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Diário Oficial do Município

Edição Nº 1289 - Ordinária


Gravataí - Rio Grande do Sul, 23 de Junho de 2020

secretaria

MUNICÍPIO DE GRAVATAI
Gabinete do Prefeito

Decreto

Decreto 18014/2020, de 23/06/2020

Fixa novas medidas sanitárias para fins de prevenção e de enfrentamento à pandemia causada pelo COVID-19, revoga o Decreto
Municipal nº 17.934/20 e dá outras providências.

O PREFEITO MUNICIPAL DE GRAVATAÍ, no uso de suas atribuições, de acordo com o disposto no artigo 58, inciso IV, da Lei Orgânica do
Município,
CONSIDERANDO que a saúde é um direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do
risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação, na forma
do artigo 196 da Constituição Federal;
CONSIDERANDO a emergência em saúde pública de importância internacional declarada pela Organização Mundial de Saúde, em 30 de janeiro de
2020, em razão do novo coronavírus (COVID-19);
CONSIDERANDO a Lei Federal nº 13.979, de 06 de fevereiro de 2020, que dispõe sobre as medidas para enfrentamento da emergência de saúde
pública decorrente do coronavírus responsável pelo surto de 2019;
CONSIDERANDO a Portaria nº 188, de 04 de fevereiro de 2020, que “Declara Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) em
decorrência da Infecção Humana pelo novo coronavírus (2019-nCoV)”;
CONSIDERANDO que o Município de Gravataí declarou Situação de Calamidade por meio do Decreto Municipal nº 17.837, de 1º de abril de 2020;
CONSIDERANDO que o Município vem adotando diversas medidas urgentes e excepcionais, restringindo diferentes atividades públicas e privadas
dentro do seu território, de modo a garantir o distanciamento social;
CONSIDERANDO a publicação do Decreto Estadual n° 55.240, de 10 de maio de 2020, que institui o Sistema de Distanciamento Controlado para
fins de prevenção e de enfrentamento à epidemia causada pelo novo coronavírus (COVID-19) no âmbito do Estado do Rio Grande do Sul, reiterando
a declaração de estado de calamidade pública em todo o território estadual;
CONSIDERANDO as alterações realizadas nos protocolos do Sistema de Distanciamento Controlado, realizadas por meio do Decreto Estadual
55.323/2020;
CONSIDERANDO que o Município de Gravataí está inserido na região de Região de Agrupamento “Porto Alegre R09 e R10”, devendo aplicar as
medidas relacionadas conforme cor de Bandeira Vermelha, vigente para a semana de 23 a 29 do mês de junho de 2020,

D E C R E T A:

Art. 1º Fica determinada a aplicação das medidas sanitárias segmentadas definidas para a Macrorregião Metropolitana de Saúde, em conjunto às
demais medidas previstas neste Decreto, com fundamento no art. 3º da Lei Federal nº 13.979, de 06 de fevereiro de 2020, e no art.19 do Decreto
Estadual nº 55.240, de 10 de maio de 2020, diante das evidências científicas e da análise das informações estratégicas em saúde, divulgadas no dia
20 de junho de 2020, pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul.

CAPÍTULO I
DAS ATIVIDADES E SERVIÇOS ESSENCIAIS

Art. 2º As medidas municipais para fins de prevenção e de enfrentamento à epidemia de COVID-19 deverão resguardar o exercício e o
funcionamento das atividades públicas e privadas essenciais, conforme disposto no art. 24 do Decreto Estadual nº 55.240, de 10 de maio de 2020,
ficando vedado o seu fechamento.

CAPÍTULO II
DAS MEDIDAS SANITÁRIAS PERMANENTES

Art. 3º No âmbito municipal, todos os cidadãos deverão adotar as medidas e providências necessárias para fins de prevenção e de enfrentamento à
pandemia causada pelo COVID-19, observado o disposto neste Decreto.

Parágrafo único. São medidas sanitárias, de adoção obrigatória por todos, para fins de prevenção e de enfrentamento à epidemia causada pelo
COVID-19, dentre outras:

I - a observância do distanciamento social, restringindo a circulação e as reuniões presenciais de qualquer tipo ao estritamente necessário;
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II - a observância de cuidados pessoais, sobretudo da lavagem das mãos, antes e após a realização de quaisquer tarefas, com a utilização de
produtos assépticos, como sabão ou álcool a 70% (setenta por cento), bem como da higienização, com produtos adequados, dos instrumentos
domésticos e de trabalho;
III - a observância de etiqueta respiratória, cobrindo a boca com o antebraço ou lenço descartável ao tossir ou espirrar;
IV - a obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção para a comunidade em geral, nos termos do Decreto Municipal nº 17.888/20.

Seção I
Das medidas sanitárias permanentes nos estabelecimentos

Art. 4º São de cumprimento obrigatório, no território do município de Gravataí, por todo e qualquer estabelecimento destinado a utilização simultânea
por várias pessoas, de natureza pública ou privada, comercial ou industrial, fechado ou aberto, com atendimento a público amplo ou restrito, devendo
o responsável cumpri-las e, quando for o caso, exigir o seu cumprimento pelos empregados, clientes ou usuários, as seguintes medidas
permanentes de prevenção à epidemia de COVID-19:

I - higienizar, após cada uso, durante o período de funcionamento e sempre no início das atividades, utensílios, materiais e equipamentos, com
álcool a 70% (setenta por cento) ou outro produto orientado pelo Ministério da Saúde/ANVISA;
II - higienizar o ambiente após cada utilização e sempre que necessário, durante o período de funcionamento, com água sanitária ou outro produto
orientado pelo Ministério da Saúde/ANVISA;
III - manter à disposição, na entrada do estabelecimento e em local de fácil acesso, álcool em gel a 70% (setenta por cento), para a utilização dos
clientes e dos funcionários do local;
IV - manter locais de circulação e áreas comuns com os sistemas de ar condicionados limpos (filtros e dutos) e, obrigatoriamente, manter pelo menos
uma janela externa aberta ou qualquer outra abertura, contribuindo para a renovação de ar;
V - manter disponível “kit” completo de higiene de mãos nos lavatórios dos locais de refeição e sanitários de clientes e de funcionários, utilizando
sabonete líquido, álcool em gel a 70% (setenta por cento) e toalhas de papel não reciclado;
VI - manter louças e talheres higienizados e devidamente individualizados de forma a evitar a contaminação cruzada;
VII - adotar sistemas de escalas, revezamento de turnos e de alterações de jornadas, priorizando sempre que possível o trabalho remoto, para
reduzir fluxos, contatos e aglomerações de seus funcionários, sendo obrigatório aos funcionários e prestadores de serviço a utilização de máscaras
de proteção e/ou demais EPI's (Equipamentos de Proteção Individual) de acordo com a sua atividade;
VIII - a obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção conforme Decreto Municipal nº 17.888/20;
IX - disponibilizar a todos os trabalhadores que tenham contato com o público e obrigar a utilizar, durante o expediente de trabalho, máscara caseira
- de tecido não tecido (TNT) ou tecido de algodão, que deverão ser trocadas conforme protocolo do Ministério da Saúde/ANVISA;
X - dispor o número de mesas ou estações de trabalho ocupadas no estabelecimento de forma a garantir o distanciamento interpessoal de, no
mínimo, 2 (dois) metros;
XI - manter o distanciamento interpessoal de, no mínimo, 2 (dois) metros em todas as dependências e áreas de circulação;
XII - fazer a utilização, se necessário, do uso de senhas ou outro sistema eficaz para evitar filas ou aglomeração de pessoas;
XIII - manter fixado, em local visível aos clientes e funcionários, as informações sanitárias sobre higienização de mãos, dos ambientes e demais
cuidados adotados pelo estabelecimento para a prevenção da disseminação do COVID-19;
XIV - instruir seus empregados acerca da adoção de cuidados pessoais, sobretudo da lavagem e higienização das mãos, da manutenção da limpeza
dos instrumentos de trabalho e a correta utilização dos EPIs no período de emergência de saúde pública decorrente do COVID-19;
XV - eliminar bebedouros de jato inclinado e disponibilizar outras alternativas;
XVI - recomendar aos trabalhadores que não retornem às suas casas com o uniforme utilizado durante a prestação do serviço;
XVII - os estabelecimentos comerciais deverão fixar horários ou setores exclusivos para atender os clientes com idade superior ou igual a 60
(sessenta) anos e aqueles de grupos de risco, conforme autodeclaração, evitando ao máximo a exposição ao contágio pelo COVID-19;
XVIII - oportunizar realização de trabalho remoto ou teletrabalho aos trabalhadores do grupo de risco (pessoas com comorbidades atestadas por
laudo médico ou com mais de 60 anos, de acordo com o Ministério da Saúde) e, em não sendo possível, priorizar o trabalho a este grupo em área
com menor exposição de risco de contaminação;
XIX - afastar das atividades, imediatamente, em quarentena, pelo prazo mínimo de 14 (quatorze) dias, os profissionais que apresentarem sintomas
suspeitos de contaminação pelo COVID-19, após serem avaliados por um médico;
XX - afastar das suas atividades, pelo prazo mínimo de 14 (quatorze) dias, o funcionário assintomático que possua contato, no seu domicílio ou
convívio direto, com indivíduo suspeito ou confirmado pela contaminação de COVID-19, conforme Portaria nº 356/2020 do Ministério da Saúde.

§ 1º Consideram-se sintomas de contaminação pelo COVID-19, para os fins do disposto neste Decreto, a apresentação de febre, de tosse, de
dificuldade para respirar, de produção de escarro, de congestão nasal ou conjuntival, de dificuldade para deglutir, de dor de garganta, de coriza,
saturação de O2 < 95%, de sinais de cianose, de batimento de asa de nariz, de tiragem intercostal e de dispneia.

§ 2º Pertencem ao grupo de risco, pessoas com: cardiopatias graves ou descompensados (insuficiência cardíaca, cardiopata isquêmica, arritmias);
pneumopatias graves ou descompensados (em uso de oxigênio domiciliar); asma moderada/grave, doença pulmonar obstrutiva crônica - DPOC);
imunodepressão; doenças renais crônicas em estágio avançado (graus 3, 4 e 5); diabetes mellitus, conforme juízo clínico; obesidade mórbida (IMC
maior ou igual a 40); doenças cromossômicas com estado de fragilidade imunológica (ex.: Síndrome de Down); idade igual ou superior a 60
(sessenta) anos com as comorbidades acima relacionadas; gestação de alto risco e outras patologias que Ministério da Saúde e/ou a Secretaria
Estadual da Saúde/RS definirem.
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Seção II de Responsabilidade Sanitária


Do Termo

Art. 5º Os estabelecimentos com funcionamento permitido deverão adequar o Termo de Responsabilidade Sanitária, instrumento por meio do qual o
responsável legal compromete-se a adotar todas as medidas estabelecidas neste Decreto, responsabilizando-se pela veracidade das informações
declaradas no preenchimento do formulário virtual.

Art. 6º O Termo de Responsabilidade Sanitária será acessado através do link http://saude.gravatai.rs.gov.br/termo, onde o responsável legal deverá
preencher os campos exigidos, para fins de fixar o número de pessoas que podem estar na área administrativa ou de produção, bem como na área
de circulação de clientes.

§ 1º No preenchimento do formulário, não poderão ser informadas as metragens das áreas de apoio, tais como: vestiários, refeitórios, copas,
depósitos e espaços de convivência.

§ 2º Para fins de definição da capacidade estabelecida no caput desse artigo, define-se:

I - Teto de ocupação: indica o número máximo de pessoas (trabalhadores, clientes, usuários) no mesmo espaço físico livre disponível para circulação
e permanência, respeitando o distanciamento mínimo de 2 (dois) metros;
II - Teto de operação: estabelece percentual máximo de trabalhadores presentes, ao mesmo tempo, em um mesmo ambiente de trabalho, respeitado
o limite de número de pessoas por espaço físico, conforme estabelecido no teto de ocupação.

§ 3º O teto de operação será aplicado somente a atividades com 4 (quatro) ou mais trabalhadores.

§ 4º A capacidade total de pessoas permitidas para cada ramo atividade deve ser obrigatoriamente respeitada, a fim de evitar o descumprimento do
distanciamento mínimo interpessoal, quando da circulação de clientes, proprietários e funcionários.

Art. 7º O Termo de Responsabilidade Sanitária deve ser afixado em local estratégico de fácil visualização para monitoramento contínuo.

Art. 8º O funcionamento do estabelecimento sem adesão ou em desacordo com o Termo de Responsabilidade Sanitária constituirá infração e
implicará na aplicação das sanções previstas neste Decreto.

CAPÍTULO III
DAS MEDIDAS SANITÁRIAS SEGMENTADAS

Art. 9º As medidas sanitárias segmentadas, destinadas a prevenir e a enfrentar a evolução da epidemia de COVID-19, respeitando o equilíbrio entre
o necessário para a promoção da saúde pública e a manutenção do desempenho das atividades econômicas, são definidas em protocolos
específicos, fixados pela Secretaria Estadual da Saúde, conforme o setor ou grupos de setores econômicos, tendo aplicação cogente no âmbito dos
Municípios inseridos na Região Metropolitana R09 e R010, conforme a Bandeira Final Vermelha, de acordo com o sistema de monitoramento de que
trata o Decreto Estadual nº 55.240/2020, além das demais orientações e medidas sanitárias locais.

Seção I
Dos serviços de alimentação: restaurantes, lancherias, padarias, confeitarias, cozinhas industriais e comércio ambulante de alimentos

Art. 10 Além do disposto no artigo 4° deste Decreto, os serviços de alimentação deverão cumprir as seguintes medidas:

I - adotar o sistema de escala entre os trabalhadores presentes no turno, ao mesmo tempo, operando com 50% (cinquenta por cento) dos
trabalhadores e respeitando o limite de pessoas por espaço livre disponível para circulação, conforme capacidade informada no Termo de
Responsabilidade Sanitária;
II - fica permitido somente o atendimento através de tele-entrega, drive thru e pegue e leve.
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com álcoolúnico.
Parágrafo a 70%Para
(setenta por cento),
os serviços água sanitária
de tele-entrega, os ou outro produto orientado
compartimentos utilizados pelo Ministériodos
no transporte da alimentos
Saúde/ANVISA.
devem ser higienizados, a cada entrega,

Seção II
Dos serviços de alojamento

Art. 11 Além do cumprimento das medidas estabelecidas no artigo 4°, os serviços de alojamento deverão operar com capacidade de 40% (quarenta
por cento) dos quartos, respeitando o limite de pessoas por espaço livre disponível para circulação e permanência, conforme a capacidade informada
no Termo de Responsabilidade Sanitária.

Parágrafo único. Excetuam-se do disposto acima, os hotéis e similares de beira de estrada e rodovias, que poderão operar com 75% (setenta e cinco
por cento) da capacidade dos quartos, respeitando o limite de pessoas por espaço livre, conforme estabelecida a capacidade no Termo de
Responsabilidade Sanitária.

Art. 12 É obrigatória a medição da temperatura, com termômetro digital infravermelho, de todos trabalhadores e clientes, antes de ingressarem no
estabelecimento, e, caso a temperatura corporal apresente valor igual ou superior a 37,3ºC, não será permitida a entrada no ambiente, sendo
necessária a orientação de procura por atendimento médico.

Seção III
Das Academias e Centros de Treinamento, Clubes Sociais Esportivos e Similares

Art. 13 Além do disposto no artigo 4°, os serviços de academias e centros de treinamento deverão operar com 25% (vinte e cinco por cento) dos
trabalhadores, com atendimento individualizado por ambiente, cumprindo as seguintes medidas:

I - realizar atendimento com horário agendado, pré-fixado, considerando entre os agendamentos o tempo de 15 (quinze) minutos para higienização
do ambiente (incluindo maçanetas, corrimãos, entre outros) e equipamentos (colchonetes, halteres, aparelhos e afins);
II - limitar o número de pessoas no local;
III - demarcar, no piso, a área necessária para a execução individual do exercício físico, considerando o espaço mínimo para a realização do
exercício e mantendo um distanciamento de 4 (quatro) metros entre as áreas;
IV - manter a ventilação adequada dos ambientes;
V - realizar a orientação para higienização das mãos de colaboradores e clientes, com frequência;
VI - garantir a utilização de máscaras para todos os colaboradores e clientes, seguindo as orientações de uso indicadas pelo Ministério da Saúde;
VII - proibir a permanência de acompanhante dos alunos durante as atividades;
VIII - disponibilizar recipientes com álcool em gel a 70% (setenta por cento) para clientes e colaboradores em todas as áreas do estabelecimento;
IX - liberar catracas e controles biométricos de frequência ou comparecimento;
X - garantir a higienização dos equipamentos a cada uso, que deverá ser efetuada com álcool líquido a 70% (setenta por cento), solução de
hipoclorito de sódio ou outra solução desinfetante;
XI - utilizar toalhas de uso único e/ou individual;
XII - disponibilizar nos sanitários, sabonete líquido, álcool em gel a 70% (setenta por cento) e papel toalha;
XIII - os vestiários deverão ser higienizados a cada uso, incluindo armários, bancadas, suportes e mobiliários em geral;
XIV - proibir o ingresso de alunos com mochilas ou sacolas no interior dos estabelecimentos, ou apresentar dispositivo para acomodá-las na entrada
do local;
XV - proibir o uso de chuveiros;
XVI - determinar que cada aluno leve a sua garrafa de água;
XVII - interditar bebedouros para consumo direto no local, sendo permitido apenas o abastecimento de garrafas de água, devendo ser realizada
limpeza e desinfecção das torneiras, após cada uso;
XVIII - é obrigatória a medição da temperatura com termômetro digital infravermelho de todos trabalhadores e clientes, antes de ingressarem no
estabelecimento, e, caso a temperatura corporal apresente valor igual ou superior a 37,3ºC, não será permitida a entrada no ambiente, sendo
necessária a orientação pela procura de atendimento médico.

Parágrafo único. Ficam proibidas as atividades de contato físico e/ ou com o compartilhamento de equipamentos e esportes coletivos, inclusive os
aquáticos.

Seção IV
Dos serviços de salão de beleza, barbearia, estética e serviços de tatuagem
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Art. 14 Sem prejuízo do cumprimento das medidas previstas no artigo 4°, os serviços de salão de beleza, barbearia, estética e serviços de tatuagem,
deverão:

I - adotar o sistema de escala entre os trabalhadores presentes no turno, ao mesmo tempo, operando com 25% (vinte e cinco por cento) dos
colaboradores e respeitando o limite de pessoas por espaço livre disponível para circulação e permanência, conforme capacidade informada no
Termo de Responsabilidade Sanitária;
II - atender somente por agendamento, não sendo permitida a modalidade de demanda espontânea;
III - limitar o número de pessoas no local, de modo a garantir o atendimento de um cliente por hora e por profissional, respeitando o distanciamento
de 4 (quatro) metros entre os clientes, e o tempo de 15 (quinze) minutos entre os atendimentos para higienização;
IV - dispor de toalhas de uso único (descartável) e/ou individual (tecido);
V - promover a orientação dos clientes quanto ao manuseio desnecessário de materiais e utensílios (esmaltes, frascos e afins).

Seção V
Das Igrejas e espaços destinados a cultos religiosos

Art. 15 Sem prejuízo do cumprimento das medidas previstas no artigo 4°, as instituições religiosas deverão operar com 25% (vinte e cinco por cento)
do público, conforme a capacidade informada no Termo de Responsabilidade Sanitária, não ultrapassando o máximo de 30 pessoas, devendo ainda
ser observada a necessidade de distanciamento interpessoal de, no mínimo, 2 (dois) metros.

