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PUR - PROJETO URBANO REGIONAL

REGIÃO METROPOLITANA

BAIXADA SANTISTA

Ana Letícia Lourenção N360DD0


Leticia Gabriel S. Araújo N340EH0
Raiane Alves R. da Silva N360526
Vitória Lopes de Souza T020611
Nathália Grazielle Santiago D729527
Rafaela Silva Matos N2788B9

Professora Tatiana Pimenta


AU6P44/AU7P44
Maio/2021
REGIÃO METROPOLITANA

BAIXADA SANTISTA
A Região Metropolitana da Baixada Santista – RMBS foi criada
no ano de 1996 se tornando a primeira região metropolitana
brasileira sem status de capital estadual.

Para o avanço da RMBS, foi fundamental a implementação de


instrumentos institucionais, o quais são: o Conselho de
Desenvolvimento Metropolitano da Baixada Santista -
CONDESB, a Agência Metropolitana da Baixada Santista –
AGEM, e o Fundo de Desenvolvimento Metropolitano da
Baixada Santista - FUNDO.
REGIÃO METROPOLITANA

BAIXADA SANTISTA
A evolução da urbanização do município de Santos em conjunto com as
cidades localizadas em seu entorno, e alguns fatores presentes no espaço
urbano desta área, convergiram para formação da Região Metropolitana
da Baixada Santista, implantada pela Lei Complementar Estadual nº
815/96.

Vale ressaltar que esta urbanização ocorreu das cidades mais centrais,
sobretudo Santos e São Vicente, para as demais, promovendo assim, o
processo de conurbação entre os munícípios localizados em seu entorno.

Grande parte da conurbação foi associada ao boom imobiliário causado


pelo veranismo, pela implementação de infraestruturas e indústrias na
região, além das ampliações de porto de Santos no decorrer do século XX.

Como resultado da unificação urbana entre as cidades da Baixada


Santista houve, também, um processo de integração socioeconômica entre
elas. Além destes, o crescimento populacional e, por conseguinte, a
concretização de uma elevada densidade demográfica na região também
estimulou a formação da Região Metropolitana.
REGIÃO METROPOLITANA

BAIXADA SANTISTA
No período entre 1550 e 1822, o processo de urbanização da região deu basicamente em torno da existência do Porto de Santos, que, para
os padrões da época, pode ser considerado uma grande infraestrutura. A partir de 1822, o cenário começa a mudar, devido à
independência do Brasil e à abertura dos portos, gerando um crescimento dos negócios com outras nações e a abertura dos portos permitiu
uma rápida expansão dos negócios de exportação que se refletiu no crescimento do porto.

Esse crescimento deu, a princípio, de forma tímida, pelo desenvolvimento da cultura cafeeira nas terras paulistas, quando, em 1845,
registrou o primeiro grande embarque de café para outros países da Europa, exceto Portugal, período marcado pela chegada dos primeiros
grandes navios a vapor, em meados de 1856.

Com a construção e inauguração da Estrada de Ferro São Paulo Railway (1867) que se iniciou o processo de urbanização mais acelerado da
região, especialmente da parte mais central, focado no município de Santos. A partir do início do século XX, com a construção de outras
grandes infraestruturas de acesso e de produção e inauguração dos transportes rodoviários, Usina Energética Henry Borden (1926),
Rodovia Anchieta (1947), Refinaria de Petróleo Presidente Bernardes Cubatão – RPBC (1955), Cia. Siderúrgica Paulista – Cosipa (1953)
houve um processo mais acentuado de atração de grandes contingentes de trabalhadores, com grande fluxo migratório para a região.
Mesmo com as obras finalizadas, um grande número de pessoas e famílias permaneceram na região.

A partir da segunda metade do século, mais precisamente a partir de 1948, do ponto de vista urbanístico, o território apresenta diversos
núcleos bem desenvolvidos, que, do ponto de vista administrativo, propiciaram seu desmembramento em diversos municípios, passando dos
quatro inicialmente existentes à composição dos nove atuais, formando a região, na configuração em que atualmente se encontra.
Municípios

SANTOS PERUÍBE PRAIA GRANDE MONGAGUÁ


Área: 280,764km² Área: 324,140km² Área: 147,065km² Área: 142,005km²
População: 433.656 habitantes População: 69.001 habitantes População: 330.845 habitantes População: 57.648 habitantes
Municípios

ITANHAÉM CUBATÃO GUARUJÁ


Área: 601,670km² Área: 142,879km² Área: 143,454km²
População: 103.102 habitantes População: 131.626 habitantes População: 322.750 habitantes

BERTIOGA SÃO VICENTE


Área: 490,148km² Área: 147,893km²
População: 64.723 habitantes População: 368.355 habitantes
Municípios

POPULAÇÃO NO DENSIDADE
POPULAÇÃO
População ESTIMADA (2020)
ÚLTIMO CENSO DEMOGRÁFICA
(2010) (2010)

BERTIOGA 64.723 pessoas 47.645 pessoas 97,21 hab/km²


CUBATÃO 131.626 pessoas 118.720 pessoas 830,91 hab/km²


GUARUJÁ 322.750 pessoas 290.752 pessoas 2.026,80 hab/km²


ITANHAÉM 103.102 pessoas 87.057 pessoas 144,69 hab/km²



MONGAGUÁ 57.648 pessoas 46.293 pessoas 326,00 hab/km²

PERUÍBE 69.001 pessoas 59.773 pessoas 184,40 hab/km²

PRAIA GRANDE 330.845 pessoas 262.051 pessoas 1.781,87 hab/km²

SANTOS 433.656 pessoas 419.400 pessoas 1.494,26 hab/km²


SÃO VICENTE 368.355 pessoas 332.445 pessoas 2.247,88 hab/km²



Municípios

SALÁRIO MÉDIO POPULAÇÃO COM


Trabalho e MENSAL DOS PESSOAL POPULAÇÃO RENDIMENTO
TRABALHADORES OCUPADO [2018] OCUPADA [2018] MENSAL DE ATÉ 1/2
Rendimento FORMAIS [2018] SALÁRIO MÍN. [2010]

