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DON’T PLAY WHAT’S THERE, PLAY

WHAT’S NOT THERE! (Miles Davis)

GET
YOUR
MUSIC!
WORKS OF ART MAKE RULES, RULES
DO NOT MAKE WORKS OF ART
(Claude Debussy)

LEARNING MUSIC
PRODUCTION

ACCUBEE. COPYRIGHT 2018


VOLUMES!
O que vamos ver neste e-book no que se refere a "Estrutura de
ganho" é garantir que o ganho em cada estágio do caminho do
sinal de áudio seja otimizado para manter um "bom sinal". Isso
afeta diretamente a qualidade do seu trabalho!
O "volume" que o sinal sai de "um lugar para o outro" em seu
caminho, ou fluxo de sinal, afeta e muito a qualidade de "som"
que você terá em seu trabalho, é a nossa estrutura de ganho!
A estrutura adequada de ganho é importante porque afeta o
desempenho sinal-ruído e o espaço livre disponível em um
sistema (a faixa-dinâmica). Todo sistema de som tem algum ruído
inerente, seja gerado pela eletrônica interna ou induzido no
caminho do sinal por fontes externas. Portanto, configurações de
ganho baixas podem resultar em níveis de sinal mais próximos
do ruído de fundo, o que pode fazer com que o som pareça
barulhento. Por outro lado, configurações de ganho excessivo
podem fazer com que o sinal de áudio sobrecarregue, resultando
em distorção.
Além de sua influência no sinal-ruído, a estrutura de ganho pode
afetar outros aspectos do sistema. Em particular, alguns plugins
ou processadores de áudio dependem da intensidade do sinal.
Eles podem não ter o desempenho esperado se receberem
sinais muito baixos ou muito altos. por exemplo compressores,
limiters, de-esser, simuladores de saturação, etc...
Vamos do começo, primeiro a tal "medida" usada em áudio para
"volumes" ou "ganho". Vamos entender o que realmente é o
decibel(db), porque não é bem uma unidade de medida!

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O decibel ou db
Como você quer produzir música, vamos tentar ser práticos,
pois o assunto é longo e complicado para resumir.

Antes das calculadoras era complicado multiplicar e dividir


números longos. Criou-se os logaritmos. E dai veio o áudio com
a nossa percepção exponencial da intensidade do som (por
ex. a variação de intensidade do som de 1 para 2 não é
percebida como igual à variação de 2 para 3), e o logaritmo se
integrou ao áudio por fazer cálculos exponenciais.
O Decibel (dB), exprime, em escala logarítmica, a razão entre
dois níveis de potência(pressão sonora, tensão, intensidade
ou várias outras coisas). Aqui é onde a confusão começa: um
decibel não é uma medida de qualquer coisa; seria mais uma
relação de dois níveis de potência.
Diferente de medidas como voltagem, metro, gramas, etc...
E porque precisa ser assim????
Pense no seu aparelho de som, e que o volume dele vai de 0 a 10.
E o quanto você "sente" de som com o volume no 8.
Agora, um megashow, que o volume do equipamento também
esteja no 8... Com certeza você "sentirá" mais som , certo?
Assim vemos que uma escala de 0 a 10 não se presta para
compararmos intensidades de som, certo!?
A solução foi adotar, e padronizar uma referência. E calcular os
"db's" a partir desta referência. Por isso o db é uma relação de
dois valores. A referência e um outro valor.

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Existem dezenas de referências porque temos várias "coisas"
calculadas em "db", e para cada caso a referência adotada é
indicada por uma letra após o dB, as mais comuns em áudio são:
dB - usado para comparação entre potências.
dBm - nível de potência de sinal elétrico.
dBSPL - nível de pressão sonora (sound pressure level).
dBu - nível de tensão de sinal: 0dBu = 0,775V.
dBV - nível de tensão de sinal. 0dBV = 1 V.

Por exemplo, para calcular o dbSPL (Sound Pressure Level) ou


nível de pressão sonora, que seria o quanto de "volume" real "sai"
de um sistema. A referência é o valor "menos intenso" que o
ouvido humano é capaz de distinguir, chamado limiar de
audibilidade que é 0db (zero decibéis). Junte a "conta" outro
determinado nível de pressão sonora, e a relação logarítmica
fornece a intensidade do som em dbSPL.