Art. 16 É obrigatória a medição da temperatura, com termômetro digital infravermelho, de todos trabalhadores, visitantes e fiéis, antes de
ingressarem no estabelecimento, e, caso a temperatura corporal apresente valor igual ou superior a 37,3ºC, deve ser proibida a entrada no
ambiente, sendo necessária a orientação de procura por atendimento médico.

Seção VI
Das medidas de higienização e funcionamento para as agências bancárias, lotéricas e correios

Art. 17 Além do atendimento das medidas dispostas no artigo 4° deste Decreto, as agências bancárias, lotéricas e os correios deverão:

I - adotar o sistema de escala entre os trabalhadores presentes no turno, ao mesmo tempo, operando com 50% (cinquenta por cento) dos
trabalhadores e respeitando o limite de pessoas por espaço livre disponível para circulação e permanência, conforme a capacidade informada no
Termo de Responsabilidade Sanitária;
II - higienizar continuamente:

a) as superfícies de toque após cada atendimento, durante o período de funcionamento e sempre quando do início das atividades, preferencialmente
com álcool a 70% (setenta por cento) ou outro produto orientado pelo Ministério da Saúde/ANVISA;
b) as demais superfícies (pisos e paredes) e banheiros, durante o período de funcionamento e sempre quando do início das atividades,
preferencialmente com álcool a 70% (setenta por cento) ou outro produto orientado pelo Ministério da Saúde/ANVISA.

III - dispor:

a) na entrada no estabelecimento e em local de fácil acesso, álcool em gel a 70% (setenta por cento), para utilização dos clientes e funcionários do
local;
b) de kit completo de higiene de mãos nos sanitários, utilizando sabonete líquido, álcool em gel a 70% (setenta por cento) e toalhas de papel não
reciclado, para utilização dos clientes e funcionários do local.

IV - manter os sistemas de ar condicionados limpos (filtros e dutos) e, quando possível, as janelas e portas abertas, contribuindo para a renovação
de ar.

Parágrafo único. Os terminais de autoatendimento deverão observar as mesmas regras de higienização aplicadas às agências bancárias, de
responsabilidade tanto da instituição financeira quanto do estabelecimento onde estiverem localizados.
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Art. 18 Fica determinado o atendimento presencial nas agências bancárias, no horário das 9h às 15h, principalmente nos caixas, com a utilização de
senhas, agendamento de horário de atendimento ou outro sistema eficaz, para evitar filas ou aglomeração de pessoas, garantindo o distanciamento
interpessoal de, no mínimo, 2 (dois) metros e o atendimento preferencial para idosos, no período das 9h às 12h.

§ 1º Para evitar aglomerações e extensas filas de clientes, nos 5 (cinco) primeiros dias úteis e no último dia útil do mês, bem como nos dias de
pagamento do Auxílio Emergencial do Governo Federal, o horário de atendimento ao público, nas agências bancárias instaladas no Município,
deverá ser das 8h às 16h, com atendimento preferencial para idosos no período das 9h às 12h.

§ 2º Excepcionalmente, nos dias indicados no § 1º, será admitido o atendimento além do horário estabelecido, desde que os clientes tenham
chegado à Agência Bancária antes das 16h e recebido senhas para atendimento após o horário.

Art. 19 Para evitar as aglomerações e extensas filas de clientes, o horário de atendimento ao público nas lotéricas instaladas no Município deverá ser
das 9h às 18h, com atendimento preferencial para idosos no período das 9h às 12h.

Art. 20 É obrigatória a medição da temperatura, com termômetro digital infravermelho, de todos trabalhadores e clientes, antes de ingressarem no
estabelecimento, e, caso a temperatura corporal apresente valor igual ou superior a 37,3ºC, não será permitida a entrada no ambiente, sendo
necessária a orientação de procura por atendimento médico.

Seção VII
Funerárias, Capelas e Cemitérios

Art. 21 As funerárias, capelas e cemitérios devem promover todas as medidas dispostas nesta Seção e no art.4º deste Decreto.

Art. 22 No espaço onde for realizada a cerimônia fúnebre é obrigatório disponibilizar água, sabonete líquido ou em espuma, papel toalha e álcool em
gel a 70% (setenta por cento) para higienização das mãos.

Art. 23 Na realização de velórios fica proibida a colocação de bebedouros, cadeiras, vasilhames, cafeteiras, alimentos e similares que incentivem a
aglomeração de pessoas e/ou compartilhamento de utensílios.

Art. 24 Nos casos de óbito de pacientes com infecção suspeita ou confirmada pelo COVID-19, com a finalidade de garantir requisitos de segurança
biológica, fica determinado que:

I - as cerimônias fúnebres (velórios) sejam limitadas aos familiares e sempre em número não superior a 10 (dez) pessoas, devendo ser realizadas
exclusivamente no período diurno, com duração limitada ao máximo de 3 (três) horas, garantindo que o sepultamento se dê em um lapso de tempo
menor;
II - é vedada a participação de pessoas dos grupos mais vulneráveis (crianças, idosos, gestantes e pessoas com imunossupressão e/ou com doença
crônica);
III - é vedada a participação de pessoas com sintomas respiratórios;
IV - a urna ou caixão deverão permanecer fechados durante o funeral, para evitar contato físico com o corpo.

§ 1° Ficam proibidos os serviços de somatoconservação e outras técnicas para embalsamar os corpos.

§ 2° Quando o óbito de suspeito ou confirmado de COVID-19 ocorrer em unidades hospitalares, após o horário de funcionamento dos cemitérios, o
corpo deve permanecer nas unidades, acondicionado em local e equipamento apropriado.

Seção VIII
Comércio atacadista e varejista

Art. 25 Além do disposto no artigo 4°, os estabelecimentos de comércio atacadista e varejista deverão seguir:
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com 25% (vinte


I - comércio e cincode
atacadista por cento) dos
produtos não colaboradores, respeitando
essenciais: adotar o limite
sistema de deentre
escala pessoas por espaço livre
os trabalhadores disponível,
presentes conforme
no turno capacidade
ao mesmo tempo, informada
operando
no Termo de Responsabilidade Sanitária, devendo atender somente na modalidade de tele-entrega, drive thru e pegue e leve;
II - comércio atacadista e comércio varejista de produtos essenciais: adotar sistema de escala entre os trabalhadores presentes no turno ao mesmo
tempo, operando com 50% (cinquenta por cento) dos colaboradores, respeitando o limite de pessoas por espaço livre disponível, conforme
capacidade informada no Termo de Responsabilidade Sanitária, devendo atender somente na modalidade presencial restrita, tele-entrega, drive thru
e pegue e leve.

§ 1° As atividades públicas e privadas essenciais são aquelas elencadas no art. 24 do Decreto Estadual nº 55.240, de 10 de maio de 2020.

§ 2° No comércio atacadista de produtos essenciais é obrigatória a medição da temperatura, com termômetro digital infravermelho, de todos
trabalhadores e clientes, antes de ingressarem no estabelecimento, e, caso a temperatura corporal apresente valor igual ou superior a 37,3ºC, não
será permitida a entrada no ambiente, sendo necessária a orientação de procura por atendimento médico.

§ 3° O comércio de cosméticos, produtos de perfumaria e higiene pessoal deverá reduzir a exposição de produtos, não utilizar mostruário para prova
aos clientes, higienizar frequentemente os produtos expostos em vitrine e primar pelo uso de catálogo eletrônico, por meio de sites na internet,
aplicativos de comunicação e redes sociais.

§ 4º Fica vedado o funcionamento do comércio varejista de produtos não essenciais.

Seção IX
Das Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs), Residenciais Terapêuticos (RTs) e Comunidades Terapêuticas (CTs)

Art. 26 Além do atendimento das medidas dispostas no artigo 4°, as Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs), Residenciais
Terapêuticos (RTs) e Comunidades Terapêuticas (CTs) deverão:

I - elaborar plano de prevenção e combate ao COVID-19, assinado pelo responsável técnico e responsável legal, contemplando, no mínimo, os
seguintes itens:

a) o envolvimento da comunidade institucional na prevenção e redução da disseminação do COVID-19 na instituição;


b) síntese de boas práticas;
c) prevenção do contágio;
d) isolamento de sintomáticos;
e) fluxo adotado quanto ao retorno do residente após internação hospitalar;
f) orientação em caso de óbito na instituição.

II - não permitir o acesso de visitantes que apresentem qualquer sintoma de síndrome gripal ou que tiveram contato prévio com pessoas com
suspeita ou diagnóstico de COVID-19;
III- não permitir a visita de crianças, pois são possíveis portadores assintomáticos do novo coronavírus;
IV- os visitantes deverão realizar a higiene das mãos com água e sabonete líquido ou álcool em gel a 70% (setenta por cento), antes da entrada na
área dos residentes e utilizar máscara caseira - de tecido não tecido (TNT) ou tecido de algodão, que deverão ser trocados conforme protocolo do
Ministério da Saúde/Anvisa;
V - não permitir o contato físico entre o visitante e o residente;
VI - facilitar o acesso ao uso de dispositivos eletrônicos, como videochamadas, para proporcionar a interação entre os residentes e seus familiares e
amigos;
VII - para o ingresso de um novo residente, é obrigatória avaliação clínica prévia;
VIII - é obrigatória a medição da temperatura, com termômetro digital infravermelho, de todos trabalhadores e visitantes, antes de ingressarem no
estabelecimento, e, caso a temperatura corporal apresente valor igual ou superior a 37,3ºC, não será permitida a entrada no ambiente, sendo
necessária a orientação de procura por atendimento médico;
IX - organizar os locais destinados às refeições, para serem utilizados com apenas 1/3 (um terço) da sua capacidade por uso, devendo ser
organizado cronograma para utilização do(s) espaço(s), de forma a evitar aglomeração e trânsito entre os residentes e os colaboradores, garantindo
o distanciamento interpessoal mínimo de 2 (dois) metros;
X - atualizar a situação vacinal para influenza e doença pneumocócica, conforme indicação, dos residentes e colaboradores da instituição;
XI - vedar a realização de atividades coletivas;
XII - restringir as saídas dos residentes da instituição apenas para situações extremamente necessárias.
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Art. 27 A Instituição deverá seguir as seguintes recomendações em relação ao manejo dos residentes com sintomas respiratórios, com ou sem
diagnóstico confirmado de COVID-19:

I - encaminhar os residentes, imediatamente, para atendimento médico;


II - comunicar às autoridades sanitárias a ocorrência de suspeita de caso(s) de síndrome gripal, assim como também a identificação de seus
contatos assintomáticos;
III - prover, para os profissionais de saúde e cuidadores, óculos de proteção ou protetor facial, máscara cirúrgica, avental e luvas de procedimento,
exigindo seu uso;
IV - prover, para a equipe da higienização, gorro, óculos de proteção ou protetor facial, máscara cirúrgica, avental e luvas de borracha e cano longo e
botas impermeáveis, exigindo seu uso;
V - restringir, ao máximo possível, a movimentação dos residentes com sintomas respiratórios agudos, mantendo-os em dormitórios com boa
ventilação e, idealmente, com banheiro próprio, com precaução de contato por 14 (quatorze) dias e, caso não seja possível manter os residentes em
espaços individuais, acomodar os que possuam quadro semelhante e sem outras comorbidades no mesmo dormitório, mantendo a distância de, no
mínimo, 1 (um) metro entre as camas (método do isolamento de corte);
VI - proibir a permanência destes residentes nos ambientes coletivos (refeitórios, salas de jogos, entre outros);
VII - disponibilizar, preferencialmente, para o residente que esteja nas condições do caput, máscara cirúrgica;
VIII - disponibilizar, quando possível, aparelhos como termômetros e esfigmomanômetros de uso exclusivo, mantendo condutas de limpeza seguidas
de desinfecção após o uso;
IX - definir profissionais exclusivos para o cuidado desses residentes, quando possível;
X - acondicionar em sacos plásticos suas roupas, incluindo roupas de cama, e encaminhar para lavagem separadamente (os profissionais devem
usar EPIs para este procedimento);
XI - prover lixeiras exclusivas para descarte de resíduos provenientes dos quartos de residentes com suspeita de síndromes respiratórias ou com
confirmação diagnóstica;
XII - tratar como resíduos infectantes os resíduos provenientes dos quartos que acomodam residentes com sintomas respiratórios e descartá-los
separadamente.

§ 1º A presença de 2 (dois) ou mais casos de síndrome gripal, com intervalo de 7 (sete) dias entre as datas de início dos sintomas dos casos, em
uma mesma instituição, configura um surto, cuja comunicação às autoridades sanitárias é obrigatória e deve ser imediata.

§ 2° As insitutições de Longa Permanencia para Idosos devem atender na integra o Informe Técnico nº 07/2020 da Secretaria Municipal da Saúde de
Gravataí/VIEMSA.

Art. 28 Nos casos em que haja residente com diagnóstico de COVID-19, o estabelecimento deverá permanecer em quarentena, não sendo permitido
o ingresso de novos residentes.

Seção X
Das Indústrias

Art. 29 As indústrias, além do atendimento das medidas dispostas no artigo 4° deste Decreto, deverão:

I - elaborar Plano de Contingência para prevenção, monitoramento e controle da transmissão de COVID-19, que contemple, no mínimo:

a) adequação estrutural;
b) fluxo e processo de trabalho;
c) identificação de forma sistemática sobre o monitoramento da saúde dos trabalhadores.

II - proibir a reutilização de uniformes e/ou EPIs (capacetes, calçados de segurança, entre outros) quando tais vestimentas/equipamentos não sejam
devidamente higienizados;
III - ficam proibidos os serviços de autoatendimento em alimentação (self-service), sendo autorizado o sistema de autoatendimento com funcionários
específicos para a função de servir os demais colaboradores, fazendo uso de EPIs apropriados, devendo haver barreira física totalmente protegida
por vidro, acrílico ou outro material liso, resistente e de fácil higienização, entre o balcão expositor de alimentos e os funcionários, de maneira que
fique somente uma abertura para servir os alimentos;
IV - é obrigatória a medição da temperatura com termômetro digital infravermelho de todos trabalhadores e visitantes, antes de ingressarem no
estabelecimento, e, caso a temperatura corporal apresente valor igual ou superior a 37,3ºC, não será permitida a entrada no ambiente, sendo
necessária a orientação de procura por atendimento médico;
V - notificar imediatamente os casos suspeitos de síndrome gripal ou confirmados de COVID-19 à Vigilância em Saúde do Município de Gravataí
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(através do e-mail sms.epidemio@gravatai.rs.gov.br), bem como à Vigilância em Saúde do Município de residência do trabalhador;
VI - garantir o imediato afastamento dos trabalhadores sintomáticos de síndrome gripal, seguindo os protocolos das autoridades sanitárias, ou
afastando os profissionais por 14 (quatorze) dias, contados do início dos sintomas, orientando-os sobre os procedimentos a serem seguidos e
mantendo registros atualizados do acompanhamento de todos os trabalhadores nessa situação, conforme Portaria nº 356/2020 do Ministério da
Saúde;
VII - em caso de surto de síndrome gripal, caberá à empresa fazer a testagem rápida ou sorológica - em período adequado, conforme as
especificidades de cada teste - nos trabalhadores contactantes que mantiverem rotina de trabalho presencial e estiverem frequentando ambientes
compartilhados.

Parágrafo único. O surto de síndrome gripal ocorre quando há, pelo menos, 2 (dois) casos suspeitos, sintomáticos, com vínculo temporal de até 7
(sete) dias entre as datas de início dos sintomas dos casos.

Art. 30 Referente à capacidade de ocupação e operação, as indústrias deverão cumprir as seguintes medidas:

I - indústria de transformação e extrativista (extração de petróleo e minerais - outros) - deverá adotar sistema de escala entre os trabalhadores
presentes no turno, ao mesmo tempo, operando com 25% (vinte e cinco por cento) dos colaboradores e respeitando o limite de pessoas por espaço
livre disponível para circulação e permanência, conforme a capacidade informada no Termo de Responsabilidade Sanitária;
II - indústria de construção, indústrias de transformação e extrativa (extração de carvão mineral, extração de petróleo e minerais - extração de
petróleo e gás), indústria de alimentos, bebidas, fumo, têxteis, vestuário, couro e calçados, madeira, papel e celulose, impressão e reprodução,
derivados de petróleo, químicos, borracha e plástico, minerais não metálicos, metalúrgica, produtos de metal, equipamentos de informática, materiais
elétricos, máquinas e equipamentos, veículos automotores, outros equipamentos, móveis, produtos diversos, manutenção e reparação - deverão
adotar o sistema de escala entre os trabalhadores presentes no turno, ao mesmo tempo, operando com 75% (setenta e cinco por cento) dos
colaboradores e respeitando o limite de pessoas por espaço livre disponível para circulação e permanência, conforme a capacidade informada no
Termo de Responsabilidade Sanitária;
III - indústria de transformação e extrativa (farmoquímicas e farmacêuticos) - deverão operar com 100% (cem por cento) dos trabalhadores e
respeitando o limite de pessoas por espaço livre disponível para circulação e permanência, conforme a capacidade informada no Termo de
Responsabilidade Sanitária.

Parágrafo único. As indústrias somente poderão operar através da modalidade de teletrabalho e presencial restrito.

Seção XI
Do teto operação e capacidade de ocupação para os serviços de saúde, de assistência social, e de serviços de informação e comunicação

Art. 31 Além do atendimento das medidas dispostas no artigo 4° deste Decreto, os serviços de saúde, serviços profissionais científicos e técnicos,
pesquisa científica e de laboratório (pandemia), de assistência social, serviços de informação e comunicação (telecomunicações, serviços de TI,
prestação de serviço de informação) deverão operar com 100% (cem por cento) dos trabalhadores e respeitando o limite de pessoas por espaço livre
disponível para circulação e permanência, conforme a capacidade informada no Termo de Responsabilidade Sanitária.

Seção XII
Outros serviços e atividades

Art. 32 Os serviços de reparação e manutenção de objetos e equipamentos, lavanderia e similares, imobiliárias, serviços de contabilidade, auditoria,
consultoria, engenharia, arquitetura, publicidade, serviços administrativos e auxiliares, comércio de veículos, manutenção e reparação de veículos
automotores e agropecuária (pesca e aquicultura), além das medidas estabelecidas no art. 4º deste Decreto, deverão adotar o sistema de escala
entre os trabalhadores presentes no turno, ao mesmo tempo, operando com 25% (vinte e cinco por cento) dos colaboradores e respeitando o limite
de pessoas por espaço livre disponível para circulação e permanência, conforme a capacidade informada no Termo de Responsabilidade Sanitária.

§ 1º Os serviços de reparação e manutenção de objetos e equipamentos, manutenção e reparação de veículos automotores e agropecuária (pesca e
aquicultura) somente poderão operar na modalidade de teletrabalho ou presencial restrito.

§ 2° Os serviços de lavanderias e similares somente poderão operar na modalidade de teletrabalho, presencial restrito, tele-entrega e pegue e leve.

§ 3° Os serviços de imobiliárias e similares, serviços de contabilidade, auditoria, consultoria, engenharia, arquitetura, publicidade, serviços
administrativos e auxiliares somente poderão operar na modalidade de teletrabalho, presencial restrita e teleatendimento.
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§ 4° Os serviços de comércio de veículos somente poderão operar na modalidade de teletrabalho, presencial restrito e teleatendimento.

