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Dorian Christina Schimidt Reis – RA: 21012342-2
Edivaldo dos Santos – RA: 21109526-2
Maria Lúcia Suchodolak – RA: 21137590-2
Patrícia Fontana Weffort – RA: 21020987-2
Rosana Buose Bazoti – RA: 21116280-2

Teóricos do Desenvolvimento Infantil


Perspectiva Psicanalítica
Sigmund Freud

Maringá – PR
2022
Histórico de Freud
Sigmund Freud nasceu em 1856, na atual República Tcheca, entrou na
universidade de medicina, em Viena, aos 17 anos. Formou-se com 25 anos,
destacando-se por seu esforço e dons. Contribuiu para a construção de muitos
estudos de renome dentro da área de medicina, e com isso, adquiriu muitas
oportunidades. (CORSO, 1998).
Além de ter estudado medicina, Freud estudou filosofia, fisiologia
e zoologia. Era ateu, crítico e curioso. Freud elaborou sua própria forma de ver
o mundo a partir da qual se desencadeou sua pesquisa sobre a mente humana.
Uma de suas maiores conclusões referiu-se aos traumas de origem na infância
e o estudo do inconsciente. Sempre com o princípio de compreender mais sobre
o ser humano. (FERREIRA, 2019).
Quando garoto, Freud sentia medo e amor pelo pai. Sua mãe era protetora
e muito carinhosa, por quem Freud sentia uma ligação de paixão. O medo do pai
e atração sexual pela mãe foi o que mais tarde ele denominou de complexo de
Édipo. (SHULTZ, 2021, p. 323).
A mãe de Freud sentia imenso orgulho de seu primogênito e dedicou-lhe
muito amor, atenção e apoio, convencida de que ele teria um futuro grandioso.
Ele disse: “um homem que foi, sem dúvida alguma, o preferido da mãe, mantém
durante a vida o sentimento de conquistador e a confiança no êxito que, muitas
vezes, induz à concretização do sucesso”. (SHULTZ, 2021, p. 323).
Freud apresentava considerável habilidade intelectual desde muito cedo.
Seu quarto era o único provido de lamparina a óleo, que lhe forneciam melhor
iluminação para estudar do que as velas usadas pelos seus irmãos. Seus pais
não permitiam que os irmãos tocassem instrumentos musicais para não
perturbar o jovem gênio. (SHULTZ, 2021, p. 323-324).
Freud ao estudar a criança, percebeu que ela também sente tristeza,
raiva, vive conflitos e contradições, possui sexualidade e é capaz de manifestar
amor, ternura e ciúme. (PRISZKULNIK, 2004, p.72).
Essa visão da criança que surge com Freud não existe desde sempre, é
uma construção que têm se modificado conforme o tempo e o lugar. A ideia de
criança que temos hoje é uma invenção da modernidade. (PRISZKULNIK, 2004,
p.72).
A particularidade da infância começou a ser construída através da
preocupação moral, que visava à disciplina e a racionalidade dos costumes. A
educação passa a ser um importante meio de formação moral e intelectual,
aplicada através de uma disciplina rígida, que adota o castigo corporal quando
necessário. Essa preocupação com a moral gerou uma ideia de inocência
infantil, que visava proteger a criança. Consequentemente, as conversas e
contatos físicos relativos a assuntos sexuais passaram a ser tratados longe da
sua presença, para não corromper sua inocência. (PRISZKULNIK, 2004, p.73).
Esse novo lugar da criança começa a se formar através do
reconhecimento da sua fraqueza, por isso ela foi rebaixada ao nível das camadas
sociais mais inferiores. (PRISZKULNIK, 2004, p.73).
No século XVIII a criança passa então a ocupar um lugar central dentro
da família. Tudo o que se referia à criança e à família torna-se um assunto digno
de atenção. (PRISZKULNIK, 2004, p.73).
Como consequência dessa preocupação, a escola passa a ser organizada
em moldes mais próximos do que vemos hoje, nesse sentido, Léia Priszkulnik
observa que ocorreu:
(...) o início da separação dos alunos por idade e em classes
regulares; a correspondência entre idade e classe escolar torna-se
cada vez mais rigorosa nos anos subsequentes, ou melhor, a
preocupação com a idade se torna fundamental no século XIX e
em nossos dias, como afirma Ariès. (1981, p. 166).
A partir do século XIX, uma nova visão de criança se consolida. A infância
deixa de ser encarada como um momento de fraqueza que necessita da
humilhação para ser melhorada e começa a surgir a ideia de que a criança
precisa ser preparada para a vida adulta, o que exige cuidados específicos e
uma formação com disciplina rigorosa e efetiva, sem as surras de antigamente,
mas utilizando castigos corporais mais suaves. A infância acaba sendo
prolongada até quase todo o período escolar. (PRISZKULNIK, 2004, p.73).