2,9 salários
BERTIOGA 14.657 pessoas 23,7 % 31,4 %
mínimos

4,9 salários

CUBATÃO 29.711 pessoas 22,9 % 37 %


mínimos


3,1 salários
GUARUJÁ 54.746 pessoas 17,2 % 36 %
mínimos

2,3 salários
ITANHAÉM 15.821 pessoas 15,7 % 35,4 %
mínimos


2,4 salários
MONGAGUÁ 7.398 pessoas 13,3 % 38,6 %
mínimos

2,2 salários
PERUÍBE 11.227 pessoas 16,6 % 36 %
mínimos

2,4 salários
PRAIA GRANDE 56.752 pessoas 17,8 % 33,8 %
mínimos

3,4 salários

SANTOS 48,3 % 27,7 %


mínimos 209.249 pessoas

2,6 salários

SÃO VICENTE
mínimos 40.553 pessoas 11,2 % 33,6 %
Municípios

TAXA DE

ESCOLARIZAÇÃO MATRÍCULAS NÚMERO DE


Educação DE 6 A 14 ANOS DE [2018] ESCOLAS [2018]
IDADE [2010]

9.202 - Fundamental
32 - Fundamental
BERTIOGA 98,1 % 2.721 - Médio
14 - Médio

15.321 - Fundamental 43 - Fundamental


CUBATÃO 98 %
5.246 - Médio 14 - Médio

41.063 - Fundamental
GUARUJÁ 95,9 % 77 - Fundamental
11.399 - Médio 30 - Médio

15.183 - Fundamental 51 - Fundamental


ITANHAÉM 97,5 %
4.519 - Médio 14 - Médio

8.454 - Fundamental
MONGAGUÁ 98,3 % 31 - Fundamental
2.626 - Médio 10 - Médio

10.417 - Fundamental
PERUÍBE 98,6 % 44 - Fundamental
3.148 - Médio 17 - Médio

43.517 - Fundamental 109 - Fundamental


PRAIA GRANDE 96,9 % 42 - Médio
12.028 - Médio

46.531 - Fundamental 156 - Fundamental


SANTOS 98,2 %
14.876 - Médio 64 - Médio

42.637 - Fundamental 108 - Fundamental


SÃO VICENTE 96,7 % 11.421 - Médio 39 - Médio
Municípios

PERCENTUAL DAS ÍNDICE DE


PIB PER CAPITA RECEITAS ORIUNDAS DESENVOLVIMENTO
Economia [2018] DE FONTES HUMANO MUNICIPAL
EXTERNAS [2015] (IDHM) [2010]

BERTIOGA R$ 27.384,29 40,4 % 0,730


CUBATÃO R$ 101.597,09 56,5 % 0,737

GUARUJÁ R$ 27.031,81 41,8 % 0,751

ITANHAÉM R$ 18.763,24 51,9 % 0,745


MONGAGUÁ R$ 18.581,77 53,6 % 0,754

PERUÍBE R$ 22.538,10 51,3 % 0,749

PRAIA GRANDE R$ 22.064,57 42,7 % 0,754

SANTOS R$ 51.915,03 40,3 % 0,840

SÃO VICENTE R$ 15.006,76 54,9 % 0,768


Municípios (Análises tabelas) - Cubatão

CUBATÃO
Área: 142,879km²
População: 131.626 habitantes
Salário Médio Mensal: 4,9 salários mínimos
PIB: R$ 101.597,09

A transformação de Cubatão em um importante polo industrial teve início com a instalação da refinaria de petróleo Presidente
Bernardes nos anos de 1950 e da siderúrgica Cosipa na década de 1960 e contou com grandes investimentos estatais na época.
A partir da década de 1960, foram se instalando outras industrias como petroquímicas, fertilizantes e de cimento.

O processo de industrialização atraiu muitos migrantes da baixada santista e de outras regiões do pais, o que acabou gerando um
crescimento populacional muito grande. O que explica esse crescimento tão grande, é a oferta de imóveis mais baratos do que os
municípios em seu entorno, com a valorização devido ao turismo e comércio. Porém, esse crescimento também trouxe grandes
impactos, pois essa população acabou ocupando espaços inadequados e expandindo os assentamentos precários com grandes
exposições à riscos ambientais, conforme indicado nos próximos mapas.

Apesar da cidade ter o maior PIB da Região da Baixada Santista e concentrar a maior média de salário mínimo, ela também enfrenta
alguns problemas habitacionais, sendo a cidade onde mais concentram assentamentos e as áreas de habitação desconforme.
Municípios (Análises tabelas) - Cubatão
Municípios (Análises tabelas) - Santos
A cidade de Santos, abriga o maior Porto da América Latina e se tornou o
grande gerador da economia da cidade.
SANTOS Santos ainda tem como principais atividades econômicas, o turismo, a pesca e o
Área: 280,764km² comércio.
População: 433.656 habitantes Apesar da média salarial estar abaixo de Cubatão, a cidade de Santos tem
Salário Médio Mensal: 3,4 salários mínimos uma porcentagem maior de pessoas ocupadas.
PIB: R$ R$ 51.915,03 Como sendo o principal gerador econômico da cidade, ainda existe um plano de
expansão do Porto, conforme indicado no mapa.
Como a Região Metropolitana da Baixada Santista se organiza?

Conselho de Entidade
Desenvolvimento Autárquica

FUNDO
Como a Região Metropolitana da Baixada Santista se organiza?