Art. 33 Os parques e reservas naturais, jardins botânicos e zoológicos, serviços de profissionais de advocacia, serviços para edifícios (limpeza,
manutenção), call-centers, comércio de combustíveis para veículos automotores, assistência veterinária, serviços de informação e comunicação
(edição e edição integrada à impressão, produção de vídeos e programas de televisão), agropecuária (agricultura, pecuária e serviços relacionados e
produção florestal), além das medidas estabelecidas no art. 4º deste Decreto, deverão adotar o sistema de escala entre os trabalhadores presentes
no turno, ao mesmo tempo, operando com 50% (cinquenta por cento por cento) dos colaboradores e respeitando o limite de pessoas por espaço livre
disponível para circulação e permanência, conforme a capacidade informada no Termo de Responsabilidade Sanitária.

§ 1° Os serviços de parques e reservas naturais, jardins botânicos e zoológicos somente poderão operar na modalidade de teletrabalho, presencial
restrito, sem atendimento ao público.

§ 2° Os serviços profissionais de advocacia e assistência veterinária, somente poderão operar através da modalidade de teletrabalho, presencial
restrito e teleatendimento.

§ 3º Os serviços para edifícios (limpeza e manutenção), call-centers, comércio de combustíveis para veículos automotores, serviços de informação e
comunicação (edição e edição integrada à impressão, produção de vídeos e programas de televisão) e agropecuária (agricultura, pecuária e serviços
relacionados e produção florestal), somente poderão operar através da modalidade de teletrabalho e presencial restrito.

Art. 34 Os serviços de vigilância, segurança e investigação e serviços de informação e comunicação (atividades de rádio e televisão), além das
medidas estabelecidas no art. 4º deste Decreto, deverão adotar o sistema de escala entre os trabalhadores presentes no turno ao mesmo tempo,
operando com 75% (setenta e cinco por cento) dos colaboradores e respeitando o limite de pessoas por espaço livre disponível para circulação e
permanência, conforme a capacidade informada no Termo de Responsabilidade Sanitária, podendo operar somente através da modalidade de
teletrabalho ou presencial restrito.

Art. 35 Nos centros comerciais e shoppings somente está permitido o funcionamento dos serviços de alimentação e do comércio de produtos
essenciais, que poderão operar através da modalidade de tele-entrega, drive-thru e pegue e leve.

Seção XIII
Da proibição excepcional de reuniões, feiras, eventos, atividades culturais, de lazer e esportivas

Art. 36 Fica proibida a realização de eventos, aglomerações ou reuniões de qualquer natureza, de caráter privado, incluídas excursões, torneios e
campeonatos, feiras, atividades festivas, culturais e de lazer.

Art. 37 Fica proibida, até 30 de setembro de 2020, a realização de eventos de organizados pela administração pública, incluídos torneios,
campeonatos, feiras, atividades festivas, culturais e de lazer.

Seção XIV
Dos estabelecimentos e atividades com o funcionamento proibido

Art. 38 Fica proibido o funcionamento dos seguintes estabelecimentos e atividades:

I - serviços de entretenimento (boates, casas noturnas, bares, pubs, casa de shows e similares), casa de festas e eventos, discotecas, danceterias,
salões de dança e similares;
II - teatros, museus, centros culturais, bibliotecas, cinemas e similares;
III - comércio varejista de produtos não essenciais;
IV - agências de turismo, passeios e excursões;
V - serviços domésticos.

Art. 39 Fica vedado o uso de salões de festas, salões de jogos, salas de cinema, espaços de recreação e academias em condomínios residenciais
ou quaisquer outras áreas de convivência similares.
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Parágrafo único. É obrigatória a manutenção da higienização de áreas comuns do condomínio, bem como a disponibilização álcool em gel a 70%
(setenta por cento) para o acesso de pessoas a elevadores e portarias.

Seção XV
Da suspensão excepcional e temporária das aulas, cursos e treinamentos presenciais

Art. 40 Ficam suspensas, até que sobrevenha regramento específico, as aulas, cursos e treinamentos presenciais em todas as escolas, faculdades,
universidades, públicas ou privadas, municipais, estaduais ou federais, e demais instituições de ensino, de todos os níveis e graus, bem como em
estabelecimentos educativos, de apoio pedagógico ou de cuidados a crianças, incluídas as creches e pré-escolas, situadas em todo o território
municipal.

§ 1º A rede pública municipal de ensino segue realizando atividades não presenciais, através de meios digitais ou retirada de material impresso
diretamente na escola (para os alunos que não possuem acesso à internet), conforme calendário divulgado pela própria instituição de ensino,
permanecendo suspensas as aulas presenciais até 31 de julho de 2020.

§ 2º O disposto no caput não se aplica às atividades presenciais para a conclusão dos cursos de Ensino Médio Técnico Subsequente, de Ensino
Superior e de Pós-Graduação e aos cursos profissionalizantes, de idiomas, artes e similares (cursos livres), bem como para atividades de estágio
curricular obrigatório, de pesquisas, laboratoriais e de campo, e de outras consideradas essenciais para a conclusão de curso e para a manutenção
de seres vivos, as quais seguem as medidas estabelecidas em Portaria Conjunta da Secretaria Municipal da Saúde e da Secretaria Municipal da
Educação.

§ 3º O disposto no caput não se aplica aos Centros de Formação de Condutores - CFC, que observarão regramento próprio.

Seção XVI
Do isolamento domiciliar de pessoas do Grupo de Risco

Art. 41 Fica determinada a abordagem para orientação do isolamento domiciliar de pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, para
enfrentamento da calamidade pública decorrente do COVID-19, no Município de Gravataí.

Parágrafo único. As pessoas com comorbidades atestadas por meio de laudo médico, sendo possível, deverão permanecer em isolamento domiciliar.

CAPÍTULO IV
DAS SANÇÕES MEDIDAS DE FISCALIZAÇÃO

Seção I
Das Sanções

Art. 42 Aplicam-se, cumulativamente, as penalidades de multa, interdição total ou parcial da atividade e cassação de alvará de localização e
funcionamento previstas na legislação em vigor.

Art. 43 Constitui crime, nos termos do disposto no art. 268 do Código Penal, infringir determinação do Poder Público destinada a impedir introdução
ou propagação de doença contagiosa.

Parágrafo único. As autoridades municipais deverão adotar as providências cabíveis para a punição cível, administrativa e criminal, bem como para a
prisão, em flagrante, quando for o caso, de todos aqueles que descumprirem ou colaborarem para o descumprimento das medidas estabelecidas
neste Decreto.

Seção II
Da Fiscalização
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epidemia
Art. 44 O causada pelo
Município, noCOVID-19.
âmbito de suas competências, deverá adotar as medidas de fiscalização necessárias para a prevenção e enfrentamento à

Parágrafo único. Fica delegada competência à Secretaria Municipal da Saúde, à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo e à
Secretaria Municipal para Assuntos de Segurança Pública, sendo concedido poder fiscalizador à Guarda Municipal, mediante designação do
Secretário da pasta, com o objetivo de garantir e fiscalizar as medidas dispostas neste Decreto.

CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 45 As medidas previstas neste Decreto poderão ser reavaliadas a qualquer momento, de acordo com a situação epidemiológica do Município e
em observância às medidas segmentadas por Região e cores de Bandeira, conforme o Modelo de Distanciamento Controlado implantado pelo
Governo do Estado do Rio Grande do Sul.

Art. 46 Fica revogado o Decreto Municipal nº 17.934/2020 e alterações posteriores.

Art. 47 Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, passando a integrar o Anexo Único do Decreto nº 17.837/20.

PREFEITURA MUNICIPAL, em Gravataí, 23 de junho de 2020.

MARCO ALBA,
Prefeito Municipal.

Registre-se e publique-se.

Decreto 18009/2020, de 23/06/2020

Torna sem efeito o Decreto nº 17.985/2020.

O PREFEITO MUNICIPAL DE GRAVATAÍ, no uso de suas atribuições conferidas pelo inciso IV do artigo 58 da Lei Orgânica do Município,

D E C R E T A:

Art. 1º Fica sem efeito o Decreto nº 17.985, de 09 de junho de 2020, que nomeia LUIS FILIPI MARTINS TRESCASTRO para o cargo em comissão
de Chefe de Divisão (Captação de Recursos) da Secretaria Municipal de Planejamento, Gestão e Captação de Recursos.

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

PREFEITURA MUNICIPAL, em Gravataí, 23 de junho de 2020.

MARCO ALBA,
Prefeito Municipal.

Registre-se e publique-se.
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ALEXSANDRO LIMAda
Secretário Municipal VIEIRA,
Administração,
Modernização e Transparência.

Decreto 18008/2020, de 23/06/2020

Nomeia Assessora Administrativa da SMS.

O PREFEITO MUNICIPAL DE GRAVATAÍ, no uso de suas atribuições, de acordo com o disposto no inciso IV do artigo 58 da Lei Orgânica do
Município e considerando a Lei nº 3.870/17, alterada pela Lei nº 3.898/17 e o artigo 3º, inciso V, alínea “b”, do Decreto nº 9.953/09,

D E C R E T A:

Art. 1º É nomeada DANIELA BORGES ESTANISLAU BARBOSA para o cargo em comissão de Assessora Administrativa, CC 01, da Secretaria
Municipal da Saúde, criado pela Lei nº 3.870/17, durante o período de licença maternidade da servidora BRUNA FARIAS DOS SANTOS STROPPER.

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

PREFEITURA MUNICIPAL, em Gravataí, 23 de junho de 2020.

MARCO ALBA,
Prefeito Municipal.

Registre-se e publique-se.

ALEXSANDRO LIMA VIEIRA,


Secretário Municipal da Administração,
Modernização e Transparência.

Decreto 18007/2020, de 22/06/2020

Regulamenta a licitação, na modalidade pregão, na forma eletrônica, para a aquisição de bens e a contratação de serviços comuns,
incluídos os serviços comuns de engenharia, e dispõe sobre o uso da dispensa eletrônica, no âmbito da administração pública
municipal de Gravataí.

O PREFEITO MUNICIPAL DE GRAVATAÍ, no uso de suas atribuições conferidas pelo inciso IV do art. 58 da Lei Orgânica do Município, e tendo em
vista o disposto no art. 2º, § 1º, da Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002, e na Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993,

D E C R E T A:

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Seção I
Do objeto e âmbito de aplicação
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comuns, incluídos
Art. 1º Este os regulamenta
Decreto serviços comuns de engenharia,
a licitação, e dispõe
na modalidade desobre o uso
pregão, na da dispensa
forma eletrônica,
eletrônica, para anoaquisição
âmbito dade
administração pública municipal.
bens e a contratação de serviços

§ 1º A utilização da modalidade de pregão, na forma eletrônica, pelos órgãos da administração pública municipal direta, pelas autarquias, pelas
fundações e pelos fundos especiais é obrigatória.

§ 2º Será admitida, excepcionalmente, mediante prévia justificativa do ordenador de despesa e/ou da autoridade competente, a utilização da forma
de pregão presencial nas licitações de que trata o caput ou a não adoção do sistema de dispensa eletrônica, desde que fique comprovada a
inviabilidade técnica ou a desvantagem para a administração na realização da forma eletrônica.

Seção II
Dos princípios

Art. 2º O pregão, na forma eletrônica, é condicionado aos princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade,
da eficiência, da probidade administrativa, do desenvolvimento sustentável, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo, da
razoabilidade, da competitividade, da proporcionalidade e aos que lhes são correlatos.

§ 1º O princípio do desenvolvimento sustentável será observado nas etapas do processo de contratação, em suas dimensões econômica, social,
ambiental e cultural, no mínimo, com base nos planos de gestão de logística sustentável dos órgãos e das entidades.
§ 2º As normas disciplinadoras da licitação serão interpretadas em favor da ampliação da disputa entre os interessados, resguardados o interesse da
administração, o princípio da isonomia, a finalidade e a segurança da contratação.

Seção III
Das definições

Art. 3º Para fins do disposto neste Decreto, consideram-se:

I - aviso do edital: documento que contém:

a) a definição precisa, suficiente e clara do objeto;


b) a indicação dos locais, das datas e dos horários em que poderá ser lido ou obtido o edital; e
c) o endereço eletrônico no qual ocorrerá a sessão pública com a data e o horário de sua realização;

II - bens e serviços comuns: bens cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de
especificações reconhecidas e usuais do mercado;
III - bens e serviços especiais: bens que, por sua alta heterogeneidade ou complexidade técnica, não podem ser considerados bens e serviços
comuns, nos termos do inciso II;
IV - estudo técnico preliminar: documento constitutivo da primeira etapa do planejamento de uma contratação, que caracteriza o interesse público
envolvido e a melhor solução ao problema a ser resolvido e que, na hipótese de conclusão pela viabilidade da contratação, fundamenta o termo de
referência;
V - lances intermediários: lances iguais ou superiores ao menor já ofertado, porém inferiores ao último lance dado pelo próprio licitante;
VI - obra: construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação de bem imóvel, realizada por execução direta ou indireta;
VII - serviço: atividade ou conjunto de atividades destinadas a obter determinada utilidade, intelectual ou material, de interesse da administração
pública;
VIII - serviço comum de engenharia: atividade ou conjunto de atividades que necessitam da participação e do acompanhamento de profissional
engenheiro habilitado, nos termos do disposto na Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, e cujos padrões de desempenho e qualidade possam
ser objetivamente definidos pela administração pública, mediante especificações usuais de mercado;
IX - sistema de dispensa eletrônica: ferramenta informatizada para a realização dos processos de contratação direta de bens e serviços comuns,
incluídos os serviços comuns de engenharia;
X - sistema de compras: ferramenta informatizada utilizada pelo Município e disponibilizada com apoio técnico e operacional de provedor do sistema
eletrônico, para a realização dos pregões na forma eletrônica e dos processos de contratação direta de bens e serviços comuns, incluídos os
serviços comuns de engenharia; e
XI - termo de referência: documento elaborado com base nos estudos técnicos preliminares, que deverá conter:
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a) os elementos que embasam a avaliação do custo pela administração pública, a partir dos padrões de desempenho e qualidade estabelecidos e
das condições de entrega do objeto, com as seguintes informações:

1. a definição do objeto contratual e dos métodos para a sua execução, vedadas especificações excessivas, irrelevantes ou desnecessárias, que
limitem ou frustrem a competição ou a realização do certame;
2. o valor estimado do objeto da licitação demonstrado em planilhas, de acordo com o preço de mercado; e
3. o cronograma físico-financeiro, se necessário.

b) o critério de aceitação do objeto;


c) os deveres do contratado e do contratante;
d) a relação dos documentos essenciais à verificação da qualificação técnica, se necessária;
e) os procedimentos de fiscalização e gerenciamento do contrato ou da ata de registro de preços;
f) o prazo para execução do contrato; e
g) indicação do fiscal do contrato.

§ 1º A classificação de bens e serviços como comuns depende de exame predominantemente fático e de natureza técnica.

§ 2º Os bens e serviços que envolverem o desenvolvimento de soluções específicas de natureza intelectual, científica e técnica, caso possam ser
definidos nos termos do disposto no inciso II do caput, serão licitados por pregão, na forma eletrônica.

Seção IV
Das vedações

Art. 4º O pregão, na forma eletrônica, não se aplica a:

I - contratações de obras;
II - locações imobiliárias e alienações; e
III - bens e serviços especiais, incluídos os serviços de engenharia enquadrados no disposto no inciso III do caput do art. 3º.

CAPÍTULO II
DOS PROCEDIMENTOS

Seção I
Da forma de realização

Art. 5º O pregão, na forma eletrônica, será realizado quando a disputa pelo fornecimento de bens ou pela contratação de serviços comuns ocorrer à
distância e em sessão pública, por meio do Sistema de Compras, utilizado pela administração municipal.

Parágrafo único. O sistema de que trata o caput será dotado de recursos de criptografia e de autenticação que garantam as condições de segurança
nas etapas do certame.

Seção II
Das etapas

Art. 6º A realização do pregão, na forma eletrônica, observará as seguintes etapas sucessivas:

I - planejamento da contratação;
II - publicação do aviso de edital;
III - apresentação de propostas e de documentos de habilitação;
IV - abertura da sessão pública e envio de lances, ou fase competitiva;
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V - julgamento;
VI - habilitação;
VII - recursal;
VIII - adjudicação; e
IX - homologação.

Seção III
Dos critérios de julgamento das propostas

Art. 7º Os critérios de julgamento empregados na seleção da proposta mais vantajosa para a administração serão os de menor preço ou maior
desconto, conforme dispuser o edital.

Parágrafo único. Serão fixados critérios objetivos para definição do melhor preço, considerados os prazos para a execução do contrato e do
fornecimento, as especificações técnicas, os parâmetros mínimos de desempenho e de qualidade, as diretrizes do plano de gestão de logística
sustentável e as demais condições estabelecidas no edital.

Seção IV
Da documentação

Art. 8º O processo relativo ao pregão, na forma eletrônica, será instruído com os seguintes documentos, no mínimo:

I - estudo técnico preliminar, quando necessário;


II - termo de referência;
III - planilha estimativa de despesa;
IV - previsão dos recursos orçamentários necessários, com a indicação das rubricas, exceto na hipótese de pregão para registro de preços;
V - requisição ao compras, documento emitido através do sistema de informática do Município, o qual deverá conter, autorização do Secretário da
pasta requisitante do objeto licitado, bem como autorização contábil e financeira;
VI - designação do pregoeiro;
VII - edital e respectivos anexos;
VIII - minuta do termo do contrato, ou instrumento equivalente, ou minuta da ata de registro de preços, conforme o caso;
IX - parecer jurídico, nos casos em que o edital não for elaborado e firmado por assessor e/ou procurador jurídico;
X - documentação exigida e apresentada para a habilitação;
XI- proposta de preços do licitante;
XII - ata da sessão pública, que conterá os seguintes registros, entre outros:
a) os licitantes participantes;
b) as propostas apresentadas;
c) os avisos, os esclarecimentos e as impugnações;
d) os lances ofertados, na ordem de classificação;
e) a suspensão e o reinício da sessão, se for o caso;
f) a aceitabilidade da proposta de preço;
g) a habilitação;
h) a decisão sobre o saneamento de erros ou falhas na proposta ou na documentação;
i) os recursos interpostos, as respectivas análises e as decisões; e
j) o resultado da licitação.

XIII - comprovantes das publicações:

a) do aviso do edital;
b) do extrato do contrato; e
c) dos demais atos cuja publicidade seja exigida; e

XIV - ato de homologação.

§ 1º A instrução do processo licitatório poderá ser realizada por meio de sistema eletrônico, de modo que os atos e os documentos de que trata este
artigo, constantes dos arquivos e registros digitais, serão válidos para todos os efeitos legais, inclusive para comprovação e prestação de contas.
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§ 2º A ata da sessão pública será disponibilizada na internet imediatamente após o seu encerramento, para acesso livre.

CAPÍTULO III
DO ACESSO AO SISTEMA ELETRÔNICO

Seção Única
Do credenciamento

Art. 9º A autoridade competente do órgão ou da entidade promotora da licitação, o pregoeiro, os membros da equipe de apoio e os licitantes que
participarem do pregão, na forma eletrônica, serão previamente credenciados, perante o provedor do sistema eletrônico.

§ 1º O credenciamento para acesso ao sistema ocorrerá pela atribuição de chave de identificação e de senha pessoal e intransferível.

