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INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS

NÚCLEO DE LICENCIAMENTO - SC
Rua Conselheiro Mafra, 784, - Bairro Centro - Florianópolis - CEP 88010-102

Parecer Técnico nº 187/2021-NLA-SC/DITEC-SC/SUPES-SC

Número do Processo: 02001.026352/2020-62


Empreendimento:
Interessado: INSTITUTO DO MEIO AMBIENTE DE SANTA CATARINA - IMA - SC
Assunto/Resumo: Avalia resposta ao Parecer Técnico nº 5/2021, encaminhada pela NEOENERGIA
por meio da Carta COF-059-2021 (11058849).

1. INTRODUÇÃO

1.1. Em con nuidade a análise da solicitação de Anuência para Autorização de Supressão de


Vegetação, realizada pela empresa EKTT 11 SERVICOS DE TRANSMISSAO DE ENERGIA ELETRICA SPE
S.A. ao INSTITUTO DO MEIO AMBIENTE DE SANTA CATARINA - IMA - SC, após o envio do Parecer
Técnico nº 5/2021-NUBIO-SC/DITEC-SC/SUPES-SC de 05/07/2021 a empresa apresentou o documento
COF-059-2021 (11058849) ao IBAMA contendo o documento COF-051-2021 (11058851) e anexos
apresentados ao IMA respondendo aos itens exarados no Parecer técnico do IBAMA, que serão
discutidos neste parecer.
1.2. O documento preferiu responder em forma de itens aos encaminhamentos relacionados
pelo Parecer Técnico.

2. ANÁLISE DAS RESPOSTAS

a) Apresentar as alterações de ordem locacional que evitem ao máximo a passagem da LT e a


construção das torres sobre áreas de florestas nativas (apresentar descrição e arquivos vetoriais
das alterações propostas);

2.1. Neste item, a empresa jus ficou em especial que as propostas de alterações
locacionais sugeridas pelo IBAMA basicamente causariam maior impacto social, econômico e
minerário, não aderindo a nenhuma alteração locacional com obje vo de minimizar o impacto sobre a
vegetação nativa.
2.2. Vinte e nove torres veram alteração de locação, por questões de engenharia ou por
questões econômicas e sociais sem o propósito direto de reduzir a supressão de vegetação.
2.3. Algumas jus fica vas para que não fosse realizada nenhuma alteração locacional do
traçado da LT confirmam a priorização da redução de impactos econômicos e sociais diretos em
detrimento aos impactos ambientais de longo prazo e sociais indiretos.
2.4. Dos 15 fatores elencados que influenciam diretamente na conservação de áreas
vegetadas estão expostos como exemplo:
“3. Extensão interceptada de áreas antropizadas: o ideal é que o empreendimento consiga ser
instalado na maior extensão de áreas antropizadas possível para evitar supressão de
vegetação, porém, este fator está diretamente ligado à interferência com benfeitorias,
causando grandes transtornos sociais;

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...
6. Número de interferência em benfeitorias: este fator está diretamente ligado à extensão
interceptada em áreas antropizadas, pois quanto mais benfeitorias interceptadas pela LT, maiores
os transtornos à população, que se vê na situação de ser obrigada a se mudar de residência e, em
alguns casos, até cessar a vidades industriais, impactando diretamente na economia do
município.
...
12. Número de processos minerários: quanto maior o número de processos minerários
interceptados pelo empreendimento, maior a dificuldade no momento da instalação do
empreendimento, em função da necessidade de pedido de bloqueio minerário provisório na faixa
de servidão;”
...

2.5. Apesar da convicção de que a localização das torres ainda poderia ser alterada para
locais de uso principalmente por Pinus, gerando inclusive acessos pelos reflorestamentos de pinus,
sem supressão de vegetação na va, porém com maior custo, percebeu-se o esforço da empresa em
reduzir o impacto ambiental direto do empreendimento sobre as florestas nativas.
2.6. É importante a empresa u lizar de forma correta o uso do termo "impactos
socioambientais", pois u lizam esse termo para valorar os impactos sociais diretos (alteração de
residência e uso econômico direto do solo), com os impactos ambientais que são nega vos ao meio
ambiente e a sociedade por causar deteriorização dos serviços ambientais oportunizados pelo meio
ambiente.
2.7. A forma que o relatório trata o termo "impacto socioambiental", u lizando apenas
indicadores sociais de impacto direto, faz com que os impactos socioambientais de indicadores sociais
indiretos (perda de biodiversidade, perda de habitats, redução da captação de água pelo solo,
filtragem do ar, etc) tenha menor valor.
2.8. Concluiu-se que o empreendedor não aceitou as alterações por priorizar evitar impactos
sociais e econômicos diretos, a evitar impactos ambientais diretos e impactos sociais indiretos.

b) Apresentar alterações de ordem tecnológica incorporadas ao projeto (apresentar descrição e


arquivos vetoriais das alterações propostas);

2.9. Neste ponto a empresa aceitou diversas alterações que reduzem diretamente o
quantitativo de supressão proposto:

- Diminuição da largura das faixas de serviço de 5 para 4 metros.


