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BOLETIM DA REPÚBLICA
PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
2.º SUPLEMENTO
IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE Regulamento de Inspecção Fitossanitária
e de Quarentena Vegetal
AVISO
CAPÍTULO I
A matéria a publicar no «Boletim da República» deve ser remetida em cópia
devidamente autenticada, uma por cada assunto, donde conste, além das
indicações necessárias para esse efeito, o averbamento seguinte, assinado e
Disposições gerais
autenticado: Para publicação no «Boletim da República».
ARTIGO 1
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Definições
SUMÁRIO Para efeitos do presente Regulamento, entende-se por:
Conselho de Ministros: 1. ABELHAS: denominação comum de insectos pertencentes
Decreto n.º 5/2009: à ordem Hymenoptera, responsáveis pela produção de mel.
Aprova o Regulamento de Inspecção Fitossanitária e Quarentena 2. ACÇÃO FITOSSANITÁRIA: qualquer operação oficial,
Vegetal. como a inspecção, vigilância, teste ou tratamento, levados a
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ cabo pela Autoridade Nacional Fitossanitária para implementar
qualquer medida fitossanitária.
CONSELHO DE MINISTROS 3. ACTO OFICIAL: qualquer acto estabelecido, autorizado,
Decreto n.º 5/2009 executado ou ordenado pela Autoridade Nacional Fitossanitária
ou executado por qualquer entidade pública em nome desta.
de 1 de Junho 4. ANÁLISE DE RISCO DE PRAGAS (PRA): processo de
Em Moçambique o sector agrícola tem revelado nos últimos avaliação biológica ou outras provas científicas e económicas
anos um potencial crescente para a exportação, o que impõe ao para determinar se uma praga deverá ser sujeita a controlo e para
País a necessidade de aumentar a sua capacidade na observação determinar o alcance de qualquer medida fitossanitária
dos padrões fitossanitários e de qualidade internacionais, correspondente.
incluindo a monitoria de pragas, análise de riscos da propagação 5. APREENSÃO: manter o produto consignado à guarda ou
de pragas e inspecção fitossanitária, bem como elevar a sua
confinamento oficial como medida fitossanitária, podendo ou
credibilidade regional e internacional na emissão da
documentação fitossanitária. não ser devolvido ao proprietário.
Nestes termos, com o fim de estabelecer o quadro jurídico 6. ÁREA DE BAIXA PREVALÊNCIA DE PRAGAS: uma
sobre a Inspecção Fitossanitária e Quarentena Vegetal, ao abrigo área, país ou parte do país ou uma região ou parte dela assim
da alínea f) do nº 1 do artigo 204 da Constituição da República, identificada pelas autoridades competentes, na qual uma praga
o Conselho de Ministros decreta: específica ocorre a baixos níveis, sujeita a medidas efectivas de
Artigo 1. É aprovado o Regulamento de Inspecção Fitossanitária prospecção controlo e erradicação.
e de Quarentena Vegetal, em anexo ao presente Decreto e que 7. ÁREA LIVRE DE PRAGAS: uma área na qual não se
dele faz parte integrante. verifica a ocorrência de uma praga específica, sendo demonstrado
através de uma evidência científica e na qual oficialmente se
Art. 2. É revogada toda a legislação que contrarie o presente
Decreto. mantém esta condição.
Art. 3. O presente Decreto entra em vigor 90 dias após a sua 8. ÁREA EM PERIGO: área do território nacional onde os
publicação. factores ecológicos favorecem o estabelecimento da praga, cuja
presença na área resultará em significativas perdas económicas.
Aprovado pelo Conselho de Ministros, aos 17 de Fevereiro
de 2009. 9. ANF - Autoridade Nacional Fitossanitária.
10. CAT- Comité de Aconselhamento Técnico
Publique-se. 11. CONFISCAR: deter o produto consignado para efeito de
A Primeira-Ministra, Luísa Dias Diogo. destruição.
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12. CONTAMINAÇÕES: presença de organismos nocivos 33. PRAGA: qualquer espécie, estirpe ou biótipo de planta,
nos produtos sujeitos a controlo. animal ou agente patogénico nocivo para as plantas ou produtos
13. CONTROLO: eliminação, contenção ou erradicação de das plantas.
uma população de pragas. 34. PRAGAS REGULAMENTADAS: pragas de plantas
14. EMBALAGENS: qualquer material utilizado para cobrir, objecto de quarentena ou regulamentadas e não objecto de
envolver ou proteger produtos sujeitos a controlo. quarentena.
15. ESTAÇÕES DE QUARENTENA PÓS ENTRADA: 35. PRAGAS DE QUARENTENA: pragas que causam danos
qualquer local aprovado pela autoridade nacional fitossanitária potencialmente económicos para uma área em perigo e desse
para a observação ou para posterior inspecção após realizada a modo ainda não presentes nessa área ou com uma presença muito
importação. reduzida, mas que estejam a ser oficialmente controladas.
16. EXPORTADOR: pessoa singular ou colectiva que é 36. PRAGAS REGULAMENTADAS E NÃO DE QUA-
consignatária da mercadoria que sai do País. RENTENA: pragas de plantas não objecto de quarentena que
17. IMPORTADOR: pessoa singular ou colectiva a quem afecta o uso dessas plantas podendo trazer um impacto
vai consignada a mercadoria que entra no País. económico não suportável para o País e sendo por isso a sua
18. INSPECÇÃO FITOSSANITÁRIA: exame visual de entrada e circulação no País objecto de medidas de controlo.
produtos sujeitos a controlo, com o fim de se determinar a 37. PRODUTO CONSIGNADO: Produtos sujeitos a controlo,
existência de pragas ou verificar o cumprimento dos requisitos que estejam a entrar ou a sair do território nacional
fitossanitários. acompanhados de um único certificado fitossanitário de
19. Inspector FITOSSANITÁRIO: funcionário nomeado ou importação ou de exportação, conforme seja o caso.
designado para realizar a inspecção fitossanitária. 38. PRODUTOS DE PLANTAS: sementes, materiais não
20. IPPC: International Plant Protection Convention; manufacturados provenientes de plantas e os produtos
designada em português por Convenção Fitossanitária manufacturados que, pela sua natureza e/ou o seu processamento,
Internacional (CFI). possam criar riscos para introdução e/ou propagação de pragas
21. LICENÇA FITOSSANITÁRIA DE IMPORTAÇÃO: de plantas no território moçambicano.
documento oficial que impõe condições e requisitos para a 39. PROPRIETÁRIO: qualquer pessoa que, em relação a
importação de produtos sujeitos a controlo, emitido pela ANF qualquer produto, tenha esse produto em seu poder ou exerça
ou por outra entidade pública a quem esta tenha delegado essa sobre ele o controlo efectivo, posse, simples detenção ou uso;
competência. 40. QUARENTENA VEGETAL: confinamento oficial de
22. MEDIDA PROVISÓRIA: medida fitossanitária produtos sujeitos a controlo numa zona ou área específica para
estabelecida sem nenhuma prova técnica, para colmatar uma observação, testagem, tratamento ou aplicação doutra medida
falta de informação adequada no momento do acto. fitossanitária apropriada realizado pela ANF ou por esta
23. Medidas de emergência: medidas fitossanitárias ordenado e supervisado.
estabelecidas perante uma situação fitossanitária nova ou 41. RETENÇÃO: apreensão da mercadoria para análises
inesperada, que podem ou não ser provisórias. laboratoriais.
