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Resoluções elaboradas pelo Prof.

Renato Madeira

PROVA DE MATEMÁTICA EsPCEx 2019-2020 (MODELO D)


DATA 29 DE SETEMBRO DE 2019

ENUNCIADOS

1) Se a equação polinomial x 2 + 2x + 8 = 0 tem raízes a e b e a equação


x 2 + mx + n = 0 tem raízes ( a + 1) e ( b + 1) , então m + n é igual a
a) −2 b) −1 c) 4 d) 7 e) 8

2) Dividindo-se o polinômio P ( x ) = 2x 4 − 5x 3 + kx − 1 por ( x − 3) e ( x + 2 ) , os restos


são iguais. Neste caso, o valor de k é igual a
a) 10 b) 9 c) 8 d) 7 e) 6

3) Considere a função quadrática f : → definida por f ( x ) = x 2 + 3x + c, com


c  , cujo gráfico no plano cartesiano é uma parábola. Variando-se os valores de c, os
vértices das parábolas obtidas pertencem à reta de equação:
9 3 9 9 3
a) y = 2x − b) x = − c) x = − y=− e) x =
2 2 2 2 2

4) Sabe-se que as raízes da equação x3 − 3x 2 − 6x + k = 0 estão em progressão


k
aritmética. Então podemos afirmar que o valor de é igual a
2
5 7 9
a) b) 4 c) d) 3 e)
2 2 2

5) O Sargento encarregado de organizar as escalas de missão de certa organização


militar deve escalar uma comitiva composta por um capitão, dois tenentes e dois
sargentos. Estão aptos para serem escalados três capitães, cinco tenentes e sete
sargentos. O número de comitivas distintas que se pode obter com esses militares é
igual a
a) 630 b) 570 c) 315 d) 285 e) 210

6) O conjunto solução da inequação 2cos2 x + sen x  2, no intervalo  0,   , é


   5      2 
a)  0,  b)  ,   c)  0,    ,  
 6  6   3  3 
      5 
d)  0,  e)  0,    ,  
 3  6  6 

7) Um trapézio ABCD, retângulo em A e D, possui suas diagonais perpendiculares.


Sabendo-se que os lados AB e CD medem, respectivamente, 2 cm e 18 cm, então a área,
em cm 2 , desse trapézio mede
a) 120 b) 60 c) 180 d) 30 e) 240

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8) O Exército Brasileiro pretende construir um depósito de munições, e a seção


transversal da cobertura desse depósito tem a forma de um arco de circunferência
apoiado em colunas de sustentação que estão sobre uma viga. O comprimento dessa
viga é de 16 metros e o comprimento da maior coluna, que está posicionada sobre o
ponto médio da viga, é de 4 metros, conforme a figura abaixo.
Considerando um plano cartesiano de eixos ortogonais xy, com origem no ponto A, de
modo que o semieixo x esteja na direção de AB, é correto afirmar que a função que
modela o arco AB da seção transversal do telhado, com relação ao plano cartesiano de
eixos xy, é dada por

a) y = 100 − ( x − 8 ) − 6, se 0  x  8.
2

b) y = 100 − ( x − 6 ) − 8, se 0  x  8.
2

c) y = 100 − ( x + 8 ) + 6, se 0  x  16.
2

d) y = 100 + ( x − 8 ) − 6, se 0  x  16.
2

e) y = 100 − ( x − 8 ) − 6, se 0  x  16.
2

9) Considere um tronco de pirâmide quadrangular regular. Sobre esse sólido, é correto


afirmar:
a) Se r e s são retas suporte de arestas laterais distintas, então r e s são reversas.
b) Se r é a reta suporte de uma diagonal da base menor e s é a reta suporte de uma aresta
lateral, então r e s são reversas.
c) Se r é a reta suporte de um lado da base maior e s é a reta suporte de um lado da base
menor, então r e s são paralelas.
d) Se r é a reta suporte de uma diagonal da base maior e s é a reta suporte de um lado da
base menor, então r e s são retas reversas.
e) Se r é a reta suporte de uma diagonal da base maior e s é a reta suporte da diagonal de
uma face, então r e s são reversas.

10) Na figura abaixo está representado um trecho do gráfico de uma função real da
forma y = m  sen ( nx ) + k, com n  0.