§ 2º Caberá à autoridade competente do órgão ou da entidade promotora da licitação solicitar, junto ao provedor do sistema, o seu credenciamento,
o do pregoeiro e o dos membros da equipe de apoio.

CAPÍTULO IV
DA CONDUÇÃO DO PROCESSO

Seção I
Do órgão ou entidade promotora da licitação

Art. 10. O pregão, na forma eletrônica, será conduzido pelo órgão ou pela entidade promotora da licitação, com apoio técnico e operacional do
provedor do Sistema de Compras.

Parágrafo único. Nas licitações promovidas pela administração direta, o pregão será conduzido pela Diretoria Administrativa e Financeira – DAF da
Secretaria Municipal da Administração, Modernização e Transparência – SMAT.

Seção II
Da autoridade competente

Art. 11. Caberá à autoridade competente, de acordo com as atribuições previstas no regimento ou no estatuto do órgão ou da entidade promotora da
licitação:

I - designar o pregoeiro e os membros da equipe de apoio;


II - indicar o provedor do sistema;

III - determinar a abertura do processo licitatório;


IV - decidir os recursos contra os atos do pregoeiro, quando este mantiver sua decisão;
V - adjudicar o objeto da licitação, quando houver recurso;
VI - homologar o resultado da licitação;
VII - celebrar o contrato ou assinar a ata de registro de preços; e
VIII - revogar e anular o processo licitatório.

CAPÍTULO V
DO PLANEJAMENTO DA CONTRATAÇÃO

Seção I
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Das Orientações gerais

Art. 12. No planejamento do pregão, na forma eletrônica, será observado o seguinte:

I - elaboração do estudo técnico preliminar e do termo de referência;


II - aprovação do estudo técnico preliminar e do termo de referência pela autoridade competente ou por quem esta delegar;
III - elaboração do edital, que estabelecerá os critérios de julgamento e a aceitação das propostas, o modo de disputa e, quando necessário, o
intervalo mínimo de diferença de valores ou de percentuais entre os lances, que incidirá tanto em relação aos lances intermediários quanto em
relação ao lance que cobrir a melhor oferta;
IV - definição das exigências de habilitação, das sanções aplicáveis, dos prazos e das condições que, pelas suas particularidades, sejam
consideradas relevantes para a celebração e a execução do contrato e o atendimento das necessidades da administração pública; e
V - designação do pregoeiro e de sua equipe de apoio.

Seção II
Do valor estimado ou valor máximo aceitável

Art. 13. O valor estimado ou o valor máximo aceitável para a contratação, se não constar expressamente do edital, possuirá caráter sigiloso e será
disponibilizado exclusiva e permanentemente aos órgãos de controle externo e interno.

§ 1º O caráter sigiloso do valor estimado ou do valor máximo aceitável para a contratação será fundamentado no § 3º do art. 7º da Lei nº 12.527, de
18 de novembro de 2011.

§ 2º Para fins do disposto no caput, o valor estimado ou o valor máximo aceitável para a contratação será tornado público apenas e imediatamente
após o encerramento do envio de lances, sem prejuízo da divulgação do detalhamento dos quantitativos e das demais informações necessárias à
elaboração das propostas.

§ 3º Nas hipóteses em que for adotado o critério de julgamento pelo maior desconto, o valor estimado, o valor máximo aceitável ou o valor de
referência para aplicação do desconto constará obrigatoriamente do instrumento convocatório.

Seção III
Das designações do pregoeiro e da equipe de apoio

Art. 14. Caberá à autoridade máxima do órgão ou da entidade, ou a quem possuir a competência, designar agentes públicos para o desempenho das
funções deste Decreto, observados os seguintes requisitos:

I - o pregoeiro e os membros da equipe de apoio serão servidores do órgão ou da entidade promotora da licitação; e
II - os membros da equipe de apoio serão, em sua maioria, servidores ocupantes de cargo efetivo, preferencialmente pertencentes aos quadros
permanentes do órgão ou da entidade promotora da licitação.

§ 1º A critério da autoridade competente, o pregoeiro e os membros da equipe de apoio poderão ser designados para uma licitação específica, para
um período determinado, admitidas reconduções, ou por período indeterminado, permitida a revogação da designação a qualquer tempo.

§ 2º Os órgãos e as entidades de que trata o § 1º do art. 1º deste Decreto estabelecerão planos de capacitação que contenham iniciativas de
treinamento para a formação e a atualização técnica de pregoeiros, membros da equipe de apoio e demais agentes encarregados da instrução do
processo licitatório, a serem implementadas com base em gestão por competências.

Seção IV
Do pregoeiro

Art. 15. Caberá ao pregoeiro, em especial:


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I - conduzir a sessão pública;


II - receber, examinar e decidir as impugnações e os pedidos de esclarecimentos ao edital e aos anexos, além de poder requisitar subsídios formais
aos responsáveis pela elaboração desses documentos;
III - verificar a conformidade da proposta em relação aos requisitos estabelecidos no edital;
IV - coordenar a sessão pública e o envio de lances;
V - verificar e julgar as condições de habilitação;
VI - sanear erros ou falhas que não alterem a substância das propostas, dos documentos de habilitação e sua validade jurídica;
VII - receber, examinar e decidir os recursos e encaminhá-los à autoridade competente quando mantiver sua decisão;
VIII - indicar o vencedor do certame;
IX - adjudicar o objeto, quando não houver recurso;
X - conduzir os trabalhos da equipe de apoio; e
XI - encaminhar o processo devidamente instruído à autoridade competente e propor a sua homologação.

§ 1º O pregoeiro poderá solicitar manifestação de outros setores do órgão ou da entidade promotora da licitação, a fim de subsidiar sua decisão.

§ 2º As decisões referente aos recursos e impugnações poderão ser elaboradas pelo pregoeiro em conjunto com a assessoria jurídica do órgão ou
entidade promotora da licitação.

Seção V
Da equipe de apoio

Art. 16. Caberá à equipe de apoio auxiliar o pregoeiro nas etapas do processo licitatório.

Seção VI
Do licitante

Art. 17. Caberá ao licitante interessado em participar do pregão, na forma eletrônica:

I - credenciar-se previamente no Sistema de Compras utilizado no certame;


II - remeter, no prazo estabelecido, exclusivamente via sistema, os documentos de habilitação e a proposta e, quando necessário, os documentos
complementares;
III - responsabilizar-se formalmente pelas transações efetuadas em seu nome, assumir como firmes e verdadeiras suas propostas e seus lances,
inclusive os atos praticados diretamente ou por seu representante, excluída a responsabilidade do provedor do sistema ou do órgão ou entidade
promotora da licitação por eventuais danos decorrentes de uso indevido da senha, ainda que por terceiros;
IV - acompanhar as operações no sistema eletrônico durante o processo licitatório e responsabilizar-se pelo ônus decorrente da perda de negócios
diante da inobservância de mensagens emitidas pelo sistema ou de sua desconexão;
V - comunicar imediatamente ao provedor do sistema qualquer acontecimento que possa comprometer o sigilo ou a inviabilidade do uso da senha,
para imediato bloqueio de acesso;
VI - utilizar a chave de identificação e a senha de acesso para participar do pregão na forma eletrônica; e
VII - solicitar o cancelamento da chave de identificação ou da senha de acesso por interesse próprio.

CAPÍTULO VI
DA PUBLICAÇÃO DO AVISO DO EDITAL

Seção I
Da publicação

Art. 18. A fase externa do pregão, na forma eletrônica, será iniciada com a convocação dos interessados por meio da publicação do aviso do edital
no Diário Oficial do Município de Gravataí e no sítio eletrônico oficial do órgão ou da entidade promotora da licitação.

Parágrafo único. Na hipótese de aquisição de bens e a contratação de serviços comuns com a utilização de recursos decorrentes de transferências
voluntárias, tais como convênios e contratos de repasse, o aviso do edital também será publicado no Diário Oficial da União.
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Seção II
Do edital

Art. 19. O órgão ou entidade promotora do pregão disponibilizará a íntegra do edital no Sistema de Compras utilizado para a realização do certame e
no seu sítio eletrônico oficial.

Seção III
Da modificação do edital

Art. 20. Modificações no edital serão divulgadas pelo mesmo instrumento de publicação utilizado para divulgação do texto original e o prazo
inicialmente estabelecido será reaberto, exceto se, inquestionavelmente, a alteração não afetar a formulação das propostas, resguardado o
tratamento isonômico aos licitantes.

Seção IV
Do esclarecimento

Art. 21. Os pedidos de esclarecimentos referentes ao processo licitatório serão enviados ao pregoeiro, até 3 (três) dias úteis anteriores à data fixada
para abertura da sessão pública, por meio eletrônico, na forma do edital.

§ 1º O pregoeiro responderá aos pedidos de esclarecimentos no prazo de 2 (dois) dias úteis, contado da data de recebimento do pedido, e poderá
requisitar subsídios formais aos responsáveis pela elaboração do Termo de Referência.

§ 2º As respostas aos pedidos de esclarecimentos serão divulgadas pelo sistema e vincularão os participantes e a administração.

Seção V
Da impugnação

Art. 22. Qualquer pessoa poderá impugnar os termos do edital do pregão, por meio eletrônico, na forma prevista no edital, até 3 (três) dias úteis
anteriores à data fixada para abertura da sessão pública.

§ 1º A impugnação não possui efeito suspensivo e caberá ao pregoeiro, auxiliado pelos responsáveis pela elaboração do edital e dos anexos, decidir
sobre a impugnação no prazo de 2 (dois) dias úteis, contado do data de recebimento da impugnação.

§ 2º A concessão de efeito suspensivo à impugnação é medida excepcional e deverá ser motivada pelo pregoeiro, nos autos do processo de
licitação.

§ 3º Acolhida a impugnação contra o edital, será definida e publicada nova data para realização do certame, salvo quando eventual alteração do
edital não afetar a formulação das propostas.

CAPÍTULO VII
DA APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA E DOS DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO

Seção I
Do prazo

Art. 23. O prazo fixado para a apresentação das propostas e dos documentos de habilitação não será inferior a 8 (oito) dias úteis, contado da data de
publicação do aviso do edital.
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Seção II
Da apresentação da proposta e dos documentos de habilitação pelo licitante

Art. 24. Após a divulgação do edital no sítio eletrônico, os licitantes encaminharão, exclusivamente por meio do sistema, concomitantemente com os
documentos de habilitação exigidos no edital, proposta com a descrição do objeto ofertado e o preço, até a data e o horário estabelecidos para
abertura da sessão pública.

§ 1º A etapa de que trata o caput será encerrada com a abertura da sessão pública.

§ 2º O envio da proposta, acompanhada dos documentos de habilitação exigidos no edital, nos termos do disposto no caput, ocorrerá por meio de
chave de acesso e senha.

§ 3º O licitante declarará, em campo próprio do sistema, o cumprimento dos requisitos para a habilitação e a conformidade de sua proposta com as
exigências do edital.

§ 4º A falsidade da declaração de que trata o § 3º sujeitará o licitante às sanções previstas neste Decreto.

§ 5º Os licitantes poderão retirar ou substituir a proposta e os documentos de habilitação anteriormente inseridos no sistema, até a abertura da
sessão pública.

§ 6º Na etapa de apresentação da proposta e dos documentos de habilitação pelo licitante, observado o disposto no caput, não haverá ordem de
classificação das propostas, o que ocorrerá somente após os procedimentos de que trata o Capítulo IX deste Decreto.

§ 7º Os documentos que compõem a proposta e a habilitação do licitante melhor classificado somente serão disponibilizados para avaliação do
pregoeiro e para acesso público após o encerramento do envio de lances.

§ 8º Os documentos complementares à proposta e à habilitação, quando necessários à confirmação daqueles exigidos no edital e já apresentados,
serão encaminhados pelo licitante melhor classificado após o encerramento do envio de lances, observado o prazo de que trata o § 2º do art. 36.

CAPÍTULO VIII
DA ABERTURA DA SESSÃO PÚBLICA E DO ENVIO DE LANCES

Seção I
Do horário de abertura

Art. 25. A partir do horário previsto no edital, a sessão pública na internet será aberta pelo pregoeiro com a utilização de sua chave de acesso e
senha.

§ 1º Os licitantes poderão participar da sessão pública na internet, mediante a utilização de sua chave de acesso e senha.

§ 2º O sistema disponibilizará campo próprio para troca de mensagens entre o pregoeiro e os licitantes.

Seção II
Da conformidade das propostas

Art. 26. O pregoeiro verificará as propostas apresentadas e desclassificará aquelas que não estejam em conformidade com os requisitos
estabelecidos no edital.
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Parágrafo único. A desclassificação da proposta será fundamentada e registrada no sistema, acompanhado em tempo real por todos os participantes.

Seção III
Da ordenação e classificação das propostas

Art. 27. O sistema ordenará automaticamente as propostas classificadas pelo pregoeiro.

Parágrafo único. Somente as propostas classificadas pelo pregoeiro participarão da etapa de envio de lances.

Seção IV
Do início da fase competitiva

Art. 28. Classificadas as propostas, o pregoeiro dará início à fase competitiva, oportunidade em que os licitantes poderão encaminhar lances
exclusivamente por meio do sistema eletrônico.

§ 1º O licitante será imediatamente informado do recebimento do lance e do valor consignado no registro.

§ 2º Os licitantes poderão oferecer lances sucessivos, observados o horário fixado para abertura da sessão pública e as regras estabelecidas no
edital.

§ 3º O licitante somente poderá oferecer valor inferior ou maior percentual de desconto ao último lance por ele ofertado e registrado pelo sistema,
observado, quando houver, o intervalo mínimo de diferença de valores ou de percentuais entre os lances, que incidirá tanto em relação aos lances
intermediários quanto em relação ao lance que cobrir a melhor oferta.

§ 4º Não serão aceitos dois ou mais lances iguais e prevalecerá aquele que for recebido e registrado primeiro.

§ 5º Durante a sessão pública, os licitantes serão informados, em tempo real, do valor do menor lance registrado, vedada a identificação do licitante.

Seção V
Dos modos de disputa

Art. 29. Serão adotados para o envio de lances no pregão eletrônico os seguintes modos de disputa:

I - aberto: os licitantes apresentarão lances públicos e sucessivos, com prorrogações, conforme o critério de julgamento adotado no edital; ou
II - aberto e fechado: os licitantes apresentarão lances públicos e sucessivos, com lance final e fechado, conforme o critério de julgamento adotado
no edital.

Parágrafo único. No modo de disputa aberto, o edital preverá intervalo mínimo de diferença de valores ou de percentuais entre os lances, que incidirá
tanto em relação aos lances intermediários quanto em relação ao lance que cobrir a melhor oferta.

Seção VI
Do modo de disputa aberto

Art. 30. No modo de disputa aberto, de que trata o inciso I do caput do art. 29 deste Decreto, a etapa de envio de lances na sessão pública durará 10
(dez) minutos e, após isso, será prorrogada automaticamente pelo sistema quando houver lance ofertado nos últimos 2 (dois) minutos do período de
duração da sessão pública.
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houver lances enviados


§ 1º A prorrogação nesse período
automática dede
da etapa prorrogação, inclusive
envio de lances, de quando seotratar
que trata caput,deserá
lances
de intermediários.
2 (dois) minutos e ocorrerá sucessivamente sempre que

§ 2º Na hipótese de não haver novos lances na forma estabelecida no caput e no § 1º, a sessão pública será encerrada automaticamente.

§ 3º Encerrada a sessão pública sem prorrogação automática pelo sistema, nos termos do disposto no § 1º, o pregoeiro poderá, assessorado pela
equipe de apoio, admitir o reinício da etapa de envio de lances, em prol da consecução do melhor preço disposto no parágrafo único do art. 7º,
mediante justificativa.

Seção VII
Do modo de disputa aberto e fechado

Art. 31. No modo de disputa aberto e fechado, de que trata o inciso II do caput do art. 29, a etapa de envio de lances da sessão pública terá duração
de 15 (quinze) minutos.

§ 1º Encerrado o prazo previsto no caput, o sistema encaminhará o aviso de fechamento iminente dos lances e, transcorrido o período de até 10
(dez) minutos, aleatoriamente determinado, a recepção de lances será automaticamente encerrada.

§ 2º Encerrado o prazo de que trata o § 1º, o sistema abrirá a oportunidade para que o autor da oferta de valor mais baixo e os autores das ofertas
com valores até 10% (dez por cento) superiores àquela possam ofertar um lance final e fechado em até 5 (cinco) minutos, que será sigiloso até o
encerramento deste prazo.

§ 3º Na ausência de, no mínimo, 3 (três) ofertas nas condições de que trata o § 2º deste artigo, os autores dos melhores lances subsequentes, na
ordem de classificação, até o máximo de 3 (três), poderão oferecer um lance final e fechado em até 5 (cinco) minutos, que será sigiloso até o
encerramento do prazo.

§ 4º Encerrados os prazos estabelecidos nos § 2º e § 3º deste artigo, o sistema ordenará os lances em ordem crescente de vantajosidade.

§ 5º Na ausência de lance final e fechado classificado nos termos dos §§ 2º e 3º deste artigo, haverá o reinício da etapa fechada para que os demais
licitantes, até o máximo de 3 (três), na ordem de classificação, possam ofertar um lance final e fechado em até 5 (cinco) minutos, que será sigiloso
até o encerramento deste prazo, observado, após esta etapa, o disposto no § 4º deste artigo.

§ 6º Na hipótese de não haver licitante classificado na etapa de lance fechado que atenda às exigências para habilitação, o pregoeiro poderá,
auxiliado pela equipe de apoio, mediante justificativa, admitir o reinício da etapa fechada, nos termos do disposto no § 5º deste artigo.

Seção VIII
Da desconexão do sistema na etapa de lances

Art. 32. Na hipótese de o sistema eletrônico desconectar para o pregoeiro no decorrer da etapa de envio de lances da sessão pública e permanecer
acessível aos licitantes, os lances continuarão sendo recebidos, sem prejuízo dos atos realizados.

Art. 33. Quando a desconexão do sistema eletrônico para o pregoeiro persistir por tempo superior a 10 (dez) minutos, a sessão pública será
suspensa e reiniciada somente decorridas 24 (vinte e quatro) horas após a comunicação do fato aos participantes, no sítio eletrônico utilizado para
divulgação.

Seção IX
Dos critérios de desempate
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Art. 34. Após a etapa de envio de lances, haverá a aplicação dos critérios de desempate previstos nos art. 44 e art. 45 da Lei Complementar nº 123,
de 14 de dezembro de 2006, seguido da aplicação do critério estabelecido no § 2º do art. 3º da Lei nº 8.666/1993, se não houver licitante que atenda
à primeira hipótese.

Art. 35. Os critérios de desempate serão aplicados nos termos do art. 34, caso não haja envio de lances após o início da fase competitiva.

Parágrafo único. Na hipótese de persistir o empate, a proposta vencedora será sorteada pelo sistema eletrônico dentre as propostas empatadas.

CAPÍTULO IX
DO JULGAMENTO

Seção I
Da negociação da proposta

Art. 36. Encerrada a etapa de envio de lances da sessão pública, o pregoeiro deverá encaminhar, pelo sistema eletrônico, contraproposta ao licitante
que tenha apresentado o melhor preço, para que seja obtida melhor proposta, vedada a negociação em condições diferentes das previstas no edital.

§ 1º A negociação será realizada por meio do sistema e poderá ser acompanhada pelos demais licitantes.