24. MEDIDAS FITOSSANITÁRIAS: qualquer legislação ou 42. SPS: Sanitary and Phytosanitary Measures, em português
procedimento oficial que tem por objectivo prevenir a introdução designado por Medidas Sanitárias e Fitossanitárias.
e/ou propagação de pragas e produtos de plantas sujeitas a 43. TRATAMENTO FITOSSANITÁRIA: qualquer forma
quarentena ou destinada a limitar o impacto económico de de desinfecção ou desinfestação por um processo físico, químico,
pragas não regulamentadas. mecânico ou outro realizado pela ANF ou por esta ordenado e
25. OBJECTO DE QUARENTENA: qualquer organismo supervisado.
nocivo ou vegetal ou qualquer praga de vegetais. 44. TRÂNSITO: quando as mercadorias chegam ao País
26. ORGANISMOS NOCIVOS: qualquer forma viva animal procedentes do exterior, e são consignados sem rotura de carga
ou vegetal ou qualquer praga de vegetais. para outro País destinto, independentemente da duração
27. PAÍS DE ORIGEM: País onde foram cultivados os temporária da estadia no País.
vegetais. 45. TRANSPORTE: qualquer meio utilizado para o
28. PAÍS DE PROCEDÊNCIA: País onde importados os transporte de mercadoria, incluindo aviões, barcos, camiões,
produtos sujeitos a controlo e qualquer outro material sujeito à contentores, vagões e outros;
presente disposição, independentemente de ser país de origem 46. VEGETAIS: Todas as plantas vivas e partes de plantas
destes ou não. incluindo sementes.
29. PLANTA: qualquer organismo vivo de natureza vegetal 47. WTO: World Trade Organization, em português
ou parte dela. designado por Organização Mundial do Comércio.
30. PRODUTOS SUJEITOS A CONTROLO: qualquer 48. ZONA TAMPÃO: área estabelecida ao longo da zona
planta, parte dela, produto de plantas, produtos apícolas, meios infectada e/ou infestada, onde são mantidas medidas de controlo
de cultura, embalagem, recipiente, solo, outros organismos, específicas de acordo com a epidemiologia da praga.
objecto ou material capaz de abrigar ou propagar pragas.
31. POSTO OFICIAL DE ENTRADA OU SAÍDA: fronteira ARTIGO 2
do País, incluindo aeroportos, portos, postos fronteiriços
Objecto e âmbito territorial
terrestres ou outros locais indicados ou identificados por lei.
32. POSTO DE INSPECÇÃO FITOSSANITÁRIA (PIF): 1. O presente Regulamento estabelece normas para prevenção
Locais estabelecidos pela autoridade ANF juntos dos pontos de e controlo da propagação de pragas no País.
entrada ou saída. 2. O presente Regulamento aplica-se a todo território nacional.
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2. Quando requerido, o Ministério que superintende a 3. No exercício das suas funções, o inspector deve identificar-
agricultura, em coordenação com qualquer outro Ministério ou se exibindo, para o efeito, o seu cartão de identificação e demais
entidade pública, poderá indicar um funcionário qualificado distintivos aplicáveis, podendo fazer-se acompanhar de um
para desempenhar temporariamente a função de inspector agente da autoridade policial.
fitossanitário.
3. O funcionário indicado nos termos do número anterior CAPÍTULO III
deve preencher as qualificações exigidas para a função e Importação de Plantas
cumprirá um período de um ano, podendo ser renovado, nos
termos constantes do seu qualificador. ARTIGO 11
Medidas Fitossanitárias para Importação de Plantas
ARTIGO 9
1. As medidas fitossanitárias a ser observadas na importação
Competências dos Inspectores
de produtos sujeitos a controlo estão estabelecidas nos Anexos
Compete aos Inspectores Fitossanitários: 1 e 2, podendo ser actualizadas quando necessário.
a) Inspeccionar e certificar produtos sujeitos a controlo, 2. A ANF pode, com efeitos imediatos, modificar ou revogar
importados e a exportar; os requisitos e medidas fitossanitárias por ela fixadas, devendo
b) Inspeccionar plantas em cultivo, produtos em armazéns esta, no âmbito dos acordos de SPS/WTO, notificar as partes
ou em transporte com fim de registar a existência, interessadas.
eclosão ou propagação de pragas de plantas sujeitas 3. Compete à ANF publicar no Boletim da República e noutros
a controlo; meios considerados mais adequados os requisitos e medidas
c) Assegurar o cumprimento dos padrões fitossanitários fitossanitários mencionados no n.º 1 do presente artigo, bem
internacionais; como outras acções realizadas no mesmo âmbito.
d) Ordenar tratamentos fitossanitários de produtos con- 4. Havendo risco de introdução e/ou propagação de qualquer
signados; praga não prevista na elaboração do prescrito no n.º 1 do presente
e) Solicitar informação adicional ao País importador em artigo, a ANF poderá estabelecer novos requisitos e medidas
caso de necessidade; fitossanitárias por um período determinado, devendo incluir na
f) Levar a cabo qualquer acção fitossanitária estabelecida licença de importação uma nota explicativa sobre a referida
nos termos do presente Regulamento e demais medida.
legislação aplicável. 5. No caso em que uma licença de importação tenha sido
previamente emitida antes da tomada da medida mencionada
ARTIGO 10
no número anterior e antes da importação em causa ter ocorrido,
Poderes especiais dos Inspectores a ANF obriga-se a comunicar esta, por escrito, ao importador e à
1. Se qualquer inspector tiver provas ou suspeita da violação autoridade fitossanitária do País exportador.
do disposto no presente Regulamento ou noutra legislação ARTIGO 12
aplicável, o mesmo está autorizado, munido de credencial
Requisitos para importação
emitida pela ANF, a:
1. A importação de produtos sujeitos a controlo está
a) Entrar e fazer as necessárias averiguações, observando
condicionada a obtenção prévia duma autorização de importação
as disposições legais pertinentes em qualquer área ou
emitida pela ANF e do respectivo Certificado Fitossanitário
local;
original, incluindo a declaração adicional quando exigidos, com
b) Requerer a qualquer agente envolvido na exportação
excepção dos casos a serem definidos pelo Ministro que
ou importação de produtos sujeitos a controlo que
superintende a agricultura.
lhe seja apresentado qualquer documento fitos-
2. A importação de produtos sujeitos a controlo não
sanitário;
especificados no Anexo 1 do presente Regulamento está sujeita
c) Inspeccionar, examinar e fazer cópias dos documentos
referidos nas alíneas anteriores, incluindo recolher a obtenção prévia duma autorização de importação concedida
extractos dos mesmos ou proceder à sua apreensão; pela ANF que é emitida após uma análise de risco de pragas.