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Os valores de m, n e k são, respectivamente,


    
a) 3, e −1. b) 6, e 1. c) −3, e 1. d) −3, e 1. e) 3, e −1.
3 6 6 3 6

11) Na figura abaixo ABCDEF é um hexágono regular de lado igual a 1, ABMN e


CDVU são quadrados.

Desenho ilustrativo – fora de escala

Com base nessas informações, a medida do segmento VN é igual a


3 3 3
a) 2 − 3 b) 2 − c) 1 − d) 3 − 1 e)
3 3 3

12) As equações das retas paralelas à reta r : 3x + 4y − 1 = 0, que cortam a circunferência


 : x 2 + y2 − 4x − 2y − 20 = 0 e determinam cordas de comprimento igual a 8, são,
respectivamente
a) 3x + 4y + 5 = 0 e 3x + 4y + 25 = 0
b) 3x + 4y − 5 = 0 e 3x + 4y − 25 = 0
c) 3x − 4y + 5 = 0 e 3x − 4y + 25 = 0
d) 3x + 4y − 5 = 0 e 3x + 4y + 25 = 0
e) 3x + 4y + 5 = 0 e 3x + 4y − 25 = 0

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13) A partir de um cubo de aresta 1, inscreve-se uma esfera; nessa esfera inscreve-se um
novo cubo e neste, uma nova esfera. Repetindo essa operação indefinidamente, a soma
das áreas totais desses cubos é igual a
a) 7 b) 8 c) 9 d) 10 e) 11

14) Duas cidades A e B têm suas áreas urbanas divididas em regiões Comercial,
Residencial e Industrial. A tabela 1 fornece as áreas dessas regiões em hectares para as
duas cidades. A tabela 2, por sua vez, fornece os valores anuais médios de arrecadação,
em milhões de reais por hectare, referentes ao Imposto Predial e Territorial (IPTU), ao
fornecimento de energia elétrica e ao fornecimento de água.

Área Área Distrito


Comercial Residencial Industrial
Cidade A 10 25 42
Cidade B 8 12 18

Área Área Distrito


Comercial Residencial Industrial
IPTU 12 6 5
Energia Elétrica 25 12 60
Água 15 10 50

Considere as matrizes T1 e T2 , associadas, respectivamente, às tabelas 1 e 2.

12 6 5 
10 25 42 
T1 =   T2 =  25 12 60 
 8 12 18  15 10 50 

Seja a ij os elementos da matriz resultante do produto T1  T2 t . Nessas condições, a


informação contida no termo de ordem a 22 desse produto de matrizes é o valor total
arrecadado com
a) fornecimento de áreas residenciais.
b) fornecimento da água na cidade A.
c) fornecimento da água nas áreas residenciais.
d) IPTU nos distritos industriais.
e) fornecimento de energia elétrica na cidade B.

15) Seja f a função quadrática definida por f ( x ) = 2x 2 +  log 1 k  x + 2, com k  e


 
 3 
k  0. O produto dos valores de k para os quais a função f ( x ) tem uma raiz dupla é
igual a
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5

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ax + y + z = 0

16) A condição para que o sistema  x + 2y + z = 0, a  , tenha solução única é
x + y + z = 0

a) a  1 b) a  −1 c) a  2 d) a  −2 e) a  0

17) Um poliedro convexo, com 13 vértices, tem uma face hexagonal e 18 faces
formadas por polígonos do tipo P. Com base nessas informações, pode-se concluir que o
polígono P é um
a) dodecágono b) octógono c) pentágono d) quadrilátero e) triângulo

18) Uma esfera de raio 10 cm está inscrita em um cone equilátero. O volume desse
cone, em cm3 , é igual a
a) 1000 b) 1500 c) 2000 d) 2500 e) 3000

19) A área da região compreendida entre o gráfico da função f ( x ) = x − 4 − 2 , o eixo


das abscissas e as retas x = 0 e x = 6 é igual a (em unidades de área)
a) 2 b) 4 c) 6 d) 10 e) 12

