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REGIÃO METROPOLITANA
BAIXADA SANTISTA
BAIXADA SANTISTA
A Região Metropolitana da Baixada Santista – RMBS foi criada
no ano de 1996 se tornando a primeira região metropolitana
brasileira sem status de capital estadual.
BAIXADA SANTISTA
A evolução da urbanização do município de Santos em conjunto com as
cidades localizadas em seu entorno, e alguns fatores presentes no espaço
urbano desta área, convergiram para formação da Região Metropolitana
da Baixada Santista, implantada pela Lei Complementar Estadual nº
815/96.
Vale ressaltar que esta urbanização ocorreu das cidades mais centrais,
sobretudo Santos e São Vicente, para as demais, promovendo assim, o
processo de conurbação entre os munícípios localizados em seu entorno.
BAIXADA SANTISTA
No período entre 1550 e 1822, o processo de urbanização da região deu basicamente em torno da existência do Porto de Santos, que, para
os padrões da época, pode ser considerado uma grande infraestrutura. A partir de 1822, o cenário começa a mudar, devido à
independência do Brasil e à abertura dos portos, gerando um crescimento dos negócios com outras nações e a abertura dos portos permitiu
uma rápida expansão dos negócios de exportação que se refletiu no crescimento do porto.
Esse crescimento deu, a princípio, de forma tímida, pelo desenvolvimento da cultura cafeeira nas terras paulistas, quando, em 1845,
registrou o primeiro grande embarque de café para outros países da Europa, exceto Portugal, período marcado pela chegada dos primeiros
grandes navios a vapor, em meados de 1856.
Com a construção e inauguração da Estrada de Ferro São Paulo Railway (1867) que se iniciou o processo de urbanização mais acelerado da
região, especialmente da parte mais central, focado no município de Santos. A partir do início do século XX, com a construção de outras
grandes infraestruturas de acesso e de produção e inauguração dos transportes rodoviários, Usina Energética Henry Borden (1926),
Rodovia Anchieta (1947), Refinaria de Petróleo Presidente Bernardes Cubatão – RPBC (1955), Cia. Siderúrgica Paulista – Cosipa (1953)
houve um processo mais acentuado de atração de grandes contingentes de trabalhadores, com grande fluxo migratório para a região.
Mesmo com as obras finalizadas, um grande número de pessoas e famílias permaneceram na região.
A partir da segunda metade do século, mais precisamente a partir de 1948, do ponto de vista urbanístico, o território apresenta diversos
núcleos bem desenvolvidos, que, do ponto de vista administrativo, propiciaram seu desmembramento em diversos municípios, passando dos
quatro inicialmente existentes à composição dos nove atuais, formando a região, na configuração em que atualmente se encontra.
Municípios
POPULAÇÃO NO DENSIDADE
POPULAÇÃO
População ESTIMADA (2020)
ÚLTIMO CENSO DEMOGRÁFICA
(2010) (2010)
Municípios
2,9 salários
BERTIOGA 14.657 pessoas 23,7 % 31,4 %
mínimos
4,9 salários
3,1 salários
GUARUJÁ 54.746 pessoas 17,2 % 36 %
mínimos
2,3 salários
ITANHAÉM 15.821 pessoas 15,7 % 35,4 %
mínimos
2,4 salários
MONGAGUÁ 7.398 pessoas 13,3 % 38,6 %
mínimos
2,2 salários
PERUÍBE 11.227 pessoas 16,6 % 36 %
mínimos
2,4 salários
PRAIA GRANDE 56.752 pessoas 17,8 % 33,8 %
mínimos
3,4 salários
2,6 salários
SÃO VICENTE
mínimos 40.553 pessoas 11,2 % 33,6 %
Municípios
TAXA DE
9.202 - Fundamental
32 - Fundamental
BERTIOGA 98,1 % 2.721 - Médio
14 - Médio
41.063 - Fundamental
GUARUJÁ 95,9 % 77 - Fundamental
11.399 - Médio 30 - Médio
8.454 - Fundamental
MONGAGUÁ 98,3 % 31 - Fundamental
2.626 - Médio 10 - Médio
10.417 - Fundamental
PERUÍBE 98,6 % 44 - Fundamental
3.148 - Médio 17 - Médio
CUBATÃO
Área: 142,879km²
População: 131.626 habitantes
Salário Médio Mensal: 4,9 salários mínimos
PIB: R$ 101.597,09
A transformação de Cubatão em um importante polo industrial teve início com a instalação da refinaria de petróleo Presidente
Bernardes nos anos de 1950 e da siderúrgica Cosipa na década de 1960 e contou com grandes investimentos estatais na época.
