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M USI CAUD I O
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A Arte da Mixagem - David Gibson
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A Arte da Mixagem - David Gibson
Em out ros cam pos da produção art íst ica não há falt a de livros
que t ent am explicar a est ét ica das diversas form as de art e.
Da m úsica a Art es Plást icas, est es livros t ent am explicar com o
responder à pergunt a “ Com o fazer um a Grande Ar t e” . Mas a
gravação é um cam po relat ivam ent e novo, e m uit o pouco foi
escrit o sobre a “ Art e” da Mixagem .
Est e é um dos prim eiros livros que t ent a explicar pelo lado
prát ico a criação de um a m ixagem . I st o não é um a t arefa
sim ples, porque são m uit os os est ilos m usicais, que por sua
vez são baseados em um núm ero e t ipos de inst rum ent os
diferent es, e sendo assim são gravados diferent em ent e.
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A Arte da Mixagem - David Gibson
Sem um a est rut ura é difícil explicar o que est á acont ecendo
de form a que sej a com preendido quando diferent es coisas
est ão acont ecendo ao m esm o t em po em um a m ixagem . Na
m úsica, a t eoria m usical fornece est a est rut ura. Est e livro
int roduz um a est rut ura de form a que possa ser com preendido
t udo o que os engenheiros fazem durant e um processo de
m ixagem .
O obj et ivo prelim inar dest e livro é dar- lhe um a perspect iva de
com o os equipam ent os t rabalham j unt os para criar vários
t ipos de m ixagens diferent es que ocorrem ao redor do
m undo. Um a vez que você t enha est a perspect iva do que
pode ser feit o, ent ão você poderá ser verdadeiram ent e
criat ivo em suas próprias m ixagens.
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I n t r odu çã o
Est e livro foi criado para explicar com o criar boas m ixagens.
No ent ant o, a boa m ixagem é som ent e um dos aspect os de
um a gr avação. Out ros fat ores t am bém cont ribuem para o que
é reconhecido com o um a gravação e um a m ixagem de
qualidade.
Ca pít u lo 1
“ Todos os aspect os da Gravação de um a Peça Musical” inicia
cobrindo os onze aspect os de um a gravação: conceit o,
m elodia, rit m o, harm onia, let ra, arranj o, inst rum ent al,
est rut ura da canção, perform ance, qualidade dos
equipam ent os envolvidos, e finalm ent e a m ixagem .
Ca pit u lo 2
“ Represent ações Visuais da cena de Mixagem ” int roduz a
est rut ura visual para represent ar a “ cena da m ixagem ”
posicionando os sons ent re os alt o- falant es.
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Ca pít u lo 3
“ Guia para m ixagem ” explica t odas as razões para escolha de
um det erm inado t ipo de m ixagem .
Ca pít u lo 4
“ Funções dos Equipam ent os do Est údio e represent ação Visual
de Todos os Parâm et ros” , ut iliza as im agens apresent adas no
capít ulo 2 para descrever a função específica de cada
equipam ent o individual do est údio na m ixagem . De form a
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Ca pít u lo 5
“ Tradição, Dinâm ica Musical Com um criada com o
equipam ent o do Est údio” , discut e prim eiram ent e a dinâm ica
diferent e encont rada na m úsica e na incrivelm ent e larga faixa
de possíveis dinâm icas que as diferent es pessoas percebem
na m úsica, incluindo sent im ent os e em oções, m aneiras de
pensar, reações psicológicas, reações fisiológicas e físicas,
cult ur ais e at é m esm o espirit uais. A m ixagem e os
equipam ent os do est údio t am bém podem criar dinâm icas
m usicais e em ocionais. Consequent em ent e o engenheiro não
deve som ent e saber o que cada equipam ent o faz, m as
t am bém deve se fam iliarizar com as com plexas dinâm icas que
podem ser criadas com o equipam ent o num a m ixagem . Est e
capít ulo faz um exam e de com o cada part e do equipam ent o
pode criar um a dinâm ica m usical e em ocional baseada no
est ilo m usical, no est ilo da canção e de seus det alhes, e acim a
de t udo baseada no que as pessoas querem . O capít ulo
com eça definindo os t rês níveis de dinâm ica que podem ser
cridos com cada um a das ferram ent as do cont rol room –
volum e, EQ, pan e efeit os. Descreve cada ferram ent a do
cont rol room , explicando, t om ando com o base, os t rês níveis
de dinâm ica para volum e, equalização, pan e efeit os baseados
em andam ent o/ t em po: posicionam ent o individual e aj ust es
relat ivos, padrões de posicionam ent o e configuração de
aj ust es.
Um a vez que você t enha ent endido t udo o que pode ser
realizado com o equipam ent o do est údio, um novo m undo
será abert o para você.
Ca pít u lo 6
“ Est ilos de Mixagem ” é a exploração a fundo das dinâm icas
que podem ser criadas com t odos os equipam ent os sendo
ut ilizados j unt os. Explica com o dinâm icas de alt o nível podem
ser criadas ut ilizando- se de com binações de um a grande
variedade de m últ iplos aj ust es e configurações.
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Ca pít u lo 7
“ A Relação da Dinâm ica Musical Criada pelo Equipam ent o com
a Dinâm ica Musical Encont rada nas Músicas e Canções” , est e
capít ulo visa aj udá- lo à sua m aneira nest a exploração de
t odos os relacionam ent os exist ent es ent re a dinâm ica que
você criou com sua m ixagem e as out ras m ixagens
encont radas em m úsica sim ilares ou de m esm o est ilo.
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CAPÍ TULO 1
Todos os aspect os da
gravação de um a
peça m usical
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Um engenheiro, ent ret ant o, fará frequent em ent e com ent ários
sobre aspect os de cada part e da gravação de form a individual
e não na m ixagem com o um t odo. Caso exist a um produt or,
ele ou ela serão responsáveis pelos det alhes, m as
norm alm ent e não exist e a figura do produt or, de form a que o
engenheiro é que assum e est e papel. Mesm o quando há um
produt or ele sem pre confia nas crít icas e sugest ões do
engenheiro. De fat o, as bandas sem pre vão aos grandes
est údios à procura de assist ência profissional dos
engenheiros. Est e capít ulo descreve os aspect os que geram
qualidade na gravação de um a peça m usical.
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Aspe ct o 1 : Con ce it o ou Te m a
O conceit o ou t em a pode ser definido com o sendo um a
com binação dos out ros dez com ponent es. Tam bém é
conhecido ou cham ado de " o j eit o," " o fluxo," ou " a aura,"
dependendo de sua perspect iva. É geralm ent e definido com o
sendo o sent im ent o ou a idéia.
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conceit o e t ornar a canção m ais coesa. Tal com ent ário pode
ser feit o quando algo em um a canção apenas pareça não
caber. Por exem plo, você poderá indicar que um a guit arra
dist orcida e bem pesada não cai bem em um a canção de
am or, assim com o um a guit arra com um flange bem
espaçado t am bém não cabe em um a canção est ilo rock 'n'
roll. Port ant o um bom engenheiro deve se sent ir o
responsável por indicar est es det erm inados pont os e
inconsist ências.
Aspe ct o 2 : M e lodia
Fazer com ent ários sobre a linha m elódica é ext ram ent e
perigoso. Com ent ários com o " A m elodia é ruim ..." , não
cont ribuirá em nada para o processo criat ivo e com cer t eza
irá abalar o seu relacionam ent o com a banda. A verdade é
que não exist e nada int eressant e a falar sobre a m elodia. O
m áxim o que você poderá com ent ar é que a m elodia é m uit o
rica ou sim ples, m as em am bos os casos com cert eza a
m elodia é o que realm ent e a banda quer.
Aspe ct o 3 : Rit m o
Aqueles que são conhecedores de rit m o poderão dar suas
opiniões e sugest ões sobre a com plexidade do rit m o caso
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Quando a part e rít m ica não t rabalha direit o com o rest ant e da
m úsica você deverá inform ar isso à banda. Talvez a part e de
guit arra est ej a em conflit o com o t eclado. Caso acont eça
qualquer t ipo de problem a desse gênero, fale, com ent e,
avise...
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Aspe ct o 4 : H a r m on ia
Mesm o que você não saiba nada a respeit o de est rut ura de
acordes, inversões, e et c. – caso algum a coisa não est ej a
soando bem , avise!
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Aspe ct o 5 : Le t r a s
Dizer para alguém que a let ra que ela escreveu não est á boa
com cert eza não fará bem à sua saúde. É inacredit ável com o
t ant as m úsicas possuem let ras t ão est úpidas. Em
conseqüência disso, eu recom endo que você t enha especial
cuidado em fazer com ent ários sobre let ras.
Aspe ct o 6 : Ar r a n j o
O t erm o “ Arranj o” é ut ilizado com o referência à densidade da
m úsica, a quant idade de sons que a canção possui em um
det erm inado m om ent o, inclusive com o est es sons se
com port am em cada faixa de fr eqüência.
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Passa a ser seu dever ret irar t udo o que não prest a do
arranj o, de form a que ele fique o m ais lim po e claro possível.
Com o engenheiro você dever á sugerir silenciar cert as t rilhas
em det erm inadas passagens na m úsica. Faça o t est e...
apresent e o result ado.
Aspe ct o 7 : I n st r u m e n t a çã o
Com o engenheiro, você é o responsável em fazer com que
cada inst rum ent o soe bem , m esm o que t enha sido a banda a
responsável pela escolha dos inst um ent os. Caso acont ecça
algo de errado com um som de um det erm inado inst rum ent o,
você deverá apenas se preocupar em com o coloca- lo na
m ixagem , não se preocupe em processá- lo ou adicionar efeit o
nele. Port ant o é de sum a im port ância que você reconheça os
sons ruins em prim eiro lugar, de form a que possa saber com
cert eza com subst it uí- los. Caso por algum a razão você não o
possa subst it uir, evidencie- o de form a que a banda possa
perceber que ele est á soando m al, e não o inclua na
m ixagem .
