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24.5
Fig. 1: O lote no contexto urbano e a influência climática Ele apresenta sua maior fachada para o noroeste (com
3m
29,5m) voltada para uma via local, com revestimento de 29.4
0m
paralelepípedo. Sua segunda fachada, voltada para o
nordeste (com 25m) está localizada na Tertuliano Castro - NBR 10151
24.7
via arterial - que apresenta recobrimento asfáltico (Fig. 1). Área mista,
0m
predominantemente
A área é mista com predominância residencial e possui residencial
fonte maior de ruído (Fig. 1) através do trânsito local,
principalmente da Rua Tertuliano Castro - ademais, há dois 55 dB(A)
pontos de ônibus na mesma, e bastante próximos ao lote
8m
trabalhado (Mapa 1). Todos esses pontos citados somam-se 29.8
ao fato do direcionamento do vento, que oriundo da
orientação sudeste, amplia a chegada do ruído ao lote.
NBR 10152
No mapa 2 podemos verificar o uso e ocupação do solo da
Percentuais da área e seu ruído no lote:
área predominantemente residencial, com ausência de “Ambiente Hospitalar”,
densa massa vegetal. Na proximidade imediata, há a praça 55 a 60 dB(A) . . . . . 28.51% especificação de
do caju (ponto de convivência comunitária), residências, 60 a 65 dB(A) . . . . . 41.82% “Serviços”
65 a 70 dB(A) . . . . . 29.67%
prédio de uso misto, serviço e comércio.
45 - 55 dB(A)
Mapa 1: Tipo de recobrimento de via e pontos de ônibus. Mapa 2: Mapa de usos e ocupação do solo
N
íntimo acesso restrito
circulação acesso
De acordo com os dados disponíveis na NBR 10151 para NPS aceitáveis externos e a NBR 10152 para NPS aceitável interno, para
Para setorização acústica com base no ruído externo, optou-se por colocar os ambientes que necessitam ser mais preservados na determinação de algumas medidas necessárias para mitigar o ruído em determinados ambientes, foram realizados os cálculos de
parte dos fundos do terreno, rodeadas por áreas consideradas de transição, visto que não geram índices altos de ruído. Tal escolha, isolamento bruto e isolamento bruto inverso a seguir:
resultou no isolamento dos ambientes considerados fontes de ruído para os mais preservados. No caso dos consultórios
odontológicos no entanto, ao analisar as médias NPS dos ambientes internos previstas, é possível notar que há um paradoxo em Tabela 2: Cálculos da previsão quantitativa do isolamento bruto
relação ao ambiente dos consultórios, tendo em vista que ao mesmo tempo que precisam ser ambientes preservados, também são
isolamento bruto: isolamento bruto inverso:
fontes de ruídos graças aos equipamentos utilizados, com destaque para as canetas de alta rotação.
D = NPS externo - NPS aceitável interno D = NPS da atividade - NPS aceitável externo
Onde: Onde:
Fig. 4: Fachadas do projeto NPS externo = 65 a 70 dB NPS da atividade = pode chegar até 90 dB devido a caneta de alta rotação (ARANTES et al., 2013)
NPS aceitável interno = 45 a 55 dB (NBR 10152) NPS aceitável externo = 55 dB (NBR 10151)
D = (65 a 70) - (45 a 55) = 10 a 25 dB D = 90 - 55 = 35 dB
comp. comp.
escala
escala mais fonte de esquadrias
esquadrias: 35 dB 40 dB 45 dB ≥50 dB
esquadrias
esquadrias: transição
0 1 2 3m preservados ruído
0 1 2 3m
1 2 3 6 4 5
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10151: Acústica - Avaliação do ruído BRASIL. Ministério da Saúde. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. ARANTES, A. C. S. et al. Análise do ruído dos equipamentos em consultório odontológico. In:
em áreas habitadas, visando o conforto da comunidade - Procedimento. Rio de Janeiro, 2000. Manual Serviços Odontológicos - Prevenção e Controle de Riscos. Brasília: XVII Encontro Latino Americano de Iniciação Científica, XIII Encontro Latino Americano de
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10152: Níveis de ruído para conforto Ministério da Saúde, 2006. Disponível em: http://vigilancia.saude.mg.gov.br/ Pós-Graduação e III Encontro de Iniciação à Docência - Universidade do Vale Paraíba, 2013.
acústico. Rio de Janeiro, 1987. Disponível em: <http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2013/anais/arquivos/RE_1017_0931_01.pdf>.