20) Numa sala existem duas caixas com bolas amarelas e verdes. Na caixa 1, há 3 bolas
amarelas e 7 bolas verdes. Na caixa 2, há 5 bolas amarelas e 5 bolas verdes. De forma
aleatória, uma bola é extraída da caixa 1, sem que se saiba a sua cor, e é colocada na
caixa 2. Após esse procedimento, a probabilidade de extrair uma bola amarela da caixa
2 é igual a
49 51 53 57 61
a) b) c) d) e)
110 110 110 110 110

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DATA 29 DE SETEMBRO DE 2019

RESPOSTAS E CLASSIFICAÇÃO DAS QUESTÕES

1) d (Equações polinomiais – relações de Girard)


2) b (Polinômios – teorema de D’Alembert)
3) b (Função quadrática)
4) b (Equações polinomiais – relações de Girard e Progressão aritmética)
5) a (Análise combinatória – combinação e princípio multiplicativo)
6) e (Trigonometria – inequação trigonométrica)
7) b (Geometria plana – áreas)
8) e (Geometria analítica – circunferência)
9) d (Geometria espacial de posição)
10) d (Função trigonométrica)
11) a (Geometria plana – polígonos e relações métricas nos triângulos)
12) e (Geometria analítica – circunferência e reta)
13) c (Geometria espacial – inscrição e circunscrição de sólidos e progressões)
14) e (Matrizes)
15) a (Função quadrática e logaritmo)
16) a (Sistemas lineares – discussão)
17) e (Geometria espacial – poliedros)
18) e (Geometria espacial – inscrição e circunscrição de sólidos)
19) c (Função modular)
20) c (Probabilidade)

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DATA 29 DE SETEMBRO DE 2019

RESOLUÇÃO

1) Se a equação polinomial x 2 + 2x + 8 = 0 tem raízes a e b e a equação


x 2 + mx + n = 0 tem raízes ( a + 1) e ( b + 1) , então m + n é igual a
a) −2 b) −1 c) 4 d) 7 e) 8

RESOLUÇÃO: d
Considerando as relações de Girard na equação x 2 + 2x + 8 = 0, temos:
−2
1 = a + b = = −2
1
8
2 = a  b = = 8
1
Considerando as relações de Girard na equação x 2 + mx + n = 0, temos:
−m
1 = ( a + 1) + ( b + 1) = ( a + b ) + 2 = = −m
1
 m = − ( a + b ) − 2 = − ( −2 ) − 2 = 0
n
2 = ( a + 1)  ( b + 1) = ab + ( a + b ) + 1 = = n
1
 n = 8 + ( −2 ) + 1 = 7
Portanto, m + n = 0 + 7 = 7.

2) Dividindo-se o polinômio P ( x ) = 2x 4 − 5x 3 + kx − 1 por ( x − 3) e ( x + 2 ) , os restos


são iguais. Neste caso, o valor de k é igual a
a) 10 b) 9 c) 8 d) 7 e) 6

RESOLUÇÃO: b
Seja r o resto da divisão de P ( x ) = 2x 4 − 5x 3 + kx − 1 por ( x − 3) e ( x + 2 ) , então, pelo
teorema de D’Alembert, temos:
r = P (3) = 2  34 − 5  33 + k  3 −1  r = 162 −135 + 3k −1 = 26 + 3k
r = P ( −2) = 2  ( −2) − 5  ( −2) + k  ( −2) −1  r = 32 + 40 − 2k −1 = 71 − 2k
4 3

Igualando as duas expressões, temos:


26 + 3k = 71 − 2k  5k = 45  k = 9.

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3) Considere a função quadrática f : → definida por f ( x ) = x 2 + 3x + c, com


c  , cujo gráfico no plano cartesiano é uma parábola. Variando-se os valores de c, os
vértices das parábolas obtidas pertencem à reta de equação:
9 3 9 9 3
a) y = 2x − b) x = − c) x = − y=− e) x =
2 2 2 2 2

RESOLUÇÃO: b
−3 3
A função quadrática f ( x ) = x 2 + 3x + c tem vértice de abscissa x V = =− e
2 1 2
− ( 32 − 4 1 c ) 9
ordenada y V = = − + 2c.
2 1 2
Variando-se os valores de c, as coordenadas do vértice permanecem com a mesma
abscissa e sua ordenada varia. Dessa forma, todos os vértices estarão sobre a mesma reta
3
x=− .
2

