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ESCOPO DE CERTIFICAÇÃO:
AUDITORIA DE CERTIFICAÇÃO
1. INFORMAÇÕES GERAIS
1.1 Histórico da organização
2. MANEJO FLORESTAL
2.4 Vegetação
2.6 Relevo
2.7 Solos
2.8 Clima
3. PROCESSO DE AVALIAÇÃO
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3.6 Não conformidades registradas
4. REUNIÕES PÚBLICAS
5. CONCLUSÃO
6 ANEXOS
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RESUMO
Efetivo Total do
Nome da(s)
Nº PPF Nome do Produtor Município Plantio Imóvel
Fazenda(s)
(ha) (ha)
Antônio José Elias e Genebra / Santa
F001 Belmonte 533,12 984,07
esposa Rosa
Iêdo J.Menezes e
F005 Medrosa Belmonte 113,56 209,33
Elias J.Elias
Carlos Alberto
F007 Barreiras Belmonte 57,86 97,49
Mantovani e esposa
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Efetivo Total do
Nome da(s)
Nº PPF Nome do Produtor Município Plantio Imóvel
Fazenda(s)
(ha) (ha)
Arlindo Tedesco e Santa C.
F026 Acapú 73,54 101,08
esposa Cabrália
Gilberto Lopes de
Jesus e Maria Boa Sorte/ São Santa C.
F027 61,74 130,80
Madalena Araujo de Francisco Cabrália
Jesus
Ronaldo Athayde da
Santa C.
F030 Cunha Peixoto e Conquista 456,86 724,63
Cabrália
esposa
Arlindo Tedesco e
F032 Cumarú Belmonte 102,23 157,46
esposa
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1. INFORMAÇÕES GERAIS
O tamanho médio das áreas de plantio por Produtor Florestal é de aproximadamente 165,71ha.
Centro – Eunápolis – BA
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1.2 IDENTIFICAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E DAS UNIDADES DE MANEJO
FLORESTAL OBJETO DA CERTIFICAÇÃO
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1.4 DISTRIBUIÇÃO DE FLORESTAS PLANTADAS E ÁREAS NATURAIS
Os plantios dos Produtores Florestais são formados 100% com clones de eucalipto obtidos a
partir do cruzamento das espécies Eucalyptus grandis e Eucalyptus urophylla, originárias de
regiões de clima tropical e, portanto, adequadas às condições climáticas encontradas na região
sul da Bahia, da mesma forma que o híbrido resultante, denominado “Urograndis”.
A técnica utilizada para plantio das mudas de eucalipto é a do cultivo mínimo, que visa reduzir
ao máximo a interferência no solo. Após o plantio, são iniciadas as atividades de manutenção
do primeiro ano, que incluem controle de formigas cortadeiras, capina química na linha e
entrelinha de plantio e adubação de cobertura (seis meses após plantio).
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Após o primeiro ano, tem início a fase de manutenção florestal, que se prolonga até o final do
ciclo da floresta. Nesse período, são realizadas vistorias para determinação da ocorrência de
formigas cortadeiras, pelos Produtores Florestais Integrados, por empresas prestadoras de
serviços por eles contratadas ou pelos assistentes florestais da Veracel, quando assim estiver
avençado no contrato firmado por esta e o Produtor Florestal.
O período médio de rotação é de sete anos, podendo variar entre seis e nove. Efetuado o
primeiro corte, as plantações podem ser manejadas por talhadia (condução de brotação) ou
alto-fuste (reforma), de acordo com os resultados de avaliação detalhada do inventário florestal
pré-corte e outras informações relevantes, realizadas sob orientação técnica da Veracel.
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2.2 SITUAÇÃO FUNDIÁRIA
As áreas manejadas pela Aspex consistem em um grupo (G1) de 16 PPF (Pequenos
Produtores Florestais). Os 16 imóveis que compõem o Grupo de Produtores Florestais
Integrados-G1 , conforme evidências apontadas no início deste relatório, possuem registro em
cartório. A averbação de Reserva Legal (RL) das áreas está sendo tratada de acordo com as
normas da legislação vigente e regulamentação dos órgãos competentes, conforme tabela 1
mencionada no Princípio 1.
Na época do descobrimento do Brasil, no século XVI, o Sul da Bahia foi a região onde o
processo de ocupação do território nacional teve seu início. Nesse período, a colonização
se fez pelo estabelecimento de entrepostos comerciais na costa litorânea, onde eram
coletados os produtos da floresta, como o pau-brasil e outras madeiras nobres,
posteriormente enviados a Portugal.
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A degradação dos recursos naturais da região, mais especificamente dos componentes
florísticos da Mata Atlântica, iniciou-se em meados do século passado, atingindo seu auge
nas décadas de 1960 e 1970.
A região conta com várias unidades de conservação, como o Parque Nacional de Monte
Pascoal, a Estação Ecológica do Pau Brasil, o Parque Nacional do Pau Brasil, localizado
em Porto Seguro, com 9,2 mil hectares, o Parque Nacional do Descobrimento, em Prado,
com 21mil hectares e a Reserva Particular do Patrimônio Natural Estação Veracel, com
6.069ha.
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Caracterização da Fauna: Considerando a alta diversidade da fauna característica da
área do Corredor Central da Mata Atlântica, a Estação Veracel tem demonstrado em seus
levantamentos faunísticos grande representatividade e riqueza de espécies. São cerca de
350 espécies de vertebrados já catalogadas de interesse para a conservação, sejam elas
espécies raras, ameaçadas, endêmicas ou até mesmo novas espécies.
Aves: A área de influência dos Produtores Florestais Integrados apresenta uma grande
diversidade de aves, predominando as espécies típicas de ambientes florestais, como a
araponga (Procnias nudicolis), o papagaio-chauá (Amazona rhodocorytha), o gavião-sovi
(Ictinea plumbea) entre outras.
Ocorrem espécies de aves que se fixam somente nas mussunungas, como o caso da
patativa (Sporophila leucoptera) e da tesourinha-do-campo (Tyrannus savana). Outras
espécies como o dançador-de-cabeça-encarnada (Pripa rubrocapila), dançador-de-
cabeça-branca (Pipra pipra) e o tangará-rajado (Machaeropterus regulus), preferem
exclusivamente a vegetação mais úmida das galerias.
