
cento do capital social e pertencente transferir a sua sede para qualquer lugar dentro
ao sócio António Sérgio Cheman. modificação do balanço e contas do exercício,
e fora do país, após a obtenção da respectiva
Que em tudo o mais não alterado por esta orçamentos dos anos ou períodos subsequentes
autorização através das entidades competentes.
escritura continuam a vigorar as disposições do e para deliberar sobre quaisquer outros assuntos
pacto social anterior da sociedade. para que tenha sido convocada e, ARTIGO SEGUNDO
Está conforme. extraordinariamente, sempre que for necessário. (Duração)
Maputo, sete de Novembro de dois mil e
ARTIGO SÉTIMO A sociedade é constituída por tempo
oito. — O Ajudante, Ilegível.
indeterminado cujo seu início considera-se a
Um) A administração e gerência da
partir da data da celebração da escritura pública
sociedade e a sua representação, em juízo e fora de constituição.
dele, activa e passivamente, será exercida pelo
ASAPIL – Agro Pecuária de ARTIGO TERCEIRO
sócio.
Impaputo – Sociedade
Dois) Para obrigar a sociedade basta a (Objecto social)
Unipessoal, Limitada
assinatura dele, podendo também nomear um
Um) A sociedade tem por objecto social:
Certifico, para efeitos de publicação, que no ou mais mandatários com poderes para tal.
dia doze de Novembro de dois mil e oito, foi a) A prestação de serviço na área de
matriculada na Conservatória do Registo ARTIGO OITAVO topografia e cartografia;
Comercial de Maputo sob NUEL 100079615 b) Comércio de bens e serviços
O exercício social corresponde ao ano civil
uma sociedade denominada ASAPIL – Agro diversos;
e o balanço de contas de resultado será fechado
Pecuária de Impaputo, Limitada. c) Importação e exportação de materiais
com referência a trinta e um de Dezembro de ligados a topografia e cartografia;
Adelino dos Santos Alves, solteiro, maior,
natural de Carnaxide – Oieiras - Portugal, de cada ano e será submetido a aprovação. d) Elaboração de estudos e projectos;
nacionalidade moçambicana, portador do Bilhete ARTIGO NONO e) A prestação de serviços,
de Identidade n.º 110724806T, emitido em nomeadamente comissões,
Maputo aos vinte e sete de Outubro de dois mil A sociedade só se dissolve nos casos fixados consignações, agenciamento,
e cinco, e residente na Rua Albert Luthuli, na lei. mediação e intermediação
número quinhentos e vinte rés-de-chão, nesta ARTIGO DÉCIMO comercial, logística, marketing e
cidade de Maputo, pelo presente contrato, procurement.
constitui uma sociedade, que irá reger-se pelos Em tudo quanto fica omisso regularão as
disposições legais vigentes na República de Dois) A sociedade poderá dentro dos
seguintes artigos:
procedimentos legais estabelecidos, exercer
ARTIGO PRIMEIRO Moçambique.
quaisquer outras actividades directas ou
Está conforme.
A sociedade adopta a denominação de indirectamente relacionadas com o seu objecto
ASAPIL – Agro Pecária de Impaputo - Maputo, doze de Novembro de dois mil e social desde que sejam autorizadas pelas
Sociedade Unipessoal, Limitada, é uma oito. — O Técnico, Ilegível. entidades competentes.
744-(20) III SÉRIE — NÚMERO 47

ARTIGO QUARTO Quatro) Os administradores poderão delegar de Carolina Vitória Manganhela, notária do
(Capital social) todo ou parte dos seus poderes a pessoas referido cartório, foi constituída entre Omar Luís
estranhas à sociedade desde que outorguem a Francisco e Maria Olinda Jaime Wachave
O capital social, integralmente realizado e
procuração a este respeito, com plenos poderes Francisco uma sociedade por quotas de
subscrito, é de vinte mil meticais, que
possíveis, e em actos de mero expediente
corresponde à soma de quatro quotas iguais responsabilidade limitada, que se regerá pelos
assim descritas: poderão ser assinados por qualquer empregado
termos constantes dos artigos seguintes:
da sua escolha.
a) Cabendo ao sócio Arsénio Lázaro José
a quota de cinco mil meticais, ARTIGO OITAVo CAPÍTULO I
equivalentes a vinte e cinco por Da denominação, sede, duração e
(Interdição ou morte) objecto
cento do capital social;
b) Cabendo ao sócio Bento Joaquim Por interdição, incapacidade ou morte de um ARTIGO PRIMEIRO
Matsinhe a quota de cinco mil dos sócios, a sociedade continuará com os A sociedade adopta a denominação de PG –
meticais, equivalentes a vinte e cinco capazes ou sobrevivos e representantes do Construções Limitada.