4) Sabe-se que as raízes da equação x3 − 3x 2 − 6x + k = 0 estão em progressão


k
aritmética. Então podemos afirmar que o valor de é igual a
2
5 7 9
a) b) 4 c) d) 3 e)
2 2 2

RESOLUÇÃO: b
Sejam a − r,a,a + r as três raízes da equação em P.A. de razão r  0 (o sinal da razão
apenas afeta a ordem das raízes), então, pelas relações de Girard, temos:
− ( −3)
1 = ( a − r ) + a + ( a + r ) = 3a = = 3  a =1
1
−6
2 = (1 − r ) 1 + (1 + r ) 1 + (1 − r )  (1 + r ) = = − 6  3 − r 2 = −6  r 2 = 9  r = 3
1
k k
3 = (1 − 3) 1 (1 + 3) = −  −8 = − k  k = 8  = 4
1 2

5) O Sargento encarregado de organizar as escalas de missão de certa organização


militar deve escalar uma comitiva composta por um capitão, dois tenentes e dois
sargentos. Estão aptos para serem escalados três capitães, cinco tenentes e sete
sargentos. O número de comitivas distintas que se pode obter com esses militares é
igual a
a) 630 b) 570 c) 315 d) 285 e) 210

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RESOLUÇÃO: a
O Sargento encarregado deve escolher 1 dentre 3 capitães, o que pode ser feito de
5 4
C13 = 3 maneiras; 2 dentre 5 tenentes, o que pode ser feito de C52 = = 10 maneiras;
2!
76
e 2 dentre 7 sargentos, o que pode ser feito de C72 = = 21 maneiras. Pelo Princípio
2!
Multiplicativo, o número de comitivas distintas que podem ser formadas é
3 10  21 = 630.

6) O conjunto solução da inequação 2cos2 x + sen x  2, no intervalo  0,   , é


   5      2 
a)  0,  b)  ,   c)  0,    ,  
 6  6   3  3 
      5 
d)  0,  e)  0,    ,  
 3  6  6 

RESOLUÇÃO: e
2cos2 x + sen x  2  2  (1 − sen 2 x ) + sen x − 2  0  −2sen 2 x + sen x  0
 1 1
 2sen 2 x − sen x  0  2sen x  sen x −   0  0  sen x 
 2 2
Representando os valores que satisfazem a inequação no ciclo trigonométrico, restritos
    5 
ao intervalo  0,   , temos x   0,    ,   .
 6  6 

7) Um trapézio ABCD, retângulo em A e D, possui suas diagonais perpendiculares.


Sabendo-se que os lados AB e CD medem, respectivamente, 2 cm e 18 cm, então a área,
em cm 2 , desse trapézio mede
a) 120 b) 60 c) 180 d) 30 e) 240

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RESOLUÇÃO: b

Na figura acima, foram indicados os ângulos iguais resultado do paralelismo das bases
do trapézio e dos ângulos retos.
CE DE CD 2 1
CDE ~ ABE  = = = =  AE = 9  CE  BE = 9  DE
AE BE AB 18 9
Pelas relações métricas no triângulo retângulo ACD, temos:
DE2 = AE  CE  DE2 = (9  CE )  CE  DE = 3  CE
Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo retângulo CDE, temos:
2
CE 2 + DE 2 = CD2  CE 2 + ( 3  CE ) = 22  CE 2 + 9CE 2 = 4  CE 2 =
2
5
Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo retângulo ADE, temos:
2
AD 2 = AE 2 + DE 2 = ( 9  CE ) + ( 3  CE ) = 90  CE 2 = 90  = 36  AD = 6
2 2
5
( AB + CD )  AD (18 + 2 )  6
Portanto, a área do trapézio ABCD é S = = = 60 cm2 .
2 2

8) O Exército Brasileiro pretende construir um depósito de munições, e a seção


transversal da cobertura desse depósito tem a forma de um arco de circunferência
apoiado em colunas de sustentação que estão sobre uma viga. O comprimento dessa
viga é de 16 metros e o comprimento da maior coluna, que está posicionada sobre o
ponto médio da viga, é de 4 metros, conforme a figura abaixo.
Considerando um plano cartesiano de eixos ortogonais xy, com origem no ponto A, de
modo que o semieixo x esteja na direção de AB, é correto afirmar que a função que
modela o arco AB da seção transversal do telhado, com relação ao plano cartesiano de
eixos xy, é dada por

