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‘Disciplina: Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações II

Tarefa 1.2
A Norma Regulamentadora para atividades envolvendo eletricidade (NR 10),
determina medidas de proteção a serem adotadas antes de iniciar as atividades, as
empresas deverão atender ao que estiver estabelecido na NR 9 que estabelece que toda
empresa deverá elaborar e implementar o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
(PPRA), reconhecendo os riscos existentes na atividade dos trabalhadores, por meio das
etapas de antecipação e reconhecimento, com a finalidade de preservar a saúde e a
integridade física dos empregados. Após o reconhecimento dos riscos, deverão ser
adotadas medidas de proteção, dando prioridade às proteções coletivas. Devendo
primeiramente considerar a eliminação do risco na sua fonte, e não no agente que pode
sofrer o dano, que é o trabalhador.

A NR-10 determina como a primeira medida de proteção coletiva a ser adota a


desernegização elétrica, na impossibilidade de desenergização, a norma prevê o emprego
de tensão de segurança, o nível de tensão considerado seguro é abaixo de 50 Volts para
corrente alternada e 120 Volts para corrente contínua. Nesses níveis, é possível tocar no
contato energizado sem ocorrer risco algum, medida de protecão que não foi seguida,
uma vez que o trabalhador estava exposto a um nível industrial, com tensão acima do
considerado seguro. Não sendo possível adotar nenhuma dessas duas proteções, outras
medidas coletivas são propostas pela norma, como isolação das partes vivas, obstáculos,
barreiras, sinalização, sistema de seccionamento automático de alimentação e bloqueio
do religamento automático.

O processo de desenergizar uma instalação elétrica é uma forma de eliminar o


risco elétrico, sendo possível se trabalhar com segurança nas instalações elétricas, mas
não é simplesmente um processo de se desligar a energia. Existe um sequencial de
procedimentos a serem seguidos, conforme abaixo: primeiramente, deve haver o
seccionamento, que é o processo de cortar a energia de toda ou de parte de uma
instalação elétrica, separando-se de qualquer fonte de energia elétrica; depois, deve
haver o impedimento de reenergização, que pode ser realizado utilizando o sistema Lock-
Out/Tag-Out; deve ser constatada a ausência de tensão, utilizando multímetro ajustado
para o nível de tensão correto. Nesse ponto, o diagrama unifilar pode ser usado para
auxiliar o local correto onde deve ser feita essa medição; deve ser providenciado o
aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos; deve
haver proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada; deve ser
realizada instalação de sinalização de impedimento de reenergização.

A norma estabelece os equipamentos de proteção individual luvas, vestimenta


que proteja corpo inteiro do trabalhador, cobrindo-o até os punhos, a fim de proteger o
profissional contra as queimaduras, a qual deve ter características de não inflamabilidade,
ou seja, o fogo deve extinguir-se rapidamente do tecido e também o uso de calça e bota
isolada. Mas a maior importância ainda será a utilização das luvas, devido ao manuseio
direto nos quadros, disjuntores e fiações. Normalmente, o recomendado é a utilização de
luva de borracha como barreira isolante, e sobre ela uma luva de pelica para proteger a
de borracha. Somente a utilização dos EPI’s não evita acidentes, mas nesse caso, a
junção das medidas de segurança coletiva e individual poderia ter evitado a fatalidade.

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