Surge uma nova visão da infância, “a criança escolar”, que visava a
formação de um adulto aprimorado. Tudo isso gera uma forte ligação entre a
criança, a educação e a escola. (PRISZKULNIK, 2004, p.73).
No final do século XIX, a ciência apresenta uma criança mortalmente
atingida pelas doenças infecciosas. Começa então um verdadeiro combate a
essa mortalidade e os novos conhecimentos adquiridos começam a questionar
os princípios educativos. A criança passa a ser objeto de estudo de várias áreas
do conhecimento. (PRISZKULNIK, 2004, p.73).
Freud traz um novo discurso sobre o ser humano, marcado pelo
inconsciente, que é capaz de sonhar, amar, desejar, construir crenças, odiar,
culpar-se, etc. (PRISZKULNIK, 2004, p.74).
Nesse sentido, compreender o contexto histórico e filosófico do
surgimento da psicanálise é muito importante, pois Freud é produto do seu tempo
e desenvolveu sua teoria através de estudos profícuos sobre os fenômenos
psíquicos relacionados com a neurologia, a medicina, a psiquiatria, a fisiologia e
a filosofia. Seu ponto de partida está nas ideias antigas e sugestões anteriores
que foram desenvolvidas e aperfeiçoadas. A partir de seus estudos, Freud
constrói a teoria psicanalítica que se expandiu no século XX e adentrou no século
XXI com toda a força de uma ciência que busca compreender o sujeito em
relação ao seu próprio corpo e a partir desse relacionamento, entender as
relações com o mundo externo e com a sociedade, buscando entender as
causas do adoecimento psíquico através de uma teoria ligada à técnica.
(CORDEIRO, 2014, p.03).
Freud nasceu e cresceu em uma sociedade marcada por uma profunda
fé na ciência iluminada pelas luzes da razão. A Viena de Freud é do Iluminismo,
filosofia que busca no poder das luzes da razão uma reorganização do mundo,
buscando encontrar soluções para os problemas baseado em princípios
racionais, políticos, econômicos, morais e religiosos. (CORDEIRO, 2014, p.03).
O ambiente em que Freud realizava suas pesquisas pioneiras era de
efervescência e transformação. Movimentos nacionalistas começavam a
proliferar pela Europa; o liberalismo político entrava em crise; as Artes
conheciam um estranho período de crise aliada a um nível de produção nunca
visto; as Ciências eram palco de uma sequência de rompimentos em várias
áreas. A evolução das ideias abrangia o "Iluminismo" e o "Romantismo".
(BELISÁRIO, 1988, p.01).
No final do século XIX, Viena, capital do vasto e multiétnico Império
Austro-Húngaro, era uma verdadeira usina cultural. Habitavam-na
personalidades revolucionárias como o próprio Freud, os compositores Gustav
Mahler e Arnold Schönberg e o artista plástico Gustav Klimt. Seus pensadores
reformularam as próprias tradições em diversas áreas e fundaram escolas de
pensamento em várias delas (como Psicologia, História da Arte e Música), em
um intervalo de tempo muito curto. Ao mesmo tempo, a sociedade vienense
passou por uma rápida e intensa transição política, caracterizada pela ascensão
e queda do liberalismo burguês. (BELISÁRIO, 1988, p.01).
Freud é um intelectual, nascido no berço dessa ilustração progressista.
Sua formação na escola de medicina alemã é fisicalista e mecanicista. No
entanto, sua curiosidade científica o levou a investigar a histeria através da
hipnose, o inconsciente e a criar a toda a teoria da psicanalise. (BELISÁRIO,
1988, p.01).
A criança e Psicanálise
A construção da criança de Freud começa no imaginário, no inconsciente
dos pais antes dela vir ao mundo. Os pais imaginam, desejam e planejam como
ela será. Quando essa criança nasce, já pertence a uma família, sociedade,
cultura e linguagem. A criança ao mesmo tempo que passa pela maturação
biológica molda seu corpo por meio da sexualidade e da linguagem com
absorção de sua vivência no seu inconsciente. (PRISZKULNIK, 2004, p.73).
Freud impulsiona o inconsciente como forma de análise, retirando a razão
do cenário de estudo. Esse inconsciente freudiano não se compara ao irracional,
não funciona como a oposição da lógica consciente, é “(...) um sistema psíquico
que possui um modo próprio de funcionamento (processo primário,
deslocamento e condensação) e opera segundo leis próprias (desconhece o
tempo, a negação, a contradição)”. (PRISZKULNIK, 2004, p.74). Associada a
esse inconsciente, a linguagem é o que torna o ser humano único, pela palavra
se influencia, se comunica, se consola e se cura, e é por ela que o inconsciente
se manifesta, pois a consciência não o controla.