Existem ainda espécies restritas aos brejos, como a andorinha-do-rio (Tachycineta
albiventris) e a saracura-lisa (Amaurolimnas concolor). Merece destaque a ocorrência de
espécies raras como o anambé-azul (Cotinga maculata), o escarro (Xipholena
atropurpurea) e o beija-florcanela (Ramphodon dohrnii).
Mamíferos: A maioria dos mamíferos que ocorre na Estação Veracel é comum a outros
ecossistemas do país. Merecem destaque quatro espécies endêmicas da Floresta
Atlântica: o macaco-prego (Cebus robustus), a preguiça comum (Bradypus variegatus), o
sagui-da-carabranca (Callithrix geoffroyi) e o ouriço-preto (Chaetomys subspinosus). As
espécies mais ameaçadas pela caça são os herbívoros de maior porte, como a anta
(Tapirus terrestris), a paca (Agouti paca) e o veado-mateiro (Mazama americana).
Répteis e Anfíbios: A Estação Veracel, devido à variedade de tipologias vegetais e sua
extensa rede hidrográfica, apresenta a maior diversidade de répteis conhecida para a
Floresta Atlântica. Das 50 espécies de lagartos registradas, pelo menos 16 delas (32%)
ocorrem na Estação Veracel. Além destas, há duas espécies de quelônios e 35 de
serpentes.
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2.3.2. Geologia e Solo
Geologia: Quanto aos aspectos estratigráficos, a área dos Produtores Florestais Integrados
possui limites ao norte com as litologias integrantes do Grupo Rio Pardo e do Cinturão Itabuna.
Apresenta um relevo de tabuleiros de topo plano e/ou abaulado, localmente dissecado pelas
bacias hidrográficas principais em diferentes graus de densidade e aprofundamento. Suas
altitudes alcançam valores de 100 m e decrescem suavemente em direção ao litoral, onde
formam falésias e paleofalésias.
Solo: Predominam nas áreas viáveis para reflorestamento solos da classe Argissolos
Amarelos, apresentando horizonte B textural, com muitas derivações nas classes texturais,
desde arenosos a muito argilosos, com ocorrência freqüente de camada adensada em
subsuperfície com alto grau de coesão. São, na maior parte das vezes, altamente susceptíveis
à compactação se manejados de forma intensiva e sob condições de elevada umidade. É típica
da região a existência pontual de espodosolos (as chamadas mussunungas) que supõe
impedimento para o plantio de eucaliptos, podendo ser utilizados em outras culturas.
2.3.3 Clima
A precipitação média anual na região é de 1.200 mm, com extremos de 1.600 mm junto ao
litoral e de 900 mm no setor noroeste da área licenciada. A distribuição das chuvas é favorável
à cultura de eucalipto em grande parte da área, praticamente sem meses secos ou déficit
hídrico, exceto na região noroeste.
A temperatura média é de 24ºC, com pequena amplitude. A luminosidade (brilho solar) possui
variações de 5 a 8 horas diárias. Segundo Köppen, o clima da região é classificado em dois
tipos:
- Af: chuvoso, quente e úmido, característico do litoral, envolvendo uma faixa de
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aproximadamente 50 km de largura, com precipitações elevadas, variáveis entre 900 a
2.000mm anuais e temperatura média de 23,8ºC; e
- Am: formando uma estreita faixa paralela à anterior, também quente e úmido, mas com
precipitações inferiores ao Af, porém compensadas pela elevada média anual.
A região onde estão inseridos os Produtores Florestais Integrados está próxima à Costa do
Descobrimento e tem forte potencial turístico pela diversidade de suas praias, dunas e falésias.
Entretanto, as principais atividades econômicas da região, em termos de ocupação de área,
são a pecuária e o plantio de cacau. Devido às características da região e às técnicas
empregadas, essas atividades têm um baixo rendimento por hectare e baixa capacidade de
geração de emprego.
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2.3.7 Construção e Manutenção de Estradas
15
3. PROCESSO DE AVALIAÇÃO
O processo de avaliação foi efetuado com base no Escopo de Certificação descrito acima,
conforme o Padrão Normativo NBR 14.789:2007 – Manejo Florestal – Princípios, critérios e
indicadores para plantações florestais conhecido como CERFLOR, elaborado pela ABNT -
Associação Brasileira de Normas Técnicas.
A Norma NBR 14.789:2007 foi elaborada pela Comissão de Estudo Especial Temporária
(CEET) de Manejo Florestal, formada por especialistas brasileiros representantes dos setores
envolvidos. A revisão de 2007 da norma circulou em consulta nacional conforme Edital Nº 08,
de 21/07/2007 a 20/08/2008 com o número do projeto ABNT NBR 14789. Esta segunda edição
cancela e substitui a edição anterior de 2001.
O Padrão Normativo aqui utilizado faz parte do Sistema Brasileiro de Certificação, em que o
INMETRO estabelece as regras para o processo de Certificação.
Em 19 de outubro de 2005 o CERFLOR passou a ser reconhecido pelo Programme for the
Endorsement of Forest Certification (PEFC). O PEFC é um conselho sem fins lucrativos, que
atua de forma independente, tendo sido fundado em 1999 com o objetivo de promover o
manejo florestal sustentável em todo o mundo.
Atualmente conta com 25 sistemas de certificação florestal reconhecidos que passaram por
avaliações técnicas. No Brasil o reconhecimento se deu por intermédio do INMETRO, que atua
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como organismo acreditador, estabelecendo regras específicas para o sistema de certificação
do CERFLOR. Maiores informações podem ser obtidas pelo website www.pefc.org.
O objetivo do BVC é realizar serviços de certificação com alta credibilidade, sendo este o
motivo pelo qual optou em realizar tais certificações de acordo com os requisitos do Sistema
Brasileiro de Certificação
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Dados para Contato
E-mail: lucia.nunes@br.bureauveritas.com
18
3.3 Responsável pelo OCF
E-mail: luiz.pinho@br.bureauveritas.com
Durante esta auditoria foram realizadas reuniões públicas no sentido de se ouvir as partes
interessadas com relação ao desempenho da empresa, frente aos princípios do CERFLOR.
