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PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU

S e c r e t a r i a M u n i c i p a l d a A d m i n i s t r a ç ão
D e p a r t a m e n t o d e A v a l i a ç ã o F u n c i o n al

Manual de Integração

SECRETARIA DA ADMINISTRAÇÃO
Secretário Sr. Everson Demarchi

85ª Edição
30/09/2021

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TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – É proibida a reprodução total ou parcial, de qualquer forma ou por
qualquer meio do presente.

Ficando a Secretaria da Administração, mediante a Divisão de Avaliação, responsável pela entrega individual ao
servidor público municipal interessado.

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SUMÁRIO
Apresentação 05
Legislação
Secretaria da Administração
Colaboradores Executivos – Manual de Integração

Dos Deveres do Servidor 06

Das Proibições ao Servidor 07

CAPÍTULO I - Estágio Probatório 08


1- Estágio Probatório
1.1- Lei nº 7.245/2019
1.2- Lei nº 7.279/2019
1.3- Decreto nº 14.564/2020
2- Cópia da Ficha de Avaliação de Estágio Probatório
3- Pedido de Reconsideração de Avaliação de Estágio Probatório
4- Pedido de Recurso de Avaliação de Estágio Probatório
CAPÍTULO II - Programa de Avaliação de Desempenho e Desenvolvimento 19
1- Avaliação de Desempenho
2- Desenvolvimento na Carreira
2.1- Progressão
2.1.1- Progressão por Mérito Profissional (PMP)
2.1.2- Progressão por Qualificação Profissional (PQP)
2.2- Promoção: Promoção por Qualificação Profissional por Escolaridade (PQPE)

CAPÍTULO III – Benefícios 23

1- Ajuda de Custo ao Servidor Estudante


2- Horário de Estudante
3- Ajuda de Custo Filho Deficiente
4- Salário Família
5- Vale Alimentação
6- Vale Transporte
7- Utilização de Convênios - Descontos em Folha
8- Plano de Saúde (Opcional)
9- Biênio
10- Sexta Parte
11- Férias
12- Licença Prêmio
13 - Abonos Salariais – Lei 7.200/2019
14 – Auxílio Reclusão

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CAPÍTULO IV – Faltas Justificadas 30
1- Nojo (Falecimento)
2- Gala (Casamento)
3- Ordem Judicial
4- Serviços Obrigatórios por Lei
5- Abonadas
6- Doação de Sangue

CAPÍTULO V - Adicionais 31
1- Insalubridade
2- Periculosidade
3- Adicional Noturno
4- Adicional de Férias
5- Adicional de Jornada
6- Adicional de Sobre Aviso
7- Hora Extra/Hora Feriada

CAPÍTULO VI – Licença para Tratamento de Saúde (LTS) 32


1- Prazos para Requerimento e Documentos Necessários
2- Documentos a serem Apresentados à Perícia Médica
3- Perícia Médica: Atestados com Afastamento Inferiores a 05 dias
4- Perícia Médica: para Atestados a partir de 05 dias
5- Licença Compulsória
6- Declaração de Comparecimento
7- Direito à Pedido de Reconsideração e Recursos, Relativo à LTS
7.1- Pedido de Reconsideração referente à LTS
7.2- Pedido de Recurso referente à LTS

CAPÍTULO VII – Licença Médica para Tratamento de Saúde de Pessoa da Família (LTS-Pessoa da 34
Família)
1- Vínculo familiar, quem é considerado parente
2- Documentos a Serem Apresentados
3- Perícia Médica pela Seção de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT)
4- Pagamento do Servidor Afastado por Licença para Tratamento de Saúde de Pessoa da Família e as
Perdas Financeiras
5- Direito à Pedido de Reconsideração e Recursos, Relativo à LTS - Pessoa da Família

CAPÍTULO VIII- Acidente de Trabalho, Doença Ocupacional, Restrição e Readaptação 35


Funcional

1- Casos Caracterizados como Acidente de Trabalho


2- Doença Ocupacional
3- Restrição e Readaptação Funcional

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CAPÍTULO IX - Licença Maternidade/Gestante 37
1- Procedimentos para requerer a Licença Maternidade para Servidores Estatutários:
2- Procedimentos para requerer a Licença Maternidade para Celetistas (INSS)
3- Prorrogação da Licença Maternidade por 60 dias

CAPÍTULO X - Licença em Caso de Adoção 38

CAPÍTULO XI - Licença Paternidade 38

CAPÍTULO XII - Transferência de Local de Trabalho 38

CAPÍTULO XIII - Redução de Carga Horária 39

CAPÍTULO XIV - Descrição de Cargo 39

CAPÍTULO XV - Desvio de Função 39

CAPÍTULO XVI - Licença Sem Vencimentos (LSV) 39

CAPÍTULO XVII - Licença Sem Vencimentos para Cursar Pós-Graduação: Lato Sensu e Stricto Sensu 39

CAPÍTULO XVIII - Agentes Políticos, Cargos em Comissão e Funções de Confiança 40

1- Agentes Políticos
2- Cargos em Comissão
3 – Funções de Confiança
CAPÍTULO XIX- FUNPREV 40
1- Aposentadoria
2- Pensão por Morte
3- Endereço e Contatos

CAPÍTULO XX – Escola de Gestão Pública Municipal – Escola de Governo 41

CONSIDERAÇÕES FINAIS 42

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Apresentação

A Prefeitura Municipal de Bauru tem seu quadro de funcionários composto por:


 Servidores Estatutários: São admitidos mediante concurso público e regidos pelo Regime Estatutário – Lei
nº 1.574/71, Lei nº 5.975/10 e Decreto 4.137/84.
 Celetistas: Regidos pelo Regime da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.
 Comissionados: Cargos de Livre Nomeação e Exoneração.
 Funções de Confiança: Diretores de Divisão, Chefes e Encarregados.
 Agentes Políticos: Prefeito, Vice-Prefeito e Secretários Municipais.

Legislação
Lei Orgânica do Município
Estatuto dos Servidores Públicos Municipais de Bauru Lei nº 1.574/1971
Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Lei nº 3.373/1991
Regime Disciplinar Lei nº 3.781/1994 e Lei nº 7.444/2021
Regime Previdenciário – FUNPREV Lei nº 4.830/2002
Estrutura Organizacional Lei nº 3.601/1993
Plano de Cargos, Carreiras e Salários Lei nº 5.975/10, Decreto nº 11.627/2011, Lei nº 6.145/2011,
da Administração Geral Lei nº 6.423/2013, Decreto nº 12.943/2015, Decreto nº
15.259/2021 e Decreto nº 15.398/2021
Plano de Cargos, Carreiras e Salários da Educação Lei nº 5.999/2010, Lei nº 6.177/2012, Lei nº 7.360/2020 e Lei
nº 7.428/2020
Plano de Cargos, Carreiras e Salários da Saúde Lei nº 5.950/2010, Decreto nº 11.509/2011 e Lei nº
12.235/2013
Estágio Probatório Lei nº 7.245/2019, Lei nº 7.279/2019 e Decreto nº 14.564/2020

Secretaria da Administração
Tem como missão buscar de forma contínua a eficiência da estrutura e dos sistemas de administração municipal,
através do planejamento, execução e controle de ações que objetivem a valorização e a potencialização dos recursos
humanos e materiais disponíveis, sob a luz da sustentabilidade, legalidade, impessoalidade e transparência de seus
atos, garantindo que o governo seja capaz de atender as demandas almejadas pelos cidadãos bauruenses.

Departamento de Recursos Humanos 3235-1207 e 3235-1081


Escola de Gestão Pública Municipal – Escola de Governo 3235-1043 e escoladegoverno@bauru.sp.gov.br
Departamento de Administração de Pessoal 3235-1199 e 3235-1120
Departamento de Avaliação Funcional 3235-1056
Divisão de Avaliação 3235-1277
Divisão de Apoio ao Servidor e SESMT – Perícia Médica 3234-9022 e 3227-5650 e 3227-5647
Seção de Benefícios 3235-1158
SESMT – Engenheiro e Técnico de Segurança do Trabalho 3234-9022
Seção de Serviço Social 3227-5650

Colaboradores Executivos – Manual de Integração


Divisão de Administração de Pessoal Lucilene Alves Guerra
Divisão de Controle Administrativo Eva Fabiana Soares Lima
Divisão de Avaliação Marcela Palaro, Angelica de L. Cardoso e Priscila A. Sato
Divisão de Apoio ao Servidor Marina dos Passos
Seção de Segurança e Medicina do Trabalho Maercy Peron Ferreira
Escola de Gestão Pública Municipal – Escola de Governo Walquiria Colla de Abreu Bastos
FUNPREV Roberta Natali de Moraes

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DOS DEVERES DO SERVIDOR

I- exercer com zelo e dedicação as XIII- providenciar para que esteja sempre em
atribuições do cargo; ordem no assentamento individual a sua
declaração de família;
II- ser leal às instituições a que servir;
XIV- apresentar-se convenientemente trajado
III- observar as normas legais e em serviço ou com uniformes determinado,
regulamentares; quando for o caso;

IV- cumprir as ordens superiores, exceto XV- cooperar e manter espírito de


quando manifestadamente ilegais; solidariedade com os companheiros de
trabalho;
V- atender com presteza
XVI- estar em dia com as leis, regulamentos,
VI- levar ao conhecimento da autoridade regimentos, instruções e ordens de serviço que
superior as irregularidades de que tiver digam respeito as suas funções;
ciência em razão do cargo;
XVII- proceder na vida pública e privada na
VII- zelar pela economia do material e a forma que dignifique a função pública;
conservação do patrimônio público;
XVIII- não deixar de punir o subordinado
VIII- guardar sigilo sobre assuntos da faltoso, quando competente para aplicação da
repartição; penalidade;

IX- manter conduta compatível com a XIX- falar a verdade, não omitindo a verdade,
moralidade administrativa; não distorcer a verdade, ou não fazer
afirmação falsa, como testemunha, em
X- ser assíduo e pontual ao serviço; sindicância ou processo administrativo;

XI- tratar com urbanidade as pessoas; XX- representar contra ilegalidade, omissão
ou abuso de poder.
XII- residir no município;

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DAS PROIBIÇÕES AO SERVIDOR

I- apresentar-se embriagado ao serviço ou ali XVI- atuar, como procurador ou intermediário, junto a
embriagar-se; qualquer repartição pública, salvo quando se tratar de
interesse de parentes até o segundo grau, ou de cônjuge
II- ausentar-se do serviço durante o expediente, ou companheiro;
sem prévia autorização do chefe imediato;
XVII- fazer contratos de natureza comercial e
III- retirar, sem prévia anuência da autoridade industrial com o Município, por si ou como
competente, qualquer documento ou objeto da representante de outrem;
repartição;
XVIII- participar da gerência ou de administração de
IV- recusar fé a documentos públicos; empresas bancárias ou industriais ou de sociedades
comerciais que mantenham relações de natureza
V- opor resistência injustificada ao andamento de econômica, financeira ou administrativa com o
documento e processo ou execução de serviço; Município, sejam por este subvencionados ou estarem
diretamente relacionadas com a finalidade da
VI- Revogado (NR); repartição em que esteja lotado;

VII- promover manifestação de apreço ou XIX- requerer ou promover a concessão de privilégios,


desapreço no recinto da repartição; garantias de juros ou outros favores semelhantes,
federais, estaduais ou municipais, exceto privilégio de
VIII- entreter-se, durante as horas de trabalho, invenção própria;
em conservas, leituras ou outras atividades
estranhas ao serviço; XX- exercer, mesmo fora das horas de trabalho,
emprego ou função em empresas, estabelecimentos ou
IX- deixar de comparecer ao serviço sem causa instituições que tenham relações com o Município em
justificada; matéria que se relacione com a finalidade da repartição
ou serviço em que esteja lotado;
X- tratar de interesses particulares na repartição;
XXI- praticar atos de sabotagem contra o serviço
XI- exercer ato de comércio entre os público;
companheiros de serviço, promover ou
subscrever listas de donativos dentro da XXII- receber propina, comissão, presente ou
repartição, salvo caso de moléstia ou outro estado vantagem de qualquer espécie, em razão de suas
de necessidade; atribuições;

XII- cometer a pessoa estranha a repartição, fora XXIII- aceitar comissão, emprego ou pensão de Estado
dos casos previstos em lei, o desempenho de estrangeiro;
atribuição que seja de sua responsabilidade ou de
seu subordinado; XXIV- proceder de forma desidiosa;

XIII- coagir ou aliciar subordinados no sentido XXV- utilizar pessoal ou recursos materiais da
de filiarem-se a associação profissional ou repartição em serviços ou atividades particulares;
sindical, ou a partido político;
XXVI- cometer a outro servidor atribuições estranhas
XIV- manter sob sua chefia imediata, em cargo ao cargo que ocupa, exceto em situações de
ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou emergência e transitórias;
parente até o segundo grau civil;
XXVII- exercer quaisquer atividades que sejam
XV- valer-se do cargo para lograr proveito incompatíveis com o exercício do cargo ou função e
pessoal ou de outrem, em detrimento da com o horário de trabalho.
dignidade da função pública;

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CAPÍTULO I – Estágio Probatório

1- Estágio Probatório

1.1- Lei nº 7.245/2019


A Lei nº 7.245/2019, que foi publicado no Diário Oficial de 06/08/2019, Dispõe sobre as normas do
estágio probatório no âmbito da Administração Municipal, em consonância com o que trata o art. 41 da Constituição
Federal.
TÍTULO I
DO ESTÁGIO PROBATÓRIO
Art. 1º Estágio Probatório é o período durante o qual o servidor que, ao ingressar no serviço público mediante
aprovação em concurso público e em exercício de cargo de provimento efetivo, é submetido à avaliação de desempenho
que determinará a sua permanência no cargo efetivo ou a exoneração.
Art. 2º Ao entrar em exercício, o servidor aprovado em concurso público e nomeado para cargo de provimento efetivo
ficará sujeito a estágio probatório por período de 36 (trinta e seis) meses de efetivo exercício, durante o qual a sua
aptidão e a sua capacidade serão objetos de avaliação para o desempenho no cargo, observados os seguintes fatores:
I - assiduidade (frequência/comparecimento ao trabalho e pontualidade);
II - disciplina;
III - iniciativa;
IV - produtividade;
V - responsabilidade.
Art. 3º Ao servidor serão assegurados a ampla defesa e o contraditório, cabendo-lhe o direito de acesso às cópias de
suas avaliações de estágio probatório, mediante solicitação devidamente protocolada e encaminhada à área de avaliação
funcional da Secretaria Municipal da Administração.
Art. 4º Todas as decisões administrativas referentes ao desempenho funcional do servidor em seu estágio probatório
deverão ser motivadas.
Art. 5º Os servidores estáveis que prestarem concurso público para outro cargo estarão sujeitos a novo período de
estágio probatório no respectivo cargo efetivo.
Parágrafo único. O servidor que passar a ocupar novo cargo por concurso público não poderá aproveitar o tempo do
cargo anteriormente ocupado para efeito de novo período de estágio probatório.
Art. 6º Após a devida aprovação, o estágio probatório do servidor será submetido à homologação pela autoridade
competente, por meio de publicação no Diário Oficial do Município.
Art. 7º Após a aprovação no estágio probatório, o servidor conquistará 01(um) nível na escala salarial, nos termos do
art. 28 da Lei Municipal nº 6.423, de 17 de outubro de 2.013.
TÍTULO II
DA AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO PROBATÓRIO
Art. 8º As avaliações do estágio probatório de tempo regular serão realizadas no 12º (décimo segundo), 24º (vigésimo
quarto) e 30º (trigésimo) mês, contados a partir do início do efetivo exercício no cargo.
§ 1° As avaliações referentes ao 12º (décimo segundo) e 24º (vigésimo quarto) mês deverão ser preenchidas pelo chefe
imediato com o endosso do respectivo titular da pasta.
§ 2° A avaliação referente ao 30º (trigésimo) mês Avaliação Especial de Desenvolvimento - deverá ser preenchida
conforme estabelece o art. 9º desta Lei.