Sabendo que aqueles números que


encontramos na régua de um "fader"
(volume do canal) ou no medidor de um
canal, como as figuras ao lado, não são
uma medida exata. E como grandeza
adimensional, são apenas números. Na
prática, o que interessa é "a onde" o som
está "batendo" no medidor! Veremos o
que mais importa em relação a isso.

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Mas antes, aqui estão alguns pontos convenientes sobre
decibéis que vale a pena lembrar:

- O dBFS, ou Full Scale(F e S), é usado para medir os níveis de


sinal de áudio digital. São os db's que você vê nos medidores e
faders de um canal no software. Como grandeza adimensional,
ele é apenas um número e não pode ser convertido em outra
unidade. O 0dBFS refere-se ao nível máximo de sinal! Portanto,
os valores de dBFS são sempre menores que zero. Trabalhamos
abaixo do 0db. Por exemplo -3db, -5db, -10db, -20db.

- "Dobrar" a intensidade de um som é um aumento de 6 dB. Mas


dobrar a quantidade de volume de um sistema resulta em um
aumento de 3 dB, ou seja, duplicar o volume do sistema não quer
dizer que dobrou a intensidade do som!

- Alguns equipamentos terão opções quanto ao seu "nível de


operação", seria como trabalhar "mais baixo ou mais alto".
Equipamentos semi-profissionais geralmente não operam com
níveis de sinal tão altos quanto os equipamentos profissionais, e
alguns te dão as 2 opções então é necessário saber. E o que
você verá são 2 valores: + 4dBu e -10dBV. Para os equipamentos
semi-profissionais a tensão de referência mais baixa foi definida
como -10dBV. A diferença entre 0dBu e 0dBV é de 8.8dB, sendo
assim, a diferença entre + 4dBu e -10dBV é 11.8dB. Portanto,
operando em +4dBu você terá 12db a mais de "volume".

Vamos ver o que importa em relação ao sinal de áudio no


momento da gravação, que é o seu nível!

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A primeira coisa a saber na estrutura de ganho é o valor
máximo com que podemos "trabalhar" no áudio digital.
E este valor é o 0db! Conhecido como nosso Limiar de audição.
O 0dBFS que vimos acima. Isso mesmo, "zero" é o "nível
máximo", na realidade não devemos nem "bater" em zero! Isso
quer dizer que trabalhamos com números negativos.
No áudio digital, quem definirá o "nível mínimo" é o bit depth
utilizado, lembra? E como no áudio digital "bater" em zero é
"crime", quanto maior a faixa dinâmica melhor, e por isso
utilizamos 24bits de bit depth, lembra? Pois bem!
Um sinal "bom" em uma gravação,
precisa garantir uma boa relação
sinal-ruído(S/N, a diferença entre o
nível de sinal e o nível do ruído de
fundo), e não "clipar".

"O que é clipar?"


"Clipar" é quando o sinal bate ou ultrapassa 0db (0dBFS),
geralmente uma "luz vermelha acende" no medidor do seu
software.
Veja a figura ao lado. Seu sinal está clipando!
Reduza o ganho(volume) da sua entrada! É como
dirigir, verde ok, amarelo atenção, vermelho PARE!
Ou seja, regulamos o nível de entrada do sinal, para
que não fique baixo demais, próximo ao ruído de
fundo, nem alto demais próximo ao 0db, pois pode
"clipar", e dai teremos que refazer o "take".