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a) y = 100 − ( x − 8 ) − 6, se 0  x  8.
2

b) y = 100 − ( x − 6 ) − 8, se 0  x  8.
2

c) y = 100 − ( x + 8 ) + 6, se 0  x  16.
2

d) y = 100 + ( x − 8 ) − 6, se 0  x  16.
2

e) y = 100 − ( x − 8 ) − 6, se 0  x  16.
2

RESOLUÇÃO: e

O centro O da circunferência encontra-se sobre a mediatriz do segmento AB.


No triângulo retângulo AMO, temos AO = r, AM = 8 e OM = OC − CM = r − 4.
Aplicando o teorema de Pitágoras ao triângulo AMO resulta
OA2 = AM2 + OM2  r 2 = 82 + ( r − 4)  r 2 = 64 + r 2 − 8r + 16  r = 10.
2

Logo, OM = r − 4 = 10 − 4 = 6, o que implica que o centro O da circunferência tem


coordenadas O ( 8, −6 ) .
A equação da circunferência é ( x − 8) + ( y + 6) = 102.
2 2

O arco de circunferência satisfaz à equação da circunferência com as restrições y  0 e


0  x  16, então sua equação é dada por
( x − 8 )2 + ( y + 6 )2 = 102  ( y + 6 )2 = 100 − ( x − 8 )2

 y + 6 = 100 − ( x − 8 )  y = 100 − ( x − 8 ) − 6, 0  x  16
2 2

9) Considere um tronco de pirâmide quadrangular regular. Sobre esse sólido, é correto


afirmar:
a) Se r e s são retas suporte de arestas laterais distintas, então r e s são reversas.
b) Se r é a reta suporte de uma diagonal da base menor e s é a reta suporte de uma aresta
lateral, então r e s são reversas.
c) Se r é a reta suporte de um lado da base maior e s é a reta suporte de um lado da base
menor, então r e s são paralelas.

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d) Se r é a reta suporte de uma diagonal da base maior e s é a reta suporte de um lado da


base menor, então r e s são retas reversas.
e) Se r é a reta suporte de uma diagonal da base maior e s é a reta suporte da diagonal de
uma face, então r e s são reversas.

RESOLUÇÃO: d

a) FALSO. Contraexemplo: Sejam r a reta suporte da aresta lateral AA’ e s a reta


suporte da aresta lateral DD’. As retas r e s são concorrentes em E e, portanto, são
coplanares.
b) FALSO. Contraexemplo: Sejam r a reta suporte da diagonal A’C’ da base menor e s a
reta suporte da aresta lateral CC’. As retas r e s são concorrentes e, portanto, são
coplanares.
c) FALSO. Contraexemplo: Sejam r a reta suporte do lado AD da base maior e s a reta
suporte do lado C’D’ da base menor. As retas r e s são reversas.
d) VERDADEIRO. Supondo, sem perda de generalidade, que a reta r é a reta suporte da
diagonal AC da base maior. A interseção do plano ACC’A’ com o plano A’B’C’D’ é a
reta suporte da diagonal A’C’. Como todos os lados da base menor têm extremidade em
A’ ou C’, mas não pertencem ao plano ACC’A’, então são não coplanares com r.
e) FALSO. Contraexemplo: Sejam r a reta suporte da diagonal AC da base maior e s a
reta suporte da diagonal de face AD’, então r e s são concorrentes em A e, portanto,
coplanares.

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10) Na figura abaixo está representado um trecho do gráfico de uma função real da
forma y = m  sen ( nx ) + k, com n  0.

Os valores de m, n e k são, respectivamente,


    
a) 3, e −1. b) 6, e 1. c) −3, e 1. d) −3, e 1. e) 3, e −1.
3 6 6 3 6

RESOLUÇÃO: d
A amplitude é 4 − ( −2 ) = 6 e o gráfico da função seno básica está “espelhado” em
relação ao seu exido de simetria horizontal, o que significa que a função está
6
multiplicada por −1. Assim, temos m =  ( −1) = −3.
2
O período da função pode ser identificado na reta de ordenada y = 1 e é igual a 6.
2 
Assim, temos T = =6n= .
n 3
O gráfico da função seno é simétrico em relação ao eixo das abscissas. Esse está
deslocado 1 unidade para cima, então k = 1.