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§ 3º Quando o avaliado estiver há menos de 06 (seis) meses subordinado ao avaliador, o servidor deverá ser avaliado
pelo superior imediato com o qual exerceu suas atividades profissionais durante maior período dentro do tempo regular
de cada avaliação.
§ 4º Nos casos em que o servidor atuar em mais de um local de trabalho, a chefia imediata com a qual exerceu suas
atividades profissionais durante maior período - dentro do tempo regular de cada avaliação - será responsável pelo
preenchimento do formulário de estágio probatório.
§ 5º As avaliações de que trata este artigo não poderão ser preenchidas por chefia substituta, salvo em caso de
substituto de Secretário Municipal ou do Chefe de Gabinete, sendo que nesta situação deverá constar, além do carimbo
do responsável pela pasta/Chefe de Gabinete, o carimbo com a identificação de seu substituto.
Art. 9º A avaliação referente ao 30º (trigésimo) mês, denominada “Avaliação Especial de Desenvolvimento”, será
elaborada por Comissão Especial de Avaliação constituída para essa finalidade, sem prejuízo da continuidade de
apuração dos fatores de avaliação do estágio probatório até o 36º (trigésimo sexto) mês.
§ 1º A Comissão Especial de Avaliação citada no caput deverá ser, preferencialmente, composta por 03 (três)
servidores lotados na pasta a qual o servidor pertence, da seguinte forma:
I - chefe imediato;
II - chefe mediato;
III - secretário municipal/chefe de gabinete.
§ 2º Os casos em que não for possível o preenchimento dos requisitos dispostos no § 1º serão analisados e decididos
pelo titular da pasta a qual o servidor avaliado pertence, justificando tal situação, mediante memorando ou ofício
anexado à ficha de avaliação.
TÍTULO III
DA AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO PROBATÓRIO ANTECIPADA
Art. 10 As avaliações de estágio probatório poderão ser aplicadas de forma antecipada, desde que esgotados todos os
meios para o saneamento dos problemas ocorridos com o avaliado, devidamente comprovados.
§ 1º A avaliação de que trata o caput deverá ser preenchida por Comissão Especial de Avaliação, nos moldes do § 1º e
§ 2º do art. 9º desta Lei.
§ 2º A aplicação das avaliações de estágio probatório elencadas no caput não desobriga o envio das avaliações de
estágio probatório de tempo regular: 12 (doze) meses, 24 (vinte e quatro) meses e 30 (trinta) meses.
§ 3º Uma vez aplicada a avaliação de estágio probatório de forma antecipada, deverá ser aguardado um período
mínimo de 03 (três) meses para outra solicitação de caráter antecipatório, possibilitando lapso temporal razoável para
observar se houve melhora ou não do desempenho/comportamento profissional do servidor.
TÍTULO IV
DOS AFASTAMENTOS
Art. 11 O servidor deverá cumprir estágio probatório no exercício efetivo do cargo para o qual foi nomeado em caráter
efetivo.
§ 1º O estágio probatório ficará suspenso durante as licenças legalmente previstas, exceto aquelas constantes nos
incisos de I a XVI do art. 61 da Lei Municipal nº 1.574, de 07 de maio de 1.971, devendo a avaliação de estágio
probatório ficar suspensa caso o servidor permaneça afastado de suas atividades, nos seguintes casos:
I - por mais de 06 (seis) meses dentro do tempo regular referente à 1ª (primeira) e 2ª (segunda) avaliação, relativa a 12
(doze) e 24 (vinte e quatro) meses;
II - por mais de 03 (três) meses dentro do tempo regular referente à 3ª (terceira) avaliação, relativa a 30 (trinta) meses.

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§ 2º Os servidores que apresentarem os afastamentos previstos nos incisos de I a XVI do art. 61 da Lei Municipal nº
1.574, de 07 de maio de 1.971, deverão ser avaliados considerando o período trabalhado dentro do tempo regular
referente a cada avaliação, ou seja, 12 (doze) meses, 24 (vinte e quatro) meses e 30 (trinta) meses.
Art. 12 O servidor que apresentar mais de 09 (nove) dias de faltas injustificadas durante o estágio probatório será
encaminhado à Corregedoria Geral Administrativa, para abertura de competente Processo Administrativo, podendo,
assim, ser exonerado do serviço público municipal.
§ 1º Caso o servidor não possua nenhuma avaliação de estágio probatório, deve a área de avaliação funcional da
Secretaria Municipal da Administração emitir ficha de avaliação antecipada, conforme o disposto no § 1º do art.10,
considerando para avaliação o período trabalhado pelo avaliado desde a sua admissão no cargo.
§ 2º As áreas de administração e expediente das secretarias deverão comunicar à área de avaliação funcional da
Secretaria Municipal da Administração, mediante ofício protocolado, sobre os casos de servidores em estágio
probatório que apresentarem a partir de 03 (três) dias de faltas injustificadas, sucessivas ou interpoladas, sem prejuízo
das comunicações regradas pelo Decreto Municipal nº 11.537, de 06 de maio de 2.011.
§ 3º A chefia imediata e a chefia mediata também dividem tal responsabilidade, devendo manter os expedientes
informados e atualizados quanto à frequência (faltas injustificadas) dos servidores em estágio probatório.
TÍTULO V
DA CESSÃO DO SERVIDOR EM ESTÁGIO PROBATÓRIO
Art. 13 O servidor em estágio probatório apenas poderá ser cedido a outro órgão ou entidade para exercer cargo em
comissão, ficando suspenso o cômputo do respectivo período.
§ 1º Fica vedada a qualquer título, inclusive mediante convênios, a cessão de servidor em estágio probatório.
§ 2º Caberá à área de administração de pessoal da Secretaria Municipal da Administração comunicar, imediatamente, à
área de avaliação funcional, mediante documento protocolado, os casos referentes ao caput, com as seguintes
informações:
I - identificação do servidor: nome completo, matrícula, data de admissão e cargo;
II - documento que deu origem à cessão do servidor;
III - cargo em comissão que o servidor ocupará, com as devidas justificativas;
IV - data em que o servidor foi cedido;
V - data da extinção da cessão, ou seja, quando o servidor retornar às atribuições de seu cargo efetivo junto à Prefeitura
Municipal de Bauru.
TÍTULO VI
DA DESIGNAÇÃO OU NOMEAÇÃO DE SERVIDOR EM ESTÁGIO PROBATÓRIO PARA OCUPAR
FUNÇÃO DE CONFIANÇA OU CARGO EM COMISSÃO
Art. 14 O servidor em estágio probatório poderá responder ou ser nomeado/designado em qualquer cargo em comissão
ou função de confiança, desde que correlato ao seu cargo efetivo.
§ 1º É terminantemente proibida a nomeação ou a designação de servidor em estágio probatório cujo cargo efetivo não
tenha relação com o cargo comissionado ou função de confiança pretendida.
§ 2º A área de avaliação funcional da Secretaria Municipal da Administração realizará análise prévia para verificar se
há ou não correlação na nomeação ou designação pretendida, mediante informações viabilizadas pela área interessada,
contendo as atividades a serem executadas no exercício do cargo em comissão ou da função de confiança, bem como
cópia do título para os cargos em comissão /função de confiança que exigirem nível de escolaridade.
§ 3º O Secretário Municipal da Administração, fundamentado pela análise técnica da área de avaliação funcional,

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decidirá se ocorrerá ou não a nomeação ou designação pretendida e posteriormente encaminhará para ciência dos
interessados.
§ 4º A portaria de nomeação/designação deverá ser publicada no Diário Oficial do Município, contendo as
informações de que tratam os §§ 2º e 3º deste artigo, bem como as funções essenciais do cargo efetivo.
Art. 15 Os servidores com estágio probatório suspenso, em virtude de nomeação ou designação anterior a publicação
desta Lei, cujo cargo efetivo não havia sido considerado correlato ao cargo comissionado ou função de confiança,
permanecerá nesta situação até sua exoneração ou dispensa.
Parágrafo único. Para os casos de nomeação ou designação anteriores a esta Lei, em que o estágio probatório
encontrava-se suspenso, as áreas de administração e expediente das secretarias, em caso de exoneração ou dispensa,
deverão encaminhar à área de avaliação funcional da Secretaria Municipal da Administração, na data do ato, a cópia da
portaria que a originou.
TÍTULO VII
DOS FATORES DE AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO PROBATÓRIO
Art. 16 A avaliação de estágio probatório deverá demonstrar que o servidor possui as características abaixo, com
resultados concretos de adequação ao cargo:
I - aptidão ao trabalho e integração;
II - interesse e responsabilidade;
III - relacionamento social e cooperação;
IV - capacidade de aprendizagem e organização;
V - atenção e aspectos disciplinares;
VI - eficiência e atualização profissional;
VII - iniciativa e liderança;
VIII - dedicação ao serviço e assiduidade;
IX - produção e qualidade;
X - capacidade de decisão e equilíbrio emocional.
Art. 17 Os fatores de desempenho elencados na avaliação de estágio probatório obedecerão a um padrão de pontuação
com valores numéricos inteiros (graus) de 1 (um) a 4 (quatro), de acordo com o desempenho/comportamento verificado
pelo avaliador em relação ao avaliado, a saber:
I - Grau 4 (ótimo): o servidor excedeu ao desempenho esperado para o cargo;
II - Grau 3 (bom): o servidor atingiu o desempenho esperado para o cargo;
III - Grau 2 (regular): o servidor atingiu parcialmente o desempenho esperado para o cargo, sendo-lhe necessária a
aplicação de medidas para o seu aprimoramento;
IV - Grau 1 (fraco): o servidor não atingiu o desempenho esperado para o cargo, sendo-lhe necessária a aplicação de
medidas para o seu aprimoramento.
TÍTULO VIII
DO RESULTADO DA AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO PROBATÓRIO
Art. 18 O resultado da avaliação de estágio probatório totalizará um mínimo de 10 (dez) e um máximo de 40 (quarenta)
pontos, expressos em conceitos assim graduados:
I - ótimo: de 36 (trinta e seis) a 40 (quarenta) pontos;
II - bom: de 30 (trinta) a 35 (trinta e cinco) pontos;
III - regular: de 16 (dezesseis) a 29 (vinte e nove) pontos;

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IV - insuficiente: de 10 (dez) a 15 (quinze) pontos.
Art. 19 O resultado da avaliação de estágio probatório deverá indicar o conceito mínimo “bom” que corresponde a 75%
(setenta e cinco por cento) do total de 40 (quarenta) pontos.
Art. 20 No caso de servidor que apresente conceito insatisfatório - “regular” ou “insuficiente” - na(s) avaliação(ões) de
estágio probatório, tanto o servidor quanto a(s) chefia(s) envolvida(s) deverá(ão) passar por atendimento psicossocial
(ou por uma dessas áreas) na área de avaliação funcional da Secretaria Municipal da Administração, para as devidas
orientações.
Parágrafo único. O atendimento ao servidor e a(s) sua(s) chefia(s) far-se-á por meio de convocação, sendo obrigatório o
comparecimento dos envolvidos.
Art. 21 O servidor que atingir, no resultado da avaliação, conceito insatisfatório em 02 (duas) ou mais avaliações de
estágio probatório, inclusive nas previstas no art. 10, poderá ser exonerado de ofício por não atender as exigências
necessárias para sua permanência no serviço público, assegurada a ampla e irrestrita defesa, mediante a instauração de
Processo Administrativo pela Corregedoria Geral Administrativa.
Art. 22 A “Avaliação Especial de Desenvolvimento” elaborada no 30º (trigésimo) mês pela Comissão Especial
constituída para esse fim será encaminhada à Corregedoria Geral Administrativa para decisão em caso de pontuação
abaixo de 75% (setenta e cinco por cento) dos 40 (quarenta) pontos.
TÍTULO IX
DO PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO OU RECURSO
Art. 23 O servidor que não concordar com o conceito obtido na avaliação de estágio probatório, poderá,
justificadamente, apresentar pedido de reconsideração no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir da ciência da
mesma.
§ 1º O pedido de reconsideração de que trata o caput deverá ser protocolado junto à área de administração e expediente
da pasta na qual o servidor está lotado, que irá envia-lo à área de avaliação funcional da Secretaria Municipal da
Administração.
§ 2º A área de avaliação funcional da Secretaria Municipal da Administração deverá anexar ao documento uma cópia
da ficha de avaliação em questão e encaminhá-lo para análise e parecer da chefia e do Secretário Municipal ou Chefe de
Gabinete.
§ 3º A chefia deverá se manifestar conclusivamente sobre o pedido de reconsideração, no prazo máximo de 15 (quinze)
dias, e devolver o documento à área de avaliação funcional da Secretaria Municipal da Administração, que
providenciará a ciência do interessado.
Art. 24 Caberá recurso, justificado e protocolado, dirigido ao Prefeito Municipal no prazo de 15 (quinze) dias a partir da
ciência da decisão do pedido de reconsideração por parte do interessado.
§ 1º O pedido de recurso previsto no caput deverá ser protocolado junto à área de administração e expediente de sua
Secretaria ou Gabinete e em seguida deverá ser enviado à área de avaliação funcional da Secretaria Municipal da
Administração.
§ 2º A área de avaliação funcional da Secretaria Municipal da Administração deverá anexar os documentos pertinentes
e encaminhar para análise e decisão do Prefeito Municipal.
TÍTULO X
DA ATUAÇÃO DA CORREGEDORIA GERAL ADMINISTRATIVA
Art. 25 Preenchido(s) o(s) formulário(s) de avaliação de que trata esta Lei e havendo a reprovação no estágio
probatório, a autoridade formalizará expediente que, convenientemente instruído com os documentos abaixo, será