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ENTÃO QUAL É O MELHOR NÍVEL PARA GRAVAR?
A preocupação em gravar o mais alto possível para "ficar longe"
do ruído de fundo já foi maior. Com os 24 bits de hoje, temos
uma faixa dinâmica maior e o nível de ruído de fundo do áudio
digital está menor, diminuindo a preocupação. Hoje, é fácil ter
uma boa relação sinal-ruído.
Um ponto sobre os softwares é que os medidores nos dão uma
medição de pico (peak meter), ou, a onde estão "batendo" os
pícos do som, diferente dos VU's/PPM's dos equipamentos
analógicos. Estes fornecem uma indicação mais efetiva de quão
perto ou longe o sinal está de um nível nominal adequado. O
nível nominal é o nível em que o dispositivo foi projetado para
operar, aproveitar melhor sua faixa dinâmica e espaço. O assunto
é longo e você quer fazer música, vamos simplificar! Se pretende
se "especializar" como "técnico de áudio", leia mais sobre as
medições faladas aqui, os VU's e PPM's dos equipamentos
analógicos e os Peaks meters(medidores de pico) dos
softwares.
Como a melhor prática é estar longe do ruído de
fundo mas dando "espaço" para trabalhar. Um nível
que deixe de 15 a 10db antes do 0db, por exemplo
-13db, estaria bom. Regule o ganho de entrada até
que o "pico máximo" do sinal esteja "batendo"
próximo a este nível, como o exemplo do medidor
(peak meter) da figura ao lado.

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Ok!!! Agora que já sabe cuidar com o nível ou volume do sinal, e
que precisa de um nível de entrada "adequado" para ter um bom
sinal e garantir uma boa gravação, vamos gravar!
Nós focaremos em um canal de áudio em ambiente digital,
porém o som precisa "entrar" no computador, então o seu
microfone ou instrumento passará por uma entrada analógica!
As opções comuns são:
1 - As entradas e pré-amplificadores da sua interface de áudio.
2 - As entradas de um pré-amplificador com som "diferenciado".
3 - As entradas de um mixer ou um "Channel Strip" de um mixer.

MAS QUAL DAS OPÇÕES ACIMA É A MELHOR


Ter um pré-amplificador valvulado, assim como um
channel strip de um mixer famoso pode levar a sua gravação ?
a um nível profissional! Mas são caros... Se não puder ter essas
opções, escolha uma interface de áudio com um "bom pré-
amplificador de entrada", que aliado a bons mics e
"conhecimento" também te dará um resultado profissional.

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O PRÉ-AMPLIFICADOR
Utilizado para amplificar sinais fracos antes de serem enviados
para os próximos estágios do fluxo do sinal . Como aumentar o
sinal de microfones até um nível em que "possamos trabalhar com
um bom sinal". Captadores magnéticos (como de guitarras e
baixos) também passam por um pré-amplificador para "preparar o
sinal". Os "prés" fornecem um sinal forte, com baixo ruído e pouca
distorção. Por isso são muito importantes!

Existem vários tipos (valvulados ou não), com


mais ou menos canais e com processadores
(equalização e compressão).

E claro, além dos pré-amplificadores modulares(só o pré-


amplificador, como os da imagem acima), você também tem
"prés" nas entradas das interfaces de áudio, mixers e channel
strips. Cada um terá suas características sonoras. Antes de
adquirir um equipamento pesquise sobre o "pré" dele.
O CHANNEL STRIP
Alguns mixers, por sua qualidade, criaram um novo mercado.
Você pode comprar apenas um canal, isso é um channel strip!
Assim você tem o "som" de um determinado mixer famoso para
gravar, sem precisar comprar o mixer inteiro que é muito caro.
MIXER SSLG4000 

CHANNEL STRIP  DO MIXER SSLG4000

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Depois de "cuidar" do seu sinal de entrada, que será gravado,
passamos aos cuidados com o sinal dentro do sistema durante a
mixagem.
A estrutura de ganho no projeto!
Precisamos estar atentos aos níveis durante o caminho do sinal
de áudio, a cada "seção" ou estágio por onde ele "passa".
Podemos cometer erros no "meio do caminho"!
Na figura abaixo ilustramos um exemplo, vamos detalha-lo:
Sinal ok no canal como
mostra a entrada(IN) do
1° insert (-7,7db).

1°Insert: Compressor
Entrada(IN): ok(-7,7db).
O plugin elevou o sinal.
Saída(OUT): Clipando.
2° Insert: CLA Drums
Entrada(IN): Clipando.
Sinal vindo do 1° insert.
Saída(OUT): ok.
Sinal atenuado na saída
do plugin.

Saída do canal (OUT):


Ok (mas não!)

