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Regulamento Geral de Mestrados
Preâmbulo
O presente Regulamento visa desenvolver e complementar o regime jurídico instituído pelo Decreto-Lei n.º
74/2006, de 24 de Março, e demais legislação aplicável, respeitando os termos do Regulamento de
Mestrados da Universidade Técnica de Lisboa (Deliberação do Senado da UTL n.º 1487/2006 publicada em
Diário da República, 2.ª série, n.º 207 de 26 de Outubro de 2006).
Nestes termos, o Regulamento Geral de Mestrados do ISCSP consagra um novo regime atinente ao
desenvolvimento das novas realidades do ensino e da investigação, dando cumprimento ao disposto no
artigo 26.º do Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de Março.
Artigo 1.º
Âmbito de Aplicação
1. O presente regulamento aplica-se aos Ciclos de Estudos de Mestrado (II Ciclo) do ISCSP,
estabelecendo as normas gerais comuns a todos os cursos de Mestrado.
3. A aprovação na totalidade das unidades curriculares da parte escolar que integram o plano de
estudos do II Ciclo confere o diploma de pós-graduação/estudos avançados na área ou domínio
em que é ministrada a formação especializada. A este diploma deve ser atribuída uma
denominação que não se confunda com a da obtenção final do grau académico correspondente.
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a. Comunicação Social;
b. Política Social;
c. Gestão e Administração Pública;
d. Sociologia do Trabalho.
Artigo 2.º
1. Sem prejuízo do disposto no artigo 18.º, n.º 2, do Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de Março, a
concessão do grau de mestre obriga à conclusão de um ciclo de estudos com 120 créditos, com
uma duração normal de quatro semestres, pressupondo sempre:
a. A frequência e aprovação num curso de especialização, denominado por curso de Mestrado
nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 20.º do Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de Março,
significando uma carga mínima de trabalho do aluno correspondente a um mínimo de 50 %
do número total de créditos do ciclo de estudos;
b. Uma componente de trabalho autónomo supervisionado, correspondente a um mínimo de
35 % do número total de créditos do ciclo de estudos, que se traduz na elaboração de um
trabalho final de Mestrado, especialmente realizado para este fim, sua discussão e
aprovação;
c. Uma componente de preparação para o trabalho referido no número anterior que, de acordo
com o plano de estudos do 2º ano, deverá corresponder, pelo menos, a uma das condições
que se enunciam:
i. À frequência e aprovação das unidades curriculares definidas para o 2º ano do
Mestrado;
ii. À frequência de workshops, trabalhos de grupo e outras modalidades de
preparação e de acompanhamento, conducentes à realização do trabalho final;
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Artigo 3.º
Admissão
2. Candidaturas
a. A selecção dos candidatos à matrícula no curso de Mestrado obedece às condições gerais
de acesso e ingresso, definidas no artigo 17.º do Decreto-Lei n.º 74/2006 de 24 de Março,
que estipula poderem candidatar-se ao ciclo de estudos conducente ao grau de mestre:
b. Titulares do grau de licenciado ou equivalente legal;
c. Titulares de um grau académico superior estrangeiro conferido na sequência de um 1º ciclo
de estudos organizado por um Estado aderente a este Processo, de acordo com os
princípios do Processo de Bolonha;
d. Titulares de um grau académico superior estrangeiro que seja reconhecido como
satisfazendo os objectivos do grau de licenciado pela Unidade de Coordenação do curso de
Mestrado;
e. Em casos devidamente justificados, podem aceder aos cursos de Mestrado os candidatos
que apresentem um currículo científico e profissional relevante para a frequência deste ciclo
de estudos e que seja reconhecido pela Unidade de Coordenação do curso de Mestrado.
3. Selecção
a. É da competência da Coordenação de cada Mestrado a elaboração da proposta de
selecção e seriação dos candidatos para as vagas fixadas, considerado o respectivo
currículo, nomeadamente no que se refere às áreas científicas, a classificações da
licenciatura e a eventuais provas ou entrevistas;
b. A proposta de selecção e seriação dos candidatos de cada Mestrado está sujeita a
aprovação pelo Conselho Científico;
c. Finda a aplicação dos métodos de selecção, o Conselho Directivo divulgará a lista de
admitidos e a lista de candidatos não admitidos.
4. Inscrição
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a. As inscrições no primeiro ano dos Mestrados (II Ciclo de Estudos) ocorrerão em data a fixar
anualmente pelo Conselho Directivo, junto dos Serviços Académicos do ISCSP, mediante
entrega da seguinte documentação:
i. Certidão de Licenciatura com média final
ii. Curriculum Vitae
iii. Fotocópia do Bilhete de Identidade
iv. Requerimento de candidatura, fornecido pelo ISCSP;
b. Os alunos que obtiveram equivalência relativamente ao 1º ano do Mestrado que pretendem
terminar, procederão à inscrição no 2º ano, junto dos Serviços Académicos do ISCSP, na
data a que se alude na alínea anterior.