A partir da década de 1960, foram se instalando outras industrias como petroquímicas, fertilizantes e de cimento.
O processo de industrialização atraiu muitos migrantes da baixada santista e de outras regiões do pais, o que acabou gerando um
crescimento populacional muito grande. O que explica esse crescimento tão grande, é a oferta de imóveis mais baratos do que os
municípios em seu entorno, com a valorização devido ao turismo e comércio. Porém, esse crescimento também trouxe grandes
impactos, pois essa população acabou ocupando espaços inadequados e expandindo os assentamentos precários com grandes
exposições à riscos ambientais, conforme indicado nos próximos mapas.
Apesar da cidade ter o maior PIB da Região da Baixada Santista e concentrar a maior média de salário mínimo, ela também enfrenta
alguns problemas habitacionais, sendo a cidade onde mais concentram assentamentos e as áreas de habitação desconforme.
Municípios (Análises tabelas) - Cubatão
Municípios (Análises tabelas) - Santos
A cidade de Santos, abriga o maior Porto da América Latina e se tornou o
grande gerador da economia da cidade.
SANTOS Santos ainda tem como principais atividades econômicas, o turismo, a pesca e o
Área: 280,764km² comércio.
População: 433.656 habitantes Apesar da média salarial estar abaixo de Cubatão, a cidade de Santos tem
Salário Médio Mensal: 3,4 salários mínimos uma porcentagem maior de pessoas ocupadas.
PIB: R$ R$ 51.915,03 Como sendo o principal gerador econômico da cidade, ainda existe um plano de
expansão do Porto, conforme indicado no mapa.
Como a Região Metropolitana da Baixada Santista se organiza?
Conselho de Entidade
Desenvolvimento Autárquica
FUNDO
Como a Região Metropolitana da Baixada Santista se organiza?
Agência Metropolitana da Baixada Santista – AGEM, é uma A AGEM tem a seguinte estrutura organizacional:
entidade autárquica que tem por finalidade integrar a I. Conselho Deliberativo e Normativo;
organização, o planejamento e a execução das funções Parágrafo único – O Conselho Deliberativo e Normativo,
públicas de interesse comum desenvolvendo, as seguintes órgão superior da AGEM, é o próprio Conselho de
atribuições: Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada
I – arrecadar as receitas próprias ou as que lhe sejam Santista – CONDESB, II. Diretoria Executiva com:
delegadas ou transferidas, inclusive multas e tarifas relativas a) Diretoria Técnica;
a serviços prestados; b) Diretoria Administrativa.
II – fiscalizar a execução das leis que dispõem sobre regiões A Diretoria Técnica, com nível de Coordenadoria, é composta
metropolitanas e aplicar as respectivas sanções, no exercício de:
do poder de polícia; I. Grupo de Organização e Relações Institucionais;
III – estabelecer metas, planos, programas e projetos de II. Grupo de Análise de Planos e Projetos;
interesse comum, bem como fiscalizar e avaliar sua execução; III. Grupo de Captação e Otimização de Recursos
IV – promover a desapropriação de bens declarados de Parágrafo único – Os Grupos previstos neste artigo tem nível
utilidade pública, quando necessário à realização de de Departamento Técnico.
atividades de interesse comum; A Diretoria Administrativa, com nível de Coordenadoria, é
V – manter atualizadas as informações estatísticas e de composta de:
qualquer outra natureza, necessárias para o planejamento I. Assistência Técnica;
metropolitano, especialmente as de natureza físico-territorial, II. Grupo Jurídico;
demográfica, financeira, urbanística, social, cultural, III. Centro Administrativo;
ambiental, que sejam de relevante interesse público, bem IV. Núcleo de Recursos Humanos
como promover, anualmente, a sua ampla divulgação;
VI – exercer outras atribuições que lhe sejam legalmente
conferidas.
Como a Região Metropolitana da Baixada Santista se organiza?
FUNDO - O Fundo de Desenvolvimento Metropolitano da Baixada Santista – FUNDO tem como finalidade dar suporte
financeiro ao planejamento integrado e às ações conjuntas dele decorrentes, no que se refere às funções públicas de interesse
comum entre o Estado e os Municípios integrantes da Região Metropolitana da Baixada Santista.