d) Interpelar e revistar, qualquer bagagem, embalagem, 3. Ë proibido a entrada no País de solos, bem como de produtos
transporte ou produtos sujeitos a controlo que estejam sujeitos a controlo contendo solo, exceptuando os casos para a
a entrar, em trânsito ou a sair do País; investigação, devendo o material ser destruído, sob supervisão
e) Suspender, em caso de suspeita de ocorrência de uma da ANF, após os estudos.
praga, a distribuição, venda ou uso de produtos 4. O Certificado Fitossanitária original emitido pela
sujeitos a controlo; Autoridade Fitossanitária do País exportador deve ser preenchido
f) Confiscar ou apreender produtos sujeitos a controlo; de acordo com os requisitos exigidos na Licença de Importação.
g) Ordenar o tratamento ou destruição de produtos sujeitos 5. O Certificado Fitossanitário do País exportador é válido
a controlo e cujas despesas são suportadas pelo por 14 dias, desde a data da sua emissão, excepto nos casos em
proprietário. que a mercadoria venha via marítima, caso em que a validade
2. O inspector que apreenda e ordene o tratamento, devolução será estendida até 30 dias.
ou destruição de um produto nos termos das alíneas f) e g) do 6. O despacho aduaneiro de produtos sujeitos a controlo pela
número 1, deve elaborar e enviar imediatamente uma notificação Autoridade Tributaria de Moçambique deve ser precedido depois
ao proprietário com a descrição das acções realizadas. da verificação e parecer prévios do Inspector fitossanitário.
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ARTIGO 13 ARTIGO 17
Licença de Importação Inspecção Fitossanitária
1. A Licença Fitossanitária de Importação cujo modelo consta 1. Todos os produtos sujeitos a controlo e meios de cultura
do Anexo 4 é emitida a pedido do interessado, o qual deve ou de quaisquer outros produtos importados ou em trânsito
preencher e submeter à ANF o formulário do Anexo 3. especificados no Anexo 1 do presente Regulamento ficam
2. A Licença emitida pela ANF é válida por 180 dias. Nos sujeitos ao controlo prévio dos inspectores fitossanitários à
casos de importações parciais, cada lote deve estar acompanhado chegada, junto ao posto de entrada.
pelo respectivo certificado fitossanitário. 2. O Importador ou seu representante deve apresentar o pedido
3. A importação de culturas e de organismos vivos em de inspecção à autoridade catorze dias anteriores à chegada do
qualquer fase do seu desenvolvimento, para fins científicos ou consignamento, acompanhado dos documentos exigidos para
de investigação está sujeita à obtenção de uma Licença o efeito, devendo suportar as despesas relativas à realização da
Fitossanitária de importação. referida inspecção.
4. A emissão da Licença Fitossanitária para a importação de 3. A inspecção deve realizar-se sobre toda a mercadoria ou
sementes está sujeita à autorização prévia do Departamento de sobre amostras representativas de acordo com os procedimentos
Sementes do Ministério que superintende a agricultura. constantes do Manual de Inspecção Fitossanitária.
ARTIGO 14 ARTIGO 18
Postos de Inspecção fitossanitária Locais de Inspecção
Consideram-se Postos de Inspecção Fitossanitários os locais Os inspectores devidamente identificados têm acesso livre
estabelecidos pela ANF junto dos locais de entrada definidos aos recintos aduaneiros e demais postos oficiais de entrada,
por lei. centros postais, lugares de armazenamento de vegetais, produtos
ARTIGO 15 vegetais, meios de cultura e outros.
Certificados Fitossanitários do País de origem ARTIGO 19
ou de procedência
Medidas Pós-inspecção
1. Os produtos sujeitos a controlo são acompanhados do 1. Após inspecção, o Inspector Fitossanitário pode determinar
Certificado Fitossanitário do país de origem ou de procedência, o seguinte:
de acordo com as normas de Convenção Fitossanitária
Internacional. a) Aprovação;
2. O certificado deve ser redigido em português, espanhol, b) Tratamento;
francês ou inglês, devendo a data de expedição estar dentro dos c) Retenção;
catorze dias anteriores à saída do País de origem ou procedência. d) Quarentena;
3. O espaço correspondente às declarações adicionais deve e) Devolução para o País de origem;
ser preenchido de acordo com os requisitos especificados na f) Destruição.
Licença Fitossanitária de Importação. 2. Os custos e outros encargos decorrentes da aplicação das
4. As correcções ou rasuras não ressalvadas invalidam o medidas previstas no número anterior são da responsabilidade
Certificado Fitossanitário. do importador.
5. Quando a mercadoria importada venha fraccionada para 3. O Estado moçambicano não é responsável pela
diferentes postos de entrada, cada fracção deve ser acompanhada deterioração, destruição ou outro dano causado a produtos
pelo respectivo Certificado Fitossanitário. sujeitos a controlo que resultem da implementação de qualquer
6. Só serão válidos os Certificados Fitossanitários emitidos medida pós-inspecção nos termos do presente Regulamento.
pela Autoridade Nacional responsável pela Quarentena Vegetal
no país de origem ou procedência. ARTIGO 20
7. Quando a mercadoria tenha sido objecto de fraccio-
namento, transferência de embalagem ou de meio de transporte Autorização de entrada
no país distinto de origem (chamado país de reexportação), a 1. Na realização do controlo referido no artigo 17, os
mercadoria deve ser acompanhada por um certificado de inspectores fitossanitários devem comprovar se as mercadorias
reexportação de acordo com o modelo fixado pela autoridade e cumprem com os requisitos estabelecidos na Licença
de uma cópia autenticada do Certificado Fitossanitário do país Fitossanitária de importação.
de origem. 2. Se em consequência da inspecção se verificar a presença
8. Só são válidos os Certificados Fitossanitários de de qualquer organismo nocivo constante do Anexo 1 do presente
reexportação emitidos pelo serviço nacional responsável pela Regulamento, o Inspector deve ordenar o tratamento das
Quarentena Vegetal do País reexportador. mercadorias, a sua reexpedição, destruição ou qualquer medida
ARTIGO 16 apropriada de quarentena, sendo as despesas suportadas pelo
importador.
Obrigatoriedade de declaração 3. Quando somente uma parte do consignamento esteja
Os importadores são obrigados a declarar ao inspector afectada por qualquer organismo nocivo constante dos anexos
fitossanitário, junto do posto de entrada, antes da chegada de 1 e 2 do presente Regulamento, o Inspector deve ordenar o
qualquer produto consignado e requerer a correspondente tratamento desta, sua reexpedição, destruição ou qualquer outra
inspecção. medida apropriada, ouvida a ANF.