CONDESB – Conselho de Desenvolvimento da Região As atribuições do CONDESB são:


Metropolitana da Baixada Santista – tem caráter normativo e I – especificar os serviços públicos de interesse comum do
deliberativo, composto por um representante de cada Estado e dos Municípios nos campos funcionais referidos no
Município que a integra, e por representantes do Estado nos artigo 7º desta lei complementar, bem como, quando for o
campos funcionais de interesse comum. caso, as correspondentes etapas ou fases e seus respectivos
responsáveis;
A condesb também conta com a participação popular que II – aprovar objetivo, metas e prioridades de interesse
atende aos seguintes princípios: regional, compatibilizando-os com os objetivos do Estado e
I – divulgação dos planos, programas, projetos e propostas dos Municípios que integram;
com antecedência mínima de 30 (trinta) dias; III – aprovar os termos de referência e o subseqüente plano
II – acesso aos estudos de viabilidade técnica, econômica, territorial elaborado para a respectiva região;
financeira e ambiental; IV – apreciar planos, programas e projetos, públicos ou
III – possibilidade de representação por discordância e de privados, relativos à realização de obras, empreendimentos e
comparecimento à reunião do Conselho para sustentação e; atividades que tenham impacto regional;
V – possibilidade de solicitação de audiência pública para V – aprovar e encaminhar, em tempo útil, propostas regionais
esclarecimentos. relativas ao plano plurianual, à lei de diretrizes orçamentárias
e à lei orçamentária anual;
As funções públicas de interesse comum da região são VI – propor ao Estado e aos Municípios dele integrantes
especificadas pelo próprio CONDESB, estando previsto em alterações tributárias com finalidades extrafiscais necessárias
caráter provisório pela legislação os seguintes campos ao desenvolvimento regional;
funcionais: VII – comunicar aos órgãos ou entidades federais que atuem
I – planejamento e uso do solo; na unidade regional as deliberações acerca de planos
II – transporte e sistema viário regional; relacionados com os serviços por eles realizados;
III – habitação; VIII- elaborar seu regimento; e
IV – saneamento básico; IX – deliberar sobre quaisquer matérias de Impacto regional.
V – meio ambiente;
VI – desenvolvimento econômico, e .
VII – atendimento social.
Como a Região Metropolitana da Baixada Santista se organiza?

Agência Metropolitana da Baixada Santista – AGEM, é uma A AGEM tem a seguinte estrutura organizacional:
entidade autárquica que tem por finalidade integrar a I. Conselho Deliberativo e Normativo;
organização, o planejamento e a execução das funções Parágrafo único – O Conselho Deliberativo e Normativo,
públicas de interesse comum desenvolvendo, as seguintes órgão superior da AGEM, é o próprio Conselho de
atribuições: Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada
I – arrecadar as receitas próprias ou as que lhe sejam Santista – CONDESB, II. Diretoria Executiva com:
delegadas ou transferidas, inclusive multas e tarifas relativas a) Diretoria Técnica;
a serviços prestados; b) Diretoria Administrativa.
II – fiscalizar a execução das leis que dispõem sobre regiões A Diretoria Técnica, com nível de Coordenadoria, é composta
metropolitanas e aplicar as respectivas sanções, no exercício de:
do poder de polícia; I. Grupo de Organização e Relações Institucionais;
III – estabelecer metas, planos, programas e projetos de II. Grupo de Análise de Planos e Projetos;
interesse comum, bem como fiscalizar e avaliar sua execução; III. Grupo de Captação e Otimização de Recursos
IV – promover a desapropriação de bens declarados de Parágrafo único – Os Grupos previstos neste artigo tem nível
utilidade pública, quando necessário à realização de de Departamento Técnico.
atividades de interesse comum; A Diretoria Administrativa, com nível de Coordenadoria, é
V – manter atualizadas as informações estatísticas e de composta de:
qualquer outra natureza, necessárias para o planejamento I. Assistência Técnica;
metropolitano, especialmente as de natureza físico-territorial, II. Grupo Jurídico;
demográfica, financeira, urbanística, social, cultural, III. Centro Administrativo;
ambiental, que sejam de relevante interesse público, bem IV. Núcleo de Recursos Humanos
como promover, anualmente, a sua ampla divulgação;
VI – exercer outras atribuições que lhe sejam legalmente
conferidas.
Como a Região Metropolitana da Baixada Santista se organiza?

FUNDO - O Fundo de Desenvolvimento Metropolitano da Baixada Santista – FUNDO tem como finalidade dar suporte
financeiro ao planejamento integrado e às ações conjuntas dele decorrentes, no que se refere às funções públicas de interesse
comum entre o Estado e os Municípios integrantes da Região Metropolitana da Baixada Santista.
‐São objetivos do FUNDO:
I ‐ financiar e investir em programas e projetos de interesse da Região Metropolitana da Baixada Santista;
II ‐ contribuir com recursos financeiros para a melhoria dos serviços públicos municipais;
III ‐ contribuir com recursos financeiros para a melhoria da qualidade de vida e para o desenvolvimento sócio‐econômico da
Região;
IV ‐ contribuir com recursos financeiros para a redução das desigualdades sociais da Região; Parágrafo único ‐ A área de
atuação do FUNDO abrangerá os Municípios que compõem a Região Metropolitana da Baixada Santista.

A aplicação dos recursos do FUNDO é supervisionada por um Conselho de Orientação, composto por seis (6) membros, sendo
eles:
4 (quatro) integrantes do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista, eleitos em formato de
voto secreto, por período de 24 (vinte e quatro) meses, podendo ser reeleitos novamente.
2 (dois) integrantes da Secretaria Executiva do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista,
indicados por período de 24 (vinte e quatro) meses, podendo ser reeleitos novamente.
Lei que instituiu Região Metropolitana da Baixada Santista

A Região Metropolitana da Baixada Santista – RMBS foi criada pela Lei Complementar Estadual nº
815, de 30 de julho de 1996

Na época em que a RMBS foi criada, ainda não existiam o Estatuto da Metrópole, nem o Estatuto
da Cidade,

A Agência Metropolitana da Baixada Santista – AGEM foi criada pela Lei Complementar n. 853, de
23 de dezembro de 1998.

O Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista – CONDESB foi


criada pela Lei Complementar Estadual nº 815, de 30 de julho de 1996.