- Diminuição da largura das faixas de serviço em APP, de 4 para 3 metros.
- Estreitamento dos novos acessos localizados em áreas de APP, de 4 para 3 metros.
- Alteamento de torres.
- Lançamento de cabos por drone em 74 trechos em que se observou a possibilidade, prevendo
não suprimir a vegetação nestes trechos.
- Redução dos tamanhos das Praças das Torres.
- Redução dos tamanhos das Praças de lançamento de cabo.

2.10. Segundo o documento, tais medidas reduziram o total de área de supressão de 101,80
ha para 63,27 ha (redução de 37,84%).
2.11. Em análise dos novos arquivos vetoriais enviados (SEI 10312023) percebeu-se o
refinamento das áreas de supressão e certo aumento dos comprimentos das estradas de acesso para
as torres. Tal aumento foi compensado pela redução da largura destes acessos (de 5 para 4 metros e
3 metros em APPs).
2.12. Em quase todos os trechos onde a faixa de serviço passa sobre a vegetação na va foi
previsto o alteamento de torres e o lançamento de cabos por drones, prevendo a manutenção da
cobertura florestal abaixo da linha de transmissão, essa alteração foi a que mais substancialmente
permitiu a redução da supressão prevista.

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c) Esclarecer a diferença existente entre as larguras da faixa de serviço e dos novos acessos que
foram dispostas no EIA e as calculadas nos arquivos vetoriais (shape-files) recebidos. Alertando
que se tomarmos como base o que está descrito no EIA, a supressão para esses dois elementos
aumentaria em aproximadamente 20% a supressão das florestas em relação ao es mado nos
cálculos apresentados.

2.13. A questão foi devidamente esclarecida. O empreendedor alega ter reduzido o tamanho
dos acessos sem que tenha anotado essa redução documentalmente, sendo o valor válido o de menor
supressão.

d) Resumir em dados tabulares que demonstrem a diminuição das áreas de florestas na vas a
serem suprimidas, apresentando cada uma das medidas adotadas para ajuste do projeto, de
forma compara va com o projeto atual. Essa tabela resume os ganhos ambientais auferidos
com as mudanças no projeto;

2.14. Conforme requisitado os dados compara vos foram apresentados nas Tabelas
mostrando que as medidas que causaram mais impacto posi vo na redução da supressão prevista
foram a diminuição drás ca da supressão sobre a faixa de serviço (proporcionado pelo alteamento de
torres e uso de drones, e na redução da área das Praças das torres.

e) Reapresentar o Programa An colisão da Avifauna, incluindo outros modelos de sinalizadores


e diversificando as cores dos sinalizadores de espirais grandes - Swan-Flight Diverter – SFD,
atentando para os ajustes de localização da LT;

2.15. Foi apresentado o Anexo 3 (PLANO BÁSICO AMBIENTAL - PBA) contendo o Programa
Anticolisão da Avifauna revisado (11058856).
2.16. A versão do Programa An colisão da Avifauna revisado incorporou as demandas
técnicas que o Ibama havia requerido no Parecer n° 5/2021-NUBIO-SC/DITEC-SC/SUPES-SC.
2.17. Reitera-se que os ajustes relacionados à implementação do programa e do
acompanhamento dos resultados por meio do monitoramento futuro fornecerá subsídios para o Órgão
Ambiental Licenciador para proceder, caso necessário, eventuais ajustes, tanto do ponto de vista
metodológico, quanto do ponto de vista da eficiência dos sinalizadores que serão instalados (modelos
e locais).

f) Apresentar a proposta dos locais para o transplante dos indivíduos das famílias Bromeliaceae
e Orquidaceae listadas como ameaçadas de ex nção (mapa e arquivo vetorial). Deverão ser
descritas as áreas, justificando sua escolha;

2.18. Neste caso foi esclarecido que os indivíduos resgatados devem ser transplantados para
uma área do entorno da a vidade de supressão vegetal e que não seja a área de intervenção da
a vidade, com caracterís cas edafoclimá cas mais semelhantes possíveis às do local de resgate.
Cabe salientar a importância das plantas epífitas no que tange a conservação da biodiversidade dos
ecossistemas, sendo importante para o controle das a vidades exercidas em campo a descrição das
espécies encontradas, seu local de remoção e locação. Devido a quan dade de epífitas e trepadeiras
serem parâmetros propostos para a classificação do estágio de sucessão, deverá ser apresentado
quadro próprio com o nome das espécies, nome da planta hospedeira e o número da árvore no
inventario florestal. Se possível, a altura da epífita em relação ao solo e sua orientação geográfica.
g) Apresentar, caso necessário, levantamentos de flora atualizados. Atentar para: alterações e
ajustes de traçado e o emprego das alterna vas tecnológicas para os cálculos de suficiência
amostral, localização das amostragens, material do plaqueteamento das árvores amostradas e
critérios empregados para estabelecer o estágio sucessional;