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CAPÍTULO IV CAPÍTULO V
Exportação, reexportação e trânsito Trânsito interno
ARTIGO 21 ARTIGO 24
Produtos consignados para exportação Movimento de Produtos Sujeitos a Controlo no Território
1. Quando, por exigência da legislação do país importador Nacional
for necessário um certificado fitossanitário de exportação para 1. Sempre que se registar a ocorrência de uma praga que
produtos sujeitos a controlo e meios de cultura, a exportação é constitua risco de disseminação para outras regiões, a ANF
acompanhada por um certificado fitossanitário em conformidade determina medidas de quarentena doméstica que devem ser
com o fixado pela Convenção Fitossanitária Internacional. divulgadas nos órgãos de informação de maior cobertura no
2. A exportação é feita a pedido do interessado devendo País.
preencher e submeter o formulário de pedido do certificado para 2. Nas áreas abrangidas pela quarentena doméstica, o
a exportação (anexo 5) e sendo posteriormente emitido o movimento de produtos que constituam risco de disseminação
respectivo Certificado Fitossanitário em modelo apropriado de pragas está sujeito a uma autorização emitida pela ANF através
(Anexo 6) de acordo com a Licença de Importação emitida pela de uma guia de trânsito, que deve conter os seguintes elementos:
entidade fitossanitária do País importador.
3. O exportador ou seu representante é obrigado a apresentar a) Nome e morada do requerente;
o pedido de inspecção no prazo de catorze dias anteriores à b) Local de origem (Província, Distrito, Localidade);
exportação da mercadoria, para que se possa inspeccionar e c) Tipo de produtos;
certificar a mesma em cumprimento dos requisitos legais do d) Quantidade;
país importador, devendo este fornecer os meios necessários e) Transporte a utilizar;
para a referida inspecção. f) Destino (Província, Distrito, Localidade);
4. O requerimento referido nos termos do n.º 2 do presente g) Identificação do veículo;
artigo deve ser submetido à ANF 15 dias antes da data provável h) Identificação do transportador.
para exportação.
5. Após a obtenção do certificado fitossanitário, o exportador 3. Compete à ANF estabelecer os requisitos fitossanitários a
deve cumprir os requisitos de segurança pré-exportação, de que deve obedecer a circulação dos produtos sujeitos a controlo
acordo com os procedimentos estabelecidos pela ANF no Manual da região afectada para outras áreas.
de Inspecção Fitossanitária. 4. Tudo o que for encontrado em contravenção ao disposto
nos n.º 1 e 2 do presente artigo é apreendido e destruído no
ARTIGO 22
local, devendo os encargos ser da responsabilidade do
Produtos consignados para reexportação proprietário.
1. Quando um produto consignado é importado para CAPÍTULO VI
Moçambique e depois exportado para outro País, o exportador
deve: Quarentena
a) Requerer à ANF um Certificado Fitossanitário de ARTIGO 25
Reexportação, que será emitido de acordo com o
modelo constante do Anexo 7; Regime de Quarentena
b) Disponibilizar toda a documentação exigida nos termos 1. A ANF pode impor o regime de quarentena em determinada
do presente Regulamento; recinto quando verifique:
c) Manter os produtos consignados disponíveis para a
inspecção fitossanitária. a) Existirem razões e/ou evidências para suspeitar que os
produtos sujeitos a controlo estejam infectadas/
2. O requerimento referido nos termos da alínea a) do n.º 1 do infestadas por qualquer praga;
presente artigo deve ser submetido à ANF quinze dias antes da b) A presença de produtos sujeitos ao controlo infectados
data provável para reexportação. ou infestados por pragas da lista de organismos de
3. O produto consignado para a reexportação é acompanhado quarentena no país;
do correspondente Certificado Fitossanitário original. c) A existência de produtos sujeitos ao controlo, que tenham
permanecido ou transitado em áreas infectadas/
ARTIGO 23 infestadas ou suspeitas;
Produtos Consignados em Trânsito d) Existir perigo de disseminação da praga para áreas livres.
1. O trânsito pelo País de produtos sujeitos a controlo, 2. Sempre que a Autoridade Nacional Fitossanitária o
embalados e selados no País de origem é autorizado desde que determinar, a entrada, saída, circulação e trânsito de produtos
seja acompanhado da Licença de Importação do País importador sujeitos a controlo, fica sujeita a quarentena.
e o Certificado Fitossanitário do País exportador e quando não 3. A quarentena é tornada pública, a nível local e nacional,
constitua risco de disseminação de pragas. mediante aviso através de órgãos de informação escrita e
2. Nos casos em que a mercadoria não venha selada ou se radiodifundida com maior divulgação, em pelo menos duas datas
verifique rotura do consignamento, este fica sujeito a inspecção consecutivas.
obrigatória conforme o previsto no presente Regulamento. 4. Os produtos sujeitos a controlo retidos podem ser
3. Os encargos inerentes à operação referida no n.º 2 recaem submetidos ao regime de quarentena, devendo os encargos recair
sobre o proprietário do consignamento. sobre o proprietário.
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ARTIGO 26 ARTIGO 30
Recintos de Quarentena Obrigação de comunicação
1. Os recintos de quarentena são permanentes ou temporários. 1. As pragas de declaração obrigatória, constantes do Anexo
2. Os recintos permanentes devem situar-se em locais de fácil 1 do presente Regulamento, são de declaração imediata e
acesso, junto aos portos, aeroportos e fronteiras terrestres. obrigatória, constituindo dever de qualquer cidadão participar
3. Os recintos temporários são abertos de acordo com o à ANF ou qualquer entidade administrativa local, o aparecimento
imperativo do seu estabelecimento e a natureza da praga suspeita. de qualquer praga regulamentada, cabendo à ANF comunicar
aos Países da região, parceiros comerciais e ao Secretariado da
ARTIGO 27 Convenção Fitossanitária Internacional.
2. São especialmente obrigados a fazer a comunicação os
Direcção, manutenção e funcionamento dos recintos
proprietários ou produtores que suspeitem da existência de
de quarentena
pragas regulamentadas constante da Lista de Pragas de
1. A direcção, manutenção e funcionamento dos recintos de Quarentena de declaração obrigatória.
quarentena é da responsabilidade da Autoridade Nacional 3. As comunicações são feitas verbalmente ou por escrito,
Fitossanitária. mencionando o maior número possível de elementos que
2. Compete à Autoridade Nacional Fitossanitária a permitam a identificação da praga.
observação, diagnóstico e tratamento de produtos sujeitos a 4. A lista de pragas de declaração obrigatória é actualizada
controlo, submetidos ao regime de quarentena. de acordo com a situação fitossanitária nacional e internacional.
5. A actualização da lista de pragas de declaração obrigatória
ARTIGO 28 é da responsabilidade da ANF e é feita por aviso a publicar no
Medidas a observar nos Recintos de Quarentena Boletim da República, sem prejuízo das acções imediatas que
ANF adoptar.
1. Os produtos sujeitos a controlo em regime de quarentena
são depositados em estações oficiais de quarentena ou lugares ARTIGO 31
de efeito equivalente.