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remetido à Corregedoria Geral Administrativa para a instauração do Processo Administrativo:
I - representação da autoridade solicitando providências necessárias, tendo em vista a reprovação no estágio probatório;
II - formulário(s) de avaliação de estágio probatório;
III - ficha funcional do servidor;
IV - relatório de atendimento psicossocial do servidor e da respectiva chefia;
V - contagem do tempo de efetivo exercício do servidor no cargo.
Art. 26 A abertura do Processo Administrativo, com fundamento no art. 69, inciso I, parágrafo 1º, alínea “d” da Lei
Municipal nº 1574, de 7 de maio de 1.971, por reprovação do servidor no Estágio Probatório, dar-se-á mediante
portaria, devendo ser concluído no prazo de 30 (trinta) dias contados da data de instauração do processo.
Parágrafo único. O prazo para conclusão dos trabalhos da Comissão Processante poderá ser prorrogado por mais 30
(trinta) dias.
Art. 27 Ao Prefeito Municipal compete determinar a instauração de Processo Administrativo nos termos desta Lei, bem
como do Decreto Municipal nº 8.324, de 29 de outubro de 1.998.
§ 1º Fica delegada ao Corregedor Geral Administrativo a atribuição para a expedição de portaria relativa à instauração
de Processo Administrativo e designação da respectiva Comissão Processante.
§ 2º A Comissão Processante será composta de 02 (dois) funcionários municipais, de categoria nunca inferior a do
indiciado, sendo um presidente e o outro membro e secretário.
§ 3º Não poderá ser designado para a Comissão Processante funcionário que seja parente consanguíneo ou afim, em
linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade avaliadora e do avaliado.
§ 4º Incumbirá ao próprio funcionário impedido denunciar o fato do § 3º do art. 27.
Art. 28 A portaria para instauração do Processo Administrativo deverá conter:
I - o cargo da autoridade e a norma de competência para a sua expedição;
II - a descrição sucinta do resultado da avaliação;
III - embasamento legal para a exoneração;
IV - designação da Comissão Processante, e;
V - prazo para conclusão dos trabalhos.
Parágrafo único. Ao servidor que responde a Processo Administrativo perante a Corregedoria Municipal, em razão da
avaliação no estágio probatório, somente será concedida estabilidade com o término do procedimento na Corregedoria e
a respectiva decisão proferida pelo Prefeito Municipal, independentemente deste procedimento ser concluído após o
prazo de 36 (trinta e seis) meses de efetivo exercício do servidor.
Art. 29 Instaurados os trabalhos da Comissão Processante, da qual se lavrará ata resumida, o seu presidente deliberará
sobre o dia e a hora para a audiência inicial, em que ouvirá na presença do avaliado, que poderá ser acompanhado de
defensor, a autoridade avaliadora e as testemunhas indicadas, se houver. Em seguida ouvirá o avaliado, que poderá
arrolar em sua defesa até 03 (três) testemunhas no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, as quais serão ouvidas
pela Comissão Processante.
Parágrafo único. O não comparecimento do servidor avaliado na audiência inicial implicará em revelia.
Art. 30 Encerrada a instrução, o servidor e/ou defensor terá o prazo de 03 (três) dias para apresentar, por escrito, suas
alegações finais de defesa.
Art. 31 Apresentadas as alegações, a Comissão Processante elaborará relatório conclusivo encaminhando os autos ao
Prefeito Municipal para julgamento.
Art. 32 Aplicam-se subsidiariamente ao Processo Administrativo as normas da Lei Municipal nº 3.781, de 21 de

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outubro de 1.994.
TÍTULO XI
DOS PRAZOS
Art. 33 Fica estabelecido o prazo máximo de 30 (trinta) dias, a partir da data do recebimento pela área de administração
e expediente da pasta a qual o servidor avaliado pertence, para o retorno do formulário de avaliação de estágio
probatório à Secretaria Municipal da Administração, devidamente datadas, carimbadas e conferidas.
Art. 34 No caso de envio de segunda ou demais vias de ficha de avaliação de estágio probatório fica estabelecido o
prazo máximo de 15 (quinze) dias da data de seu recebimento, para o retorno da avaliação, devidamente preenchida, à
área de avaliação funcional da Secretaria Municipal da Administração.
TÍTULO XII
DAS COMPETÊNCIAS
CAPÍTULO I
DAS COMPETÊNCIAS DA ÁREA DE AVALIAÇÃO FUNCIONAL DA SECRETARIA MUNICIPAL DA
ADMINISTRAÇÃO
Art. 35 Compete à área de avaliação funcional da Secretaria Municipal da Administração:
I - imprimir e enviar os formulários de avaliação de estágio probatório às Secretarias Municipais e ao Gabinete do
Prefeito;
II - realizar a apuração do resultado final da avaliação de estágio probatório;
III - cadastrar as notas das Fichas de Avaliação de Estágio Probatório;
IV - realizar atendimento psicossocial (ou uma dessas áreas) nos casos previstos nesta Lei ou quando julgar necessário;
V - providenciar a homologação do servidor no estágio probatório.
CAPÍTULO II
DAS COMPETÊNCIAS DA ÁREA DE ADMINISTRAÇÃO E EXPEDIENTE DAS SECRETARIAS
MUNICIPAIS E DO GABINETE DO PREFEITO
Art. 36 Compete à área de administração e expediente das Secretarias Municipais e ao Gabinete do Prefeito:
I - receber e distribuir as avaliações de estágio probatório aos respectivos locais de trabalho;
II - devolver os formulários de avaliação de estágio probatório à área de avaliação funcional da Secretaria da
Administração no prazo estabelecido no art. 33 e art. 34 desta Lei;
III - revisar os formulários de avaliação de estágio probatório quanto ao devido preenchimento, sem rasuras, bem como
se todos os itens foram preenchidos, conferindo assinaturas, carimbos e datas;
IV - solicitar formalmente a segunda via da Avaliação de Estágio Probatório, caso ocorram erros ou rasuras em seu
preenchimento, devendo a ficha rasurada retornar para ser anulada e arquivada na área de avaliação funcional da
Secretaria Municipal da Administração;
V - cumprir o expresso no § 1º do art. 14 e no art. 15 desta Lei.
Parágrafo único. Cabe à área de administração e expediente o controle interno do trâmite das avaliações de estágio
probatório, sendo que a entrega dos formulários à área de avaliação funcional da Secretaria Municipal da Administração
fora do prazo estipulado, implicará em sanções previstas pela Lei Municipal nº 3.781, de 21 de outubro de 1.994.
CAPÍTULO III
DAS COMPETÊNCIAS DO AVALIADOR
Art. 37 Compete ao avaliador (chefia):
I - tomar conhecimento do estabelecido nesta Lei e zelar pelo seu cumprimento;

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II - orientar, instruir, acompanhar e avaliar o desempenho de seu subordinado, auxiliando sua adaptação e seu processo
de aprendizagem;
III -preencher corretamente a avaliação de estágio probatório, observando os fatores de desempenho e quantificando-os
de acordo com o comportamento apresentado pelo servidor avaliado;
IV -revisar o instrumento de avaliação de estágio probatório antes de encaminha-lo à área de administração e
expediente;
V -respeitar o cumprimento dos prazos estipulados para o retorno das fichas de avaliação de estágio probatório
(todas as vias);
VI - estimular a melhoria contínua do desempenho dos servidores;
VII -cumprir o expresso nos §2º e § 3º do art. 12 desta Lei;
VIII -encaminhar documento protocolado à Escola de Gestão Pública Municipal se houver necessidade de o servidor
participar de treinamento para que obtenha melhora em seu desempenho/comportamento profissional, indicando às
áreas nas quais o servidor necessita de desenvolvimento.
IX- liberar os servidores subordinados que estejam em estágio probatório para participar do treinamento previsto no
artigo 39, inciso I;
X- participar, obrigatoriamente, do treinamento previsto no artigo 39, inciso II.
CAPÍTULO IV
DAS COMPETÊNCIAS DO AVALIADO
Art. 38 Compete ao avaliado (servidor em estágio probatório):
I - contribuir para a implementação da sistemática de estágio probatório estabelecida por esta Lei;
II - empreender esforços pessoais para a melhora de seu desempenho;
III - contribuir ativamente para melhorar o trabalho em equipe;
IV - colaborar para a melhoria contínua da prestação de serviço;
V - buscar seu autodesenvolvimento profissional e participar de programas de capacitação oferecidos pela
Administração Municipal;
VI - conferir e assinar as fichas de avaliação de estágio probatório, observando os prazos para pedido de reconsideração
e recurso;
VII- participar, obrigatoriamente, do treinamento previsto no art. 39, inciso I.
CAPÍTULO V
DAS COMPETÊNCIAS DA ESCOLA DE GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL
Art. 39 Caberá à Escola de Gestão Pública:
I - realizar treinamento de integração a todos os servidores admitidos em cargo efetivo, contendo legislações que
abordem deveres, obrigações, direitos/benefícios, estágio probatório, avaliação de desempenho e desenvolvimento na
carreira dos servidores públicos municipais, bem como as atribuições dos cargos efetivos e segurança do trabalho;
II - capacitar as chefias quanto ao processo do estágio probatório e do processo avaliativo no âmbito da administração
municipal;
III - atender as demandas dispostas no art. 37, inciso VIII;
IV - coordenar a participação das áreas que irão ministrar os treinamentos.
Art. 40 Fica estabelecido o prazo máximo de 30 (trinta) dias, a partir da publicação desta Lei, para que a área de
administração de pessoal informe à área de avaliação funcional, por meio de documento protocolado, se possui algum
servidor em estágio probatório de seu quadro de cargos de provimento efetivo que se encontre cedido, com as seguintes

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informações:
I - identificação do servidor: nome completo, matrícula, data de admissão e cargo.
II - documento que deu origem à cessão do servidor;
III - cargo em comissão que o servidor ocupa, com as devidas justificativas;
IV - data em que o servidor foi cedido.
Parágrafo único. Os servidores em estágio probatório que estiverem cedidos em casos que não obedeçam ao caput do
art. 13 desta Lei deverão retornar imediatamente às atribuições de seu cargo efetivo junto à Prefeitura Municipal de
Bauru.
TÍTULO XIV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 41 Os casos omissos a esta Lei serão analisados e decididos pelo Secretário Municipal da Administração.
Art. 42 É parte integrante desta Lei os anexos de I a VI, sendo:
I - Anexo I - Avaliação de Estágio Probatório, Tipo I, Ficha 1;
II - Anexo II - Avaliação de Estágio Probatório, Tipo I, Ficha 2;
III - Anexo III - Avaliação de Estágio Probatório, Tipo I, Ficha 3;
IV - Anexo IV - Avaliação de Estágio Probatório, Tipo II, Ficha 1;
V - Anexo V - Avaliação de Estágio Probatório, Tipo II, Ficha 2;
VI - Anexo VI - Avaliação de Estágio Probatório, Tipo II, Ficha 3.
Art. 43 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, ficando expressamente revogados o Decreto Municipal nº
11.852, de 18 de maio de 2.012 e o Decreto Municipal nº 13.096, de 14 de junho de 2.016.

1.2- Lei nº 7.279/2019


A Lei nº 7.279/2019, que foi publicado no Diário Oficial de 21/11/2019, Altera o art. 42 da Lei Municipal
nº 7.245, de 30 de julho de 2.019, que dispõe sobre as normas do estágio probatório.
Art. 1º Altera o art. 42 da Lei Municipal nº 7.245, de 30 de julho de 2.019, que passa a ter a seguinte redação:
“Art. 42 As fichas de avaliação de estágio probatório serão regulamentadas por meio de decreto, sendo compostas,
obrigatoriamente, por 02 (dois) tipos, por meio dos quais será analisado o desempenho funcional do avaliado de acordo
com os fatores e os critérios de avaliação dispostos nos parágrafos deste artigo.
§ 1º O formulário de avaliação de estágio probatório do Tipo I (1ª, 2ª e 3ª fichas de avaliação) conterá os seguintes
fatores de avaliação:
I - assiduidade;
II - organização;
III - atualização;
IV - compromisso profissional;
V - relacionamento social;
VI - integração;
VII - iniciativa;
VIII - domínio em sala de aula;
IX - participação;
X - desempenho profissional.
§ 2º O formulário de avaliação de estágio probatório do Tipo II (1ª, 2ª e 3ª fichas de avaliação) conterá os seguintes

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fatores de avaliação:
I - assiduidade;
II - equilíbrio emocional;
III - interesse e responsabilidade;
IV - qualidade de trabalho;
V - relacionamento social;
VI - aspectos disciplinares;
VII - desempenho profissional;
VIII - aptidão ao trabalho;
IX - iniciativa e cooperação;
X - capacidade de aprendizagem.” (NR)
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

1.3- Decreto nº 14.564/2020


O Decreto nº 14.564/2020, que foi publicado no Diário Oficial de 14/01/2020, Regulamenta as Fichas de
Avaliação de Estágio Probatório, no âmbito da Administração Municipal, de acordo com o que estabelece a Lei
Municipal nº 7.245, de 30 de julho de 2.019.
Art. 1º Este Decreto regulamenta as Fichas de Avaliação de Estágio Probatório do servidor em estágio probatório.
Art. 2º O formulário de avaliação de estágio probatório do Tipo I (1ª, 2ª e 3ª fichas de avaliação) abrange os cargos
efetivos de Professor Substituto da Prefeitura Municipal de Bauru e conterá os seguintes fatores de avaliação:
I- assiduidade;
II- organização;
III- atualização;
IV- compromisso profissional;
V- relacionamento social;
VI- integração;
VII- iniciativa;
VIII- domínio em sala de aula;
IX- participação; e
X- desempenho profissional.
Art. 3º O formulário de avaliação de estágio probatório do Tipo II (1ª, 2ª e 3ª fichas de avaliação) abrange os demais
cargos efetivos da Prefeitura Municipal de Bauru e conterá os seguintes fatores de avaliação:
I- assiduidade;
II- equilíbrio emocional;
III- interesse e responsabilidade;
IV- qualidade de trabalho;
V- relacionamento social;
VI- aspectos disciplinares;
VII- desempenho profissional;
VIII- aptidão ao trabalho;
IX- iniciativa e cooperação; e

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X- capacidade de aprendizagem.
Art. 4º O cabeçalho do formulário de avaliação de estágio probatório (Tipo I e Tipo II) deverá conter, no mínimo, as
seguintes informações referentes ao servidor avaliado:
I- nome;
II- matrícula;
III- cargo efetivo;
IV- data de admissão no cargo efetivo; e
V- secretaria em que está lotado.
Art. 5º É parte integrante deste Decreto os anexos de I a VI - modelos do formulário de avaliação de estágio probatório -
sendo:
a) Anexo I: ficha de avaliação de estágio probatório – Tipo I – Ficha 1;
b) Anexo II: ficha de avaliação de estágio probatório – Tipo I – Ficha 2;
c) Anexo III: ficha de avaliação especial de desenvolvimento – Tipo I – Ficha 3;
d) Anexo IV: ficha de avaliação de estágio probatório – Tipo II – Ficha 1;
e) Anexo V: ficha de avaliação de estágio probatório – Tipo II – Ficha 2; e
f) Anexo VI: ficha de avaliação especial de desenvolvimento – Tipo II – Ficha 3.
Parágrafo único.A ficha de estágio probatório antecipada, quando aplicada, deverá ser preenchida por Comissão Especial
de avaliação, devendo ser utilizados os formulários de avaliação contidos nas alíneas “c” ou “f” previstas neste Decreto,
emitidos de acordo com o cargo efetivo ocupado pelo servidor avaliado.
Art. 6º Fica revogado o Decreto Municipal nº 11.852, de 18 de maio de 2.012, e o Decreto Municipal nº 13.096, de 14 de
junho de 2.016.
Art. 7º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

2- Cópia da Ficha de Avaliação de Estágio Probatório


O servidor poderá solicitar cópia de suas Avaliações de Estágio Probatório, devendo para tanto:
 Protocolar solicitação, mediante E-Processo, junto à Divisão de Administração e Expediente de sua Secretaria,
especificando a Ficha de Avaliação de Estágio Probatório desejada: 1ª, 2ª ou 3ª Ficha ou Ficha(s)
Antecipadas, e encaminhar tal Pedido à Secretaria Municipal da Administração - Divisão de Avaliação, para
as providências.