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2.19. Visando o atendimento deste item foi apresentada a revisão do Inventário Florestal no
Anexo 4 (SEI 11058857).
2.20. Basicamente o documento mantém as amostras atuais e recalcula as es ma vas totais
baseado na redução de 37,84% da área de supressão prevista. A atualização do projeto prevê cinco
(05) pontos amostrais ao longo do traçado. Em cada um dos pontos foi disposto um grupo com quatro
(04) parcelas em formato linear, resultando em 20 UA, somando uma área total de 4.000m² (0,4ha). As
amostras contemplam áreas que estão previstas a instalação de estruturas (corte raso) e áreas
sujeitas a corte sele vo, envolvendo locais com uso de alterna vas tecnológicas (lançamento aéreo
de cabos), faixa de servidão e adjacências. O processamento e análise dos dados do inventário
florestal obedeceu ao sistema aleatório, adotando 95% de confiabilidade e 20% de erro amostral.
2.21. A es ma va é que serão suprimidos 63,27 ha de vegetação da área total faixa de
servidão, sendo 2,53 ha em estágio inicial e 60,74 ha em estágio médio da regeneração. A área de
Intervenção (AI) onde ocorrerá a supressão da vegetação, possui 16 das 20 amostras mesuradas, os
cálculos de suficiência amostral, apontam para um número ó mo de 18 parcelas, desta forma a
suficiência amostral está em desacordo para cálculo de reposição florestal, se considerarmos 95% de
confiabilidade e 20% de erro amostral.
2.22. Quanto a determinação do estágio sucessional da vegetação em Mata Atlân ca,
entendemos que a explicação buscou jus ficar o levantamento proposto no Inventário Florestal inicial,
não obje vando rever os valores ob dos. As Unidades Amostrais implantadas ao longo do traçado
para determinação do estágio sucessional da vegetação, por não estarem todos na área de supressão,
devem considerar alguns requisitos básicos como proximidade, fragmentação, efeito de borda e
fisionomia florestal, a fim de não subes mar o estágio geral do fragmento, o que ocasionaria impacto
direto sobre o tamanho da área da compensação ambiental necessária para o empreendimento.
2.23. Sugerimos que nos próximos trabalhos se u lize um elemento extra de análise do
estágio sucessional da vegetação com a análise mul temporal por imagens de aerofotogrametria e
orbitais históricas, buscando determinar aproximadamente a idade da vegetação amostrada. Mesmo
que o método não esteja descrito na resolução CONAMA 04/1994, a determinação da idade da
floresta permite uma melhor interpretação dos parâmetros não quan ta vos e o histórico do uso da
terra. Para os casos em que existem parâmetros refle ndo diferentes estágios sucessionais para a
mesma área, a determinação aproximada da idade da floresta é um poderoso auxiliar para determinar
o estágio sucessional.
2.24. O documento técnico apresenta, na Tabela 5-2, os parâmetros estabelecidos pela
Resolução CONAMA nº 04 de 1994, para classificação do estágio sucessional de remanescentes de
Mata Atlân ca, no estado de Santa Catarina. Contudo apresenta um intervalo de classes para
es pular quan ta va e qualita vamente os parâmetros subje vos e informa que tal Intervalo de
riqueza foi estabelecido conforme Inventário Florís co Florestal de Santa Catarina (IFFSC) – Vibrans et
al 2013. No entanto não foram encontradas tais informações na bibliografia citada.
2.25. A Resolução CONAMA nº 04 de 1994 deixa claro em seu ar go 5º que os principais
parâmetros são área basal média, altura media e DAP médio, sendo que deste, a área basal é hoje
considerada tecnicamente o parâmetro mais preciso, os demais parâmetros subje vos como a própria
Resolução comenta, podem apresentar diferenciações, conforme descrito abaixo:

Art. 5º Os parâmetros de área basal média, altura média e DAP médio definidos nesta Resolução,
excetuando-se manguezais e res ngas, estão válidos para todas as demais formações florestais
existentes no território do Estado de Santa Catarina, previstas no Decreto 750/93; os demais
parâmetros podem apresentar diferenciações em função das condições de relevo, clima e solos
locais; e do histórico do uso da terra. Da mesma forma, estes fatores podem determinar a não
ocorrência de uma ou mais espécies indicadoras, citadas no ar go 3º, o que não
descaracteriza, entretanto, o seu estágio sucessional. (GRIFO NOSSO)