Emissão de relatório final após avaliação de ações corretivas (caso pertinente) e demais
questões pertinentes.
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Adicionalmente em uma auditoria de certificação deve ser realizada uma auditoria inicial (de 1ª
fase), com o objetivo de avaliar o plano de manejo, a legalização das unidades de manejo e
demais documentações requeridas pela NBR 14789:2007.
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3.4.2 REUNIÕES PÚBLICAS
Foram realizadas duas reuniões públicas conduzidas pelos membros da equipe de auditoria.
A escolha dos municípios para realização das reuniões públicas foi feita em função da
representatividade regional destes, considerando ainda as atividades da empresa auditada,
facilidade de acesso e existência de instalações adequadas para a realização das reuniões.
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Os questionamentos pertinentes, gerados nas reuniões públicas, foram inseridos neste
relatório, contemplando as respostas da empresa, assim como avaliação por parte do Bureau
Veritas Certification. É importante ressaltar que apenas questões relacionadas aos Princípios
do CERFLOR foram contempladas neste relatório.
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Programa de Auditoria
MPG (Especialista em
JBC (Especialista Social
Direito Ambiental RPG FAA
Auditores/dias acompanha)
acompanha)
da semana
8:30-Reunião de Abertura
8:30-Reunião de Abertura na ASPEX/ Detalhamento 8:30-Reunião de Abertura 8:30-Reunião de Abertura
na ASPEX/ Detalhamento das Atividades na ASPEX/ Detalhamento na ASPEX/ Detalhamento
das Atividades 10:30 - Gestão e aspectos das Atividades das Atividades
10:30 - Monitoramento de legais, constituição da 10:30 - Plano de Manejo 10:30 - Procedimentos
3/out manhã fauna e flora da ASPEX ASPEX (P1) (P2) operacionais Aspex (P2)
13:30 - Atendimento da
13:30 - Auditorias Internas Legislação, pagamentos Recuperação de APP,
e Comunicação (P5)/ de tributos ambientais, controle de invasoras Dados de Inventário da
Plano de Atendimento à trabalhistas e (P3) / Recursos Hídricos Aspex, colheita, Resíduos
tarde Emergência (P4) previdenciários (P1) (P3 e 4) (P2 e 4)
Visita ao Produtor
Visita ao Produtor Florestal Florestal n° 27 (ver Visita ao Produtor
n° 23 (ver também também documentação Florestal n°6 (ver também
Visita ao Produtor Florestal documentação local: local: PPRA e PCMSO, documentação local:
manhã n°31 e 1 (moradores) PPRA e PCMSO, etc.) etc.) PPRA e PCMSO, etc.)
4/out Visita ao Produtor
Visita ao Produtor Florestal n°18 -
Florestal n°15 (ver construção de estrada (ver
Visita ao Produtor Florestal também documentação também documentação
Visita ao Produtor Florestal n°18 - documentos (PPRA local: PPRA e PCMSO, local: PPRA e PCMSO,
tarde n°31 e 1 (moradores) e PCMSO) etc.) etc.)
Visita ao Produtor Visita ao Produtor
Florestal n°26 (ver Florestal n°32 (ver
também documentação também documentação
Sindicato em Belmonte Visita ao Produtor Florestal local: PPRA e PCMSO, local: PPRA e PCMSO,
manhã (Produtores Rurais) n°19 (Morador) etc.) etc.)
5/out Visita ao Produtor Visita ao Produtor
Florestal n°17 e 10/86 - Florestal n° 5 (aplicação
Visita ao Produtor Florestal construção de estradas Herbicida) e 11 (ver
n°30 e 7 (ver também (ver também também documentação
Reunião com Ascae documentação local: documentação local: local: PPRA e PCMSO,
tarde (ONG) PPRA e PCMSO, etc.) PPRA e PCMSO, etc.) etc.)
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3.5 Relatório Detalhado
Esta seção demonstra as evidências coletadas pela equipe de auditoria durante o processo de
avaliação. A abordagem de auditoria se deu a partir dos processos da organização, de acordo
com um plano de trabalho previamente elaborado. Em cada processo auditado foi dada ênfase
aos princípios e critérios do CERFLOR pertinentes, conforme demonstrado abaixo.
Deve ser esclarecido que em todas as visitas realizadas nas atividades silviculturais, foram
verificados os respectivos mapas com detalhes dos talhões, hortos, reservas legais, áreas de
preservação permanente e recursos hídricos, em consonância com o critério 3.5 da NBR
14789:2007.
PRINCÍPIO 1
Critérios 1.1; 1.2; e 1.3
Sistema “SHE-Q-Legal” de Atualização da legislação – dividido por PPFs. Empresa Âmbito faz
o envio mensal de legislação atualizada. 2 Tree faz a triagem da legislação aplicável aos PPFs.
As exigências legais foram avaliadas pela equipe de auditoria, que checou as licenças
principais (de operação, de retirada de água, convenções da OIT, licenças ambientais, código
florestal e registros governamentais).
Para este Princípio e seus respectivos critérios, esta auditoria foi acompanhada por um
especialista em Direito Ambiental, visando assegurar maior confiabilidade aos trâmites de
cunho legal, foram evidenciados:
Para uso de jazidas e bota-foras, os municípios ainda podem dar as licenças ambientais.
24
Situação para cada (PPF) Pequeno Produtor Florestal, contemplado neste escopo de
certificação:
PPF 1
Resolução Cepram 3925/2009 – 90 dias para solicitar licença estadual para fomentados, anexo
indica que deve ser licenciado no Estado.
TAC – RL
Evidenciados diversos pedidos feitos pelo produtor através da assessoria jurídica da ASPEX
(Mosello Lima Advocacia), reiterando a conclusão do licenciamento ambiental das atividades
de reflorestamento.
PPF 10
PPF18
25
Licença Simplificada para silvicultura – protocolo de 06/11/2009 no IMA – n° 2009-
032463/TEC/LS-0620
PPF30
PPF23
PPF 05
PPF 6
PPF 7
26
PPF 11
PPF 15
PPF 17
PPF 19
PPF 27
PPF 31
PPF 32
27
Outorgas
PPF 01 - Dispensa de Outorga de captação superficial de água para 14m3/dia – Afluente do rio
Jequitinhonha – INGá – n°1770/10-DG. De 16/08/2010.
