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Válida a partir de
31.10.2005
ICS 90.100.10
Número de referência
ABNT 15258:2005
5 páginas
©ABNT 2005
Documento impresso em 22/06/2021 15:53:44, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANA
© ABNT 2005
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Impresso no Brasil
Sumário Página
Prefácio.......................................................................................................................................................................iv
1 Objetivo ..........................................................................................................................................................1
2 Referências normativas ................................................................................................................................1
3 Definições.......................................................................................................................................................1
4 Condições ambientais e climatização .........................................................................................................1
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Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET), são elaboradas por
Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores,
consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
A ABNT 15258 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados (ABNT/CB-18), pela
Comissão de Estudo de Métodos de Ensaios para Argamassas para Assentamento e Revestimento
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(CE-18:400.04). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 12, de 30.12.2004, com o número de
Projeto 18:400.04-007.
1 Objetivo
Esta Norma estabelece o método para determinação da resistência potencial de aderência à tração de
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argamassas para revestimento de paredes e tetos. Os resultados obtidos não caracterizam o desempenho do
produto no sistema construtivo.
2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições
para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está
sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de
se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em
vigor em um dado momento.
NBR 13276:2005 – Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – Determinação do teor de
água para a obtenção do índice de consistência
NBR 14082:2004 - Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas – Execução do
substrato-padrão e aplicação de argamassa para ensaios
3 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:
3.1 aderência: Propriedade da argamassa de resistir às tensões atuantes na interface com o substrato.
3.2 resistência de aderência à tração: Tensão máxima aplicada por uma carga perpendicular à superfície da
argamassa aplicada no substrato.
3.3 corpo-de-prova: Parte da argamassa, de seção circular, com diâmetro de 50 mm, que é delimitada para
ensaio à tração.
4.2 Os materiais e a aparelhagem devem permanecer na sala de ensaio por pelo menos 12 h antes do início
dos ensaios.
4.3 O substrato-padrão deve permanecer na sala de ensaios pelo período mínimo de 48 h antes do início dos
ensaios.
5 Aparelhagem e substrato-padrão
A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a descrita em 5.1 a 5.9 e o substrato-padrão é o descrito em
5.10.
Deve permitir a aplicação contínua da carga, possuindo articulação para assegurar a aplicação do esforço de
tração simples e dispositivo para leitura da carga. O mecanismo para a medida da carga aplicada deve ser tal que
apresente um erro de exatidão máximo de 2%.
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5.2 Pastilha
Peça metálica circular não deformável, com aproximadamente 50 mm de diâmetro, espessura mínima de 5 mm,
com dispositivo no centro para conectar o equipamento para arrancamento à tração.
5.3 Cola
Deve ser de material não absorvente. O gabarito serve como delimitação da espessura e da área a ser revestida.
Deve ser de altura superior à espessura do revestimento, com borda diamantada para o corte do revestimento.
Devem ser utilizados dispositivos que garantam a perpendicularidade à base, a fim de se manter a integridade do
corpo-de-prova.
5.6 Paquímetro
5.10 Substrato-padrão
O substrato a ser utilizado deve ser o substrato-padrão conforme NBR 14082. Recomenda-se a utilização de
substrato pigmentado.
6.3 Fixar o gabarito deixando uma profundidade uniforme para aplicação da argamassa (18 ± 2) mm, que deve
ser verificada com uso de régua ou paquímetro.
6.6 Após o preparo, a argamassa deve ser utilizada em um prazo máximo de 15 min.
7 Execução do ensaio
7.1.1 Verter as duas porções de argamassa em um recipiente e aplicar uma camada de aproximadamente 5
mm com a colher de pedreiro, pressionando a argamassa sobre o substrato, de forma a eliminar os vazios e
garantir que toda a superfície esteja coberta com a argamassa.
7.1.2 Imediatamente após a primeira camada, aplicar a segunda camada e pressionar novamente, deixando um
ligeiro excesso de material.
7.1.3 Imediatamente, rasar a superfície com a régua metálica, deixando um acabamento uniforme, porém
evitando alisar a superfície, o que pode gerar um acabamento queimado ou espelhado.
NOTA Caso necessário, executar o acabamento através de um corte de 45º, aproximadamente, em toda a borda da
argamassa com a colher de pedreiro.
7.2.1 Os substratos revestidos devem permanecer durante as primeiras 24 h na posição horizontal e nas
condições ambientais do laboratório.
7.2.2 Após as primeiras 24 h, a posição de estocagem pode ser alterada, mantendo os substratos revestidos
nas condições ambientais do laboratório até a data de ruptura.
7.3.1 Executar o corte na argamassa, delimitando os corpos-de-prova. A profundidade do corte deve ser em
cerca de 1 mm para dentro do substrato.
7.3.2 O corte deve ser executado a seco a partir de 3 dias antes da data de ruptura. Em nenhum caso o corte
deve prejudicar a integridade da argamassa.
7.4.1 Escovar a superfície do corpo-de-prova sobre a qual vai ser colada a pastilha, para a remoção de
partículas destacáveis. A superfície deve estar isenta de qualquer resíduo.
7.4.3 Pressionar a pastilha de maneira que garanta total espalhamento da cola e remover o excesso de cola.
7.5.1 A ruptura deve ser realizada nos corpos-de-prova na idade de 28 dias. Outras idades de ensaio podem
ser solicitadas pelo interessado, devendo constar no relatório do ensaio.
7.5.2 Ensaiar dez corpos-de-prova, distribuídos no substrato, espaçados em no mínimo 40 mm das bordas e
no mínimo em 20 mm entre si.
7.5.4 Aplicar o esforço de tração perpendicular ao corpo-de-prova com a taxa de carregamento constante de
(250 ± 50) N/s, até a ruptura do corpo-de-prova.
7.5.6 Medir o corpo-de-prova com o paquímetro, em milímetros, calcular a área superficial e anotar (Ai).
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8 Resultados
A forma de ruptura dos corpos-de-prova deve ser expressa em porcentagem e apresentada junto com o valor da
resistência de aderência. A tabela 1 apresenta as formas de ruptura, com suas denominações.
Média
Onde:
S é a ruptura no substrato;
S/A é a ruptura na interface substrato/argamassa;
A é a ruptura na argamassa;
F é a falha na colagem da peça metálica.
Atenção especial deve ser dada à interpretação da forma de ruptura conforme as seguintes indicações:
a) quando mais da metade dos resultados apresentarem ruptura no substrato, o resultado não é considerado
como aderência da argamassa; deve ser indicado que os resultados correspondem à resistência do substrato;
c) no caso de ruptura dentro da camada de argamassa, deve ser indicada a presença de vazios ou outras falhas
de aplicação.
8.2.1 Calcular a resistência potencial de aderência à tração de cada corpo-de-prova pela seguinte equação:
Pi
Ri
Ai
onde:
8.2.2 A carga (Pi) e a área (Ai) devem ser introduzidas na expressão de cálculo em número inteiro, enquanto
que os valores de resistência potencial de aderência à tração devem ser expressos com duas casas decimais.
8.2.3 O cálculo da resistência potencial média de aderência à tração (Ri), expresso com duas casas decimais,
deve ser realizado descartando-se os valores que se afastarem 30% da média. O ensaio deve ser refeito caso
não haja o mínimo de cinco valores válidos.
9 Relatório do ensaio
Deve indicar expressamente, no mínimo, os seguintes dados e informações:
e) valores de resistência potencial de aderência à tração individuais, média dos resultados, sua forma de ruptura
e idade do ensaio.