3- Pedido de Reconsideração de Avaliação de Estágio Probatório


O servidor que não concordar com o conceito de sua Avaliação de Estágio Probatório poderá protocolar
Pedido de Reconsideração:
 O prazo para ingressar com Pedido de Reconsideração referente ao conceito obtido na Avaliação de Estagio
Probatório é de 15 (quinze) dias, a contar da ciência.
 O pedido de reconsideração deverá ser protocolado junto à Divisão de Administração e Expediente de sua
Secretaria, mediante E-Processo, especificando de qual Avaliação de Estágio Probatório se trata (1ª, 2ª, 3ª ou
antecipada), devendo a solicitação conter a identificação do servidor, bem como a justificativo sobre tal
pedido.
 A solicitação de reconsideração será encaminhada à Secretaria de Administração - Divisão de Avaliação
(Departamento de Avaliação Funcional), que realizará os procedimentos e devidos encaminhamentos para a
análise e parecer da Chefia sobre o Pedido, sendo posteriormente viabilizada ciência ao servidor quanto à

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decisão proferida.

4 – Pedido de Recurso de Avaliação de Estágio Probatório


Caso haja indeferimento do Pedido de Reconsideração, o servidor poderá solicitar Recurso:
 O prazo para ingressar com Recurso quanto ao indeferimento do pedido de reconsideração referente ao
conceito obtido na Avaliação de Estagio Probatório é de 15 (quinze) dias, a contar da ciência.
 O Recurso deverá ser protocolado junto à Divisão de Administração e Expediente de sua Secretaria, mediante
E-Processo, especificando de qual Avaliação de Estágio Probatório se trata (1ª, 2ª, 3ª ou antecipada), devendo
a solicitação conter a identificação do servidor, bem como a justificativo sobre tal pedido.
 O Pedido de Recurso deverá ser encaminhado, por intermédico de sua Chefia Imediata, diretamente ao Senhor
Prefeito Municipal, a quem compete decidir sobre o caso.

CAPÍTULO II - Programa de Avaliação de Desempenho e Desenvolvimento


Plano de Cargos, Carreiras e Salários – Administração Geral (PCCS – Administração): Lei nº 5.975/2010, Decreto nº
11.627/2011, Lei nº 6145/2011, Lei nº 6.423/2013, Decreto nº 12.943/2015, Decreto nº15.259/2021 e Decreto nº15.398/2021.
Plano de Cargos, Carreiras e Salários – Saúde (PCCS – Saúde): Lei nº 5.950/2010, Decreto nº 11.509/2011 e Decreto nº
12.235/2013.
Plano de Cargos, Carreiras e Salários – Educação (PCCS – Educação): Lei nº 5.999/2010, Lei nº 6.177/2012, Lei nº 7.360/2020 e
Lei nº 7.428/2020.

1- Avaliação de Desempenho
É um método que visa, continuamente, verificar a eficiência e eficácia do servidor no desempenho das
atribuições e deveres do cargo, bem como acompanhar sua atuação individual e institucional nas Secretarias Municipais
e Gabinete do Prefeito, tendo como referência as metas estabelecidas para cada uma dessas unidades.
A Avaliação de Desempenho ocorrerá anualmente, na forma prevista em cada legislação específica.

2- Desenvolvimento na Carreira
Trata-se da forma de evolução dentro da grade salarial, independente de biênio, no mesmo cargo efetivo,
através de mecanismos de Progressão, a partir da aprovação do servidor no Estágio Probatório.
Os níveis de ensino dos cargos efetivos de cada plano são:

PCCS - Administração
1. AUXILIAR: 4. TÉCNICO:
Classe A – Ensino Médio/Técnico; Classe A – Ensino Superior/Pós-graduação;
Classe B – Ensino Fundamental Completo; Classe B – Tecnólogo Graduado/Ensino Superior;
Classe C – Ensino Fundamental Incompleto. Classe C – Ensino Médio/Técnico.
2. ASSISTENTE: 5. ESPECIALISTA TÉCNICO, DE GOVERNO E EM
Classe A – Ensino Técnico/Tecnólogo Graduado; SAÚDE:
Classe B – Ensino Médio Completo/Técnico; Classe A – Ensino Superior com Pós-graduação Stricto Sensu;
Classe C – Ensino Fundamental Completo Classe B – Ensino Superior com Pós-graduação Lato Sensu;
3. AGENTE: Classe C – Ensino Superior Completo.
Classe A – Tecnólogo Graduado/Ensino Superior;
Classe B – Ensino Técnico Completo/Tecnólogo Graduado;
Classe C – Ensino Médio Completo.

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PCCS - Saúde
1. AUXILIAR EM SAÚDE: 3. ESPECIALISTAS EM SAÚDE E EM SAÚDE MÉDICO:
Classe A – Ensino Técnico/graduado; Classe A – Ensino Superior com Pós-graduação Stricto Sensu;
Classe B – Ensino Médio; Classe B – Ensino Superior com Pós-graduação Lato Sensu;
Classe C – Ensino Fundamental Completo. Classe C – Ensino Superior Completo.
2. TÉCNICO EM SAÚDE:
Classe A – Pós-graduação;
Classe B – Tecnólogo Graduado/Ensino Superior;
Classe C – Ensino Médio/Técnico.

PCCS - Educação
1. ASSSITENTE DE SERVIÇOS NA ESCOLA: 2. AGENTE EDUCACIONAL:
Classe A – Ensino Técnico/Tecnólogo Graduado; Classe A – Tecnólogo Graduado/Ensino Superior;
Classe B – Ensino Médio Completo/Técnico; Classe B – Ensino Técnico Completo/Tecnólogo Graduado;
Classe C – Ensino Fundamental Completo. Classe C – Ensino Médio Completo.
3. ESPECIALIASTA EM EDUCAÇÃO ADJUNTO 4. ESPECIALISTA em Gestão Escolar:
E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO: Classe A – Ensino Superior com Pós-graduação Stricto Sensu
Classe A – Ensino Superior com Pós-graduação Stricto em Educação;
Sensu em Educação; Classe B – Ensino Superior com Pós-graduação Lato Sensu em
Classe B – Ensino Superior com Pós-graduação Lato Educação;
Sensu em Educação; Classe C – Ensino Superior (Pedagogia) com Habilitação em
Classe C – Ensino Superior Completo (Pedagogia) e Administração Escolar ou Ensino Superior em área afim à
Ensino Superior completo com licenciatura plena em Educação, com curso de pós-graduação em Gestão Escolar de, no
áreas específicas correspondentes ao currículo da mínimo, 1.000h.
Educação Básica do 6ª ao 9º ano para atuar do 6º ao 9º e
EJA (ciclo II).
Classe D – Ensino Médico (Magistério) ou Superior
(Pedagogia) incompleto.

2.1- Progressão
Trata da evolução funcional do servidor na carreira, de forma horizontal, de um nível para o subsequente e
poderá ser conquistada após a aprovação no Estágio Probatório, correspondendo ao acréscimo de 01 nível de
vencimento para o subsequente, de 02(duas) formas:
I. Progressão por Mérito Profissional (PMP): em razão do resultado da Avaliação de Desempenho e Estágio
Probatório favorável dentro da classe na qual o servidor estiver enquadrado.
II. Progressão por Qualificação Profissional (PQP): em razão de apresentação de títulos ou cursos, dentro da
classe na qual o servidor estiver enquadrado.
Após a aprovação no Estágio Probatório o servidor conquistará 01(um) nível na escala salarial.

2.1.1. A Progressão por Mérito Profissional (PMP) ocorrerá a cada 03 (três) anos, (considerado de efetivo exercício
pelo PCCS – Educação), de forma horizontal, mediante Avaliação de Desempenho, através de composição de média de
pontos anuais (01 vez a cada 03 anos), bem como de Estágio Probatório favorável, dentro da classe na qual o servidor
estiver enquadrado, correspondendo ao acréscimo de 01 (um) nível de vencimento para o subsequente.
A PMP é automática e não necessita ser requerida.
As Comissões de Desenvolvimento Funcional (CDFs) de cada plano acompanharão o processo de avaliação de
desempenho e desenvolvimento dos servidores e consolidará os resultados da Avaliação de Desempenho e
Desenvolvimento, bem como realizará a análise e procedimentos quanto à concessão da PMP.

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2.1.2. A Progressão por Qualificação Profissional (PQP) ocorrerá a cada 02(dois) anos no cargo, (considerado de
efetivo exercício pelo PCCS – Educação e Saúde), de forma horizontal, mediante Avaliação de Desempenho favorável
e de apresentação de diplomas e/ou certificados de participação em cursos, dentro da classe na qual o servidor estiver
enquadrado, correspondendo ao acréscimo de 01 (um) nível de vencimento para o subsequente.
Somente serão considerados os cursos dentro do período estipulado e referendados pelas CDFs de cada
plano.
 Não será aceita apresentação de repetição de curso com o mesmo conteúdo programático dentro de um
mesmo ciclo.
 Não serão aceitos Certificados que possuam datas de realização anteriores ao período do ciclo da PQP.
A PQP poderá ser solicitada pelo servidor, mediante requerimento específico e protocolado, contendo
documentos comprobatórios conferidos pela Divisão de Administração e Expediente de sua Secretaria,
respeitando-se o período estipulado. O servidor poderá requerer a progressão conforme ciclo acima
especificado, após o cumprimento do Estágio Probatório.

Para obtenção da PQP, a carga horária mínima a ser cumprida pelos servidores ocupantes dos cargos são:
Cargos Carga Horária Cursos
Mínima Exigida
- Auxiliares e Assistentes (PCCS – Administração) 20h

- Auxiliar em Saúde (PCCS – Saúde) 20h


Curso de
- Assistente em Serviço na Escola (PCCS – Educação) 40h
- Agentes (PCCS – Administração) 40h aperfeiçoamento

- Agente Educacional (PCCS – Educação) 60h em sua área de


- Técnicos (PCCS – Administração) 60h
atuação ou
- Técnico em Saúde (PCCS – Saúde) 20h
- Especialistas: Técnicos, de Governo e em Saúde– (PCCS – Administração) 80h correlato.

- Especialista em Saúde e Especialista em Saúde - Médica (PCCS – Saúde) 80h

- Especialista em Educação Adjunto, Especialista em Educação e 120h


Especialista em Gestão Escolar (PCCS – Educação)

2.2- Promoção

A Promoção por Qualificação Profissional por Escolaridade (PQPE) poderá ser conquistada pelo servidor, de
forma vertical, a cada 05(cinco) anos de efetivo exercício no cargo, no nível de vencimento correspondente ao valor
imediatamente superior ao valor percebido, na classe imediatamente superior, dentro do mesmo cargo após a titulação.
O certificado/diploma de curso a ser apresentado para fins de PQPE, deverá ter sido devidamente concluído e
regulamentado por órgão oficial e/ou competente, na área de atuação ou correlata.

O profissional que foi beneficiado com alteração de Classe e apresentar novo título, respeitando o período
estipulado, ou que se encontre na última Classe do cargo, poderá utilizar o referido título para progressão conforme:

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I- Para os Auxiliares e Assistentes (PCCS – Administração), Auxiliar em Saúde (PCCS- Saúde) e Assistente em
Serviço na Escola (PCCS – Educação):
Avanço Porcentagem Período Certificado
06 níveis salariais Adicional de 6% A cada 05 anos de Certificado de conclusão de curso de educação
efetivo exercício no profissional técnico ou graduado, em sua área
cargo. de atuação, ou correlata.

II- Para os Agentes e Técnicos (PCCS – Administração), Técnico em Saúde (PCCS – Saúde) e Agente
Educacional (PCCS – Educação):
Avanço Porcentagem Período Certificado
06 níveis salariais Adicional de 6% Certificado de conclusão de curso de educação
profissional de nível técnico, em sua área de
atuação, ou correlata.
A cada 05anos de
08 níveis salariais Adicional de 8% Certificado de conclusão de curso de educação
efetivo exercício no profissional no nível tecnólogo ou graduação, em
sua área de atuação, ou correlata.
cargo.
10 níveis salariais Adicional de 10% Certificado de conclusão de curso de pós-
graduação em sua área de atuação, ou correlata.

III- Para os Especialistas Técnicos e Especialistas de Governo (PCCS – Administração), Especialista em Saúde e
Especialista em Saúde - Médica (PCCS – Saúde) e Especialista em Educação Adjunto, Especialista em Educação
e Especialista em Gestão Escolar (PCCS – Educação):
Avanço Porcentagem Período Certificado
06 níveis salariais Adicional de 6% Certificado de conclusão de curso de pós-
graduação Latu Sensu, em sua área de atuação,
ou correlata, com carga horária igual ou superior a
A cada 05anos de
360h.
08 níveis salariais Adicional de 8% efetivo exercício no Certificado de conclusão de curso de pós-
graduação Latu Sensu, em sua área de atuação,
cargo.
ou correlata, com carga horária igual ou superior a
900h, sendo que no PCCS – Saúde é exigida carga
horária igual ou superior a 1.000h.
10 níveis salariais Adicional de 10% Certificado de conclusão de curso de pós-
graduação Latu Sensu, em sua área de atuação,
ou correlata, com carga horária igual ou superior a
1.500h.
12níveis salariais Adicional de 12% Certificado de conclusão de curso de pós-
graduação Strictu Sensu, em sua área de
atuação, ou correlata.