§ 2º O instrumento convocatório deverá estabelecer prazo de, no mínimo, 2 (duas) horas, contado da solicitação do pregoeiro no sistema, para envio
da proposta e, se necessário, dos documentos complementares, adequada ao último lance ofertado após a negociação de que trata o caput deste
artigo.

Seção II
Da documentação obrigatória

Art. 37. Encerrada a etapa de negociação de que trata o art. 36 deste Decreto, o pregoeiro examinará a proposta classificada em primeiro lugar
quanto à adequação ao objeto e à compatibilidade do preço em relação ao máximo estipulado para contratação no edital, observado o disposto no
parágrafo único do art. 7º e no § 8º do art. 24, e verificará a habilitação do licitante conforme disposições do edital, observado o disposto no Capítulo
X deste Decreto.

CAPÍTULO X
DA HABILITAÇÃO

Seção I
Da documentação obrigatória

Art. 38. Para habilitação dos licitantes, será exigida, exclusivamente, a documentação relativa:

I - à habilitação jurídica;
II - à qualificação técnica;
III - à qualificação econômico-financeira;
IV - à regularidade fiscal e trabalhista;
V - à regularidade fiscal perante as Fazendas Públicas estaduais, distrital e municipais, quando necessário; e
VI - ao cumprimento do disposto no inciso XXXIII do caput do art. 7º da Constituição e no inciso V do caput do art. 27 da Lei nº 8.666, de 1993.

Art. 39. Quando permitida a participação de empresas estrangeiras na licitação, as exigências de habilitação serão atendidas mediante documentos
equivalentes, inicialmente apresentados com tradução livre.
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Parágrafo único. Na hipótese de o licitante vencedor ser estrangeiro, para fins de assinatura do contrato ou da ata de registro de preços, os
documentos de que trata o caput serão traduzidos por tradutor juramentado no País e apostilados nos termos do disposto no Decreto nº 8.660, de 29
de janeiro de 2016, ou de outro que venha a substituí-lo, ou consularizados pelos respectivos consulados ou embaixadas.

Art. 40. Quando permitida a participação de consórcio de empresas, serão exigidas:

I - a comprovação da existência de compromisso público ou particular de constituição de consórcio, com indicação da empresa líder, que atenderá às
condições de liderança estabelecidas no edital e representará as consorciadas perante o Município;
II - a apresentação da documentação de habilitação especificada no edital por empresa consorciada;
III - a comprovação da capacidade técnica do consórcio pelo somatório dos quantitativos de cada empresa consorciada, na forma estabelecida no
edital;
IV - a demonstração, por cada empresa consorciada, do atendimento aos índices contábeis definidos no edital, para fins de qualificação econômico-
financeira;

V - a responsabilidade solidária das empresas consorciadas pelas obrigações do consórcio, nas etapas da licitação e durante a vigência do contrato;
VI - a obrigatoriedade de liderança por empresa brasileira no consórcio formado por empresas brasileiras e estrangeiras, observado o disposto no
inciso I; e
VII - a constituição e o registro do consórcio antes da celebração do contrato.

Parágrafo único. Fica vedada a participação de empresa consorciada, na mesma licitação, por meio de mais de um consórcio ou isoladamente.

Seção II
Dos procedimentos de verificação

Art. 41. A habilitação dos licitantes será verificada por meio dos documentos enviados nos termos do disposto no art. 24.

§ 1º Na hipótese de necessidade de envio de documentos complementares após o julgamento da proposta, os documentos deverão ser
apresentados em formato digital, via sistema, no prazo definido no edital, após solicitação do pregoeiro no sistema eletrônico, observado o prazo
disposto no § 2º do art. 36.

§ 2º A verificação pelo órgão ou entidade promotora do certame nos sítios eletrônicos oficiais de órgãos e entidades emissores de certidões constitui
meio legal de prova, para fins de habilitação.
§ 3º Na hipótese de a proposta vencedora não for aceitável ou o licitante não atender às exigências para habilitação, o pregoeiro examinará a
proposta subsequente e assim sucessivamente, na ordem de classificação, até a apuração de uma proposta que atenda ao edital.

§ 4º Na hipótese de contratação de serviços comuns em que a legislação ou o edital exija apresentação de planilha de composição de preços, esta
deverá ser encaminhada exclusivamente via sistema, no prazo fixado no edital, com os respectivos valores readequados ao lance vencedor.

§ 5º No pregão, na forma eletrônica, realizado para o sistema de registro de preços, quando a proposta do licitante vencedor não atender ao
quantitativo total estimado para a contratação, poderá ser convocada a quantidade de licitantes necessária para alcançar o total estimado, respeitada
a ordem de classificação, observado o preço da proposta vencedora, precedida de posterior habilitação, nos termos do disposto no Capítulo X deste
Decreto.

§ 6º A comprovação de regularidade fiscal e trabalhista das microempresas e das empresas de pequeno porte será exigida nos termos do disposto
no art. 42 da Lei Complementar Federal nº 123, de 2006.

§ 7º Constatado o atendimento às exigências estabelecidas no edital, o licitante será declarado vencedor.

CAPÍTULO XI
DO RECURSO
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Seção Únicade recorrer e prazo para recurso


Da intenção

Art. 42. Declarado o vencedor, qualquer licitante poderá, durante o prazo concedido na sessão pública, de forma imediata e motivada, em campo
próprio do sistema, manifestar sua intenção de recorrer.

§ 1º As razões do recurso de que trata o caput deverão ser apresentadas no prazo de 3 (três) dias.

§ 2º Os demais licitantes ficarão intimados para, se desejarem, apresentar suas contrarrazões, no prazo de 3 (três) dias, contado da data final do
prazo do recorrente, assegurada vista imediata dos elementos indispensáveis à defesa dos seus interesses.

§ 3º A ausência de manifestação imediata e motivada do licitante quanto à intenção de recorrer, nos termos do disposto no caput, importará na
decadência desse direito, e o pregoeiro estará autorizado a adjudicar o objeto ao licitante declarado vencedor.

§ 4º O acolhimento do recurso importará na invalidação apenas dos atos que não podem ser aproveitados.

CAPÍTULO XII
DA ADJUDICAÇÃO E DA HOMOLOGAÇÃO

Seção I
Da autoridade competente

Art. 43. Decididos os recursos e constatada a regularidade dos atos praticados, a autoridade competente adjudicará o objeto e homologará o
procedimento licitatório, nos termos do disposto nos incisos V e VI do caput do art. 11.

Seção II
Do Pregoeiro

Art. 44. Na ausência de recurso, caberá ao pregoeiro adjudicar o objeto e encaminhar o processo devidamente instruído à autoridade superior e
propor a homologação, nos termos do disposto no inciso IX do caput do art. 15.

CAPÍTULO XIII
DO SANEAMENTO DA PROPOSTA E DA HABILITAÇÃO

Seção Única
Dos erros ou falhas

Art. 45. O pregoeiro poderá, no julgamento da habilitação e das propostas, sanar erros ou falhas que não alterem a substância das propostas, dos
documentos e sua validade jurídica, mediante decisão fundamentada, registrada em ata e acessível aos licitantes, e lhes atribuirá validade e eficácia
para fins de habilitação e classificação.

Parágrafo único. Na hipótese de necessidade de suspensão da sessão pública para a realização de diligências, com vistas ao saneamento de que
trata o caput, a sessão pública somente poderá ser reiniciada mediante aviso prévio no sistema com, no mínimo, vinte e quatro horas de
antecedência, e a ocorrência será registrada em ata.

CAPÍTULO XIV
DA CONTRATAÇÃO
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Seção Única do contrato ou da ata de registro de preços


Da assinatura

Art. 46. Após a homologação, o adjudicatário será convocado para assinar o contrato ou a ata de registro de preços no prazo estabelecido no edital.

§ 1º Durante a vigência do contrato ou da ata de registro de preços, deverão ser mantidas pelo licitante as condições de habilitação consignadas no
edital.

§ 2º Na hipótese de o vencedor da licitação não comprovar as condições de habilitação consignadas no edital ou se recusar a assinar o contrato ou a
ata de registro de preços, outro licitante poderá ser convocado, respeitada a ordem de classificação, para, após a comprovação dos requisitos para
habilitação, analisada a proposta e eventuais documentos complementares e, feita a negociação, assinar o contrato ou a ata de registro de preços,
sem prejuízo da aplicação das sanções de que trata o art. 47.

§ 3º O prazo de validade das propostas será de sessenta dias, permitida a fixação de prazo diverso no edital.

CAPÍTULO XV
DA SANÇÃO

Seção Única
Do impedimento de licitar e contratar

Art. 47. Ficará impedido de licitar e de contratar com o Município pelo prazo de até cinco anos, sem prejuízo das multas previstas em edital e no
contrato e das demais cominações legais, garantido o direito à ampla defesa, o licitante que, convocado dentro do prazo de validade de sua proposta:

I - não assinar o contrato ou a ata de registro de preços;


II - não entregar a documentação exigida no edital;
III - apresentar documentação falsa;
IV - causar o atraso na execução do objeto;
V - não mantiver a proposta;
VI - falhar na execução do contrato;
VII - fraudar a execução do contrato;

VIII - comportar-se de modo inidôneo;


IX - declarar informações falsas; e
X - cometer fraude fiscal.

Parágrafo único. As sanções descritas no caput também se aplicam aos integrantes do cadastro de reserva, em pregão para registro de preços que,
convocados, não honrarem o compromisso assumido sem justificativa ou com justificativa recusada pela administração pública.

CAPÍTULO XVI
DA REVOGAÇÃO E DA ANULAÇÃO

Seção Única
Da revogação e anulação

Art. 48. A autoridade competente poderá revogar o procedimento licitatório de que trata este Decreto somente em razão do interesse público, por
motivo de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar a revogação, e deverá anulá-lo por ilegalidade, de ofício
ou por provocação de qualquer pessoa, por meio de ato escrito e fundamentado.

Parágrafo único. Os licitantes não terão direito à indenização em decorrência da anulação do procedimento licitatório, ressalvado o direito do
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contratado de boa-fé ao ressarcimento dos encargos que tiver suportado no cumprimento do contrato.

CAPÍTULO XVII
DO SISTEMA DE DISPENSA ELETRÔNICA

Seção Única
Da aplicação

Art. 49. A Administração Pública Municipal adotará o sistema de dispensa eletrônica, nas seguintes hipóteses:

I - contratação de serviços comuns de engenharia, nos termos do disposto no inciso I do caput do art. 24 da Lei nº 8.666, de 1993;
II - aquisição de bens e contratação de serviços comuns, nos termos do disposto no inciso II do caput do art. 24 da Lei nº 8.666, de 1993; e
III - aquisição de bens e contratação de serviços comuns, incluídos os serviços comuns de engenharia, nos termos do disposto no inciso III e
seguintes do caput do art. 24 da Lei nº 8.666, de 1993, quando cabível.

§ 1º Ato do Secretário Municipal da Administração, Modernização e Transparência regulamentará o funcionamento do sistema de dispensa
eletrônica.

§ 2º A obrigatoriedade da utilização do sistema de dispensa eletrônica ocorrerá a partir da data de publicação do ato de que trata o § 1º.

§ 3º Fica vedada a utilização do sistema de dispensa eletrônica nas hipóteses de que trata o art. 4º deste Decreto.

CAPÍTULO XVIII
DISPOSIÇÕES FINAIS

Seção I
Das orientações gerais

Art. 50. Os horários estabelecidos no edital, no aviso e durante a sessão pública observarão o horário de Brasília, Distrito Federal, inclusive para
contagem de tempo e registro no sistema eletrônico e na documentação relativa ao certame.

Art. 51. Os participantes de licitação na modalidade de pregão, na forma eletrônica, têm direito público subjetivo à fiel observância do procedimento
estabelecido neste Decreto e qualquer interessado poderá acompanhar o seu desenvolvimento em tempo real, por meio da internet.

Art. 52. As propostas que contenham a descrição do objeto, o valor e os documentos complementares estarão disponíveis na internet, após a
homologação.

Art. 53. Os arquivos e os registros digitais relativos ao processo licitatório permanecerão à disposição dos órgãos de controle interno e externo.

Art. 54. A Secretaria Municipal da Administração, Modernização e Transparência poderá editar normas complementares ao disposto neste Decreto e
disponibilizar informações adicionais, em meio eletrônico.

Seção II
Da vigência

Art. 55. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, para as licitações cujos editais tenham sido publicados a partir desta data.
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Gabinete do Prefeito

regidos pelo
Parágrafo Decreto
único. Municipal cujos
As licitações nº 7.003, de 24
editais de julho
tenham depublicados
sido 2005. anteriormente à entrada em vigor prevista no caput deste artigo permanecem

Seção III
Da revogação

Art. 56. Fica revogado o Decreto Municipal nº 7.003, de 24 de julho de 2005, ressalvado o disposto no parágrafo único do caput do art. 55 deste
Decreto.

Art. 57. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

PREFEITURA MUNICIPAL, em Gravataí, 23 de junho de 2020.

MARCO ALBA,
Prefeito Municipal.

Registre-se e publique-se.

ALEXSANDRO LIMA VIEIRA,


Secretário Municipal da Administração,
Modernização e Transparência.

Decreto 18013/2020, de 23/06/2020

Altera o Decreto nº 17.964, de 31 de maio de 2020, e dá outras providências.

O PREFEITO MUNICIPAL DE GRAVATAÍ, no uso de suas atribuições e de acordo com o disposto no artigo 58, inciso IV, da Lei Orgânica do
Município,
CONSIDERANDO o disposto na Lei Federal nº 13.979/2020;
CONSIDERANDO os cuidados básicos necessários e recomendados pelo Ministério da Saúde para combate ao novo Coronavírus (COVID-19),
CONSIDERANDO que, conforme segmentação preconizada pelo Governo Estadual, o Município de Gravataí está inserido na Macrorregião de saúde
“Metropolitana”, devendo aplicar as medidas relacionadas à Bandeira Final Vermelha,

D E C R E T A:

Art. 1º Fica alterada a redação do artigo 3º e seu §1º do Decreto Municipal n° 17.964/2020, que passa a viger com a seguinte redação:

Art. 3° Todas as repartições públicas passam a laborar no expediente reduzido de 6 (seis) horas diárias.

§ 1° Para tanto, visando os cuidados de distanciamento e não aglomeração de pessoas, com exceção da Secretaria Municipal da Saúde, da
Secretaria Municipal da Família, Cidadania e Assistência Social, da Secretaria Municipal de Governança e Comunicação Social e da Secretaria
Municipal para Assuntos de Segurança Pública, deverão ser estabelecidas nos órgãos da Administração Direta e Indireta do Município de Gravataí
escalas de rodízio, no intuito de manter servidores laborando de forma presencial em seus locais de trabalho, na razão máxima de 25% do quadro
por dia.

Art. 2º Fica alterada a redação do artigo 9º do Decreto Municipal n° 17.964/2020, que passa a viger com a seguinte redação:
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Gabinete do Prefeito

Art. 9º Ficam suspensos, durante a duração da bandeira vermelha, os atendimentos e perícias médicas junto ao Instituto de Previdência de Gravataí
– IPG, ficando automaticamente prorrogados os benefícios temporários até o final da bandeira vermelha ou da designação de nova perícia.

Art. 3º As medidas previstas neste Decreto poderão ser reavaliadas a qualquer momento, de acordo com a situação epidemiológica do Município.

Art. 4º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

PREFEITURA MUNICIPAL, em Gravataí, 23 de junho de 2020.

MARCO ALBA,
Prefeito Municipal.

Registre-se e publique-se.

Decreto 18010/2020, de 23/06/2020

Nomeia Chefe de Divisão (Captação de Recursos) da SMPLACR.

O PREFEITO MUNICIPAL DE GRAVATAÍ, no uso de suas atribuições conferidas pelo inciso IV do artigo 58 da Lei Orgânica do Município e
considerando a Lei nº 3.870/17, alterada pelas Leis nos 3.898/17 e 4.052/19,

D E C R E T A:

Art. 1º É nomeado DARLEI LEWANDOSKI CEGEUCA para o cargo em comissão de Chefe de Divisão (Captação de Recursos), CC 03, da
Secretaria Municipal de Planejamento, Gestão e Captação de Recursos, criado pela Lei nº 3.870/17.

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

PREFEITURA MUNICIPAL, em Gravataí, 23 de junho de 2020.

MARCO ALBA,
Prefeito Municipal.

Registre-se e publique-se.

ALEXSANDRO LIMA VIEIRA,


Secretário Municipal da Administração,
Modernização e Transparência.

Lei

Lei 4202/2020, de 23/06/2020


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Gabinete do Prefeito

Institui a Ouvidoria-Geral do Município, unificando as ouvidorias setoriais existentes no Município, revogando as Leis nos 2.969/2010
e 4.051/19, e dá outras providências.

O PREFEITO MUNICIPAL DE GRAVATAÍ.


FAÇO SABER, em cumprimento ao disposto no artigo 58, inciso IV, da Lei Orgânica do Município, que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono e
promulgo a seguinte Lei:

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º Regulamenta os procedimentos para a participação, a proteção e a defesa dos direitos do usuário de serviços públicos da administração
pública municipal, direta e indireta, de que trata a Lei Federal nº 13.460, de 26 de junho de 2017.

Art. 2º Para os efeitos desta Lei, considera-se:

I - usuário: pessoa física ou jurídica que se beneficia ou utiliza, efetiva ou potencialmente, de serviço público;
II - serviço público: atividade administrativa ou de prestação direta ou indireta de bens ou serviços à população, exercida por órgão ou entidade da
administração pública;
III - agente público: quem exerce cargo, emprego ou função pública, de natureza civil ou militar, ainda que transitoriamente ou sem remuneração;
IV - manifestações: reclamações, denúncias, sugestões, elogios e solicitações que tenham como objeto políticas ou serviços públicos prestados e a
conduta de agentes públicos na prestação e fiscalização de tais serviços;
V - reclamação: demonstração de insatisfação relativa a serviço público;
VI - denúncia: comunicação de prática de irregularidade ou ato ilícito cuja solução dependa da atuação dos órgãos apuratórios competentes;
VII - sugestão: proposição de ideia ou formulação de proposta de aprimoramento de políticas e serviços prestados pelo Município;
VIII - elogio: demonstração, reconhecimento ou satisfação sobre o serviço oferecido ou atendimento recebido;
IX - solicitação: requerimento de adoção de providência por parte da Administração.

CAPÍTULO II
DA OUVIDORIA MUNICIPAL

Art. 3º A Ouvidoria-Geral é o órgão responsável, de forma prioritária, pelo tratamento das reclamações e denúncias relativas à prestação dos
serviços públicos da administração pública municipal direta e indireta, bem como das entidades privadas de qualquer natureza que operem com
recursos públicos, na prestação de serviços à população, conforme o inciso I do § 3º do art.37 da Constituição Federal, podendo receber ainda,
sugestões e elogios.