O Fundo de Desenvolvimento Metropolitano da Baixada Santista - FUNDO foi criado pela Lei
Complementar Estadual nº 815, de 30 de julho de 1996.
Desenvolvimento economico
As atividades que desencadeiam mais fortemente o preciso do desenvolvimento da economia regional é a bananicultura e,
depois vem o comércio e a exportação de café através do porto, Essas são algumas das atividades responsáveis pelo
crescimentos da população urbana de Santos e pelo espalhamento da sua população. Por sua vez, a atividade portuária foi
sendo ampliada conforme se davam o crescimento das cidades interioranas e o avanço da agricultura; especialmente a
cultura do café, no planalto paulistano, em direção ao interior. O aumento da produção, o comércio e exportação do café
propiciaram, também, condições para a implantação e extensão das estradas de ferro, para escoamento dos produtos
agrícolas e importação e comércio de produtos manufaturados do exterior.
A Região Administrativa da baixada santista tem uma estrutura industrial que é marcada pelo refino de petróleo,
metalurgia básica, químicas e plantas industriais, e setores em destaques como o ramo de alimentos e minerais não
metálicos. Além disso a região abrange quatro pólos de desenvolvimentos que incentivam os setores produtivos da região
são elas :
Biocombustíveis,
Derivados do petróleo e petroquímica,
Químico, borracha e plástico
Saúde e Farma

Porém o setor de mais importância para o desenvolvimento econômico da baixada são Combustíveis, químico, metalurgia.

A região caracteriza-se pela grande diversidade de funções presentes nos municípios que a compõem. Além de contar com
o parque industrial de Cubatão e o Complexo Portuário de Santos, ela desempenha outras funções de em nível estadual,
como as atividades industrial e de turismo, e outras de abrangência regional, como as relativas aos comércios atacadista e
varejista, ao atendimento à saúde, educação, transporte e sistema financeiro

*PANDEMIA
De acordo com a previsão feita pela Análise Econômica Consultoria, a perda da economia da Baixada Santista deve girar
em torno de R$ 3,1 bilhões. O setor de serviços, principal motor econômico da região (responsável por 78,4% do PIB), deve
ser o principal responsável pela queda.
Por conta da pandemia, o desemprego na região também teve um aumento significativo. Segundo os dados do Cadastro
Geral de Empregos e Desempregos (Caged), do Ministério da Economia, o desemprego aumentou em torno de 85% em 2020
em relação ao ano anterior.
Desenvolvimento economico
PORTO DE SANTOS

O porto de santos é o maior e mais importante complexo portuário da américa laitna, tem
aproximadamente 13 km de cais, quase 500 mil m² de armazéns, ele movimenta anualmente
76 milhões de toneladas, entre carga geral, líquidos e sólidos a granel e mais de 40% do
movimento nacional de contêineres. A área de influência econômica do porto concentra
aproximadamente 67% do produto interno bruto (PIB) do país e abrange principalmente os
estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Aproximadamente 60% do comércio internacional do estado de São Paulo (em valores) são
embarcados ou desembarcados através do Porto de Santos

http://www.portodesantos.com.br/

TERMINAIS DE EXPORTAÇÃO

A baixada santista é responsável por grande parte de exportação


devido ao seu porto. A região contem os terminais de açucareiros,
terminal para cruzeiros, terminal embraport, também é onde fica
localizado o corredor de exportação, que é ajuda e facilita a
exportação do pais, permitindo a diminuição do termo de viagem dos
navios.
Desenvolvimento economico

INDÚSTRIA - As atividades industriais, localizadas predominantemente em Cubatão, importante polo siderúrgico em


escala regional, assim como as portuárias em Santos e as ligadas ao comércio, serviços e atividades de turismo e
veraneio têm reflexos diretos na economia da
A Baixada Santista possui uma estrutura industrial dinâmica, cujos segmentos mais expressivos são o refino de petróleo
e a metalurgia básica, além do ramo químico. A importância desses setores é complementada por inúmeras plantas
industriais de bens intermediários. As indústrias de fabricação de alimentos e bebidas também são atividades
importantes.

Em Cubatão, concentra-se complexo químico-siderúrgico formado pelo pólo petroquímico, desenvolvido ao redor da
Refinaria Presidente Bernardes, da Petrobrás, de indústrias de fertilizantes e químicas, e a Companhia Siderúrgica
Paulista (Cosipa).
Desenvolvimento Economia
PRAIAS

A baixada santista é formada por várias praias, e é um dos pontos que mais
movimentam a economia da região, a Economia da praia, em síntese, gira em
torno da troca entre custos e benefícios. A percepção de que os benefícios são
maiores que os custos levam as pessoas à praia. E como percebem isto, pois é
incrível o número de pessoas que no final do ano e nos feriados tem a mesma
idéia: buscar lazer nas praias.

Porém as praia são temporais, em épocas de férias e feriado eles geram um nível
bem alto de dinheiro, devido aos pessoas que descem para o litoral para
aproveitar as praias, em períodos sem ser de temporada, a renda de ambulantes
e quiosques são mais baixos.

http://cafepasa.blogspot.com/2013/01/a-praia-de-santos.html

https://www.bolsadeviagem.com.br/melhores-praias-de-bertioga/
Desenvolvimento Economia
TURISMO
A Baixada Santista reserva muitas outras atrações e surpresas para os visitantes. Com nove
municípios, oito dos quais classificados como estâncias turísticas, a região da baixada se
espalha por uma área de 2.392,70 quilômetros quadrados. O turismo também tem grande
participação no PIB da região, quesito que inclui todas as cidades da Região Metropolitana,
tendo para vários atrativos naturais e culturais. Com a Camada pré-sal situada na Bacia de
Santos o PIB da região tende a aumentar gradativamente de forma robusta.
Desenvolvimento Economia

Na região de Cubatão fica concentrada a maior quantidade de industrias da região


metrólitana, como as indústria de borracha, plástico e indústria química. A região tem
bastante importância na exportação de materiais industriais do pais.

