Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Em seguida, deverá ter em consideração as seguintes características:
o caudal da bomba: o caudal está relacionado com o tempo que o equipamento
leva a escoar um fluido. Portanto, há que avaliar se a capacidade da bomba é
suficiente para efetuar o processo visado, em termos quer de caudal
volumétrico (velocidade de bombeamento), quer de caudal mássico.
Geralmente, quanto mais elevado o caudal, menor será o tempo de
escoamento. No quadro acima, é indicado o número de moléculas restantes
por cm³, de acordo com o tipo de vácuo escolhido.
o compatibilidade química: deve assegurar-se de que a bomba de vácuo é
compatível com os gases usados na aplicação prevista, analisando todos os
problemas eventuais que possam vir a afetar o equipamento.
o lubrificação: é essencial verificar se há ou não necessidade de lubrificar a
bomba. As bombas de vácuo lubrificadas oferecem maior eficácia e maior
resistência, mas requerem uma manutenção mais frequente. Em laboratórios,
vai privilegiar-se o uso de bombas de vácuo de funcionamento a seco.
o manutenção e custos: com base nos critérios supramencionados, deverá
determinar-se, em seguida, a frequência das operações de manutenção. Os
custos de manutenção, juntamente com os custos de exploração e o preço de
compra do equipamento ditarão o custo global da instalação.
Pontos mais importantes
o nível de vácuo
o caudal
o lubrificação
o compatibilidade química
o manutenção
Quais os principais tipos de bombas de vácuo?
Há cinco tipos principais de bombas de vácuo:
o bombas de vácuo de palhetas rotativas
o bombas de vácuo de membrana ou diafragma
o bombas de vácuo de anel líquido
o bombas de vácuo tipo Scroll
o bombas de vácuo turbomoleculares
A sua escolha da bomba de vácuo dependerá do tipo de vácuo necessário,
mas também do preço e da robustez da tecnologia pretendida.
Quando optar por uma bomba de palhetas rotativas?
Bomba de vácuo de palhetas da Pfeiffer Vacuum
Se procura uma bomba com um elevado nível de desempenho e de baixo
custo, recomendamos-lhe que opte por uma bomba de vácuo de palhetas
rotativas.
Pequenas e compactas, as bombas de palhetas permitem obter um nível
de vácuo primário. São particularmente eficazes para amostras aquosas e
solventes com elevado ponto de ebulição. Na realidade, os vapores podem ser
aspirados antes mesmo de entrarem em contacto com a bomba.
As bombas de palhetas rotativas precisam de óleo para funcionarem
corretamente. O óleo garante uma vedação mecânica perfeita, uma lubrificação
constante e eficaz dos componentes móveis e uma excelente dissipação do
calor com vista ao arrefecimento da bomba de vácuo.
No entanto, para garantir o funcionamento eficaz da bomba, é indispensável
planificar intervenções de manutenção regulares. Um dos inconvenientes deste
tipo de bombas é a necessidade de mudar regularmente o óleo a fim de reduzir
os riscos de desgaste. Recomenda-se que o óleo seja mudado ao fim de
aproximadamente cada 3 000 horas de operação.
Pontos mais importantes
o baixo custo
o equipamento pequeno e compacto
o lubrificada
o alto desempenho
o alto nível de vácuo (1 000 mbar)
o caudal elevado: até 1 600 m³/h
Quando optar por uma bomba de membrana?
Bomba de vácuo
de anel líquido da marca Busch
As bombas de vácuo de anel líquido funcionam com um líquido operacional
que é projetado contra as paredes da bomba através de centrifugação. Forma-
se, assim, um anel líquido que assegura a vedação da bomba.