4 Mudanças Projetuais 6 Ruído de impacto
A área destacada ao lado, compreende ao ambiente do compressor, considerado uma fonte de ruído de impacto. Algumas medidas
Para atender o programa de necessidades de obter um auditório com capacidade de 80 pessoas, foi necessário realizar ajustes nas
sugeridas, desde a etapa do trabalho anterior, foi a implementação de juntas de dilatação de 30mm nas paredes divisórios das salas dos
dimensões dos espaços. Com isso, também procurou-se otimizar alguns aspectos da setorização, unificando os banheiros das duas
consultórios, além da utilização de uma base antivibratória para apo-
edificações (Planta 4), antes completamente separadas. Além disso, também implementou-se espaços de antecâmara para as
entradas do ambiente da palavra falada, a fim de criar uma zona de transição para amenizar o ruído entre o exterior e interior io do maquinário. Ademais, devido a diminuição do recuo e Planta 5: Zona com ruído de impacto.
(Planta 4). Ainda em função da acústica interna, foram impostas diferenças de níveis (Fig. 6), trazendo assim a necessidade de consequente proximidade com o lote ao lado, optou-se pela medida
rampas de acesso para garantir a acessibilidade. de parede dupla para isolar a fonte de ruído.
Vale salientar, que a área do auditório poderia ser uma possível
fonte - caso estivesse no pav. superior da edificação -, mas neste
Planta 4: Planta geral do consultório 29,42 m
Fig. 6: Partição composta 1 caso não foi considerada por estar com abaixo do nível da rua, além
de estar isolada em função do próprio zoneamento.
PARTIÇÃO 1 2 3 4 legenda:
0 1 2 3 4 5 COMPOSTA 1 0 1 2 3m
entradas entrada clínica área de maior
auditório odontólogica ruído de impacto
Fig. 7: Partição composta 2
6.52m
comum de auditório
banheiros
ANTES 1 = (altura/altura) = 5/5 = 1
X = (larg./altura) = 6.52/5 = 1.3
ANTES
proporção formato inicial:
Acima, é possível observar as partições compostas estudadas,
ambas encontradas entre ambientes considerados ruidosos (fonte Fig. 8: Formato inicial do auditório 1 : 1.3 : 1.84
externa), mas que necessitam de silêncio em seu interior. Abaixo 9.79m
Ti parede = 10^(-PTi)/10 = 10^(-50)/10 = 0,00001 segue os materiais determinados nas duas superfícies: medidas auditório:
Pé-direito = 4.66m Larg.= 8.48m
Ti janela = 10^(-PTi)/10 = 10^(-45)/10 = 0,00003 bloco de concreto 9x19x39 preenchido com Comp. = 9.79m
paredes
Vermifloc (isolamento = 50 dB)
proporção Bolt:
P1 vidro laminado de 6 e 10 mm com espaço de
janelas 1:X:Y
Área parede = 50,57 m² | Área janela = 2,43 m² (0,81x3)
8.14m
ar de 10mm (isolamento = até 45 dB)
DEPOIS
1 = (altura/altura) = 4.66/4.66 = 1
Tc = Σ Ti Si / Σ Si A partir das análises, é possível notar que os materiais propostos X = (larg./altura) = 8.14/4.66 = 1.75 Fonte: EVEREST (2001, p.276) apud AMORIM (2007, p.81)
Tc = (0,00003 x 2,43)+(0,00001 x 50,57) / 2,43 + 50,57
DEPOIS
estão acima do isolamento mínimo necessário para os ambientes Y = (comp./altura) = 9.79/4.66 =2.1
Tc = 0,0000729 + 0,0005057 / 53 legenda:
Tc = 0,00001092 internos. proporção formato inicial:
proporção formato proporção formato
No ambiente do auditório (P1), a NBR 10152 admite um NPS 1 : 1.82 : 2.1 inicial (Fig. 8) final (Fig. 9)
máximo de 40 dB para auditórios de até 600 m², e o isolamento Fig. 9: Formato final do auditório
PTc = 10 log (1/Tc) = 10 log (1/0,00001092) = 49,61 dB
bruto obtido foi de 65 - 49.61 = 15.93 dB; podemos considerar
P2