PPF 18
Jazidas
Pela Resolução Cepram 3925/2009 – licença ambiental para jazidas deve ser municipal.
PPF 001 - Jazida de Areia e Cascalho – LS 123/2011 – Processo SIEMA 230/2011, valido até
27/09/2012. Resolução Cepram 3925/2009 – estabelece que jazida deve ser licenciada no
município. O DNPM não exige licença para exploração de jazida de uso não comercial, mas a
licença ambiental é requerida.
PPF 018
PPF 23
01- Antonio Jose Certidão. da vara do Certidão do CRI datada de Prot provisório-sema
Elias trabalho de Porto Seguro 19.8.11, ref. Matricula nº 3855 22/07/08 – IMA 2009-
indicando inexistência de de 18.06.96, 1207 ha, 021583/TEC/ARL
ações contra o PPF, até 1030+177, títulos 472, 473,
23.8.11, firmada por 2612 do livro 3C e Matrícula nº RESP 2011-
Leornardo F. de Gauw 283 L 02 , titulo aquisitivo 006457/TEC/NOT-1557
lavrado por escritura pública nº de 16/06/2011
3320 do livro 88 de 27.06.69 –
28
av. 09 de 20.3.03 Temo de RL CORRELATO 2008-
Compromisso para averbação 015301/TEC/ARL-
de RL – registrados. 13 e 14 0129.
contrato para. implantação de
floresta e compra da produção
firmada com a VERACEL
10- Antonio Não possui trabalhador na Matricula nº 3247 datada de Prot. Prov-IMA 2009-
Gimenez dos propriedade segundo João 22.6.10, da comarca de Sts. 034629/TEC/PREV-
Santos Carlos Rocha Junior da Cruz de Cabrália, indicando 0101 vinculado ao ARL
Projex como registro 4, da matricula nº 2009-
1666 do livro 2 de 18.11.85; r 9 034628/TEC/ARL3583
consta contrato de registro do
fomento 1; consta av. 8 de NOT 2011-
27.7.92 do Termo de 006457/TEC/NOT/1557
Compromisso de averbação de .
RL
11- Carlos Não possui trabalhador na Certidão do CRI datada de 1-9- PREV e RL processo
Renato Pinto propriedade segundo João 11, ref. à Matrícula nº 3025 de protocolado sob o nº
Viana Carlos Rocha Junior da 28.6.1989. R.01 de 28.6.89 que 2009-
(arrendatário) Projex atesta a compra e venda da 027994/TEC/PREV-
Nelson Ferreira propriedade pelo PPF; av. 03 0050, vinculado ao
Reis e Nivalda de 18.6.03 indica o Termo de processo RL nº 2009-
Bastos Reis Compromisso de averbação da 007988/TEC/ARC-2724
arrendadores) Reserva Legal com 46 ha; R.04 de 03.9.2009.
de 14.6.05 averba o contrato de
prestação de serviços e compra
de produção florestal com a
VERACEL, registra-se,
também, o arrendatário
CARLOS RENATO PINTO
VIANA; av.05 de 14.6.05
contrato de re-ratificação que
promove aditivo no referido
contrato;
29
2000, do registro de Títulos e
Docs. De Itabela, com
indicação da av. 01-423 do
termo de floresta; r. 02423
indicando contrato de fomento
com a VERACEL
19- Celsemy Lavrada por Leonardo Certidão do CRI datada de 1-9- Prev – sema s/n, com
Manoel Andrade Farias de Gauw da vara do 11, ref. à Matricula nº 4161 de data de 02/02/08
e Lea Maria trabalho de Porto Seguro 06/10/03, produto da unificação
Peixoto Andrade das matrículas nºs 3886; 3933 RL – prot.
4159; av. 02 de 9.10.03, consta 1420080222893,
averbação de Contrato 12/05/08
Particular de Prestação de
Processo único 2009-
Serviços especializados com a
021800/TEC/ARL-2066
VERACEL
de 20/07/09.
30
mantendo o contrato entre a
VERACEL e a PPF; r.7 –
doação com usufruto vitalício
da PPF para os sobrinhos; av.8
averbação de usufruto.
30 - Ronaldo Lavrada por Leonardo Certidão do CRI datada de 2-9- Prot s/n sema de
Athayde da Farias de Gauw da vara do 11, ref. à Matricula nº 1286 de 05/06/08 transformado
Cunha Peixoto; trabalho de Porto Seguro 17.9.2003 Livro 2/03 adquirida em 2009-
por escritura pública lavrada 021212/TEC/ARL-1888
Sandra Maria S. junto ao Cartório de Notas de – IMA de 17/07/09
Cunha Peixoto Itagimirim, 018, fls. 55/56/56-
verso, ato notarial 1758 de
2.9.03 em que consta no
Registro Geral 2, sob os nºs
1272 e 1283 de 3.9.03 e
16.9.03, a constituição da
transação que determinou a
abertura da matrícula 1286; av.
01-1286 faz constar Termo de
Compromisso de Reserva
Legal firmado em 24.9.03 com
142 ha ou 20% ;
32 Arlindo Lavrada por Leonardo Certidão do CRI datada de 2-9- PREV localizando as 2
Tedesco; Farias de Gauw da vara do 11, ref. à Matrícula nº 4413 de propriedades, cujo
trabalho de Porto Seguro 13.9.05 que atesta a compra e protocolo foi feito no
Dirce Correa venda da propriedade pelo PPF IMA sob o nº 2009-
Tedesco – proveniente da Matrícula 029187/TEC/PREV-
3110 do mesmo CRI, r. 03/06; 0058 de Arlindo
Av. 01 de 13.9.05 - averba o Tedesco, vinculado ao
contrato de prestação de protocolo evidenciado
serviços e compra de produção do processo RL nº
florestal com a VERACEL 2009-
(Fazenda Cumurú); Certidão de 029184/TEC/ARL-2918
1-9-11, de lavra do CRI de de 17/09/2008.