Segundo Priszkulnik (2004), Freud descortina a sexualidade infantil,
afirmando que a função sexual se inicia no começo da vida, abalando a
concepção de que a criança é um ser assexuado. A sexualidade freudiana
especificamente não se liga ao sexo genital, ao prazer sexual, ao ato de
reprodução, se prende a uma função corpórea que visa o prazer, carregada de
subjetividade e essencial para formação do psiquismo humano. O corpo
biológico é erotizado, marcado pela pulsão sexual, que se associa à satisfação
através do estímulo de uma zona erógena, vinculados inicialmente a funções
fisiológicas vitais, como sucção do peito materno, a expulsão ou retenção dos
excrementos. (BOROTO; SENATORE, 2019). Freud denomina essa
sexualidade infantil como perverso-polimorfa:
(...) o corpo da criança é uma fonte inesgotável da sua
sexualidade e de prazer, na medida em que ela vai sentindo o
mundo por meio do mesmo, desde seu nascimento. Toda e
qualquer a parte do corpo pode vir a tornar-se zona erógena,
definida por Freud (1905) como parte da pele ou mucosa nas quais
certos tipos de estímulos provocam sensação de prazer. Essas
zonas erógenas são fontes de várias pulsões parciais
(autoerotismo), determinando, em maior ou menor grau, certo tipo
de meta sexual, que são fontes de prazer. (BOROTO;
SENATORE,2019, p.1344)
A criança de Freud investiga e tem curiosidades sexuais pela necessidade
de saber seu lugar no mundo (KUPFER, 2007 apud BOROTO; SENATORE,
2019). Nesse sentido, critica a moral social repressiva da sociedade
conservadora, que ignora a curiosidade infantil, denominada de depravação ou
aberração, afirmando que a sexualidade humana não se desperta na puberdade
com o amadurecimento dos órgãos genitais, mas que a criança já nasce com a
capacidade de experienciar essas sensações sexuais. (WEINAM,2006, p.71-72).
Outra inovação é que ao reprimir os impulsos sexuais das crianças, os
tutores transferem o impulso consciente para o inconsciente, fazendo com que
esse soterramento seja recalcado e se transforme em uma neurose futura. Para
Freud compete ao tutor redirecionar o impulso do alvo sexual para outro alvo não
sexual, como atividades culturais, artísticas e intelectuais, essa sublimação
(redirecionamento), implica no não adoecimento psíquico quando adulto.
(WEINAM, 2006, p.71-72).
Freud, com sua obra, Análise da fobia de um garoto de 5 anos (1909)
observa que os pais foram responsáveis por trazer o ponto patogênico que
angustiava Hans, a fobia por cavalos, porém esse não foi o assunto mais
abordado e sim sua curiosidade sexual, a falta de pipi na mãe e a presença de
seu pipi. E por meio dessa análise, o autor da obra conclui que o motivo da
angústia de Hans por cavalos relacionava-se ao seu temor pelo pai por causa do
amor que sentia pela mãe. Freud ressalta que alcançou o efeito terapêutico
sobre a fobia de Hans, mas que o trabalho terapêutico essencial é o de
“proporcionar ao paciente a capacidade de compreender e tornar-se consciente
dos seus desejos inconsciente”. Na análise infantil, o analista por meio de
palavras ensina a criança a buscar seu conhecimento, seu desejo inconsciente.
(BARBOSA; CHAVES,2016, p.45-51).
Portanto, a análise do pequeno Hans, por meio da condução dos relatos
do pai, sobre as brincadeiras, as curiosidades sexuais e as repreensões da mãe,
os sonhos, tudo leva ao encontro do que seu inconsciente está transbordando,
dos conflitos e dúvidas que o pequeno Hans está vivenciando. (BARBOSA;
CHAVES,2016, p.45-51).
Contudo, Freud não foi um psicanalista infantil, atendeu apenas uma vez
Hans pessoalmente e observou seu neto de 18 meses em suas horas de
brincadeira. Mas, construiu com suas obras, métodos e práticas que são
aplicadas no atendimento às crianças, nas clínicas de psicologia. Destacando a
presença dos pais e suas demandas para a construção da análise, a regra de
associação livre em que o paciente determine o tema da análise do dia, pois
conduzirá o que se manifesta emergente no seu inconsciente associado ao ato
de brincar que considera umas das primeiras atividades da vida do sujeito, bem
como a representação do funcionamento do aparelho psíquico da criança.