A área residencial fica


concentrada na beira da
praia, analisando o mapa
observamos que a maior
parte da área residência é
de residências horizontais e
mais para o fundo alguns
loteamentos residenciais e
ainda mais ao fundo
algumas chácaras

Na cidade de santos é onde fica concentrado a área central, fica localizado algumas áreas
institucionais, residências verticais e horizontais e boa parte do comércio, além de serviços e
lazer
Fluxo de pessoas e geradores de viagens metropolitanas

LEGENDA
ENTRE 1 E 5 MIL

ENTRE 5 E 10 MIL

MAIS DE 10 MIL

DESTINOS QUE RECEBEM MAIOR


FLUXO DE PESSOAS:
Praia Grande
Cubatão
Santos
Guarujá
Fluxo de pessoas e geradores de viagens metropolitanas

A análise acima descreve sobre os municípios que Já em Santos, há o maior e principal Porto
recebem maior fluxo de pessoas das cidades vizinhas brasileiro, e maior complexo portuário da América
da Região Metropolitana da Baixada Santista, sendo Latina, o que recebe muita carga, de todos os
eles Praia Grande, Cubatão, Santos e Guarujá, locais, sendo nacional ou internacional. O fluxo de
recebendo entre 1 a 5 mil pessoas. Cubatão é justificado por ser uma zona de
No Guarujá, esse fluxo é dado por ser uma zona com concentração industrial, gerando a locomoção da
maior diversificação de usos, pois possui áreas população dos municípios vizinhos com a intenção
residenciais de gabarito alto, concentração de lazer, de empregos.
saúde, educação, comércio e serviços, além de ser Com o crescimento populacional e a dinâmica
uma cidade turística, com belas praias abertas ao econômica, percebe-se que há importantes fluxos
público. Diferente de Guarujá, a Praia Grande é de pessoas e mercadorias entre os municípios que
considerada uma zona de pequena diversificação de compõem a Região Metropolitana da Baixada
usos, porém também possui belas praias para uso ao Santista, devido a isso há uma atenção ao sistema
público, tornando-se uma cidade turística. de transporte da região, em foco aos serviços de
transporte público.
No mapa abaixo, é apresentado as vias que fazem
acesso a esses municípios, com indicações dos
aeroportos e o porto de Santos.
Rodovias para viagens metropolitanas

LEGENDA: EQUIPAMENTOS LEGENDA: RODOVIAS

AEROPORTOS RODOVIA MOGI-BERTIOGA

BALSA RODOVIA PADRE MANOEL DA NÓBREGA

RODOVIA RIO-SANTOS

RODOVIA CÔNEGO DOMÊNICO RANGONI

RODOVIA ANCHIETA

RODOVIA DOS IMIGRANTES


Sistema Viário e Sistema de transporte
Localizada em uma pequena e extensa faixa de planície litorânea, a região é Para tanto, foram observados e apontados os principais polos
limitada pela de atratividade na região para que fossem contemplados dentro do Sistema
escarpa da Serra do Mar, em plena Mata Atlântica. Sua rede viária é Viário Principal
composta por uma do ano de 2026.
importante malha rodoviária e ferroviária que ligam a RMBS à Capital O Plano também propôs a ampliação e melhoria do sistema viário de interesse
(Sistema Anchieta bImigrantes), e por um sistema de rodovias, hidrovias e metropolitano
ferrovias que ligam a região ao litoral existente, para que as vias marginais das Rodovias Dr. Manoel Hyppólito do
sul e ao litoral norte do Estado de São Paulo, permeando linearmente os Rego – SP 55 e
municípios que 4
compõem o seu território. Sua malha urbana e a conectividade natural entre da Padre Manoel da Nóbrega – SP 55, pudessem apoiar a movimentação dos
os limites usuários de
municipais, proporcionam grande deslocamento de viagens entre os bicicletas. Construções de viadutos foram sugeridos prevendo interligar os
municípios da RMBS. bairros do interior
dos municípios às áreas centrais e aos demais bairros situados junto à orla
Os impactos que as atividades econômicas geram no espaço urbano da marítima.
Região Metropolitana
da Baixada Santista, são refletidos no sistema viário, especialmente naquele Após oito anos da implantação do Plano Cicloviário da Baixada Santista,
caracterizado conforme podemos
como de interesse metropolitano, promovendo inevitavelmente o observar no Quadro 5 a seguir, quase metade das ciclovias previstas na Região
comprometimento da para o ano
qualidade e do desempenho, especialmente do serviço público de de 2026 já tinham sido implantadas em 2014, utilizando recursos do Fundo
passageiros, impedindo Metropolitano e
alcançar os objetivos esperados pelo usuário, caracterizados por: de investimentos dos próprios municípios.
pontualidade, frequência,
regularidade, rapidez, segurança, proximidade, conforto e baixo custo.

Como escopo principal, coube ao Plano Cicloviário Metropolitano propor uma


malha de
ciclofaixas e ciclovias que se aproximassem ao máximo dos principais pontos
de interesse
dos ciclistas, inclusive dos atrativos turísticos de cada cidade e dos locais de
prática de
esportes e atividades de lazer.
Sistema Viário e Sistema de transporte
AS VIAS DE INTERESSE METROPOLITANO SÃO DENOMINADAS AS
INTERLIGADORES DOS MUNÍCIPIOS, POIS LIGAM TODOS OS BAIRROS DA
REGIÃO METROPOLITANA DA BAIXADA SANTISTA.
LEGENDA:

TERMINAL RODOVIÁRIO

TERMINAL URBANO

AEROPORTO

BALSA

CATRAIA

LEGENDA:

VIAS DE INTERESSE METROPOLITANO


Sistema Viário - Principais Linhas e Fluxos Mensais de Passageiros EMTU

A região apresenta a complexidade de uma área que


concentra uma população de milhões de habitantes, que
em momentos de pico turístico pode ser triplicado,
principalmente em temporadas de férias e durante o
verão.

LEGENDA

LINHA EMTU ENTRE 20.001 E 100.000


LINHA EMTU ENTRE 100.001 E 200.001
LINHA EMTU ENTRE 200.001 E 300.000

LINHA EMTU MAIS DE 300.001


Conurbação entre os Municípios

A RM da Baixada Santista é composta por nove


municípios, sendo que os cinco municípios centrais da
região apresentam características de conurbação.

Trata de uma região com uma complexa relação


ambiental, populacional e de atividades econômicas, que
reúne vocações aparentemente diferentes, como os
complexos portuário e industrial de grande porte e a
vocação turística, que se mesclam a reservas ambientais
e áreas de proteção legal.

