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NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 15258
Primeira edição
30.09.2005

Válida a partir de
31.10.2005

Argamassa para revestimento de paredes e


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tetos — Determinação da resistência


potencial de aderência à tração
Mortars applied on walls and ceilings – Determination of bond tensile
strength

Palavras-chave: Argamassa. Revestimento. Parede. Teto.


Descriptors: Mortar. Wall. Covering. Ceiling

ICS 90.100.10

Número de referência
ABNT 15258:2005
5 páginas

©ABNT 2005
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Sumário Página

Prefácio.......................................................................................................................................................................iv
1 Objetivo ..........................................................................................................................................................1
2 Referências normativas ................................................................................................................................1
3 Definições.......................................................................................................................................................1
4 Condições ambientais e climatização .........................................................................................................1
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5 Aparelhagem e substrato-padrão ................................................................................................................2


5.1 Equipamento de tração .................................................................................................................................2
5.2 Pastilha ...........................................................................................................................................................2
5.3 Cola .................................................................................................................................................................2
5.4 Gabarito para moldagem ..............................................................................................................................2
5.5 Equipamento de corte ...................................................................................................................................2
5.6 Paquímetro .....................................................................................................................................................2
5.7 Régua bisotada com comprimento mínimo de 350 mm ............................................................................2
5.8 Colher de pedreiro.........................................................................................................................................2
5.9 Utensílios de uso geral em laboratório .......................................................................................................2
5.10 Substrato-padrão...........................................................................................................................................2
6 Preparação das amostras .............................................................................................................................2
7 Execução do ensaio ......................................................................................................................................3
7.1 Imprimação da argamassa no substrato-padrão .......................................................................................3
7.2 Condições de cura.........................................................................................................................................3
7.3 Corte do revestimento...................................................................................................................................3
7.4 Colagem da pastilha......................................................................................................................................3
7.5 Procedimento de ruptura ..............................................................................................................................3
8 Resultados .....................................................................................................................................................4
8.1 Forma de ruptura dos corpos-de-prova ......................................................................................................4
8.2 Resistência potencial de aderência à tração..............................................................................................5
9 Relatório do ensaio .......................................................................................................................................5

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET), são elaboradas por
Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores,
consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

A ABNT 15258 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados (ABNT/CB-18), pela
Comissão de Estudo de Métodos de Ensaios para Argamassas para Assentamento e Revestimento
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(CE-18:400.04). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 12, de 30.12.2004, com o número de
Projeto 18:400.04-007.

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Argamassa para revestimento de paredes e tetos — Determinação da


resistência potencial de aderência à tração

1 Objetivo
Esta Norma estabelece o método para determinação da resistência potencial de aderência à tração de
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argamassas para revestimento de paredes e tetos. Os resultados obtidos não caracterizam o desempenho do
produto no sistema construtivo.

2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições
para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está
sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de
se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em
vigor em um dado momento.

NBR 13276:2005 – Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – Determinação do teor de
água para a obtenção do índice de consistência

NBR 14082:2004 - Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas – Execução do
substrato-padrão e aplicação de argamassa para ensaios

3 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:

3.1 aderência: Propriedade da argamassa de resistir às tensões atuantes na interface com o substrato.

3.2 resistência de aderência à tração: Tensão máxima aplicada por uma carga perpendicular à superfície da
argamassa aplicada no substrato.

3.3 corpo-de-prova: Parte da argamassa, de seção circular, com diâmetro de 50 mm, que é delimitada para
ensaio à tração.

3.4 substrato: Superfície sobre a qual é aplicada a argamassa em ensaio.

4 Condições ambientais e climatização


4.1 O laboratório deve apresentar temperatura do ar de (23 ± 2)ºC e umidade relativa do ar de (60 ± 5)%.

4.2 Os materiais e a aparelhagem devem permanecer na sala de ensaio por pelo menos 12 h antes do início
dos ensaios.

4.3 O substrato-padrão deve permanecer na sala de ensaios pelo período mínimo de 48 h antes do início dos
ensaios.

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5 Aparelhagem e substrato-padrão
A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a descrita em 5.1 a 5.9 e o substrato-padrão é o descrito em
5.10.

