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NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 15215-3
Primeira edição
30.03.2005

Válida a partir de
29.04.2005

Versão corrigida
25.06.2007
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Iluminação natural
Parte 3: Procedimento de cálculo para a
determinação da iluminação natural em
ambientes internos
Daylighting
Part 3: Calculation procedure for the determination of daylighting
levels in internal enviroments

Palavras-chave: Iluminação. Iluminância. Edificação.


Descriptors: Daylighting. Building.

ICS 91.160.10

ISBN 978-85-07-00503-2

Número de referência
ABNT NBR 15215-3:2005
36 páginas

©ABNT 2005
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ABNT NBR 15215-3:2005

Sumário Página

Prefácio.......................................................................................................................................................................iv
Introdução ...................................................................................................................................................................v
1 Objetivo ..........................................................................................................................................................1
2 Referências normativas ................................................................................................................................1
3 Definições.......................................................................................................................................................1
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4 Referencial teórico para predição da iluminação natural .........................................................................1


4.1 Princípio básico .............................................................................................................................................1
4.2 O hemisfério unitário e o princípio do ângulo sólido projetado ..............................................................2
4.3 Diagramas de contribuição relativa de luz (DCRL) ....................................................................................3
5 Procedimento de cálculo: Método do fluxo dividido .................................................................................4
5.1 Considerações ...............................................................................................................................................4
5.2 Metodologia para determinação de Ep através do DCRL .........................................................................5
5.2.1 Determinação da posição do sol .................................................................................................................5
5.2.2 Cálculo da componente do céu (CC)...........................................................................................................6
5.2.3 Cálculo da componente refletida externa (CRE) ........................................................................................9
5.2.4 Cálculo da componente refletida interna (CRI) ........................................................................................11
Anexo A (normativo) Diagramas .............................................................................................................................14
A.1 Diagrama com os fatores de forma para o hemisfério celeste com subdivisões de 10° em 10º .........14
A.2 Diagramas de distribuição de luminâncias - para céu claro e céu encoberto - com divisões de 10°
em 10°, para as altitudes solares de 15°, 30°, 45°, 60°, 75°, 90°..............................................................15
A.3 Diagramas para análise de obstrução e geometria da insolação para altitudes solares variando de
10° em 10°.....................................................................................................................................................22
A.4 Diagramas de trajetórias solares aparentes, confeccionados em projeção esteográfica, para
latitudes de + 8° (N) até – 36° (S), variando de 4° em 4° ..........................................................................23
Anexo B (normativo) Valores usuais para o fator de manutenção das superfícies internas (FM), fator de
manutenção dos vidros (KM), transmissividade do vidro (KT) e fator de caixilho (KC)......................35

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ABNT NBR 15215-3:2005

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização.


As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo
parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

A ABNT NBR 15215-3 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Construção Civil (ABNT/CB-02), pela Comissão de
Estudo de Iluminação Natural de Edificações (CE-02:135.02). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme
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Edital nº 04, de 30.04.2004, com o número de Projeto 02:135.02-003.

Esta Norma, sob o título geral “Iluminação natural”, tem a previsão de conter as seguintes partes:

― Parte 1: Conceitos básicos e definições

― Parte 2: Procedimentos de cálculo para a estimativa da disponibilidade de luz natural

― Parte 3: Procedimento de cálculo para a determinação da iluminação natural em ambientes internos

― Parte 4: Verificação experimental das condições de iluminação interna de edificações – Método de medição

Esta parte da ABNT NBR 15215 contém os anexos A e B, de caráter normativo.

Esta versão corrigida da ABNT NBR 15215-3:2005 incorpora a Errata 1 de 25.06.2007.

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ABNT NBR 15215-3:2005

Introdução

A luz natural admitida no interior das edificações consiste em luz proveniente diretamente do sol, luz difundida
na atmosfera (abóbada celeste) e luz refletida no entorno.
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A magnitude e a distribuição da luz no ambiente interno dependem de um conjunto de variáveis, tais como:
disponibilidade da luz natural (quantidade e distribuição variáveis com relação às condições atmosféricas
locais), obstruções externas, tamanho, orientação, posição e detalhes de projeto das aberturas,
características óticas dos envidraçados, tamanho e geometria do ambiente e das refletividades das
superfícies internas.