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Por exem plo, caso você t enha um a bat eria com plet a que não
est ej a soando bem , vej a a possibilidade de alugar um a out ra.
Além disso, cert ifique- se que t odas as peles sej am novas.
Faça a banda ent ender que não exist irá nada na sala da
t écnica que possa reparar um a pele que j á est á com um a fit a
adesiva colocada nela. Cert ifique- se t am bém que não est ej a
acont ecendo nada de anorm al com a guit arra. Cada guit arra
deve ser aj ust ada de form a que a sua ent onação est ej a
corret a. Não há nenhum a razão par a que um guit arrist a
ut ilize apenas um a guit arra em t odo o álbum . Peça, ou
m esm o im plore, que ut ilize várias guit arras. Um álbum fica
m elhor com várias t ext uras de guit arras diferent es.
Você deve t am bém est ar fam iliarizado com t odos os sons que
os sint et izadores do est údio podem fazer, de form a que a
banda não fique duas hor as pesquisando m ais de cinco m il
preset s, e geralm ent e nunca se escolhe o m elhor. Você pode
facilm ent e orient ar a pesquisa dos t im bres. Um bom
engenheiro norm alm ent e sugerirá um único som para
incorporar à canção. Exist e um a quant idade enorm e de sons
que podem ser usados. Exist e um m undo de inst rum ent os de
percussão ét nica. Você pode at é m esm o sugerir t odo um
proj et o de som novo com um sint et izador ou com put ador.
Você t am bém pode pensar em sam plear alguns sons nat urais
e ut ilizá- los com o inst r um ent os. Ao serem colocados com
volum es baixos na m ixagem est es sons nat urais poderão
fazer m uit o bem à canção.
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Aspe ct o 8 : Est r u t u r a da Ca n çã o
A est rut ura da canção refere- se à ordem e duração das
diversar part es que podem const it uir um a canção ( int ro,
versos, chorus, lead break, bridge, vam p) . Na condição de
engenheiro você não poderá opinar m uit o em m at éria de
est rut ura de canção. Ent ret ant o, caso a est rut ura o incom ode
de algum m odo, ou você t enha algum a idéia para m elhorar
ainda m ais um a est rut ura você deve dizer à banda o que est á
pensando.
Por exem plo, você poderá dizer que cinco m inut os para solo é
m uit a coisa, e que num est ilo com ercial as pessoas não
possuem t ant a paciência para ouvir um a int rodução com m ais
de dez segundos. E sendo polít ico, você pode sugerir que a
banda faça duas versões: um a “ com ercial” e um a “ com plet a” .
Aspe ct o 9 : Pe r for m a n ce
Um engenheiro de gravação, exist indo ou não um produt or no
proj et o, é a pessoa responsável em crit icar ou refinar um a
perform ance. Há aspect os principais em que um engenheiro
deve se envolver: afinação, t im ing, t écnica, dinâm icas.
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AFI N AÇÃO
Norm alm ent e, o engenheiro é o últ im o responsável para que
t odos os inst rum ent os est ej am afinados e para que t odas as
not as est ej am no t em po cert o.
TI M I N G
Um a out ra habilidade im port ant e que um engenheiro deve
dom inar é a capacidade de dizer se algo est á no t em po
( sincronizado) ou não. Algum as pessoas j á nascem com um a
perfeit a percepção de t im ing. No ent ant o, a m aioria dos
“ m ort ais” precisa ouvir com at enção para saber se algo est á
no t em po ou não. Alguns ut ilizam os pés ( m arcando o
andam ent o no chão) , out ras ut ilizam os dedos ( m arcando os
t em pos de com passo no ar) . Out ros balançam a cabeça ( de
um a form a bem alegre) . Resguardando- se a t écnica, devem os
nos concent rar bast ant e para perceber t odas as variações de
andam ent o que possam exist ir.
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TÉCN I CA
Exist em t écnicas especificas para cada inst rum ent o que o
m úsico deve aprender; est as variarão dependendo do est ilo
da m úsica que est á sendo t ocada. Qualquer dica ou t écnica
que você puder oferecer ao m úsico poderá som ent e aj udar.
Obviam ent e que você não vai ensinar com o o m úsico deve
t ocar o seu int rum ent o; m as quant o m ais t em po você passa
no negócio de gravação m ais t ruques você aprende e poderá
passar esses t ruques para frent e.
Exist em inúm eros com ent ários que você pode fazer para
aj udar cant or es. Sugest ões com o, " Solt e m ais a voz," ou
" Proj et e m ais" , podem ser de real valia num m om ent o de
sensibilidade.
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D I N ÂM I CAS
Exist em duas dinâm icas pr incipais que você pode crit icar e
aj udar a m elhorar. Prim eiram ent e, é bom m ant er os olhos
sim plesm ent e nas alt erações de dinâm icas de volum e na
perform ance. Você pode achar que os volum es est ej am
variando m uit o ou pode achar que os volum es est ej am m uit o
est át icos. O im port ant e e se cert ificar que a variação ou não
de volum e est ej a de acordo com a m úsica. A segunda
dinâm ica a ser avaliada é o nível de int ensidade em ocional
que exist e em t odos os m om ent os da canção. Assim com o no
caso dos volum es, você poderá achar que a int ensidade pode
est ar variando m uit o, variando pouco, ou que não sej a
apropriada. Por exem plo, cant ores cant am m uit o alt o no início
da m úsica quando t alvez devessem guardar a voz par a o
final. Por out ro lado, poderá ser que eles precisem colocar
m ais em oção e sent im ent o na perform ance.
GREATN ESS
Est e é o fat or " goosebum p" . Você nunca deve perm it ir que
um a perform ance sej a ruim só porque você não gost a de
algum a coisa no t rabalho. Exist em m uit os valores que as
pessoas preservam . Os m ais com uns são sinceridade,
sent im ent os e em oções. Nunca se deixe levar pela em oção.
O lim it e da pe r fe içã o:
O pr oble m a com a pe r fe içã o é qu e e la n ã o t e m lim it e s.
N or m a lm e n t e qu a n do se a t in ge a pe r fe içã o logo a pós
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Or ça m e n t o
Caso a banda não t enha recursos para bancar o m om ent o de
aperfeiçoam ent o de um desem penho, você não poderá fazer
m uit a coisa a não ser que sej a m uit o generoso.
Pr a zo e sgot a do
O prazo de ent rega, est ipulado por um a gravadora, ou um a
dat a m arcada para m ast erizar e prensar, ou m esm o o Nat al
( quando se vende m ais discos) , é o principal fat or de
dest ruição da qualidade de um proj et o. E no m undo
capit alist a ele não pode ser evit ado, de form a que se um
t rabalho est iver lim it ado pelo t em po, o engenheiro deve fazer
algum as concessões em det rim ent o da perfeição.
Pr opost a do Pr oj e t o
Obviam ent e caso o proj et o est ej a dest inado a ser um CD,
lem bre- se que est e t rabalho passará a fazer part e de seu
curriculum e, port ant o sua reput ação est ará em j ogo.
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Aspe ct o 1 1 : A M ix a ge m
A m ixagem pode ser som ent e um a pequena part e de t udo o
que est á envolvido num a gravação; no ent ant o, ela é um dos
fat ores m ais im port ant es porque pode ser ut ilizada para
m ascarar defeit os de out ras áreas.
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C A P Í T ULO 2
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SEÇÃO A
On da s Son or a s Física s vs.
Posicion a m e n t o I m a gin a do
dos Son s e n t r e os Alt o- fa la n t e s
On da s Son or a s Física s
Os sons prim eiram ent e saem dos alt o- falant es e viaj am
at ravés de cada m olécula de ar que exist e no am bient e,
bat endo em t odo o seu corpo. Assim com o as ondas se
propagam na água, os sons se propagam at ravés do ar.
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" I m a ge m "
A segunda form a na qual percebem os o som é im aginando o
posicionam ent o dos m esm os ent re os alt o- falant es. O
posicionam ent o aparent e dos sons ent re os alt o- falant es é
cham ado de " im agem " proque ele é um produt o de nossa
im aginação. Com o você pode ver, eu não est ou falando de
coisas r eais aqui. Quando nós im aginam os um som , com o um
vocal, ent re os dois alt o- falant es, na realidade, ele não est á
ali. Na verdade o m esm o som est á saindo ao m esm o t em po,
com a m esm a int ensidade e volum e nos dois alt o- falant es,
viaj ando at ravés do am bient e, e nós t em os a sensação de que
ele est á realm ent e ent re os dois alt o- falant es.
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. . nenhum som est á ali realm ent e. Mas o seu cérebro est á!
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SEÇÃO B
O e spa ço e n t r e os Alt o- Fa la n t e s
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Pa n n in g com o Esqu e r da pa r a D ir e it a
O Panning, que é o posicionam ent o dos sons ent re os alt o-
falant es est á represent ado pelo eixo X ( a set a bi- direcional
esquerda < - > direit a) .
Volu m e com o Fr on t a l pa r a o Fu n do
Os sons que est ão m ais próxim os de nós são os m ais alt os e
os que est ão m ais dist ant es são os m ais baixos, em
conseqüência disso o volum e de um som na m ixagem pode
ser represent ado pelo posicionam ent o m ais à frent e ( m ais
alt os) e m ais ao fundo ( m ais baixos) .
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N OTA: Caso você necessit e de out ras sugest ões, t ais com o
delays e reverb para aj udá- lo a calibrar a dist ância. Caso você
o faça em um a câm ara anecóica ( um a sala que absorve t odas
as reverberações, ou sej a, sem nenhum a reflexão em suas
paredes) , você não poderá inform ar a dist ância som ent e pelo
som . Ent ret ant o, para as finalidades dest e livro, o volum e é
represent ado com o indo da frent e para o fundo. Apesar de
t udo, quant o m ais alt o for o som , m ais a frent e ele est ará
posicionado na im agem da m ixagem .