5.1 Equipamento de tração

Deve permitir a aplicação contínua da carga, possuindo articulação para assegurar a aplicação do esforço de
tração simples e dispositivo para leitura da carga. O mecanismo para a medida da carga aplicada deve ser tal que
apresente um erro de exatidão máximo de 2%.
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5.2 Pastilha

Peça metálica circular não deformável, com aproximadamente 50 mm de diâmetro, espessura mínima de 5 mm,
com dispositivo no centro para conectar o equipamento para arrancamento à tração.

5.3 Cola

Deve ser à base de resina epóxi e destina-se à colagem da pastilha no revestimento.

5.4 Gabarito para moldagem

Deve ser de material não absorvente. O gabarito serve como delimitação da espessura e da área a ser revestida.

5.5 Equipamento de corte

Deve ser de altura superior à espessura do revestimento, com borda diamantada para o corte do revestimento.
Devem ser utilizados dispositivos que garantam a perpendicularidade à base, a fim de se manter a integridade do
corpo-de-prova.

5.6 Paquímetro

5.7 Régua bisotada com comprimento mínimo de 350 mm

5.8 Colher de pedreiro

5.9 Utensílios de uso geral em laboratório

5.10 Substrato-padrão

O substrato a ser utilizado deve ser o substrato-padrão conforme NBR 14082. Recomenda-se a utilização de
substrato pigmentado.

6 Preparação das amostras


6.1 Colocar o substrato na posição horizontal sobre uma base plana e firme.

6.2 Limpar a superfície com pincel ou escova de cerdas de náilon.

6.3 Fixar o gabarito deixando uma profundidade uniforme para aplicação da argamassa (18 ± 2) mm, que deve
ser verificada com uso de régua ou paquímetro.

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6.4 O ensaio é realizado com o substrato seco.

6.5 Preparar duas porções de argamassa, conforme a NBR 13276.

6.6 Após o preparo, a argamassa deve ser utilizada em um prazo máximo de 15 min.

7 Execução do ensaio

7.1 Imprimação da argamassa no substrato-padrão


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7.1.1 Verter as duas porções de argamassa em um recipiente e aplicar uma camada de aproximadamente 5
mm com a colher de pedreiro, pressionando a argamassa sobre o substrato, de forma a eliminar os vazios e
garantir que toda a superfície esteja coberta com a argamassa.

7.1.2 Imediatamente após a primeira camada, aplicar a segunda camada e pressionar novamente, deixando um
ligeiro excesso de material.

7.1.3 Imediatamente, rasar a superfície com a régua metálica, deixando um acabamento uniforme, porém
evitando alisar a superfície, o que pode gerar um acabamento queimado ou espelhado.

7.1.4 Remover cuidadosamente o gabarito para não afetar a argamassa aplicada.

NOTA Caso necessário, executar o acabamento através de um corte de 45º, aproximadamente, em toda a borda da
argamassa com a colher de pedreiro.

7.2 Condições de cura

7.2.1 Os substratos revestidos devem permanecer durante as primeiras 24 h na posição horizontal e nas
condições ambientais do laboratório.

7.2.2 Após as primeiras 24 h, a posição de estocagem pode ser alterada, mantendo os substratos revestidos
nas condições ambientais do laboratório até a data de ruptura.

7.3 Corte do revestimento

7.3.1 Executar o corte na argamassa, delimitando os corpos-de-prova. A profundidade do corte deve ser em
cerca de 1 mm para dentro do substrato.

7.3.2 O corte deve ser executado a seco a partir de 3 dias antes da data de ruptura. Em nenhum caso o corte
deve prejudicar a integridade da argamassa.

7.4 Colagem da pastilha

7.4.1 Escovar a superfície do corpo-de-prova sobre a qual vai ser colada a pastilha, para a remoção de
partículas destacáveis. A superfície deve estar isenta de qualquer resíduo.