Artigo 4.º
Condições de Funcionamento
2. A aceitação do Trabalho Final de Mestrado está vinculada à obtenção, por parte do candidato,
de aproveitamento (ou de reconhecida equivalência) da parte curricular.
Artigo 5.º
1. A parte curricular dos cursos de Mestrado está organizada de acordo com o sistema de
unidades de crédito ECTS.
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4. Nos cursos de Mestrado em que existam unidades curriculares de opção livre, o respectivo
elenco é anualmente fixado pelo Conselho Científico, tendo em atenção as propostas
apresentadas pela Coordenação de cada Mestrado.
5. Aos alunos admitidos nos cursos poderá também ser concedida equivalência de unidades
curriculares de um curso de Mestrado, mediante a transferência de créditos obtidos noutros
cursos de 2.º ciclo do Sistema de Ensino Superior, em licenciaturas de 4 anos ou em Pós-
Graduações. Os alunos deverão respeitar os seguintes procedimentos:
a. A equivalência será requerida à Coordenação da Unidade, devendo o requerimento ser
entregue na Secção de Alunos, no prazo previsto para inscrição e matrícula no curso ao
qual submetem inscrição;
b. A concessão ou denegação da equivalência, a que se refere a alínea anterior, é da
competência do Conselho Científico, sob proposta da Coordenação de cada Mestrado.
Artigo 6.º
1. A matrícula e inscrição dos alunos de cursos de mestrado são feitas directamente pelos
interessados nos Serviços Académicos.
2. O processo de matrícula e inscrição será instruído com os documentos já entregues para efeito
de candidatura, aos quais o candidato deverá juntar:
a. Boletim de inscrição a fornecer pelos Serviços Académicos;
b. Fotocópia do boletim individual de saúde com a vacina anti-tetânica válida;
c. Uma Fotografia a cores tipo passe;
d. Pagamento do Seguro Escolar;
e. Pagamento da taxa de matrícula e montante de propinas correspondente.
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3. Transição de ano
a. A inscrição em unidades curriculares do 2.º ano do plano de estudos de um curso de
Mestrado só pode ser efectuada se o aluno tiver concluído o 1.º ano com o máximo de 4
unidades curriculares semestrais em atraso.
4. Reprovação e reinscrição
a. Aos alunos que não obtenham aprovação no II Ciclo, é facultada a possibilidade de nova
frequência, mediante a correspondente reinscrição;
b. Os alunos a que se refere a alínea a) podem requerer a reinscrição/reingresso no Mestrado,
que será decidida pelo Conselho Científico após parecer da Coordenação de cada
Mestrado.
5. Penalização
a. Aos alunos que requeiram a reinscrição e reingresso nos termos do número anterior é
aplicado um emolumento, nos termos da legislação em vigor.
Artigo 7.º
4. Orientação
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5. Exemplares e requerimento
a. O Trabalho Final do Mestrado deve ser entregue nos Serviços Académicos do ISCSP, no
mínimo de 7 e um máximo de 9 exemplares impressos, dependendo da composição do júri,
e igual número de exemplares em formato PDF gravados em CD, acompanhados de:
i. Requerimento para prestação de provas públicas dirigido ao Presidente do
Conselho Científico;
ii. Curriculum Vitae actualizado;
iii. Fotocópia do Bilhete de Identidade;
iv. Abstract em Português e Inglês, com 6 palavras-chave cada;
v. Comprovativo do pagamento de propinas e emolumentos necessários.
vi. Um CD com a Capa, os Abstracts e o Curriculum Vitae.
b. O Trabalho Final do Mestrado pode ser apresentado em língua portuguesa ou em outra
língua, desde que recolhido o acordo do orientador, justificado em Conselho Científico.
c. O Trabalho Final de Mestrado deve ser apresentado de acordo com os seguintes
parâmetros:
i. Tipo de letra Arial, tamanho 10, com espaço 1,5 entre linhas.
ii. Margens Superior e Inferior de 2,5cm. Margem Esquerda de 3cm. Margem Direita
de 2cm.
iii. Todas as páginas devem ser numeradas, excepto eventuais Anexos.
iv. Todas as páginas deverão contemplar no cabeçalho o título do Trabalho e o nome
do Mestrando, excepto eventuais anexos.
v. A capa deverá ter os logótipos do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas
e da UTL, sem prejuízo da utilização de outros logótipos ou imagens consideradas
necessárias e adequadas pelo Mestrando.