Área parede = 17,93 m² | Área janela = 5,4 m² (1,8x3) portanto, que o ambiente está dentro dos parâmetros aceitáveis. O Para o estudo das proporções geométricas utilizou-se as proporções de Bolt para identificar qual a escala (1:X:Y), a partir das medidas
mesmo aconteceu na sala de espera (P2), onde a NBR 10152 admite do auditório, e se essa estava inserida dentro da área em azul indicada (Fig. 10). Assim, no primeiro momento o cálculo realizado foi para
Tc = Σ Ti Si / Σ Si um NPS máximo de 45 dB, e o isolamento bruto obtido foi de 75 - a proposta inicial do auditório - na qual as coordenadas resultantes não se inseriram na área ideal do diagrama. Posteriormente, foram
Tc = (0,00003 x 5,4) + (0,00001 x 17,93) / 5,4 + 17,93 48.35 = 26.65 dB. realizados alguns testes com as medidas da largura, comprimento e altura (levando em consideração os limites e recuos do lote). A
Tc = 0,000162 + 0,0001793 / 23,33 Inversamente, ambos os casos também são considerados aceitáveis, proporção encontrada que se adequa a área do diagrama de bolt é composta pela altura de 4.66 - optou-se por selecionar a maior
Tc = 0,00001463 visto que a NBR 10151 admite até 55 dB para o período diurno e 50 distância do forro do auditório, já que foi criada uma composição com espelhos acústicos e variação em suas angulações -, largura de
dB para o noturno. E, neste caso, passaria para o exterior apenas 8.14m e comprimento de 9.79m, resultando a proporção de 1:1.82:2.1. Diante do programa de necessidades, do posicionamento do
PTc = 10 log (1/Tc) = 10 log (1/0,00001463) = 48,35 dB auditório no lote e dos recuos existentes, esse foi o melhor dimensionamento compatível encontrado.
9.61 dB do ambiente do auditório, e 3.35 dB da sala de espera.
8 Soluções projetuais adotadas 9 Materiais adotados A Fig. 10: Taco de Madeira
em escama de peixe
Segundo Soler (2004, p.32), a reflexão sonora deve ser explorada através do formato e direcionamento adequado de espelhos
acústicos, que resultam na intensificação do nível sonoro - principalmente para locais mais afastados da fonte. Dessa forma,
Fig. 9: chapas de
buscou-se priorizar o direcionamento dos raios sonoros a partir da 2ª fileira (considerando o posicionamento próximo privilegiado madeira compensada Fonte:
ao orador) para buscar uma uniformidade do campo auditivo, através da disposição das placas de forma semelhante a um G Kapor Pisos
semicírculo, com refletores planos - Soler (2004, p.33) indica esse formato planificado para palavra falada, já que quando possui C2
inclinação correta resulta em uma onda sonora refletida de alta intensidade.
Fonte:
madeira mix
Visando a quebra do paralelismo entre as paredes lisas internas do auditório, já que tal formato não é recomendado (SOLER, 2004,
p.33) optou-se pela adição de espelhos acústicos (constituídos por madeira compensada e preenchimento com lã de vidro) do piso
ao teto, triangular, com 0.69cm em seus catetos - o formato e o tamanho de tais foram definidos a partir de testes gráficos de
incidência sonora e de como o som se refletia no ambiente (considerando sempre o grau de incidência igual ao de reflexão, a partir
da normal da superfície). Para alcance da maior direcionalidade da palavra falada, optou-se pelo rebaixo do palco e a elevação da
entrada principal, visando a desobstrução sonora - os assentos também foram posicionados de forma desencontrada (na ordem
crescente das fileiras) para melhor visibilidade e de forma a evitar as sombras acústicas.