‐São objetivos do FUNDO:
I ‐ financiar e investir em programas e projetos de interesse da Região Metropolitana da Baixada Santista;
II ‐ contribuir com recursos financeiros para a melhoria dos serviços públicos municipais;
III ‐ contribuir com recursos financeiros para a melhoria da qualidade de vida e para o desenvolvimento sócio‐econômico da
Região;
IV ‐ contribuir com recursos financeiros para a redução das desigualdades sociais da Região; Parágrafo único ‐ A área de
atuação do FUNDO abrangerá os Municípios que compõem a Região Metropolitana da Baixada Santista.
A aplicação dos recursos do FUNDO é supervisionada por um Conselho de Orientação, composto por seis (6) membros, sendo
eles:
4 (quatro) integrantes do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista, eleitos em formato de
voto secreto, por período de 24 (vinte e quatro) meses, podendo ser reeleitos novamente.
2 (dois) integrantes da Secretaria Executiva do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista,
indicados por período de 24 (vinte e quatro) meses, podendo ser reeleitos novamente.
Lei que instituiu Região Metropolitana da Baixada Santista
A Região Metropolitana da Baixada Santista – RMBS foi criada pela Lei Complementar Estadual nº
815, de 30 de julho de 1996
Na época em que a RMBS foi criada, ainda não existiam o Estatuto da Metrópole, nem o Estatuto
da Cidade,
A Agência Metropolitana da Baixada Santista – AGEM foi criada pela Lei Complementar n. 853, de
23 de dezembro de 1998.
O Fundo de Desenvolvimento Metropolitano da Baixada Santista - FUNDO foi criado pela Lei
Complementar Estadual nº 815, de 30 de julho de 1996.
Desenvolvimento economico
As atividades que desencadeiam mais fortemente o preciso do desenvolvimento da economia regional é a bananicultura e,
depois vem o comércio e a exportação de café através do porto, Essas são algumas das atividades responsáveis pelo
crescimentos da população urbana de Santos e pelo espalhamento da sua população. Por sua vez, a atividade portuária foi
sendo ampliada conforme se davam o crescimento das cidades interioranas e o avanço da agricultura; especialmente a
cultura do café, no planalto paulistano, em direção ao interior. O aumento da produção, o comércio e exportação do café
propiciaram, também, condições para a implantação e extensão das estradas de ferro, para escoamento dos produtos
agrícolas e importação e comércio de produtos manufaturados do exterior.
A Região Administrativa da baixada santista tem uma estrutura industrial que é marcada pelo refino de petróleo,
metalurgia básica, químicas e plantas industriais, e setores em destaques como o ramo de alimentos e minerais não
metálicos. Além disso a região abrange quatro pólos de desenvolvimentos que incentivam os setores produtivos da região
são elas :
Biocombustíveis,
Derivados do petróleo e petroquímica,
Químico, borracha e plástico
Saúde e Farma
Porém o setor de mais importância para o desenvolvimento econômico da baixada são Combustíveis, químico, metalurgia.
A região caracteriza-se pela grande diversidade de funções presentes nos municípios que a compõem. Além de contar com
o parque industrial de Cubatão e o Complexo Portuário de Santos, ela desempenha outras funções de em nível estadual,
como as atividades industrial e de turismo, e outras de abrangência regional, como as relativas aos comércios atacadista e
varejista, ao atendimento à saúde, educação, transporte e sistema financeiro
*PANDEMIA
De acordo com a previsão feita pela Análise Econômica Consultoria, a perda da economia da Baixada Santista deve girar
em torno de R$ 3,1 bilhões. O setor de serviços, principal motor econômico da região (responsável por 78,4% do PIB), deve
ser o principal responsável pela queda.
Por conta da pandemia, o desemprego na região também teve um aumento significativo. Segundo os dados do Cadastro
Geral de Empregos e Desempregos (Caged), do Ministério da Economia, o desemprego aumentou em torno de 85% em 2020
em relação ao ano anterior.