por cento do capital social; interdito, incapaz ou herdeiros do falecido
c) Cabendo ao sócio Brígido Mauro devendo estes nomear um de entre si que a todos ARTIGO SEGUNDO
Mahamuga a quota de cinco mil represente na sociedade enquanto a respectiva A sociedade tem a sua sede na Avenida
meticais, equivalentes a vinte e cinco Samora Machel, número cento e setenta e dois
quota se mantiver indivisa na impossibilidade
por cento do capital social; traço A, Matola, podendo, por deliberação da
ou urgência de tal nomeação judicial de um
d) Cabendo ao sócio Lázaro José a quota assembleia geral, abrir ou fechar delegações,
representante cuja competência será do mesmo
de cinco mil meticais, equivalentes sucursais, filiais ou outra forma de representação
a vinte e cinco por cento do capital modo definida.
social em todo território nacional.
social ARTIGO NONO
Único) O capital social poderá ser aumentado ARTIGO TERCEIRO
(Balanço e contas) A sua duração é por tempo indeterminado,
uma ou mais vezes mediante a deliberação
expressa pela assembleia geral, podendo ainda Um) O exercício social correspondente ao contando-se o seu início a partir da data da
serem incorporados suprimentos que os sócios ano civil e o balanço de contas de resultados presente escritura.
tiverem na sociedade, alterando-se assim, o serão encerrados com a data de preferência de ARTIGO QUARTO
pacto social para o que se observarão as trinta e um de Dezembro de cada ano, devendo
formalidades regidas na lei das sociedades por serem submetidas à aprovação da assembleia Um) A sociedade tem como objecto social o
quotas. geral. exercício de actividade da indústria de
ARTIGO QUINTO Dois ) Dos lucros que o balanço registar, construção civil e obras públicas em todos os
líquidos de todas as despesas e encargos seus domínios, actividades conexas e
(Cessão ou divisão de quotas) mobiliárias.
deduzidos, será a percentagem legalmente
A cessão ou divisão de quotas é livre entre requerida para o efeito de constituição da reserva Dois) Por deliberação da assembleia geral, a
os sócios, mas para estranhos a decisão fica legal enquanto esta não estiver realizada ou sociedade poderá exercer outras actividades
dependente do consentimento escrito do sócio sempre que seja necessário reintegrá-la. comerciais ou industriais desde que obtenha a
não cedente, ao qual é reservado o direito de Três) A parte remanescente dos lucros será necessária autorização.
preferência na sua aquisição. No caso de nem a conforme deliberação social, repartida entre os
sociedade e nem o sócio não cedente se sócios na proporção das quotas-partes a título CAPÍTULO II
pronunciar no prazo de quinze dias, o sócio que de dividendos, ou afectadas a quaisquer reservas Do capital social
pretender a sua quota fá-lo-á livremente, gerais ou especiais criadas por decisão da
considerando-se o seu silêncio como desistência assembleia geral. ARTIGO QUINTO
do direito de preferência pela sociedade pelo
sócio não cedente. ARTIGO DÉCIMO Um) O capital social, integralmente realizado
em bens, é de quinhentos mil meticais repartido
ARTIGO SEXTO (Dissolução) em noventa por cento e dez por cento,
(Assembleia geral) A dissolução da sociedade será deliberada correspondentes a quatrocentos e cinquenta mil
em assembleia geral onde serão nomeados os meticais e cinquenta mil meticais, pertencentes
A assembleia geral e a sua respectiva
sócios liquidatários. aos sócios Omar Luís Francisco e Maria Olinda
convocação, será feita por meio de uma carta
Jaime Wachave Francisco, respectivamente.
registada com aviso de recepção, fax, e-mail, ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO
dirigidos aos sócios com antecedência mínima Dois) A sociedade poderá, por deliberação
de quinze dias salvo os casos em que a lei Os casos omissos resultantes da elaboração da assembleia geral, proceder ao aumento do
prescreve formalidades especiais de do presente estatuto, serão regulados pelo capital com ou sem entrada de novos sócios,
convocação. Código Comercial e demais legislação aplicável observando-se as formalidades estabelecidas na
na República de Moçambique. lei das sociedades por quotas.
ARTIGO SÉTIMO
Está conforme. ARTIGO SEXTO
(Administração)
Maputo, seis de Novembro de dois mil e
Um) A Assembleia será representada em Não haverá prestações suplementares do
oito. — O Ajudante, Ilegível.
todos actos jurídicos e fora dele, activa e capital social, podendo os sócios, no entanto,
passivamente, pelos sócios, que desde já fazer suprimentos à sociedade nos termos e
condições a fixar pela assembleia geral.
respondem pela administração da sociedade. PG – Construções, Limitada
Dois) E, por sua vez são dispensados de ARTIGO SÉTIMO
prestar caução com ou sem remuneração Certifico, para efeitos de publicação, que por
conforme for deliberado em assembleia geral. escritura de quinze de Setembro de dois mil e Um) A cessão de quotas a estranhos, bem
Três) Para obrigar a sociedade em todos os oito, exarada de folhas noventa e duas e como a sua divisão depende do expresso
actos e contratos é bastante suficiente a seguintes do livro de notas para escrituras consentimento da assembleia geral e só
assinatura de dois administradores que serão diversas número setecentos e dois traço D do produzirá efeitos a partir da data da celebração
eleitos em assembleia geral. Terceiro Cartório Notarial de Maputo, a cargo da escritura.