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A PQPE poderá ser solicitada pelo servidor, mediante requerimento específico e protocolado, contendo
documentos comprobatórios conferidos pela Divisão de Administração e Expediente de sua Secretaria, respeitando o
período estipulado.

Contatos com as Comissões de Desenvolvimento Funcional:

CDF E-mail WhatsApp


CDF – Administração cdf_adm@bauru.sp.gov.br 3235-1056
CDF – Saúde cdf_saude@bauru.sp.gov.br _________
CDF - Educação cdf_educa@bauru.sp.gov.br _________

CAPÍTULO III - Benefícios

1- Ajuda de Custo ao Servidor Estudante


De acordo com a Lei 5975/2010, alterada pela Lei 6423/2013, os servidores efetivos que estejam estudando
terão direito a uma Ajuda de Custo por semestre sendo:
A- Curso Superior, Curso de Pós-Graduação, Curso de Extensão Universitária = 75% da referencia C1 da
grade salarial dos Agentes (R$ 1.214,00), ou seja, R$ 910,50.
B- Curso de Ensino Fundamental, Ensino Médio, Técnico e Profissionalizante = 37,5 % da referência C1
da grade salarial dos Agentes (R$ 1.214,00), ou seja, R$ 455,25.
IMPORTANTE: Tratando-se de curso gratuito, a ajuda será reduzida em 50%.
As condições para o recebimento será mediante a entrega dos seguintes documentos:
- comprovante de matrícula do curso correspondente;
- comprovação da aprovação para a série ou termo seguinte ao final de cada ano ou semestre e;
- cópia do comprovante de pagamento referente ao mês do requerimento.
Ao Requerimento de Solicitação de Ajuda de Custo para Estudante deverá ser anexada a Declaração
Timbrada Original da Escola ou da Faculdade, contendo termo ou série e as disciplinas aprovadas no semestre ou
ano anterior e termo ou série e as disciplinas a serem cursadas no semestre ou ano vigente. Não serão aceitas
declarações retiradas da Internet ou cópias.

2- Horário de Estudante
Conforme Decreto 4149/1984, o servidor terá direito ao horário especial estudante (até 01 hora a critério da
Administração) quando o tempo entre o horário de saída do trabalho e o início da aula for inferior a 1h30m, ou seja, 90
minutos.

3- Ajuda de Custo Filho Deficiente


De acordo com a Lei 5227/2004 e Decreto 9928/2004, os servidores ativos ou inativos e pensionistas, que
possuem filho deficiente, poderão solicitar o benefício, no valor mensal de 73 % do C1 dos Auxiliares (R$ 980,99), ou
seja, R$ 716,12.
Em caso de casal de servidores, somente um terá direito ao benefício.
Para melhor orientação, o servidor deverá procurar a Divisão de Apoio ao Servidor/Seção de Serviço Social da
Secretaria da Administração, agendando atendimento pelo telefone: 3227-5650.

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Servidores / Pensionistas (ESTATUTÁRIOS)
Documentos Necessários para a Inclusão do filho deficiente para o recebimento da ajuda de custo, de acordo com a Lei
nº 5227/04 e o Decreto nº 9928/04:
1- Atestado Médico recente que comprove a deficiência permanente e definitiva, com CID (Código Internacional da
Doença);
2- Declaração do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), informando que o portador de deficiência não recebe
nenhum benefício assistencial por esse órgão;
3- Certidão de Nascimento do dependente, e, se possuir, o RG e o CPF;
4- Servidores/Pensionistas Estatutários: Declaração da FUNPREV, constatando que o filho (a) encontra-se cadastrado
como dependente.

Para solicitar a Declaração na FUNPREV, o responsável deverá comparecer à Fundação com os seguintes
documentos: holerite atualizado, documentos pessoais, comprovante de residência do segurado, certidão de
nascimento, RG e CPF do dependente, atestado médico recente e a Declaração Negativa de Beneficio Assistencial do
INSS.
Para que haja o reconhecimento de dependente previdenciário na condição de inválido, além da apresentação
dos documentos acima, deverá o dependente passar em Avaliação Pericial pela FUNPREV.
Atentar para os horários diferenciados no quadro disponível no item FUNPREV.

Servidores / Pensionistas Extranumerários (Celetistas)


1- Atestado Médico recente que comprove a deficiência permanente e definitiva, com CID (Código Internacional de
Doença);
2- Declaração do INSS, informando que o portador de deficiência não recebe nenhum benefício assistencial por esse
órgão;
3- Documentos pessoais e comprovante de residência do requerente, Certidão de Nascimento do dependente, e, se
tiver, RG e CPF.

Após obter toda a documentação mencionada acima, o responsável deverá AGENDAR HORÁRIO na Seção de
Serviço Social, para entregar os documentos e Preencher o Requerimento e a Declaração Específica.
Telefone: 3227-5650, Rua Marcondes Salgado, nº 02-45, Horário de Atendimento: das 8h às 17h.

A critério da entidade pagadora poderá ser solicitada, a qualquer momento, nova perícia médica e/ou
exames médicos, para comprovação da permanência do estado de incapacidade.

O RECADASTRAMENTO do benefício é obrigatório e ocorre anualmente de Janeiro a Março,


devendo o servidor apresentar novamente todos os documentos constantes no requerimento
para recebimento da ajuda de custo de filho deficiente, devidamente atualizados.
Caso o servidor não realize o recadastramento o benefício será suspenso.

4- Salário Família (E. C. nº 20 - Artigo 13)


Valores atualizados anualmente, para o ano de 2019, vigente a ME nº 09 de 15 de janeiro de 2019.
Os servidores que recebem até R$ 907,77 (bruto) e possuem filhos com até 14 anos, adquirem o direito de
receber o salário família de R$ 46,54 por dependente. Os servidores que recebem R$ 907,78 até R$ 1.364,43 (bruto),
receberão o equivalente a R$ 32,80 por filho.

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5- Vale Alimentação
O Vale Alimentação (Vale-Compra) é creditado mensalmente aos servidores públicos municipais, com o valor
de R$ 500,00 (quinhentos reais), a partir de 01/04/2019, conforme Lei Municipal nº 7.200/2019.
Os funcionários adquirem o direito ao Vale Compra a partir da data de admissão, não necessitando, portanto,
que o benefício seja requerido. Todavia, o cartão será entregue no mês seguinte à admissão.
O cartão deverá ser retirado na Divisão de Administração e Expediente, da Secretaria da Administração, no 2º
Andar do Paço Municipal, sendo indicado entrar em contato previamente para verificar se o cartão já está disponível,
tanto com a referida Divisão pelo telefone: 3235-1203, como no Setor de Benefícios, pelo telefone: 3235- 1158.

É obrigatória a apresentação de documento com foto para a retirada do cartão e somente o titular poderá retirá-
lo. Caso o servidor esteja impossibilitado de comparecer, a retirada poderá ser feita por outra pessoa, mediante a
apresentação de procuração, com firma reconhecida em cartório.
Relativo a esse benefício, também é concedido um Bônus Natalino, com valor igual a 100% do vale
compra mensal.
Os servidores admitidos no mês de dezembro ou, exonerados no mesmo período, deverão possuir o mínimo de
15 (quinze) dias efetivos de trabalho, assim considerado pela legislação municipal, no referido mês para fazerem jus ao
benefício do bônus natalino.

O que fazer em caso de furto ou perda?


Em caso de perda, roubo ou furto o beneficiário deverá realizar o bloqueio do cartão. É válido ressaltar que,
uma vez bloqueado, não é possível efetuar o desbloqueio, sendo necessária a solicitação de uma 2ª via do mesmo. A
Prefeitura não se responsabilizará por utilizações ocorridas em data anterior ao bloqueio do cartão.
Para bloquear o cartão de Vale Alimentação, ou solicitar SEGUNDA Via, ou uma nova senha, os funcionários
devem entrar em contato diretamente com a empresa VEROCHEQUE, pelo telefone: (16) 4009-9500 ou 0800 – 727
4333 (senha *1429).

6- Vale Transporte
O Vale Transporte é fornecido aos servidores públicos municipais celetistas, estatutários e de cargos de livre
nomeação e exoneração, cujos vencimentos não ultrapassem o teto estabelecido. Atualmente o teto que é de R$
2.300,00. O Benefício encontra- se regulamentado pela Lei 4.214/97 e Decretos nº 11.637/2011 e nº 12.449/2014.
Compõem o valor do teto, além do salário base, as verbas recebidas a título de adicionais de insalubridade,
periculosidade, de jornada, diferença de aulas, vantagens pessoais, incorporações, complementação de salário,
atividade de trabalho pedagógico (ATP), gratificações de tratador, gratificação de confiança e de cargos em comissão.
O Vale Transporte só poderá ser utilizado para locomoção para o trabalho. A sua utilização para qualquer
outra finalidade, poderá acarretar na aplicação das penalidades cabíveis, bem como, na obrigatoriedade da devolução
dos valores utilizados indevidamente.
Como Solicitá-lo? Para receber o cartão de Vale Transporte, os funcionários poderá solicitá-lo por meio das
Divisões de Administração e Expediente das Secretarias em que trabalham, mediante formulário específico do Sistema
de Controle de Documentos (BPM), cabendo às mesmas encaminharem o requerimento devidamente preenchido às
Chefias dos servidores solicitantes para anuência ou indeferimento, para posterior entrega e análise da Secretaria da
Administração - Seção de Benefícios.
Qualquer alteração de endereço do servidor, seja da residência ou do local de trabalho, deverá ser comunicada

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no prazo máximo de 48 horas junto à Secretaria Municipal da Administração, por meio do formulário específico de
atualização de endereço. Esse formulário é fornecido pelas Divisões de Administração e Expediente das Secretarias.
Ao solicitar o cartão de vale transporte, o funcionário deve optar pelo recebimento da passagem simples ou da
passagem integrada, de acordo com a sua necessidade de locomoção para realizar o trajeto de sua residência até o local
de trabalho ou vice-versa.
Atenção: Atualmente o passageiro utiliza o transporte público com o cartão e ele terá 1h30min para fazer a
integração.

O Vale Transporte é creditado de acordo com a quantidade de dias úteis de cada mês, ou seja, os usuários
recebem o número exato de passagens para que se desloquem até o local de trabalho e retornem às suas residências
(descontados os períodos de afastamentos).
O funcionário não receberá os créditos do Vale Transporte 02 meses após o período de férias ou licenças.
Desse modo, um servidor que esteja em férias ou licença no mês de janeiro deixará de receber, no mês de março, os
créditos do Vale Transporte referentes aos dias úteis que não foram trabalhados. No exemplo, acima o servidor
receberá os créditos no mês de janeiro, mas não poderá utilizá-los no período de férias ou afastamentos.

Em caso de perda de direito, exoneração, etc, o que deve ser feito?


Quando um usuário não necessitar mais fazer uso ou perder o direito ao Vale Transporte, deverá preencher o
formulário especifico para cancelamento do benefício, por meio do Sistema de Controle de Documentos (BPM) e o
cartão deverá ser devolvido à Divisão de Administração e Expediente da Secretaria em que trabalha, cabendo a essa
encaminhá-lo à Secretaria da Administração - Seção de Benefícios.
Para bloquear o cartão de Vale Transporte ou solicitar 2ª via, o servidor deverá entrar em contato diretamente
com a empresa TRANSURB por meio do número 3879-5480. O custo da 2ª via é equivalente ao valor de 08 passagens
com cartão e será paga diretamente à empresa, devendo ser retirada diretamente na empresa TRANSURB.
Quando o servidor cancelar o gozo de férias ou licença prêmio, é necessário que o fato seja comunicado,
imediatamente e por escrito, às Divisões de Administração e Expediente das Secretarias a que pertencer, para que não
haja interrupção do fornecimento do vale transporte durante o período cancelado.

7- Utilização de Convênios - Desconto em Folha


De acordo com a Lei 6.343/2013, o servidor tem disponibilizado, por meio de desconto em folha de
pagamento, do serviço de convênio que pode incluir: empréstimos bancários, produtos e serviços em diversos setores
(farmácias, óticas, papelarias, etc.), bem como Plano de Saúde, Sindicato, Clube dos Servidores Públicos, entre outros,
desde que tais descontos não ultrapassem 30% da renda fixa.
Vale lembrar que do salário bruto será descontado primeiramente 11% de desconto previdenciário, ou seja,
FUNPREV (estatutário) ou INSS (celetista), Imposto de Renda e nos casos em que for determinada legalmente Pensão
Alimentícia. Reduzidos tais descontos obrigatórios, será aplicado os 30% sobre o valor remanescente para verificação
do limite de descontos opcionais.

8- Plano de Saúde (Opcional)


Conforme a Lei 4.706/2001, tem direito ao benefício o servidor público municipal ocupante de cargo efetivo e
seus respectivos dependentes da Administração Pública Direta, Indireta e Câmara Municipal, aposentados e
pensionistas.
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Tem direito a optar pelo Plano de Saúde: servidores estatutários, extranumerários (CLT), sendo excluídos
apenas os ocupantes de Cargos em Comissão.
Art. 3º - Para ter direito ao referido benefício, o servidor titular de cargo efetivo, aposentado e pensionista deverá
preencher os seguintes requisitos:
I – Deverá manifestar sua vontade no sentido de poder usufruir deste benefício, uma vez que o mesmo é facultativo, bem
como, se submeter às condições estabelecidas pelas empresas contratadas ou conveniadas;
II – O servidor titular de cargo efetivo, aposentado e pensionista para não ser submetido a novo período de carência, se
assim existir, deverá optar pelo benefício, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, após a convocação pelo Diário Oficial do
Município, por parte dos órgãos.