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A m aioria das
pessoas
parece
im aginar sons
com seis
polegadas a
dois pés at rás
dos alt o-
falant es,
dependendo
do t am anho
dos alt o-
falant es. É
int er essant e
not ar com o o
t am anho do
alt o- falant e afet a est a ilusão. Com um a boom box
norm alm ent e não ouvim os os sons a m ais do que um par de
polegadas por t rás dos alt o- falant es.
Verifique o
quant o dist ant e
o som apar ece
at rás de vários
alt o- falant es
diferent es.
Norm alm ent e
os sons ficam
som ent e a um a
pequena
dist ância por
t rás dos alt o-
falant es.
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Finalm ent e, o
que
represent am os
lim it es superior
e inferior da
im agem ? Com o
dit o ant es,
alt as
freqüências
parecem ficar
posicionadas
acim a das
baixas
freqüências
ent re os alt o-
falant es. As
quest ões são: Quão alt o são as alt as freqüências? E at é onde
podem os chegar, em t erm os de alt ura, ouvindo as freqüências
ent res os alt o- falant es? Algum as pessoas dizem que os sons
nunca parecem est ar acim a de onde os alt o- falant es est ão. Já
out ras relat am que os sons flut uam por algum as polegadas
acim a dos alt o- falant es. Novam ent e, o lim it e exat o é
det erm inado pelo t am anho dos alt o- falant es e obviam ent e
pela im aginação do ouvint e. Est ando os lim it es exat os
resguardados, os sons nunca parecem vir do t et o. Sendo
assim a im agem lim it a- se em algum pont o acim a dos alt o-
falant es.
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dist ância à frent e e por t rás dos alt o- falant es. Tam bém não
ouvim os sons que pareçam est ar posicionados acim a dos alt o-
falant es, m as os sent im os t rafegando pelo chão.
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Caso possua som ent e t rês violinos ent ão você poderá ouvir
cada um claram ent e.
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Est e espaço lim it ado ent re os alt o- falant es, onde a im agem
ocorre, é o est ágio ou palet a onde nós podem os criar
diferent es est rut uras de m ixagens. O segredo é posicionar de
form a criat iva os sons na im agem .
Agora, vam os discut ir os elem ent os, sons de int rum ent os, e
efeit os que podem ser colocados ent re os alt o- falant es.
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SEÇÃO C
Re pr e se n t a çõe s Visu a is
dos Son s
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Ta m a n h o e m fu n çã o do volu m e
Quant o m ais volum e um som possuir na m ixagem m ais ele irá
m ascarar os out ors sons. Sendo assim os sons com volum es
alt os são represent ados por esferas. Um a guit arra com o
volum e ext rem am ent e alt o irá m ascarar os out ros sons. Um
baixo ent ão, que j á é grande por nat ureza, irá m ascar ar ainda
m ais os out ros sons.
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Ta m a n h o e m fu n çã o da pr opa ga çã o st e r e o
Quando você aplica um delay de 30m s, v ocê ouvirá o eco
conform e est á represent ado no visual abaixo:
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Podem os t razer est a esfer a para frent e aum ent ando o seu
volum e . . .
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Ta m a n h o e m fu n çã o de Re ve r b
Aj ust ar o reverb num a m ixagem é com o posicionar o am bient e
de um quart o ent re os dois alt o- falant es. O quart o é
apresent ado em 3D, um cubo que engloba t odo o espaço
exist ent e ent re os alt o- falant es. Devido ao fat o de um reverb
ser com post o de cent enas de delays, ele ocupa um a
quant idade de espaço enorm e quando aplicado em est éreo.
Seria com o colocar cent enas de cópias do som em cent enas de
posições diferent es ent re os alt o- falant es. Eis a razão do
reverb causar t ant o m ascaram ent o num a m ixagem .
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Agora possuím os um a est rut ura com sím bolos para cada
parâm et ro do som . O capít ulo 4 irá det alhar cada peça do
equipam ent o no est údio. Os capít ulos 5 e 6 ut ilizam os visuais
para m ost rar com o cada peça do equipam ent o pode ser usada
na m ixagem para criar t odas as dinâm icas que um
" engenheiro m úsico" pode fazer. Mas ant es irem os discut ir
t odas as razões para criar um est ilo de m ixagem no capít ulo 3.
FORM A
À prim eira vist a um sim ples pont o ent re os alt o- falant es
poderia ser apropriado. Quando um som com o um vocal for
paneado para o alt o- falant e esquerdo, o pont o será deslocado
para o alt o- falant e esquerdo. Est a é a represent ação m ais
com em que é usada pelas pessoas quando discut indo
posicionam ent o esquerdo/ direit o ( paneam ent o) dos sons no
cam po est éreo.
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serem ouvidos dist int am ent e. Consequent em ent e faz sent ido
t ornar os sons t ransparent es ou t ranslúcidos. Ut ilizando
esferas t ransparent es para represent ar o cam po sonoro da
im agem com o ela aparece ent re os alt o- falant es, os dois sons
poderão ser ouvidos no m esm o pont o.
COR
Pessoas ao redor do m undo t ent am corresponder freqüências
sonoras com cores. Nat uralm ent e som ent e físicos ou t alvez
alienígenas possam ent ender est e m odo de represent ação do
som . Um inst rum ent o pode t er qualquer cor. Mas para um
m elhor encam inham ent o das idéias expost as nest e livro aceit e
que as cores que escolhem os para a represent ação são as
m elhores.
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Quando est rut uras harm ônicas e equalização forem discut idas,
as cores serão ut ilizadas para especificar as faixas de
freqüência.
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CAPÍ TULO 3
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SEÇÃO A
A grande m aioria das bandas que ent ra no est údio quer que a
m ixagem de sua m úsica soe de acordo com o seu est ilo
m usical. Em alguns est ilos m usicais as r egras são rest rit as e
inflexíveis. Por exem plo, caso você aum ent e m uit o o kick ou
coloque um flanging em um a m ixagem est ilo “ big band” você
poderá ir pra cadeia. Há bandas que não querem que sua
m úsica soe igual às m úsicas dos out ros. Norm alm ent e sabem
o que querem , m esm o que digam no início que não est ão
preocupados com o que você est á fazendo.
Além disso, cada t ipo de m úsica possui num erosos est ilos.
Count ry m usic é um bom exem plo. Nest e est ilo exist e
aproxim adam ent e uns vint e est ilos de m ixagem diferent es,
que vão de Hank William s Sr. a Hank William s Jr. passando
por Gart h Brooks. Além disso, as pessoas que ouvem count ry
m usic o vem fazendo a vida int eira, de form a que elas sabem
quando um a m ixagem não est á soando do j eit o que elas
querem . Rock é a m esm a coisa. Deve haver m ais de um a
cent ena de diferent es est ilos de rock, e qualquer pessoa sabe
dizer o que quer, m as a grande m aioria não sabe com o
explicar com o conseguir o som desej ado com o equipam ent o
que exist e no est údio.
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A m aioria das bandas quer que o som de sua m úsica soe igual
a um a det erm inada m úsica que t enha o m esm o gênero. Mas
às vezes acont ece de um a det erm inada banda est ilo big band
querer que sua próxim a m ixagem soe com o um a m ix do Pink
Floyd, cheia de efeit os. Port ant o é necessário saber com o
um a banda conseguiu t al efeit o ou t al equalização em seu
est ilo de m ixagem .
SEÇÃO B
Con ce it o
O conceit o é a com binação do relacionam ent o de t odos os
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M e lodia
A nat ureza da linha m elódica afet a facilm ent e o que o
engenheiro faz na m ixagem — em t oda a m úsica ou em
algum pont o específico. Por exem plo, caso a m elodia sej a o
com ponent e de m aior expressão da canção, você pode fazer
com que ela fique m ais dest acada e m ais at raent e ut ilizando
efeit os baseados em t em po ( t im e- based) , com o delay,
flanging ou reverb. Caso a m elodia sej a sim plória será
int eressant e aplicar alguns efeit os de realce para o cam po
est éreo, com o short delay ou reverbs curt os. De out ra form a,
caso a m elodia sej a ext rem am ent e cheia e com plicada será
m elhor ut ilizar pouquíssim os efeit os, de form a que a m elodia
possa ser ouvida com t odos os seus det alhes. Com um ent e os
engenheiros alt eram o panning ou os efeit os baseando- se no
que acont ece na linha m elódica.
Rit m o
O rit m o influi diret am ent e na m ixagem . Quant o m ais cheio e
int enso for o rit m o m ais clara e lim pa deverá ser a m ixagem ,
de form a que você possa ouvir t udo com bast ant e clareza.
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Nat uralm ent e nem t odos os rit m os dev erão ser m ixados da
m esm a form a. Um rit m o int enso e com plexo deverá ser
posicionado à frent e para buscar a clareza. Poderá t am bém
ser colocado at rás, pois poderá ser que ele m ascare m uit o a
canção com o um t odo. ( I st o deverá ser pergunt ado ao
produt or ou responsável pela part e m usical) .
No ent ant o, se o rit m o for lent o e sim ples haverá m ais espaço
para aplicar efeit os e ut ilizar EQ, pan e volum e.