Um bom projeto de iluminação natural tira proveito e controla a luz disponível, maximizando suas vantagens e
reduzindo suas desvantagens.

As decisões mais críticas a este respeito são tomadas nas etapas iniciais de projeto.

Na definição de uma prioridade em termos de exposição à luz natural, valores de iluminâncias e distribuição
necessárias para as atividades em cada ambiente devem ser estabelecidos.

Em alguns ambientes a iluminação uniforme é mais recomendada, em outros é desejável maior variação.

Em ambientes nos quais os usuários ocupam posições fixas, o critério deve ser diferente daqueles onde as
pessoas podem mover-se livremente na direção das aberturas ou para longe delas.

A ABNT NBR 5413:1991 fixa níveis de iluminação recomendados para diferentes tipos de atividades,
baseados numa iluminação constante e uniforme sobre um plano de trabalho.

O início do projeto de iluminação natural, entretanto, talvez não seja um conjunto de valores absolutos, mas
uma medida da iluminação natural interna num dado local como uma percentagem da iluminação externa.

A figura mais conhecida para esta medida é o " Daylight Factor - DF ", recomendado pela CIE - Commission
Internationale de l'Eclairage, definido como a razão entre a iluminância EP num ponto - localizado num plano
horizontal interno, devido à luz recebida direta ou indiretamente da abóbada celeste, com uma distribuição de
luminâncias assumida ou conhecida - e a iluminância simultânea EE num plano externo horizontal, devida à
uma abóbada celeste desobstruída, conforme a seguinte expressão:

DF  E P * 100%
EE

A contribuição devido à luz direta do sol não é levada em consideração no cálculo do DF, devido aos seus
atributos direcionais e outros efeitos, como: ganho de calor, degradação dos materiais e ofuscamento,
devendo ser considerada separadamente.

Na sua formulação original, o DF é assumido como uma constante para todos os pontos de um ambiente,
independentemente da iluminância horizontal externa produzida por céus com uma distribuição de
luminâncias uniformemente constante com relação ao azimute (céus uniformes e encobertos).

Assim, o DF pode ser utilizado como critério para comparar o desempenho de diferentes sistemas de
iluminação natural e ser facilmente convertido em iluminâncias internas, multiplicando-o por uma iluminância
externa apropriada.

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ABNT NBR 15215-3:2005

Esta parte da ABNT NBR 15215 estende o conceito da medida proporcional da iluminação natural,
possibilitando a sua predição para qualquer condição de céu não uniforme conhecida e implementando um
procedimento de cálculo simples e prático baseado num método gráfico, auxiliado pelos diagramas mostrados
no anexo A.
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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15215-3:2005

Iluminação natural
Parte 3: Procedimento de cálculo para a determinação da iluminação natural
em ambientes internos

1 Objetivo
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Esta parte da ABNT NBR 15215 descreve um procedimento de cálculo para a determinação da quantidade de luz
natural incidente em um ponto interno num plano horizontal, através de aberturas na edificação.

2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições
para esta parte da ABNT NBR 15215. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação.
Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que
verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a
informação das normas em vigor em um dado momento.

ABNT NBR 5413:1991 – Iluminância de interiores – Procedimento

ABNT NBR 5461:1991 – Iluminação – Terminologia

ABNT NBR 15215-1 – Iluminação natural – Parte 1: Conceitos básicos e definições

ABNT NBR 15215-2 – Iluminação natural – Parte 2: Procedimentos de cálculo para a estimativa da disponibilidade
de luz natural

3 Definições

Para os efeitos desta parte da ABNT NBR 15215 aplicam-se as definições das ABNT NBR 5461,
ABNT NBR 15215-1 e ABNT NBR 15215-2.

4 Referencial teórico para predição da iluminação natural

4.1 Princípio básico

O desempenho de uma fonte de luz de grande superfície, como a abóbada celeste, para a qual a lei do inverso do
quadrado da distância não é aplicável, não pode ser definido pela curva polar de sua intensidade luminosa.

A superfície precisa ser subdividida em pequenas zonas, para as quais as concentrações de fluxo emitidas numa
dada direção são denominadas luminância - L.

A iluminação produzida por uma fonte de pequena superfície é independente da distância da fonte e depende
somente da luminância e do ângulo sólido coberto pela mesma.