(...) o analista funciona como o principal objeto lúdico tomado
pela criança como depositário de seus impulsos libidinais, uma vez
que devemos considerar a presença dos pais como intermediário
importante nesse processo. Diante desse contexto, torna-se
essencial discutir sobre os elementos que atravessam o discurso
daqueles que conduzem a criança ao analista. Essa especificidade
da clínica com crianças interpõe-se ao ideal constituído
socialmente sobre o infante, presente no discurso dirigido ao
analista. A esse discurso, defendemos o propósito que não deve
ser respondido, pois tomamos a criança sob a perspectiva proposta
por Freud o qual parte da singularidade da presença do
inconsciente como a principal novidade a ser apresentada sobre a
criança. (BARBOSA; CHAVES,2016, p.53).
O Id, Ego e Superego
De acordo com a Psicanálise, a formação e estruturação da mente e o
desenvolvimento da personalidade são simultâneos. (HALL, 2000 p. 50).
Freud acreditava que já na infância estavam presentes a sexualidade,
pulsões e desejos e que os acontecimentos ocorridos na infância, ainda que
recalcados ou esquecidos, poderiam refletir por toda a vida, através de
percepções e crenças e que as perturbações emocionais decorriam de
experiências traumáticas ocorridas ou reprimidas nos primeiros anos de vida.
(HALL, 2000 p. 51).
A fim de explicar a personalidade, Freud desenvolveu a Teoria Estrutural
da Personalidade, na qual propôs que a formação desta se constituiria em três
sistemas: id, ego e superego, cada um com suas propriedades, mecanismos e
princípios, mas fortemente interligados e relacionados, de forma que o
comportamento seria o resultado da integração desses três sistemas. Explica
HALL que:
“Em circunstâncias comuns, esses diferentes princípios não
colidem um com o outro e nem têm propósitos opostos. Pelo
contrário, eles trabalham juntos, como uma equipe, sob a liderança
administrativa do ego. A personalidade normalmente funciona
como um todo, e não como três segmentos separados. De maneira
muito geral, o id pode ser pensado como o componente biológico
da personalidade, o ego como o componente psicológico e o
superego como o componente social “. (HALL, 2000, p. 56).
Segundo HALL (HALL, 2000, p. 53), o ID “é o sistema original da
personalidade: ele é a matriz da qual se originaram o ego e o superego.”
O Id é inconsciente e está relacionado aos instintos, consiste em tudo que
é psicológico e ao que é herdado desde o nascimento do indivíduo, estando
ligado aos processos fisiológicos/corporais e funciona como um reservatório de
energia que deriva desses processos. Assim, quando alguma estimulação ou
excitação interna ou externa provoca o aumento do nível de tensão do
organismo, o ID funcionaria como uma forma maneira de descarregar/reduzir a
tensão a estabilizar a energia, princípio este que é chamado de princípio do
prazer. (HALL, 2000 p. 54).
A fim de evitar a dor e obter prazer o Id atua com ações reflexas, inatas e
automáticas, tais como piscar e espirrar (o que reduz a tensão imediatamente) e
com processos primários, através do qual a tensão seria reduzida através da
formação da imagem de um objeto que vai reduzir a tensão (como por exemplo
os sonhos e alucinações em pacientes psicóticos). (HALL, 2000 p. 54).
HALL explica o processo primário da seguinte forma:
“Por exemplo, o processo primário apresenta à pessoa
faminta a imagem mental de um alimento. Essa experiência
alucinatória em que o objeto desejado é apresentado na forma de
uma imagem de memória é chamada de realização do desejo. O
melhor exemplo do processo primário nas pessoas normais é o
sonho noturno, que Freud acreditava representar sempre a
realização ou a tentativa de realização de um desejo.” (HALL, 2000
p. 54).
O Ego é um processo psicológico novo ou secundário e que deriva do Id,
extraindo dele sua energia para suas realizações e pode ser definido como o
pensamento realista ou o componente realista da personalidade que controla os
instintos e que atua como um mediador, controlando as exigências dos impulsos
do Id e decidindo se elas devem ser satisfeitas ou não, permitindo que a pessoa
busque soluções menos imediatas e mais adequadas e realistas. (HALL, 2000
p. 55).
O Ego é o executivo da personalidade, controlando todas as funções
cognitivas e intelectuais. De acordo com HALL:
“Afirmamos que ego é o executivo da personalidade porque
ele controla o acesso à ação, seleciona as características do
ambiente às quais irá responder e decide que instintos serão
satisfeitos e de que maneira. Ao realizar essas funções executivas
imensamente importantes, o ego precisa tentar integrar as
demandas muitas vezes conflitantes do id, do superego e do
mundo externo. Essa não é uma tarefa fácil e em geral coloca
grande tensão sobre o ego. Mas devemos lembrar que o ego é a
porção organizada do id, que passa a existir para atingir os
objetivos do id e não para frustrá-los, e que todo o seu poder se
deriva do id. Ele não existe separadamente do id, e nunca se torna
completamente independente dele. Seu principal papel é o de
mediador entre as exigências instintuais do organismo e as
condições do ambiente circundante; seus objetivos
supraordenados são manter a vida do indivíduo e assegurar que a
espécie se reproduza.” (HALL, 2000, p. 54).