BB
superfícies de revestimento
6,04
P1 - janela 2,4 B vidro duplo, placas de 2-3 mm, espaçamento de 10 mm 0,100 0,070 0,050 0,030 0,020 0,020 0,050
P1 - espelho acústico 25,6 C madeira compensada de 3mm sobre sarrafo de 5 cm 0,200 0,280 0,260 0,100 0,120 0,110 0,200
1,00
P2 - parede 19,7 D painel nexacustic linear 120 0,200 1,000 0,500 0,300 0,300 0,450 0,520
AA AA
P2 - porta 1,9 E porta madeira compensada envernizada 0,050 0,000 0,030 0,000 0,030 0,000 0,000
espelhos nas paredes para bancos
1,66
distribuição do som desencontrados P2 - janela 1,2 F vidro simples 3mm 0,100 0,070 0,050 0,030 0,020 0,020 0,050
1,38
0,69 P3 - parede 14,1 A reboco acústico de vermiculita 30 mm 0,230 0,300 0,370 0,420 0,480 0,460 0,400
P3 - espelho acústico 25,1 C2 madeira compensada esp. 6 mm sobre 10 cm de lã de vidro 0,300 0,110 0,060 0,050 0,020 0,020 0,050
1,71 1,29 6,78
P4 - parede 18,9 C madeira compensada de 3 mm sobre sarrafos de 5 cm 0,200 0,280 0,260 0,100 0,120 0,110 0,200
BB
P4 - porta 1,9 E porta madeira compensada envernizada 0,050 0,000 0,030 0,000 0,030 0,000 0,000
0 1 2 5 G
Corte AA: Esquema de reflexões sonoras Forro 76,1 taco de madeira colado 0,040 0,040 0,060 0,120 0,100 0,170 0,100
elevação do espelhos acústicos com diferença de 0,17m de altura Piso 70,3 G2 taco de madeira sobre sarrafos 0,160 0,140 0,120 0,110 0,090 0,070 0,100
locutor angulações diferentes entre as poltronas Piso palco 13,5 G2 taco de madeira sobre sarrafos 0,160 0,140 0,120 0,110 0,090 0,070 0,100
elementos de absorção
absorção por banda de oitava m³
superfícies refletoras | espelhos acústicos qtd. nome do elemento
125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 KHz 2 KHz 4 KHz NCR
53 poltrona de auditório, estofada, ocupada (bistafa) 0,390 0,380 0,380 0,380 0,420 0,420 0,390
27 cadeira de madeira compensada com assento móvel, forrada com napa (DeMarco) 0,000 0,130 0,150 0,120 0,066 0,000 0,116
superfície As configurações de materiais definidas no Reverb foram modificadas a partir das tentativas realizadas para se alcançar a equalização
refletora
dos tempos de reverberação, conforme cálculos que serão detalhados a seguir. Um ponto importante a ser considerado é da capacidade
de ocupação selecionada, de ⅔ dos assentos disponíveis no auditório - como os indivíduos, assim como os materiais de acabamento,
agem como elementos absorvedores (SOUZA; ALMEIDA; BRAGANÇA, 2003 apud SOLER, 2004, p.33) acredita-se que este foi o principal
fator para os resultados baixos iniciais - no qual os índices de T.R. alcançados estavam entre 0,3 a 0,4 versus o ótimo de 0,7. Assim, a
Corte Perspectivado BB medida adotada foi de inserir mais materiais refletores - como o piso e o forro revestidos com tacos de madeira.
10 Cálculo do Tempo de Reverberação (T.R.) gráfico de atenuação | gráfico de TR P4
Aporta2
Para a análise do T.R. foi utilizado o software “Reverb”, que apresenta a performance (através de tabelas e análise gráfica) do tempo de
reverberação ótimo, calculado e ideal a partir dos dados do projeto de: área das superfícies existentes, seus respectivos materiais e
elementos inseridos no espaço - como, por exemplo, os assentos do auditório. Previamente foram realizados os cálculos citados,
Aparede = 3.45 x 6.04
considerando o novo fechamento criado no espaço através, principalmente, dos espelhos acústicos e desníveis de pisos. Assim, as = 20,84 m²
áreas dos elementos que compõem a envoltória serão apresentadas a partir dos diagramas e das elevações, identificadas nos cálculos e Aporta2 = 0.9 x 2.1 = 1,89m²
nos desenhos para melhor compreensão. As paredes serão apresentadas não seguindo a ordem numérica, mas de forma comparativa
com a sua paralela: Ap4 = Aparede - Aporta2
Ap4 = 18.94m²
Planta 8: Recorte do auditório
9.79m
Fig. 16: Elevação P4
cálculos
P1
P1 A partir dos dados citados, foi possível atingir o tempo de tempo de reverberação (cálculo de Sabine)
reverberação ótimo em maior parte das bandas de oitava. Para TR por banda de oitava m²
Aj Aj Aj isso, optou-se pela utilização de materiais que não fossem
A2 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 KHz 2 KHz 4 KHz NCR
A1 muito absorventes nem muito reflexivos em maior parte das
T60 ótimo (s) 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7
8.14m
11 Considerações finais
Aespelho acúst. = Σ14 espelhos = 25,61m²
P3
Fig. 13: Elevação P1
P3
Tendo em vista todo o processo de elaboração do trabalho, considera-se que todas as etapas foram de suma relevância para a nossa
A3 prática profissional. Afinal, contribuiu para que possamos adquirir um novo olhar diante das problemáticas acústicas no processo
uso acústico Palavra falada (De Marco) A4 Aespelhos2 projetual, fator que demonstrou ser um ponto bastante relevante não só na tipologia estudada pela dupla, como em diversas outras
distância fonte-ouvinte 8.65m abordadas em sala de aula - reforçando o maior aprendizado de que as questões acústicas devem ser pensadas desde o início do
posição da fonte centro de uma parede processo projetual, andando lado a lado com as soluções geométricas adotadas, além do conhecimento construído de forma teórica
Aparede = A3 + A4 = 6.48 + 7.62 = 14,1m²
Aespelhos2 = Σ10 espelhos = 25.08 m² e prática, que ao ser aplicada na prática de criação teve uma melhor absorção.