LEGENDA

CONURBAÇÃO ENTRE MUNICÍPIOS DA BAIXADA


SANTISTA
INTERVENÇÕES
REGIÃO METROPOLOTANA- BAIXADA SANTISTA
Intervenções
REUBARNIZAÇÃO URBANA NOVA PONTA DA PRAIA- SANTOS

As intervenções para o projeto Nova Ponta da praia consistem em:


Alargamentos do calçadão para pedestres;
renovações da ciclovias e mobiliario urbano;
instalações de bicicletario
reformas e novas rampas de acesso ao mar;
um novo mirante
troca de iluminação pública Centro de convenções
melhorias na rede de drenagem
novo centro de convenções e um mercado de peixe.
reorganização do sisema viário, dando enfase à fila da balsa

Reformas e novas rampas para facilitar a


prática de esportes náuticos

Mercado de peixe

Remodelação da orla
A Praça Almirante Gago Coutinho será ampliada e a fila de
Intervenções veículos será reorganizada. Para quem desembarca em Santos,
haverá opção de saída pela Avenida Saldanha da Gama, para
quem seguirá pela orla. Outra alternativa será o contorno da
nova Praça Gago Coutinho, com opções sentido porto e sentido
Avenida Rei Alberto I.

Um novo bolsão será criado no final da Avenida Saldanha da


Gama para veículos com prioridade ou hora marcada. Também
haverá área para acesso de ônibus e integração com a futura
linha do VLT. As intervenções ocorrerão nos 2,1 km da via
entre a Avenida Coronel Joaquim Montenegro (canal 6) e o
início da área do porto organizado. A Avenida Saldanha da
Gama, no sentido Ferry Boat, terá três faixas de rolamento
para automóveis. Duas serão reservadas para os motoristas
que se dirigem à balsa e uma, à esquerda, exclusiva para
retorno.
Nova Ponta da Praia

O projeto Nova Ponta da Praia representa a maior parceria entre o poder público e o setor privado da história de Santos. Graças a
mudanças inovadoras na Lei de Uso e Ocupação do Solo, ocorridas em 2018, um novo tipo de compensação garantiu ao Município a
possibilidade de receber investimentos e obras em troca da autorização para alteração do uso de terrenos em áreas com restrições
de atividades.
Até então, a permissão para empreendimentos em determinadas áreas era concedida somente diante do repasse de valores ao
Município, que ficava na dependência de processos burocráticos para a realização de melhorias à Cidade. A partir da mudança na
legislação, proposta pela Prefeitura e aprovada pela Câmara Municipal em julho do ano passado, foi possibilitado que a iniciativa
privada executasse as obras determinadas pela Administração Municipal em processos que atendem de forma muito mais ágil às
necessidades da população.
Para estimular a adesão de empresários, foram concedidos incentivos que recompensam a antecipação dos empreendimentos, de
forma a contemplar mais rapidamente os projetos urbanísticos de Santos, gerando empregos e desenvolvimento.
Um grupo empresarial proprietário de um conjunto de terrenos atrás dos clubes Saldanha, Vasco da Gama e Regatas, manifestou ao
Município o interesse de construir um empreendimento imobiliário no local. As atividades permitidas para o local, sem as devidas
contrapartidas, são apenas as ligadas aos clubes e turismo. O mesmo grupo empresarial também solicitou autorização para alterar o
uso do terreno do atual centro de convenções.
Como compensação pela mudança de uso das duas áreas, foi exigido ao grupo empresarial um grande conjunto de investimentos, com
obras viárias, melhorias urbanísticas e novos equipamentos públicos. A intervenção prevê a construção um centro de convenções
moderno e amplo e um novo Mercado de Peixes, em um ambiente climatizado, com mezanino, estacionamento, 20 boxes e toda
estrutura para que os permissionários possam oferecer o melhor para o santista.
Além disso, o viário no entorno das balsas será reformulado, facilitando e melhorando a fluidez de quem chega ou vai para o Guarujá.
Também serão reformados e modernizados o Deck do Pescador e a Ponte Edgar Perdigão. Serão reformulados 2,5 quilômetros de vias,
valorizando o espaço para ciclistas, que passarão a circular na calçada da praia. Espaços para contemplar a natureza ou acompanhar a
passagem de navios não faltarão. Rampas náuticas também irão garantir mais facilidade para quem pratica canoa havaiana. População
do bairro está sendo ouvida e aprovou a iniciativa, que, além de garantir a geração de empregos, irá valorizar os imóveis do bairro.
NOVA PONTA DA PRAIA ATUALMENTE...
Intervenções

O projeto Nova Ponta da


Praia representa a maior
parceria entre o poder
público e o setor privado da
história de Santos. Graças a
mudanças inovadoras na Lei
de Uso e Ocupação do Solo,
ocorridas em 2018, um novo
Remodelação da orla Futuro terminal VLT tipo de compensação
garantiu ao Município a
possibilidade de receber
investimentos e obras em
troca da autorização para
alteração do uso de
terrenos em áreas com
restrições de atividades.

Deck do pescador + rampas de acessos Centro de convenções

Ciclovias + Calçadão e Vias ampliadas Mercado de peixe


Intervenções
VEÍCULOS LEVE SOBRE TRILHOS- VLT BAIXADA SANTISTA
O Governo do Estado de São Paulo, por meio da EMTU, levou à região da
Baixada Santista o VLT – Veículo Leve sobre Trilhos, um modelo de eficiência
e acessibilidade.
-A operação do VLT da Baixada Santista começou em abril de 2015.
-O moderno Centro de Controle Operacional foi entregue em junho de 2016.
-O primeiro trecho do VLT, com 11,5km de extensão, foi totalmente entregue à
Fonte: https://www.mobilidadesampa.com.br
população no dia 31/01/2017, ligando o Terminal Barreiros, em São Vicente, à
Estação Porto, em Santos.
- A ligação tem ao todo 15 estações, ciclovias e paraciclos
-A população dos nove municípios da Região Metropolitana da Baixada
Santista já usufrui dos benefícios do VLT, com menos poluição sonora, além da
redução do tempo gasto nas viagens entre os municípios.