O Ego é o pensamento realista por meio do qual executa as demandas do
Id. Por exemplo, quando uma pessoa está faminta, a tensão ocasionada pela
fome faz com que o Id (processo primário) apresente à pessoa a imagem mental
de um alimento. Por meio do Ego (processo secundário) a pessoa entende que
tem que buscar, encontrar o alimento e comê-lo para que a tensão da fome seja
satisfeita ou eliminada, ou seja, tem que executar uma ação apropriada com a
realidade, fazendo uma distinção entre a ideia da imagem mental (mnemônica)
e a percepção real do alimento e de onde e como pode encontrá-lo. (HALL, 2000
p. 54).
O Superego é outra instância da personalidade que se forma na infância,
definido por HALL como:
“Ele é o representante interno dos valores tradicionais e dos
ideais da sociedade conforme interpretados para a criança pelos
pais e impostos por um sistema de recompensas e punições. O
superego é a força moral da personalidade. Ele representa o ideal
mais do que o real e busca a perfeição mais do que o prazer. Sua
principal preocupação é decidir se alguma atitude é certa ou errada,
para poder agir de acordo com os padrões morais autorizados
pelos agentes da sociedade. O superego, como árbitro moral
internalizado de conduta, desenvolve-se em resposta às
recompensas e punições impostas pelos pais.” (HALL, 2000 p. 55).
O Superego surge com a internalização das proibições, limites e da
autoridade dos pais e professores, e com a formação do SUPEREGO também
surge o autocontrole, que vem substituir o controle parental. (HALL, 2000 p. 58).
Assim, é no Superego (que se desenvolve a partir do Ego), que se
encontram os códigos morais, modelos de conduta e parâmetros que inibirão os
impulsos do Id que sejam contrários a valores morais e condenados pela
sociedade, fazendo com que se busquem objetivos morais e a perfeição. (HALL,
2000, p. 60).
Tem-se assim que, todo o processo de desenvolvimento da personalidade
se inicia no Id, que tem natureza primitiva, instintiva e biológica. O Ego surge do
Id, para lidar com as pulsões básicas do Id, agindo sempre com a realidade e
sendo o executivo da personalidade. O Superego seria então, como a força
moral da personalidade, que permite com que a pessoa aja dentro e de acordo
com padrões morais de uma sociedade, sendo todos os três componentes
interdependentes e funcionam como um todo. (HALL, 2000 p. 60).
Fases do desenvolvimento psicossexual
Sigmund Freud impressionou a sociedade conservadora do final do
século XIX com suas teorias radicais sobre a sexualidade e o inconsciente, em
uma época em que a criança era sinônimo de pureza e considerada um ser não
sexual. (DE GUSMÃO, 1994).
Na teoria psicanalítica, a sexualidade não se refere apenas as atividades
e o prazer que decorrem do funcionamento do aparelho genital, mas toda uma
gama de excitações e atividades presentes, envolvidas no prazer da satisfação
de uma necessidade fisiológica essencial como a respiração, fome e função de
excreção. (DE GUSMÃO, 1994).
Freud criticava a forma que a sexualidade infantil era vista na sociedade
“É certo que na literatura sobre o assunto encontramos notas ocasionais acerca
da atividade sexual precoce em crianças pequenas...Mas elas são sempre
citadas apenas como processos excepcionais...Nenhum autor, reconheceu com
clareza a normatividade da pulsão sexual na infância e, nos escritos já
numerosos sobre o desenvolvimento infantil, o capítulo sobre o
‘Desenvolvimento Sexual’ é omitido”. (FREUD,1905, p.163).
A teoria freudiana sugere que, como as crianças se desenvolvem, eles
progridem através de uma série de fases psicossexuais. Em cada fase, a energia
da busca do prazer da libido é focada em uma parte diferente do corpo. (DE
GUSMÃO, 1994).
A conclusão e fechamento bem sucedidos de cada fase resulta em uma
personalidade saudável como adulto. Se, no entanto, continua por resolver um
conflito em qualquer fase em particular, pode acontecer a fixação nessa fase do
desenvolvimento psicossexual. (DE GUSMÃO, 1994).
A fixação pode envolver uma dependência excessiva ou obsessão com o
prazer disponível nessa fase de desenvolvimento. Por exemplo, acredita-se que
uma pessoa com fixação oral esteja presa no estágio oral de desenvolvimento.