11) Na figura abaixo ABCDEF é um hexágono regular de lado igual a 1, ABMN e


CDVU são quadrados.

Desenho ilustrativo – fora de escala

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Com base nessas informações, a medida do segmento VN é igual a


3 3 3
a) 2 − 3 b) 2 − c) 1 − d) 3 − 1 e)
3 3 3

RESOLUÇÃO: a

Vamos calcular VN observando que ele é a base menor do trapézio isósceles ADVN.

Seja VK AN, então o #AKVN é um paralelogramo, o que implica que AK = x e


VK = 1.
No triângulo VDK, temos DVK ˆ = 180 − 2  30 = 120. Aplicando a lei dos cossenos ao
triângulo VDK, temos:
( 2 − x )2 = 12 + 12 − 2 11 cos120  4 − 4x + x 2 = 2 − 2   − 1   x 2 − 4x + 1 = 0
 2
4  12
x= = 2 3
2
Como 2 − x  0  x  2, então x = 2 − 3.

12) As equações das retas paralelas à reta r : 3x + 4y − 1 = 0, que cortam a circunferência


 : x 2 + y2 − 4x − 2y − 20 = 0 e determinam cordas de comprimento igual a 8, são,
respectivamente
a) 3x + 4y + 5 = 0 e 3x + 4y + 25 = 0
b) 3x + 4y − 5 = 0 e 3x + 4y − 25 = 0
c) 3x − 4y + 5 = 0 e 3x − 4y + 25 = 0
d) 3x + 4y − 5 = 0 e 3x + 4y + 25 = 0
e) 3x + 4y + 5 = 0 e 3x + 4y − 25 = 0

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RESOLUÇÃO: e
Vamos analisar a equação  : x 2 + y2 − 4x − 2y − 20 = 0.
x 2 + y 2 − 4x − 2y − 20 = 0  x 2 − 4x + 4 + y 2 − 2y + 1 = 20 + 4 + 1
 ( x − 2 ) + ( y − 1) = 52
2 2

Assim, essa equação corresponde a uma circunferência de centro O ( 2,1) e raio 5.


As retas paralelas à reta r : 3x + 4y − 1 = 0 são da forma 3x + 4y + k = 0.
A figura abaixo mostra uma corda de comprimento 8 em uma circunferência de raio 5.

Seja M ponto médio da corda AB, então OM ⊥ AB.


Aplicando o teorema de Pitágoras ao triângulo retângulo OMB, temos:
d 2 + 42 = 52  d = 3.
Assim, as retas suportes de cordas de comprimento 8 devem distar 3 unidades do centro
O ( 2,1) da circunferência.
Vamos calcular os valores de k que fazem com que a distância da reta 3x + 4y + k = 0
ao ponto O ( 2,1) seja 3.
3  2 + 4 1 + k 10 + k
d= =3 = 3  k + 10 = 15  k + 10 = 15  k = −25  k = 5
32 + 42 5
Portanto, as equações das retas são 3x + 4y + 5 = 0 e 3x + 4y − 25 = 0.

13) A partir de um cubo de aresta 1, inscreve-se uma esfera; nessa esfera inscreve-se um
novo cubo e neste, uma nova esfera. Repetindo essa operação indefinidamente, a soma
das áreas totais desses cubos é igual a
a) 7 b) 8 c) 9 d) 10 e) 11

RESOLUÇÃO: c
Inicialmente, observemos que a esfera inscrita em um cubo tangencia todas as suas
faces, enquanto a esfera circunscrita ao cubo tangencia todos os vértices do cubo.
Seja 1 a aresta do cubo ABCDEFGH e r o raio da esfera inscrita nesse cubo conforme
figura a seguir.