Olhando nosso medidor OUT do canal, não está clipando, parece


ok, marcando -9,5db, mas não está tudo bem, porque o sinal
clipou entre os inserts, o sinal ganhará distorção, podendo até não
ser muito audível no momento mas comprometendo a qualidade!

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Então lembre-se, seu canal pode não estar clipando, mas você
pode ter um sinal clipando "entre" os plugins. Saindo muito forte
de um e entrando muito forte em outro e depois sendo atenuado
para o fader! E você não "enxerga" que no meio da cadeia o sinal
clipou!
Além disso, temos problemas com os plug-ins, porque alguns
não são projetados para operar bem com um nível de sinal muito
forte. Não só plug-ins baratos mas também alguns plug-ins como
Waves, Slate e Sonnox.
Felizmente, a maioria oferece controles de nível(gain) de entrada
e saída e medidores também, para que você controle o sinal.
Então nossa atenção precisa estar no fato de que cada um desses
processadores, seja plug-in ou hardware "insertados" em nosso
canal de áudio, precisa receber um nível de sinal ideal em sua
entrada:
- um nível baixo pode adicionar ruído
- um nível muito alto pode causar distorção
Ou seja, manter o olho nos níveis de entrada e saída de cada
plug-in pode garantir que cada um forneça um sinal limpo para a
próxima seção ou estágio do caminho ou fluxo do sinal.
Uma boa prática para a sua estrutura de ganho é tentar atingir
o "mesmo nível com o plugin ligado e desligado". Se o nível
fica visivelmente maior ou menor quando você liga e desliga o
plugin, é uma boa idéia examinar sua estrutura de ganho.
E por fim, conheça o plug-in que estiver usando. Diferentes plug-
ins têm diferentes maneiras de lidar com ganho e clip's, assim
como vários equipamentos tem seu próprio caráter sonoro.

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Temos processadores(plugins) que não contam com medidores
(meters, Vu's, PPM)! Alguns contam com medidor apenas na
saída e não na entrada e outros nem na entrada e nem na saída.
Neste caso além de seguir a dica acima de manter o nível com o
plugin ligado e desligado, você pode "insertar" um plugin de
medidor antes do processador e depois. Assim pode "conferir" o
nível de entrada e saída no processador.

Na figura ao lado
temos 2 "meters"
insertados:
Insert 1 -
"PAZ Meters mono",
medidor de pico(peak)
medindo o sinal de
entrada para o insert 2.
Insert 2 -
"dbx-160 mono",
Compressor sem
medidores de in e out.
Insert 3 -
"VU Meter Mono",
medidor do tipo VU
medindo o sinal de
saída do compressor.

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Sends ou Aux
Da mesma forma temos que ficar atentos ao nível do sinal que
mandamos pelos sends também.
Se está enviando o sinal de um canal para um canal de efeito,
grupo ou saída pelo send, o volume deste send deve ser
adequado para que o nível do sinal não esteja fraco demais ou
forte demais como já vimos.
E atenção se estiver enviando o sinal para um canal de efeito
pois dependendo do processador o nível do sinal do send deve
ser regulado de acordo com o "comportamento" do
processador como vimos acima na página 11.

Aplicando Pads!
Os botões "Pad" encontrados em mixers, interfaces de áudio,
também em microfones, atenuam o sinal, diminuem o volume.
Alguns vemos escrito por ex., -20db, -10db ou -6db e outros é
necessário buscar no manual. Servem para sinais que "chegam"
muito forte na entrada. Mas essa redução de ganho diminui a
relação sinal-ruído. Use se for realmente necessário.

Gerenciando o EQ do canal
Pense em cada banda de frequência como um estágio de
ganho. Você pode cortar faixas(bandas) de frequências sem se
preocupar com a estrutura de ganho e o corte diminuirá o ruído
na faixa de frequência selecionada. Portanto, é mais seguro
cortar freqüências indesejadas do que aumentar outras, mas se
precisar aumentar, tenha cuidado para não aumentar demais!