Os sinais dessa fixação oral podem incluir a dependência excessiva de
comportamentos orais, como tabagismo, onicofagia ou comer exageradamente.
(DE GUSMÃO, 1994).
Fase oral (nascimento à 1 ano): o principal ponto de prazer e gratificação
é a boca, a língua e lábios, inclui o morder e a sucção. A fase oral tem início no
nascimento e se estende até completar um ano aproximadamente. A criança é
estimulada pela boca (o seu meio de contado com o mundo que rodeia) e
experiência de dor, frustação e satisfação através de pulsões orais. O seu
principal objeto de desejo é o seio materno, que proporciona alimento e
satisfação. Morder, mastigar, sugar e comer são sinônimos de prazer
independentemente da fome. A fase oral é, também, marcada pela ligação entre
a mãe e o bebê, se caracteriza por ser o período em que a base da personalidade
e o ego são formados. A criança leva tudo o que pega à boca nessa fase, pois a
boca funciona como um meio de reconhecimento externo. (BRENNER,1973, p.
39.).
Fase anal: (de 1 aos 3 anos): Nesse período a criança passa a adquirir o
controle dos esfíncteres e a zona de maior satisfação é a região do ânus. A
criança descobre o controle das fezes que saem de seu interior, oferecendo-as
à mãe ora como um presente, ora como algo agressivo. É também nessa etapa
que a criança começa a entender os hábitos higiene, e o treinamento desses
hábitos tem um efeito significativo na formação da personalidade. A criança
passa a ter noção de posse e quer pegar os objetos, tocá-los e ver que aquilo
faz fora do limite do seu corpo, onde pela primeira vez ocorrerá interferência na
satisfação de um impulso instintivo da fase anal, que é o prazer erótico da
defecação. (BRENNER, 1973, p.39).
Fase fálico edipiana (dos 3 aos 5 anos): O foco de interesse, estimulação
e excitação está no órgão genital. O pênis é o órgão de interesse de ambos os
sexos; masturbação genital é comum e acontece intensa preocupação com a
ansiedade de castração (temor de perda ou danos aos genitais); também é o
momento em que surge a inveja do pênis (insatisfação com os próprios genitais
e desejo de possuir genitais masculinos), em meninas, essa fase é marcada pela
presença do Complexo de Édipo. (BRENNER, 1973, p. 40.)
Fase de latência (dos 5 aos 12 anos): inicia-se um estágio de relativa
inatividade da pulsão sexual, acontece a formação do superego, que é uma das
três estruturas psíquicas da mente responsável pelo desenvolvimento moral e
ético, incluindo a consciência. Freud também diz que o período de latência no
desenvolvimento da criança é uma fase em que desejos inconscientes são
reprimidos. Nesse período, a criança já superou o complexo da fase fálica e o
complexo de Édipo, e embora desejos e impulsos sexuais ainda possam existir,
eles são expressos de formas assexuadas, no formato de amizades, interação
social na escola, e prática de esportes até o começo da puberdade. (BRENNER,
1973, p. 41).
Complexo de Édipo
O complexo de Édipo ainda é um tema muito presente no debate acerca
do desenvolvimento infantil, notadamente nos momentos em que se faz a
reflexão sobre as relações possíveis entre a construção psíquica da criança e
suas posteriores elaborações e resoluções na condição juvenil e adulta (PERA;
CORREA, 2015. p. 23).
O mito de Édipo, tal como foi escrito por Sófocles na sua tragédia teatral
Édipo Rei, ganhou uma universal relevância pelo fato de que inspirou Freud a
estudá-lo em termos de como o inconsciente realizou o desejo que habita o
psiquismo de uma criança de matar o rival pai e possuir a mãe. (OLIVEIRA, 2016,
p. 148).
Para a teoria psicanalítica, o momento crucial da constituição do sujeito
situa-se no campo da cena edípica, onde o Édipo não é somente o “complexo
nuclear” das neuroses, mas também o ponto decisivo da sexualidade humana,
ou melhor, do processo de produção da sexuação. (MOREIRA, 2004, p. 219).
O Complexo de Édipo é um termo psicanalítico criado por Sigmund Freud
para explicar que todo ser humano deve sua origem a um pai e a uma mãe, não
tendo como escapar dessa triangulação e que constitui o centro do conflito
humano. Essa triangulação perpassa por toda a vida do sujeito, sendo esse
acontecimento que definirá a estrutura psíquica do indivíduo. (OLIVEIRA, 2016,
p. 149). Toda a formulação freudiana sobre o assunto, regula-se pelo desejo do
filho pela mãe, e, da filha pelo pai. Trata-se do marco inicial das primeiras
elucidações e tentativas de explicar os movimentos do inconsciente. (PERA;
CORREA, 2015.p. 23). Freud utilizou esse termo em sua teoria de estágios
psicossexuais do desenvolvimento ou teoria da sexualidade.