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Seja WXYZ uma seção paralela às faces BCGF e ADHE, passando pelo centro O do
1
cubo, então MN = 2r = 1  r = .
2

1
Seja A’B’C’D’E’F’G’H’ o cubo de aresta x inscrito na esfera de raio r = .
2
Seja a seção A’C’G’E’ uma seção que passa pela diagonal do cubo, então
2 2 1 1
A 'G ' = 2r = x 3  x = r =  = .
3 3 2 3

1
1
Assim, as arestas de dois cubos consecutivos estão na razão k = 3 = . A razão
1 3
2
 1  1
entre as áreas totais de dois cubos consecutivos é k = 
2
 = 3.
 3
A área total do primeiro cubo é A1 = 6 12 = 6 e a razão entre as área de cubos
1
consecutivos é q = k 2 = . Assim, a soma das áreas totais dos cubos é a soma de uma
3

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1
progressão geométrica infinita de primeiro termo A1 = 6 e razão q = , ou seja,
3
A1 6
S= = = 9 unidades de área.
1− q 1− 1
3

14) Duas cidades A e B têm suas áreas urbanas divididas em regiões Comercial,
Residencial e Industrial. A tabela 1 fornece as áreas dessas regiões em hectares para as
duas cidades. A tabela 2, por sua vez, fornece os valores anuais médios de arrecadação,
em milhões de reais por hectare, referentes ao Imposto Predial e Territorial (IPTU), ao
fornecimento de energia elétrica e ao fornecimento de água.

Área Área Distrito


Comercial Residencial Industrial
Cidade A 10 25 42
Cidade B 8 12 18

Área Área Distrito


Comercial Residencial Industrial
IPTU 12 6 5
Energia Elétrica 25 12 60
Água 15 10 50

Considere as matrizes T1 e T2 , associadas, respectivamente, às tabelas 1 e 2.

12 6 5 
10 25 42 
T1 =   T2 =  25 12 60 
 8 12 18  15 10 50 

Seja a ij os elementos da matriz resultante do produto T1  T2 t . Nessas condições, a


informação contida no termo de ordem a 22 desse produto de matrizes é o valor total
arrecadado com
a) fornecimento de áreas residenciais.
b) fornecimento da água na cidade A.
c) fornecimento da água nas áreas residenciais.
d) IPTU nos distritos industriais.
e) fornecimento de energia elétrica na cidade B.

RESOLUÇÃO: e
O elemento a 22 da matriz T1  T2 t é resultado do produto dos elementos da linha 2 da
matriz T1 pelos elementos correspondentes da coluna 2 da matriz T2 t , que são os
elementos da linha 2 da matriz T2 .

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Dessa forma, o elemento a 22 corresponde ao produto das áreas das regiões da cidade B
pelos valores de arrecadação média por área de energia elétrica em cada região, ou seja,
corresponde ao valor total arrecadado com o fornecimento de energia elétrica na cidade
B.

15) Seja f a função quadrática definida por f ( x ) = 2x 2 +  log 1 k  x + 2, com k  e


 
 3 
k  0. O produto dos valores de k para os quais a função f ( x ) tem uma raiz dupla é
igual a
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5

RESOLUÇÃO: a
Para que a função quadrática tenha raiz dupla, seu discriminante deve ser nulo. Assim,
temos:
4 −4
2 2 1 1
 =  log 1 k  − 4  2  2 = 0   log 1 k  = 16  log 1 k = 4  k =    k =  
    3 3
 3   3  3
Note que os dois valores obtidos são positivos. Assim, o produto dos valores de k é
4 −4 0
1 1 1
    =   = 1.
 3  3  3

ax + y + z = 0

16) A condição para que o sistema  x + 2y + z = 0, a  , tenha solução única é
x + y + z = 0

a) a  1 b) a  −1 c) a  2 d) a  −2 e) a  0

RESOLUÇÃO: a
Para que um sistema linear tenha solução única ele deve ser de Cramer, ou seja, o
determinante da sua matriz incompleta deve ser não nulo. Assim, devemos ter:
a 1 1
det A = 1 2 1  0  2a + 1 + 1 − 2 − 1 − a  0  a  1.
1 1 1

17) Um poliedro convexo, com 13 vértices, tem uma face hexagonal e 18 faces
formadas por polígonos do tipo P. Com base nessas informações, pode-se concluir que o
polígono P é um
a) dodecágono b) octógono c) pentágono d) quadrilátero e) triângulo

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RESOLUÇÃO: e
Sejam V = 13, F e A, as quantidades de vértices, faces e arestas, respectivamente.
Sejam f 6 = 1 e f p = 18 as quantidade de faces formadas por hexágonos e por polígonos
do tipo P, respectivamente.
Sabemos que a quantidade de faces é F = f6 + f p = 1 + 18 = 19.
A relação de Euler estabelece que V + F = A + 2. Assim, temos:
13 +19 = A + 2  A = 30.
Além disso, sabemos que 6  f6 + p  f p = 2  A  6 1 + p 18 = 2  30  18p = 54  p = 3.
Portanto, o polígono p é um triângulo.