Belmonte indicando a Referidos processos
existência de escritura pública também por meio de
de cessão de direitos sobre evidencias, estão
área equivalente a 8 ha de vinculados aos
terras não tituladas destinada à processos nº 2009-
reserva legal. – Livro C, ordem 29160/TEC/ARL-2912
456. de 24-8-2009 e 2009-
029159/TEC/ASF
Compensação Rio Lama,
31
Distrito de boca do Córrego e a
área do PPR é na zona do
Povoado de Barrolândia,
interior da margem direito do rio
Jequitinhonha, (Fazenda Boa
Vista).
- Certidão Conjunta Negativa de débitos relativos aos tributos federais e dívida pública da
União n°47EF.664D.AA69.8E14, Val 13/02/2012.
32
Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional
Revisão de 04/09/2011.
Evidenciados:
- ASO Dez/2010 – Mudança de função/setor - Risco Físico: Ruídos e vibrações; Risco Químico:
Substâncias e compostos químicos. Exames: Audiometria, Avaliação clínica e colinesterase.
Declarado “Apto”.
33
Operador de Máquina I – Reinaldo Costa Miranda,
Evidenciados:
- ASO Dez/2010 – Mudança de função/setor - Risco Físico: Ruídos e vibrações; Risco Químico:
Substâncias e compostos químicos. Exames: Audiometria, Avaliação clínica e colinesterase.
Declarado “Apto”.
Evidenciados:
34
- Ficha de recebimento de EPIs : com data de recebimento e devolução.
PPF 019
Todos foram dados como aptos com os seus riscos ocupacionais identificados e analisados.
PPF 001
Fazenda Genebra
Evidenciada a Análise Ergonômica do Trabalho – AET, com vigência para 2011 e 2012. Todas
as atividades foram contempladas nesse AET.
35
manejo de gado, referente às atividades, perigos e/ou potenciais acidentes e medidas
preventivas (recomendações de segurança para evitar acidentes ou minimizar danos). Os
treinamentos foram realizados em 09/09/2011.
Para o Evanildo foram evidenciados os documentos, dentre eles: Treinamento sobre Saúde e
Segurança no Trabalho (22 a 23 de agosto/2011), com os temas envolvidos: saúde e
segurança no trabalho, primeiros socorros, prevenção e combate à incêndio, uso e
conservação de EPI, armazenagem, manuseio e aplicação do agrotóxicos e ergonomia.
Todos os ASO’s foram realizados em 15/08/2011, com os seus riscos ocupacionais das
atividades verificados.
PPF 023
Fazenda Sossego
Evidenciada a Análise Ergonômica do Trabalho – AET, com vigência para 2011 e 2012. Todas
as atividades foram contempladas nesse AET.
36
- Tibiriçá Ernesto da Silva Filho (administrador)
PPF 0018
Evidenciada a Análise Ergonômica do Trabalho – AET, com vigência para 2011 e 2012. Todas
as atividades foram contempladas nesse AET.
PPF 031
Fazenda Califórnia
37
Evidenciado treinamento para a atividade conserto de cerca, coveamento, supervisão e
atividades perigos e/ou potenciais acidentes e medidas preventivas (recomendações de
segurança para evitar acidentes ou minimizar danos). Os treinamentos foram realizados em
09/09/2011.
Em 2010 foram 5 acidentes, sendo três com afastamento (2 KTM e 1 Bonella), 2 sem
afastamento na Plantar.
Em 2011 foram, até o momento 5 acidentes, sendo 4 com afastamento e 1 sem afastamento.
Princípios 2, 3 e 4:
Plano de Manejo
Os assistentes florestais fazem visitas periódicas no campo para garantir as boas práticas de
manejo.
Mapas de todas as áreas a serem realizadas colheita ficam no PTEAS, o qual contempla de
todos os produtores florestais.
38
A assistência técnica é realizada pela Veracel.
Combate à Incêndio:
Em caso de emergência, foi evidenciado que a ASPEX disponibilizara um cartaz chamado “Em
situação de emergência”, com o nome e número de telefone do proprietário, telefones úteis,
telefone em caso de incêndio e hospitais que atendem emergências que o trabalhador possa
ter sofrido.
PTEAS – deve conter as peculiaridades da área onde ocorrerá a colheita. Quem realiza esse
levantamento é a própria Veracel.
A gestão de resíduos sólidos nos PPF’s – os resíduos gerados nas propriedades cabíveis a
reciclagem, são separados na origem e entregues na Veracel, a qual entrega esses resíduos à
Central de resíduos Vida, que faz o tratamento e destinação dos resíduos sólidos.
Critério 4.2
Recursos Hídricos
O relatório contempla áreas diretas da Veracel e da ASPEX, pois todas têm influência do
plantio de eucalipto.
Pontos de coleta:
São José do Rio Salsa, Rio Santo Antônio (Putumuju), Rio Santo Antônio (Ponto Central), Poço
Microbacia – Projeto Peroba III, Rio Santa Cruz, Rio Buranhém e Rio Caraiva – Localização
dos pontos amostrais dos rios sob influência das áreas de plantio.
Putumuju II, Oiti 08/02, Liberdade 016/25, Peroba II, Rio Buranhém, Rio Caraiva – localização
dos pontos amostrais das amostras de solo sob influência das áreas de plantio.
- Fósforo total (mg/L) – saiu fora do padrão de 0,1 mg/L – intervalo 0,2 – 0,3.
39
- Alumínio dissolvido (mg/L) – saiu do padrão 0,1 mg/l – 0,14.
- Ferro dissolvido (mg/l) – saiu do padrão 0,3 mg/l – 0,5; 032; 0,62; 0;43.
Critério 3.2
Fase 1: deve ser entendido como manejo da RN e fase 2:será a implantação de métodos de
recomposição florestal.
Evidência:
- PPF 27/ Fazenda Boa Sorte – estabelece que serão 13,1725 ha, divididos em 7,167 ha para
reserva legal e 6,0038 ha para APP.
- PPF 26/ Fazenda Acapu – estabelece que serão 2,7615 ha em área de reserva legal, todo ele
em fase 1.