2.26. Assim, cabe realçar que a indicação de estágio de sucessão dos remanescentes
amostrados no Inventário Florestal foi realizada considerando a soma dos parâmetros associados a
cada estágio de sucessão, sem atribuir maior peso a um ou outro. Desta forma, parâmetros com
menor expressão e com maior subje vidade ficam equiparados a parâmetros dendrométricos
específicos, podendo ocasionar interpretações distorcidas da realidade.
2.27. Parâmetros como epífitas, trepadeiras, serapilheira e subosque apresentam conforme a
Resolução CONAMA nº 04, apenas uma discreta diferenciação subje va, sendo que tanto no estágio
médio de regeneração quanto no estágio avançado de regeneração a presença ou não deste
(parâmetro), é realmente o fator de importância em comparação ao estágio inicial. Considerando
apenas os estágios médio e avançado, a resolução não apresentou intervalo de classe, devido à

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própria subjetividade do parâmetro.
2.28. Para a análise dos parâmetros como epífitas, trepadeiras, deveria ser apresentado no
mínimo um quadro próprio para epífitas e trepadeiras, com o nome das espécies, nome da planta
hospedeira e o número da árvore no inventario florestal. Se possível, a altura da epífita em relação
ao solo e sua orientação geográfica.
2.29. No que tange as plaquetas apagadas, considera-se a resposta insuficiente, devem ser
u lizados métodos de plaqueteamento mais permanentes. Neste caso, a interferência não causa
severo transtorno nesta fase, mas alertamos que no processo 02026.001204/2021-38 não será
aceito semelhante condição e caso o plaqueteamento esteja apagado sugerimos urgência no
conserto da falta, pois ela prejudica severamente a análise do inventário florestal. As planquetas
u lizadas devem ser em material que possibilite sua visualização em período mínimo de cinco anos,
para que possam ser feitas as devidas conferencias em campo do inventario florestal apresentado.

h) Priorizar no planejamento para o cumprimento das diversas compensações ambientais, a


recuperação de áreas já antropizadas na região do corredor iden ficado por meio de imagens
de satélite, entre a Terra Indígena Ibirama La-Klãnõ e a Reserva Biológica do Sassafrás
(noroeste do empreendimento) e entre a Floresta Nacional de Ibirama e o Parque Nacional da
Serra do Itajaí (sul do empreendimento), pela microbacia do Rio Itajaí-do-norte (conforme
Figura 18), preferencialmente nas regiões próximas às áreas protegidas.

2.30. Neste quesito a empresa empreendedora Neoenergia apresentou o Anexo 5 elaborado


pela empresa STCP Engenharia de Projetos Ltda. (SEI 11058859)
2.31. As diversas compensações ambientais foram as partes mais vulneráveis da solicitação
de supressão de vegetação. No documento inicial era apenas uma carta de intenções, evoluiu para um
termo de compromisso firmado com o IMA/SC, depois foi apresentada um subsídio para tomada de
decisão, e agora o documento apresentado já possui um pouco mais de dados técnicos concretos.
Pouco a pouco vem se delineando uma proposta um pouco mais objetiva.
2.32. O Anexo 5 apresenta proposta para “recomposição de Área de Preservação Permanente
(APP) que sofrerá intervenção pelo empreendimento, o cumprimento da reposição florestal obrigatória
rela va ao volume a ser suprimido, a compensação de área equivalente impactada pela implantação
do empreendimento e a compensação de espécies protegidas eventualmente suprimidas.”
2.33. No capítulo “3 - ESTRATÉGIA PARA A MEDIDA COMPENSATÓRIA” voltou-se a se
priorizar medidas de compensação que envolvem pagamento pecuniário para a compensação
ambiental. No entanto, voltamos a frisar que os métodos pecuniários não devem ser aceitos pois
não trarão o efetivo ganho ambiental na quantidade e cronograma possível de acompanhamento.
2.34. Em suma, o empreendedor não reviu suas prioridades, pois a lista apresentada foi a
seguinte:

1. Compra de créditos de reposição florestal


2. Depósito de valor monetário para o órgão ambiental a ser usado na regularização fundiária
de UC’s
3. Compra de áreas
4. Projetos de plantio prioritariamente em regiões alinhadas a recomendação IBAMA.