Medidas em caso de suspeita, evidência e ocorrência de pragas
2. É interdita a entrada de pessoas e veículos nos recintos de
de quarentena
quarentena, sem prévia autorização da Autoridade Nacional
Fitossanitária. 1. Caso um Inspector Fitossanitário suspeite da existência da
3. A autorização para entrada tem carácter temporário, até ocorrência de uma praga de quarentena num dado local, deve:
que transcorra o período de quarentena determinado pela ANF.
a) Aceder ao local, nos termos dispostos na alínea a) do
4. Nas condições especificadas no Anexo 1 ou por decisão
n.º 1 do artigo 10 do presente Regulamento;
da ANF, certos produtos sujeitos a controlo podem ser
b) Inspeccionar os produtos sujeitos a controlo;
imediatamente colocados sob regime de quarentena.
c) Propor ou não esse local como área em quarentena.
5. No caso de se detectar, durante a quarentena, que certos
produtos sujeitos a controlo estão afectados por algum organismo 2. Após a proposta feita nos termos da alínea c) do número
nocivo referidos no Anexo 2 do presente Regulamento, mesmos anterior, a ANF pode tomar outras medidas de emergência.
são submetidos a tratamento ou destruição sem direito a 3. A ANF pode revogar ou mandar cessar o estado de
indemnização ao importador. quarentena sobre a área ou local declarado como tal.
6. Caso se verifique a ausência de organismos nocivos durante
a quarentena dos produtos sujeitos a controlo, estes devem ser ARTIGO 32
devolvidos ao importador. Declaração de Áreas Livres de Pragas
7. O importador deve ser informado por escrito sobre o período 1. A ANF declara uma área como livre de pragas quando
de quarentena fixado pela autoridade, o qual pode ser existam provas evidentes da ausência da praga.
prolongado em caso de necessidade. 2. No caso referido no número anterior, a ANF deve:
8. O regime de quarentena pode implicar restrições totais ou
parciais, com ou sem condições, do movimento de produtos de a) Adoptar medidas de controlo com o fim de garantir e
plantas sujeitos a controlo, veículos, pessoas ou quaisquer manter a área declarada livre de pragas;
materiais ou artigos susceptíveis de disseminar a infecção ou b) Instituir nestas áreas um sistema de monitoria para
infestação de pragas. assegurar o cumprimento das medidas referidas na
alínea anterior, observadas as condições que levaram
CAPÍTULO VII a definição desta como área livre de pragas.
Controlo de Pragas ARTIGO 33
ARTIGO 29 Áreas de Baixa Ocorrência de Pragas
Declaração de Pragas Regulamentadas 1. A ANF pode declarar uma área como de baixa ocorrência
1. A ANF pode declarar uma praga como “praga de de pragas quando se comprove que a ocorrência de uma praga é
quarentena” ou “praga regulamentada mas não de quarentena”, mínima na área em causa.
sempre com base na análise de risco de pragas. 2. No caso referido no número anterior, a ANF deve:
2. Compete à ANF publicar a declaração referida no número a) Adoptar medidas de controlo com o fim de garantir e
1 do presente artigo e as alterações subsequentes, no Boletim manter a área declarada como de baixa ocorrência de
da República e noutros meios de comunicação social. pragas;
112—(52) I SÉRIE — NÚMERO 21
Penalidades ARTIGO 43
1. As infracções fitossanitárias descritas no artigo 38 do Distribuição das Receitas
presente Regulamento são puníveis de acordo com a tabela As receitas provenientes das cobranças efectuadas nos termos
constante no Anexo 10. do presente Regulamento revertem em 60% a favor dos cofres
2. Para além das penalizações referidas no Anexo 10 do do Estado e os restantes 40% a favor do Ministério que
presente artigo, os infractores serão igualmente penalizados de superintende a agricultura, sendo os mecanismos para a sua
acordo com a lei penal. utilização definidos pelo respectivo Ministro, de forma a garantir
3. Os valores constantes da tabela referida no número anterior o funcionamento da ANF.
são actualizados pelos Ministros que superintendem as áreas da
agricultura e das finanças. CAPÍTULO XI
4. É aplicado o dobro da multa em caso de reincidência. Deveres de colaboração
5. Havendo acumulação de infracções, somam-se as penas de
ARTIGO 44
multa.
Deveres de Colaboração das Entidades e Autoridades Públicas
ARTIGO 40
As entidades e autoridades públicas, nomeadamente as
Pagamento das multas
alfândegas, portos, aeroportos, companhias aéreas, correios,
O prazo para o pagamento voluntário das multas é de quinze marinha, polícia e autoridades autárquicas, quando solicitados,
dias, contados a partir da data de notificação. apoiam e assistem os inspectores fitossanitários no desempenho
das funções estabelecidas nos termos do presente Regulamento.
ARTIGO 41
CAPÍTULO XII
Destino do Valor das Multas
Recurso
Sem prejuízo do disposto na legislação vigente aplicável, o
valor das multas aplicadas por infracção às disposições do ARTIGO 45
presente Regulamento, revertem em 40% a favor dos cofres do Recurso
Estado e os restantes 60% a favor do Ministério que superintende O proprietário da exploração, operador do meio de transporte
a agricultura, sendo os mecanismos para a sua utilização ou importador de produtos sujeitos a controlo pode recorrer das
definidos pelo respectivo Ministro, de forma a garantir o decisões proferidas pela ANF, nos termos do presente
funcionamento da ANF. Regulamento, ao Ministro que superintende a agricultura.
ANEXO – 1. LISTA DE ORGANISMOS DE QUARENTENA OU REGULAMENTADOS E CONDIÇÕES PARA IMPORTAÇÃO
DAS PRINCIPAIS CULTURAS EM MOÇAMBIQUE
1
Allium spp. (Alho e Cebola)
2
a) Alho c) Aceria tulipae c) Onion yellow dwarf virus
d) Delia platura d) Urocystis cepulae
e) Naupactus leucoloma e) Sclerotium cepivorum
f) Scirtothrips dorsalis
g) Caliothrips indicus
h) Hydraecia micacea
3
Ananas comosus (Ananaseiro)
4
Apium graveolens (Aipo)
As sementes foram testadas num Laboratório oficial, usando métodos recomendados pelo ISTA
(International Seed Testing Association) e declaradas livres de organismos de quarentena.
5
Arachis hypogea (Amendoim)
As sementes foram testadas num Laboratório oficial, usando métodos recomendados pelo ISTA
(International Seed Testing Association) e declaradas livres de organismos de quarentena.
6
Asparagus spp. (Espargo)
As sementes foram testadas num Laboratório oficial, usando métodos recomendados pelo ISTA
(International Seed Testing Association) e declaradas livres de organismos de quarentena.
7
Cactaceae (Família dos Cactos)
CAIXAS, CARTÕES
Cerradura Pr
8
Camelia sinensis (Chazeiro)
9
Capsicum frutescens (Piripireiro)
10
Carica papaya (Papaeira)
11
3. Sementes L, CF O consignamento foi cuidadosamente inspeccionado, encontra-se livre de organismos nocivos
e recebeu tratamento apropriado antes do embarque.
CASCA
12
Chrysanthemum morifolium (Crisântemo)
3. As plantas foram
enraizadas em meio
esterilizadoe estão livres de
ácaros.