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O uso dos Processadores
Lembre-se de que cada um adiciona um estágio de ganho extra
ao caminho do sinal.
Para compressores, cuide com "Make up gain"(compensação de
ganho de saída) e tente apenas aumentar o sinal de saída para o
mesmo volume que tinha na entrada. Embora a compressão seja
uma ótima maneira de aumentar o volume médio do seu áudio,
lembre-se de que quanto mais você comprime, mais você
aumenta o nível de ruído.
A reverberação pode aumentar rapidamente o volume de forma
significativa, e muitos efeitos de modulação geram um aumento
de pico que pode sobrecarregar seu canal. Se você planeja usar
efeitos, certifique-se de dar a si mesmo alguns dB de espaço extra.

RECONSIDERAÇÕES!
Agora que você entende que a estrutura de ganho, refere-se ao
ato de definir o ganho para cada estágio do fluxo de sinal afim
de minimizar o ruído e a distorção e obter a melhor relação sinal-
ruído.
Vamos entender mais algumas "coisas" que têm relação direta
com "ganho", volume, e estão relacionadas com o assunto
estrutura de ganho.
Existem alguns termos muito usados quando se fala de ganho
em áudio e que precisamos saber.

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Peak(pico) / RMS
RMS (root mean square) é o nível médio de sinal, que é o que seus
ouvidos percebem; e o Peak as partes mais fortes do sinal.

A relação sinal-ruído (S/N)


Você verá a sigla S/N, que é relação sinal-ruído. A quantidade de
dB entre o nível nominal e o nível de ruído.

Headroom
É a diferença entre o nível nominal e o corte(clip). Embora menos
headroom signifique maior "volume"(loudness), mais headroom
significa que picos repentinos são menos propensos a "clipar".
Um ganho "certo" fornece equilíbrio entre loudness e headroom.

Nível Nominal
Volume médio (RMS) com os níveis de pico abaixo do recorte.

Unit Gain - Ganho de unidade


Indicado por um U, e é quando um estágio de ganho em um
equipamento (o fader do canal ou o volume de saída de um
compressor) não aumenta nem diminui o sinal de entrada. No o
ganho de unidade, você afeta o sinal o mínimo possível.

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A medição do sinal
Precisamos lidar com vários tipos de medidores: Peak, VU, PPM,
LUFS. Mas antes precisamos lembrar que o nível de pico (peak
level) não nos dá uma "real" representação do volume(loudness)
do som. O que nós realmente "ouvimos" é o RMS, o nível médio
do som. Resumindo, os picos podem ser "mais fortes" porém são
muito rápidos e não "sentimos" exatamente eles, o que "sentimos"
é a "massa" sonora que seria o RMS.
Temos que ficar atentos aos picos sim,
claro, para que não "batam" em
0db(dBFS), usaremos medidores de pico,
Peak Meters para isso, mas eles não nos
darão o volume "real" do som. Alguns
plugins, principalmente os simuladores de
equipamentos analógicos nos darão os
medidores VU que mostram o nível
"médio" de sinal, mais próximo da
intensidade real percebida, onde o 0db do
VU seria o nível nominal "bom", e os PPM
que indicam algo mais próximo da
amplitude de pico do sinal de entrada.
Mas hoje devemos olhar para os LUFS
(loudness unit). Atualmente está
consagrado o novo padrão ITU-R BS1770,
que está sendo adotado muito
rapidamente em todo o mundo no setor
de transmissão e em outros lugares.

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Os medidores de LUFS (Loudness Units Full Scale) são mais
precisos ao exibir o "volume percebido" do áudio. A escala LUFS
(às vezes chamada de LKFS) foi introduzida para delinear os
padrões de transmissão, manter o mesmo volume percebido dos
diferentes programas. Isso é chamado de normalização de
volume e impede que o consumidor precise alterar o volume
constantemente.
E agora muitas das principais plataformas de streaming, como
Spotify, Youtube e Apple Music, estão normalizando a música, de
modo que a reprodução está em um volume consistente. Se você
ouvir uma faixa de jazz masterizada dinamicamente seguida por
uma faixa de dubstep alta e compactada no Spotify, eles mantêm
um volume percebido relativamente constante.

Ou seja, é necessário que você trabalhe com um medidor de


LUFS aliado aos outros medidores do seu sistema, principalmente
como veremos na parte de masterização, onde você terá que
aplicar o nível padrão atual das plataformas streaming de
-14LUFS na finalização.

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ENSINO E PRODUÇÃO MUSICAL
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