H a r m on ia
A nat ureza das part es de harm onia e com o elas se com plet am
na t ot alidade da canção t am bém cont ribui para um a
m anipulação diferent e na m ixagem . As diferenças ent re as
várias part es da harm onia e a sua est rut ura de acordes
podem fornecer indícios im port ant es a respeit o do que pode
ser feit o na m ixagem . Por exem plo, quant o m ais peças de
harm onia houver, m ais elas poderão ser paneadas. Vist o que
um a única peça da harm onia é raram ent e paneada
t ot alm ent e para um lado, os t ipos de acordes m usicais que
são criados com as par t es de harm onia poderiam afet ar a sua
colocação. Um acorde t ipo dissonant e é colocado para t rás na
m ixagem ; um “ doce” e “ angélico” pode ser posicionado com
delays e reverbs para ocupar m ais espaço. Quando a
harm onia não for harm onia e sim sim plesm ent e a m elodia
cant ada em uníssono elas poderão ser espalhadas no cam po
est éreo para ficar dessa form a m ais cheia e encorpada. E o
volum e pode ser abaixado caso o seu cont eúdo não sej a
int eressant e a pont o de ser dest acado com posicionam ent os à
esquerda ou direit a ( panning) . A única form a que nos aj uda a
decidir com o m ixar a harm onia est á baseada em com o t ão
boa a harm onia pode est ar.
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Le t r a s
A let ra é o m aior guia de auxílio do engenheiro de m ixagem .
A nat ureza da let ra é que dá o t om da canção e, por
conseguint e, frequent em ent e afet a a m ixagem . Algum as
let ras em part icular podem fazer com que o engenheiro crie
vários efeit os na m ixagem . Let ras com o " Livin g on t h e
Edge " pedem r ealm ent e isso, ou sej a, que sej am aplicados
efeit os de posicionam ent o de pan na m ixagem . Já um a let ra
com cont eúdo psicót ico pode nos pedir par a que
im pulsionem os algum as freqüências irrit ant es em um
det erm inado inst rum ent o. Let ras com o " I n t he Halls of Love"
nos pedem um efeit o de reverb. Assim com o são incluídos, os
efeit os t am bém podem ser rem ovidos baseados na m esm a
let ra. Por exem plo, é m uit o com um desligar efeit os
( especialm ent e reverb) quando a part e da let ra é m uit o
im port ant e.
Ar r a n j o
A densidade do arranj o é um indício valioso a respeit o de
com o proceder com a m ixagem . Caso o arranj o est ej a m uit o
cheio t erem os ent ão dois planos de at aque: ret irar aquilo que
for supérfluo ou preenchê- lo ainda m ais.
O prim eiro plano seria não com plicar o arranj o ainda m ais
adicionando efeit os. A idéia é fazer com que a m ixagem soe
m ais lim pa e isso só pode ser conseguido ret irando alguns
it ens do arranj o. Além de usarm os poucos efeit os devem os
t orná- los m ais brilhant es com EQ. Quando t em os um grande
núm ero de sons e not as na m ixagem , as freqüências m ais
alt as ficam m ascaradas. Com o as freqüências baixas ocupam
m ais espaço ent re os alt o- falant es, um a EQ brilhant e nest es
sons fará com que eles ocupem m enos espaço, sobrando
assim m ais am bient e para que os diversos sons possam ser
ouvidos.
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I nst r um e n t a çã o
Caso o som do inst rum ent o sej a bom , você o poderá colocar
m ais acim a no cam po st ereo usando efeit os t im e- based. Caso
ele soe agradável, int eressant e, único, ou com plexo,
dest aque- o. Em cont rapart ida, sons assim podem ser
“ int rigant es” . Caso isso acont eça aplique um efeit o sim ples e
o posicione m ais at rás na m ixagem .
Caso o som não est ej a surt indo o efeit o desej ado não o
dest aque colocando m ais acim a na m ixagem . Tent e aplicar
algum efeit o para m elhorá- lo, se isso não der cert o ent ão o
ent erre.
Est r u t u r a da ca n çã o
Est e é out ro pont o que afet a o que um engenheiro pode fazer
em cada seção da m ixagem . Algum as bandas criam
realm ent e um a est rut ura onde cada seção da canção sej a
com plet am ent e diferent e da seção precedent e. Frank Zappa,
Pink Floyd, Mr. Bungle, e m esm o os The Beat les t inham
canções onde a m ixagem de cada seção era drast icam ent e
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Pe r for m a n ce
A perform ance é out ro aspect o m uit o im port ant e que afet a a
m ixagem . Por exem plo, um dedilhado em part icular pode
induzir a que o coloquem os à esquerda ou direit a. Você
t am bém pode considerar ut ilizar um det erm inado reverb ou
delay que corresponda ao riff.
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SEÇÃO C
As Pe ssoa s En volvida s
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Eis aqui alguns exem plos das razões que fazem sent ido:
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CAPÍ TULO 4
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SEÇÃO A
FAD ERS
O faders de volum e cont rolam o volum e de cada som na
m ixagem , inclusive efeit os. O aj ust e do nível de cada som é
baseado no relacionam ent o dest e som com o rest ant e das
t rilhas que const it uem a m ixagem . Podem os posicionar o
som em qualquer lugar ( fr ent e/ t rás) ut ilizando os faders.
Fa de r Le ve l
Ao levant ar um fader na console de m ixagem você est á
aum ent ando a volt agem do sinal que est á sendo enviado
para o am plificador, que por sua vez envia m ais força para
os alt o- falant es, o que im plica em aum ent ar o nível de
pressão sonora " sound pressure level" ( SPL) no ar.
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W a ve for m ( ou e st r u t u r a h a r m ôn ica )
A form a de onda ( waveform ) , ou est rut ura harm ônica, de
um som faz um a grande diferença na form a na qual
percebem os o som . Por exem plo, um som de explosão soará
m ais alt o que um som de flaut a, m esm o que eles est ej am
exat am ent e com o m esm o nível nos m edidores VU. I st o se
deve ao fat o do som de explosão possuir harm ônicos que o
t ornam excit ant es ou irrit ant es, de acordo com o seu gost o
ou t olerância. Um out ro exem plo é um a guit arra com
over drive e out ra sem efeit o nenhum , as duas com o m esm o
nível, porém a guit arra com overdrive soará m ais alt o. Um
fat or secundário t am bém cont ribui para o volum e aparent e
de um som , est e fat or é a Curva Flet cher/ Munson .
A Cu r va Fle t ch e r / M u n son
O m aior problem a que exist e na audição hum ana é que não
conseguim os ouvir t odas as freqüências no m esm o volum e
— especialm ent e se elas est iverem com volum es baixos. Daí
a razão de t odo m undo gost ar de ligar os bot ões loudness
nos equipam ent os. O pont o prim ordial é que você deve
checar suas m ixagens em t odos os níveis de volum e.
Especialm ent e t om ando o cuidado de m ixar em baixos
volum es, pois você não ouvirá as freqüências baixas e alt as
com o deveria. Considere t am bém que t oda vez que você
aplica um fade out no final de um a m úsica as freqüências
baixas e alt as sum irão prim eiro.
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flut uação de volum e. Um a vez com prim ido o som , est e não
m ais possuirá um a alt a variação. Consequent em ent e o som
ficará m ais claro e present e na m ixagem .
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M a is a t a qu e ou m e n os a t a qu e
Além de m enos ruído e m ais pr esença, o com pressor/ lim it er
t am bém pode m elhorar o at aque de um som . Um a vez que
você at enue a part e m ais alt a do sinal, o som alcança o seu
volum e m áxim o m ais rápido.
M a is Su st a in
O com pressor/ lim it er t am bém pode ser usado para criar
m ais " sust ain." Norm alm ent e est e recurso é ut ilizado em
violões. Assim com o o com pressor é usado para at enuar os
picos de um som e dar m ais presença ao som em relação ao
ruído, ele t am bém pode ser usado para at enuar as part es
m ais alt as de um som de violão, de form a que o violão
possa ser m ixado com m ais facilidade. O recurso de Sust ain
t am bém é especialm ent e út il para cort ar feedback
( m icrofonia) – quando o violão est á posicionado diret am ent e
à fr ent e do am plificador .
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M e n os Re son a n ce
Um a out ra função do com pressor/ lim it er é dim inuir a
ressonância de um som . Ressonâncias ocorrem em dois
lugares nos inst rum ent os: espaços vazios e m at eriais ocos.
Quando um m at erial oco com o o corpo de um violão est á
ent re duas paredes paralelas, algum as freqüências em
part icular t erão o seu volum e aum ent ado.
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Aj u st e s Ra t io
O aj ust e r at io cont rola o quant o ( percent agem ) de volum e
do som será at enuado após ult rapassar o pont o t hreshold.
Por exem plo, caso um som est ej a com o seu volum e 10dB
acim a do t hreshold e o rat io est ej a configurado em 2: 1, o
volum e que ult rapassou será at enuado em 5dB. Caso um
som est ej a 30dB acim a do t hr eshold, ele será at enuado em
15dB. Os aj ust es Rat io norm alm ent e ficam num a faixa de
2: 1 t o °°: 1 ( relação infinit o por 1) .
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Aj u st e s Th r e sh old
Quando o t hreshold é abaixado no com pressor/ lim it er, o
volum e, ou gain, do som é at enuado. Os m edidores do
com pressor/ lim it er ou LEDs rot ulados com o " gain reduct ion"
dim inuirão, m ost rando a quant idade exat a do volum e que é
reduzido a cada m om ent o.
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No ent ant o, para alguns inst rum ent os, com o guit arras solo,
percussão, ou vocais grit ados, o t hreshold é norm alm ent e
aj ust ado em l0dB. Backvocals t am bém são norm alm ent e
com prim idos a l0dB.
Qu a n t o com pr im ir ?
Exist em duas principais coisas ( e m ais out ras de m enor
im port ância) que det erm inam com o você irá com prim ir.