Sabe-se que quando a criança nasce, está totalmente ligada aos pais,
seja pela satisfação das suas necessidades, pelos cuidados que estes têm
consigo ou pelo afeto, portanto, a criança está intrinsecamente dependente
deles, numa relação de fusão, uma vez que não consegue existir sem a sua
proteção e cuidado. (PERA; CORREA, 2015.p. 23).
Pelo olhar de Freud (1996) o processo edípico inicia-se na fase fálica, que
vai dos 3 aos 5 anos de idade da criança até o início da fase de latência (dos 6
anos até a puberdade) (PERA; CORREA, 2015. p. 23), momento em que a
criança se depara com a diferenciação da anatomia sexual e é marcado pelo
surgimento de novas sensações e sentimentos ainda não compreendidos pelas
crianças (PERA e CORREA, 2015. p. 24) como o desejo libidinoso pelos pais
(OLIVEIRA, 2016, p. 150).
De acordo com Freud (1996), o complexo de Édipo tem um papel muito
importante na fase fálica do desenvolvimento psicossexual e é descrito desta
forma:
“O menino começa a manifestar de forma exagerada a preferência
pela mãe. O menino passa a desejar que a mãe exista somente para ele,
torna-se ciumento em relação ao pai e faz tudo para eliminá-lo da sua
convivência com a mãe. Ao mesmo tempo, ou posteriormente, sente-se
culpado e experimenta remorsos em relação ao pai. A mesma coisa
acontece com a menina: ela passa a desejar o pai e a repelir a mãe”
Sendo assim, resume-se que o complexo de édipo é o desenvolvimento
de sentimentos amorosos pelo progenitor do sexo oposto e hostis em relação
ao progenitor do mesmo sexo, durante tais fases do desenvolvimento infantil.
De acordo com PERA e CORREA (2015. p. 24) é nesse período, que a
criança descobre, manipula e sente prazer com seus órgãos genitais. Este é o
momento em que os genitores sentem, em sua maioria, muito desconforto para
encarar e abordar seus primeiros desafios em relação à sexualidade.
Nesta fase, a criança compreende que não é o centro do mundo, que o
amor não existe apenas para si e que os progenitores não a podem proteger de
tudo. Ao perceber que o pai e a mãe têm uma relação que não a envolve e que,
com o passar do tempo, o amor e a proteção para consigo diminui, a criança fica
frustrada. Consequentemente, atribui a culpa deste afastamento” ao progenitor
do mesmo sexo (o pai), procurando o amor e a proteção do progenitor do sexo
oposto (mãe) (QUARESMA 2022, p. 1).
Para Freud, a conclusão bem resolvida desta etapa envolveria
a identificação do menino com o pai, isto é, o menino deixar de rivalizar-se com
o pai e passar a aceitar a impossibilidade do incesto. E isso contribuiria para o
desenvolvimento de uma identidade sexual madura e independente (VIEIRA,
2017, p. 5).
Geralmente, pessoas que não estejam ligadas a formação psicanalítica,
pedagógica e psicológica, espantam-se quando se fala em desenvolvimento da
sexualidade infantil, acarretando uma gama de preconceitos e tabus sociais,
religiosos e éticos para tratar do assunto de tal importância. Todavia, na
compreensão do senso comum, explica-se a teoria freudiana de uma maneira
simples e aceitável socialmente, de que os filhos meninos são geralmente mais
“apegados” à mãe e que as filhas meninas são mais “apegadas” ao pai.
Percebemos com isso que a teoria está vigente na sociedade, mas que se
encontra de forma velada (PERA e CORREA, 2015. p. 28).
Embora considerada a grande primeira neurose, o complexo de Édipo
ressalva aspectos do desenvolvimento da sexualidade como também estabelece
amplamente potencialidades da personalidade adulta. A experiência edipiana
sinaliza os primeiros contatos infantis com a “porta” para a resolução de seus
complexos.
Dentro deste contexto, como futuros profissionais da saúde emocional,
temos que saber identificar a fase que a criança está vivendo e saber
posicionarmos em relação a mesma. Portanto, ressaltamos a importância do
aprendizado sobre o desenvolvimento da criança dentro de todos os contextos
de sua vida, para, posteriormente, conduzi-la à formação de um adulto saudável.
Complexo de Electra
Sigmund Freud classificou o apego excessivo dos filhos homens com
suas progenitoras como complexo de Édipo e das meninas com os pais como
complexo de Édipo feminino. (HALL, 1986).