Dependentes - Consideram-se dependentes:


A) Cônjuge;
B) Companheiro(a) devidamente reconhecido pelo órgão previdenciário do Município (contemplando também união
homoafetiva);
C) Filhos solteiros de até 21 anos de idade, ou inválido de qualquer idade, desde que devidamente reconhecidos como
tal pelo Órgão Previdenciário do Município;
D) Enteados;
E) Tutelados, Curatelados e Termo de Guarda.
Para o item “B”, o servidor deverá comparecer à FUNPREV e manifestar seu interesse no reconhecimento do
dependente, para isso deverá providenciar cópias e originais de documentos discriminados em relação disponível no
portal: www.funprevbauru.sp.gov.br ou presencialmente na FUNPREV.
Atentar para os horários diferenciados no quadro disponível no item FUNPREV.
Valor do Plano - Contribuição de 4% dos vencimentos brutos, incluindo todas as vantagens, independente de haver ou
não dependentes.
Dos Agregados - Tratando-se de agregados, o servidor arcará com a responsabilidade total dos custos, de acordo com a
faixa etária, formalizando acordo e realizando o pagamento diretamente com a empresa contratada.
Serão considerados, ainda, como dependentes, as pessoas denominadas agregadas, na forma do acordo
celebrado com a empresa contratada ou conveniada, os seguintes:
I– filhos solteiros maiores de 21 anos;
II– pai, mãe, sogro e sogra.
Os ocupantes de cargos comissionados e agentes políticos poderão optar pelo benefício em questão nas
condições do parágrafo primeiro deste artigo.
Da Adesão, Inclusão e Cancelamento - Como Requerer?
O servidor deverá preencher requerimento na própria Secretaria e anexar cópia dos documentos necessários:
 Servidor Titular: Cópia do RG e CPF.
 Filhos Naturais: Cópia da Certidão de Nascimento (Recém-nascido tem até 45 dias para dar entrada sem
carência), RG, CPF e Cartão Nacional de Saúde (Cartão do SUS).
 Filhos Adotivos, Tutelados, Curatelados e Termo de Guarda: Cópia da Certidão de Nascimento, Termo
de Adoção assinado pelo Juiz e Cartão Nacional de Saúde (Cartão do SUS).
 Cônjuge: cópia da certidão de casamento (até 30 dias para dar entrada sem carência), RG e CPF.
 Companheiro(a): documento reconhecido pelo órgão previdenciário do município (FUNPREV), cópia do RG
e CPF.

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 Tanto o titular quanto todos os dependentes deverão possuir a Cartão Nacional de Saúde. Este cartão
poderá ser emitido pelo “Poupatempo” no setor específico.

Solicitação de Cancelamento: o servidor deverá preencher requerimento na própria Secretaria. Em caso de separação
conjugal, o servidor deverá entregar cópia da Averbação da Certidão de Casamento, junto a Divisão de Apoio ao
Servidor – Seção de Benefícios.
Cancelamentos Automáticos: o Plano de Saúde será AUTOMATICAMENTE cancelado pela Seção de
Benefícios/ Divisão de Apoio ao Servidor, quando o Servidor Titular:
 Falecer;  Aposentar
 Estiver em gozo de Licença Sem Vencimentos;
 E quando seu(s) filho(s) completar 21 anos de idade.
Quando o servidor encontrar-se de Auxílio-Doença, o desconto do planpo de saúde será efetuado
normalmente, pois o proventos serão pagos pela Prefeitura Municipal nos termos da lei nº 7.115 de 21 de setembro de
2018.

9- Biênio
Conforme Artigo 74 da LOMB, e Artigo 38 da Lei 3373/91, o servidor terá direito ao biênio (acréscimo
financeiro ao salário), nas porcentagens abaixo relacionadas, a cada dois anos de trabalho em tempo líquido, ou seja,
descontando-se faltas e licenças médicas.

Biênio Anos – Tempo Líquido Porcentagem Biênio Anos - Tempo Líquido Porcentagem
01 02 2,5 % 11 22 27,5 %
02 04 5% 12 24 30 %
03 06 7,5 % 13 26 32,5 %
04 08 10 % 14 28 35 %
05 10 12,5 % 15 30 37,5 %
06 12 15 % 16 32 40 %
07 14 17,5 % 17 34 42,5 %
08 16 20 % 18 36 45 %
09 18 22,5 % 19 38 47,5 %
10 20 25 % 20 40 50 %

10- Sexta Parte


Conforme dispostos no artigo 74 da LOMB e no artigo 26 da Lei 3373/91, o servidor que completar Vinte
Anos de Tempo Líquido de Efetivo Exercício, (descontando faltas, licenças médicas e licença sem vencimento, salvo
licenças decorrentes de acidente de trabalho e gestante), receberá 16,67% sob a remuneração, ou seja, o salário de
referência, biênio, vantagem pessoal, incorporações, etc.Tempo de Efetivo Exercício

Tempo de efetivo exercício na função, descontando faltas e licenças, salvo licenças médicas por acidente de
trabalho, licença maternidade (180 dias), e as previstas no item falta justificada não descontável. (Artigo 61- Lei
1574/71).

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11- Férias
De acordo com Lei 2614/85 e Decreto 7205/95, após um ano de trabalho o servidor terá direito a 30 dias de
férias anuais, aliado ao pagamento de 1/3 da sua remuneração. O período de férias poderá ser dividido em dois períodos
de 15 dias, sendo adicionado ao primeiro período às abonadas não utilizadas e o pagamento referente às férias.
Conforme Decreto 7205/95, somente através do Secretário Municipal ou Chefe de Gabinete é possível adiar,
antecipar ou interromper o período de férias, sendo que tal autorização deverá ser feita por escrito.
Atenção: Ao se interromper o gozo do 1º período de férias, o saldo remanescente do 1º período soma-se ao 2º período.
Vedado acumular mais de 02 períodos de férias.
É proibido solicitar períodos de férias antes do cumprimento do período aquisitivo.

Da Perda ao Direito às Férias


Motivo Período
 Licença Tratamento de Pessoa da Família Após o 10º dia, o servidor perde 10 dias das férias, aliado

 Faltas Injustificadas ao desconto de 10 dias no pagamento das férias.

 Licença Sem Vencimentos Não será contado o período que o servidor estiver de
Licença Sem Vencimentos para efeito das férias.

12- Licença Prêmio


Conforme artigo 182 e 183 do Estatuto dos Servidores Públicos Municipais (Decreto 4137/89 e Lei 1574/71) e
Lei 4243/97, o funcionário terá direito como prêmio de assiduidade, licença de 90 dias em cada período de 05(cinco)
anos de exercício ininterrupto, em que não haja sofrido qualquer penalidade administrativa ou falta injustificada, bem
como, licenças que excedam trinta dias no período aquisitivo.
Atenção: O servidor somente tem efetivo direito a Licença Prêmio, após solicitar a contagem e este ser deferido pela
Secretaria da Administração.
Todos os pedidos de Licença Prêmio deverão ser requeridos junto aos Expedientes por meio do Sistema de
Documentos com antecedência mínima de 30 dias da data do início do gozo da mesma.
As licenças poderão ser gozadas integralmente ou em períodos de 30 (trinta) ou 15 (quinze) dias. São proibidas
as interrupções de gozo de Licença Prêmio.

13 – Abonos Salariais – Lei 7.200/2019.


A Lei 6.663/2015 transformou o vale-refeição que trata a Lei 2862/1988, e suas alterações posteriores em
abono salarial. A Lei 7.200/2019 reajusta o valor do abono salarial para R$ 374,00 (trezentos e setenta e quatro reais),
pagos em pecúnia, aos servidores com remuneração até R$ 2.788,77 (dois mil setecentos e oitenta e oito reais e setenta
e sete centavos). Este benefício será pago de forma variável de R$ 373,99 (trezentos e setenta e três reais e
noventa e centavos) a R$ 0,01 (um centavo) aos servidores com remuneração, respectivamente, de R$ 2.788,78 (dois
mil, setecentos e oitenta e oito reais e setenta e oito centavos) a R$ 3.162,76 (três mil, cento e sessenta e dois reais e
setenta e seis centavos) a partir de 01/04/2019.
O abono é extensivo também aos servidores que cumprem jornada de 12 x 36 horas e aos servidores que
prestam serviços ao município através de convenio ou como municipalizados.
Conforme artigo 10 da mesma lei fica concedido, a partir de setembro de 2.018, um abono salarial não
incorporável no valor de R$ 70,00 (setenta reais) aos servidores públicos municipais.
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14 – Auxílio Reclusão.

O auxílio-reclusão consistirá em uma importância mensal, concedida aos dependentes do servidor segurado
recolhido à prisão, sob regime fechado ou semiaberto, que tenha remuneração ou subsídio igual ou inferior ao valor
fixado para o mesmo fim no Regime Geral de Previdência Social, e corresponderá à ultima remuneração do segurado no
cargo efetivo.

O familiar do servidor em reclusão, deverá procurar a Divisão de Administração e Expediente da Secretaria que
esteja lotado, para orientação e instrução relativo ao processo de concessão deste benefício.

CAPÍTULO IV – Faltas Justificadas


Não acarretam perda financeira ou funcional, contando como efetivo exercício para todos os efeitos legais e em
face a tal fato não devem ser mencionadas na Avaliação de Desempenho, devendo apenas constar na frequência do mês
que é encaminhada ao Departamento Pessoal, conforme Artigo 61 da Lei 1574/1971.

1- Nojo (Falecimento)
Contando a partir data do ocorrido, sendo:
Vínculo Período Vínculo Período
Irmãos, Cônjuge e Companheiro Até 08 dias Padrasto, Madrasta, Avós e Bisavós Até 03 dias
Ascendentes (pais) Até 08 dias Netos e Bisnetos Até 03 dias
Descendentes (filhos) Até 08 dias Parentes por afinidade (sogro, sogra, Até 03 dias
genro, nora)

2- Gala (Casamento)
O servidor(a) terá direito a 08 (oito) dias de afastamento, contando a data do evento, sem prejuízo financeiro
ou funcional, devendo entrar com a solicitação no setor de trabalho.

3- Ordem Judicial
Requisitar nas Divisões de Administração e Expediente com a apresentação da documentação pertinente.

4- Serviços Obrigatórios por Lei


Com a apresentação da documentação pertinente.

5- Abonadas
O servidor terá direito a 06 (seis) faltas abonadas por ano, sem desconto financeiro ou funcional, sendo que o
servidor só poderá requerer uma abonada por mês.
O servidor não poderá utilizar abonada entre dois períodos de licença tratamento de saúde.
Servidores Novos: Para terem direito a 06 (seis) abonadas, devem ter trabalhado no mínimo 06 (seis) meses.
Caso tenham tempo inferior de contratação, terão direito proporcional ao tempo de contratação.
Atenção: As Chefias imediatas poderão indeferir abonadas, visto ao comprometimento das atividades
mediante a ausência do servidor. O recomendado é comunicar com antecedência de 24 horas a necessidade de abonar.

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6- Doação de Sangue
Com a apresentação da documentação pertinente, sendo:
- Homem 01 falta a cada 03 meses,
- Mulher 01 falta a cada 04 meses
- Homens e Mulheres entre 60 e 65 anos 01 falta a cada 06 meses.

CAPÍTULO V - Adicionais

1- Insalubridade
Conforme Lei Municipal nº 7.200/2019, o adicional de insalubridade será pago em percentuais, dependendo do
grau de exposição, de 10% (dez por cento), 20% (vinte por cento) e 40% (quarenta por cento), sobre o valor fixo de R$
998,00 (novecentos e noventa e oitos reais).
A sua concessão depende de pedido formalizado pela Secretaria onde o servidor estiver lotado e análise do
laudo elaborada pela Seção de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT).
A insalubridade será paga, a partir da data de protocolo do requerimento, após análise dos técnicos
competentes.
Atenção: a mudança de local de trabalho do servidor acarretará o cancelamento do pagamento, devendo ser
aberto novo pedido/protocolo, caso entenda necessário, para análise das condições ambientais de trabalho no novo
local.

2- Periculosidade
Conforme Lei 11396/10 é concedida na porcentagem de 30% sobre o salário base do servidor, visto ao fato da
atividade colocar em risco a vida do mesmo, mediante avaliação da SESMT, e conforme as regulamentações da Norma
Regulamentadora (NR) do Ministério do Trabalho e Emprego.
A sua concessão depende de pedido formalizado pela Secretaria onde o servidor estiver lotado e a análise do
laudo feito por parte dos Técnicos de Segurança do Trabalho da SESMT. A periculosidade será paga, a partir da data de
protocolo do requerimento, após análise dos Técnicos competentes.
Atenção: a mudança de local de trabalho do servidor acarretará o cancelamento do pagamento, devendo ser aberto novo
pedido/protocolo, caso entenda necessário, para análise das condições ambientais de trabalho no novo local.

3- Adicional Noturno
Conforme Artigo 35 da Lei 3373/91 receberá 25% sobre o valor normal da hora para trabalhos realizados entre
as 22 horas e 05 horas da manhã do dia seguinte.

4- Adicional de Férias
De acordo com o artigo 37 da Lei 3373/91, ao tirar as férias o servidor têm direito a um adicional de 1/3 do
salário base. Quando optar por férias em dois períodos de 15 dias, o adicional será pago integralmente no primeiro
período.

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5- Adicional de Jornada
Conforme os artigos 39 e 50 da Lei 3373/91 e Lei 5950 e 5975/10 é atribuído a cargos que tenham sua carga
horária diferenciada tais como: Engenheiro, Arquiteto, Procurador, Tecnólogo, Médico, Professor, Cirurgião Dentista,
Assistentes Sociais, Psicólogos, etc.
Atenção: quaisquer alterações de jornada deverão ser feitas por portaria expedida pelos Secretários
Municipais, nunca retroativas.

6- Adicional de Sobre Aviso


De acordo com a Lei 3373/91, é devido a servidores de cargos específicos, no valor de 1/3 da hora normal
sobre o padrão de referência.

7- Hora-Extra / Hora Feriada


Conforme os artigos 28 e 36 da Lei 3373/91, é devido:
 50% sobre a hora normal para trabalhos realizados após o horário normal do expediente;
 75% sobre a hora normal aos domingos e feriados.
Exceto: Cargos em Comissão e/ou Diretores de Divisão, que não tem direito a receber ou compensar a execução de
horas extras.
O pagamento máximo por mês é de 60 horas, salvo as Secretarias como de Obras, Saúde e Meio Ambiente,
todos os pagamentos deverão ser submetidos à autorização do Sr. Chefe de Gabinete.
A hora normal de trabalho para fins de pagamento de hora extra e feriada corresponderá ao salário base,
acrescidos do biênio e sexta parte que o servidor tenha direito (Decreto 11.538/2011).
Contudo, de acordo com o Decreto Municipal nº 12.890/2015, está suspensa a contratação de horas-extras,
salvo situações de relevante interesse público, autorizadas pelo Prefeito Municipal.

CAPÍTULO VI – Licença para Tratamento de Saúde (LTS)

De acordo com o Decreto 9.762/04, o servidor terá direito a concessão de licença mediante apresentação de
Atestado Médico e posterior avaliação pericial.
O afastamento deverá ser comunicado à Chefia Imediata nas primeiras 72 horas da data do 1º dia de
afastamento, conforme definido pelo Decreto 12.078/2013.
Ressaltamos que o servidor não poderá utilizar abonada entre dois períodos de licença tratamento de saúde.

1- Prazos para Requerimento e Documentos Necessários


O servidor deve apresentar o Atestado Médico, nas primeiras 72 horas do afastamento, à Divisão de
Administração e Expediente de sua Secretaria/Gabinete, devendo comunicar a Chefia Imediata. Essas Unidades
deverão ao receber o atestado do servidor, no prazo de 72 horas do ocorrido, verificar se os mesmos estão devidamente
preenchidos com o CID, com carimbo e assinatura do médico responsável.