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Dois) O sócio que quiser ceder a sua quota dirigidos a cada sócio com antecedência mínima designada desde que se acha o seu
avisará, por escrito, aos outros sócios e a de quinze dias. Serão contudo, válidas as comportamento incompatível com fins da
sociedade desse seu propósito, indicando a deliberações que constem de documentos sociedade.
pessoa a quem pretende ceder, o preço de cessão assinados por todos os sócios, Três) A não aceitação por parte dos sócios e
e a forma do respectivo pagamento. independentemente da sua convocação. da assembleia geral conforme o número anterior,
Três) À sociedade fica sempre reservado o Três) Os sócios far-se-ão representar nas implicará a liquidação daquela participação
direito de preferência no caso da cessão de assembleias gerais por quem legalmente os financeira a favor de herdeiros nos termos
quotas, direito que não sendo por ela exercido represente ou pelas pessoas que para o efeito legalmente definidos.
caberá aos sócios individualmente. forem designados por simples carta para esse
Quatro) A cessão de quotas ou parte delas a fim dirigida à sociedade. ARTIGO DÉCIMO QUARTO
favor de sócios, bem como a sua divisão pelos A sociedade só se dissolverá nos casos
ARTIGO DÉCIMO
herdeiros deste, não carecem de autorização fixados na lei e dissolvendo-se por acordo de
especial da sociedade não lhe sendo aplicável o Um) A cada quota corresponderá um voto. todos os sócios, estes serão liquidatários,
disposto nos números um, dois e três deste Dois) As deliberações da assembleia geral devendo proceder a liquidação como então
artigo. são tomadas por maioria simples de quotas dos deliberarem.
Cinco) No caso de nem a sociedade nem os sócios presentes ou representados.
sócios pretenderem exercer o direito de Três) A assembleia geral requererá uma ARTIGO DÉCIMO QUINTO
preferência nos trinta dias subsequentes a maioria qualificada de dois terços dos votos Em tudo quanto esteja omisso regularão as
colocação da quota a sua disposição, poderá o para deliberações sobre a alteração dos estatutos disposições da Lei de onze de Abril de mil
sócio cedente cedê-la a quem entender, nas ou sobre fusão, dissolução ou liquidação da novecentos e um e a legislação aplicável às
condições em que oferecer a sociedade. sociedade. sociedades por quotas de responsabilidade
Quatro) As actas das reuniões da assembleia limitada.
ARTIGO OITAVO
geral, uma vez assinadas, produzem Está conforme.
Um) À sociedade, mediante a deliberação imediatamente efeitos, com dispensa de Maputo, sete de Outubro de dois mil e oito.
da assembleia geral, fica reservado o direito de quaisquer formalidades e sem prejuízo da — A Ajudante, Luísa Louvada Nuvunga
amortizar as quotas dos sócios no prazo de observância das disposições legais pertinentes. Chicombe.
sessenta dias, a contar da data da verificação ou
ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO
conhecimento dos seguintes factos:
a) Se qualquer quota ou parte dela for Um) A administração e gerência da
arrestada, penhorada, apreendida ou sociedade e sua representação em todos os actos, Hidrotanque e Consultoria
sujeita a qualquer acto judicial ou activa e passivamente, em juízo e fora dele, serão Sociedade Unipessoal,
administrativo que possa obrigar a exercidas por um gerente a nomear pela Limitada
sua transferência para terceiros ou assembleia geral podendo este ser sócio ou não,
com dispensa de caução e com direito a Certifico, para efeitos de publicação, que por
ainda se for dada em garantia de
remuneração. escritura pública de seis de Outubro de dois mil
obrigações que o titular assuma sem
Dois) Não sendo sócio gerente, os poderes e sete, lavrada de folhas cento e sete a folhas
prévia autorização da sociedade;
destes serão definidos pela assembleia geral. cento e dez do livro de notas para escrituras
b) Se qualquer quota ou parte dela for
Três) Em caso algum os sócios, o gerente diversas número duzentos e quarenta e três traço
cedida a terceiros infringindo-se o
ou seus mandatários poderão obrigar a sociedade A do Quarto Cartório Notarial de Maputo,
disposto no artigo sétimo destes
em actos e documentos estranhos ao seu objecto perante Germano Ricardo Macamo, licenciado
estatutos.
social, designadamente em letras a favor, fianças, em Direito, técnico superior dos registos e
Dois) O preço de amortização aumentado notariado N1, e notário em exercício neste
abonações e actos semelhantes.