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N OI SE GATES
São operados de form a sim ilar aos com pr essores/ lim it ers, o
noise gat e t am bém cort a volum es ( fat o esse que faz com
que os com pressores/ lim it ers e noise gat es sej am fornecidos
no m esm o pacot e) . A diferença reside em que o
com pressor/ lim it er at enua o volum e que est á acim a do
pont o t hreshold, enquant o que um noise gat e cor t a t am bém
o volum e que est á abaix o do pont o t hreshold.
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Er r a dica çã o de r u ídos
A prim eira função do noise gat e é erradicar r uídos, hiss, ou
ruídos am bient es. No ent ant o, os noise gat es som ent e cort a
os ruídos quando o som não est á present e. Eles não cort am
o ruído quando o sinal principal est á pr esent e.
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Er r a dica çã o de va za m e n t os
Um out ro uso com um do noise gat e é rem over os
vazam ent os de out ros inst rum ent os que est ão no m esm o
am bient e. O m icr ofone capt a não só o som do inst rum ent o
para o qual ele est á volt ado, m as t am bém capt a os sons dos
out ros inst rum ent os que est ão sendo t ocados ao m esm o
t em po no m esm o am bient e. Com o o som do inst rum ent o
para o qual o m icrofone est á apont ado é capt ado com um
som bem m ais alt o, devido à proxim idade, pode- se aplicar
um noise gat e para cort ar os sons dos out ros inst rum ent os
que vazam nest a capt ação.
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En cu r t a n do a du r a çã o
Você pode usar o noise gat e par a encurt ar a duração de um
som . O noise gat e irá cort ar t ant o o at aque com o o release
do som porque norm alm ent e est es são os dois com ponent es
m ais suaves.
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SEÇÃO B
Gr á ficos
Cada freqüência pode ser aum ent ada ou at enuada
ut ilizando- se os sliders ( bot ões deslizant es) no equalizador
gráfico. Exist em t rês t ipos de equalizadores gráficos que
podem dividir as freqüências de cinco bandas at é t rint a e
um a bandas. Os equalizadores gráficos de cinco bandas são
norm alm ent e encont rados em equipam ent os de som
aut om ot ivos.
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Muit as pessoas não ent endem que quando você aum ent a
um a freqüência em part icular no gráfico na realidade você
est á aum ent ando um a faixa de freqüências pré-
det erm inadas pelo fabricant e do equalizador.
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Pa r a m é t r icos
Os engenheiros precisam cont rolar as faixas de freqüências
ou bandwidt h, dando ganho a elas ou as at enuando. Com
um equalizador param ét rico, o bot ão bandwidt h ( “ Q” )
perm it e cont rolar a m edida da faixa de fr eqüência que será
m anipulada. Um a banda est reit a ( narrow) é rot ulada com
um pico, enquant o que as bandas largas ( “ wide” ) são
rot uladas com um a ondulação. Algum as vezes as oit avas
m usicais são ut ilizadas para definir um a bandwidt h; por
exem plo, de .3- oct aves a 3- oct aves de largura.
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Pa r a gr á ficos
Muit as consoles possuem equalizadores com bot ões de
varr edura de freqüências m as não possuem bot ões
bandwidt h. Est e t ipo de equalizador é com um ent e cham ado
de sweepable, sem iparam ét rico, quasi- param et ric, ou
paragr áfico. Tom e cuidado, alguns fabricant es de consoles
ut ilizam o t erm o " param et ric" para se referir a cont roles
paragráficos ou sem i- paragráficos apesar dest es não
possuírem nenhum t ipo de cont role de bandwidt h.
Roll- offs
São com um ent e encont rados nas consoles com o filt ros
highpass ( passa- alt as) e lowpass ( passa- baixas) . As grandes
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Filt ros highpass são ext rem am ent e út eis para ret irar baixas
freqüências de um som , com o t rens, aviões, cam inhões, ar
condicionado, t errem ot os, vazam ent os de baixos ou pedais
de bat eria.
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FREQUEN CY ( PI TCH )
N OTA: A diferença ent re freqüência e pit ch é que as
freqüências são r ot uladas com núm eros e os pit ches são
rot ulados com let ras.
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Fa ix a de fr e qü ê n cia
A prim eira coisa que t em os que aprender para ut ilizarm os
um equalizador é conhecer cada um a das freqüências pelo
seu nom e. I st o é m ais fácil do que você pode im aginar, pois
nós j á conhecem os as freqüências pelo nosso próprio
sent im ent o. Nosso cor po aprendeu a reconhecê- las desde o
dia em que nascem os ( e at é ant es ...) . Nosso sist em a
biológico, nosso psíquico, foi desenvolvido para perceber os
sons. Todos nós, seres hum anos, som os ouvint es
profissionais com anos de experiência em saber diferenciar e
reconhecer as diferent es freqüências.
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Ba ss: 4 0 a 2 0 0 H z
Est a é a faixa que é aum ent ada quando giram os o bot ão de
baixos num equipam ent o de som est éreo com um .
Ooh zon e : 2 0 0 a 8 0 0 H z
Quando se aum ent a m uit o as freqüências nessa faixa, os
sons ficam em bolados e enlam eados a pont o de causar
fadiga.
M idr a n ge s: 8 0 0 a 5 0 0 0 H z
Som os ext rem am ent e sensíveis a est a freqüência. Aum ent ar
um a freqüência em 1dB nest a faixa é com o aum ent ar 3dB
em qualquer out r a faixa de freqüência. Nest a faixa é que
acont ecem as coisas, onde vivem os a m aior par t e do t em po.
Aqui é onde as vozes hum anas est ão cent radas. De fat o, o
t elefone é cent rado em t orno de 3000Hz porque nós
podem os ent ender qualquer coisa m esm o que som ent e est a
freqüência est ej a present e. Deve- se t om ar o m aior cuidado
ao aum ent ar ou dim inuir freqüências aqui. E o cuidado em
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H igh s: 5 0 0 0 a 8 0 0 0 H z
Est a é a faixa que é aum ent ada quando ut ilizam os o bot ão
de agudos de um som est éreo.
H i- H igh s: M a is de 8 0 0 0 H z
Nest a faixa encont ram os os prat os e os harm ônicos dos
sons. Aum ent ar um pouquinho est a faixa em cert os
inst rum ent os poderá dar m ais qualidade à gravação.
Aum ent ando m uit o causará irrit ação. De qualquer form a, a
freqüência m ais alt a que a t elevisão t ransm it e é 15.700Hz.
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Por exem plo, aqui est á a est rut ura harm ônica da not a “ A” de
um violão. Vej a quant as not as são execut adas j unt o. Mas a
grande m aioria das pessoas pensa que som ent e um a not a é
execut ada:
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cert eza elas causarão um pouco de irrit ação. Por out ro lado,
det erm inadas com binações de harm ônicos criarão acordes
sonant es. Caso as afinações dos harm ônicos com binem de
form a a criar um belo acorde, o som será bonit o e
aconchegant e.
Qu a n do Equ a liza r
Exist em cinco m om ent os em que podem os equalizar um
som em um a sessão de gravação.
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Equ a liza n do n a M ix En qu a n t o Gr a va n do n o M u lt it r a ck
O próxim o m om ent o em que equalizam os é quando est am os
de posse de t odas as t rilhas e com eçam os a ensaiar a
m ixagem . Nest e pont o, podem os checar a EQ de cada
inst rum ent o com relação a t odos os out ros inst rum ent os
exist ent es na m ixagem . Você poderá t ornar os sons m ais ou
m enos sim ilares. Poderá realçar m ais os inst rum ent os de
solo. Poderá t ornar m ais gr ave um det erm inado inst rum ent o
de form a a deixar a m ixagem m ais dançant e e excit ant e ao
ouvint e
Tu do é m u it o fá cil de fa ze r :
Prim eiram ent e faça um a varredura das alt as freqüências e
cheque os agudos de t odos os sons da canção. Cert ifique- se
de que t odos os sons est ej am brilhant es da form a que você
os desej a que est ej am .
Eles deverão possuir um a quant idade sim ilar de brilho,
m esm o que em algum as oport unidades você desej e que
alguns sons sej am m ais brilhant es que out ros.
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Ouça e cert ifique- se que est ej a com o deve est ar. Perdem os
m uit o nest a faix a de freqüência quando m ixam os um álbum
ou proj et o.
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1 . Re se t e m " 0 "
Reset e os cont r oles de volum e do equalizador posicionando-
os em " 0." I st o significa que eles deverão ser posicionados
na posição “ 12 horas” . Nest a posição as freqüências nem
serão aum ent adas nem at enuadas.
2 . Ou ça
O erro m ais com um que é com et ido pelos engenheiros
inexperient es é com eçar a girar os bot ões de EQ ant es de
ouvir. Não t oque em nenhum bot ão at é que você t enha a
cert eza do que vai fazer. Ouça, ouça, e ouça novam ent e
para “ ver” se há algum a coisa errada com o som .
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3 . Aj u st e a la r gu r a da fa ix a ( Ba n dw idt h )
a) Ao cort ar as freqüências t urvas, aj ust e a bandwidt h o
m ais est reit o quant o for possível, porque caso a bandwidt h
sej a larga você t am bém cort ará boas freqüências graves.
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6 . Au m e n t e ou Cor t e o Volu m e .
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SEÇÃO C
Pa n pot s e
Posicion a m e n t o St e r e o
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SEÇÃO D
Efe it os ba se a dos e m t e m po
D ELAYS
O prim eiro efeit o Delay foi criado ut ilizando- se um gravador
de fit a. O que se segue é o diagram a da rot a da fit a em um
gravador.
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D e la y D igit a l
O advent o do Delay Digit al m udou t udo. Podem os int roduzir
o t em po de delay desej ado, m as a caract eríst ica m ais
im port ant e é que podem os variar o delay dos canais
esquerdo e direit o de form a independent e. Port ant o, caso
int roduzam os um sinal m ono e aj ust arm os o canal esquerdo
em 500m s e o direit o em 250m s, e aplicarm os um pouco de
realim ent ação ( feedback) , obt erem os delay que canal
esquerdo será diferent e do direit o: um verdadeiro delay
est éreo.