Assim, no caso de edificações, a iluminação produzida pelo céu visto através de aberturas é independente da
distância da fonte, neste caso a abóboda celeste (ou o céu); ela é completamente definida pela direção e
luminância de cada zona do céu e pelo ângulo sólido abrangido.

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ABNT NBR 15215-3:2005

4.2 O hemisfério unitário e o princípio do ângulo sólido projetado

Para a determinação da distribuição espacial da luz que chega a qualquer ponto P em um plano horizontal, é
conveniente visualizar o ponto envolvido por um hemisfério de raio unitário.

Círculos de altitude e raios de azimute ajudam a definir a direção do ponto P para cada ponto no hemisfério e a
direção de qualquer ponto no espaço, dentro ou fora do hemisfério (ver figura 1).

O princípio do ângulo sólido projetado é detalhado na figura 2.


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Figura 1 — Hemisfério de raio unitário e sua projeção no plano horizontal

Figura 2 — Princípio do ângulo sólido projetado1)

___________________________
1)
Fonte: Soteras, R.M. (1985): “Geometria e Iluminacion Natural”, Tesis Doctoral, ETSAB/UPC, Barcelona, 355 p.

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ABNT NBR 15215-3:2005

Para o cálculo da iluminação produzida num ponto P por uma abertura, produz-se a projeção radial da abertura
sobre um hemisfério de raio unitário centrada em P e obtém-se dS, um elemento do hemisfério.

Em P a área dS vai cobrir o mesmo ângulo sólido que a abertura.

Caso P esteja num plano horizontal e  seja o ângulo entre a vertical e a direção de dS e L seja a luminância do
céu visível através da abertura, a iluminância em P será calculada pela seguinte expressão:

dE = L  dS  cos  ...1)

Caso a projeção ortogonal de S no plano horizontal seja Q:


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Q = dS  cos  ...2)

Substituindo expressão 2 em 1, tem-se:

dE = L  dQ ...3)

e integrando a expressão acima obtém-se, de modo simplificado:

E=  L  dQ ...4)

Como a iluminância E é proporcional à projeção horizontal dQ, é possível a utilização de métodos de


representação gráfica que relacionem a geometria e distância dos objetos ao ponto de referência.

Empregando-se a subdivisão da abóbada celeste e a determinação da luminância (Lp) de cada zona conforme a
ABNT NBR 15215-2, é possível a determinação dos níveis de iluminação internos pela aplicação direta da
expressão 8 da mesma Norma, onde o ângulo sólido  é proporcional à área dQ do princípio do ângulo sólido
projetado.

4.3 Diagramas de contribuição relativa de luz (DCRL)

Os DCRL são diagramas que representam a projeção estereográfica da abóbada celeste, com uma subdivisão em
244 zonas (conforme ABNT NBR 15215-2).

Cada zona apresenta numericamente sua contribuição relativa para a iluminância no plano horizontal desobstruído,
em função da altitude do sol.

Os diagramas - com subdivisões do hemisfério celeste de 10° em 10° - são apresentados no anexo A conforme os
itens seguintes:

a) diagramas com os fatores de forma para o hemisfério celeste – A.1;

b) diagramas de distribuição de luminâncias - para céu claro e céu encoberto - para as altitudes solares de 15°,
30°, 45°, 60°, 75°, 90° - A.2;

c) diagramas para análise de obstrução e geometria da insolação para altitudes solares variando de 10°
em 10° - A.3.

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ABNT NBR 15215-3:2005

5 Procedimento de cálculo: Método do fluxo dividido

5.1 Considerações

Método baseado na consideração dos vários caminhos através dos quais a luz natural pode alcançar um ponto no
interior de uma edificação.

Distinguem-se três caminhos básicos resultantes da divisão do fluxo luminoso admitido em três componentes,
conforme figura 3:

a) CC - componente do céu: luz que alcança um ponto do ambiente interno proveniente diretamente do céu;
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b) CRE - componente refletida externa: luz que alcança um ponto do ambiente interno após ter refletido em uma
superfície externa; e

c) CRI - componente refletida interna: luz que alcança um ponto do ambiente interno somente após ter sofrido
uma ou mais reflexões nas superfícies internas.