ou diminuído do saldo da conta particular do cartório, procedeu-se a transformação da
sócio conforme for negativo ou positivo, em CAPÍTULO IV sociedade em epígrafe, aumento do capital,
conformidade com o resultado do balanço que alteração do objecto e alteração integral do pacto
Da aplicação de resultados
se procederá para o efeito será pago em mais de social em que é transformada a referida
quatro prestações semestrais iguais e sucessivas ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO sociedade unipessoal, em sociedade por quotas
representadas por igual número de letras, com dois sócios, como consequência da entrada
vencendo juros do empréstimo por igual Um) O ano social coincide com o ano civil.
de nova sócia e procedeu-se o aumento do capital
período. Dois) Anualmente será elaborado um
social de cinquenta mil meticais para quinhentos
Três) A amortização deve ser decidida no balanço com a data de trinta e um de Dezembro.
mil meticais, sendo que o sócio Jaten Mansuklal
prazo máximo de noventa dias, a contar da data Três) Os lucros líquidos serão divididos
Quessouji aumenta nos cinquenta mil meticais,
que a sociedade tiver tido conhecimento do facto pelos sócios proporcionalmente as suas quotas
trezentos e cinquenta mil meticais e, a senhora
que lhe der causa. deduzindo o fundo de reserva legal e outras
Jigna Chunilal, que entra para a sociedade como
deduções que a assembleia geral resolva
CAPÍTULO III nova sócia, contribui com cem mil meticais.
efectuar.
Que nos termos da alínea c) do artigo cento
Da assembleia geral CAPÍTULO V e setenta e oito do Código Comercial, fixa-se o
ARTIGO NONO prazo de um ano para a realização integral do
Das disposições gerais
capital social em falta resultantes do aumento e
Um) A assembleia geral dos sócios reunir- ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO pertencentes ao sócio Jaten Mansuklal
-se-á, em sessão ordinária, uma vez por ano, Quessouji.
para apreciação, aprovação ou modificação do Um) Por morte ou interdição de qualquer Que é alterado o objecto social previsto no
balanço de contas do exercício respeitante ao dos sócios, a sociedade continuará com os articulado terceiro dos estatutos da sociedade,
ano anterior e delibera, sobre qualquer outro herdeiros ou representantes do sócio falecido passando a ter como objecto principal: A compra
assunto para que tenha sido convocada e, em ou interdito, devendo nomear dentre eles um e venda de materiais e equipamentos de
sessão extraordinária, sempre que necessário. que a todos represente. construção civil; execução de empreitadas de
Dois) A assembleia geral será convocada Dois) Reserva-se aos sócios e a assembleia obras públicas e de construção civil; prestação
por meio de carta registada, telegrama ou telex geral o direito de aceitar ou rejeitar a pessoa de serviços de limpeza e higienização; prestação
744-(22) III SÉRIE — NÚMERO 47

de serviços de consultoria e fiscalização de obras ARTIGO SEXTO fazê-lo, desde que o faça no prazo de trinta dias
públicas e privadas, passando a sociedade a (Aumento do capital social) contados da data indicada na comunicação
reger-se-á pelas cláusulas seguintes: referida neste artigo e nas condições aí indicadas.
O capital social poderá ser aumentado, uma Onze) A constituição de quaisquer ónus ou
CAPÍTULO I ou mais vezes, sob proposta da gerência, fixando encargos sobre a quota carece igualmente de
Da denominação social , sede a assembleia geral as condições da sua realização autorização dos sócios em assembleia geral.
e objecto e reembolso sem prejuízo, porém, dos sócios
gozarem de preferência, na proporção das suas ARTIGO NONO
ARTIGO PRIMEIRO participações sociais. (Amortização de quotas)
(Denominação social) ARTIGO SÉTIMO Um) A sociedade poderá proceder à
A sociedade adopta a forma de sociedade (Prestações suplementares e amortização de quotas, mediante deliberação dos
comercial por quotas de responsabilidade suprimentos) sócios, nos seguintes casos:
limitada e a denominação social de Hidrotanque a) Por acordo com o sócio, fixando-se
Um) Não são exigíveis prestações
& Consultoria, Limitada. no acordo o preço em causa e as
suplementares de capital.