2.35. As medidas compensatórias deverão restringir-se as medidas que preveem a efe va


recuperação de áreas degradadas e que agreguem, prioritariamente, a melhoria das condições
ambientais, de áreas consideradas de especial relevância para a biota. Portanto, o que seria mais
ajustado do ponto de vista técnico, são justamente as alterna vas elencadas na 3ª e 4ª posições da
lista de prioridades. Essas devem ser as únicas alternativas constantes da proposta a ser apresentada,
constando em ordem de prioridade: 1 - Compra de áreas e 2 Projetos de plan o prioritariamente em
regiões alinhadas com as recomendações do IBAMA.
2.36. No entanto no Capítulo “5 - PROPOSIÇÃO DE LOCAIS DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL” e
no Capítulo “6 - PLANO DE TRABALHO PROPOSTO” há propostas mais concretas, que não envolvem
compensação pecuniária analisados a seguir:
2.37.

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“6.1 TRANSFERÊNCIA DE CRÉDITO DE REPOSIÇÃO FLORESTAL”
A STCP realizará, para o quan ta vo de 22.363,47m3 de transferência de crédito de reposição
florestal.

2.38. Ao avaliar esse item das compensações, foi observada a necessidade de chamar
atenção ao que está descrito na Instrução Normativa IMA nº 23/2008.

4.25 As pessoas sicas ou jurídicas que u lizam matéria-prima florestal oriunda de supressão
de vegetação na va ou que detenham autorização para supressão de vegetação na va, são
obrigadas à reposição florestal (Lei n° 12.651/12, art. 33º, § 1o).
4 . 2 6 A reposição florestal poderá ser efetuada mediante o plan o de espécies
preferencialmente na vas através de processo de reposição florestal, conforme IN nº 46 IMA,
ou através da compra de créditos de reposição florestal no sistema SINAFLOR. (grifo nosso)

2.39. Como se observa, segundo o empreendedor será gerado um “débito de reposição


florestal” da ordem de 22.363,47m³ advindo da supressão de vegetação para a instalação do
empreendimento.
2.40. Quanto ao volume, a es ma va aponta a supressão de, em média, 22.328,191 m³ para
toda a população, com intervalo de confiança de 18113,12 m³ ≤ X ≤ 26543,27 m³, com erro amostral de
18,88%. O volume médio por hectare é de 352,85m³, podendo variar entre 286,24 m³/ha e 419,46
m³/ha, conforme estimativa.
2.41. A IN nº 46 IMA apresenta, além das principais conceituações envolvida no tema,
modelo de “Termo de Referência para Elaboração do Projeto de Reposição Florestal”.
2.42. Diante do exposto, cabe ao empreendedor rever a previsão de compra de créditos de
reposição florestal no sistema SINAFLOR, para a realização de plan os nas áreas prioritárias, que é o
que o Ibama vem solicitando.
2.43. Entende-se que as medidas aqui apontadas direcionam as ações do empreendedor,
para que este encaminhe proposta para realizar "plan os" visando atender a demanda de reposição
florestal.

“6.2 COMPENSAÇÃO AMBIENTAL POR ÁREA EQUIVALENTE


A STCP realizará, para o quan ta vo de 58,12 hectares de compensação ambiental por área
equivalente”

2.44. Entende-se que a medida é compa vel com a necessidade de compensação ambiental
por área equivalente, considerando-se adequada a proposição de regularizar área na FLONA de
Ibirama. Contudo essa medida deve constar como a prioritária na proposta do empreendedor.
2.45. Ressalta-se, também, que acreditamos ter havido equívoco na informação dessa área
relacionada à compensação, considerando que o inventário florestal apontou uma área total de 60,74
ha em estágio médio da regeneração, a qual deverá ser considerada para esse fim.

“6.3 COMPENSAÇÃO AMBIENTAL POR CONVERSÃO EM PROJETOS DE CONSERVAÇÃO


...projetos técnicos que serão apresentados ao órgão ambiental competente. Os temas dos projetos
deverão ser direcionados para ações conservacionistas, como projeto de manejo florestal de
Unidades de Conservação, restauração de matas ciliares e nascentes, recuperação de
remanescentes de vegetação na va, dentre outros, desde que estejam em conformidade com as
exigências do órgão ambiental.
Realizará a prospecção das áreas potenciais para a implantação do projeto, priorizando, quando
possível de acordo com a legislação, projetos já existentes e validados pelo órgão ambiental, de
forma a firmar instrumento próprio com a entidade proponente do projeto.”

2.46. Considera-se que este item das compensações de certa forma se sobrepõe às demais
obrigações. Este pode ser excluído da proposta do empreendedor, que deverá seguir as demandas de
compensação apontadas como encaminhamentos deste Parecer.