Desenvolvimento economico
PORTO DE SANTOS
O porto de santos é o maior e mais importante complexo portuário da américa laitna, tem
aproximadamente 13 km de cais, quase 500 mil m² de armazéns, ele movimenta anualmente
76 milhões de toneladas, entre carga geral, líquidos e sólidos a granel e mais de 40% do
movimento nacional de contêineres. A área de influência econômica do porto concentra
aproximadamente 67% do produto interno bruto (PIB) do país e abrange principalmente os
estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Aproximadamente 60% do comércio internacional do estado de São Paulo (em valores) são
embarcados ou desembarcados através do Porto de Santos
http://www.portodesantos.com.br/
TERMINAIS DE EXPORTAÇÃO
Em Cubatão, concentra-se complexo químico-siderúrgico formado pelo pólo petroquímico, desenvolvido ao redor da
Refinaria Presidente Bernardes, da Petrobrás, de indústrias de fertilizantes e químicas, e a Companhia Siderúrgica
Paulista (Cosipa).
Desenvolvimento Economia
PRAIAS
A baixada santista é formada por várias praias, e é um dos pontos que mais
movimentam a economia da região, a Economia da praia, em síntese, gira em
torno da troca entre custos e benefícios. A percepção de que os benefícios são
maiores que os custos levam as pessoas à praia. E como percebem isto, pois é
incrível o número de pessoas que no final do ano e nos feriados tem a mesma
idéia: buscar lazer nas praias.
Porém as praia são temporais, em épocas de férias e feriado eles geram um nível
bem alto de dinheiro, devido aos pessoas que descem para o litoral para
aproveitar as praias, em períodos sem ser de temporada, a renda de ambulantes
e quiosques são mais baixos.
http://cafepasa.blogspot.com/2013/01/a-praia-de-santos.html
https://www.bolsadeviagem.com.br/melhores-praias-de-bertioga/
Desenvolvimento Economia
TURISMO
A Baixada Santista reserva muitas outras atrações e surpresas para os visitantes. Com nove
municípios, oito dos quais classificados como estâncias turísticas, a região da baixada se
espalha por uma área de 2.392,70 quilômetros quadrados. O turismo também tem grande
participação no PIB da região, quesito que inclui todas as cidades da Região Metropolitana,
tendo para vários atrativos naturais e culturais. Com a Camada pré-sal situada na Bacia de
Santos o PIB da região tende a aumentar gradativamente de forma robusta.
Desenvolvimento Economia
Na cidade de santos é onde fica concentrado a área central, fica localizado algumas áreas
institucionais, residências verticais e horizontais e boa parte do comércio, além de serviços e
lazer
Fluxo de pessoas e geradores de viagens metropolitanas
LEGENDA
ENTRE 1 E 5 MIL
ENTRE 5 E 10 MIL
MAIS DE 10 MIL
A análise acima descreve sobre os municípios que Já em Santos, há o maior e principal Porto
recebem maior fluxo de pessoas das cidades vizinhas brasileiro, e maior complexo portuário da América
da Região Metropolitana da Baixada Santista, sendo Latina, o que recebe muita carga, de todos os
eles Praia Grande, Cubatão, Santos e Guarujá, locais, sendo nacional ou internacional. O fluxo de
recebendo entre 1 a 5 mil pessoas. Cubatão é justificado por ser uma zona de
No Guarujá, esse fluxo é dado por ser uma zona com concentração industrial, gerando a locomoção da
maior diversificação de usos, pois possui áreas população dos municípios vizinhos com a intenção
residenciais de gabarito alto, concentração de lazer, de empregos.
saúde, educação, comércio e serviços, além de ser Com o crescimento populacional e a dinâmica
uma cidade turística, com belas praias abertas ao econômica, percebe-se que há importantes fluxos
público. Diferente de Guarujá, a Praia Grande é de pessoas e mercadorias entre os municípios que
considerada uma zona de pequena diversificação de compõem a Região Metropolitana da Baixada
usos, porém também possui belas praias para uso ao Santista, devido a isso há uma atenção ao sistema
público, tornando-se uma cidade turística. de transporte da região, em foco aos serviços de
transporte público.
No mapa abaixo, é apresentado as vias que fazem
acesso a esses municípios, com indicações dos
aeroportos e o porto de Santos.
Rodovias para viagens metropolitanas
RODOVIA RIO-SANTOS
RODOVIA ANCHIETA
TERMINAL RODOVIÁRIO
TERMINAL URBANO
AEROPORTO
BALSA
CATRAIA
LEGENDA:
LEGENDA
LEGENDA
Mercado de peixe
Remodelação da orla
A Praça Almirante Gago Coutinho será ampliada e a fila de
Intervenções veículos será reorganizada. Para quem desembarca em Santos,
haverá opção de saída pela Avenida Saldanha da Gama, para
quem seguirá pela orla. Outra alternativa será o contorno da
nova Praça Gago Coutinho, com opções sentido porto e sentido
Avenida Rei Alberto I.