OBJETIVOS
Atender crescimento de demanda
Aumentar a Confiabilidade no Sistema https://www.systra.com.br/

Melhorar regularidade do serviço


Implantar novo modal: com maior capacidade e sem emissão de poluentes
Valorizar o entorno: condições de segurança, conforto e bem estar à
população, melhoria da circulação em geral, em sintonia com a vocação
VANTAGENS DO VEÍCULO
socioambiental da RMBS LEVE SOBRE TRILHOS:

ZERO EMISSÃO DE
POLUENTES
Interior VLT Estação VLT Pátio porto INTERAÇÃO COM O MEIO
URBANO DE MANEIRA
EFICIENTE
UTILIZAÇÃO NO NÍVEL
DAS RUAS
PRESERVAÇÃO DO
PATRIMÔNIO HISTÓRICO
REVITALIZAÇÃO
URBANÍSTICA DAS VIAS
Imagem 1 Imagem 2 https://www.emtu.sp.gov.br/
fonte imagens 1e 2;-https://www.metrocptm.com.br
VEÍCULOS LEVE SOBRE TRILHOS - VLT BAIXADA SANTISTA
O primeiro trecho do VLT, com 11,1km de extensão foi entregue à população no dia 31/01/2017, ligando o Terminal Barreiros, em
São Vicente, à Estação Porto, em Santos. A operação parcial no trecho começou em abril de 2015. Todas as 15 estações estão
operando, atendendo diariamente cerca de 27 mil pessoas.

O Centro de Controle Operacional foi entregue no primeiro semestre de 2016. O prédio com três pavimentos possui 3.050 m² de
construção e abriga sala com painel sinóptico para o controle da operação dos veículos e segurança das vias e estações. A
Gerência Regional da EMTU/SP na Região Metropolitana da Baixada Santista também está instalada no prédio do CCO.

O Pátio de Manutenção e Estacionamento próximo ao Porto de Santos já foi entregue. O espaço tem capacidade para 33 VLTs e
abriga oficina, almoxarifado, subestação de energia própria e equipamentos de lavagem dos veículos e de retificação de rodas.

No Terminal Barreiros, em São Vicente, também foi entregue o estacionamento de VLTs, capaz de abrigar seis veículos. No
mesmo Terminal fica o edifício de apoio, com área de 164 m² e o bicicletário.

O segundo trecho, de 8km, ligará a estação Conselheiro Nébias ao bairro Valongo, em Santos com 14 estações. Em julho de
2020, o Governo do Estado assinou o contrato para início das obras. O terceiro trecho, Barreiros-Samaritá, terá 7,5km de
extensão, quatro estações de embarque e desembarque e está em fase de projeto.
Intervenções
TRECHOS EM OPERAÇÃO FASE 1
FASES DE OPERAÇÃO DO PROJETO

https://www.emtu.sp.gov.br/emtu/redes-de-transporte/corredores-terminais/vlt-da-baixada-
santista/estacoes-do-vlt.fss

Fonte: https://www.mobilize.org.br

CONCLUÍDO/ EM OPERAÇÃO

OBRAS INICIADAS

EM PLANEJAMENTO

EM PLANEJAMENTO

Fonte: https://www.viatruslebus.com.br

https://www.emtu.sp.gov.br/emtu/empreendimentos/empreendimentos/vlt-da-baixada-santista-veiculo-leve-sobre-trilhos/obras-do-vlt.fss
Intervenções
A elaboração do projeto Plano Cicloviário Metropolitano – PCM é parte de uma estratégia
formulada pela Agência Metropolitana (Agem) e pelo Conselho de Desenvolvimento da
Baixada Santista – Condesb, idealizada em 2007, que tem por objetivo melhorar a
mobilidade e o deslocamento de passageiros e cargas na Região Metropolitana da Baixada
Santista (RMBS), com ênfase nos aspectos segurança, acessibilidade, elevação da qualidade
ambiental, de vida e do desempenho social e econômico.

DIAGNÓSTICO, PROPOSIÇÕES E RESULTADOS


O Plano Cicloviário Metropolitano foi formulado com base no diagnóstico da Malha Cicloviária existente no ano de
2006. Na ocasião foram feitas análises e o reconhecimento em campo dos planos das Prefeituras Municipais para
implantação de novas ciclovias, além de estudos desenvolvidos por outros órgãos, conforme demonstrado no
Quadro1. O Plano Cicloviário teve como objetivo primordial, melhorar as condições de deslocamento dos
usuários de bicicleta de toda a Baixada Santista, possibilitando aos ciclistas, principalmente aos residentes da RMBS,
o pleno exercício de seu direito de ir e vir. Cabe salientar que este direitos e desdobrou no dever de
proporcionar a melhoria da mobilidade do ciclista, a maior oferta da ciclovias e ciclofaixas e de áreas de
estacionamento, oferecendo portanto mais como comodidade e segurança aos seus usuários

Na primeira etapa, o Plano Cicloviário previu a implantação de 400 Km de ciclovias e ciclofaixas. Atualmente a
região metropolitana possui cerca de 220 km do projeto implantados. Dados da pesquisa Origem/Destino (OD),
divulgada pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), em 2013, apontaram que 37% das viagens
realizadas na RMBS ocorreram por modo não motorizado, com o modal bicicleta respondendo por cerca de 11%
desses deslocamentos.
Intervenções
Ciclovia Santos: com 47,1 km de vias exclusivas para ciclistas
A prefeitura das nove cidades da Baixada Santista dispõem de 320 em operação e outros 4,5 em obras.
km de vias exclusivas para ciclistas, gerando assim o incentivo a
prática de exercícios físicos e a diminuição dos meios de transportes Bertioga: possui cerca de 21 km de ciclovia. Na
poluentes. revisão do Plano de Mobilidade Urbana está previsto
o aumento da malha cicloviária da Cidade. Estão em
implantação as ciclovias nas orlas do Jardim Rio da
Praia, Jardim Vista Linda e Av. Engenheiro Arquiteto
Eduardo Correa da Costa, totalizando mais de 4 km.

Mongaguá: a ciclofaixa tem pouco mais de 8 km e


está localizada estrategicamente ao longo de grande
parte da orla, às margens da Avenida Governador
Mario Covas Junior (Avenida do Mar), além disso, o
município conta com 9,5 quilômetros de ciclovia na
Avenida Monteiro Lobato, principal via do lado morro
da cidade, abrangendo desde a região central até a
divisa com Itanhaém; e outros 850 metros na
Avenida Marina, corredor comercial da região
central.

Cubatão: conta hoje com 14,8 quilômetros


de ciclovias e ciclofaixas espalhadas pela Cidade.