“6.4 COMPENSAÇÃO AMBIENTAL DE ESPÉCIES AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO

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Apoiará a NEO ENERGIA na elaboração dos projetos técnicos que serão apresentados ao órgão
ambiental competente. O s temas dos projetos deverão ser direcionados para ações
conservacionistas, como projeto de manejo florestal de Unidades de Conservação, restauração de
matas ciliares e nascentes, recuperação de remanescentes de vegetação na va, dentre outros,
desde que estejam em conformidade com as exigências do órgão ambiental.
Realizará a prospecção das áreas potenciais para a implantação do projeto, priorizando, quando
possível de acordo com a legislação, projetos já existentes e validados pelo órgão ambiental, de
forma a firmar instrumento próprio com a entidade proponente do projeto.”

2.47. Neste item, as opções apresentadas também poderão ser suficientes para o
atendimento, no entanto é necessário detalhamento técnico mais concreto para que a proposta seja
acatada. Portanto é necessário:

1. Quan ficar o mínimo de área que será atendida nos projetos de restauração e
recuperação;
2. Apontar os locais, dentro das prioridades indicadas pelo Ibama;
3. Quantificar o mínimo de valor que será aportado para os projetos;
4. Apresentar um cronograma básico de apresentação e execução dos projetos.

“6.5 REPOSIÇÃO FLORESTAL POR PLANTIO DE MUDAS


A STCP avançará na negociação da área potencial apresentada, além da iden ficação de áreas
alternativas de plantio, para o quantitativo de até 31,64 hectares”

2.48. Cabe destacar, que o plan o de mudas nas APPs, deve respeitar as caracterís cas
ecológicas e empregar espécies adaptadas à esses ambientes.
2.49. Com relação aos critérios legais es pulados pelo empreendedor, para definir as áreas
prioritárias de APP a serem compensadas, nos posicionamos favoravelmente.
2.50. Neste item, as opções apresentadas também poderão ser suficientes para o
atendimento, no entanto são necessários dados concretos para que a proposta seja acatada. Portanto
é necessário:

1. Firmar o TERMO DE COMPROMISSO PARA COMPENSAÇÃO EM ÁREA PELO USO DE


APP. (Anexo a portaria IMA 43/21)
2. Apresentar um cronograma básico de apresentação e execução da reposição.

i) Apresentar plano de compensação de espécies arbóreas ameaçadas de ex nção: conforme já


havia sido solicitado no PARECER TÉCNICO Nº 6958/2020/IMA:
“Compensação de espécies arbóreas ameaçadas de ex nção: Compensação na proporção 10:1
das seguintes espécies ameaçadas: Euterpe edulis – palmito-jussara, Virola bicuhyba – virola,
Rudgea jasminoides – jasmim, O cotea odorifera - canela sassafrás, Epiphyllum phyllanthus
(Cactaceae), Cyathea cf.delgadii - Samambaiaçu, Cedrela fissilis - cedro-rosa.”

2.51. A compensação de espécies arbóreas ameaçadas de ex nção pelo plan o é uma


questão muito importante da autorização de supressão de vegetação. Não se considera uma simples
formalidade haja vista o empreendimento a ngir espécies que necessitam de uma atenção especial
dado o elevado grau de vulnerabilidade que a ngiram frente a antropização da Mata Atlân ca e perda
de habitats.
2.52. A empresa enviou a tabela abaixo recalculando o número de mudas que devem ser
plantadas ou doadas aos comitês de bacias hidrográficas da região ou às prefeituras dos municípios
a ngidos, caso os mesmos es verem desenvolvendo projetos de recuperação e manejo em áreas de
ocorrência das espécies, conforme item 7 deste Parecer "Anexo 1 - Quadro 5 do DocSEI (11058851)".
2.53. Este item não pode ser compensado financeiramente, mas com a prova do efe vo
plan o das mudas em terreno(s) adquiridos pela empresa ou em áreas de terceiros, que necessitem
aporte destas espécies ou reflorestamento. Ressalta-se que o plan o das mudas de espécies
ameaçadas de ex nção, também pode se dar no âmbito dos diversos plan os compensatórios a serem

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realizados pelo empreendedor (reposição florestal, compensação pela supressão em APPs,
recuperação ou enriquecimento ambiental de áreas adquiridas para fins de compensação pela
supressão da Mata Atlântica).
2.54. O documento, no entanto, não especificou a opção que será adotada e tampouco relata
se efe vamente entrou em contato com as prefeituras municipais e comitês de bacias hidrográficas
para saber se os mesmos estão desenvolvendo projetos de recuperação. Também não apresentam
cronograma para sanar a pendência.
2.55. Neste item, considera-se não sanado, sendo imprescindível a apresentação de projeto
execu vo ou contrato com projetos de reflorestamento e/ou recuperação de áreas degradadas que
efe vamente irão efetuar o replan o das espécies ameaçadas de ex nção que serão suprimidas para
a realização do empreendimento, com cronograma e prazo de execução.