3. Sementes L, CF O consignamento foi cuidadosamente inspeccionado, encontra-se livre de organismos nocivos e
recebeu tratamento apropriado antes do embarque.
4. Flores frescas L, CF O consignamento foi cuidadosamente inspeccionado, encontra-se livre de organismos nocivos.
13
Cicer arietinum (Grão-de-bico)
As sementes foram testadas num Laboratório oficial, usando métodos recomendados pelo ISTA
(International Seed Testing Association) e declaradas livres de organismos de quarentena.
14
Citrus spp. (Citrinos)
2.Material de L, CF, Q 1. O consignamento está livre de: 1. A planta mãe foi submetida a
propagação a) Aleurodicus dispersus análises (indexing) num esquema
vegetativa b) Cryptoblabes gnidiella official de certificação e
incluíndo garfos c) Dialeurodes spp. reconhecidas livres de virus,
c) Diaspidiotus perniciosus micoplasmas, rickettsias e
d) Panonychus ulmi spiroplasmas.
e) Pseudococcus calceolariae
f) Tetranychus cinnabarinus 2. O País de produção está livre de
ou a planta mãe foi oficialmente
3. Cultura de tecido L, CF inspeccionada em períodos 1. O material foi enraizado
apropriados e reconhecidas livres em meio de cultura
de: esterilizado e livre de
a) Xanthomonas campestris pv. nemátodos e outros
citri. organismos nocivos.
4. Semente L, CF
3. A planta mãe foi submetida a
análises (indexing) num esquema
official de certificação e
reconhecidas livres de virus,
micoplasmas, rickettsias e
spiroplasmas.
15
5. Fruta fresca L, CF 1. A área de produçãoestá livre de: 1. O País de produção está livre de:
a) Anastrepha fraterculus. a) Xanthomonas campestris pv.
b) Anastrepha ludens. citri.
c) Anastrepha mombinpraeoptan.
d) Dacus dorsalis
e) Dacus tryoni.
f) Aleurodicus dispersus
g) Bactrocera invadens.
h) Ceratitis quinaria
i) Cryptoblabes gnidiella
j) Dialeurodes spp.
k) Diaphorina citri
l) Diaspidiotus perniciosus
m) Panonychus ulmi
n) Prays citri
o) Pseudococcus calceolariae
p) Tetranychus cinnabarinus
16
Cocos nucifera (Coqueiro)
2.Sementes Sementes não L, CF, Q 1. A área de produção está 1. A área de produção está 1. A área de produção está
para plantar germinadas livre de: livre de: livre de:
a) Aleurodicus dispersus a) Coconut lethal yellowing e a)Rhadinaphelenchus
b) Aleurodicus pulvinatus doenças de etiologia incerta cocophilus
c) Dysmicoccus cocotis incluíndo: b)Rhyncophorus palmarum.
d) Elaeidobius kamerunicus b) Root wilt
e) Leucopholis coneophora c) Leaf scotch
f) Aceria guerreronis d) Malaysian wilt
e) Bronze leaf wilt
f) Bristle top disease.
Sementes L, CF, Q 1. A semente foi germinada 1. A área de produção está 1. A área de produção está
germinadas em meio de cultura livre de: livre de:
esterilizado e está livre de a) Cocos lethal yellowing e a) Rhadinaphelenchus
ácaros. doençasde etiologia incerta cocophilus
incluíndo: b)Rhyncophorus palmarum.
b) Root wilt
c) Leaf scotch 2. A semente foi germinada
d) Malaysian wilt em meio de cultura
e) Bronze leaf wilt esterilizado e está livre de
f) Bristle top disease. nemátodos.
3. Coco para consumo L, CF O consignamento foi cuidadosamente inspeccionado, encontra-se livre de organismos
nocivos e recebeu tratamento apropriado antes do embarque.
17
Coffee arabica (Cofezeiro)
Coniferae (Coniferas)
2. Material de propagação L, CF, Q O consignamento foi cuidadosamente inspeccionado, encontra-se livre de organismos
vegetativa nocivos, cresceu em substrato artificial e recebeu tratamento apropriado antes do embarque.
18
Cruciferae (Crucíferas)
Cucurbitaceae (Cucurbitáceas)
19
CULTURAS DE TURFEIRA
20
Daucus carota (Cenoura)
As sementes foram testadas num Laboratório oficial, usando métodos recomendados pelo ISTA
(International Seed Testing Association) e declaradas livres de organismos de quarentena.
21
Dianthus spp. (Craveiro)
3. Flores frescas L, CF O consignamento foi cuidadosamente inspeccionado, encontra-se livre de organismos nocivos
e recebeu tratamento apropriado antes do embarque.
22
Dioscorea spp. (Inhame)
2. Material de propagação Pr
vegetativa
3. Sementes L, CF O consignamento foi cuidadosamente inspeccionado, encontra-se livre de
organismos nocivos e recebeu tratamento apropriado antes do embarque.
23
Dolichos lablab (Feijão cutelinho)
2. Material de propagação L, CF, Q 1. O material está livre de: 1. A área de produção está livre
vegetativa a) Fusarium oxysporum f.sp de:
elaedis. a) Rhadinaphelenchus cocophilus.
b) Cercospora elaeidis. b) Rhyncophorus palmarum.
3. Sementes L, CF, Q 1. O material está livre de: 1. O material está livre de:
a) Fusarium oxysporum f.sp. a) Rhadinaphelnchus cocophilus.
elaeidis. b) Rhyncophorus palmarum.
24
ERVAS DANINHAS
2. Sementes L, CF
5. Hortícolas frescas L, CF
6. Madeira Veja
MADEIRA
7. Material de propagação L, CF
vegetativa
8. Plantas enraizadas Pr
25
Eucalyptus spp. (Eucalipto)
3. Madeira Veja
MADEIRA
26
Fragaria spp. (Morangueiro)
4. Fruta fresca Veja FRUTA A fruta encontra-se em boas condições e empacotada em caixas novas e tratadas.
FRESCA
FRUTA FRESCA
(Excepto Citrus spp., Cocos spp., Malus spp., Musa spp., Prunus spp. e Pyrus spp)
27
Glycine max (Soja)
As sementes foram testadas num Laboratório oficial, usando métodos recomendados pelo ISTA
(International Seed Testing Association) e declaradas livres de organismos de quarentena.
28
Gossypium spp. (Algodoeiro)
As sementes foram testadas num Laboratório oficial, usando métodos recomendados pelo ISTA
(International Seed Testing Association) e declaradas livres de organismos de quarentena.
4. Sementes sem L, CF 1. A área de produção está livre de: 1. A semente está livre de:
deslintar a) Anthonomus spp. a) Ascochyta gossypii
b) Crocidosema plebejana
c) Dysdercus cingulatus
d) Oxycarenus laetus
29
GRAMINAE
(Excepto Hordeum spp., Triticum spp., Triticale, Oryza spp. and Zea spp. )
2. Material de Pr
propagação
vegetativa
3. Sementes L, CF 1. A área de produção está livre de: 1. A área de produção está livre
a) Ryegrass toxicity syndrome. de:
a) Anguina agrostis.