7.4.2 Para a colagem da pastilha, aplicar a cola na pastilha ou na argamassa.

7.4.3 Pressionar a pastilha de maneira que garanta total espalhamento da cola e remover o excesso de cola.

7.5 Procedimento de ruptura

7.5.1 A ruptura deve ser realizada nos corpos-de-prova na idade de 28 dias. Outras idades de ensaio podem
ser solicitadas pelo interessado, devendo constar no relatório do ensaio.

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7.5.2 Ensaiar dez corpos-de-prova, distribuídos no substrato, espaçados em no mínimo 40 mm das bordas e
no mínimo em 20 mm entre si.

7.5.3 Acoplar o equipamento de tração à pastilha.

7.5.4 Aplicar o esforço de tração perpendicular ao corpo-de-prova com a taxa de carregamento constante de
(250 ± 50) N/s, até a ruptura do corpo-de-prova.

7.5.5 Anotar a carga de ruptura do corpo-de-prova, em newton (Pi).

7.5.6 Medir o corpo-de-prova com o paquímetro, em milímetros, calcular a área superficial e anotar (Ai).
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7.5.7 Examinar e registrar a forma de ruptura do corpo-de-prova conforme 8.1.

8 Resultados

8.1 Forma de ruptura dos corpos-de-prova

A forma de ruptura dos corpos-de-prova deve ser expressa em porcentagem e apresentada junto com o valor da
resistência de aderência. A tabela 1 apresenta as formas de ruptura, com suas denominações.

Tabela 1 — Apresentação dos resultados do ensaio da argamassa aplicada diretamente no substrato

Corpo-de- Forma de ruptura


Carga Seção Tensão
prova %
N mm² MPa
no S S/A A F

Média
Onde:
S é a ruptura no substrato;
S/A é a ruptura na interface substrato/argamassa;
A é a ruptura na argamassa;
F é a falha na colagem da peça metálica.

Atenção especial deve ser dada à interpretação da forma de ruptura conforme as seguintes indicações:

a) quando mais da metade dos resultados apresentarem ruptura no substrato, o resultado não é considerado
como aderência da argamassa; deve ser indicado que os resultados correspondem à resistência do substrato;

b) no caso de rupturas próximas às interfaces, verificar cuidadosamente a presença de argamassa na interface


adjacente, pois em geral, a ruptura ocorre na camada superficial da argamassa, o que caracteriza ruptura do
tipo A;

c) no caso de ruptura dentro da camada de argamassa, deve ser indicada a presença de vazios ou outras falhas
de aplicação.

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8.2 Resistência potencial de aderência à tração

8.2.1 Calcular a resistência potencial de aderência à tração de cada corpo-de-prova pela seguinte equação:

Pi
Ri 
Ai

onde:

Ri é a resistência potencial de aderência à tração, em megapascals;


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Pi é a carga de ruptura, em newton;

Ai é a área do corpo-de-prova, em milímetros quadrados.

8.2.2 A carga (Pi) e a área (Ai) devem ser introduzidas na expressão de cálculo em número inteiro, enquanto
que os valores de resistência potencial de aderência à tração devem ser expressos com duas casas decimais.

8.2.3 O cálculo da resistência potencial média de aderência à tração (Ri), expresso com duas casas decimais,
deve ser realizado descartando-se os valores que se afastarem  30% da média. O ensaio deve ser refeito caso
não haja o mínimo de cinco valores válidos.

9 Relatório do ensaio
Deve indicar expressamente, no mínimo, os seguintes dados e informações:

a) característica do material submetido a ensaio (tipo, cor, lote e data de fabricação);

b) característica do substrato utilizado (lote e data de fabricação);

c) marca comercial do produto e fabricante;

d) proporção água/argamassa anidra, em massa;

e) valores de resistência potencial de aderência à tração individuais, média dos resultados, sua forma de ruptura
e idade do ensaio.

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