18) Uma esfera de raio 10 cm está inscrita em um cone equilátero. O volume desse
cone, em cm3 , é igual a
a) 1000 b) 1500 c) 2000 d) 2500 e) 3000

RESOLUÇÃO: e
Um cone equilátero é um cone de revolução cuja seção meridiana é um triângulo
equilátero.
Seja a esfera de centro O e raio r = 10 cm inscrita no cone equilátero de vértice V. A
figura representa uma seção meridiana do cone.

O centro O da circunferência da seção meridiana é o incentro do triângulo equilátero


ABV. Assim, o raio r da circunferência inscrita é um terço da altura do triângulo
1 2R 3 R
equilátero, ou seja, OM = r = 10 =  =  R = 10 3.
3 2 3
A altura do cone é igual à altura do triângulo equilátero VAB, então
VM = 3  OM = 3 10 = 30.
O volume do cone é dado por
V =  Sbase  VM =    R 2  VM =    (10 3 )  30 = 10  300 = 3000 cm 3.
1 1 1 2
3 3 3

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19) A área da região compreendida entre o gráfico da função f ( x ) = x − 4 − 2 , o eixo


das abscissas e as retas x = 0 e x = 6 é igual a (em unidades de área)
a) 2 b) 4 c) 6 d) 10 e) 12

RESOLUÇÃO: c
Vamos estudar o gráfico da função f ( x ) = x − 4 − 2 .
 x − 4, se x  4
x−4 = 
− x + 4, se x  4
 ( x − 4 ) − 2 = x − 6 , se x  4

f (x) = 
 ( − x + 4 ) − 2 = − x + 2 , se x  4

 x − 6, se x  6
x −6 = 
− x + 6, se x  6
− x + 2, se x  2
−x + 2 = 
 x − 2, se x  2
 x − 6, se x  6
− x + 6, se 4  x  6
( ) 
f x =
 x − 2, se 2  x  4
− x + 2, se x  2
Vamos agora esboçar o gráfico de f e sombrear a região indicada.

O ponto A é a interseção das retas y = x − 2 e y = − x + 6. Assim, temos:


x − 2 = −x + 6  x = 4
y = 4−2 = 2
Logo, as coordenadas do ponto A são ( 4, 2 ) .
22 42
A área sombreada é S = + = 6 unidades de área.
2 2

Outra maneira de esboçar o gráfico é traçar o gráfico da função y = x − 4. A partir daí,


obter o gráfico de y = x − 4 , refletindo a parte negativa do gráfico de y = x − 4 em

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relação ao eixo das abscissas. Depois se traça o gráfico de y = x − 4 − 2, deslocando o


gráfico de y = x − 4 duas unidades para baixo. Por fim, obtém-se o gráfico de
f ( x ) = x − 4 − 2 , refletindo-se a parte negativa do gráfico de y = x − 4 − 2 em relação
ao eixo das abscissas.

20) Numa sala existem duas caixas com bolas amarelas e verdes. Na caixa 1, há 3 bolas
amarelas e 7 bolas verdes. Na caixa 2, há 5 bolas amarelas e 5 bolas verdes. De forma
aleatória, uma bola é extraída da caixa 1, sem que se saiba a sua cor, e é colocada na
caixa 2. Após esse procedimento, a probabilidade de extrair uma bola amarela da caixa
2 é igual a
49 51 53 57 61
a) b) c) d) e)
110 110 110 110 110

RESOLUÇÃO: c
Vamos construir uma árvore de probabilidades.

Assim, a probabilidade de se extrair uma bola amarela (A) da caixa 2 é


18 35 53
+ = .
110 110 110

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