volume 296m³
Acerca da tipologia da Clínica Odontológica, observou-se que a acústica do ambiente está interligada com fatores interiores de
temperatura 25ºC umid. rel. 70% ergonomia para o trabalhador, assim como de ansiedade para o próprio cliente. De modo que uma setorização pensada em conjunto
total 80 OBS.: Para a P1 e a P2 a área dos espelhos com essas questões, pode ser crucial no conforto ambiental. Ademais, também é válido destacar a necessidade de preocupação para
cadeiras acústicos forma a nova “parede”, por isso há
que esta edificação não se torne uma fonte de ruído no entorno, fator que apesar de obter bastante potencial, mostrou-se uma
⅔ ocupação 54 a indicação dos “Ax” indicados nas paredes
menores, que possuem outro revestimento. Fig. 14: Elevação P3 questão solucionável quando se adotam medidas mitigadoras. Ademais, o ambiente do auditório foi um ótimo estudo de caso para o
pensamento acústico do isolamento e da equalização do som no ambiente, sendo o REVERB, uma ótima ferramenta de auxílio.
Fig. 15: Elevação P2
forro base geral piso
P2 Por fim, em relação a projetos acústicos em geral, estes demonstraram-se cruciais na saúde dos usuários, influenciando
Aforro =79,67 m² positivamente na possibilidade de sucesso de um empreendimento. Situação que pode ser adaptada em função da escolha de
Ajanela materiais com uma questão crucial, e que possui bastante diversidade no mercado.
piso vertical palco geral Aporta
espelhos acústicos - forro
A A A Apiso1 = 63.52 m² Aparedetotal= 2.80 x 8.14 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10151: Acústica - Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o conforto da comunidade - Procedimento.
REFERÊNCIAS
A 2 3 4
A Apiso1 vertical = 1.36 x 5 = 6.8m² Rio de Janeiro, 2000.
= 22.79m²
1 5 Apiso geral = 70.32m² Aporta = 2.1 x 0.9 = 1.89 m² ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10152: Níveis de ruído para conforto acústico. Rio de Janeiro, 1987.
Aesp. acústicos = ΣA espelhos acústicos Ajanela = 1 x 1.2 = 1.20 m² AMORIM, Adriana Eloá Bento. Formas geométricas e qualidade acústica e salas de aula: estudo de caso em Campinas - SP. Dissertação de mestrado, Universidade
Aesp. acústicos = 10,34 + 9,87 + 15,79 Apiso2 palco = 10.33 m² Estadual de Campinas. 259p., 2007.
+ 19,54 + 20,59 Apiso2 vertical = 6 x 0.53 = 3.18m² Ap2 = Aparede - Ajanelas - Aporta SOLER, Carolina. CONTRIBUIÇÃO AO PROCESSO DE PROJETO DE AUDITÓRIOS: AVALIAÇÃO E PROPOSTA DE PROCEDIMENTO. Dissertação (Mestrado em Engenharia
Aesp. acústicos = Apiso palco = 13.51m² Civil, Arquitetura e Urbanismo) - Faculdade de Engenharia Civil, Universidade de Campinas, p.268, 2004. Disponível em:
76,13 m² Ap2 = 19.69 m²
<http://repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/258195/1/Soler_Carolina_M.pdf>