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Universidade Federal de Campina Grande

Professor: Jossyl
Disciplina: Física Experimental I
Aluno: Helder de Carvalho da Silva Fernandes
Mat: 20221219
Turma: 01

Campina Grande
20 de julho de 2003
INTRODUÇÃO

Objetivos:

Determinar o empuxo exercido pela água sobre um corpo de forma cilíndrica:


comparar o valor experimental do empuxo com aquele previsto pela teoria.

Material:
Para a realização da experiência foi utilizado o seguinte material:
1 – Corpo Básico (1)
2 – Armadores (2.1)
3 – Manivela (2.4)
4 – Balança (2.10)
5 – Bandeja (2.11)
6 – Massas Padronizadas (2.12)
7 – Suporte para Sustentações Diversas (2.13)
8 – Paquímetro (2.20)
9 – Cilindro Metálico (2.30)
10 – Cordão
11 – Copo com Água
12 – Linha de Nylon

Figura:
PROCEDIMENTOS E ANALISES

Procedimentos:

Para a realização do experimento segue-se a seguinte ordem de procedimentos:


1) Após armamos o corpo básico para a posição horizontal de trabalho,
conectamos o suporte para suspensões diversas na trava horizontal. Logo em
seguida foi colocado o eixo da manivela nos orifícios superiores das travas
verticais.
2) Amarrou-se o laço do cordão da balança em outro cordão, passando-o pelo
gancho do suporte e amarrando-o a sua extremidade livre na manivela.
Assim, ao girar a manivela, a balança se move na posição vertical.
3) Em seguida foi medido e anotado o peso da bandeja.
4) Utilizou-se o paquímetro para medir a altura do cilindro metálico e o
diâmetro de sua seção reta.
5) Retirou-se os pratos da balança. Utilizando um pedaço de linha de nylon
para pendurar o cilindro metálico ( na direção vertical ) diretamente numa
da presilhas da barra e, na outra, colocou-se a bandeja. Em seguida foi
medido e anotado o peso do cilindro metálico.
6) Movimentado a manivela, abaixou-se a barra da balança ate introduzir
completamente o cilindro dentro da água, previamente colocada num
recipiente em baixo do sistema. Reequilibrou-se a barra na posição
horizontal, retirando massas da bandeja. Anotou-se o peso aparente do
cilindro.
7) Movimentou-se o cilindro trazendo para mais próximo da superfície e
levando-o ate a parte mais funda também. Anotou-se as observações.

Medidas e Tabelas:
Através dos passos acima foram obtidos os seguintes dados:
Medidas:
Peso da Bandeja: PB 7,10 gf

DIMENSÕES DO CILINDRO METALICO:


Altura: L 57, 20mm
Diâmetro da seção reta: D 19, 40mm

PESOS DO CILINDRO:
Peso real do cilindro: PC 117, 00  PB  PC 124,10 gf
Peso aparente do cilindro: PaC 101, 00  PB  PaC 108,10 gf

Observações do passo 7: O Empuxo independe da profundidade.

Análises:
OBS – Todos os cálculos aqui relacionados podem ser encontrados na parte
“cálculos” desse relatório.

Para melhor interpretação da experiência, segue abaixo um diagrama de corpo


livre para o corpo em estudo.
Diagrama de Corpo Livre.

Primeiramente determinamos a as expressões literais para as forças exercidas


pelo líquido sobre as sessões retas superior e inferior do cilindro, de profundidades h1 e
h2 respectivamente. Através dos cálculos chegamos as seguintes expressões:
f1 lig g h1  R 2
e
f 2 lig g h2  R 2
Após isso determinamos através de cálculos a expressão para a força total
exercida pelo líquido sobre o cilindro, chamada de Empuxo.
E lig g Vs
Onde :
Vs  Volume Submerso do Corpo
Utilizando a equação obtida nós calculamos o valor teórico do empuxo ( Eteo )
sobre o cilindro, que foi de valor igual à:
Eteo 16571,8 dyn
Calculamos agora o empuxo experimental que é a diferença entre o peso real e o
peso aparente do cilindro, feito isso nós convertemos de gf para dyn. ( 1gf = 980 dyn ).
Eexp 15680 dyn
Logo, observamos que o erro percentual da determinação do empuxo
experimental foi de: ( levando em conta que o valor de Eteo está isento de erros ).
 % 5,38%
CONCLUSÕES

Após realizado o experimento podemos considerar alguns dos fatos a seguir:


OBS – Todos os cálculos aqui relacionados podem ser encontrados na parte
“cálculos” desse relatório.

Com base na equação ( E lig g Vs ) podemos observar que o empuxo de


um líquido sobre um corpo, não depende de sua profundidade e sim da densidade do
líquido em estudo e do volume do corpo imerso.
Também podemos afirmar que o empuxo é igual ao peso do volume de água
deslocado, pois, a medida que um corpo entra no liquido o volume do mesmo se
desloca. Entretanto quando todo o corpo estiver dentro do liquido mesmo estando em
profundidades diferentes o liquido não se deslocará mais.
No caso de mergulhar apenas uma parte do corpo dentro do liquido a expressão
para o empuxo será:
E lig g Vsm
onde :
Vsm  Apenas o volume da parte megulhada.
Calculando e analisando a densidade do cilindro concluímos que ele deve ser
feito de estanho, pois a densidade encontrada do cilindro foi de D(C) = 7,34 g / cm3 e a
densidade do estanho é de D(E) = 7,3 g / cm3 .
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Se mergulharmos o cilindro em mercúrio ( d Hg 13, 6 g / cm ), haverá uma
imersão parcial, pois, a densidade encontrada do cilindro é menor que a do mercúrio.
Para melhorar o valor do empuxo encontrado é aconselhável que se proceda com
um numero maior de experimentos, fazendo assim uma media e tornando o valor mais
próximo do real.
Com base nas observações feitas no passo 7 podemos concluir que: O empuxo
independe da profundidade em q se encontra o corpo.
A expressão encontrada para empuxo pode ser estender também aos gases, isso
explica como o balão flutua, a densidade do ar dentro do balão é menor que a densidade
do ar do meio exterior, por isso, o balão flutua.
Cálculos
1) Cálculos para as expressões literais das forças exercidas pelo liquido nas seções retas
do cilindro.
F P A  P liq g h
Como a área da seção reta é um circulo, A  R 2
Logo :
F1 liq g h1  R 2
F2 liq g h2  R 2

2) Cálculos para encontra a expressão para o empuxo exercido.


F1  F2 E
( liq g h2  R 2 )  ( liq g h1  R 2 ) E
liq g (h2  h1 )  R 2 E  h2  h1 L
liq g L  R 2 E  L  R 2 VS
E liq g VS

3) Calculo do Empuxo teórico.


Volume do cilindro =  R 2 L  Unidades no C.G.S.
VS  (0,97) 2 5, 72  VS 16,91 cm3
Empuxo  E liq g VS  Unidades no C.G.S.
E 1980 16,91  E 16578,1 dyn

4) Calculo do Empuxo experimental.


E 124,10 gf  108,10 gf  E 16 gf
Como 1gf = 980 dyn
E 15680 dyn

5) Calculo do erro experimental.


V V
 %  R E 100  VR Valor Real ; VE Valor Experimental
VR
16571,8  15680, 0
%  100
16571,8
 % 5,38%

6) Calculo da Densidade do cilindro.


m 124,10 g
d  d
V 16,91 cm3
d 7,34 g / cm3

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