vi. A capa deve ainda referir:
1. O título completo do Trabalho;
2. O objectivo do mesmo, sob a forma da frase “Dissertação/Projecto/Relatório
para a obtenção do grau de Mestre em (designação do Mestrado) ”;
3. O nome do Orientador e, quando existente, do Co-Orientador;
4. O nome do Mestrando;
5. O ano civil.
7. Provas públicas
a. A avaliação do Trabalho Final do Mestrado tem lugar em sessão de pública, prévia e
atempadamente divulgada;
b. Compete aos Serviços Académicos a responsabilidade de publicitar a realização das provas
públicas, incluindo o título do trabalho, a identificação do autor, a identificação dos membros
do júri, a data, a hora e o local de realização, no prazo de 45 dias a contar da data da sua
entrega;
c. A sessão pública a que se alude na alínea a) do presente número consta de:
i. Uma exposição inicial do aluno, com a duração máxima de 20 minutos;
ii. Uma discussão com os membros do júri que este designar, com a duração máxima
de 40 minutos, repartidos igualmente entre o aluno (até 20 minutos) e o júri (até 20
minutos);
iii. As provas públicas não podem exceder a duração de 60 minutos. Cabe ao
presidente do júri fazer a gestão da duração das intervenções.
8. Deliberações do júri
a. Concluídas as provas públicas, a deliberação do júri, por maioria dos seus membros, pode
assumir uma das seguintes formas:
i. Aprovação: o júri deve atribuir uma classificação numérica na escala de 10 a 20,
igual à média das classificações propostas por cada um dos membros do júri.
ii. Reformulação, com dispensa de repetição das provas públicas: o aluno tem um
prazo de 30 dias para submeter ao júri a nova versão do trabalho final do mestrado.
A deliberação final do júri deve ter lugar no prazo de 30 dias após recepção da nova
versão. Esta deliberação pode assumir apenas as formas de aprovação ou de
reprovação. No caso de aprovação, procede-se tal como previsto na alínea i).
iii. Reformulação, com obrigatoriedade de repetição das provas públicas: o aluno tem
um prazo de 60 dias para submeter a nova versão do trabalho final do mestrado. As
provas públicas devem ter lugar no prazo de 30 dias após recepção da nova
versão. A deliberação do júri pode assumir apenas as formas de aprovação ou de
reprovação. No caso de aprovação, procede-se tal como previsto na alínea i).
iv. Reprovação, com fundamentação aprovada pela maioria dos membros do júri.
b. Esta deliberação é tomada por maioria dos membros do júri, exercendo o presidente o voto
de qualidade em caso de empate.
c. As deliberações do júri serão lavradas em acta, da qual constarão os votos emitidos por
cada um dos seus membros e respectiva fundamentação.
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Artigo 8.º
1. Ao grau académico de mestre é atribuída uma classificação final, expressa no intervalo 10-20
da escala numérica inteira de 0 a 20, com o seu equivalente na escala europeia de
comparabilidade de classificações, nos termos do artigo 24.º do Decreto-Lei n.º 74/2006 de 24
de Março.
3. Nos casos em que o aluno tenha ingressado directamente no 2º ano, mediante transferência de
créditos obtidos em licenciaturas de 4 anos, a classificação de cada disciplina do 1º ano do 2º
ciclo será igual à média obtida no último ano da licenciatura.
Artigo 9.º
Diplomas
Artigo 10.º
Propinas e Emolumentos
1. O montante das propinas devidas pela frequência de um curso de Mestrado é fixado pelo Conselho
Directivo, no quadro das disposições legais definidas no artigo 27º do Decreto-Lei nº 74/2006, de 24
de Março.
2. São devidas propinas pela matrícula, pela inscrição e pelo reingresso ou reinscrição, conforme se
enunciam:
a. Uma taxa de candidatura a cursos;
b. Uma taxa de matrícula e propinas de inscrição no curso de Mestrado, podendo também
caber o pagamento de propinas pela frequência de disciplinas, quando exigida;
c. Uma taxa de propinas de reingresso ou reinscrição.
Artigo 11.º
1. A partir do ano lectivo de 2007/2008, inclusive, todos os ciclos de estudos conducentes ao grau de
mestre do plano curricular de Bolonha são regidos pelo disposto no presente regulamento.
2. Aos mestrados do antigo plano curricular aplica-se o regulamento vigente à data do seu início.
3. Ao Conselho Científico incumbirá a aprovação das demais regras que se mostrem necessárias a
uma adequada transição curricular, sob proposta da Coordenação de cada Mestrado.
Artigo 12.º
Entrada em vigor
Artigo 13.º
Casos omissos