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Sumário
Apresentação da aula...................................................................3
Tópico 1: Som e ruído..................................................................4
Tópico 2: Avaliação da exposição ocupacional ao ruído.........8
Tópico 3: Medidas de controle..................................................14
Conclusão...................................................................................19
Referências.................................................................................20
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Apresentação da aula
Objetivos da aula
3
Tópico 1: Som e Ruído
Objetivo(s)
Compreender a definição de som e ruído;
Aprender a diferenciar som e ruído;
P
NPS 20 log
P0
4
Sendo,
P0 = pressão sonora de referência;
P = pressão sonora encontrada no ambiente.
A pressão
sonora de
referência é de
20 μPa, que é A figura 1 apresenta uma ilustração comparativa entre situações
limiar de
audibilidade do práticas de ruído e seus níveis.
ser humano.
Figura 1 - Ilustração da relação dos níveis de pressão sonora com atividades do cotidiano – ref. [2].
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Para adicionar ou subtrair níveis de pressão sonora deve-se
transformar cada NPS em Pascal (por meio da equação anterior),
somar algebricamente e, por fim, transformar o resultado de
Pascal para decibéis. Para serem evitados esses cálculos
complexos, foram criadas tabelas (e curvas) de adição e
subtração em decibéis, como apresentado na tabela 1.
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8,0 0,6
9,0 0,5
10,0 0,4
11,0 0,3
13,0 0,2
15,0 0,1
Tab. 1 – Combinação de valores em decibéis – ref. [3]
RESOLUÇÃO:
Primeiro deve-se calcular a diferença dos dois NPS
Diferença = 92 – 89 = 3 dB.
Analisando a Tabela 1, observa-se que se deve adicionar 1,8 ao
maior nível (92 dB), logo:
92 dB + 1,8 dB = 93,8 dB
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soma do ruído nesse ambiente de trabalho?
RESOLUÇÃO:
Calcular 92 & 89 & 88
Primeiro deve-se calcular 92 & 89
Calculando a diferença dos dois NPS temos: 92 – 89 = 3 dB.
Analisando a Tabela 1, observa-se que se deve adicionar 1,8 ao
maior nível (92 dB), logo:
92 dB + 1,8 dB = 93,8 dB
Depois deve-se fazer o cálculo para 93,8 & 88
Calculando a diferença dos dois NPS temos: 93,8 – 88 = 5,8 dB.
Analisando a Tabela 1, observa-se que se deve adicionar 1,0 ao
maior nível (93,8 dB), logo:
93,8 dB + 1,0 dB = 94,8 dB.
Atividade:
Faça as combinações abaixo de níveis em dB.
a) 95 & 95 =
b) 95 & 90 =
c) 95 & 85 =
d) 95 & 75 =
e) 75 & 85 & 90 =
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Tópico 2 - Avaliação da exposição ocupacional ao
ruído
Objetivo(s)
Compreender a definição de dose/dosimetria;
Entender a importância de dose/dosimetria na avaliação
do ruído;
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Para a avaliação do ruído contínuo e intermitente, os
dosímetros devem estar ajustados de forma a atender aos
seguintes parâmetros (FUNDACENTRO, 2001):
Circuito de ponderação - "A"
Circuito de resposta - lenta (slow)
Critério de referência - 85 dB(A), que corresponde a dose
de 100% para uma exposição de 8 horas
Nível limiar de integração - 80 dB(A)
Faixa de medição mínima - 80 a 115 dB(A)
Incremento de duplicação de dose = 5 (q = 5)
Indicação da ocorrência de níveis superiores a 115 dB(A)
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Vejamos, a partir de agora como a dose pode ser calculada
manualmente.
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110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
Tab. 2 – Limites de Tolerância para Ruído Contínuo ou Intermitente – ref. [5]
C1 C2 C3 C
D ... n
T1 T2 T3 Tn
Se o valor da dose
for menor ou igual a
1 ou 100%, a
Sendo, exposição é
admissível. Caso a
D = dose de ruído; dose exceda a 1 ou
a 100%, a
C = tempo total que o trabalhador fica exposto a um nível de ruído exposição estará
específico; acima do limite de
tolerância e será
T = indica a máxima exposição diária permissível a este nível, caracterizado a
insalubridade de
segundo o anexo 1 da NR-15. grau médio.
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Nível de ruído na zona auditiva Tempo de exposição diária
92 dB (A) 2 horas
85 dB (A) 4 horas
90 dB (A) 2 horas
RESOLUÇÃO:
Para o cálculo da dose é necessário saber qual o tempo máximo
de exposição diária permissível para 85, 90 e 92 dB (A). Da
tabela 2 ou do quadro do anexo 1 da NR-15, temos:
CONCLUSÃO:
Como a dose ultrapassou a unidade, pode-se afirmar que o
trabalhador está exposto a ruídos acima do limite de tolerância.
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resposta para impacto, a leitura será válida se feita no circuito de
resposta rápida (FAST) e circuito de compensação "C".
O limite de tolerância para o ruído de impacto, de acordo com o Nos links abaixo
você encontra os
Anexo 2 da NR-15, é de 130 dB, para as avaliações realizadas no anexos 1 e 2 da
NR-15 na íntegra:
circuito linear, e de 120 dB (C), para as avaliações realizadas no http://portal.mte.go
circuito de compensação “C”. (MTE, 2014). v.br/data/files/FF80
80812BE914E6012
BEF2FA9E54BC6/
nr_15_anexo1.pdf
A insalubridade para o ruído de impacto será caracterizada http://portal.mte.go
v.br/data/files/FF80
quando o limite de tolerância for excedido. Neste caso, a 80812BE914E6012
BEF31390862A9/n
insalubridade também é de grau médio. r_15_anexo2.pdf
Objetivo
Conhecer as medidas de proteção do ruído.
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homem, sendo, as duas primeiras, prioritárias quando viáveis
tecnicamente.
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a aplicação de materiais mais atenuadores do ruído, como
revestimentos de borracha, em silos, esteiras
transportadoras e vibradores;
(SESI, 2010)
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protetores auriculares são as principais medidas de controle
adotadas no trabalhador.
Entenda mais
sobre o método
curto, através do Como uma das principais medidas de controle adotadas, os
link:
http://solutions.3m. protetores auriculares devem ser capazes de reduzir a
com.br/3MContent
RetrievalAPI/Blob intensidade do ruído abaixo do limite de tolerância. Portanto,
Servlet?locale=pt_
BR&lmd=1259079 vejamos como se calcula a atenuação do ruído pelo uso de
255000&assetId=1
protetores auriculares através do método curto, de acordo com a
258557790524&as
setType=MMM_Im seguinte equação:
age&blobAttribute
=ImageFile.
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Caso o uso de protetores auriculares elimine ou neutralize a
insalubridade por ruído, a interrupção do pagamento do adicional
respectivo deve ocorrer.
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Conclusão
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Referências
20
tecnico-avaliacao-da-exposicao-ocupacional-ao-ruido. Acesso em
18/08/2014.
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