2. A semente está livre de:
a) Claviceps spp.
30
Helianthus annus (Girassol)
As sementes foram testadas num Laboratório oficial, usando métodos recomendados pelo ISTA
(International Seed Testing Association) e declaradas livres de organismos de quarentena.
31
Hordeum spp.(Cevada)
32
Ipomoea batata (Batata doce)
Jatropha (Jatrofa)
33
Lactuca sativa (Alface)
As sementes foram testadas num Laboratório oficial, usando métodos recomendados pelo
ISTA (International Seed Testing Association) e declaradas livres de organismos de quarentena.
3. Folhas frescas L, CF O consignamento foi cuidadosamente inspeccionado, encontra-se livre de organismos nocivos.
34
Litchi chinensis (Litchi)
35
Lycopersicum esculentum (Tomateiro)
As sementes foram testadas num Laboratório oficial, usando métodos recomendados pelo ISTA
(International Seed Testing Association) e declaradas livres de organismos de quarentena.
36
MADEIRA
37
Malus sylvestris (Macieira)
38
Mangifera indica (Mangueira)
2. Material de L, CF 1. A área de produção está livre de: 1. A área de produção está livre de:
propagação a) Ceroplastes rusci a) Mango bunchy top mycoplasm.
vegetativa b) Toxoptera odinae
c) Aleurodicus dispersus
d) Batrocera spp.
e) Cryptoblabes gnidiella
f) Deporaus marginatus
g) Rastrococcus invadens
h) Aceria mangiferae
i) Erosomyia mangiferae
j) Tetranychus cinnabarinus
k)Rastrococcus iceryoides
39
Manihot esculenta (Mandioqueira)
2. Material de L, CF 1. O material está livre de: 1. A planta mãe foi 1. O material está livre de:
propagação a) Zonocerus variegatus oficialmente a) Aphelenchoides besseyi
vegetativa incluíndo b) Maconellicoccus hirsutus inspeccionada em b) Aphelenchoides ritzemabosi
tubérculos para c) Maconellicoccus hirsutus periodos apropriados e c) Ditylenchus destructor
plantação e cultura d) Oligonychus gossypii encontra-se livre de: d) Radopholus similis
de tecido e) Anastrepha manihoti a) American cassava
f) Aleurodicus dispersus mosaic.
b) Cassava brown
g) Chilozela trapeziana
streak agent.
h) Erinnyis ello
c) Sphaceloma
i) Phenacoccus herreni manihoticola.
j) Vatiga illudens d) Cassava witches,
k) Erinnyis ello broom agent.
l)Tetranychus cinnabarinus e) Uromyces spp.
3. Sementes L, CF, Q O consignamento foi cuidadosamente inspeccionado, encontra-se livre de organismos nocivos e
recebeu tratamento apropriado antes do embarque.
4.Tubers Para L, CF O consignamento foi cuidadosamente inspeccionado, encontra-se livre de organismos nocivos e
consumo. recebeu tratamento apropriado antes do embarque.
40
Medicago sativa (Alfalfa)
As sementes foram testadas num Laboratório oficial, usando métodos recomendados pelo ISTA
(International Seed Testing Association) e declaradas livres de organismos de quarentena.
41
MEIOS DE CULTURA
2. Material de L, CF, Q 1. A área de produção 1. A área de produção está livre de: 1. A área de produção está livre de:
propagação está livre de: a) Abaca mosaic virus. a) Radopholus similis and other
vegetativa a) Opogona sacchari b) Bunchy top virus. parasitic Nemátodos.
b) Hercinothrips c)Xanthomonas campestris pv.
bicinctus celebensis.
d) Mycosphaerella fijiensis.
3. Sementes L, CF O consignamento foi cuidadosamente inspeccionado, encontra-se livre de organismos nocivos e
recebeu tratamento apropriado antes do embarque.
42
Nicotiana tabacum (Tobaco)
43
Oryza sativa (Arroz)
As sementes foram testadas num Laboratório oficial, usando métodos recomendados pelo ISTA
(International Seed Testing Association) e declaradas livres de organismos de quarentena e
practicamente livre de outros organismos nocivos.
44
PALMACEAE
(Excepto Cocos spp., Elaeis spp., Phoenix dactylifera)
2. Material de Pr
propagação
vegetativa
3. Sementes L, CF 1. A área de produção está livre 1. A área de produção está livre de:
de: a)Rhadinaphelenchus cocophilus.
a) Cocos lethal yellowing b) Rhyncophorus palmarum
2. Material de
propagação Pr
vegetativa
45
Phaseolus vulgaris (Feijoeiro)
46
Phoenix dactylifera (Tamareira)
2. Material de L, CF 1. O consignamento 1. A área de produção está livre de: 1. A área de produção está livre
propagação está livre de: a) Cocos lethal yellowing de:
vegetativa a) ácaros e insectos b)Fusarium oxysporum f.sp. a)Rhadinaphelenchus cocophilus
com escama. albedinis. b)Rhyncophorus palmarum
c) Phymatotrichum omnivorum
47
Pisum sativum (Ervilha)
2. Sementes L, CF 1. O material está livre 1. A planta mãe foi oficialmente 1. O material está livre de:
de: inspeccionada em periodos a) Ditylenchus dipsaci
a) Delia platura apropriados e encontra-se livre de:
b) Bruchus pisorum a) Pea seed-borne mosaic virus.
b) Pseudomonas syringae pv. pisi.
c) Phoma pinodella
As sementes foram testadas num Laboratório oficial, usando métodos recomendados pelo ISTA
(International Seed Testing Association) e declaradas livres de organismos de quarentena.
4. Madeira Veja
MADEIRA
48
Prunus spp. (Damasqueiro)
49
Pyrus communis (Pereira)
2. Material de L, CF, Q 1. O material está livre de: 1. A planta mãe foi submetida a análise
propagação vegetativa a) Anarsia lineatella indexing num esquema oficial de
b) Aleurodicus dispersus certificação e reconhecidas livres de:
a) Virus e micoplasmas especialmente
2. O consignamento está livre Pear decline mycoplasm.
de:
a) Nectria galligena. 2. A área de produção, num raio mínimo
b) Psylla pyricola de 1 (um) kilómetro está livre de:
c)Ácaros a) Erwinia amylovora.
3. Sementes L, CF O consignamento foi cuidadosamente inspeccionado, encontra-se livre de organismos nocivos e
recebeu tratamento apropriado antes do embarque.
TR Com Bactericida apropriado contra
Erwinia amylovora.
50
Quercus spp.(Carvalho)
4. Flores frescas L, CF O consignamento foi cuidadosamente inspeccionado, encontra-se livre de organismos nocivos e
recebeu tratamento apropriado antes do embarque.
51
ROSACEAE (Família das Rosas)
(Excepto Fragaria spp., Malus spp., Prunus spp., Pyrus spp. e Rosa spp.)