- PPF 17/ Fazenda Sítio Ideal – estabelece que serão 2,47 ha em APP, sendo que 0,52ha será
em fase 1 e 1,95 há em fase 2.
- PPF 15/ Fazenda Dois Irmãos e 5 Corações – estabelece que serão 1,27 ha em APP, a,08ha
em fase 1 e 1,19 há em fase 2.
- PPF 17/ Fazenda Sítio Ideal – para essa fazenda o órgão ambiental gerou protocolos
diferentes para reserva legal e PREV. RL Nº 2009-034134/TEC/ARL-3529; PREV Nº 2009-
034132/TEC/PREV-0095. Data 30/11/2009;
Verificado o mapa da área com as seguintes informações: área de reserva legal, área de
preservação permanente, áreas que possuem outros usos, infra-estrutura da fazenda e
criticidade do solo.
Evidenciado o PTEAS (Projeto Técnico, Econômico, Ambiental e Social), o qual foi realizado
em agosto/2011.
40
O PTEAS contempla a precipitação média mensal de janeiro a dezembro do ano de 2010 e a
quantidade de dias que ocorreram chuvas em cada mês o ano de 2010.
Evidenciados os dados gerais do projeto quanto à: volume esperado de madeira sem casca, a
área de plantio de eucalipto, a recomendação de manejo pós-colheita (reforma ou brotação),
qual será a demanda de mudas para a reforma, produtividade esperada, volume individual,
produtividade do harvester, produtividade do forwarder, densidade básica da madeira para os
clones plantados, distância média que o transporte de madeira percorrerá até a fábrica da
Veracel.
A captação da água para abastecimento da água (exceto água potável) é feita através de uma
roda d’água.
Produtor florestal ciente quanto o que fazer em caso de uma emergência: incêndios florestais e
acidentes ocupacionais.
Em entrevista, foi evidenciado que a Veracel faz visitas periódicas na fazenda, sendo de 3 a 4
vistorias mensais.
Evidenciado o “Laudo de visita técnica para PPF” realizado pela Veracel em 29/09/2011.
PPF 015
Verificado o mapa da área com as seguintes informações: área de reserva legal, área de
preservação permanente, áreas que possuem outros usos, infra-estrutura da fazenda e
criticidade do solo.
Evidenciado o PTEAS (Projeto Técnico, Econômico, Ambiental e Social), o qual foi realizado
em agosto/2011.
41
Evidenciados os dados gerais do projeto quanto à: volume esperado de madeira sem casca, a
área de plantio de eucalipto, a recomendação de manejo pós-colheita (reforma ou brotação),
qual será a demanda de mudas para a reforma, produtividade esperada, volume individual,
produtividade do harvester, produtividade do forwarder, densidade básica da madeira para os
clones plantados, distância média que o transporte de madeira percorrerá até a fábrica da
Veracel.
PPF 017
Verificado o mapa da área com as seguintes informações: área de reserva legal, área de
preservação permanente, áreas que possuem outros usos, infra-estrutura da fazenda e
criticidade do solo.
Evidenciado o PTEAS (Projeto Técnico, Econômico, Ambiental e Social), o qual foi realizado
em agosto/2011.
Evidenciados os dados gerais do projeto quanto à: volume esperado de madeira sem casca, a
área de plantio de eucalipto, a recomendação de manejo pós-colheita (reforma ou brotação),
qual será a demanda de mudas para a reforma, produtividade esperada, volume individual,
produtividade do harvester, produtividade do forwarder, densidade básica da madeira para os
clones plantados, distância média que o transporte de madeira percorrerá até a fábrica da
Veracel.
Foi realizada uma avaliação prévia para construção de estradas e/ou manutenção das
existentes na propriedade.
42
Também foram avaliadas nesse PTEAS ações para recuperação de estradas e futuras
intervenções em APP caso sejam necessárias.
Produtor florestal ciente quanto o que fazer em caso de uma emergência: incêndios florestais e
acidentes ocupacionais.
PPF 010
Fazenda Araçatuba
Verificado o mapa da área com as seguintes informações: área de reserva legal, área de
preservação permanente, áreas que possuem outros usos, infra-estrutura da fazenda e
criticidade do solo.
Evidenciado o PTEAS (Projeto Técnico, Econômico, Ambiental e Social), o qual foi realizado
em julho/2011.
Evidenciados os dados gerais do projeto quanto à: volume esperado de madeira sem casca, a
área de plantio de eucalipto, a recomendação de manejo pós-colheita (reforma ou brotação),
qual será a demanda de mudas para a reforma, produtividade esperada, volume individual,
produtividade do harvester, produtividade do forwarder, densidade básica da madeira para os
clones plantados, distância média que o transporte de madeira percorrerá até a fábrica da
Veracel.
Foi realizada uma avaliação prévia para construção de estradas e/ou manutenção das
existentes na propriedade.
Também foram avaliadas nesse PTEAS ações para recuperação de estradas e futuras
intervenções em APP caso sejam necessárias.
43
Produtor florestal ciente quanto o que fazer em caso de uma emergência: incêndios florestais e
acidentes ocupacionais.
Evidenciado:
- Hortas comunitárias;
- Moradias em bom estado de conservação, com armários, água potável (galões 20 l),
6 residências – Registros n°9020011: de pH fora dos limites para ambos laudos– Portaria
n°518, Ministério da Saúde.
Avaliado olho d´água não demarcado no mapa de APPs. O local foi classificado como
drenagem efêmera pela Aspex. No entanto, foi evidenciada a presença afloramento de água. A
vegetação (estágio inicial de regeneração) do entorno imediato e talvegue apresenta-se
preservada e cercada, sem a interferência de gado.
44
PPF19
3 residências – Registros n°9820011, n°9920011, n°1000011: de pH, nitrito e cloro fora dos
limites para ambos laudos– Portaria n°518, Ministério da Saúde – Laboratório São Sebastião.
- Registro de Limpeza de Caixas d´água – realizada pela King Pest Control em 29/08/2011,
com validade até 25/01/2012.
PPF01
- Registro de Limpeza de Caixas d´água – Nota Fiscal eletrônica n° 000005 realizada pela King
Química Mais Ltda ME em 21/08/2011.