Art. 4º A Ouvidoria-Geral do Município de Gravataí tem as seguintes atribuições:


I - receber e apurar denúncias, reclamações, críticas e pedidos de informação sobre atos considerados ilegais comissivos ou omissivos, arbitrários,
desonestos, indecorosos, ou que contrariem o interesse público, praticados por servidores públicos do município de Gravataí ou agentes públicos;
II - diligenciar junto às unidades da Administração competentes para a prestação por estes, de informações e esclarecimentos sobre atos praticados
ou de sua responsabilidade, objeto de reclamações ou pedidos de informações, na forma do inciso I deste artigo;
III - cobrar respostas coerentes das unidades a respeito das manifestações a eles encaminhados e levar ao conhecimento da direção do órgão ou
entidade os eventuais descumprimentos;
IV - manter sigilo, quando solicitado, sobre as reclamações ou denúncias, bem como sobre sua fonte, providenciando, junto aos órgãos competentes,
proteção aos denunciantes;
V - informar ao usuário as providências adotadas em razão de seu pedido, excepcionados os casos em que a lei assegurar o dever de sigilo;
VI - elaborar e publicar, mensalmente, relatório de suas atividades e avaliação da qualidade dos serviços públicos municipais;
VII - encaminhar relatório mensalmente de suas atividades ao Prefeito;
VIII - realizar ou apoiar iniciativas de cursos, seminários, encontros, debates, pesquisas e treinamento que tratam sobre temas da Ouvidoria-Geral;
IX - comunicar ao órgão da administração direta e indireta competente para a apuração de todo e qualquer ato lesivo ao patrimônio público de que
venha a ter ciência em razão do exercício de suas funções, mantendo atualizado arquivo de documentação relativa às reclamações, denúncias e
representações recebidas;
X - resguardar o sigilo das informações, mantendo atualizado arquivo de documentação relativa às reclamações, denúncias e representações
recebidas;
XI - atender o usuário de forma adequada, observando os princípios da regularidade, continuidade, efetividade, segurança, atualidade, generalidade,
transparência e cortesia;
XII - garantir respostas conclusivas aos usuários; e
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XIII - promover a adoção de mediação e conciliação entre o usuário e o órgão ou entidade pública, sem prejuízo de outros órgãos competentes.

Parágrafo único. Não serão objeto de apreciação, por parte da Administração Municipal, as questões pendentes de decisão judicial.

Art. 5º Compete à Ouvidoria-Geral do Município:

I - formular e expedir atos normativos, diretrizes e orientações relativas ao correto exercício das atribuições definidas nos Capítulos III, IV e VI da Lei
Federal nº 13.460, de 2017;
II - monitorar a atuação das unidades setoriais e dos responsáveis por ações de ouvidoria dos órgãos e entidades prestadores de serviços públicos
quanto ao tratamento das manifestações recebidas;
III - promover políticas de capacitação e treinamento relacionadas às atividades dos responsáveis por ações de ouvidoria e defesa do usuário de
serviços públicos;
IV - sistematizar as informações disponibilizadas pelas unidades setoriais de ouvidoria, consolidar e divulgar estatísticas, inclusive aquelas
indicativas do nível de satisfação dos usuários com os serviços públicos prestados;
V - propor e monitorar a adoção de medidas para a prevenção e a correção de falhas e omissões na prestação de serviços públicos.

Art. 6º São direitos básicos do usuário:

I - participação no acompanhamento da prestação e na avaliação dos serviços;


II - obtenção e utilização dos serviços com liberdade de escolha entre os meios oferecidos e sem discriminação;
III - acesso e obtenção de informações relativas à sua pessoa constantes de registros ou bancos de dados, observado o disposto no inciso X do
caput do art. 5º da Constituição Federal e na Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011;
IV - proteção de suas informações pessoais, nos termos da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011;
V - atuação integrada e sistêmica na expedição de atestados, certidões e documentos comprobatórios de regularidade; e
VI - obtenção de informações precisas e de fácil acesso nos locais de prestação do serviço, assim como sua disponibilização na internet,
especialmente sobre:

a) horário de funcionamento das unidades administrativas;


b) serviços prestados pelo órgão ou entidade, sua localização exata e a indicação do setor responsável pelo atendimento ao público;
c) acesso ao agente público ou ao órgão encarregado de receber manifestações;
d) situação da tramitação dos processos administrativos em que figure como interessado; e
e) valor das taxas e tarifas cobradas pela prestação dos serviços, contendo informações para a compreensão exata da extensão do serviço prestado.

Art. 7º Será assegurada ao usuário a obtenção de informações precisas e de fácil acesso nos locais de prestação do serviço e na internet por meio
do site oficial da Prefeitura Municipal, especialmente sobre:

I - o horário de funcionamento das unidades administrativas;


II - os serviços prestados pelo órgão ou entidade, sua localização exata e a indicação do setor responsável pelo atendimento ao público;
III - o acesso ao agente público ou ao órgão encarregado de receber manifestações;
IV - a situação da tramitação dos processos administrativos em que figure como interessado; e
V - o valor das taxas e tarifas cobradas pela prestação dos serviços, contendo informações para a compreensão exata da extensão do serviço
prestado.

Art. 8º São deveres do usuário:

I - utilizar adequadamente os serviços, procedendo com urbanidade e boa-fé;


II - prestar as informações pertinentes ao serviço prestado quando solicitadas;
III - colaborar para a adequada prestação do serviço; e
IV - preservar as condições dos bens públicos por meio dos quais lhe são prestados os serviços de que trata esta Lei.

Art. 9º As manifestações dos usuários observarão os princípios da eficiência e da celeridade, visando a sua efetiva resolução, especialmente sobre:
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I - recepção da manifestação no canal de atendimento adequado;


II - emissão de comprovante de recebimento da manifestação com o número de protocolo;
III - análise e obtenção de informações, quando necessário;
IV - acompanhamento do pedido pela internet;
V - decisão administrativa final;
VI - ciência ao usuário, e
VII - satisfação do usuário.

Art. 10 As manifestações recebidas pela Ouvidoria-Geral serão encaminhadas às unidades envolvidas para que possam:

I - no caso de reclamações: explicar o fato, corrigi-lo ou não reconhecê-lo como verdadeiro;


II - no caso de denúncias: receber, examinar e encaminhar às unidades administrativas competentes do órgão ou entidade;
III - no caso de sugestões: adotá-las, estudá-las ou justificar a impossibilidade de sua adoção;
IV - no caso de consultas: responder às questões dos solicitantes; e
V - no caso de elogios: conhecer os aspectos positivos e admirados da atividade ou do trabalho.

Parágrafo único. Em se tratando as manifestações de denúncias e reclamações referentes aos dirigentes, servidores ou atividades e serviços
prestados pelo órgão ou entidade, a Ouvidoria-Geral dará o devido encaminhamento aos órgãos de controle e de correição, no âmbito institucional
para adoção das medidas cabíveis.

Art. 11 O não cumprimento do disposto do art. 10 deste Decreto sujeitará o dirigente de órgão ou entidade, setor ou servidor à apuração de sua
responsabilidade, por meio dos procedimentos administrativos pertinentes, mediante representação da Ouvidoria-Geral.

Art. 12 A manifestação do usuário poderá ser apresentada nos seguintes canais de comunicação:

I - por meio de formulário eletrônico, disponível no Sistema de Ouvidoria-Geral;


II - por correspondência enviada para o endereço da Ouvidoria-Geral;
III - no Posto de Atendimento Presencial Exclusivo.

Art. 13 A identificação completa do usuário não é obrigatória, mas é desejável na medida em que contribui com a instrução das manifestações.

§ 1º O anonimato será garantido quando solicitado, nos termos da Lei.

§ 2º A identificação do usuário seguirá a seguinte denominação:

I - identificada: quando o cidadão informa um meio de contato e autoriza sua identificação;


II - sigilosa: quando o cidadão informa um meio de contato e solicita que seja guardado sigilo sobre a sua identificação; e
III - anônima: quando o cidadão não informa um meio de contato.

§ 3º Entende-se como meio de contato, nos termos do § 2º deste artigo, o endereço, número de telefone e/ou celular e e-mail do usuário.

Art. 14 As manifestações recebidas pela Ouvidoria-Geral poderão ser complementadas pelo usuário por solicitação da Ouvidoria-Geral quando esta
identificar que os subsídios são insuficientes para atendimento da demanda por parte da Administração.

Parágrafo único. As informações complementares deverão ser prestadas pelo usuário no prazo de 10 (dez) dias a contar da manifestação da
Ouvidoria-Geral.

Art. 15 As manifestações dos usuários recebidas pela Ouvidoria-Geral serão analisadas e encerradas quando não for competência da Administração
Pública Municipal, e encaminhadas ao órgão competente.
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Art. 16 Caberá aos interlocutores as seguintes atribuições:

I - cumprir as manifestações no prazo previsto na respectiva demanda;


II - prestar esclarecimentos relacionados com o conteúdo das manifestações do usuário;
III - complementar as manifestações, quando solicitado pelo usuário.

SEÇÃO I
PROCEDIMENTO DAS DENÚNCIAS

Art. 17 As denúncias recebidas pela Ouvidoria-Geral serão objeto de averiguação, desde que contenham os seguintes requisitos mínimos:

I - identificação do órgão/entidade e/ou do servidor público da Administração Municipal, cujo ato ou conduta tenha sido apontado irregular ou
contrário à ética ou à moralidade; e
II - fundamentação mínima que possibilite a averiguação dos fatos relatados, descrita de forma clara, simples e objetiva.

Art. 18 As denúncias recebidas pela Ouvidoria-Geral poderão ser encerradas quando:

I - não for da competência da Administração Pública Municipal;


II - não apresentar elementos mínimos indispensáveis a sua apuração;
III - o denunciante:

a) deixar de expor os fatos conforme a verdade;


b) deixar de proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé;
c) agir de modo temerário; e
d) deixar de prestar as informações complementares no prazo de 10 (dez) dias.

SEÇÃO II
DOS PRAZOS

Art. 19 Na tramitação das manifestações recebidas devem ser observados os seguintes prazos:

I - 3 (três) dias para a Ouvidoria-Geral registrar no sistema as manifestações recebidas, quando não for possível fazer o registro on-line
simultaneamente à manifestação;
II - 30 (trinta) dias para responder ao usuário do serviço público, prazo que poderá ser prorrogado de forma justificada uma única vez, por igual
período;

Parágrafo único. A Ouvidoria-Geral poderá solicitar informações e esclarecimentos diretamente a agentes públicos do órgão ou entidade a que se
vincula, e as solicitações devem ser respondidas no prazo de 20 (vinte) dias, prorrogáveis de forma justificada uma única vez, por igual período.

SEÇÃO III
DA CARTA DE SERVIÇO

Art. 20 Os órgãos e entidades abrangidos por esta Lei divulgarão Carta de Serviços ao Usuário.

§ 1º A Carta de Serviços ao Usuário tem por objetivo informar o usuário sobre os serviços prestados pelo órgão ou entidade, as formas de acesso a
esses serviços e seus compromissos e padrões de qualidade de atendimento ao público.

§ 2º A Carta de Serviços ao Usuário deverá trazer informações claras e precisas em relação a cada um dos serviços prestados, apresentando, no
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mínimo, informações relacionadas a:

I - serviços oferecidos;
II - requisitos, documentos, formas e informações necessárias para acessar o serviço;
III - principais etapas para processamento do serviço;
IV - previsão do prazo máximo para a prestação do serviço;
V - forma de prestação do serviço; e
VI - locais e formas para o usuário apresentar eventual manifestação sobre a prestação do serviço.

§ 3º Além das informações descritas no § 2º deste artigo, a Carta de Serviços ao Usuário deverá detalhar os compromissos e padrões de qualidade
do atendimento relativos, no mínimo, aos seguintes aspectos:

I - prioridades de atendimento;
II - previsão de tempo de espera para atendimento;
III - mecanismos de comunicação com os usuários;
IV - procedimentos para receber e responder as manifestações dos usuários; e
V - mecanismos de consulta, por parte dos usuários, acerca do andamento do serviço solicitado e de eventual manifestação.

§ 4º A Carta de Serviços ao Usuário será objeto de atualização periódica e de permanente divulgação mediante publicação em sítio eletrônico do
órgão ou entidade na internet.

SEÇÃO IV
DA AVALIAÇÃO DOS SERVIÇOS

Art. 21 Os órgãos e entidades da Administração Municipal deverão avaliar os serviços prestados, nos seguintes aspectos:

I - satisfação do usuário com o serviço prestado;


II - qualidade do atendimento prestado ao usuário;
III - cumprimento dos compromissos e prazos definidos para a prestação dos serviços;
IV - quantidade de manifestações de usuários;
V - medidas adotadas pela administração pública para melhoria e aperfeiçoamento da prestação do serviço.

Art. 22 A pesquisa de satisfação será realizada uma vez ao ano e seus resultados estatísticos serão disponibilizados no site da administração na
internet.

SEÇÃO V
DO RELATÓRIO DE GESTÃO

Art. 23 A Ouvidoria-Geral deverá elaborar, anualmente, relatório de gestão, que aponte falhas e proponha melhorias nas prestações de serviços
públicos relativo às manifestações encaminhadas por usuários.

Art. 24 O relatório de gestão deverá indicar, ao menos:

I - o número de manifestações recebidas no ano anterior;


II - os motivos das manifestações;
III - a análise dos pontos recorrentes; e
IV - as providências adotadas pela administração pública nas soluções apresentadas.

Art. 25 O relatório de gestão será:


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I - encaminhado à autoridade máxima do órgão a que pertence à unidade de ouvidoria; e


II - disponibilizado integralmente na internet.

CAPÍTULO III
DO OUVIDOR-GERAL

Art. 26 O Ouvidor-Geral será servidor público efetivo, designado através de portaria pelo Prefeito Municipal.

§ 1º O servidor designado para atuar como Ouvidor-Geral do Município perceberá uma função gratificada equivalente a nível II, a qual não
incorpora aos vencimentos do servidor sob qualquer hipótese.

§ 2º Em caso de férias ou afastamento superiores a 30 (trinta) será designado seu substituto.

Art. 27 O Ouvidor-Geral, no exercício de suas funções, deverá guardar sigilo referente a informações levadas a seu conhecimento nos casos em que
a lei e o usuário expressamente o requerer.

Art. 28 Compete ao Ouvidor-Geral do Município:

I – propor ao Secretario da Pasta a normatização do acesso ao Sistema de Ouvidoria, informando, padronizando e divulgando os seus
procedimentos;
II - encaminhar a demanda apresentada ao sistema de ouvidoria à Secretaria competente, monitorando a providência adotada por ela;
III - responder ao usuário da ouvidoria no prazo legal, garantindo a celeridade da tramitação da demanda;
IV - atuar com transparência, humanidade, sensibilidade, integridade, imparcialidade, solidariedade e justiça, observando os princípios
constitucionais;
V - propor medidas que aumentem a eficiência do serviço público municipal.
VI - propor aos órgãos da Administração Pública Municipal direta e indireta, bem como às entidades privadas, resguardadas as respectivas
competências, a instauração de sindicâncias, inquéritos e outras medidas destinadas à apuração das responsabilidades administrativas, civis e
criminais, com a ciência ou autorização do Secretário da Pasta a qual está substituindo;
VII - requisitar, diretamente e sem qualquer ônus, de qualquer órgão municipal, informações, certidões ou cópias de documentos relacionados com
as reclamações ou denúncias recebidas, na forma da lei;
VIII - recomendar a adoção de providências que entender pertinentes e necessárias ao aperfeiçoamento dos serviços prestados pela Administração
Pública Municipal à população;
IX - recomendar aos órgãos da Administração Pública Municipal direta e indireta, bem como das entidades privadas a adoção de mecanismos que
dificultem e impeçam a violação do patrimônio público e outras irregularidades comprovadas.

CAPÍTULO IV
DO CONSELHO DE USUÁRIOS

Art. 29 Fica criado o Conselho Municipal de Usuários dos Serviços Públicos – COMUSP – como órgão deliberativo e consultivo, vinculado à
Ouvidoria-Geral do Município, com a finalidade de aprimorar a participação dos usuários no acompanhamento da prestação e na avaliação dos
serviços públicos.

Art. 30 São atribuições do Conselho Municipal de Usuários dos Serviços Públicos:

I - acompanhar a prestação dos serviços;


II - participar na avaliação dos serviços;
III - propor melhorias na prestação dos serviços;
IV - contribuir na definição de diretrizes para o adequado atendimento ao usuário;
V - acompanhar e avaliar a atuação do ouvidor;
VI – opinar sobre a indicação do Ouvidor-Geral do Município, quando solicitado;
VII - manifestar-se quanto às consultas que lhe forem submetidas.
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Gabinete do Prefeito

Art. 31 O Conselho Municipal de Usuários dos Serviços Públicos, observados os critérios de representatividade e pluralidade das partes
interessadas, será composto por 5 (cinco) membros, sendo:

I - 3 (três) representantes dos usuários de serviços públicos municipais;


II - 2 (dois) representantes dos órgãos da Administração Pública Municipal, sendo:

a) 1 (um) membro da Secretaria Municipal da Administração, Modernização e Transparência;


b) 1 (um) membro do Gabinete do Prefeito.

§ 1º Os representantes dos órgãos da Administração Municipal serão indicados pelo Prefeito.

§ 2º A escolha dos representantes dos usuários dos serviços públicos será feita em processo aberto ao público, mediante chamamento oficial a ser
publicado no veículo de imprensa oficial e em jornal de circulação local, com antecedência mínima de 1 (um) mês e ampla divulgação.

Art. 32 O mandato de conselheiro será de 2 (dois) anos, permitida uma recondução por 1 (um) mandato consecutivo.

Art. 33 O desempenho da função de membro do Conselho Municipal de Usuários de Serviços Públicos será gratuito e considerado de relevância
para o Município.

Art. 34 O Conselho Municipal de Usuários de Serviços Públicos elaborará seu regimento interno, que deverá ser submetido ao Prefeito Municipal
para aprovação.

CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 35 A Ouvidoria elaborará seu regimento interno no prazo de 60 (sessenta) dias após a publicação desta Lei que será submetido à apreciação do
Prefeito Municipal, que o instituirá por Decreto.

Art. 36 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogando as disposições em contrário, em especial as Leis nos 2.969/2010 e 4.051/19.

PREFEITURA MUNICIPAL, em Gravataí, 23 de junho de 2020.

MARCO ALBA,
Prefeito Municipal.
Registre-se e Publique-se.

ALEXSANDRO LIMA VIEIRA,


Secretário Municipal da Administração,
Modernização e Transparência.

Lei 4203/2020, de 23/06/2020

Autoriza a alteração do PPA 2018-2021, LDO e LOA 2020 e a abertura de créditos extraordinários.

O PREFEITO MUNICIPAL DE GRAVATAÍ.


FAÇO SABER, em cumprimento ao artigo 58, inciso IV, da Lei Orgânica Municipal, que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono e promulgo a
Diário Oficial do Município
Edição Nº 1289 - Ordinária
Gravataí - Rio Grande do Sul, 23 de Junho de 2020

secretaria

MUNICÍPIO DE GRAVATAI
Gabinete do Prefeito

seguinte Lei:

Art. 1º Fica o Poder Executivo Municipal autorizado a incluir na LOA 2020 o vínculo n° 0900 – COVID-19.

