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CAMPUS VII
ESTRESSE NO TRABALHO
PATOS
2022
WESLLEY GOMES SOARES
ESTRESSE NO TRABALHO
PATOS
2022
1 INTRODUÇÃO
Apesar dos grandes avanços, o trabalho humano é o maior suporte de uma empresa, e
afim de estimulá-los são estabelecidas metas como um plano de compromisso onde a empresa
espera a entrega máxima para obtenção dos resultados e o trabalhador esperar ser reconhecido
remunerado pelo seu esforço. Acontece que, no meio do caminho, é notado que a pressão
dada aflige-os, a insegurança, o medo de não conseguir, a ansiedade em querer que o ciclo
encerre para ver os resultados, tudo isso coloca numa condição de pressão psicológica, e os
causadores são seus próprios medos proveniente das exigências (HIRSCHLE E GONDIN,
2020). E é nesse ponto que focaremos neste trabalho.
Com todas essas problemáticas o que seria um estado de estresse pode acarretar em
outros transtornos devido as suas reações num pico elevado. Ataque de pânico é um comum
transtorno advindo de uma situação de estresse aguda, quando associado a uma futura
situação de medo. Inúmeros são os transtornos adquiridos, o trauma vivido ou até mesmo
“pré” vivido numa pessoa em situação de estresse pode acarretar em um diagnóstico grave
(DSM-V, 2014).
3 OBJETIVOS
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Zanelli (2010) relata que as condições se tornam piores quando há falta de equidade,
não atendendo os critérios de justo dentro da organização, por muitas vezes alocando pessoas
menos qualificadas em cargos superiores. Ao passar do tempo o trabalho torna-se parte do
indivíduo, uma área que é enxergada como prioridade assim sendo criada expectativa de uma
vida no trabalho.
Lipp (1984, p. 6) diz que "a reação psicológica com componentes emocionais, físicos,
mentais e químicos a determinados estímulos que irritam, amedrontam, excitam e/ou
confundem a pessoa", ou seja reforça ainda mais o fato de que o estresse está atrelado ao seu
interno, externo, ambiente, necessidades e motivações.
O conceito de Burnout (burn = queima; out = exterior) foi criando por Herbet
Freudenberger pra nomear o esgotamento mental de profissionais associados as drogas,
posteriormente o termo foi desenvolvido por Maslach; inicialmente levando-se em
consideração três pontos: exaustão emocional, despersonalização e baixa realização pessoal
(FRANÇA, 2013).
Redução da
Exaustão
Despesonalização Realização
emocional
pessoal
BURNOUT
O burnout tem relação direta com o estresse agudo e é conhecido popularmente como
um problema de saúde no trabalho, visto suas consequências. Essa síndrome acontece
geralmente em pessoas que trabalham e têm contato interpessoal, onde além das
problemáticas diárias, deve-se lidar com fatores humanos seja do corpo da empresa ou seja do
público, sempre com excessiva pressão, conflito e pouco reconhecimento (FRANÇA, 2013).
A principal incidência dos sintomas são oriundas das condições físicas, emocionais e
psicológicas lidadas no trabalho. Podemos notar seus principais sintomas como distúrbios do
sono, falta de energia generalizada, fadiga física, dores no corpo, irritabilidade entre outros. E
em sua maioria os sintomas aparecem de formas leves e a falta de reconhecimento da
síndrome acarreta em agravamento desses sinais (MPPI, 2020).
Alimentação;
Atividade física;
Tempo de repouso adequado;
Espaço para lazer e diversão;
Trabalho que contenha capacidade de realização;
Inserção de grupo social.
Com uma rotina de novos costumes ocupacionais durante o dia, tende o corpo e mente
sentir-se mais satisfeitos, fazendo não ter espaço para ociosidade; tudo isso atrelado a uma
carga horário de trabalho que seja validada a um lugar de realização. É uma junção de fatores
que interligam o bem estar (ZANELLI, 2010).
A Escala de Estresse no Trabalho (EET), aborda dois itens importantes para pesquisa,
os fatores estressores organizacionais e suas consequências psicológicas (TAMAYO E
PASCHOAL, 2004).
O MBI (Maslach Burnout Iinventory) avalia o que o trabalhado vivencia em seu
trabalho em três aspectos: exaustão emocional, despersonalização e realização profissional. É
composta por 22 perguntas fechadas relacionado a situações rotineiras no trabalho e apresenta
uma escala de resposta criada inicialmente por Maslach de 1 (nunca) a 7 (todos os dias), e
adaptada por Tamayo numa escala usada hoje de 1 (nunca) à 5 (todos dias) para melhor
validação (MASLACH, 1993). Com isso sendo possível de uma forma mais clara a avaliação
do Burnout.
A análise terá suporte dos softwares Microsoft Excel® vesão 2019 e do IBM® SPSS
statistics para ser feita a análise dos dados estatísticos. Serão coletados números com médias e
escalas de avaliação para serem enfatizados na pesquisa de amostragem não-probabilística.
6 CRONOGRAMA
Revisão de literatura X X X X X X X
Revisão do projeto X
Envio ao
X
CEP
Coleta de dados X X X
Análise de dados X X X
7 ORÇAMENTO
Fases Quantidade Valor em R$
Transporte 1 30,00
REFERÊNCIAS:
BARROS, D.; FUNKE, G.; et al. 49 Pergunta sobre Estresse. Instituto Bem Estar. Manole,
2017.
FRANÇA, A. C.; RODRIGUES, A.; Stress e trabalho: uma abordagem psicossomática. 4ed.
São Paulo – ATLAS, 2013.
DINIZ, P. Guia de qualidade de vida: saúde e trabalho. 2ed. Barueri, SP: Manole, 2013.
HIRSCHLE, A.; GONDIM, S. Estresse e bem estar: uma revisão de leitura. SciELO. Bahia,
2018. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/csc/a/7rhP4hgWgcspPms5BxRVjfs/?
lang=pt#> data de acesso 19 de julho de 2022.