O projeto Nova Ponta da Praia representa a maior parceria entre o poder público e o setor privado da história de Santos. Graças a
mudanças inovadoras na Lei de Uso e Ocupação do Solo, ocorridas em 2018, um novo tipo de compensação garantiu ao Município a
possibilidade de receber investimentos e obras em troca da autorização para alteração do uso de terrenos em áreas com restrições
de atividades.
Até então, a permissão para empreendimentos em determinadas áreas era concedida somente diante do repasse de valores ao
Município, que ficava na dependência de processos burocráticos para a realização de melhorias à Cidade. A partir da mudança na
legislação, proposta pela Prefeitura e aprovada pela Câmara Municipal em julho do ano passado, foi possibilitado que a iniciativa
privada executasse as obras determinadas pela Administração Municipal em processos que atendem de forma muito mais ágil às
necessidades da população.
Para estimular a adesão de empresários, foram concedidos incentivos que recompensam a antecipação dos empreendimentos, de
forma a contemplar mais rapidamente os projetos urbanísticos de Santos, gerando empregos e desenvolvimento.
Um grupo empresarial proprietário de um conjunto de terrenos atrás dos clubes Saldanha, Vasco da Gama e Regatas, manifestou ao
Município o interesse de construir um empreendimento imobiliário no local. As atividades permitidas para o local, sem as devidas
contrapartidas, são apenas as ligadas aos clubes e turismo. O mesmo grupo empresarial também solicitou autorização para alterar o
uso do terreno do atual centro de convenções.
Como compensação pela mudança de uso das duas áreas, foi exigido ao grupo empresarial um grande conjunto de investimentos, com
obras viárias, melhorias urbanísticas e novos equipamentos públicos. A intervenção prevê a construção um centro de convenções
moderno e amplo e um novo Mercado de Peixes, em um ambiente climatizado, com mezanino, estacionamento, 20 boxes e toda
estrutura para que os permissionários possam oferecer o melhor para o santista.
Além disso, o viário no entorno das balsas será reformulado, facilitando e melhorando a fluidez de quem chega ou vai para o Guarujá.
Também serão reformados e modernizados o Deck do Pescador e a Ponte Edgar Perdigão. Serão reformulados 2,5 quilômetros de vias,
valorizando o espaço para ciclistas, que passarão a circular na calçada da praia. Espaços para contemplar a natureza ou acompanhar a
passagem de navios não faltarão. Rampas náuticas também irão garantir mais facilidade para quem pratica canoa havaiana. População
do bairro está sendo ouvida e aprovou a iniciativa, que, além de garantir a geração de empregos, irá valorizar os imóveis do bairro.
NOVA PONTA DA PRAIA ATUALMENTE...
Intervenções
OBJETIVOS
Atender crescimento de demanda
Aumentar a Confiabilidade no Sistema https://www.systra.com.br/
ZERO EMISSÃO DE
POLUENTES
Interior VLT Estação VLT Pátio porto INTERAÇÃO COM O MEIO
URBANO DE MANEIRA
EFICIENTE
UTILIZAÇÃO NO NÍVEL
DAS RUAS
PRESERVAÇÃO DO
PATRIMÔNIO HISTÓRICO
REVITALIZAÇÃO
URBANÍSTICA DAS VIAS
Imagem 1 Imagem 2 https://www.emtu.sp.gov.br/
fonte imagens 1e 2;-https://www.metrocptm.com.br
VEÍCULOS LEVE SOBRE TRILHOS - VLT BAIXADA SANTISTA
O primeiro trecho do VLT, com 11,1km de extensão foi entregue à população no dia 31/01/2017, ligando o Terminal Barreiros, em
São Vicente, à Estação Porto, em Santos. A operação parcial no trecho começou em abril de 2015. Todas as 15 estações estão
operando, atendendo diariamente cerca de 27 mil pessoas.
O Centro de Controle Operacional foi entregue no primeiro semestre de 2016. O prédio com três pavimentos possui 3.050 m² de
construção e abriga sala com painel sinóptico para o controle da operação dos veículos e segurança das vias e estações. A
Gerência Regional da EMTU/SP na Região Metropolitana da Baixada Santista também está instalada no prédio do CCO.