3. Quadro Resumo do Atendimento

Item Atendimento Encaminhamento

Foi realizada farta justificativa para não alterar o traçado proposto, ainda assim entendemos que alguns ajustes poderiam ser realizados para
PARCIALMENTE
A reduzir a supressão, principalmente quanto ao posicionamento das torres, já que na faixa de serviço já houve boa redução da previsão de
ATENDIDO
supressão.

B ATENDIDO

C ATENDIDO

D ATENDIDO

E ATENDIDO

F ATENDIDO

Necessidade de melhoria nos processos de amostragem e marcação de indivíduos para fins de inventário florestal. Também é necessário se
PARCIALMENTE
G atentar para as orientações realizadas para a adequada classificação dos estágios sucessionais de Mata Atlântica. Apresentar como foi
ATENDIDO
realizada a classificação da Tipologia vegetal da área de supressão em APP, para fins de cálculos de compensação ambiental.

PARCIALMENTE
H Em alguns itens o projeto deve apresentar melhor detalhamento técnico concreto para que a proposta seja acatada.
ATENDIDO

Deve apresentar melhor detalhamento técnico concreto para que a proposta seja acatada., objetivando o efetivo replantio das espécies
I NÃO ATENDIDO
ameaçadas de extinção que serão suprimidas para a realização do empreendimento, com cronograma e prazo de execução.

4. Conclusão

4.1. Conforme análise apresentada neste Parecer, a demanda do item "a)" do Parecer
Técnico nº 5/2021-NUBIO-SC/DITEC-SC/SUPES-SC foi considerada parcialmente atendida. Foram
observados progressos na diminuição das áreas previstas para a realização de supressão ambiental
que saneiam a demanda. Se considerada a proposta avaliada pelo IMA e que previa a supressão de
114,38 ha, a apresentada ao Ibama e avaliada no supracitado Parecer e que previu a supressão
de 100,33 ha e a proposição atual que indica a supressão de 63,27 ha, é notável que houve relevante
diminuição de área e consequentemente de todos os impactos ambientais associados à supressão.
4.2. As demandas constantes dos itens b), c), d), e) e f) foram consideradas atendidas.
4.3. Aquelas lacunas relacionadas ao item g) foram consideradas parcialmente atendidas.
Essa questão merece destaque, em especial considerando que o empreendedor possui junto ao Ibama
outro pedido de anuência para a supressão de Mata Atlân ca (processo 02026.001204/2021-38). O
Ibama orienta que sejam tomadas as providências para melhorar a produção de dados e informações
relacionadas aos inventários florestais, em especial na salvaguarda de iden ficação dos indivíduos
amostrados (plaquetas de iden ficação com marcação resistentes à intempéries) e esclarecimentos
adicionais relacionados à classificação do estágio sucessional das áreas estudadas.
4.4. Para o tema compensação ambiental e que foram objeto da demanda do item h), que foi
considerada parcialmente atendida e a do item i), que consta como não atendida, permanecem

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presentes diversas lacunas. Destaca-se que o tema compensação ambiental foi o que menos evoluiu
neste processo de anuência. Existe a necessidade de aprimorar as propostas de compensação a um
nível execu vo pois estas serão orienta vas no âmbito do processo de Licenciamento Ambiental
conduzido pelo IMA. Com esse obje vo, ao final deste documento serão descritos os
encaminhamentos necessários para cada uma das modalidades de compensação.
4.5. A compensação ambiental é, muito provavelmente, a principal das condicionantes, de
vez que a sua materialização segundo o cumprimento das exigências técnicas impostas no processo
de anuência acarreta efeitos ambientais mitigatórios positivos.

5. Encaminhamentos e Pendências

5.1. Compensações Ambientais


5.2. a) A lista de prioridades de medidas compensatórias deve englobar apenas as
seguintes medidas, nesta ordem:
5.3. 1. Compra de áreas
5.4. 2. Projetos de plan o. (Prioritariamente em regiões no corredor ecológico iden ficado
por meio de imagens de satélite, entre a Terra Indígena Ibirama La-Klãnõ e a Reserva Biológica do
Sassafrás e entre a Floresta Nacional de Ibirama e o Parque Nacional da Serra do Itajaí, pela
microbacia do Rio Itajaí-do-norte.)

5.5. b) Reposição Florestal


5.6. Apresentar Projeto Execu vo de Reposição Florestal considerando a es ma va de
supressão de 22.328,191 m³.
5.7. Segundo a IN 46 a reposição com plan o de floresta na va possui crédito de 200m²/ha
assim haveria a necessidade de reflorestar uma área de 111,64 ha para reposição.
5.8. O plan o deve se dar em áreas degradadas, a serem adquiridas pelo empreendedor ou
compromissadas com proprietários em projetos específicos.
5.9. A região prioritária será no corredor ecológico iden ficado por meio de imagens de
satélite, entre a Terra Indígena Ibirama La-Klãnõ e a Reserva Biológica do Sassafrás e entre a Floresta
Nacional de Ibirama e o Parque Nacional da Serra do Itajaí , pela microbacia do Rio Itajaí-do-norte.
5.10. Áreas localizadas no interior ou adjacentes à UCs poderão ser incorporadas às UCs
(posteriormente ao plan o), mediante doação. Outras, deverão apresentar termos de compromisso de
manutenção de PRAD conforme anexos Instrução normativa FATMA n°46.

