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1. Qual é a diferença entre Lavg, Leq e TWA?

R: O Leq e o Lavg representam o nível médio de ruído durante um determinado


período de tempo, utilizando-se o incremento de duplicação de dose “3” para o Leq e “5”
para o Lavg. A regra do princípio da equivalência para avaliação de ruído considera que
toda vez que a energia acústica em um determinado ambiente dobra, há um aumento de
três decibéis (q=3) no nível de ruído, para o Leq e um aumento de cinco decibéis (q=5) para
o Lavg. A norma trabalhista, para fins de pagamento de adicional de insalubridade, adotou
o incremento de duplicação de dose de 5 decibéis, ou seja, ela adotou o Lavg.
O TWA é o nível de som constante, que calcula a média do som amostrado em um
período de 8 horas. Enquanto o Leq e o Lavg é o nível médio de som durante o tempo de
execução de sua amostra o TWA assume sempre um tempo de execução de 8 horas.
2. EPI para insalubridade ABSOLUTAMENTE ineficaz: por quê?
R: O EPI atua de forma a mitigar os efeitos prejudiciais aos trabalhadores, afirmar
que o mesmo é totalmente ineficaz vai contra a ideia de proteção do trabalhador, uma vez
que não há justificativa para seu uso o torna obsoleto.
Porém do ponto de vista trabalhista onde o uso do EPI influenciaria sobre as leis, por
exemplo, na aposentadoria especial, podemos concordar que o se o trabalhador estiver
sujeito a ruídos que extrapolem os limites estabelecidos pela norma mesmo dispondo de
EPI’s o empregador não pode garantir que esses EPI’s atuem de forma eficaz e não tragam
prejuízos ao trabalhador assim fazendo o mesmo perder os direitos a aposentadoria
especial.
3. dB e dB(A) são a mesma coisa?
R: Não dB ou decibel é a é a unidade de medida utilizada para quantificar a
intensidade do som, sendo o mesmo quantificado de forma objetiva através da mensuração
do Nível de Pressão Sonora (NPS) utilizando equipamento específicos. Já o dB(A) é a escala
criada com diferentes pontuações para dar uma medição de volume que leva em
consideração a forma como a orelha humana realmente percebe o som, ou seja são valores
corrigidos de dB para contagem da audição humana.
4. Anexo I da NR 15 está matematicamente errado: por quê?
R: O anexo 1 da NR 15 diz que o tempo de exposição cai pela metade a cada
incremento de 5 dB, mas devido os cálculos logaritmos e multiplicação, tem-se que a cada
3 dB o tempo de exposição cai pela metade. Neste contexto, considerando 8 horas de
exposição com o termo de referência de 85 dB, de acordo com a norma o tempo de
exposição deverá ser de 4 horas com o parâmetro de 90 dB, todavia o valor correto deveria
ser de 88 dB, evidenciando um prejuízo a pessoa a qual está sujeita a exposição.
5. Os limites de tolerância entre NR15 e NHO 01 são iguais? Explique.
R: Não, pois apesar de ambas apresentam o mesmo limite de exposição sonora em
torno de 8 horas elas apresentam diferentes fatores de dobra, enquanto a NHO-01
estabelece o fator de dobra para o tempo de exposição de 3 dB a NR-15 determina o fator
de dobra de 5 dB.
6. Antes da surdez o ruído causa doenças, amputações, acidentes e
mortes: Debata!
R: O ruído pode ocasionar antes da surdes outros efeitos sobre o corpo, tais como:
perda de equilíbrio; alterações no sistema cardíaco e na pressão arterial; estresse;
ansiedade ou histeria; irritabilidade; fadiga; distúrbios musculares e emocionais; depressão;
perda de audição; distúrbios visuais; enjoos/ náuseas e vômitos. Tais sintomas podem vir a
colocar o trabalhador em risco, onde se o mesmo trabalhe perto de algum motor com parte
girante exposta, um mal-estar súbito advindo do ruído pode ocasionar em uma lesão física
mais grave

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