Registros n°1092011, n°1152011, n°1042011: de pH e cloro fora dos limites para todo os
laudos– Portaria n°518, Ministério da Saúde – Laboratório São Sebastião.
Registros n°1062011, n°1102011, n°1112011, n°1052011: de pH fora dos limites para todos os
laudos– Portaria n°518, Ministério da Saúde – Laboratório São Sebastião.
Todos os PPFs vistoriados apresentaram reserva legal e APPs preservadas, em bom estado
ou em regeneração Área do PPF 26 apresenta talvegue característico de nascente, no entanto,
não havia afloramento do lençol freático.
Resolução Estadual Cepram 3702, de 24/11/06, define cursos d´água, os quais são
classificados como perenes, intermitentes e efêmeros.
45
PTEAS evidenciado, contendo informações sobre o vizinhos, com telefone de contato em caso
de incidentes, inventário pré-corte, avaliação de aspectos e impactos, impacto da construção
de estrada e recomendação sobre a minimização de impactos da colheita florestal .
Presença de talvegue, sem a presença de água, deixou dúvidas quanto à inserção do local
como Área de Preservação Permanente. O código florestal também não cita claramente se
drenagens efêmeras são classificadas como APP. Ao mesmo tempo, não é possível afirmar se
as áreas úmidas presentes neste PPF podem ser classificadas como intermitentes ou
efêmeras. A vegetação de talvegues e seu entorno imediato estão preservadas.
Critério 3.3
Empresa “Equilíbrio” realiza o monitoramento nos PPF’s e área própria da Veracel, para
averiguação de pragas nos plantios de eucalipto.
46
As empresas contratadas que realizam a atividade em campo da Programação é a Plantar,
KTM, Bonella, Emflors.
Por talhão e por projeto que os insumos para ataque a formigas são retirados do Almoxarifado.
Documentos de referência:
Setor de tecnologia, para a vertente para controle de pragas e doenças, no caso, formigas,
libera a ordem de serviço para a contratada “x” realizar a atividade em campo.
Check-list com data, projeto, talhão, operação, condições do tempo, atividade do formigueiro,
tipo de controle, condições do solo, condições do formigueiro, descrição incorreta da operação
(NC’s encontradas na área onde está ocorrendo à atividade).
Princípio 2 e Princípio 4
Foram evidenciados:
ANEXO III – Especificações Técnicas para Implantação (documento anexo ao contrato com o
produtor, o qual contém todas as informações sobre os tratos culturais, assinado durante a
contratação).
47
A Empresa PERFORMANCE faz auditorias nos trabalhos das empresas prestadoras de
serviços.
PTEAS = é o projeto técnico feito para cada fazenda do grupo que apresenta os aspectos
técnicos, econômicos, ambientais e sociais. O procedimento para se criar cada Projeto Técnico
é feito através do SISTEMA DE DOCUMENTAÇÃO código PO-03-PLF-004.
Para resíduos sólidos foi evidenciado o documento GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS PC-02-
PGA-001.
Os treinamentos das operações são aplicados pelo pessoal da Veracel para as empresas
terceirizadas sempre que existe uma alteração no procedimento.
Evidenciado in loco:
48
PPF 18 Fazenda Monte Pascoal
Estradas: abertura de estrada e viradouro dentro dos padrões emitidos através da Ordem de
Serviço emitida pela Veracel.
Evidencias:
- Mapa do PTEAS
Princípio 3
Critério 3.1
Documentos Evidenciados:
Na Veracel há pesquisa sendo feita para mais de 2.000 tipos de clones em seu pomar de
melhoramento. Ressalta-se que somente é realizada melhoria de clones, não havendo
pesquisas relacionadas a Organismos Geneticamente Modificados.
Ressalta-se que a Aspex não possui pesquisa e desenvolvimento visando à melhoria genética,
esta é realizada pela empresa Veracel.
Princípio 5
Contudo foi apontada como uma Observação à necessidade de um novo inventário, visando
rever os impactos sociais na região e posteriores definições de novos projetos sociais.
Até o momento desta auditoria, a Aspex vem contribuindo com a Associação Casa de
Recuperação Nutricional SOS Vida. Esta associação tem o público alvo crianças de 0 a 10
anos, com deficiência nutricional que são excluídas dos direitos de uma vida cidadã, por sua
condição de carência e pobreza não permitir o restabelecimento da saúde dessas crianças.
49
Neste princípio, foi aberta uma Não Conformidade, a partir da qual a ASPEX deverá ampliar
seus projetos sociais.
Comunicação
Em virtude das atividades da ASPEX não ser conhecida por estes lideres comunitários, certa
dificuldade foi encontrada para fazer a distinção entre a Veracel e a Associação de Produtores
de Eucalipto do Extremo Sul da Bahia - ASPEX
Pessoal Auditado:
50
Eduardo M. Silva – Secretário do Proprietário – PPF18
51
3.6 NÃO CONFORMIDADES REGISTRADAS
Durante a auditoria foram registradas 09 não conformidades menores, as quais estão descritas
abaixo:
Aguardando
Status Data:06/10/11 Eficácia?: Sim/Não
Implementação
52
NC N° Critério Tipo de Não Conformidade Prazo para execução Auditor
Processo
das ações corretivas
Plano de
FAA02 Atendimento à 4.4 Menor 1 ano FAA
Emergência
Evidenciado que não estavam disponíveis aparelhos de comunicação para
contato em caso de atendimento à emergências. Não há medidas eficazes para
controle de emergências. Segundo o encarregado, o aparelho para comunicação
telefone celular na área se encontra na casa do proprietário da área e fica há
Descrição da Não aproximadamente 10 a 15 minutos do local. Existem veículos transitando no local,
Conformidade como o caminhão pipa e o ônibus de transporte, além de uma viatura da empresa
terceirizada, porém nenhum destes veículos possuía aparelhos de comunicação.
Aguardando
Status Data:06/10/11 Eficácia?: Sim/Não
Implementação
53
NC N° Critério Prazo para execução Auditor
Processo Tipo de Não Conformidade
das ações corretivas
- Por se tratar de um processo recente, a identificação das
partes interessadas estava em fase inicial. Motivo pelo qual a
Análise de Causa distribuição do resumo público do plano de manejo e outras Data: 06/10/11
comunicações não alcançou todas as partes interessadas
pertinentes.
