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MODELO PARA A ENTREGA DAS ATIVIDADES (veja instruções no rodapé)

CURSO: Licenciatura em Letras

POLO DE APOIO PRESENCIAL: Campinas

SEMESTRE: 3 °

COMPONENTE CURRICULAR / TEMA: Escola e Currículo / Sintetize

NOME COMPLETO DO ALUNO: Cícero Costa Villela

TIA: 20505647

NOME DO PROFESSOR ANDRESSA MELISSA DE SOUZA SANTANA MARTIN ., MARILI MOREIRA DA SILVA
VIEIRA .

Ao analisarmos as figuras sugeridas à luz das teorias dos currículos, podemos perceber que há, em
cada uma delas, diferentes concepções do papel dos professores, da forma como os conteúdos devem ser
ministrados e do papel dos alunos no processo de ensino-aprendizagem.
Na primeira figura, percebe-se que a disposição dos elementos em sala colocam o professor como
figura central, detentor de um saber acima dos alunos. Vejamos: ele está na posição principal da sala, à
frente dos alunos, apontando o quadro negro com o conteúdo organizado de forma que os alunos possam
ver o todo do conteúdo ministrado. Além disso, atrás da professora há um relógio de parede que,
possivelmente, serve para organizar o tempo de aula. Outro aspecto a ser destacado é a disposição das
carteiras individualizadas em que o contato entre os alunos fica restrito e colocando toda a atenção destes
sob a professora.
De uma forma geral, essa figura é a materialização de uma concepção tradicional de currículo, em
que os conteúdos são vistos como neutros, a aula é voltada exclusivamente para os conteúdos disciplinares
e listas de objetivos e tem como base a noção de “grade curricular” que demanda do professor o
cumprimento de objetivos.
Já a segunda figura, o que se percebe é uma aula mais dinâmica, mais voltada para o processo de
ensino-aprendizagem do que para o produto. A professora ocupa o papel central, mas não parece ser a
detentora do saber, mas uma mediadora do processo de construção dos conteúdos em conjunto com os
alunos e alunas. Os estudantes compartilham a mesa, para poderem interagir entre si e trocarem
experiências, além disso, o quadro negro nos passa está organizado de uma maneira em que os conteúdos
aparentam serem colocados lá, à medida que aparecem questionamentos dos alunos.
Essa concepção se aproxima das concepções críticas e pós-críticas do currículo. Estas possibilitam
maior dinamicidade da sala de aula, já que trazem para o centro da aprendizagem as noções de processo e
colocam os alunos como sujeitos ativos da produção do conhecimento. Elas compreendem que os
currículos são materializações de relações de poder e que a estrutura da sala de aula reproduz as
hierarquias sociais. Com isso, a disposição mais horizontalizada da sala, onde há possibilidade de trocas e
interações entre os alunos e os professores faz com que se crie um ambiente de pertencimento, em que
todos podem trocar suas experiências e aprender conjuntamente.

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