As bombas de anel líquido apresentam muitas vantagens que podem revelar-
se bastante úteis em certos setores de atividade, como destilarias, refinarias de
petróleo, centrais elétricas, minas, refinarias de açúcar, etc. Estas bombas de
vácuo são muito pouco sensíveis à passagem de líquidos, de pequenas
partículas sólidas e de vapores. Além disso, oferecem uma compressão
isotérmica ideal para produtos explosivos e termossensíveis, garantindo um
elevado nível de segurança. As bombas de vácuo de anel líquido também
podem ser usadas para filtração a vácuo, extração de humidade, remoção de
água da polpa na transformação do papel, valorização do conteúdo mineral e
manuseio de cinzas.
Com um caudal máximo de 30 000 m³/h, estas bombas de elevado
desempenho permitem quer reduzir, quer aumentar a pressão. Contudo, há
que prestar atenção à pressão de vapor do anel líquido. A pressão mínima da
bomba não deve ser inferior à pressão de vapor do anel líquido, caso contrário
este poderá evaporar-se, comprometendo a vedação da bomba.
Pontos mais importantes
o bomba a seco
o alta resistência à corrosão
o caudal até 30 000 m³/h
o elevado consumo de energia
o equipamento de grandes dimensões
Quando optar por uma bomba de vácuo Scroll?
Bomba de vácuo Scroll da marca Edwards
Também chamadas de bombas de espirais, são adequadas para bombear
fluidos a vácuo de forma limpa e a seco, o que explica o seu uso na área da
investigação e em laboratórios.
Nas bombas de vácuo tipo Scroll, duas espirais realizam o bombeamento e a
compressão de fluidos líquidos ou gasosos. Uma das espirais é fixa e a outra
executa um movimento orbital dentro da primeira, movimento esse que fará
com que o gás seja comprimido entre as duas espirais.
Compactas e silenciosas, as bombas de vácuo Scroll dispensam o uso de óleo,
sendo a vedação da bomba assegurada por uma junta em espiral. Estas
bombas necessitam de manutenção regular, devendo-se substituir
frequentemente a junta a fim de garantir uma boa vedação. A principal
desvantagem deste tipo de bomba é a sua vulnerabilidade a detritos e a
partículas suspensas que, geralmente, provocam a deterioração progressiva da
referida junta.
Pontos mais importantes
o compacta
o sem óleo
o silenciosa (50 dB)
o inexistência de zonas mortas, logo, melhor desempenho
o vulnerabilidade a detritos e partículas
o caudal até 42 m³/h
Quando optar por uma bomba turbomolecular?
Bomba de vácuo
turbomolecular da marca Pfeiffer
As bombas turbomoleculares podem alcançar níveis de pressão até 10 -12 mbar.
O seu caudal varia entre 50 l/s e 5 000 l/s. Funcionam segundo o mesmo
princípio dos compressores. As pás dos diferentes estágios da bomba entram
em rotação por ação de um motor elétrico que gira a alta velocidade,
permitindo, assim, evacuar o volume de ar pretendido. De modo a suportarem
as altas velocidades de rotação, estas bombas são frequentemente montadas
em rolamentos magnéticos. Além disso, necessitam obrigatoriamente de uma
bomba primária com um vácuo de, pelo menos, 10 -2 mbar.
As bombas turbomoleculares têm a vantagem de não precisar de óleo, são
bombas limpas particularmente adequadas para aplicações de ultra-alto vácuo,
como a instrumentação analítica e a análise laboratorial.
Dada a sua tecnologia complexa, são equipamentos caros e que podem
requerer uma manutenção mais intensiva do que as bombas de vácuo
clássicas. A velocidade de bombeamento depende, em grande medida, do tipo
de gás bombeado, diminuindo significativamente com os gases leves, por
exemplo.
Pontos mais importantes
o caudal de 50 a 5000 l/s
o pressão de 10-² mbar a 10-¹² mbar
o bomba limpa pois não utiliza óleo
o bomba primária obrigatória
o preço de compra elevado
o custos de manutenção elevados
Optar por uma bomba de vácuo lubrificada ou sem óleo?