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Resenha do capítulo “Discurso de Poder e o Conhecimento da Alteridade” do livro de

Valentin Mudimbe
Na sua obra “A invenção da África: Gnose filosofia e a ordem do conhecimento”, de Valentin
Yves Mudimbe, o autor problematiza os conceitos e discursos do que se conhece de uma
História mítica da África, ou seja, o que conhecemos e temos ideia quando pensamos na
História da África, nos vem uma noção de uma África mitificada, com muitas crenças rituais
e mistérios que nos fazem imaginar uma África completamente estereotipada pelos padrões
europeus .
Tais conceitos e ideais e noção de África, circulou através dos filósofos, antropólogos,
missionários religiosos, ideólogos e de uma percepção eurocêntrica sobre a imagem da
África. O autor por meio de pesquisas documentais referências procura ao longo do texto
desconstruir essa visão e a ideia de verdades que se tem sobre a História de África.
Nesse processo o autor utiliza o termo gnose visando investigar e buscar o que seria a
arqueologia dá a filosofia africana. O foco central do texto que o autor faz a sua
problematização, foca-se na análise que o auto faz da experiência colonial em África,
segundo o autor a estrutura colonial tem como base um sistema dicotômico, com um grande
número de oposições paradigmáticas significadas. As políticas para domesticar os nativos,
os processos para aquisição distribuição e exploração de terras nas colônias e a forma que as
organizações e os modos de produção foram geridos.

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