CC CRE CRI

Figura 3 — Fontes de luz natural que alcançam o edifício1)

A soma destas três componentes, corrigida por fatores relativos aos diversos efeitos redutores, onde FM
representa um fator de manutenção das superfícies internas, KT é a transmissividade do vidro, KM é o fator de
manutenção dos vidros e KC é o fator de caixilho (ver valores no anexo B), representa o nível de iluminação
natural num ponto do ambiente interno, conforme expressão 5:

CIN = [CC + CRE + (FM * CRI)]  KT  KM  KC ...5)

Assumindo a proporcionalidade da iluminância num plano horizontal, produzida pela visão de uma fonte de luz
superficial, para com a projeção horizontal dQ desta fonte (conforme expressão 4), pode-se definir a contribuição
de iluminação natural (CIN) de um ponto localizado num plano horizontal interno, conforme a expressão 6:

CIN  EP * 100(%) ...6)


EHext

Onde

EP é a iluminância num plano horizontal no ponto P do ambiente interno, em lux;

EHext é a iluminância produzida por toda a abóbada celeste num plano horizontal externo livre de
obstruções, excluída a iluminação direta do sol, em lux.

____________________________
1)
Fonte: Soteras, R.M. (1985): “Geometria e Iluminacion Natural”, Tesis Doctoral, ETSAB/UPC, Barcelona, 355 p.

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Substituindo CIN da expressão 5 na expressão 6, pode-se obter EP como segue:

EP = {[CC + CRE + (FM *CRI)]  KT  KM  KC} * EHext / 100(%) ...7)

Assim como CIN, as componentes celeste, refletida externa e refletida interna podem ser determinadas como um
percentual da iluminância horizontal externa (EHext).

O somatório destas três percentagens, corrigidas pelos fatores K, resulta num valor de CIN (%), que por sua vez
pode ser usado, através da expressão (6) para a determinação de EP.

Para condições de céu que não apresentem variação de luminância com relação ao azimute (isotropia azimutal) -
como o céu encoberto padrão CIE ou o céu uniforme - a CIN assemelha-se ao daylight factor - DF, apresentando
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valores constantes para qualquer ponto do ambiente.

5.2 Metodologia para determinação de Ep através do DCRL

Para se fazer a determinação da quantidade de luz incidente em um ambiente através de uma abertura, usa-se
uma carta de trajetórias solares aparentes, um diagrama de obstrução e as tabelas de distribuição de luminâncias,
que devem estar em mesma escala e utilizar o mesmo sistema de projeção.

NOTA Nesta parte da ABNT NBR 15215 é utilizada a projeção estereográfica.

5.2.1 Determinação da posição do sol

Para se determinar a posição do sol, calculam-se os ângulos de altitude solar (s) e azimute solar (s) através das
expressões apresentadas na ABNT NBR 15215-2, para dia, hora e latitude predefinidos.

Alternativamente, a posição do sol pode ser estimada com um grau de precisão aceitável através de diagramas de
trajetórias solares aparentes (ver figura 4 e anexo A).

Figura 4 — Diagrama de trajetórias solares aparentes (Lat – 27° 32' S) ( ver anexo A)

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5.2.2 Cálculo da componente do céu (CC)

5.2.2.1 A seguir estão apresentados os passos a serem seguidos para o cálculo da CC com o uso de um
exemplo demonstrativo, a partir do uso dos DCRL, tanto para céu encoberto (nesta condição de céu, não se
consideram os itens relativos à orientação) quanto para céu claro:

a) determina-se um ponto no interior do ambiente que se queira estudar;

b) produz-se a máscara de obstrução (figuras 5, 6 e 7),

― determinam-se os ângulos formados entre a abertura e o ponto interior através de plantas baixas e seções
longitudinais do ambiente em estudo;
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― os ângulos obtidos são transpostos para a máscara de obstrução;

― as obstruções externas devem ser marcadas seguindo o mesmo procedimento para levantamento dos ângulos
de obstrução, obtendo-se desta forma a fração visível da abóboda celeste;

c) verifica-se a orientação para a qual está voltada a janela a ser estudada;

d) escolhe-se o dia (ou época) do ano e horários a se estudar;

e) determina-se o azimute e a altitude solar com o auxílio da carta de trajetórias solares (figura 8);

f) de posse da altitude solar, seleciona-se o DCRL mais adequado, para céu claro ou céu encoberto. No primeiro
caso ainda deve-se escolher a altitude solar (15°, 30°, 45°, 60°, 75° ou 90°), a partir do valor obtido no item
anterior:

― para altitudes inferiores a 15°, é assumido este valor;

― no caso de altitudes intermediárias, acima de 15°, quando a variação for superior a 7,5°, toma-se a altitude de
maior valor; caso seja menor ou igual a 7,5°, utiliza-se o diagrama de menor valor;

g) no DCRL, para céu claro, marca-se o Norte a partir do azimute encontrado em sentido anti-horário, como
mostra a figura 8, devendo-se observar aqui que um azimute positivo é marcado em sentido anti-horário no
diagrama, uma vez que este fornece, não o Norte, mas a posição do sol;

h) sobrepõe-se a máscara construída sobre o DCRL de forma que a abertura fique orientada adequadamente a
partir do Norte já marcado, como mostra a figura 9;

i) procede-se à soma dos valores internos à mascara de obstrução - as subdivisões do diagrama que forem
cortadas pelas linhas das máscaras serão consideradas proporcionalmente à divisão, como pode ser visto na
figura 10.

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Orientação sala: SUL


Latitude: 27o 32’S
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Figura 5 — Planta esquemática do ambiente mostrando a disposição dos três pontos de referência
internos com respectivos ângulos de visão da abertura (desenho sem escala)

Figura 6 — Diagrama usado para construção de Figura 7 — Máscaras de obstrução para os pontos
máscaras de obstrução de estudo

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N
O
N

O L
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L
S

Figura 8 — Localização do azimute do sol no DCRL

O 7
7
7 8
9
10
17 18 11
7 16 21
15 24
7 15 21 24 13
29

N
19 27
18 33
15 17 35
7 23 27 41 16
21 32
19 39
15 17 51 44
18 24 28 33 49
22 18
7 17 18 20 41 63 66
18 52 53
15 21 23 27 32
17 17 38
19 67 83
17 47 84
17 17 89 21
7 17 16 55 79 59 112
15 62
16 16 75 120 104
17 44 126
17 15 40 50 95 148
16 33 66 166
7 15 15 119 68 22
17 17 40 186 232 182 118
16 15 31 43 53 79 139
17 16 15 40 31 43 53 79 139
232 182
Máscara do ponto P2 7 15 17

17
16 15 33
40 50
66
186
119
166
148
118 68 22

17 15 44 126 95
16 75 104
15 16 55 120
17 79 59 112 62
7 17 16 21
17 17 47 89
17 19 38 84
17 67 83
15 21 23 27 32 53
18 52
7 17 18 20 63 66
22 24 28 33 41 18
18 49
15 17 51 44
19 39
21 32

S
7 17 23 27 41
15 35 16
18 33
15 19 27
7 21 24 29 13
15 24
7 16 18 21 11
17
7 10

L
7 9
7 8

Figura 9 — Superposição da máscara de obstrução sobre o DCRL (abertura para Sul)

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ABNT NBR 15215-3:2005

7 7
7 7
7 7
7 15 15 7
15 15
15 15
15 17 17 17 15
17
17 17
18 17 17 17
18 17
18 17
19 17

Figura 10 — Parcela de céu não obstruída “vista” pela abertura de iluminação (Ponto 3)
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Neste caso tem-se:

CC = [(76,3) + (156,3) + (176,3) + (181,15) +(175,15) 0,5]/100

CC = 3,13 % EHext ou 3,1% da contribuição total do céu.

Caso existam várias aberturas:

CCT = CC1 + CC2 + ... + CCn

5.2.2.2 O valor encontrado representa a percentagem de luz que chega ao ponto, proveniente diretamente da
abóboda celeste através da(s) abertura(s) considerada(s), ou seja, a componente celeste - CC.

5.2.3 Cálculo da componente refletida externa (CRE)

Caso a admissão de luz natural por uma abertura seja notadamente limitada por obstruções externas, é
necessário calcular a CRE.

5.2.3.1 Céu encoberto e céu claro com a obstrução não iluminada pelo sol direto

O procedimento é tratar a obstrução externa visível a partir do ponto de referência como uma porção do céu cuja
luminância é inferior à da porção do céu obstruído.

