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Questao 

UFU, 2010) A respeito do Iluminismo, movimento filosófico que se difundiu pela Europa ao longo do século
XVIII, considere as seguintes afirmativas:

1. Muitos filósofos franceses, entre eles Montesquieu, Voltaire e Diderot, foram leitores, admiradores e
divulgadores da filosofia política produzida pelos ingleses, como John Locke com sua crítica ao absolutismo.

2. Quanto à organização do Estado, os filósofos iluministas não eram contra a monarquia, mas contra as ideias
de que o poder monárquico fora constituído pelo direito divino e de que ele não poderia ser submetido a
nenhum freio.

3. A descoberta da perspectiva e a valorização de temas religiosos marcaram as expressões artísticas durante o


iluminismo.

4. Em Portugal, o pensamento iluminista recebeu grande impulso das descobertas marítimas.

Assinale a alternativa CORRETA:  

a)
Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras;

b)
Somente as alternativas 1 e 2 são verdadeiras;

c)
Somente a afirmativa 1 é verdadeira.

d)
Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras;

e)
Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras;

Questao 2

(UEL, 2010) De acordo com o existencialismo de Sartre, é INCORRETO afirmar:

a)
Na medida em que não podemos escolher fora de nossa relação com o mundo, fora de uma situação,
encontramos evidentemente um limite à liberdade. Pois, se só há liberdade em situação, então a liberdade
depende disso, é limitada por isso.

b)
Do mesmo modo que não nos escolhemos livres, também não nos escolhemos responsáveis; mas como tudo
que nos acontece, nos acontece por nossa liberdade, também tudo o que nos acontece implica nossa
responsabilidade.

c)
A autonomia da liberdade humana implica necessariamente no drama da angústia e não na questão da
responsabilidade.   

d)
A angústia é a experiência vivida em face da descoberta da liberdade, experiência esta que se dá no plano da
reflexão.

e)
Se é o fim livremente escolhido que se converte em motivo (causa da ação humana), então é a liberdade que faz
a situação. Nesse caso, não posso falar em limite para a liberdade, já que a posição de fins é livre.

Questao 3

Podemos afirmar que:

I   – Segundo Rousseau, os indivíduos aceitam perder a liberdade civil; aceitam perder a posse natural para
ganhar a individualidade civil, isto é, a cidadania.

II  – Para Hobbes, o soberano é o povo, entendido como vontade geral, a pessoa moral coletiva livre e corpo
político de cidadãos.

III – Para Locke, o poder está fundamentado nas instituições políticas e não no arbítrio dos indivíduos.

Assinale:

a)
Se apenas I e II estiverem corretas.

b)
Se I, II e III estiverem corretas.

c)
Se apenas II e III estiverem corretas. 

d)
Se apenas I e III estiverem corretas.

e)
Se apenas a I estiver correta.

Questao 4

(UEL, 2011) Jean-Paul Sartre, afirma que “estamos condenados à liberdade”. Sendo assim, afirma que:

a)
A liberdade consiste apenas em aceitar o que é decidido pelos outros. 
b)
A liberdade é o poder do todo para agir em conformidade consigo mesmo, instaurando leis e normas
necessárias para os indivíduos.

c)
A liberdade é a escolha incondicional que o próprio homem faz de seu ser e de seu mundo.

d)
Estamos sob o poder de forças externas mais poderosas que nossas vontades, que nos obrigam a ser livres.

e)
A liberdade é resignar-se ou conformar-se às situações que encontramos no mundo e que nos determina.

Questao 5

(UFU, 2012) Para Jean-Jacques Rousseau, o contrato social que seja verdadeiro e legítimo é aquele que:

a)
Pelo pacto, todos os homens associados se alienam totalmente, se abdicam, sem reserva, de todos os seus
direitos em favor da comunidade, mas somente os proprietários nada perdem, porque, somente eles, participam
plenamente da sociedade civil.

b)
Pelo pacto, os homens deixam de ser livres, pois perdem a sua capacidade de dar opiniões. 

c)
Os indivíduos pelo pacto, reconhecem, como seus, os atos e decisões de alguém, não podendo, legitimamente,
celebrar entre si um novo pacto no sentido de obedecer a outrem, seja no que for, sem sua licença.

d)
O indivíduo pelo pacto, abdica de sua liberdade, mas sendo ele próprio parte integrante e ativo do todo social,
ao obedecer à lei, obedece a si mesmo sendo, portanto, livre.

e)
Pelo pacto, os homens deixam de ser livres, pois o poder soberano deve ser absoluto, ilimitado, sendo que o
pouco que seja conservado da liberdade natural do homem, instaura de novo o estado de guerra.

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