Art. 2º Fica o Poder Executivo Municipal autorizado a abrir créditos adicionais extraordinários, decorrentes do estado de calamidade pública
estabelecida pelo Decreto Municipal nº 17.837/2020:

Secretaria Munic. de Saúde


Tipo Crédito Detalhamento Valor
Extraordinário 13.001.0010.0302.0177.2371.33390300000000000000.09003160 R$ 1.000,00
- Material de consumo
Extraordinário 13.001.0010.0302.0177.2371.33390320000000000000.09003160 R$ 1.000,00
- Material, bem ou serviço para
distribuição gratuita.
Extraordinário 13.001.0010.0302.0177.2371.33390330000000000000.09003160 R$ 1.000,00
- Passagens e despesas com locomoção
Extraordinário 13.001.0010.0302.0177.2371.33390360000000000000.09003160 R$ 1.000,00
- Outros serviços de terceiros - pessoa
física
Extraordinário 13.001.0010.0302.0177.2371.33390370000000000000.09003160 R$ 1.000,00
- Locação de mão-de-obra
Extraordinário 13.001.0010.0302.0177.2371.33390390000000000000.09003160 R$ 1.000,00
- Outros serviços de terceiros - pessoa
jurídica
Extraordinário 13.001.0010.0302.0177.2371.34490520000000000000.09003160 R$ 1.000,00
- Equipamentos e material permanente
  Total R$ 7.000,00

Art. 3º Como recurso ao crédito especial autorizado a abrir pelo artigo 2º, vinculado à fonte de recurso nº 0900, indica-se excesso de arrecadação na
conta de receita 41778011101010000000 – Outras transferências de pessoas físicas – PM Gravataí Solidar Coronavírus CEF Ag. 2822 006-3529-0,
no valor de R$ 7.000,00.

Art. 4º Fica o Poder Executivo Municipal autorizado a abrir créditos adicionais extraordinários, decorrentes do estado de calamidade pública
estabelecida pelo Decreto Municipal nº 17.837/2020:

Secretaria Munic. de Saúde


Tipo Crédito Detalhamento Valor
Extraordinário 13.001.0010.0302.0177.2372.33390300000000000000.09003160 R$ 134.000,00
- Material de consumo

Art. 5º Como recurso ao crédito especial autorizado a abrir pelo artigo 2º, vinculado à fonte de recurso nº 0900, indica-se excesso de arrecadação na
conta de receita 41748101103000000000 – Outras transferências de instituições privadas – PM Gravataí Solidar Coronavírus CEF Ag. 2822
006-3529-0, no valor de R$ 134.000,00.

Art. 6º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

PREFEITURA MUNICIPAL, em Gravataí, 23 de junho de 2020.

MARCO ALBA,
Diário Oficial do Município
Edição Nº 1289 - Ordinária
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MUNICÍPIO DE GRAVATAI
Gabinete do Prefeito

Prefeito Municipal.
Registre-se e Publique-se.

ALEXSANDRO LIMA VIEIRA,


Secretário Municipal da Administração,
Modernização e Transparência.

Lei 4204/2020, de 23/06/2020

Suspende os prazos de validade dos concursos públicos municipais durante a pandemia causada pelo Coronavírus (Covid-19).

O PREFEITO MUNICIPAL DE GRAVATAÍ.


FAÇO SABER, em cumprimento ao artigo 58, inciso IV, da Lei Orgânica do Município de Gravataí, que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono e
promulgo a seguinte Lei:

Art. 1º Esta Lei suspende os prazos de validade dos concursos públicos municipais durante a pandemia causada pelo Coronavírus (Covid-19).

§ 1º Aplica-se esta Lei:

I – aos órgãos da Administração Direta;


II – às autarquias e fundações públicas municipais;

§ 2º São abrangidos pelas disposições desta Lei:

I – os concursos públicos para nomeação para cargos públicos efetivos;


II – os concursos públicos para contratação para empregos públicos permanentes;
III – os processos seletivos para contratação para funções por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse
público;
IV – os processos seletivos para contratação de agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias;
V – os processos seletivos para contratação de profissionais para o SAMU e ESF;
VI – os processos seletivos para contratação de estagiários.

Art. 2º Ficam suspensos os prazos de validade dos concursos públicos municipais com resultados finais homologados, em razão da pandemia do
Coronavírus (Covid-19).

§ 1º A suspensão de que trata o caput vigorará até o final do estado de calamidade pública reconhecido pelo Decreto Municipal n° 17.837/2020.

§ 2º Os concursos homologados após a entrada em vigor desta Lei, mas dentro do prazo de validade do Decreto Municipal n° 17.837/2020, que
decretou estado de calamidade no Município de Gravataí, terão seus prazos de validade suspensos a partir da homologação.

§ 3º Encerrado o estado de calamidade pública, os prazos retornarão a fluir pelo tempo restante, sem prejuízo de eventual prorrogação do prazo nos
termos do inciso III do art. 37 da Constituição Federal e do respectivo edital do concurso.

Art. 3° Não ficam prejudicadas as nomeações necessárias para substituição de quadro de pessoal durante o prazo de suspensão dos concursos e
processos seletivos citados no § 2º do artigo 1° desta lei.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.


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Edição Nº 1289 - Ordinária
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MUNICÍPIO DE GRAVATAI
Gabinete do Prefeito

PREFEITURA MUNICIPAL, em Gravataí, 23 de junho de 2020.

MARCO ALBA,
Prefeito Municipal.
Registre-se e Publique-se.

ALEXSANDRO LIMA VIEIRA,


Secretário Municipal da Administração,
Modernização e Transparência.

Lei 4201/2020, de 23/06/2020

Determina procedimentos para a reconstituição de pavimentos em vias municipais.

O PREFEITO MUNICIPAL DE GRAVATAÍ.


FAÇO SABER, em cumprimento ao disposto no artigo 58, inciso IV, da Lei Orgânica do Município, que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono e
promulgo a seguinte Lei:

Art. 1º A reconstituição de pavimentos em vias municipais, originada de intervenções referentes a novas instalações ou consertos de redes de
abastecimento de água, esgoto, energia elétrica e outras que por ventura possam ocorrer, produzidas por concessionárias ou iniciativa privada,
pessoas físicas e/ou jurídicas em geral, deverá seguir os procedimentos descritos na presente lei.

Art. 2º Os trabalhos incluem a execução de remoção de aterro provisório deixado nas valas, reaterro e compactação com material aprovado pela
equipe técnica da Secretaria Municipal de Obras Públicas, pavimentação do leito de ruas com diversos tipos de pavimentos, limpeza e remoção,
sinalização, inclusive noturna, placas de concreto, assim como todos os demais serviços relacionados no Anexo da presente Lei.

Art. 3º As intervenções produzidas pelas concessionárias ou iniciativa privada, pessoas físicas e/ou jurídicas em geral, deverão ser autorizadas pela
Secretaria Municipal de Obras Públicas, através de solicitação formal, por meio de processo administrativo, contendo as seguintes informações:

I- Pedido em formulário especifico, através do endereço eletrônico da prefeitura municipal;


II - Identificação do endereço correto, com o nome da rua em conformidade com o Mapa Oficial Digital do Plano Diretor e do número da testada
defronte onde será executado o serviço;
III - Informações sobre a finalidade da intervenção;
IV - Informações sobre o prazo de execução;
V - Anotações de Responsabilidade Técnica (ART) do responsável técnico pelo serviço a ser executado;
VI - Especificação técnica do serviço a ser executado, em forma de projeto ou memorial descritivo, dependendo do caso, se solicitado pelo órgão
competente responsável pela expedição da autorização.

Art. 4º Para autorizar o conserto do pavimento, a Secretaria Municipal de Obras Públicas definirá se deve ser feito de forma pontual, de acordo com a
intervenção no leito da via, ou sobre todo o trecho da via, levando em consideração as seguintes avaliações:

I - O estado do trecho da via decorrente do número de intervenções no leito por parte do prestador de serviço na mesma atividade;

II - Em caso de via pavimentada em menos de 12 (doze) meses, somente será autorizada se restabelecer as condições ideais de compatibilização
do pavimento, mesmo que para isso seja necessário repavimentar, o trecho maior do que da área da intervenção.

Art. 5º Nos casos em que a equipe técnica da Secretaria Municipal de Obras Públicas entender que a execução do conserto ou repavimentação deve
ser em todo o trecho da via onde ocorreu a intervenção, a concessionária ou iniciativa privada, pessoas físicas e/ou jurídicas em geral, deverá
assinar termo de compromisso de execução, nos termos desta lei, como garantia de cumprimento da obrigação.
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Gabinete do Prefeito

Art. 6º Os procedimentos para abertura da via e reconstituição final da estrutura deverão ser executados conforme as especificações constantes no
Anexo Único da presente Lei.

Art. 7º Após autorização do serviço de conserto do pavimento, em trecho especifico da via onde ocorreu a intervenção, o prazo para conclusão do
trabalho será de, no máximo, 5 (cinco) dias úteis.

Parágrafo único. Nos casos em que o conserto do pavimento seja em todo o trecho da via onde ocorreu a intervenção, conforme disposto no art. 5º,
o prazo para conclusão será estipulado pela Secretaria Municipal de Obras Públicas.

Art. 8º No caso de descumprimento das disposições especificadas nesta lei, os infratores estarão sujeitos às seguintes penalidades:

I - Advertência para que, no prazo de 05 (cinco) dias úteis, proceda a adequação do serviço prestado aos parâmetros definidos nesta Lei ou em
instrumentos complementares;
II - Multa de até 230.000 (duzentos e trinta mil) UFMs (Unidades Fiscais Municipais) em caso de inobservância da advertência.

§ 1º Nos casos em que for aplicada a penalidade de multa, além do limite máximo estabelecido no inciso II deste artigo, o Município deverá
considerar os seguintes critérios para fixar a pena:

I - As situações agravantes e atenuantes;


II - A extensão do dano causado ao Município ou a terceiros;
III - A vantagem eventualmente auferida com a infração;
IV - A condição econômica da infratora.

§ 2º Consideram-se circunstancias atenuantes:

I - A ação da autuada não ter sido fundamental para a consecução do fato gerador;
II - Ter a infratora adotado as providências pertinentes para minimizar ou, de imediato, reparar os efeitos do seu ato de não conformidade ou de
descumprimento contratual.

§ 3º Consideram-se circunstancias agravantes:

I - Ter a infratora, comprovadamente, cometido a infração para obter vantagem além de legal, contratual e legitimamente permitida;
II - A infração trazer consequências lesivas ao Município e a terceiros;
III - Ter a autuada agido com dolo;
IV - A infração ter ocasionado dano coletivo.

Art. 9º A ação fiscalizadora será executada pelo Município, por Secretaria ou órgão designado pelo Prefeito Municipal, que será consubstanciada em
Relatório de Fiscalização, com base no qual será feito o Termo de Notificação (TN).

Parágrafo único. Procedimentos formais serão dispostos por instrumentos complementares de acordo com a legislação vigente.

Art. 10 Os procedimentos nos processos de autuação, fiscalização, recursos e aplicação de penalidades contidos nesta lei serão definidos através de
Decreto por ordem do Prefeito Municipal.

Art. 11 A reconstituição de pavimentação prevista no art. 1º desta Lei se aplica a todas as intervenções em andamento ou sem o conserto do
pavimento executado até a data da publicação da presente Lei.

Art. 12 Revogam-se as disposições em contrário.


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Gabinete do Prefeito

PREFEITURA MUNICIPAL, em Gravataí, 23 de junho de 2020.

MARCO ALBA,
Prefeito Municipal.
Registre-se e Publique-se.

ALEXSANDRO LIMA VIEIRA,


Secretário Municipal da Administração,
Modernização e Transparência.

MUNICÍPIO DE GRAVATAI
Procon

Edital

Edital 95/2020, de 22/06/2020

NOTIFICA FORNECEDOR DA ABERTURA DE PROCESSO ADMINISTRATIVO 43.011.001.19-0003168

EDITAL DE NOTIFICAÇÃO PROCON – GRAVATAÍ/RS

A autoridade administrativa do PROCON de Gravataí/RS – Órgão integrante do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, no uso de suas
atribuições legais, vem através do presente EDITAL, nos termos do parágrafo 2º do artigo 42 do Decreto Federal 2.181/1997, NOTIFICAR O
FORNECEDOR ABAIXO RELACIONADO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO INSTAURADO PELO PROCON MUNICIPAL DE GRAVATAÍ/RS,
visto que não foi encontrado por via postal nos endereços de cadastro constantes neste Órgão, a fim de que, querendo, exerça seu direito de defesa
e contraditório.

O presente Edital foi fixado na data de 22 de junho do ano de dois mil e vinte (22/06/2020), em local público, nas dependências do PROCON –
Gravataí, à Rua Irmão Geraldo 141, sala 402, Salgado Filho – Gravataí/RS, devendo permanecer no local pelo prazo de 10 (dez) dias contados da
data de sua afixação, bem como publicado no Diário Oficial do Município como forma de ampla divulgação.

FORNECEDOR / CNPJ / PROCESSO ADMINISTRATIVO / NOTIFICAÇÃO

- MIDEA DO BRASIL – AR CONDICIONADO S.A. / 09.115.657/0001-79 / 43.011.001.19-0003168 / NOTIFICAÇÃO DO FORNECEDOR DO


PROCESSO ADMINISTRATIVO.

Daiana Guarizi Gnoatto Keller


Assessora Jurídica

Gerson Scherer
Diretor do PROCON

Data de afixação do Edital: 22/06/2020

Período de permanência: 10 (dez) dias até 1º/07/2020


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MUNICÍPIO DE GRAVATAI
Secretaria Municipal da Administração, Modernização e Transparência

Portaria

Portaria 1621/2020, de 19/06/2020

Promove por merecimento servidor municipal.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DA ADMINISTRAÇÃO, MODERNIZAÇÃO E TRANSPARÊNCIA, no uso de suas atribuições conferidas pelo Decreto
nº 15.872/17, conforme art. 13 da Lei Municipal nº 677/91, alterada pela Lei nº 696/92 e regulamentada pelo Decreto nº 13.457/13, alterado pelo
Decreto nº 16.339/17, e por solicitação do Processo nº 30.566, de 26 de maio de 2020,

R E S O L V E:

Promover por merecimento para a classe B, a contar de 1º de junho de 2020, o servidor municipal RENAN RAMALHO, matrícula nº 36829-1, no
cargo de Professor, lotado na SMED.

COMUNIQUE-SE.

PREFEITURA MUNICIPAL, em Gravataí, 19 de junho de 2020.

Alexsandro Lima Vieira,


Secretário Municipal da Administração,
Modernização e Transparência.

Portaria 1620/2020, de 19/06/2020

Promove por merecimento servidor municipal.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DA ADMINISTRAÇÃO, MODERNIZAÇÃO E TRANSPARÊNCIA, no uso de suas atribuições conferidas pelo Decreto
nº 15.872/17, conforme art. 13 da Lei Municipal nº 677/91, alterada pela Lei nº 696/92 e regulamentada pelo Decreto nº 13.457/13, alterado pelo
Decreto nº 16.339/17, e por solicitação do Processo nº 30.461, de 25 de maio de 2020,

R E S O L V E:

Promover por merecimento para a classe B, a contar de 1º de junho de 2020, o servidor municipal RICARDO REIS AMARAL, matrícula nº 17491-2,
no cargo de Professor, lotado na SMED.

COMUNIQUE-SE.

PREFEITURA MUNICIPAL, em Gravataí, 19 de junho de 2020.

Alexsandro Lima Vieira,


Secretário Municipal da Administração,
Modernização e Transparência.

Portaria 1619/2020, de 19/06/2020


Diário Oficial do Município
Edição Nº 1289 - Ordinária
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secretaria

MUNICÍPIO DE GRAVATAI
Secretaria Municipal da Administração, Modernização e Transparência

Promove por merecimento servidora municipal.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DA ADMINISTRAÇÃO, MODERNIZAÇÃO E TRANSPARÊNCIA, no uso de suas atribuições conferidas pelo Decreto
nº 15.872/17, conforme art. 13 da Lei Municipal nº 677/91, alterada pela Lei nº 696/92 e regulamentada pelo Decreto nº 13.457/13, alterado pelo
Decreto nº 16.339/17, e por solicitação do Processo nº 29.886, de 21 de maio de 2020,

R E S O L V E:

Promover por merecimento para a classe B, a contar de 1º de junho de 2020, a servidora municipal MILENA RODRIGUES DA SILVA CAMACHO,
matrícula nº 36481-1, no cargo de Professora, lotada na SMED.

COMUNIQUE-SE.

PREFEITURA MUNICIPAL, em Gravataí, 19 de junho de 2020.

Alexsandro Lima Vieira,


Secretário Municipal da Administração,
Modernização e Transparência.

Portaria 1625/2020, de 19/06/2020

Promove por merecimento servidora municipal.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DA ADMINISTRAÇÃO, MODERNIZAÇÃO E TRANSPARÊNCIA, no uso de suas atribuições conferidas pelo Decreto
nº 15.872/17, conforme art. 13 da Lei Municipal nº 677/91, alterada pela Lei nº 696/92 e regulamentada pelo Decreto nº 13.457/13, alterado pelo
Decreto nº 16.339/17, e por solicitação do Processo nº 32.781, de 05 de junho de 2020,

R E S O L V E:

Promover por merecimento para a classe G, a contar de 1º de julho de 2020, a servidora municipal ALINE RECK DE BARROS ARCARI, matrícula nº
8354-1, no cargo de Professora, lotada na SMED.

COMUNIQUE-SE.

PREFEITURA MUNICIPAL, em Gravataí, 19 de junho de 2020.

Alexsandro Lima Vieira,


Secretário Municipal da Administração,
Modernização e Transparência.

Portaria 1624/2020, de 19/06/2020

Promove por merecimento servidora municipal.


Diário Oficial do Município
Edição Nº 1289 - Ordinária
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MUNICÍPIO DE GRAVATAI
Secretaria Municipal da Administração, Modernização e Transparência

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DA ADMINISTRAÇÃO, MODERNIZAÇÃO E TRANSPARÊNCIA, no uso de suas atribuições conferidas pelo Decreto
nº 15.872/17, conforme art. 13 da Lei Municipal nº 677/91, alterada pela Lei nº 696/92 e regulamentada pelo Decreto nº 13.457/13, alterado pelo
Decreto nº 16.339/17, e por solicitação do Processo nº 31.615, de 1º de junho de 2020,

R E S O L V E:

Promover por merecimento para a classe B, a contar de 1º de julho de 2020, a servidora municipal LARISSA MUNHOZ ECHART, matrícula nº
28165-2, no cargo de Professora, lotada na SMED.

COMUNIQUE-SE.

PREFEITURA MUNICIPAL, em Gravataí, 19 de junho de 2020.

Alexsandro Lima Vieira,


Secretário Municipal da Administração,
Modernização e Transparência.

Portaria 1623/2020, de 19/06/2020

Promove por merecimento servidora municipal.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DA ADMINISTRAÇÃO, MODERNIZAÇÃO E TRANSPARÊNCIA, no uso de suas atribuições conferidas pelo Decreto
nº 15.872/17, conforme art. 13 da Lei Municipal nº 677/91, alterada pela Lei nº 696/92 e regulamentada pelo Decreto nº 13.457/13, alterado pelo
Decreto nº 16.339/17, e por solicitação do Processo nº 30.620, de 26 de maio de 2020,

R E S O L V E:

Promover por merecimento para a classe B, a contar de 1º de junho de 2020, a servidora municipal LAURA REGINA DOS SANTOS DELA VALLE,
matrícula nº 30826-2, no cargo de Professora, lotada na SMED.

COMUNIQUE-SE.

PREFEITURA MUNICIPAL, em Gravataí, 19 de junho de 2020.

Alexsandro Lima Vieira,


Secretário Municipal da Administração,
Modernização e Transparência.