Em outras palavras, calcula-se a componente celeste da área obstruída, conforme descrito em 5.2.2, e
converte-se o resultado para a componente refletida externamente, multiplicando pelo coeficiente de reflexão da
obstrução, conforme expressão 8:

CRE = CCcéu obstruído  obstrução ...8)

onde:

CRE é igual ao valor percentual da componente refletida externa;

obs é igual ao coeficiente de reflexão da superfície externa.

5.2.3.2 Obstrução iluminada pelo sol direto

Cabe salientar que esta contribuição não é calculada em valor percentual e sim em valor absoluto em iluminância,
uma vez que seu cálculo depende da iluminância produzida pelo sol na superfície da obstrução e não apenas da
abóboda celeste.

Seu valor deve ser somado ao valor final calculado da contribuição de iluminação natural (CIN).

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Quando a superfície oposta à abertura iluminante for iluminada diretamente pelo sol, considera-se que a obstrução
visível estará mais clara que a porção de céu que ela obstrui. Aqui, portanto, introduz-se o cálculo da iluminação
direta do sol no plano vertical da obstrução.

Inicialmente, a iluminância devido ao sol no plano da obstrução (ESV), geralmente vertical, deve ser calculada
conforme procedimentos descritos na ABNT NBR 15215-2 ou, alternativamente, através da figura 11.

A iluminância ESV pode ser estimada pela superposição do diagrama de trajetórias solares aparentes com o
diagrama da figura 11; a projeção do sol numa data e hora especificadas permite a leitura ou interpolação da
iluminância nas linhas iso-lux.

Como o método gráfico proposto introduz o conceito de fator de forma projetado em uma esfera de raio unitário
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para o cálculo da contribuição de luz proporcionada por uma fonte superficial, o cálculo da CRE pode ser feito
seguindo o mesmo procedimento.

Obtém-se a projeção estereográfica das obstruções em relação ao ponto de referência.

O cálculo do fator de forma (contribuição de luz) correspondente à área projetada das obstruções externa (ver
figura 12) é feito pela superposição da máscara encontrada sobre o diagrama de fatores de forma (ver figura 13 e
figura A.1).

5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
65
70

NOTA A utilização é feita superpondo o diagrama de trajetórias solares aparentes1).

Figura 11 — Diagrama para estimativa da iluminância (klux) produzida pelo sol num plano vertical (ESV)

____________________________
1)
Fonte: Soteras, R.M. (1985): “Geometria e Iluminacion Natural”, Tesis Doctoral, ETSAB/UPC, Barcelona, 355 p.

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Figura 12 — Exemplo de projeção de obstrução Figura 13 — Diagrama com fatores de forma

O cálculo da CRE se faz pela multiplicação da iluminância na superfície oposta à abertura pelo fator de forma
correspondente à superfície da abóbada obstruída pela edificação, FFoe, e pelo coeficiente de reflexão da
superfície externa para que se obtenha a contribuição relativa dessa luminância na contribuição total da
iluminação natural no ponto.

CREabs = (Esv  FFoe  obs)” ...9)

Onde:

CREabs é igual ao valor absoluto da componente refletida externa em lumen por metro quadrado (lux);

ESV é a iluminância devida ao sol no plano da obstrução (lux);

FFoe é igual ao fator de forma das obstruções externas, relativo ao ponto de observação e obtido pelo uso
do diagrama de fatores de forma (figura A.1);

obs é o coeficiente de reflexão da superfície externa.

5.2.4 Cálculo da componente refletida interna (CRI)

Para o cálculo da componente refletida interna emprega-se representação gráfica do espaço similar ao cálculo da
componente celeste. Determina-se a projeção estereográfica das superfícies internas do ambiente em relação aos
pontos de medição, como pode ser visto na figura 14.

Superpondo-se estas projeções ao diagrama com os fatores de forma, pode-se acessar o valor da área projetada
das superfícies internas do ambiente, conforme a figura 15.

O fator de forma calculado pelo método DCRL representa quanto do total de superfícies visíveis pelo ponto é
representado por cada uma das superfícies.