ARTIGO SEGUNDO Dois) Os sócios podem efectuar os condições de pagamento;
suprimentos de que a sociedade carecer, nos b) Com ou sem o consentimento do
(Sede social) sócio, em caso de arrolamento
termos e condições fixados por deliberação do
Um) A sociedade tem a sua sede social na conselho de gerência. judicial, arresto, penhor ou penhora
da quota, ou objecto de qualquer
cidade de Maputo, na Rua Três Mil e Trezentos ARTIGO OITAVO outra forma de apreensão judicial;
e Trinta e Oito, Casa número oitocentos e
(Divisão e cessão de quotas) c) Em caso de requerimento de falência
sessenta, Bairro de Maxaquene C. ou insolvência apresentado pelo
Dois) A gerência da sociedade poderá Um) A cessão de quotas a não sócios, com sócio ou em caso de declaração de
deliberar a mudança da sede social, e bem assim, ou sem divisão, carece de autorização prévia da falência ou insolvência do sócio;
criar quaisquer outras formas de representação sociedade, mediante deliberação da assembleia d) Tratando-se de sócio singular, em caso
onde e quando julgue conveniente. geral. de interdição, inabilitação, ou
Dois) O sócio que pretender ceder em parte atribuição da sua quota ao respectivo
ARTIGO TERCEIRO
ou no total à sua quota informará à sociedade, cônjuge, por divórcio;
(Objecto social) por meio de carta registada ou por protocolo, e) Em caso de a sociedade ter recusado
dirigida à gerência, com um mínimo de trinta autorização para a constituição de
A sociedade tem como objecto principal:
dias de antecedência face à data a partir da qual ónus ou encargos sobre a quota de
a) A compra e venda de materiais e
projecta realizar a cessão, dando a conhecer essa um sócio e este pretenda sair da
equipamentos de construção civil;
data, o preço e as condições de pagamento. sociedade.
b) Execução de empreitadas de obras
públicas e de construção civil; Três) A sociedade em primeiro lugar e os Dois) A amortização poderá assumir a forma
c) Prestação de serviços de limpeza e sócios em segundo, gozam do direito de de redução de capital ou implicará o aumento
higienização; preferência na aquisição das quotas. proporcional do valor das restantes quotas,
d) Prestação de serviços de consultoria e Quatro) Recebida a comunicação referida no conforme for deliberado em assembleia geral.
fiscalização de obras pú1blicas e ponto dois deste artigo, a gerência deverá Três) Com excepção do caso da alínea a) do
privadas. convocar uma assembleia geral extraordinária número um, a contrapartida da amortização
na qual a sociedade exercerá ou não o seu direito corresponderá ao valor nominal da quota,
ARTIGO QUARTO
de preferência. acrescido da parte proporcional dos lucros a
(Participações) Cinco) Juntamente com a convocatória, distribuir e das reservas constituídas, conforme
deverá ser enviada cópia da comunicação
A sociedade poderá, mediante deliberação o que constar do último balanço e dos demais
recebida sobre as condições da cedência.
da assembleia geral, adquirir e barra ou gerir créditos que em cada caso devam ser satisfeitos,
Seis) Caso a sociedade decida não exercer o
participações sociais em quaisquer sociedades, seu direito de preferência, a gerência deverá deduzidos que estejam os débitos do sócio à
com objecto social semelhante ou diferente do comunicar, por escrito, a todos os sócios não sociedade, devendo o seu pagamento ser
seu, ainda que sejam sociedades reguladas por cedentes, que lhes é dado a exercer o direito de efectuado dentro do prazo de um ano conforme
lei especial, de direito moçambicano ou sujeitas preferência. for deliberado em assembleia geral.
a um direito estrangeiro, bem como participar Sete) Os sócios deverão comunicar, por
CAPÍTULO III
em agrupamentos de empresas, joint-ventures, escrito, à gerência a sua intenção de exercer o
coligações de sociedades ou outras formas de direito de preferência no prazo de quinze dias, Dos órgãos sociais e representação
contados da recepção da comunicação referida da sociedade
associação.
no número anterior.
CAPÍTULO II ARTIGO DÉCIMO
Oito) Havendo vários sócios interessados
Do capital social e quotas na aquisição da quota, haverá rateio na (Órgãos sociais)
proporção das suas participações sociais.
ARTIGO QUINTO Os órgãos da sociedade são a assembleia
Nove) Logo que recebidas as comunicações
geral e a gerência.
(Capital social) ou excedido o prazo da sua ocorrência, a gerência
comunicará ao sócio cedente se os sócios
O capital social, integralmente subscrito, é ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO
exerceram ou não o seu direito de preferência e,
de quinhentos mil meticais, pertencente aos (Duração do mandato e remuneração
em caso positivo, qual a proporção em que vão
sócios e distribuídos nos seguintes termos: dos cargos)
adquirir a quota ou parte de quota a ceder.
a) Jaten Mansuklal Quessouji; titular de
Dez) Se nem a sociedade nem os sócios Um) O mandato dos membros dos órgãos
oitenta por cento do capital social;
tiverem exercido o seu direito de preferência, o sociais tem duração de três anos, salvo se a
b) Jigna Chunilal, titular de vinte por cento
sócio que pretender ceder a sua quota poderá assembleia fixar outra duração.
do capital social.