São Vicente: possui 12 quilômetros


Guarujá: o município dispõe atualmente 25.100 metros de extensão
entre ciclovias e ciclofaixas, distribuídas
cicloviária e 15.900 metros de extensão de ciclofaixas, totalizando 41
entre a Área Insular e a Área
quilômetros.
Continental.
Praia Grande: com as obras de revitalização de vias no Bairro
Itanhaém: dispõe de 10 quilômetros
Antártica, entregues em janeiro, a cidade conta agora com 95,8 km,
de ciclovia e ciclofaixas espalhadas
entre ciclovias e ciclofaixas. A perspectiva é que nos próximos meses
pelo Município.
Praia Grande alcance os 100 km.
Intervenções

INVESTIMENTOS, PLANOS E PROJETOS EM TRANSPORTES PREVISTOS

VEÍCULO LEVE SOBRE TRILHO (VLT)

https://www.agem.sp.gov.br/wp-content/uploads/2019/10/pmebs_mapas2.pdf
REGIÃO METROPOLITANA

BAIXADA SANTISTA
PROPOSTAS
Habitação
No que diz respeito a habitação, toda e qualquer cidade sempre enfrentará problemas com
assentamentos precários, habitações em áreas de riscos e alocadas em locais inapropriados.
Após analisar a RMBS como um todo, também foi possível encontrar tais problemas. Para
solucioná-los, usamos como base artigos do Código Civil e sobre Regularização Fundiária.

Art. 65. Os imóveis arrecadados pelos Municípios ou pelo Distrito Federal poderão ser
destinados aos programas habitacionais, à prestação de serviços públicos, ao fomento da
Reurb-S ou serão objeto de concessão de direito real de uso a entidades civis que
comprovadamente tenham fins filantrópicos, assistenciais, educativos, esportivos ou outros, no
interesse do Município ou do Distrito Federal (LEI Nº 13.465, DE 11 DE JULHO DE 2017) e no
Art. 1.276. O imóvel urbano que o proprietário abandonar, com a intenção de não mais o
conservar em seu patrimônio, e que se não encontrar na posse de outrem, poderá ser
arrecadado, como bem vago, e passar, três anos depois, à propriedade do Município ou à do
Distrito Federal, se se achar nas respectivas circunscrições (LEI Nº 10.406, DE 10 DE JANEIRO
DE 2002).

A nossa proposta é usar o embasamento das leis citadas acima, para aplicar nos municípios com
assentamentos precários dentro da Região Metropolitana da Baixada Santista, o uso de imóveis
abandonados, como oferta aos programas habitacionais para famílias com baixa renda.
Resíduo

Em um mundo marcado pelo aumento da escassez de recursos naturais e pela poluição dos mais variados ecossistemas,
sejam eles marinhos ou terrestres, é cada vez mais necessário nos atentarmos à quantidade e a destinação dos
Resíduos Sólidos que são produzidos.
A Região Metropolitana se dispõe do Plano Regional de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Baixada Santista,
onde atualmente conta a execução de aterros, estações de transbordo e galpões de triagem. Porém toda essa gestão
existente se torna uma gestão de resíduos de uma maneira mais macro, vista de perto, abrangendo toda região da
baixada santista, e não como uma forma introdutória dentro de cada região para contato direto ao público.
A proposta surge da necessidade de um desenvolvimento mais interno voltado a cada região, desde a conscientização
ao envolvimento de um maior numero de pessoas, ações essas realizadas de maneira rotineira e constante nas praias da
baixada santista.

Proposta prevê:
- Placas de conscientização ao longo de toda orla;
- Promover mais lixeiras pelo calçadão e margem de areia das praias;
- Promover dinâmicas para interação com o público, como por exemplo, distribuir senhas de wifi nessas lixeiras,
estimulando a ida até esses pontos e criando uma rede de abordagem educacional voltado ao tema resíduo e
reciclagem ao iniciar esse conexão nos aparelhos eletrônicos.
- Promover eventos nas orlas da praia de conscientização com gincanas, principalmente nas estações de veraneios e
alta temporada;
- Sistemas de aplicação de multas para quem descumprir as regras sobre "lixo no lixo";
- Desenvolver mais canais de aterros, estações de transbordo, galpões de triagem, com uma certa proximidade e em
locais estratégicos de transito e transição dos resíduos.
Mobilidade
A Região Metropolitana da Baixada Santista é a terceira região mais populosa do Estado de São Paulo e de
grande importância nacional. A região engloba um forte polo siderúrgico, que é o Porto de Santos, o maior e
mais importante porto da América do Sul, se tornando um ponto de fluxo de pessoas e de mercadorias em que
se impõem grandes desafios nas áreas de gestão do sistema viário, planejamento urbano e transportes, e
devido a sua vocação turística faz com que a população da RMBS tende a dobrar na alta temporada.

A região possui projetos para melhorar o desempenho dos sistemas municipais de transporte e transito, um
deles é o Plano Cicloviário Metropolitano – PCM que com base na estratégia formulada pela Agência
Metropolitana (Agem) e pelo Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista – Condesb, idealizada em
2007, a elaboração do projeto tem por objetivo melhorar a mobilidade e o deslocamento de passageiros e
cargas na Região Metropolitana da Baixada Santista (RMBS), com ênfase nos aspectos de segurança,
acessibilidade, elevação da qualidade ambiental, de vida e do desempenho social e econômico. Além da
proposta do projeto PCM para a RMBS, também existe o projeto de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) que é um
modelo de eficiência e acessibilidade, desenvolvido pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos
(EMTU), cuja linha prioritária previa a ligação entre a região de Barreiros, na parte insular de São Vicente, até
a região do Porto, no município de Santos.

A solução para as dificuldades enfrentadas referente ao transporte na Região da Baixada Santista, é utilizar os
projetos existentes como o PCM e o VLT, fazendo implantações e ampliações de recursos para melhorar o fluxo
na região.
A proposta prevê:
Implantações de pontos de alugueis de bicicletas, motivando os turistas a utilizar e se locomoverem entre as
cidades da região, e consequentemente diminuindo o transito nas cidades;
Ampliação do uso da linha VLT nas demais regiões da baixada Santista, fazendo com que os municípios
tenha ligação um nos outros, diminuindo as questões de trânsitos.

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