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Figura 14 — Projeção das superfícies internas do ambiente em relação aos pontos de medição

Figura 15 — Projeção das superfícies internas do ambiente em relação ao ponto P2 com exemplo de
superposição sobre o diagrama de fatores de forma

Como o método, para fins de simplificação do modelo, assume que toda a luz que penetra através da abertura
(CC + CRE) seja uniformemente distribuída (e refletida) pelas superfícies internas, acima do plano em que se
localiza o ponto em estudo, foi necessária a introdução de um fator de correção, Kp, determinado empiricamente,
para compensar as múltiplas reflexões da luz que ocorrem no ambiente real.

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A CRI pode ser calculada pela expressão 10:

n=1

CRI = { (FFsi * mi )} * (CC + CRE) * kP ...10)


n= i

Onde:

n é igual ao número de superfícies;


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FFsi é igual ao fator de forma de cada uma das superfícies internas em relação ao ponto P (obtido através
da figura 15);

mi é igual à refletância média de cada superfície interna;

kP é um fator empírico de correção em função da posição do ponto, conforme quadro abaixo:

Posição do ponto Valor de kP


próximo à abertura 0,9
posição intermediária 1,15
afastado da abertura 1,6

A tabela 1 apresenta os resultados para o cálculo da CRI para o ponto P2, conforme exemplo apresentado em
5.2.2. Nesta tabela, é apresentado o somatório percentual de sua projeção relativo à área vista pelo ponto P2 de
cada uma das superfícies, compostas por paredes, teto e abertura.

O valor encontrado do fator de forma das superfícies internas, FFs, de cada uma das superfícies é multiplicado
pela refletância média desta superfície, m, obtendo-se assim o valor percentual da contribuição da CRI em
relação à localização do ponto. Calculando-se o valor final de CRI pela expressão (10), obtém-se o valor 2,4%.

Tabela 1 – Exemplo de cálculo da CRI a partir dos fatores de forma estimados para as superfícies internas
do ambiente em estudo em relação ao ponto P2 (exemplo)

Superfície FF (DCRL/100)  FF*)  CC CRE* Kp CRI


Teto 45% 0,80 0,36
Parede que contém a janela 9% 0,60 0,05
Parede lateral esquerda 14% 0,60 0,08
Parede lateral direita 14% 0,60 0,08
Parede dos fundos 14% 0,75 0,10
100%  FF *  0,68 3,1% 0 1,15 2,4%
)
* Neste exemplo, atribuiu-se à componente refletida externa (CRE) o valor 0.

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Anexo A
(normativo)

Diagramas

A.1 Diagrama com os fatores de forma para o hemisfério celeste com subdivisões de 10°
em 10º
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Conforme figura A.1.

NOTA Neste diagrama cada 100 unidades correspondem a 1% da área total da hemisfera celeste.

Figura A.1 — Diagrama com os fatores de forma para o hemisfério celeste com subdivisões de 10° em 10°

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A.2 Diagramas de distribuição de luminâncias - para céu claro e céu encoberto - com
divisões de 10° em 10°, para as altitudes solares de 15°, 30°, 45°, 60°, 75°, 90°
As figuras A.2 a A.7 referem-se à DCRL para céu claro e altitudes solares variando de 15o em 15º.

A figura A.8 refere-se a DCRL para céu encoberto.


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Figura A.2 — Diagrama de contribuição relativa de luz (DCRL) para céu claro, com altitude solar de 15°

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Figura A.3 — Diagrama de contribuição relativa de luz (DCRL) para céu claro, com altitude solar de 30°

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Figura A.4 — Diagrama de contribuição relativa de luz (DCRL) para céu claro, com altitude solar de 45°

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Figura A.5 — Diagrama de contribuição relativa de luz (DCRL) para céu claro, com altitude solar de 60°

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Figura A.6 — Diagrama de contribuição relativa de luz (DCRL) para céu claro, com altitude solar de 75°

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Figura A.7 — Diagrama de contribuição relativa de luz (DCRL) para céu claro, com altitude solar de 90°

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Figura A.8 — Diagrama de contribuição relativa de luz (DCRL) para céu encoberto

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A.3 Diagramas para análise de obstrução e geometria da insolação para altitudes


solares variando de 10° em 10°
A figura A.9 é aplicada para a construção de máscaras.
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Figura A.9 — Diagrama usado para construção das máscaras