20 DE NOVEMBRO DE 2008 744-(23)

Dois) O exercício dos cargos sociais será ou interdito, os quais nomearão um entre si a Quinto outorgante - Bene Valentim Pedro
remunerado ou não, conforme for fixado em quem todos represente na sociedade enquanto a Filipe, solteiro, natural de Tete, de
assembleia geral, que fixará também o montante quota permanecer indivisa. nacionalidade moçambicana, e
e as condições dessa remuneração. residente nesta cidade, portador do
Três) Os gerentes estão dispensados de ARTIGO DÉCIMO QUINTO talão do Bilhete de Identidade;
prestar caução. (Contas e aplicação dos resultados) Sexto outorgante - Dique Carlos Cossa,
solteiro, natural de Maputo, de
ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO Um) O ano social coincide com o ano civil. nacionalidade moçambicana, e
(Assembleia geral) Dois) Os resultados líquidos apurados no residente nesta cidade, portador do
Um) A assembleia geral reunir-se-á em balanço anual, deduzida a parte necessária à Bilhete de Identidade n.º 110221738B,
sessão ordinária, uma vez por ano, para reserva legal, poderão ser destinados a quaisquer de trinta de Julho de dois mil e sete;
apreciação, aprovação ou modificação do reservas facultativas, fundos ou provisões, sem Sétima outorgante - Gledis Margarida
balanço e contas do exercício, bem como para quaisquer limitações, ou serem distribuídos Gildo Mutemba, casada, natural de
deliberar sobre quaisquer outros assuntos pelos sócios conforme for deliberado pela Inhambane, de nacionalidade
constantes da respectiva convocatória e, em assembleia geral. moçambicana, e residente nesta cidade,
sessão extraordinária, sempre que para tal for portadora do B.I. nº 080009385K, de
convocada. ARTIGO DÉCIMO SEXTO trinta de Julho de dois mil sete.
Dois) A assembleia geral é convocada pela (Dissolução da sociedade) É celebrado o presente contrato de sociedade
gerência, por sua iniciativa ou a pedido de por quotas de responsabilidade limitada que se
qualquer um dos sócios ou grupo de sócios que A sociedade dissolve-se nos casos fixados
regerá pelos termos e artigos seguintes:
represente a décima parte do capital social. por lei e a sua liquidação será efectuada pelos
Três) A convocação das assembleias gerais gerentes que estiverem em exercício à data da CAPÍTULO I
deverá ser feita por meio de carta, enviada a sua dissolução.
Da denominação, sede e duração
cada um dos sócios, com pelo menos trinta dias Está conforme.
de antecedência, face à data marcada para a Maputo, doze de Novembro de dois mil e ARTIGO PRIMEIRO
reunião. oito. — O Ajudante, Ilegível. Um) A sociedade adopta a denominação de
Quatro) Encontrando-se presentes todos os
Ceres Construções, Limitada, e terá a sua sede
sócios e estando todos de acordo em deliberar
na província do Maputo.
sobre determinada ordem de trabalhos, a
Dois) A sociedade poderá estabelecer, manter
assembleia geral poderá reunir e deliberar sem Ceres Construções, Limitada ou encerrar sucursais, filiais ou qualquer forma
necessidade de quaisquer outras formalidades
Certifico, para efeitos de publicação, que no de representação em território nacional ou
de convocatória.
dia onze de Novembro de dois mil e oito, foi estrangeiro.
Cinco) As deliberações da assembleia geral
matriculada na Conservatória do Registo Três) A duração é por tempo indeterminado,
serão tomadas por maioria simples dos votos
contando-se o seu início a partir da data da
dos sócios presentes ou representados, excepto Comercial de Maputo sob NUEL 100079593,
celebração da escritura da sua constituição.
para os casos em que a lei exija maioria uma sociedade denominada Ceres Construções,
qualificadma. Limitada. CAPÍTULO II
Entre: Do capital social
ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO
Primeiro outorgante - Filipe Pedro
(Gerência) ARTIGO TERCEIRO
Júnior, solteiro, natural de Maputo,
Um) A gerência social, dispensada de de nacionalidade moçambicana, e O capital social, subscrito e realizado em
caução, será exercida pelo sócio Jaten Mansuklal dinheiro e bens, é de quinhentos mil meticais.