5.11. c) Compensação de área pela supressão de Mata Atlântica


5.12. Apresentar proposta execu va que contemple a aquisição de área de 60,74 ha de Mata
Atlân ca em estágio médio da regeneração, com as mesmas caracterís cas ecológicas das áreas
que serão suprimidas.
5.13. A região prioritária deverá ser no corredor ecológico iden ficado por meio de imagens
de satélite, entre a Terra Indígena Ibirama La-Klãnõ e a Reserva Biológica do Sassafrás e entre a
Floresta Nacional de Ibirama e o Parque Nacional da Serra do Itajaí, pela microbacia do Rio Itajaí-do-
norte.
5.14. Áreas localizadas no interior ou adjacentes à UCs poderão ser incorporadas às UCs
(posteriormente ao plantio), mediante doação.

5.15. d) Compensação Ambiental de Espécies Ameaçadas de Extinção

5.16. Apresentar Projeto Executivo detalhando os seguintes aspectos:


5.17. 1. Quan ficar o mínimo de área que será atendida nos projetos de restauração e

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recuperação, considerando o plan o de 10 mudas para cada indivíduo suprimido (para o quan ta vo
de 434.510 mudas) conforme Quadro 5 do DocSEI (11058851) reproduzido no Anexo 1;
5.18. 2. Apontar os locais e métodos prioritários para atendimento;
5.19. 3. Quantificar o mínimo de valor que será aportado para os projetos;
5.20. 4. Apresentar um cronograma básico de apresentação e execução dos projetos.

5.21. e) Compensação pela Supressão em áreas de APP (in tulado pelo documento como
Reposição Florestal por Plantio de Mudas)
5.22. A área de APP proposta para recuperação foi de 4:1 sendo um total de 31,64 hectares
em APP.
5.23. Apresentar projeto executivo detalhando os seguintes aspectos:
5.24. 1. Firmar o TERMO DE COMPROMISSO PARA COMPENSAÇÃO EM ÁREA PELO USO DE
APP. (Anexo a portaria IMA 43/21)
5.25. 2. Apresentar um cronograma básico de apresentação e execução da reposição
florestal por recuperação das APPs.

INVENTARIO FLORESTAL E ESTÁGIOS SUCESSIONAIS DE REGENERAÇÃO

5.26. Apresentar a bibliografia consultada, com referência às páginas per nentes do


documento onde foram ob das as informações u lizadas para estabelecer a classificação do estágio
sucessional de remanescentes de Mata Atlântica dos estudos.
5.27. Os cálculos de suficiência amostral demonstram a necessidade de 18 amostras na área
de supressão, propriamente dita. Apresentar correção ou jus fica vas técnicas que levem em
consideração requisitos básicos como proximidade, fragmentação, efeito de borda e fisionomia
florestal.
5.28. Apresentar as citações bibliográficas que foram u lizadas na determinação dos
intervalos de riqueza dos parâmetros (epífitas, trepadeiras, serapilheira e subosque), para
estabelecimento da classificação do estágio sucessional dos remanescentes de Mata Atlântica.

6. Próximos Passos

6.1. Será aguardada a proposta de compensação ambiental com as


adequações/detalhamentos solicitados, que tragam melhorias na qualidade ambiental, observado as
orientações aqui dispostas, para que o procedimento de anuência de Mata Atlân ca pleiteado pela
Neoenergia possa ter prosseguimento.

7. Anexo 1 - Quadro 5 do DocSEI (11058851)

Atenciosamente,

Documento assinado eletronicamente por ELIO TADEU KARVAT, Analista Ambiental, em

Parecer Técnico 187 (11385384) SEI 02001.026352/2020-62 / pg. 10


01/12/2021, às 17:20, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do
Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.

Documento assinado eletronicamente por DANIEL COHENCA, Analista Ambiental, em


01/12/2021, às 17:21, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do
Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.

Documento assinado eletronicamente por CHRISTIAN ZAGO CASSAL, Analista Ambiental, em


01/12/2021, às 17:21, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do
Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.

A autenticidade deste documento pode ser conferida no site


https://sei.ibama.gov.br/autenticidade, informando o código verificador 11385384 e o código
CRC 9DB954E4.

Referência: Proces s o nº 02001.026352/2020-62 SEI nº 11385384

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