O Pátio de Manutenção e Estacionamento próximo ao Porto de Santos já foi entregue. O espaço tem capacidade para 33 VLTs e
abriga oficina, almoxarifado, subestação de energia própria e equipamentos de lavagem dos veículos e de retificação de rodas.
No Terminal Barreiros, em São Vicente, também foi entregue o estacionamento de VLTs, capaz de abrigar seis veículos. No
mesmo Terminal fica o edifício de apoio, com área de 164 m² e o bicicletário.
O segundo trecho, de 8km, ligará a estação Conselheiro Nébias ao bairro Valongo, em Santos com 14 estações. Em julho de
2020, o Governo do Estado assinou o contrato para início das obras. O terceiro trecho, Barreiros-Samaritá, terá 7,5km de
extensão, quatro estações de embarque e desembarque e está em fase de projeto.
Intervenções
TRECHOS EM OPERAÇÃO FASE 1
FASES DE OPERAÇÃO DO PROJETO
https://www.emtu.sp.gov.br/emtu/redes-de-transporte/corredores-terminais/vlt-da-baixada-
santista/estacoes-do-vlt.fss
Fonte: https://www.mobilize.org.br
CONCLUÍDO/ EM OPERAÇÃO
OBRAS INICIADAS
EM PLANEJAMENTO
EM PLANEJAMENTO
Fonte: https://www.viatruslebus.com.br
https://www.emtu.sp.gov.br/emtu/empreendimentos/empreendimentos/vlt-da-baixada-santista-veiculo-leve-sobre-trilhos/obras-do-vlt.fss
Intervenções
A elaboração do projeto Plano Cicloviário Metropolitano – PCM é parte de uma estratégia
formulada pela Agência Metropolitana (Agem) e pelo Conselho de Desenvolvimento da
Baixada Santista – Condesb, idealizada em 2007, que tem por objetivo melhorar a
mobilidade e o deslocamento de passageiros e cargas na Região Metropolitana da Baixada
Santista (RMBS), com ênfase nos aspectos segurança, acessibilidade, elevação da qualidade
ambiental, de vida e do desempenho social e econômico.
Na primeira etapa, o Plano Cicloviário previu a implantação de 400 Km de ciclovias e ciclofaixas. Atualmente a
região metropolitana possui cerca de 220 km do projeto implantados. Dados da pesquisa Origem/Destino (OD),
divulgada pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), em 2013, apontaram que 37% das viagens
realizadas na RMBS ocorreram por modo não motorizado, com o modal bicicleta respondendo por cerca de 11%
desses deslocamentos.
Intervenções
Ciclovia Santos: com 47,1 km de vias exclusivas para ciclistas
A prefeitura das nove cidades da Baixada Santista dispõem de 320 em operação e outros 4,5 em obras.
km de vias exclusivas para ciclistas, gerando assim o incentivo a
prática de exercícios físicos e a diminuição dos meios de transportes Bertioga: possui cerca de 21 km de ciclovia. Na
poluentes. revisão do Plano de Mobilidade Urbana está previsto
o aumento da malha cicloviária da Cidade. Estão em
implantação as ciclovias nas orlas do Jardim Rio da
Praia, Jardim Vista Linda e Av. Engenheiro Arquiteto
Eduardo Correa da Costa, totalizando mais de 4 km.
https://www.agem.sp.gov.br/wp-content/uploads/2019/10/pmebs_mapas2.pdf
REGIÃO METROPOLITANA
BAIXADA SANTISTA
PROPOSTAS
Habitação
No que diz respeito a habitação, toda e qualquer cidade sempre enfrentará problemas com
assentamentos precários, habitações em áreas de riscos e alocadas em locais inapropriados.
Após analisar a RMBS como um todo, também foi possível encontrar tais problemas. Para
solucioná-los, usamos como base artigos do Código Civil e sobre Regularização Fundiária.
Art. 65. Os imóveis arrecadados pelos Municípios ou pelo Distrito Federal poderão ser
destinados aos programas habitacionais, à prestação de serviços públicos, ao fomento da
Reurb-S ou serão objeto de concessão de direito real de uso a entidades civis que
comprovadamente tenham fins filantrópicos, assistenciais, educativos, esportivos ou outros, no
interesse do Município ou do Distrito Federal (LEI Nº 13.465, DE 11 DE JULHO DE 2017) e no
Art. 1.276. O imóvel urbano que o proprietário abandonar, com a intenção de não mais o
conservar em seu patrimônio, e que se não encontrar na posse de outrem, poderá ser
arrecadado, como bem vago, e passar, três anos depois, à propriedade do Município ou à do
Distrito Federal, se se achar nas respectivas circunscrições (LEI Nº 10.406, DE 10 DE JANEIRO
DE 2002).