residente nesta cidade, portador do
Quessouji, obrigando-se a sociedade em todos Em dinheiro foi realizado o valor de vinte e
os actos e contratos, com a assinatura deste. Bilhete de Identidade
n.º 050029333D, de vinte de Julho cinco mil meticais, e o remanescente em
Dois) À gerência será remunerada conforme património no v alor de quatrocentos e setenta
vier a ser deliberado pelos sócios, podendo dois mil e sete, emitido em Maputo;
e cinco mil meticais, composto por uma viatura
consistir em participação nos lucros, se assim Segundo outorgante - Edson José de
Polo Classico MLV 91-93, adquirido na
vier a ser definido. Isabel Ezequiel, menor, natural de
Scanimo, uma betoneira. O capital social está
Três) Compete exercer os mais amplos Maputo, residente nesta cidade,
dividido em sete quotas desiguais assim
poderes de administração e representação da portador do Bilhete de Identidade
sociedade, sem reservas, em juízo ou fora dele, distribuídas:
n.º 110976509Z, de vinte e seis de
activa e passivamente, podendo praticar todos a) Uma quota no valor nominal de vinte
Junho de dois mil sete, emitido em
os actos atinentes à realização do objecto social, e cinco mil meticais, equivalente a
Maputo, representado por sua mãe
excepto aqueles que a lei e estes estatutos cinco por cento do capital social,
quarta outorgante;
reservem à assembleia geral. subscrita pelo sócio Edson José de
Quatro) O gerente poderá constituir Terceiro outorgante - Imelda Cristina de
Isabel Ezequiel;
mandatários estranhos à sociedade, para a Isabel Ezequiel, menor, natural de b) Uma quota no valor nominal de vinte e
prática de determinados actos ou categoria de Maputo, de nacionalidade cinco mil meticais, equivalente a
actos. moçambicana, e residente nesta cinco por cento do capital social,
Cinco) A sociedade vincula-se com a cidade, representada por sua mãe, subscrita pelo sócio Filipe Pedro
assinatura de um gerente. quarta outorgante; Júnior;
CAPÍTULO IV Quarto outorgante - Isabel Cristina Pedro c) Uma quota no valor nominal de vinte e
Filipe, solteira, natural de cinco mil meticais, equivalente a
Das disposições finais
Morrumbene – Inhambane, de cinco por cento do capital social,
ARTIGO DÉCIMO QUARTO nacionalidade moçambicana, e subscrita pela sócia Imelda Cristina
(Morte ou interdição de sócio) residente nesta cidade, portadora do de Isabel Ezequiel;
Em caso de falecimento ou interdição de Bilhete de Identidade n.º 110255896Z, d) Uma quota no valor nominal de
qualquer sócio, a sociedade continuará com os de cinco de Dezembro de 2007, trezentos e setenta e cinco mil
herdeiros ou representantes do sócio falecido emitido em Maputo; meticais, equivalente a setenta e
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cinco por cento do capital social, ARTIGO SEXTO aprovação ou modificação do balanço e contas
subscrita pela sócia Isabel Cristina do exercício e deliberar sobre qualquer outro
Amortização de quotas
Pedro Filipe; assunto para que tenha sido convocada, em
Um) A sociedade pode efectuar a sessão extraordinária sempre que necessário.
e) Uma quota no valor nominal vinte e
amortização de quotas nos seguintes casos: Parágrafo cinco. A assembleia geral reunirá
cinco mil meticais, equivalente a ordinariamente e extraordinariamente sempre
a) Se a quota tenha sido arrolada,
cinco por cento do capital social, penhorada ou sujeita a qualquer que seja convocada, com observância dos
subscrita pelo sócio Bene Valentim outra providência judicial; requisitos estatutários e legais.
Pedro Filipe; b) Em caso de falência, insolvência ou Parágrafo seis. Os sócios far-se-ão
f) Uma quota no valor nominal de doze incapacidade do sócio. representar nas assembleias gerais pelas pessoas
mil e quinhentos meticais, físicas que para o efeito designarem, mediante
Dois) A amortização referida no número simples cartas para esse fim dirigida ao
equivalente a dois por cento e meio anterior, será efectuada pelo valor nominal da presidente da assembleia.
do capital social, subscrita pelo quota por amortizar, calculada com base no Parágrafo sete. As deliberações da
sócio Dique Carlos Cossa, último balanço aprovado, acrescido dos lucros assembleia geral serão tomadas por maioria
realizado em equipamento proporcionais ao tempo em curso e da parte simples dos votos dos sócios presentes ou
apresentado a sociedade e registado correspondente de reservas. representados.
na acta; Três) O valor calculado será pago de acordo Parágrafo oito. Requerem a maioria
g) Uma quota no valor nominal de doze com a deliberação da assembleia geral. qualificada de três quartos do total do capital
mil e quinhentos meticais, social as deliberações sobre:
CAPÍTULO III
equivalente a dois por cento e meio a) Alteração do pacto social;
do capital social, subscrita pela sócia Da gestão e administração da b) Fusão e dissolução da sociedade;
Gledis Margarida Gildo Mutemba, sociedade c) Aumento, reintegração ou redução do
capital social;
realizado em equipamento
ARTIGO SÉTIMO d) Divisão e cessão de quotas da
apresentado a sociedade e registado sociedade;
na acta. Um) A administração da sociedade será e) Endividamento da sociedade
exercida pela sócia Isabel Cristina Pedro Filipe, (condições de empréstimos à banca
ARTIGO QUARTO
desde já nomeada sócia gerente, com dispensa ou suprimentos descritos no artigo-
Aumento de capital de caução, a qual representará à sociedade em --);
juízo e fora dele, podendo delegar poderes e f) Nomeação do conselho de gestão e do
O capital social poderá ser aumentado ou constituir mandatários ( conferindo-lhes a conselho fiscal.