2- Documentos a serem Apresentados à Perícia Médica


Para a Perícia, o servidor deverá trazer preenchido, pela Divisão de Administração e Expediente, o
Requerimrnto de Licença para Tratamento de Saúde, gerado pelo sistema de agendamento SMARAPD.
Os Atestados Médicos devem constar o CID e sugestão do número de dias para afastamento. O servidor que
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necessitar de qualquer tipo de atendimento, desde que solicitado e especificado no atestado médico, deverá apresentar a
Declaração de Comparecimento à Chefia, indicando horário de atendimento. Por ser a Fisioterapia considerada extensão
do tratamento médico o servidor não precisará compensar essas horas, sendo necessário apresentar um único atestado

3- Perícia Médica: Atestados com Afastamentos Inferiores a 05 dias


Os Secretários Municipais, quando entenderem conveniente, poderão apreciar e autorizar os pedidos de licença
inferiores a 05 (cinco) dias, independente de inspeção do Médico do Trabalho, desde que satisfeitos os requisitos do
artigo 2º, do Decreto nº 9.762/2004.

4- Perícia Médica: Atestados a partir de 05 dias


Obrigatoriamente, a Divisão de Administração e Expediente de cada Secretaria/Gabinete, deverá agendar
perícia médica na SESMT, por meio do sistema SMARAPD, para que o servidor seja submetido a avaliação do Médico
Perito do Trabalho, conforme o Decreto 9.762/2004.

5- Licenças Compulsórias
De acordo com o Estatuto dos Funcionários Públicos - Lei 1574/71 nos artigos:
Artigo 179 - O funcionário ao qual se possa atribuir a condição de fonte de infecção de doença transmissível,
poderá ser licenciado, enquanto durar essa condição, a juízo da autoridade sanitária competente, e na forma prevista
legalmente.
Artigo 180 - Verificada a procedência da suspeita, o funcionário será licenciado para tratamento de saúde, na
forma prevista no artigo 164, considerando-se incluídos no período de licença os dias de licenciamento compulsório.
Artigo 181 - Quando não positivada a moléstia, deverá o funcionário retornar ao serviço, considerando-se
como de efetivo exercício para todos os efeitos legais, o período de licença compulsória.

6- Declaração de Comparecimento
As Declarações fornecidas pelos setores da Secretaria da Administração, tais como Divisão de Avaliação,
SESMT, Seção de Serviço Social, entre outros, por tratar-se de convocação do empregador, não necessitam ser
compensadas e devem ser lançadas como tempo trabalhado.
Nas Declarações fornecidas pela Divisão de Avaliação e pela Seção de Serviço Social, irá constar o tempo de
percurso.
Declarações de Comparecimento, ainda que das unidades públicas de saúde, deverão ser compensadas a
critério da Chefia.

7- Direito à Pedido de Reconsideração e de Recurso, relativo à LTS

7.1- Pedido de Reconsideração referente à LTS


Caso o servidor não concorde com o parecer da Perícia Médica da Seção de Segurança e Medicina do Trabalho
(SESMT), poderá ingressar com Pedido de Reconsideração, devendo para tanto:
 Prazo para ingressar com Pedido de Reconsideração é de 15 dias, a contar da ciência do servidor quanto ao
parecer do Médico Perito.
 Deverá protocolar o Pedido de Reconsideração junto à Divisão de Administração e Expediente de sua
Secretaria, mediante E-Processo, devendo conter justificativa sobre tal Pedido, fundamentado pela avaliação de
seu Médico Assistente.

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 Deverá encaminhar tal Pedido à Divisão de Apoio ao Servidor.
 Caso necessite de orientação, o servidor pode procurar orientação da Seção de Serviço Social.

7.2– Pedido de Recurso referente à LTS


Caso haja indeferimento do Pedido de Reconsideração, o servidor poderá solicitar Pedido de Recurso, devendo para
tanto:
 O prazo para ingressar com Pedido de Recurso é de 15 dias, a contar da ciência do servidor quanto ao
Indeferimento de seu Pedido de Reconsideração referente ao parecer da Perícia Médica da SESMT.Deverá
protocolar o Pedido de Recurso junto à Divisão de Administração e Expediente de sua Secretaria, mediante E-
Processo, devendo conter justificativa sobre tal Pedido, fundamentado pela avaliação de seu Médico
Assistente.
 Este Pedido de Recurso deverá ser encaminhado por intermédico de sua Chefia Imediata diretamente ao
Senhor Prefeito Municipal.

Capítulo VII – Licença Médica para Tratamento de Saúde de Pessoa da Família (LTS - Pessoa da
Família)

Conforme os artigos 151, 155 e 172 do Estatuto dos Servidores Públicos Municipais, o servidor terá direito a
concessão da licença, mediante apresentação de atestado médico e posterior avaliação pericial do dependente com
problemas de saúde e que necessita de acompanhamento do familiar.

1- Vinculo familiar, quem é considerado como parente:


Artigo 172 - O funcionário poderá obter licença por motivo de doença do:
- cônjuge
- filhos
- pais ou parentes até o segundo grau, desde que estes últimos, comprovadamente, sejam seus dependentes (redação
dada pelo artigo 1º da Lei 2117/78).

2- Documentos a Serem Apresentados


- Atestado do Médico: declarando a necessidade do afastamento, instruído com o nome do servidor, da pessoa
enferma, grau de parentesco e CID da doença bem como, dados do tratamento.
- No caso de familiar de 2º grau: Para caracterizar a dependência, os mesmos devem estar cadastrados como
dependentes beneficiários junto à FUNPREV.

3- Pericia Médica pela Seção de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT)


Art. 172, §1º - Provar-se-á doença em inspeção médica oficial (redação dada pelo artigo 1º da Lei 2117/78). Que
deverá ser agendada pelo Mini-Dap e ou Divisão de Administração e Expediente da Secretaria/Gabinete onde o servidor
estiver lotado, por meio do sistema SMARAPD.
Lembramos que o prazo para entrega do atestado junto às unidades acima, obedece ao prazo de 72 horas da expedição
do atestado.
Ressaltamos que o servidor não poderá utilizar abonada entre dois períodos de licença tratamento de saúde de pessoa da
família.

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4- Pagamento do Servidor Afastado por LTS para Tratamento de Pessoa da Família e as Perdas Financeiras
A licença será concedida com vencimentos integrais até um mês, e após, com os seguintes descontos no pagamento:
- De um terço dos vencimentos, quando exceder 01 mês e até 06 meses;
- De dois terços dos vencimentos, quando exceder 06 meses até 12 meses.

5- Direito à Pedido de Reconsideração e de Recurso, Relativo à LTS – Pessoa da Família


Ao servidor é assegurado o Direito a Pedido de Reconsideração e Recurso relativo à LTS - Pessoa da Família, nos
mesmos moldes ao expresso anteriormente no item 10 do Capítulo VI.

CAPÍTULO VIII – Acidente de Trabalho, Doença Ocupacional, Restrição e Readaptação Funcional


Regulamentado pelo Decreto nº 14.303/2019, Decreto nº 7.267/2019 e Decreto nº 14.541/2019.

1- Casos Caracterizados como Acidente de Trabalho


 Acidente de Trabalho:
» Acidente de trabalho é aquele que ocorre no exercício do trabalho a serviço da Prefeitura Municipal de Bauru,
provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, ou a perda ou a redução - permanente
ou temporária - da capacidade para o trabalho.
» Acidente de trabalho grave/fatal é aquele que demanda hospitalização e ou resulta em fratura ou amputação de
partes do corpo; ferimentos com lesão de vísceras, nervos ou tendões; politraumatismo ou traumatismo
cranioencefálico; queimaduras de 3º grau e acidentes que resultem em morte.

 Acidente de Trajeto/Percurso: é aquele que ocorre no percurso compreendido entre o portão da residência do
servidor e o seu local de trabalho e vice-versa, independente do meio de transporte utilizado.

 Acidente de Trânsito: aquele que que ocorre no deslocamento do servidor já em serviço, utilizando meio de
transporte seguro e usual necessário, tanto no perímetro urbano quanto em viagens, incluindo-se os
deslocamentos urbanos realizados por meio de caminhada.
 Acidente Biológico: aquele resultante da exposição acidental a material biológico.
I - sangue;
II - fluidos orgânicos potencialmente infectantes;
III - fluidos orgânicos potencialmente não infectantes, exceto se contaminado com sangue;
IV - contato direto com fluidos corpóreos durante a realização de procedimentos invasivos;
V - manipulação de lixo e superfícies contaminadas, sem que medidas de segurança sejam utilizadas.

Em situação de acidente de trabalho, o servidor poderá ser encaminhado ao:


Pronto Socrro Central (PSC): Após passar pelo atendimento Médico, o servidor será encaminhado para o
Serviço Social do PSC, o qual dará a solicitação de abertura da Notificação de Acidente de Trabalho (NAT) ou
da Cominicação de Acidente de Trabalho (CAT), a ser preenchida pela Chefia.

Médico Particular, ou Convênio Médico.

Prazo abertura da NAT/CAT: é de até o primeiro dia após o acidente, comunicando o Chefe Imediato.
Esclarecemos que:
NAT – Servidor Estatutário CAT = Servidor Celetista

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Competência do Preenchimento do Formulário da NAT/CAT, em seis (06) vias:
 Primeira Parte: da Divisão de Administração e Expediente da Secretaria do servidor.
 Segunda Parte: pelo Médico Assistente: da área pública, ou do convênio médico, ou particular.

Posteriormente, a Divisão de Administração e Expediente de lotação do acidentado, deverá agendar a Perícia


Médica na SESMT, encaminahndo as seis (06) vias da NAT/CAT e o Processo de Licença.

É de competência do Médico do Trabalho analisar e emitir parecer sobre casos relatuvos a acidente de trabalho.
Importante: mesmo que não haja necessidade de Licença para Tratamento de Saúde (LTS), a NAT/CAT deverá
ser aberta, visto que o acidente de trabalho pode ocasionar sequelas não perceptíveis em um primeiro momento. Portanto, a
abertura da NAT/CAT é obrigatório, podendo a Chefia Imediata vir a responder caso não realize as providências
necessárias.

A perícia médica deverá ser agendada mesmo que não ocorra pedido de afastamento pelo médico, para que o
acidente fique registrado no prontuário médico do servidor, resguardando seu direito no caso de futuros problemas.

2- Doença Ocupacional
Quem determina, inicialmente, se a doença é profissional é o médico assistente, o qual deverá solicitar a
abertura da NAT/CAT à Chefia Imediata do servidor. A NAT/CAT será encaminhada ao médico assistente para
preenchimento do campo médico (seja da assistência médica pública, particular ou conveniada).
Após o procedimento acima mencionado, a Chefia do servidor deverá agendar perícia médica na Sesmt, por
meio do sistema SMARAPD.
Em caso de necessidade de reabertura de NAT/CAT, inicialmente poderá ser determinada pelo médico
assistente que deverá preenchê-la sempre que o servidor retornar, por alguns dias, ao trabalho.

3- Restrição e Readaptação Funcional


Decreto nº 7.267/2019 e Decreto nº 14.541/2019.
A Lei nº 7.267/2019, instiui a Restrição e a Readaptação Funcional, considerando que ambas tratam do
aproveitamento compulsório do servidor estável portador de incapacidade laborativa causada por doença ou acidente,
temporária ou permanente, em atividade laborativa compatível.

O sistema é aplicado aos servidores públicos estáveis, ou seja, aqueles já aprovados em estágio probatório;
somente sendo possível ao servidor em estágio probatório quando em decorrência de acidente de trabalho ou doença
profissional.
A Restrição Funcional será precedida de laudo do médico assistente com a contra-indicação de determinadas
atividades inerentes ao cargo efetivo ocupado, mediante a avaliação do Médico do Trabalho, da área de Medicina do
Trabalho do município, consideradas as restrições de saúde apresentadas pelo servidor.
O procedimento de Readaptação Funcional será iniciado mediante parecer, emitido pelo Médico do Trabalho,
da área de Medicina do Trabalho do município, no qual será atestada a inaptidão definitiva para o exercício das
atividades consideradas essenciais ao cargo efetivo.

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Capítulo IX – Licença Maternidade/Gestante

1- Procedimentos para requerer Licença Maternidade para Servidores Estatutários


Conforme Lei n° 5229/2004, a licença poderá ter início a partir do primeiro dia do nono mês de gestação,
devendo ser agendada perícia médica na SESMT.
Documentos para a Perícia Médica: Requerimento de Licença para Tratamento de Saúde, gerado pelo
sistema de agendamento SMARAPD, cópia do último exame (ultrassonografia), atestado médico original (do médico
assistente) solicitando o afastamento para licença gestante por 120 dias.

Caso haja nascimento prematuro, a licença gestante terá início a partir da data no parto. Para tanto, a
requerente deverá comparecer à Divisão de Administração e Expediente de sua Secretaria - apresentando o Atestado
Médico e a Certidão de Nascimento - para o agendamento de perícia médica junto à SESMT. Excepcionalmente, se a
requerente estiver impossibilitada, os documentos poderão ser entregues por algum membro de sua família.
Lembramos que o parágrafo único, art. 113 da Lei Municipal n° 4830/ 2002 estabelece que: “Uma vez ocorrido
o parto, se não requerido nos 15 (quinze) dias subsequentes ao mesmo o salário maternidade será concedido pela metade, a contar
do dia do evento”.
No caso de natimorto ou do falecimento do recém-nascido dentro do período da licença, decorridos 30 (trinta)
dias do evento, a servidora será submetida a exame médico e, julgada apta, reassumirá o exercício, conforme estabelece
a Lei nº 7.079/2018.
Em caso de natimorto, decorridos 30 dias do evento, a servidora será submetida a exame médico e, se julgada apta,
reassumirá o exercício.
Em caso de aborto atestado por médico oficial, a servidora terá direito a 30 dias de repouso remunerado.
Atenção: A Secretaria de lotação da servidora deverá enviar ofício comunicando a concessão da Licença, juntando
cópia da ASO fornecida pela SESMT ao Departamento de Administração de Pessoal para informações.
A licença será concedida também ao pai de criança cuja mãe servidora venha a falecer durante o parto ou do
período restante caso o falecimento ocorra durante a licença maternidade.

2- Procedimentos para Requerer Licença Maternidade Para Celetistas (INSS)


A Servidora Celetista: deverá passar por perícia na SESMT, munido com os seguintes documentos:
 Atestado médico original e cópia (do médico assistente) solicitando o afastamento para licença
gestante por 120 dias,
 Cópia do último ultrassom;
 Processamento de licença, constando o último dia de trabalho da servidora, em duas vias;
 Último holerite.
Para servidores celetistas, a perícia precisa ser agendada no 8º mês de gestação.