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Aj u st a n do o t e m po de de la y
O aj ust e do t em po de delay depende do andam ent o da t rilha
que est am os gravando. Caso o t em po sej a 120 pulsos por
m inut o, logicam ent e haverá 120 pulsos em cada 60
segundos ou 120 pulsos por 60.000 m ilisegundos o que dá
um pulso a cada 500 m ilisegundos. O que result a em um
com passo quat ernário: os t em pos são de 500m s cada,
colcheias cada 250m s e sem icolcheias cada 125m s, et c.
Com o podem os regular um delay sem t er conhecim ent o do
t em po de andam ent o? Exist em alguns program as com o o
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Beat Calc que efet uam est e cálculo aut om at icam ent e.
Algum as novas unidades de delay e soft wares possuem a
função " t ap" que nos perm it e pulsar ou int roduzir o t em po
no disposit ivo, ou lançando m ão de t abelas im pressas. Est as
t abelas não som ent e indicarão os pulsos de 1/ 2, 1/ 4, e 1/ 8,
os com passos, et c. Acesse Tabela de Tem po criada por m im .
Cá lcu lo r á pido do de la y
Exist e um m odo rápido para calcular os delays de um a t rilha
ut ilizando um cronôm et ro que possua leit ura de cent ésim os
de segundo.
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N o m u n do do á u dio n ã o h á r e gr a s a n ã o se r u m a :
“Te n h a t ot a l disce r n im e n t o e con h e cim e n t o, de for m a
qu e sa iba o qu e e st á fa ze n do. Se a lgu é m discor da r ...
n ã o se pr e ocu pe ”.
D ife r e n t e s t e m pos de de la y
Vam os definir algum as faixas específicas de t em pos de
delay, de form a que você as conheça e as possa incorporar
em sua m em ória de t em po.
M a is qu e 1 0 0 m s
Os engenheiros profissionais se referem a est a duração de
delay com o “ eco” . No ent ant o, as pessoas fora do m undo do
áudio ut ilizam est e t erm o para se referirem ao reverb. Para
o nosso propósit o ut ilizarem os eco para nos referir a um
delay m aior que 100m s, e não reverb.
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60 a 100ms
Podem os ouvir est e delay, com um ent e cham ado de " slap,"
nos vocais do Elvis Presley e nas m úsicas de est ilo
rockabilly. De fat o, exist e cerca de 80m s de delay ent re as
silabas " rock" e " a" na palavra " r ockabilly" .
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30 a 60 ms
I m it e um m ot or de popa de um barco j unt ando os lábios e
assoprando, ( est a é a part e int erat iva do livro) , o t em po
decorrido ent re cada sopro é de aproxim adam ent e 50m s. O
t em po de delay nest a faixa é denom inado com o " dobra"
devido a soar o som duas vezes. Quando um t recho é
reproduzido duas vezes nat uralm ent e est e t recho est ará na
faixa de 30 a 60m s. Em conseqüência disso, adicionar delay
com est a duração dobrará o som . Os Beat les cansaram de
ut ilizar est e efeit o para sim ular m ais vocais e inst rum ent os.
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1 a 30ms
Algo incom um acont ece com est e t ipo de delay,
norm alm ent e conhecido com o “ fa t t e n in g” ( o que engorda) .
Nest e t em po de delay, nosso cérebro e ouvidos não
conseguem ouvir os dois sons separados; ouvim os som ent e
um som , em bora ele sej a m ais present e.
Sem ser o reverb, o efeit o fat t ening é com cert eza o efeit o
m ais ut ilizado nos est údios, t alvez a principal razão sej a por
que ele não soa m uit o com o efeit o. O Fat t ening é o pr im eiro
efeit o ut ilizado para criar um som est éreo, o que por si só
possui cert a m agia. Quando colocam os um som de
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0 a 1ms
O em prego dest e t em po de delay causa cancelam ent o de
fase. Apenas falarem os sobre os principais aspect os do
cancelam ent o de fase aqui. Mas lem br e- se que o
cancelam ent o de fase é um dos problem as m ais sérios num a
gravação e recom endam os que você pesquise e est ude
m uit o est e assunt o para ficar “ por dent ro” do que é e do que
o cancelam ent o de fase causa num a gravação.
O cancelam ent o de fase acont ece quando dois sons idênt icos
com o os criados por dois m icrofones posicionados para
capt ar o m esm o som est ão posicionados com cert o
deslocam ent o ent re eles.
Fa se
Um a onda senoidal pode ser ent endida com o um m ovim ent o
circular que se propaga ao longo de um eixo, o qual pode
represent ar um a dist ância ou t em po, por exem plo.
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Com o j á foi dit o, duas ou m ais ondas sonoras est ão sem pre
int eragindo e a onda result ant e depende da difer ença de
fases ent re elas. Ainda que a defasagem sej a diferent e de
180º graus para um a det erm inada freqüência, pode est ar
ocorrendo um a int erferência dest rut iva. Para fins prát icos
devem os evit ar a faixa de defasagem que vai de 120º a
240º . I sso porque nessa faixa a som a de duas ondas de
m esm a freqüência e am plit ude A, result a num a onda de
am plit ude sem pre m enor do que A. O cálculo da am plit ude
referent e à som a de duas senoides de m esm a freqüência é
dado pela fórm ula:
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para = 0º At ot al = 2 x A
para = 120º At ot al = 1 x A
para = 180º At ot al = 0
para = 240º At ot al = 1 x A
para = 360º At ot al = 2 x A
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Pa n e a m e n t o de D e la ys
Quando o t em po de delay é longo perm it indo ouvir dois
sons, os sinais r et ardados podem ser t rat ados com o se fosse
um out ro som e sendo assim posicionados em qualquer
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Ra t e , Spe e d, Fr e qu e n cy
Aj ust a o t em po que o delay leva para varrer para frent e e
para t rás ent re dois t em pos de delays. Por exem plo, ele
pode ser aj ust ado em 1 segundo e suavem ent e ir par a 9m s
e volt ar. A t axa de varredura pode ser configurada de
acordo com o andam ent o da m úsica — você pode aum ent ar
em um beat e v olt ar a cair no beat seguint e — ou aum ent ar
em um acorde e cair no próxim o acorde. Pode at é m esm o
aj ust ar de form a que levant e na prim eira m et ade de um
verso e caia na segunda m et ade.
W idt h , D e pt h , I n t e n sit y
Aj ust a a faixa de varredura do delay. Por exem plo, um
aj ust e de banda est reit a pode var rer de 3 a 4m s, enquant o
que um aj ust e de banda largar pode variar de 1 a 9m s.
Devido ao pit ch corr esponder ao t em po de delay, ist o
significa que quant o m ais largo ou profundo for o aj ust e
m aior será a varredura da freqüência.
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Fe e dba ck
O Feedback t om a a saída do delay e " feeds it back" ( o coloca
de volt a) na ent rada. Algum feedback é necessário para
iniciar o efeit o de flange em prim eiro lugar. Quant o m ais
feedback for adicionado, m ais int ensa ou dinâm ica a
freqüência será varrida.
N e ga t ive Fe e dba ck
O Negat ive feedback realim ent a o sinal na ent rada fora de
fase. Geralm ent e causa um som m ais profundo de flange.
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REVERB
Um Reverb é const it uído de cent enas e cent enas de delay s.
Ao ocorrer um som , ele t rafega at ravés do espaço do
am bient e em caracol por cerca de 770 m ilhas por hora. Bat e
nas paredes, t et o e chão e ret orna em cent enas de
diferent es t em pos de delay. Todos est es delays são
conhecidos com o r everberação.
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Exist em cert o parâm et ros de cont role que são encont rados
nas diversas unidades de reverb. Explicarem os cada
configuração e apresent arem os sua represent ação visual.
Tipos de Room
As unidades de reverb m odernas perm it em a alt eração " t ype
of room ." I m agine diferent es t ipos de am bient es ent re os
alt o- falant es. Não exist e um a regra fixa para que sej a
escolhido um det erm inado t ipo de room em um a m ixagem .
Alguns engenheiros pr eferem usar um reverb t ipo plat e em
caixas de bat eria. Out ros preferem usar halls em saxofones.
Ent ret ant o, o que é im port ant e realm ent e é t est ar o t ipo de
reverb ant es ( em t odos os sons) para se cert ificar que não
haverá m ascaram ent o ent re os sons.
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Re ve r b Tim e
Podem os alt erar o reverb t im e: a duração ou com prim ent o.
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Pr e de la y Tim e
Ao ocorrer o som , ele perm anecerá soando por cert o t em po
at é bat er na parede e volt ar. O t em po que leva da
ocorrência do som original at é bat er na parede é cham ado
de t em po de predelay.
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D iffusion
Na grande m aior ia das unidades de efeit os, diffusion
significa a densidade dos ecos que são criados pelo reverb.
Port ant o, low diffusion significa poucos ecos.
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EQ do Re ve r b
Você pode equalizar o reverb em vários pont os no cam inho
do sinal. Prim eiram ent e você pode equalizar o reverb após o
sinal volt ar para a m esa ( caso est ej a usando canais de
ret orno de reverb e est es possuam EQ) . O m elhor sem pre é
usar a EQ na própria unidade de reverb. Não porque ist o
sej a necessariam ent e m elhor, m as porque algum as unidades
de reverb possuem o recurso de perm it ir a EQ ant es ou
depois do reverb. O ideal é EQ o sinal que est á indo para o
reverb. Caso a sua unidade de reverb não possua est e
recurso você poderá conect ar um EQ na m andada auxiliar
que est á indo para a unidade de reverb.