52
Saccharum officinarum (Cana sacarina)
2. Material de L, CF, Q 1. O material está livre 1. A planta mãe foi oficialmente 1. O consignamento está
propagação de: inspeccionada em periodos apropriados e livre de:
vegetativa a)Aleurolobus encontra-se livre de: a) Heterodera sacchari
barodensis a) Chlorotic streak virus.
b) Bissetia steniella b) Fiji disease.
c) Chilo infuscatellus c) Grassy shoot.
d) Chilo tumidicostalis d) Peronosclerospora sacchari.
e) Melanaspis e) Sereh disease virus.
glomerata
f) Chilo sacchariphagus 2. O consignamento está livre de:
a) Clavibacter xyli subsp. xyli
g) Sesamia cretica
b) Xanthomonas campestris pv. vasculorum
h) Sesamia inferens
i) Holotrichia serrata
3.Cana para consumo Pr
53
Solanum melanogena (Beringela)
As sementes foram testadas num Laboratório oficial, usando métodos recomendados pelo
ISTA (International Seed Testing Association) e declaradas livres de organismos de quarentena.
TR É obrigatório o tratamento da semente, de acordo com as condições estabelecidas na Licença
Fitossanitária de Importação.
3. Fruta fresca Veja FRUTA
FRESCA.
54
Solanum tuberosum (Batateira)
2. Tubérculos a) For 1. A área de 1. O País de origem está livre de: 1. A área de produção está livre
planting L, CF produção está livre a) Corynebacterium michiganense pv. de:
de: sepedonicum. a) Globodera rostochiensis
a)Listroderes b) Heterodera pallida.
costirostris 2. A área de produção está livre de: c) Ditylenchus destructor.
b) Naupactus a) Potato spindle tuber viroid d) Ditylenchus dipsaci.
leucoloma b) Andean potato mottle virus e) Nacobbus spp.
c) Phlyctinus c) Andean potato latent virus
callosus d) Clavibacter michiganensis 2. Os campos de produção foram
d) Epitrix tuberis e) Angiosorus solani. analisados até o máximo de 12
f) Leptinotarsa decemlineata. (doze) meses antes do embarque
g) Synchytrium endobioticum. dos tubérculos e encontram-se
livres das espécies de nemátodos
3. A planta mãe foi oficialmente acima referidos.
inspeccionada em periodos
apropriados e o nível de infecção não 3. Os tubérculos foram
excedeu as seguintes tolerâncias (% inspecionados até 2 (duas)
de plantas infectadas): semanas antes do embarque e os
a) Erwinia carotovora var. atrseptica- níveis de infecção não excedeu as
---0.1% seguintes tolerânncias (% de
b) Potato virus y------------------ 0.2% tubérculos inspeccionados):
c) Potato virus x ------------------- 0% a) Polyschtalum pustulans-----0%
d) Potato leafroll virus------- 0.2% b)Meloidogyne spp.-------------1%
e) Other Doenças caused by virus----- c) Pratylenchus spp.----------0.5%
---0.5%
f) Verticillium albo-atrum and
Verticillium dahliae----------0.5%
55
2. Os tubérculos g) Fusarium oxysporum and other
foram inspecionados species of Fusarium----------0.5%
até 2 (duas) semanas
antes do embarque e 4. The tubers were inspected a
os níveis de infecção maximum of 2 (two) weeks before
não excedeu a shipment and the levels of infection
seguinte tolerância did not exceed the following
(% de tubérculos tolerances (% tubers):
inspecionados): a)Polyschtalum pustulans------0%
a) Phthorimaea b) Phthorimaea operculella---0.1%
operculella -----0.1% c) Rhizoctonia solani--------------10%
d) Streptomyces scabies or/and
Spongospora subterrania---------10%
e) Phytophthora infestans----------.1%
f) Non identified rots
Rots caused by fungi and bacteria---
1%
g)Erwinia carotovora var.
atroseptica--0.1%
56
1. Os tubérculos foram inspecionados até 2 (duas) semanas antes do embarque e o nível de
infecção e danos, não excedeu as seguintes tolerâncias (% tubérculos):
a) Podridão e danos internos---------5%
b) Danos dos insectos, nemátodos e danos mecânicos---------------15%
c) Sarnas profundas -------------------10%
d) Tubérculos verdes -----------------2%
e) Tubérculos deformados -------------5%
f) Tubérculos moles--------------------5%
Tolerância máxima (a-f) = 20%
57
Sorghum spp. (Mapira)
As sementes foram testadas num Laboratório oficial, usando métodos recomendados pelo ISTA
(International Seed Testing Association) e declaradas livres de organismos de quarentena.
58
Spinacia oleracea (Espinafre)
As sementes foram testadas num Laboratório oficial, usando métodos recomendados pelo ISTA
(International Seed Testing Association) e declaradas livres de organismos de quarentena.
TR É obrigatório o tratamento da semente, de acordo com as condições estabelecidas na Licença
Fitossanitária de Importação.
59
Trifolium spp. (Trevo)
As sementes foram testadas num Laboratório oficial, usando métodos recomendados pelo ISTA
(International Seed Testing Association) e declaradas livres de organismos de quarentena.
60
Triticum spp. and Triticale (Trigo e Tritical)
As sementes foram testadas num Laboratório oficial, usando métodos recomendados pelo ISTA
(International Seed Testing Association) e declaradas livres de organismos de quarentena.
61
Vicia spp. (Favereira)
As sementes foram testadas num Laboratório oficial, usando métodos recomendados pelo ISTA
(International Seed Testing Association) e declaradas livres de organismos de quarentena.
62
Vitis vinifera (Videira)
2. Material de L, CF, Q 1. O material está livre 1. O material está livre de: 1. O material está livre de
propagação de insectos e ácaros. a) Xanthomonas ampelina. Nemátodos.
vegetativa b) Physopella ampelopsides.
63
Zea mays (Milho)
2. Palha e Feno Pr
3. Sementes a) Para L, CF 1. O País de produção está 1. O País de produção está livre de:
Sementeira livre de: a) Cochliobolus heterostrophus
a) Corcyra cephalonica b) Peronosclerospora phillipinensis.
b) Spodoptera eridania c) Cephalosporium maydis
c) Spodoptera frugiperda d) Peronosclerospora sacchari
d) Ostrinia nubilalis e) Sclerophthora rayssiae.
e) Sesamia nonagrioides
f) Diatraea grandiosella 2. As culturas donde procedem foram
inspeccionadas oficialmente em períodos
apropriados e reconhecidas livres de:
2. O consignamento está livre a) Maize dwarf mosaic.
de: b) Erwinia stewartii.
a)Prostephanus truncantus c) Kabatiella zeae.
As sementes foram testadas num Laboratório oficial, usando métodos recomendados pelo
ISTA (International Seed Testing Association) e declaradas livres de organismos de quarentena.
64
Zingibar spp. (Gengibre)
65
Abreviações
CF - Certificado Fitossanitário
TR - Tratamento
Pr - Proibido
L - Licença Fitossanitária
Q - Quarentena
66