Portaria 1622/2020, de 19/06/2020

Promove por merecimento servidora municipal.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DA ADMINISTRAÇÃO, MODERNIZAÇÃO E TRANSPARÊNCIA, no uso de suas atribuições conferidas pelo Decreto
nº 15.872/17, conforme art. 13 da Lei Municipal nº 677/91, alterada pela Lei nº 696/92 e regulamentada pelo Decreto nº 13.457/13, alterado pelo
Decreto nº 16.339/17, e por solicitação do Processo nº 30.591, de 26 de maio de 2020,
Diário Oficial do Município
Edição Nº 1289 - Ordinária
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secretaria

MUNICÍPIO DE GRAVATAI
Secretaria Municipal da Administração, Modernização e Transparência

R E S O L V E:

Promover por merecimento para a classe B, a contar de 1º de junho de 2020, a servidora municipal DAYANE SANTOS SCHEFFER, matrícula nº
36458-1, no cargo de Professora, lotada na SMED.

COMUNIQUE-SE.

PREFEITURA MUNICIPAL, em Gravataí, 19 de junho de 2020.

Alexsandro Lima Vieira,


Secretário Municipal da Administração,
Modernização e Transparência.

Portaria 1616/2020, de 19/06/2020

Promove por merecimento servidora municipal.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DA ADMINISTRAÇÃO, MODERNIZAÇÃO E TRANSPARÊNCIA, no uso de suas atribuições conferidas pelo Decreto
nº 15.872/17, conforme art. 13 da Lei Municipal nº 677/91, alterada pela Lei nº 696/92 e regulamentada pelo Decreto nº 13.457/13, alterado pelo
Decreto nº 16.339/17, e por solicitação do Processo nº 28.913, de 18 de maio de 2020,

R E S O L V E:

Promover por merecimento para a classe B, a contar de 1º de junho de 2020, a servidora municipal DELIANE DE BORBA SANTOS, matrícula nº
33734-3, no cargo de Professora, lotada na SMED.

COMUNIQUE-SE.

PREFEITURA MUNICIPAL, em Gravataí, 19 de junho de 2020.

Alexsandro Lima Vieira,


Secretário Municipal da Administração,
Modernização e Transparência.

Portaria 1617/2020, de 19/06/2020

Promove por merecimento servidora municipal.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DA ADMINISTRAÇÃO, MODERNIZAÇÃO E TRANSPARÊNCIA, no uso de suas atribuições conferidas pelo Decreto
nº 15.872/17, conforme art. 13 da Lei Municipal nº 677/91, alterada pela Lei nº 696/92 e regulamentada pelo Decreto nº 13.457/13, alterado pelo
Decreto nº 16.339/17, e por solicitação do Processo nº 27.430, de 08 de maio de 2020,

R E S O L V E:

Promover por merecimento, a servidora ADRIANE NATALINA PAIM HOMEM, para a classe G, na matrícula 8291-1, e para classe F na matrícula
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secretaria

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Secretaria Municipal da Administração, Modernização e Transparência

8291-2, no cargo de Professora, lotada na SMED, a contar de 1º de junho de 2020.

COMUNIQUE-SE.

PREFEITURA MUNICIPAL, em Gravataí, 19 de junho de 2020.

Alexsandro Lima Vieira,


Secretário Municipal da Administração,
Modernização e Transparência.

Portaria 1618/2020, de 19/06/2020

Promove por merecimento servidora municipal.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DA ADMINISTRAÇÃO, MODERNIZAÇÃO E TRANSPARÊNCIA, no uso de suas atribuições conferidas pelo Decreto
nº 15.872/17, conforme art. 13 da Lei Municipal nº 677/91, alterada pela Lei nº 696/92 e regulamentada pelo Decreto nº 13.457/13, alterado pelo
Decreto nº 16.339/17, e por solicitação do Processo nº 29.499, de 20 de maio de 2020,

R E S O L V E:

Promover por merecimento para a classe F, a contar de 1º de junho de 2020, a servidora municipal FABIA VANIZ DE OLIVEIRA HAAS, matrícula nº
11738-1, no cargo de Professora, lotada na SMED.

COMUNIQUE-SE.

PREFEITURA MUNICIPAL, em Gravataí, 19 de junho de 2020.

Alexsandro Lima Vieira,


Secretário Municipal da Administração,
Modernização e Transparência.

Edital

Edital 74/2019, de 23/06/2020

Chama candidatos para ingressar no Programa de Estágio de Estudantes, por ordem de classificação, aprovados pelo Processo
Seletivo Público n° 01/2019, aberto pelo Edital n° 74/2019.

EDITAL Nº 74-CF/2020

O MUNICÍPIO DE GRAVATAÍ, pessoa jurídica de direito público, com sede na Av. José Loureiro da Silva, n° 1350,
Gravataí/RS, representado pelo Secretário Municipal da Administração, Modernização e Transparência, Sr. Alexsandro Lima Vieira,
no uso das atribuições delegadas pelo Decreto n° 15.872/2017, chama candidatos para ingressar no Programa de Estágio de
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Secretaria Municipal da Administração, Modernização e Transparência

Estudantes, por ordem de classificação, aprovados pelo Processo Seletivo Público n° 01/2019, aberto pelo Edital n° 74/2019, com
amparo na Lei Federal n° 11788/2008 e Decreto Municipal n° 10.037/2009.

• Os candidatos estão convocados por meio deste edital, ora publicado, e deverão apresentar-se na Secretaria Municipal da
Administração, Modernização e Transparência, na Diretoria de Recursos Humanos, sito à Rua Antônio Donga, n° 53, centro de
Gravataí, para receber orientações quanto ao procedimento de aceitação para o estágio, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, a
partir desta data.
• O candidato que não comparecer no prazo determinado, está excluído do Processo Seletivo Público.
• Segue a relação nominal dos candidatos convocados.

Curso: Direito

Classificação: Nome:

50° Jamili Cardoso de Oliveira

Curso: Enfermagem

Classificação: Nome:

13° Eduardo Ramires Rigon

14° Silvio Luiz Peres de Latorre Junior

15° Debora Boeira de Souza

16° Tais Fogaça Hends

17° Jonata de Camargo da Silva

18° Julia Rodrigues Penz

Curso: Ensino Médio

Classificação: Nome:

81° Kellen Nascimento Widnef da Veiga

82° Talia Lopes


Diário Oficial do Município
Edição Nº 1289 - Ordinária
Gravataí - Rio Grande do Sul, 23 de Junho de 2020

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Secretaria Municipal da Administração, Modernização e Transparência

Curso: Nutrição

Classificação: Nome:

20° Caio Correa Goulart

21° Tamara Revelant Leal

Curso: Psicologia

Classificação: Nome:

12° Tainara Sofia Nunes do Nascimento

Gravataí, 23 de junho de 2020

Alexsandro Lima Vieira

Secretário Municipal da Administração,

Modernização e Transparência

Decreto n° 15.875/2017

Outros

Outros 1117/2020, de 23/06/2020

Publicação de extrato de edital da Tomada de Preços 010/2020


Diário Oficial do Município
Edição Nº 1289 - Ordinária
Gravataí - Rio Grande do Sul, 23 de Junho de 2020

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Secretaria Municipal da Administração, Modernização e Transparência

TOMADA DE PREÇOS Nº 010/2020


 
Objeto:  Contratação de empresa para construção de banheiros públicos junto ao Parcão.  Abertura:  10/07/2020, às 14 horas;  Sessão:  Rua
Antonio  Donga,  53,  Centro,  Gravataí/RS;  Tipo  de  licitação:  menor  preço  global.  O  edital  e  seus  anexos  encontram-se  disponíveis  no  site  
www.gravatai.atende.net.
 
Gravataí, 23 de junho de 2020.
Alexsandro Lima Vieira
Secretário Municipal de Administração
 

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Secretaria Municipal de Saúde

Portaria

Portaria 1631/2020, de 23/06/2020

Estabelece medidas sanitárias para as atividades educacionais, na forma que menciona, em razão da situação de calamidade
decorrente da epidemia do corona vírus (Covid-19).

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DA SAÚDE e a SECRETÁRIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO, no uso de suas atribuições legais,

R E S O L V E M:

Art. 1º As atividades presenciais para a conclusão dos cursos de Ensino Médio Técnico Subsequente, de Ensino Superior e de Pós-Graduação, os
cursos profissionalizantes, de idiomas, artes e similares (cursos livres), bem como as atividades de estágio curricular obrigatório, de pesquisas,
laboratoriais e de campo, e de outras consideradas essenciais para a conclusão de curso e para a manutenção de seres vivos, cujo funcionamento
esteja autorizado, deverão cumprir as medidas estabelecidas nesta Portaria.

Art. 2º A instituição de ensino, por meio do Centro de Operações de Emergência em Saúde para a Educação - COE-E Local, deverá elaborar Plano
de Contingência a ser encaminhado ao Centro de Operações de Emergência em Saúde para a Educação - COE-E MUNICIPAL, com, no mínimo, 07
(sete) dias de antecedência da retomada das atividades presenciais.

§ 1º As instituições de ensino, com menos de 100 pessoas (somatório de alunos, funcionários e professores) são dispensadas da criação de COE-E
Local, mas devem elaborar o Plano de Contingência para Prevenção, Monitoramento e Controle e submetê-lo à apreciação e aprovação do COE-E
MUNICIPAL.

§ 2º Para que a Instituição de Ensino tenha seu Protocolo de Reabertura validado, é indispensável que o seu Plano de Contingência tenha sido
previamente elaborado e encaminhado ao COE-E MUNICIPAL para a devida análise, cujo envio será realizado por meio do endereço eletrônico
http://saude.gravatai.rs.gov/termo.

Art. 3º Deverão constar no Plano de Contingência da Instituição de Ensino, no mínimo, as seguintes informações:

I - dados gerais da instituição de ensino;


II - procedimentos operacionais padrão;
III - medidas para grupos de risco;
IV - medidas para identificação de casos suspeitos;
V - medidas quando da identificação de casos suspeitos e confirmados;
VI - medidas para promover, orientar e fiscalizar o uso de equipamentos de proteção individual – EPIs;
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Edição Nº 1289 - Ordinária
Gravataí - Rio Grande do Sul, 23 de Junho de 2020

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VII - medidas de higienização e sanitização de ambientes;


VIII - medidas de higiene pessoal e distanciamento social, e outras pertinentes.

Art. 4º Além do disposto no art. 3º, todo o Plano de Contingência deverá, obrigatoriamente, conter uma Tabela de Controle de Ambientes gerada no
endereço eletrônico http://saude.gravatai.rs.gov.br/termo, elencando todos os ambientes nos quais haja permanência de alunos e, respectivamente,
suas características de ocupação, devendo esta ser afixada em local visível ao público para fins de fiscalização.

§ 1º Para fins de conceituação dos termos especificados na tabela estabelecida no caput desse artigo, definem-se:

I - Área: área interna, em metros quadrados, do respectivo ambiente, livre de qualquer obstrução;
II - Capacidade normal: número de alunos (assentos) comportado normalmente no respectivo ambiente;
III - Teto de ocupação: número máximo de pessoas presentes simultaneamente no interior do respectivo ambiente, observando a área mínima de 4
metros quadrados por pessoa e o distanciamento interpessoal de 1,5 metros em ambientes com uso de EPI (sala de aula) e de 2 metros em
ambientes sem uso de EPI (refeitório), conforme leiaute do ambiente;
IV - Teto de operação: número máximo de alunos presentes simultaneamente no interior do respectivo ambiente, observando o teto de ocupação
(deduzindo-se deste a cota de não alunos, como professores e funcionários) e os seguintes percentuais, conforme a bandeira vigente, em relação a
sua capacidade normal:

a) 50% (cinquenta por cento) para bandeira amarela e laranja;


b) 25% (vinte e cinco por cento) para bandeira vermelha e preta, sendo proibido o funcionamento presencial de cursos profissionalizantes, de
idiomas, artes e similares (cursos livres).

§ 2º O responsável legal compromete-se pela veracidade das informações declaradas na tabela estabelecida no caput desse artigo.

§ 3º Deverá ser afixado um informativo visível em cada ambiente com sua respectiva lotação total (teto de ocupação) e número máximo de alunos
permitidos (teto de operação).

§ 4º Será objeto de fiscalização o cumprimento da lotação de que trata o § 3º desse artigo, bem como a disposição dos assentos de modo a respeitar
o distanciamento interpessoal estabelecido no inciso III do parágrafo 1º deste artigo.

§ 5º As atividades de cursos livres não estão autorizadas durante a vigência das bandeiras vermelha e preta.

Art. 5º As instituições de ensino, cujo funcionamento esteja autorizado, deverão cumprir as seguintes medidas sanitárias obrigatórias:

I - a obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção, nos termos do Decreto Municipal nº 17.888/2020.


II - a observância de cuidados pessoais, sobretudo da lavagem das mãos, antes e após a realização de quaisquer tarefas, com a utilização de
produtos assépticos, como sabão ou álcool a 70% (setenta por cento), bem como da higienização dos objetos com produtos adequados;
III - a observância de etiqueta respiratória, cobrindo a boca com o antebraço ou lenço descartável ao tossir ou espirrar;
IV - o aferimento da temperatura de todas as pessoas previamente a seu ingresso nas dependências da instituição de ensino, por meio de
termômetro digital infravermelho, proibindo o acesso de indivíduo cuja temperatura registrada seja igual ou superior a 37,3º;
V - ao aferir temperatura igual ou superior a 37,3º, a pessoa deverá ser orientada sobre o acompanhamento dos sintomas e a busca de serviço de
saúde para investigação diagnóstica, devendo a instituição de ensino comunicar o fato imediatamente ao COE- E Local;
VI - higienizar, após cada turno, durante o período de funcionamento e sempre no início das atividades, utensílios, materiais e equipamentos, com
álcool a 70% (setenta por cento) ou outro produto orientado pelo Ministério da Saúde/ANVISA;
VII - higienizar o ambiente após cada turno e sempre que necessário, durante o período de funcionamento, com água sanitária ou outro produto
orientado pelo Ministério da Saúde/ANVISA;
VIII - ampliar a atenção para higiene do piso nos níveis de ensino onde os alunos o utilizem com maior frequência;
IX - não compartilhar objetos de uso individual, material escolar, material pedagógico, alimentos;
X - evitar o compartilhamento de materiais didáticos e equipamentos;
XI - manter à disposição álcool em gel a 70% (setenta por cento) em todos os ambientes da instituição de ensino e em locais estratégicos e de fácil
acesso, como entradas, saídas, corredores e elevadores;
XII - manter os sistemas de ar condicionados limpos (filtros e dutos) e, obrigatoriamente, manter abertas todas as janelas e portas dos ambientes,
contribuindo para a renovação de ar;
XIII - manter disponível “kit” completo de higiene de mãos nos lavatórios dos locais de refeição e sanitários de clientes e de funcionários, utilizando
sabonete líquido, álcool em gel a 70% (setenta por cento) e toalhas de papel;
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Gravataí - Rio Grande do Sul, 23 de Junho de 2020

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XIV - manter o distanciamento interpessoal de, no mínimo, 2 (dois) metros em todas as dependências e áreas de circulação;
XV - manter fixado, em local visível aos alunos e funcionários, as informações sanitárias sobre higienização de mãos, dos ambientes e demais
cuidados adotados pelo estabelecimento para a prevenção da disseminação do COVID-19, em linguagem acessível à comunidade escolar e/ou
acadêmica;
XVI - prover treinamento específico sobre higienização e desinfecção adequadas de materiais, superfícies e ambientes aos trabalhadores
responsáveis pela limpeza;
XVII - eliminar bebedouros de jato inclinado e disponibilizar outras alternativas;
XVIII - recomendar aos trabalhadores que não retornem às suas casas com o uniforme utilizado durante a prestação do serviço;
XIX - assegurar que trabalhadores e alunos do grupo de risco permaneçam em casa, sem prejuízo de remuneração e acompanhamento das aulas
respectivamente;
XX - oportunizar realização de trabalho remoto ou teletrabalho aos trabalhadores do grupo de risco (pessoas com comorbidades atestadas por laudo
médico ou com mais de 60 (sessenta) anos, de acordo com o Ministério da Saúde) e, em não sendo possível, priorizar o trabalho a este grupo em
área com menor exposição de risco de contaminação;
XXI - afastar das atividades, imediatamente, em quarentena, pelo prazo mínimo de 14 (quatorze) dias, os profissionais que apresentarem sintomas
suspeitos de contaminação pelo COVID-19, após serem avaliados por um médico;
XXII – afastar das suas atividades, pelo prazo mínimo de 14 (quatorze) dias, o funcionário assintomático que possua contato, no seu domicílio ou
convívio direto, com indivíduo suspeito ou confirmado pela contaminação de COVID-19, conforme Portaria nº 356/2020 do Ministério da Saúde.

§ 1º Consideram-se sintomas de contaminação pelo COVID-19, para os fins do disposto nesta Portaria, a apresentação de febre, de tosse, de
dificuldade para respirar, de produção de escarro, de congestão nasal ou conjuntival, de dificuldade para deglutir, de dor de garganta, de coriza,
saturação de O2 < 95%, de sinais de cianose, de batimento de asa de nariz, de tiragem intercostal e de dispnéia.

§ 2º Pertencem ao grupo de risco, pessoas com: cardiopatias graves ou descompensados (insuficiência cardíaca, cardiopata isquêmica, arritmias),
pneumopatias graves ou descompensados (em uso de oxigênio domiciliar), asma moderada/grave, doença pulmonar obstrutiva crônica - DPOC),
imunodepressão, doenças renais crônicas em estágio avançado (graus 3, 4 e 5), diabetes mellitus, conforme juízo clínico, obesidade mórbida (IMC
maior ou igual a 40), doenças cromossômicas com estado de fragilidade imunológica (ex.: Síndrome de Down), idade igual ou superior a 60 anos
com as comorbidades acima relacionadas, gestação de alto risco e outras patologias que Ministério da Saúde e/ou a Secretaria Estadual da Saúde/
RS definirem.

Art. 6º O funcionamento do estabelecimento sem aprovação do seu Plano de Contingência pelo COE-E ou em desacordo com esta Portaria
constituirá infração e implicará na aplicação das sanções previstas no Decreto nº 18.004, de 22 de junho de 2020.

Art. 7º As medidas previstas nesta Portaria poderão ser reavaliadas a qualquer momento, de acordo com a situação epidemiológica do Município e
em observância às medidas segmentadas por Região e cores de Bandeira, conforme no Modelo de Distanciamento Controlado implantado pelo
Governo do Estado do Rio Grande do Sul.

Art. 8º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

COMUNIQUE-SE.

PREFEITURA MUNICIPAL, em Gravataí, 23 de junho de 2020.

JEAN TORMAN,
Secretário Municipal da Saúde.

SONIA OLIVEIRA,
Secretária Municipal da Educação.

Portaria 1628/2020, de 22/06/2020

Substituição de membro de Comissão Processante


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Edição Nº 1289 - Ordinária
Gravataí - Rio Grande do Sul, 23 de Junho de 2020

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Secretaria Municipal de Saúde

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DA SAÚDE, no uso de suas atribuições, por delegação contida no Decreto nº 17.442, de 02 de setembro de 2019, de
acordo com o artigo 193 da Lei Municipal nº 681/1991, consubstanciado no Processo nº 37.709, de 22 de maio de 2018, a fim de cumprir
regularidade formal,

R E S O L V E:

Art. 1° Substituir a servidora DAIANE PIRES DA SILVA pela servidor RONILDO SILVA DOS SANTOS como presidente da Comissão Processante
referente ao Processo nº 37.709/2018.

COMUNIQUE-SE.

JEAN TORMAN,
Secretário Municipal da Saúde.

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