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A.4 Diagramas de trajetórias solares aparentes, confeccionados em projeção


esteográfica, para latitudes de + 8° (N) até – 36° (S), variando de 4° em 4°
Conforme figuras A.10 a A.21.
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Figura A.10 — Diagrama de trajetórias solares aparentes para latitude 8° N

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Figura A.11 — Diagrama de trajetórias solares aparentes para latitude 4° N

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Figura A.12 — Diagrama de trajetórias solares aparentes para latitude 0°

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Figura A.13 — Diagrama de trajetórias solares aparentes para latitude 4° S

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Figura A.14 — Diagrama de trajetórias solares aparentes para latitude 8° S

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Figura A.15 — Diagrama de trajetórias solares aparentes para latitude 12° S

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Figura A.16 — Diagrama de trajetórias solares aparentes para latitude 16° S

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Figura A.17 — Diagrama de trajetórias solares aparentes para latitude 20° S

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Figura A.18 — Diagrama de trajetórias solares aparentes para latitude 24° S

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Figura A.19 — Diagrama de trajetórias solares aparentes para latitude 28° S

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Figura A.20 — Diagrama de trajetórias solares aparentes para latitude 32° S

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Figura A.21 — Diagrama de trajetórias solares aparentes para latitude 36° S

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Anexo B
(normativo)

Valores usuais para o fator de manutenção das superfícies internas (FM),


fator de manutenção dos vidros (KM), transmissividade do vidro (KT) e fator
de caixilho (KC)

Ver tabelas B.1 a B.3.


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Tabela B.1 — Valores para FM e KM

Fator KM
Tipo de edificação Inclinação da abertura
FM V 30° 45° 60° H
Comercial
Auditório 0,85 0,85 0,85 0,75 0,70 0,65
Banco 0,85 0,80 0,75 0,70 0,65 0,60
Biblioteca 0,80 0,75 0,70 0,65 0,60 0,55
Cozinha 0,75 0,75 0,70 0,65 0,60 0,55
Escola 0,80 0,75 0,70 0,65 0,60 0,55
Escritório 0,80 0,75 0,70 0,65 0,60 0,55
Ginásio 0,75 0,75 0,70 0,65 0,60 0,55
Hospital 0,90 0,90 0,85 0,80 0,75 0,70
Hotel 0,75 0,75 0,70 0,65 0,60 0,55
Restaurante 0,75 0,75 0,70 0,65 0,60 0,55

Residencial 0,75 0,75 0,70 0,65 0,60 0,55

Industrial 0,70 0,70 0,65 0,60 0,55 0,50

Tabela B.2 — Mudanças nos valores de FM e KM, de acordo


com a freqüência de limpeza

Freqüência de limpeza Mudança em FM ou KM


Mensal + 0,05 a + 0,10
A cada dois meses + 0,00 a + 0,05
A cada quatro meses Usar valores da tabela
A cada seis meses - 0,00 a – 0,10
Uma vez por ano - 0,10 a – 0,15
Sem programação de limpeza Valor da tabela 2

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Tabela B.3 — Valores de KT para alguns tipos de


fechamento de aberturas

Descrição Transmissividade - KT
Vidros
Vidro comum 4 mm 0,85
Vidro bronze 4 mm 0,60
Vidro refletivo prata 6 mm 0,55
Vidro refletivo bronze 6 mm 0,28
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Vidro laminado bronze claro 6 mm 0,53


Vidro laminado bronze escuro 6 mm 0,30

Acrílicos
Acrílico transparente 0,85
Acrílico branco 0,40

Policarbonatos
Policarbonato incolor 0,85
Policarbonato azul 0,70
Policarbonato verde 0,65

Películas
Prata refletivo 0,26
Bronze natural 0,20
Bronze refletivo 0,10

Fonte: ASSIS, R.M. C. (1997): Caracterização óptica de materiais


transparentes e sua relação com o conforto ambiental em edificações,
UNICAMP, Fac. de Eng.

O fator de caixilho KC é calculado pela expressão KC = (Ajan – Acaixilho)/Ajan

onde:

Ajan é a área da janela;

Acaixilho é a área da esquadria e de todos aqueles elementos que reduzem a área efetiva da abertura

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