diminuído quantas vezes for necessário desde respectiva procuração). ARTIGO NONO
que a assembleia geral delibere sobre o assunto. Dois) A sociedade obriga-se pela assinatura Local e acta
de dois sócios sendo o do gerente como
ARTIGO QUINTO Um) As assembleias gerais da sociedade
obrigatória e outra não obrigatória que for
Divisão e cessão de quotas designado, nas condições e limites do respectivo reunir-se-ão na sede social ou noutro local da
mandato. localidade da sede, indicado nos respectivos
Um) É livre a divisão e cessão de quotas
anúncios convocatórios.
entre sócios, ou destes, a favor da própria ARTIGO OITAVO Dois) Por motivos especiais, devidamente
sociedade. justificados, o presidente da mesa da assembleia
Assembleia geral
Dois) A divisão e cessão de quotas a favor geral poderá fixar um local diverso dos previstos
de terceiros carece de consentimento da Sempre que seja necessário reunir a no número anterior, que será indicado nos
sociedade, gozando os sócios do direito de assembleia geral os sócios será convocados por anúncios convocatórios da assembleia geral.
preferência. carta registada, com a antecedência de quinze Três) De cada reunião da assembleia geral
Três) O sócio que pretender ceder a sua dias, salvo os casos em que a lei prescreva deverá ser lavrada uma acta no respectivo livro,
quota, ou fracção dela, deverá comunicar esta formalidades de convocação. à qual será assinada pelo próprio presidente e
intenção à sociedade, mediante carta registada, Parágrafo um. A mesa da assembleia geral é pelo secretário da mesa de assembleia geral ou
com antecedência mínima de trinta dias, composta pelo presidente e pelos restantes por quem os tiver substituído nessas funções,
indicando os termos de cedência e a identificação sócios. salvo se outras exigências forem estabelecidas
do potencial cessionário. Parágrafo dois. Compete ao presidente por lei.
Quatro) Não desejando os restantes sócios convocar e dirigir as reuniões da assembleia ARTIGO DÉCIMO
exercer o direito de preferência que lhe é geral e de assinar os termos de abertura e
Suspensão
conferido do número dois, a quota ou fracção encerramento dos livros de actas de assembleia
poderá ser livremente cedida, gozando o novo geral e do conselho de administração. Quando a assembleia geral estiver em
sócio dos direitos correspondentes à sua Parágrafo três. A assembleia geral será condições de funcionar mas não seja possível,
participação na sociedade. convocada pelo presidente, ou por outros por motivo justificável, dar-se-á início aos
Cinco) Não exercendo a preferência nos trinta sócios. A convocatória será dirigida aos sócios, trabalhos ou, tendo sido dado o início, os
por meio de carta registada, com aviso de mesmos não possam, por qualquer
dias subsequentes, o sócio que pretenda ceder a
circunstância, concluir-se, a reunião será
sua quota, fá-lo-à livremente, nas mesmas recepção, correio electrónico com antecedência
suspensa para prosseguir em data, hora e local
condições oferecidas à sociedade e aos sócios. mínima de vinte e cinco dias.
que forem no momento indicados e anunciados
Seis) A divisão ou cessão de quotas que Parágrafo quatro. A assembleia geral dos pelo presidente da mesa, sem que haja de ser
ocorra sem observância do estabelecido no sócios reunirá em sessão ordinária, nos três observada qualquer outra forma de publicidade
presente artigo, é nula e de nenhum efeito. primeiros meses de cada ano, para apreciação, ou convocação.
20 DE NOVEMBRO DE 2008 744-(25)

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO ARTIGO DÉCIMO QUINTO


Prestações suplementares Fiscalização
Herdeiros
Qualquer sócio pode, quando assim o
Não há afectação do património das partes Em caso de morte, interdição ou inabilitação entender, pedir auditoria para efeitos de
de sociedade nem são exigíveis prestações de um dos sócios da sociedade, seus herdeiros fiscalização dos negócios da sociedade.
suplementares, podendo, porém, qualquer dos
assumem automaticamente o lugar na sociedade ARTIGO DÉCIMO SEXTO
sócios fazer à sociedade suprimentos de que ela
com dispensa de caução, podendo estes nomear
carecer nas quantias, juros e demais condições Casos omissos
de reembolso que forem acordadas na seu representante se assim o entenderem desde
assembleia geral. que obedeçam o preceituado nos termos da lei. Os casos omissos, serão regulados pelo
Código Comercial, outras disposições legais de
CAPÍTULO IV ARTIGO DÉCIMO QUARTO sociedades por quotas e pelos dispositivos
Da dissolução legais aplicáveis em vigor na República de
Responsabilidade social
ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO Moçambique.

A sociedade só se dissolve nos termos A sociedade concederá bolsa de estudos e Está conforme.
fixados pela lei ou por comum acordo dos dará outros apoios para responder à sua funçao Maputo, doze de Novembro de dois mil e
sócios quando assim o entenderem na área social. oito. — O Técnico, Ilegível.
744-(26) III SÉRIE — NÚMERO 47

Preço — 13,00MT

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE

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