A expressão “Complexo de Electra” foi criada pelo psiquiatra e
psicoterapeuta suíço Carl Gustav Jung, em referência ao mito grego de Electra,
Jung estudou o vínculo especial que a filha mulher desenvolve com o pai,
durante os primeiros anos de vida. Criando a teoria sobre o desenvolvimento
psicossexual das meninas, em outras palavras, o complexo de Electra. (HALL,
1986).
Ele expõe que, nesse processo as meninas passam a se sentirem
atraídas pela figura do pai em detrimento da figura materna. Iniciando aos três
anos de idade e se estendendo, no máximo, até os seis. A partir daí todo esse
enlace e fixação se dissolvem naturalmente. Com isso, a garota se desapega do
seu pai e tenta reatar a sua ligação com a mãe. Esta é o seu referencial de
feminilidade e a pequena tenta se conectar de forma a construir a própria
identidade. (HALL, 1986).
Neste tipo de análise este processo se inicial naturalmente através de
impulsos de seu crescimento e respostas naturais que o corpo proporciona. Mais
ou menos definido entre a idade de três a seis anos. (HALL, 1986).
Por natureza a menina tem uma afetividade maior com a mãe formando
uma espécie de ponte. Porem esse laço tende a se esmaecer por conta da
fixação crescente que esta nutre em relação ao pai. Neste sentido ela
inconscientemente percebe que não tem pênis e pode se ligar ao simbolismo
deste por meio do pai. Já que este divide atenção com sua mãe, a criança passa
a se distanciar da figura materna. (FREUD, 1925)
Principais características:
 a criança sustenta a ideia de que, quando crescer, se casará com o
próprio pai, ou repete outras frases que demonstrem esse nível de afeto;
 a filha se sente desprotegida na ausência do progenitor e chora de forma
excessiva toda vez que precisa se afastar do pai;
 a menina sente um nítido ciúme ao ver a troca de carinho entre a mãe e
o pai e sempre faz questão de ocupar espaço entre os dois;
 há uma leve demonstração de rancor da menina em relação à figura
materna, pois ela acredita que a mãe pretende roubar o amor do pai;
 Afeto possessivo ao pai;
 Hostilidade. A fim de monopolizar a atenção do pai, a garota fará o que
pode para afastar os demais, se tornando agressiva;
 Imitação. Aos poucos, a menina começa a usar os objetos que pertencem
à sua mãe. Roupas, maquiagens e sapatos costumam ser os acessórios
mais buscados.
Nesse contexto, a ideia do édipo ou Electra o gênero não é a questão. A
questão é essas figuras que lhe proporciona afeto, amor, carinho, apoio. Essa
figura de identificação, ao mesmo amoroso e essa outra figura que te rompe
(castração) isso que pode ser homem ou mulher. (FREUD, 1925)
A castração é o que ou quem interrompe. Não importa, pode inclusive ser o
trabalho, a avó. Quem rompe. é quem atrapalha essa identificação e do
investimento total dessa criança de quem cuida dela. A questão não é o gênero.
O que importa é a desidentificação ou ruptura entre essa criança que está se
formando e essa figura de apaixonamento. (FREUD, 1925)
Para finalizar, Complexo de édipo ou Electra, é o momento e a oportunidade
de ensinar a criança há ter os limites e possibilidades. Ensinar ela a perceber
que não tem exclusividades de uma pessoa. E que pode satisfazer os desejos
de outra forma. Durante esse período, os adultos devem acolher as atitudes
afetuosas da criança com naturalidade, sem se escandalizar com as “intenções”
que ela manifesta. (HALL, 1986).

Conclusão
Com base nos estudos sobre o desenvolvimento infantil e as fases
Psicossexuais Freudianas, conclui-se a importância e necessidade do
conhecimento sobre a psicossexualidade, pois a passagem por essas fases é
inevitável na vida de todos, uma vez que estas fases e períodos fazem parte do
desenvolvimento físico e psicológico de cada criança.
Pudemos perceber no decorrer do trabalho que a falta de conhecimento
por parte dos educadores e pais em torno da sexualidade infantil pode ser
responsabilizada por danos causados no desenvolvimento da criança podendo
assim gerar traumas que podem ser levados por muito tempo, e até mesmo
causar problemas na vida adulta. As orientações dos pais e educadores são
cruciais para o bom desenvolvimento da criança e do adolescente, visto que a
passagem de um período para outro traz novidades para a vida, e como tudo
que é novidade pode assustar, cabe então aos tutores educar os afetos e
desejos, aprendendo a lidar com situações de forma simples e coerente fazendo
com que as condições do desenvolvimento sexual e da personalidade das
crianças e adolescentes se tornem melhores aproveitadas, evitando traumas
futuros.
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