- Atualização da relação de partes interessadas; Prazo:
21/10/2011.
Aguardando
Status Data:07/10/11 Eficácia?: Sim/Não
Implementação
54
NC N° Critério Prazo para execução Auditor
Processo Tipo de Não Conformidade
das ações corretivas
- Fomentar a capacitação profissional, voltado para a geração
de emprego e renda no campo; Prazo: 31/12/2011.
Aguardando
Status Data:07/10/11 Eficácia?: Sim/Não
Implementação
Descrição da Não Não evidenciado que o resumo do plano de manejo está disponível as partes
interessadas para averiguação e argumentação.
Conformidade
55
NC N° Critério Prazo para execução Auditor
Processo Tipo de Não Conformidade
das ações corretivas
- Divulgação no site.
Aguardando
Status Data:06/10/11 Eficácia?: Sim/Não
Implementação
Descrição da Não Não foi evidenciado nesta auditoria o monitoramento de flora, fauna e controle de
Conformidade invasoras em áreas de APP e Reserva Legal, em nome as Aspex.
Aguardando
Status Data:06/10/11 Eficácia?: Sim/Não
Implementação
56
NC N° Critério Prazo para execução Auditor
Processo Tipo de Não Conformidade
das ações corretivas
Aguardando
Status Data:06/10/11 Eficácia?: Sim/Não
Implementação
Aguardando
Status Data:06/10/11 Eficácia?: Sim/Não
Implementação
57
NC N° Critério Prazo para execução Auditor
Processo Tipo de Não Conformidade
das ações corretivas
Análise de Causa Não foi localizado junto ao Ibio a autorização de plantio. Data: 06/10/11
Verificar a necessidade e buscar junto ao órgão ambiental.
Prazo: 31/10/2011.
Aguardando
Status Data:06/10/11 Eficácia?: Sim/Não
Implementação
As ações corretivas foram verificadas, tendo sido consideradas satisfatórias do ponto de vista
técnico. Contudo para a manutenção da certificação da ASPEX, se faz necessário a verificação
do cumprimento do plano de ação o qual deve ser cumprido para assegurar a certificação.
OBS1: tem muito resíduo na fazenda como madeira cupinizada, ferro enferrujado, garrafas de
vidro. Existe um galpão de resíduo que está infestado de cupim, a ponto da estrutura cair.
OBS2: Notificação enviada pelo órgão ambiental em relação ao PREV do PPF 1 Reserva Legal
– identificar APP não incluída para inserir no processo de averbação de áreas.
OBS3:- Registro de limpeza da caixa d´água não disponível no campo, apesar de terem sido
realizadas há 2 meses.
OBS4: Planilha de Aspectos e Impactos do PPF23 e PPF 7 – coloca como impacto a questão
da presença de observadores durante a colheita.
58
OM1 – verificar a implantação de recomendações técnicas nas conclusões dos relatórios de
monitoramento, pois apenas recomendar que “precisa” continuar o monitoramento não é
suficiente como conclusão.
4 REUNIÕES PÚBLICAS
4. CONSULTAS PÚBLICAS
Foram encaminhadas cartas e alguns setores participaram das reuniões públicas. Uma
consulta mais detalhada será realizada durante a auditoria principal.
59
auditada foram registradas. As respostas foram avaliadas quanto ao seu conteúdo e verificadas
durante a auditoria pela Equipe Auditora.
É importante deixar claro que as reuniões públicas não contaram com a participação ativa de
funcionários da empresa auditada. As reuniões públicas são conduzidas pela equipe de
auditoria do BVC e buscam evidenciar, sob o ponto de vista das partes interessadas, os
aspectos positivos e negativos do manejo florestal da empresa frente ao CERFLOR.
No.
Município Data Horário
Pessoas
Para divulgação das reuniões públicas, foram disponibilizados carros de som nos municípios
de Barrolândia e Itabela, por 12 horas de áudio, durante 3 dias que antecederam o evento.
Além disso, foram fixadas faixas de divulagação em vários locais estratégicos dos municípios
contemplados.
60
4.2.2. Entidades e pessoas contatadas
A lista completa das partes interessadas contatadas durante o processo de certificação está
mantida como registro no BVC e não foi inserida neste relatório, mas pode ser disponibilizada
mediante solicitação.
61
4.2.4.1. Reunião Pública – Município de Barrolândia - 29/08/2011.
Assunto Respostas
63
Assunto Respostas
64
Assunto Respostas
65
Assunto Respostas
66
4.2.4.2. Reunião Pública – Município de Itabela - 30/08/2011.
Assunto Respostas
67
Assunto Respostas
68
Assunto Respostas
69
Assunto Respostas
não me paga nada pra manter a nascente. Então vamos preservar a internacionais. No caso de compensação
natureza e não ter o que comer?Não adianta multar, tem que pela produção de água, alguns Estados
conscientizar. Tem que haver difusão do conhecimento. Os pesos são brasileiros já possuem programas de
diferentes na agricultura, a legislação brasileira é mais rigorosa que a
pagamento por serviços ambientais.
dos outros países. Como concorrer?
Contate o órgão competente e verifique as
possibilidades no seu Estado.
70
5. CONCLUSÃO
Considerando as áreas definidas no capítulo 1 deste relatório, como sendo aquelas em busca
da certificação e lembrando que o processo de auditoria é feito com base amostral, verifica-se
que a ASPEX – G1 possui plena capacidade da certificação, uma vez atendidas às
recomendações presentes neste relatório.
Alguns desvios no processo foram identificados na avaliação desta auditoria principal e alguns
pontos foram destacados na forma de não conformidades. Frente a isso, a Aspex deverá tratar
estas Não Conformidades até a próxima auditoria.
A consulta pública realizada foi considerada bastante eficaz e contribuiu para o processo de
certificação, onde os comentários serão levados em consideração pela equipe de auditoria
durante o processo de certificação. As considerações foram bastante relevantes, no entanto,
estes pontos não foram considerados comprometedores da certificação florestal Cerflor.
72