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Re ve r b En ve lope
Um a out r a configuração do reverb é o “ envelope” ; que
significa a quant idade que o reverb alt era no volum e.
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O reverb t am bém pode ser t razido para frent e aum ent ando-
se o seu volum e . . .
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CAPÍ TULO 5
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N íve l 3 —Alt e r a n do os Aj u st e s
O m ovim ent o criado quando você alt era os aj ust es durant e
um a m ixagem , volum e, panning, EQ, ou efeit os durant e a
gravação de um a m ixagem em um a fit a est éreo. Est e é o
m ais int enso dos níveis e pode est ragar t udo,
t ransform ando- se no único foco de at enção no m om ent o.
Consequent em ent e, est e nível de dinâm ica som ent e é usado
em est ilos apropriados de m úsica.
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SEÇÃO A
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ficar com est e nível de volum e. Caso um inst rum ent o norm al
sej a aj ust ado com est e nível, pensarem os nisso com o algo
errado ou ent ão com o algo ext rem am ent e criat ivo. O alarm e
do relógio na m úsica " Tim e " do á lbu m D a r k Side of t h e
M oon do Pin k Floyd é um bom exem plo disso. Explosões,
grit os, e out ros efeit os especiais t am bém podem ser
aj ust ados nest e nível.
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Caso a canção possua um inst rum ent ist a virt uoso, coloque o
seu inst rum ent o com est e nível. Encont ram os t am bém o
“ boom ” do rap e o pedal e t ons de bat eria de heavy m et al
nest e nível, assim com o os at aques de br ass de big band e
sinfonias.
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VOCAI S
Vam os exam inar vários exem plos de vocais colocados em
diferent es níveis na m ixagem . Dependo do est ilo da m úsica,
da canção, e de com o o cant or execut ou a perform ance, os
lead vocals norm alm ent e são posicionados em níveis que
variam de 2 a 4, exceção feit a para os casos de voz à capela
onde se coloca no nível 1.
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SN ARE
O volum e que colocam os na caixa depende do est ilo da
m úsica, da canção, e de com o pensam os m em bros da
banda. O nível de volum e da caixa, que varia ent re 2 e 5,
t em crescido de uns anos para cá. O Rock 'n' roll é o est ilo
repsonsável pelo aum ent o do nível da caixa.
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KI CK DRUM
Novam ent e, o est ilo da m úsica será a principal influência no
aj ust e do nível de volum e. Kick drum s t endem a ficar ent re
2 e 5. Durant e m uit o t em po os kicks nem gravados er am ,
depois veio o rock, depois o heavy m et al que o colocou um
pont o m ais alt o, depois o hip hop o colocou m ais acim a
ainda. Agora encont ram os o kick drum em níveis
ext rem am ent e alt os em t odos os t ipos da m úsica m oderna.
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Est ando nest e nível, você sem pre deverá considerar que ele
est á alt o, sons de baixa freqüência ocupam m uit o espaço na
m ixagem . Consequent em ent e será necessário calcular
quant o do am bient e será dado ao kick e se relam ent e ele
deverá ficar assim t ão present e na m ixagem .
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TOM TOM S
Os t om s são encont rados em t odos os níveis ( 1 a 6) .
Em bora, com o sem pr e, o fat or det er m inant e sej a o est ilo da
m úsica, os det alhes da canção e as preferências do
engenheiro e da banda cost um a ser o fat or det erm inant e do
nível de volum e dos t om s.
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H I - H AT
Com o sem pre o nível de volum e depende do est ilo da
m úsica, em bora os det alhes da canção façam um a grande
diferença t am bém . Norm alm ent e eles flut uam ent re os
níveis 2 e 5.
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PRATOS
São encont rados em t odos os níveis ( 1 a 6) . Com o sem pre o
est ilo da m úsica é que faz a diferença, e principalm ent e o
som dos prat os.
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EFFECTS
O volum e dos efeit os t em variado. O Reverb, por exem plo,
t em sido colocado cada vez m ais alt o ao longo dos anos.
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Alt er nat ivam ent e, alguns est ilos de m úsica são m ixados com
variações bast ant e ext rem as ent re os sons baixos e alt os,
assim :
Peças de rock 'n' roll, dance m usic, e rap são m ixados dessa
m aneira. Big band t am bém é um exem plo perfeit o dest e t ipo
de m ixagem . Você pode t er sons ext rem am ent e suaves
seguidos de out ros bast ant e fort es e com m uit o at aque,
dinâm icas m uit o com uns em m úsica clássica. O Pink Floyd é
bem conhecido por ut ilizar est e t ipo de arquit et ura em suas
m úsicas.
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Os sons são são com prim idos baseados em sua própria faixa
dinâm ica. Por exem plo, um grit o est ilo Aret ha Franklin, Axl
Rose, Janis Joplin, Pavarot t i norm alm ent e é com prim ido
lenvando- se em cont a a enorm e diferença ent re o som
suave e o som fort e.
Prim eiram ent e, a m aioria dos inst rum ent os acúst icos é
com prim ida. Vocais e baixos quase sem pre são
com prim idos. Muit os engenheiros, não t odos, t am bém
com prim em os kicks para que fiquem com m ais presença.
Caso o bat erist a sej a bom e o pedal sej a execut ado com
pressão const ant e e uniform e não será necessária
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Muit os inst rum ent os som ent e são com prim idos quando
colocados na m ixagem . Por exem plo, é raro com prim ir um
piano solo; no ent ant o os pianos são com prim idos
regularm ent e cquando colocados j unt os com out ros
inst rum ent os na m ixagem , especialm ent e se for um a
m ixagem m uit o congest ionada. Violões acúst icos t m abém
são com prim idos norm alm ent e. De fat o, com o j á
m encionado ant es, num a m ixagem m uit o congest ionada, os
inst rum ent os que deverão soar m ais individuias deverão ser
com prim idos. I st o é feit o a fim de m inim izar a quant idade
enorm e de m ovim ent o devido as flut uações nat urais de
volum e de cada som .
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Norm alm ent e as alt erações nos aj ust es são realizadas nas
t ransições m usicais na canção—com o no início de um verso,
refrão, bridge, ou solo—de form a que a alt eração não fique
t ão abr upt a a pont o de chocar o ouvint e.
N OI SE GATES
N íve l 1 D in â m ica : Posicion a m e n t o I n dividu a l e Aj u st e s
Re la t ivos
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SEÇÃO B
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N ATURAL EQ
No início o obj et ivo da ut ilização da EQ era t ornar o som
m ais nat ural. Você não pode obt er algo m ais nat ural do que
ele j á é, cert o? O problem a aqui é que não sabem os m ais o
que é nat ural. Nos dias de hoj e a definição de nat ural vem
dos CDs ou do rádio. Tornam os o som m ais agudo, m ais
grave, m ais encorpado e et c. Consequent em ent e, equalizar
um som de form a que ele fique bem nat ural poderá soar
bem m açant e ou t ot alm ent e fora dos padrões de hoj e em
dia. O que ouvim os no rádio e nos CDs de hoj e t em m uit o
m ais agudo do que realm ent e os sons t êm na realidade. E o
pior é que se não fizerm os os sons ficarem assim agudos
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KI CK
Há t rês t ipos de sons de bat eria que os engenheir os gost am :
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SN ARE
A caixa norm alm ent e t em as freqüências alt as em t orno de
5000 a 6000Hz um pouco aum ent adas. Algum as vezes é
acrescent ado um pouco nas freqüências baixas em t orno de
60 a l00Hz para “ engor dar” um pouco o som . E
ocasionalm ent e, se for necessário algum a coisa de m édio
em t rono de 300Hz.
H I - H AT
É frequent em ent e necessário r em over freqüências baixas
para ret irar o vazam ent o do kick. Caso você possua um filt ro
highpass, ret ire t udo at é em t orno de 300 a 700Hz. Tam bém
é m uit o com um ret irar m édios com o rest ant e do vazam ent o
da bat er ia. Ocasionalm ent e, é int eressant e adicionar um
pouco de alt as freqüências em t orno de 10.000Hz. Se for
necessário ret ire um pouco ent re 1000 e 4000Hz.
BAI XO
Em alguns inst rum ent os é necessário cort ar em t orno de
300Hz. Às vezes é necessário aum ent ar em t orno de
2000Hz. Ocasionalm ent e t am bém se acr escent a em t orno de
40Hz.
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GUI TARRA
Norm alm ent e as guit arras som ent e necessit am um pouco de
brilho em t orno de 3000 a 6000Hz. Ocasionalm ent e é
necessário cort ar m édios em t orno de 300Hz.
VOCAI S
Aqui a variação é t rem enda. Tudo depender á do t im bre da
voz, do t ipo da m úsica e às vezes at é do andam ent o. O que
posso dizer é que não é com um equalizar vocais no
m om ent o da gravação devido a dificuldade de encont rar a
m esm a EQ do vocal em sessões de grav ação fut uras para
dobras. Os vocais norm alm ent e são aum ent ados em t orno
de 5000 a 6000Hz. Ocasionalm ent e, se for necessário cort a-
se um pouco em t orno de 300Hz e cort a- se t am bém um
pouco em 3000 ou 4000Hz. É int eressant e ut ilizar um filt ro
highpass fpara cort ar as freqüências abaixo de 60Hz de
form a a evit ar congest ionam ent o com inst rum ent os de
freqüências baixas.
EQ D I FEREN TES
Cert am ent e exist em aqueles que não seguem nenhum a
regra para aj ust ar os seus equalizadores. Algum as pessoas
são realm ent e m uit o int uit ivas quando se t rat a de
freqüências. Com o os prim eiro engenheiros sabiam com
equalizar os sons? Baseados em que? Seria realm ent e t ornar
os sons m ais nat urais? Mas o que vem a ser nat ural quando
nos deparam os com sons criados por sint et izadores? A
equalização de um som é algum as vezes baseada em soar
m elhor do que o nat ural. Consequent em ent e, a quest ão é: O
que faz o som ficar int eressant e?