A nossa proposta é usar o embasamento das leis citadas acima, para aplicar nos municípios com
assentamentos precários dentro da Região Metropolitana da Baixada Santista, o uso de imóveis
abandonados, como oferta aos programas habitacionais para famílias com baixa renda.
Resíduo
Em um mundo marcado pelo aumento da escassez de recursos naturais e pela poluição dos mais variados ecossistemas,
sejam eles marinhos ou terrestres, é cada vez mais necessário nos atentarmos à quantidade e a destinação dos
Resíduos Sólidos que são produzidos.
A Região Metropolitana se dispõe do Plano Regional de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Baixada Santista,
onde atualmente conta a execução de aterros, estações de transbordo e galpões de triagem. Porém toda essa gestão
existente se torna uma gestão de resíduos de uma maneira mais macro, vista de perto, abrangendo toda região da
baixada santista, e não como uma forma introdutória dentro de cada região para contato direto ao público.
A proposta surge da necessidade de um desenvolvimento mais interno voltado a cada região, desde a conscientização
ao envolvimento de um maior numero de pessoas, ações essas realizadas de maneira rotineira e constante nas praias da
baixada santista.
Proposta prevê:
- Placas de conscientização ao longo de toda orla;
- Promover mais lixeiras pelo calçadão e margem de areia das praias;
- Promover dinâmicas para interação com o público, como por exemplo, distribuir senhas de wifi nessas lixeiras,
estimulando a ida até esses pontos e criando uma rede de abordagem educacional voltado ao tema resíduo e
reciclagem ao iniciar esse conexão nos aparelhos eletrônicos.
- Promover eventos nas orlas da praia de conscientização com gincanas, principalmente nas estações de veraneios e
alta temporada;
- Sistemas de aplicação de multas para quem descumprir as regras sobre "lixo no lixo";
- Desenvolver mais canais de aterros, estações de transbordo, galpões de triagem, com uma certa proximidade e em
locais estratégicos de transito e transição dos resíduos.
Mobilidade
A Região Metropolitana da Baixada Santista é a terceira região mais populosa do Estado de São Paulo e de
grande importância nacional. A região engloba um forte polo siderúrgico, que é o Porto de Santos, o maior e
mais importante porto da América do Sul, se tornando um ponto de fluxo de pessoas e de mercadorias em que
se impõem grandes desafios nas áreas de gestão do sistema viário, planejamento urbano e transportes, e
devido a sua vocação turística faz com que a população da RMBS tende a dobrar na alta temporada.
A região possui projetos para melhorar o desempenho dos sistemas municipais de transporte e transito, um
deles é o Plano Cicloviário Metropolitano – PCM que com base na estratégia formulada pela Agência
Metropolitana (Agem) e pelo Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista – Condesb, idealizada em
2007, a elaboração do projeto tem por objetivo melhorar a mobilidade e o deslocamento de passageiros e
cargas na Região Metropolitana da Baixada Santista (RMBS), com ênfase nos aspectos de segurança,
acessibilidade, elevação da qualidade ambiental, de vida e do desempenho social e econômico. Além da
proposta do projeto PCM para a RMBS, também existe o projeto de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) que é um
modelo de eficiência e acessibilidade, desenvolvido pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos
(EMTU), cuja linha prioritária previa a ligação entre a região de Barreiros, na parte insular de São Vicente, até
a região do Porto, no município de Santos.
A solução para as dificuldades enfrentadas referente ao transporte na Região da Baixada Santista, é utilizar os
projetos existentes como o PCM e o VLT, fazendo implantações e ampliações de recursos para melhorar o fluxo
na região.
A proposta prevê:
Implantações de pontos de alugueis de bicicletas, motivando os turistas a utilizar e se locomoverem entre as
cidades da região, e consequentemente diminuindo o transito nas cidades;
Ampliação do uso da linha VLT nas demais regiões da baixada Santista, fazendo com que os municípios
tenha ligação um nos outros, diminuindo as questões de trânsitos.