O poema descreve o orgulho do autor em ser nordestino, listando aspectos culturais e difíceis da vida no Nordeste, como a seca e a pobreza, mas também a alegria e criatividade do povo. Apesar das dificuldades, o autor se sente feliz por ser nordestino.
O poema descreve o orgulho do autor em ser nordestino, listando aspectos culturais e difíceis da vida no Nordeste, como a seca e a pobreza, mas também a alegria e criatividade do povo. Apesar das dificuldades, o autor se sente feliz por ser nordestino.
O poema descreve o orgulho do autor em ser nordestino, listando aspectos culturais e difíceis da vida no Nordeste, como a seca e a pobreza, mas também a alegria e criatividade do povo. Apesar das dificuldades, o autor se sente feliz por ser nordestino.
Sou vida difícil e dura Sou nordeste brasileiro Sou cantador violeiro, sou alegria ao chover Sou doutor sem saber ler, sou rico sem ser granfino Quanto mais sou nordestino, mais tenho orgulho de ser Da minha cabeça chata, do meu sotaque arrastado Do nosso solo rachado, dessa gente maltratada Quase sempre injustiçada, acostumada a sofrer Mais mesmo nesse padecer eu sou feliz desde menino Quanto mais sou nordestino, mais orgulho tenho de ser
Terra de cultura viva, Chico Anísio, Gonzagão de Renato Aragão
Ariano e Patativa. Gente boa, criativa Isso só me dá prazer e hoje mais uma vez eu quero dizer Muito obrigado ao destino, quanto mais sou nordestino Mais tenho orgulho de ser. Dez cordéis num cordel só
Seu Zequinha era um galego
Do rosto da cor de brasa, Morava longe da gente, No Sítio Cacimba Rasa, Mas, foi não foi, Seu Zequinha Passava o dia lá em casa
A vida de Pedro Cem lemos
Pedro Cem era o mais rico
Que nasceu em Portugal Sua fama enchia o mundo Seu nome andava em geral Não casou-se com rainha Por não ter sangue real As Misérias da Época
Se eu soubesse que esse mundo
Estava tão corrompido Eu tinha feito uma greve Porém não tinha nascido Minha mãe não me dizia A queda da monarquia Eu nasci, fui enganado Pra viver neste mundo Magro, trapilho, corcundo, Além de tudo selado.
Assim mesmo meu avô
Quando eu pegava a chorar, Ele dizia não chore O tempo vai melhorar. Eu de tolo acreditava Por inocente esperava Ainda me sentar num trono Vovó para me distrair Dizia tempo há de vir Que dinheiro não tem dono