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SEÇÃO C
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PAN N I N G D YN AM I CS
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KI CK DRUM
Sem pr e no cent ro, ent re os alt o- falant es. É m uit o raro que o
kick drum sej a posicionado de m aneira diferent e.
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CAI XA
A caixa t am bém é posicionada no cent ro.
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H I - H AT
O hi- hat é norm alm ent e posicionado ent re o cent ro e um
dos lados.
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hip hop e rap. Nest es est ilos faz- se de t udo com o hi- hat ,
desde posicioná- lo no cent ro at é aplicação de delays st ereo.
TOM TOM S
De form a a dar m ais efeit o os t om s são dispost os de form a a
ocupar t odo o cam po est éreo: t om 1 à esquerda, t om 2 no
cent ro e t om 3 à direit a.
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PRATOS
Os Overheads norm alm ent e são gravados em est éreo em
duas t rilhas e cobr em t odo o espaço da esquerda para
direit a ent re os alt o- falant es. I st o perm it e o m áxim o de
separação ent re os prat os e o m áxim o de propagação
est éreo. Obviam ent e o t ipo de im agem obt ido dos overheads
depende exclusivam ent e do posicionam ent o dos m icrofones.
Caso você posocione os m icrofones o m ais dist ant e possível
um do out ro, com cert eza você obt erá um cam po est éreo
m aior, no ent ant o haverá um m aior risco de cancelam ent o
de fase.
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BAI XO
Os baixos são norm alm ent e colocados no cent ro devido a
nat ureza de seus sons serem encorpados, fort es e
cham arem a at enção, da m esm a form a que o kick drum .
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LEAD VOCALS
Você pode colocar a voz em qualquer lugar desde que sej a
no cent ro. Coloque a voz fora do cent ro e com cert eza você
irá para a cadeia!
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BACKGROUN D VOCALS
O panning de back vocals depende m uit o do arranj o m usical.
Quando exist e som ent e um back vocal, ele não poderá ficar
no cent ro para não “ em bolar” com a voz principal. Você o
deverá colocar em um dos lados, m as com cert eza ist o fará
com que a m ixagem fique desbalanceada. Ent ão,
norm alm ent e, quando t em os apenas um back vocal, est e
norm alm ent e é gravado com dois m icrofones de form a a
ficar est éreo, ou dobrado, ou ent ão se aplica nele um efeit o
t im e- based est éreo.
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PI AN O
Um solo de piano na m aioria das vezes é paneado por t odo o
cam po est éreo. As not as graves são paneadas à esquerda e
as not as aguadas são paneadas à direit a, porque est a é a
form a com o est ão dispost as as not as no t eclado do
inst rum ent o.
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GUI TARRAS
O posicionam ent o de guit arras é baseado nos m esm os
conceit os do paneam ent o do piano e t eclados. O
posicionam ent o da guit arra deve ficar de acordo com o
posicionam ent o dos out ros inst rum ent os. Caso você queira
que a guit arra t enha m ais presença, você deverá t ent ar
encorpar m ais o seu som e propagá- la pelo cam po est éreo.
H ORN S/ STRI N GS
Norm alm ent e ficam espalhados por t odo o cam po est éreo.
Os horns ou Cordas são podem ser gravados com m ais de
um m icorofone, dobrados, o t erem em si aplicados efeit os
t im e- based est éreo.
EFFECTS
Efeit os com o delay, flange, chorus, phase, harm onizer, e
reverb podem ser paneados em separado do som original do
inst rum ent o.
D e la y
Quando o t em po de delay é m aior que 30m s ele é percebido
com o um som em separado. Est a “ esfera” separ ada é
colocada onde quer que exist a um espaço para ela. Quant o
m ais paneado for o som do delay em realação ao som que o
originou m ais int ensa será a dinâm ica criada. Ent ret ant o, é
m uit o fácil para esse efeit o encobrir a canção.
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Re ve r b
O Reverb é norm alm ent e colocado em est éreo, abr agendo
t odo o cam po est éreo. I st o par a que possa sim ular o som
nat ural da reverberação dent ro de um am bient e: vindo de
t oda part e ao redor de você.
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N ATURAL PAN N I N G
Se pensarm os o espaço com preendido ent re os alt o- falant es
com o sendo um palet a na qual colocam os os sons, podem os
colocar os sons da esquerda para direit a, preenchendo o
espaço exist ent e. Exist e um inifinidade de est rut uras de
m ixagens que podem ser criada com apenas os recursos de
panning. No ent ant o, alguns panning são feit os de form a
que o posicionam ent o corresponda à disposição real dos
inst rum ent os de um a banda, com o se est ivessem no palco.
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Novam ent e é o est ilo da m úsica que det erm ina se o panning
deverá ser nat ural ou não. Por exem plo, você pode
prat icam ent e fazer o que quiser em m at éria de panning em
est ilos com o rap, hip hop ou t echno, enquant o que em
est ilos t ipo big band é m uit o im port ant e espelhar na
m ixagem a disposição dos inst rum ent os no palco. Em
acoust ic j azz t am bém paneam os de acordo com o os
inst rum ent os são m ont ados no palco. Em m úsica clássica, o
panning segue est rit am ent e o posicionam ent o da orquest ra.
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Um dos efeit os m ais int ensos que pode ser criado é m over
diver sos isnt rum ent os t odos a um a só vez.
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SEÇÃO D
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Com o vim os ant eriorm ent e, o efeit o fat t ening est ica o som
ent re os alt o- falant es, preenchendo t odo o espaço da
m ixagem .
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M I XAGEN S VAZI AS
Ao adicionar poucos efeit os você deixa a m ixagem lim pa e
esparsa, com m uit o espaço ent re cada som . Para m uit os
est ilos m usicais, com o folk, bluegrass e algum as form as de
j azz, ist o funciona m uit o bem .
M I XAGEN S CH EI AS
Algum as vezes é apropriado ut ilizar m uit os efeit os para
preencher bast ant e a m ixagem . Est ilos m usicais, com o new
age, alt ernat ive rock, e heavy m et al, frequent em ent e laçam
m ão dest e expedient e para criar m ixagens “ cheias” . Em
alguns casos, t oda a canção est á sob efeit os.
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CAPÍ TULO 6
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Por out ro lado, caso est ej a m ixando algo pulsant e com o rock
'n' roll ou um t echno exót ico, você deverá aj ust ar os
volum es relat ivos o m enos uniform e possível. Equalize
reforçando os graves e agudos. E equalize alguns sons nos
m édios fazendo com que os sons prendam m ais a at enção e
reforcem o sent ido dançant e da m úsica. Você poderá aj ust ar
o panning de form a desbalanceada, criando dessa form a
t ensão e fazendo um a m ixagem diferent e e não com um .
Você poderá adicionar t am bém diversos efeit os, t ornando a
m ixagem m ais int eressant e em alguns m om ent os precisos.
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CAPÍ TULO 7
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Agora que t odas as dinâm icas que podem ser criadas com o
equipam ent o do est údio foram discut idas, vam os ret ornar ao
conceit o básico: A art e de m ixar é a form a com o as
dinâm icas são criadas com os equipam ent os no est údio
levando- se em consideração as dinâm icas aparent es na
m úsica e canções. Você agora pode com eçar a explorar
t odos os diferent es relacionam ent os ent re as dinâm icas de
m ixagem e as dinâm icas que as pessoas percebem na
m úsica. O segredo é nunca esquecer o que você fez quando
encont ra realm ent e algo que gost ou na m ixagem .
Você aprendeu m uit o dos det alhes das dinâm icas que
podem ser criadas com o equipam ent o do est údio. Você t em
agora um a est rut ura de m ixagem , proj et ada para incluir
t odas as possibilidades m usicais, de form a a lhe auxiliar a
com eçar a t er um a boa perspect iva de t udo o que você pode
fazer no est údio.
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O PROCESSO D A M I XAGEM
Todo engenheiro possui os seus próprios procedim ent os
para dar curso a um a m ixagem . O que apr esent ar em os a
seguir são exem plos que lhe aj udarão a const ruir de
m aneira m ais eficient e um a m ixagem .
2 . Fa ze n do a M ix a ge m
a) Abrindo os faders de volum e
A ordem e a form a em com o abrim os e balanceam os os
níveis dos inst rum ent os é m uit o im port ant e. A seguir
apresent am os a ordem corret a que lhe aj udará a est abelecer
um a coerent e de m ont ar o am bient e da m ixagem :
Observações:
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1. Sem pre é bom const ruir em prim eiro lugar t oda a part e
rít m ica em separado.
2. Alguns engenheiros j á abrem os vocais logo após a
regulagem do kick.
c) Adicione os Efeit os
Muit os engenheiros adicionam efeit os logo após abrirem o
volum e de um det erm inado som . No ent ant o, dessa form a
você não poderá aj ust ar o volum e final do efeit o devido ao
fat o de est es volum es em solo com cert eza serão encobert os
pelos out ros sons da m ixagem . Consequent em ent e, você
deverá aj ust ar o volum e fina de cada efeit o quando est iver
com t odos os volum es de t odos os sons aber t os e j á
regulados.
M I X M AP
Você pode ut ilizar um m apa de m ixagem para aj udá- lo a
lem brar dos vários m ovim ent os que deverão ser execut ados
na m ixagem , t ais com o volum e, panning, EQ, e alt erações
de efeit os, bem com o salvar t odos os aj ust es e m ovim ent os
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Ex e m plos de M ix a ge m
A seguir apresent am os os Visuais de m úsicas m uit o
conhecidas acom panhadas de seus respect ivos arquivos de
áudio em form at o MP3 para que você possa ver e ouvir a
m ixagem .
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