3- Prorrogação de Licença Maternidade por 60 dias


De acordo com a Lei 5724/2009 a prorrogação de 60 dias deverá ser requerida pela servidora juntando-se ASO
da SESMT e cópia da Certidão de Nascimento da criança. O requerimento deverá ser efetivado até o final do segundo
mês subsequente ao parto, sendo concedida em continuidade a licença preliminarmente concedida de 120 dias.

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Capítulo X – Licença em Caso de Adoção

Conforme a Lei 75229/2004 e Lei 7346/2020 a servidora que adotar ou obter guarda judicial para fins de
adoção, mediante a apresentação de documentação legal, terá direito aos seguintes períodos de licença:
 Criança de até 01 ano: licença remunerada de 120 dias;
 Criança de 01 ano até 04 anos: licença remunerada de 60 dias; Criança de 04 anos até 08 anos: licença
remunerada de 30 dias.
 Crianças até 12 (doze) anos de idade incompletos e adolescentes, entre 12 (doze) e 18 (dezoito) anos de idade,
nos termos dos arts. 2º e 33 do Estatuto da Criança e do Adolescente-ECA, serão concedidos 120 (cento e
vinte) dias de licença remunerada.
A licença por adoção deverá ser requerida no prazo máximo de 15 (quinze) dias, a contar da data da expedição
do termo de adoção ou do termo de guarda para fins de adoção.
A licença por adoção, conforme o Art. 3º, da Lei nº 7.079/2018, é estendido aos servidores em união estável ou
legalmente estabelecida, que adotarem ou obtiverem guarda judicial, estabelecendo ainda que: “No caso de ambos os
adotantes serem servidores, a licença remunerada, prevista no “caput” será concedida a apenas um deles, podendo o
outro solicitar a extensão da licença paternidade.”.
Vale destacar que poderá ser prorrogada por mais 60 dias, desde que requerida 15 (quinze) dias antes do
término da fruição da licença por adoção (Lei 5724/2009)
Deverá o servidor(a), comparecer ao Expediente de sua Secretaria, munido dos seguintes documentos:
Certidão de Nascimento e CPF da criança e do Termo de Guarda para Fins de Adoção. A vigência da licença ocorrerá a
partir da data de emissão do termo. Ao final do processo, atualizar junto a Prefeitura e FUNPREV a nova Certidão de
Nascimento da criança.

CAPÍTULO XI – Licença Paternidade

De acordo com o previsto na Lei nº 5229/2004 – Art. 3º, o servidor terá direito a 05 (cinco) dias consecutivos
de licença, contando a partir da data do nascimento ou adoção de filho (a), sem prejuízo financeiro ou funcional,
devendo entrar com a solicitação no setor de trabalho.
Conforme dispõe a Lei nº 7.079/2018, a licença paternidade poderá ser prorrogada por 15 (quinze) dias,
mediante requerimento do servidor, que deverá ser efetuado e protocolado no prazo de até 02 (dois) dias úteis após o
nascimento ou adoção da criança. A referida prorrogação iniciar-se-á: no dia subsequente ao término da licença de 05
(cinco) dias previstas.

CAPÍTULO XII – Transferência de Local de Trabalho


O servidor que tiver interesse em se transferir de setor de trabalho, deve preencher o Requerimento junto à
Divisão de Administração e Expediente da Secretaria onde estiver lotado e solicitar que o documento seja encaminhado
para o Departamento de Recursos Humanos da Secretaria da Administração, para registro.
O servidor deve solicitar o número do E-Processo, para acompanhamento do requerimento e aguardar o
remanejamento.
ATENÇÃO: Conforme disposições contidas no Decreto nº 4705/88, todos os pedidos de transferência entre
Secretarias devem ser avaliados pelos Secretários envolvidos e a Secretaria da Administração.

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CAPÍTULO XIII - Redução de Carga Horária
Para os servidores efetivos que possuam jornada de 40 horas semanais (08 horas diárias), poderá haver a
redução da carga horária para 30 horas semanais (06 horas diárias), desde que autorizado pelo Secretário Municipal e
Chefia Imediata, com Portaria expedida pelos Secretários Municipais.
Lembrete: O salário será pago pela tabela de 6 horas diárias.

CAPÍTULO XIV – Descrição de Cargo

Objetiva esclarecer quais são as especificações do cargo e os critérios a serem exigidos do ocupante,
determinando quais são os requisitos físicos e mentais condizentes com o cargo e as responsabilidades envolvidas.

CAPÍTULO XV – Desvio de Função

O Decreto nº 14.116/2019, proíbe expressamente o desvio de função e o acúmulo de função aos servidores
ocupantes de cargo efetivo, definindo:
 Desvio de função, o qual ocorre quando o servidor ocupante de cargo efetivo executa atribuição diversa do cargo
para o qual prestou concurso público.
 Acúmulo de função, o qual ocorre quando o servidor ocupante de cargo efetivo executa, além das atribuições
previstas para o seu cargo, demais atribuições pertinentes a outro cargo efetivo com habitualidade.
Constatado o desvio de função, deverá o servidor retornar imediatamente às funções de seu cargo efetivo. Em
não sendo corrigido o desvio de função, o caso deverá ser encaminhado à Corregedoria Geral Administrativa para a
apuração da conduta do servidor e da sua chefia ou responsável pela manutenção do desvio de função.
Estabelece ainda, que não configura desvio de função a colaboração, a qual ocorre quando o servidor auxilia os
demais servidores em atribuições relativas a cargo efetivo diverso sem habitualidade.

CAPÍTULO XVI – Licença Sem Vencimentos


Conforme Artigo 175 do Estatuto dos Servidores Públicos Municipais e Artigo 9º da Lei 3578/93, depois de 03
(três) anos de exercício, o funcionário poderá obter Licença Sem Vencimentos (LSV) para tratar de interesses
particulares, por no máximo 02 (dois) anos, podendo a licença ser negada caso seja inconveniente para o
desenvolvimento do serviço, devendo o servidor aguardar em atividade até a publicação da mesma.
Ressalta-se que uma 2ª (segunda) solicitação só poderá ser efetuada após cinco anos do término da primeira,
devendo o requerente aguardar o deferimento em exercício.
Durante a LSV, o servidor perderá o direito ao Vale Alimentação (Vale Compra), Vale Refeição e ao Vale
Transporte e seu Plano de Saúde será automaticamente cancelado.
Lembrete: ao final da LSV, o servidor deverá retornar obrigatoriamente ao trabalho, sob pena de faltas
injustificadas.
O retorno antecipado da LSV, deverá ser obrigatoriamente solicitado na Secretaria onde o servidor estiver
lotado (Divisão de Expediente), devendo constar a autorização do Secretário da Pasta e do Prefeito Municipal.

CAPÍTULO XVII – Licença Sem Vencimentos Para Cursar Pós-Graduação – Lato e Stricto Senso
A critério da Administração poderá ser concedida ao servidor ocupante de cargo efetivo, independente do
tempo de exercício, Licença sem Remuneração para cursar Pós-Graduação, Lato ou Stricto Senso, desde que correlata a
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área de atuação junto a Administração Pública. O interessado deverá entrar com a solicitação, anexando comprovante
de matrícula no curso a ser realizado, aguardando em atividade o deferimento da mesma nos termos da Lei 5647/08.

CAPÍTULO XVIII – Agentes Políticos, Cargos Comissionados e Função de Confiança


Conforme a Lei nº 3373/91, Artigo 7º e a Lei nº 5786/2009, Art. 1º, § 2º.
1- Agente Político
Secretários e Chefe de Gabinete.
2- Cargo em Comissão
Assessores, Assistentes, Secretários de Secretaria, Diretores de Departamento (nomeados por decretos ou portarias
publicadas em Diário Oficial, com autorização do Prefeito).
3- Funções de Confiança
Diretores de Divisão: com portaria e publicação no Diário Oficial e os Chefes designados por Portaria expedida pelos
Secretários Municipais.
No tocante a designação ou nomeação de servidor em Estágio Probatório para ocupuar função de confiança ou
cargo em comissão, deverá haver o cumprimento quanto ao estabelecido no Art. 14, da Lei nº 7.245/2019, para
maiores informações, gentileza efetuar contato com a Divisão de Avaliação, pelo telefone: 3235-1277.

CAPÍTULO XIX - FUNPREV

A FUNPREV é o órgão de previdência dos servidores estatutários municipais e que gerencia os seguintes
benefícios: aposentadoria e pensão por morte.

1- Aposentadoria
Conforme Emenda Constitucional nº 41 de 2003 e Lei Municipal 4830/2002, alterada pela Lei Municipal
5397/2006 o servidor terá direito a aposentadoria:

 Por Invalidez: mediante avaliação da Junta Médica da FUNPREV.


 Compulsoriamente: aos 75 anos.
 Por Tempo de Serviço:
I- tempo mínimo de 10 (dez) anos de efetivo exercício no serviço público federal, estadual, distrital e municipal; II -
tempo mínimo de 05 (cinco) anos de efetivo exercício no cargo em que se dará a aposentadoria; e
I - 60 (sessenta) anos de idade e 35 (trinta e cinco anos) de tempo de contribuição, se homem, e 55 (cinquenta e cinco)
anos de idade e 30 (trinta anos) de tempo de contribuição, se mulher. (NR)
O segurado fará jus à aposentadoria por idade: com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, desde que
preencha, cumulativamente, os seguintes requisitos:
I - tempo mínimo de 10 (dez) anos de efetivo exercício no serviço público federal, estadual, distrital e municipal; II -
tempo mínimo de 05 (cinco) anos de efetivo exercício no cargo em que se dará a aposentadoria; e
III - 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 60 (sessenta) anos de idade, se mulher.

2 – Pensão por Morte


Lei Municipal 4830/2002 artigos de 115 a 119-A
Consiste em uma importância mensal, concedida aos dependentes previdenciários após ao óbito do servidor
segurado aposentado ou não e corresponderá à remuneração do segurado no cargo efetivo de acordo com previsto no

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artigo 116 Lei Municipal 4830/2002 (NR).
Havendo mais de um pensionista, será rateada entre todos em parte iguais, reverterá em favor dos demais a
parte daquele cujo direito à pensão cessar.
Nos casos em que o cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato que recebia pensão de alimentos
concorrerá em igualdade de condições com os dependentes referidos no inciso I do art. 55 a Lei Municipal 4830/2002.

Atentar para os horários diferenciados da FUNPREV, conforme quadro abaixo.

3- Endereço e Contatos:
Site: www.funprevbauru.sp.gov.br
Endereço: Rua Rio Branco, 19-31 – Vila América – Bauru – CEP: 17014-037
Telefone: 3009-5500
Horário de Expediente: 08h às 12h e das 13h às 17h
Seção de Aposentadoria e Pensão e Seção de Benefícios - Horário de atendimento presencial:
Segunda, Quarta e Sexta-feira 08h às 11h30min
Terça e Quinta-feira 13h às 16h30min

Para mais esclarecimentos sobre seus direitos previdenciários, consulte cartilha no link:
http://www.funprevbauru.sp.gov.br/funprev_v2/pdf/cartilha_022017.pdf

CAPÍTULO XX – Escola de Gestão Pública Municipal (Escola de Governo)

A Escola de Gestão Pública Municipal foi criada pela Lei 6061/2011, atua como um centro de formação e
desenvolvimento que visa promover a gestão do conhecimento e desenvolvimento dos servidores por meio do
aprimoramento permanente das competências e valorização destes, na direção da prestação de serviços com qualidade,
podendo atuar na educação formal, qualidade de vida e desenvolvimento humano.

Objetivos
 Organizar, coordenar e realizar programas de formação, atualização e aperfeiçoamento permanente dos
servidores e gestores municipais;
 Integrar e otimizar as iniciativas da Administração Pública que se destinem à formação, à capacitação e ao
desenvolvimento dos servidores públicos;
 Implementar Programas e ações voltados à melhoria da qualidade de vida dos servidores públicos.
 Promover a conscientização do servidor municipal, de sua capacidade, das suas obrigações e responsabilidades
e da importância do seu trabalho como representante da administração.

Ações
 TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO HUMANO: Gerencia em média 150 cursos/palestras
anualmente, sendo eles planejados de acordo com os seguintes pilares: Meio ambiente; Legislação; Saúde e
Segurança no Trabalho; Saúde Geral e Qualidade de Vida; Desenvolvimento Técnico e Desenvolvimento
Humano.
Exemplo: Programa de Preparação para Aposentadoria, Treinamento de Liderança para Gestores (cargos de carreira e
comissionados), Cursos específicos para as diversas áreas de atuação (Inglês, Espanhol, Língua Portuguesa,
Matemática aplicada à administração), Fóruns de capacitação.

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 PROGRAMAS DE MOTIVAÇÃO: Eventos de confraternização em datas comemorativas, “Bom Dia
Servidor”.
 FORMAÇÃO: convênios com Instituições de Ensino, sala de Educação de Jovens e Adultos, incentivo ao
ensino fundamental II, Ensino médio.
 GESTÃO DE PESSOAS: pesquisa de clima, aconselhamento pessoal, caixa de sugestão.

Informações sobre as Atividades Oferecidas pela Escola de Governo

 Intranet;  E-mail (eventual);


 Site da Escola de Governo (meio mais rápido);  Spark;
 Facebook da Escola de Governo;  E-Processo entregue na Divisão de Administração e Expediente
das Secretarias e Gabinete;
 Informativo no holerite (eventual);  Diário Oficial de Bauru (terça-feira, quinta-feira e sábado).

Inscrições para Cursos e Palestras


 Acessar o site www.bauru.sp.gov.br  Administração  Escola de Governo  Inscrições  Colocar CPF
e Matrícula  Matricular-se.
 Os Certificados estarão disponíveis no site após lançamento das presenças no sistema e, somente terão direito
ao Certificado os servidores que se inscreverem através do site.
Dicas
 Fique atento aos comunicados da Escola de Gestão Pública Municipal.
 Procure cursos e palestras relacionados à sua área de atuação.
 Ainda não concluiu o ensino fundamental e médio, volte a estudar.
 Tem interesse em cursar o ensino técnico ou superior, procure uma Instituição de Ensino que tenha um curso
relacionado com a sua área de atuação/cargo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esclarecemos que a presente apostila traz explicações sobre direitos, deveres e proibições aos servidores
públicos municipais.
Importante informar que, devido ao momento de pandemia da Covid-19, o Decreto Municipal nº 14.858/2020,
publicado no Diário Oficial de 27/06/2020, estabeleceu limitações com gastos de pessoal e a suspensão dos prazos de
validade dos concursos públicos, no período de 28/05/2020 a 31/12/2021, o que pode afetar as atuais regras relacionadas
ao desenvolvimento na carreira e alguns benefícios e adicionais.

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