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RUÍDO
II - CARACTERIZAÇÃO DO RISCO
a) Risco: Toda condição que tem o potencial para causar dano (humano, material,
financeiro).
Para se caracterizar o risco é necessário identificar muito bem esta condição (situação de
exposição) e compara-la com os Limites de Tolerância.
IV - LIMITES DE TOLERÂNCIA:
IMPORTANTE:
c) Para adoção por outros países nos quais as condições de trabalho diferem das do
Brasil, ou no caso dos Limites da ACGIH a nossa jornada difere da dos EUA.
V - O QUE OS LIMITES DE TOLERÂNCIA PRETENDEM EVITAR:
Para o Ruído: Que os expostos não sofrerão efeitos adversos em sua aptidão para ouvir e
compreender conversação normal. Deslocamento de limiar menor que 25 dB para a média
das freqüências de 500, 1.000 e 2.000 Hz.
Artigo 189 - Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua
natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à
saúde, acima dos Limites de Tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do
agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.
VI - RUÍDO
1. INTRODUÇÃO
Ao se falar em ruído é importante observar que tudo começa com a vibração (movimento,
oscilação, balanço e objetivos) de coisas. Quando, através do tato, sentimos a oscilação de
uma corda de violão, sabemos intuitivamente o que é uma vibração. Nem sempre
conseguimos ou podemos perceber esta oscilação. Enquanto a corda do violão se
movimenta (estamos vendo isto ocorrer), o ar ao redor dela também está se movimentando,
mas não conseguimos ver isto acontecer. Por costume, se a oscilação for detectável pelo
tato, ela é chamada de vibração, mas se detectar-mos pelo sistema auditivo conhecemos
por som ou vibração sonora. As vibrações sonoras são detectáveis quando a variação da
pressão do ar atinge valores da ordem de 0,00002 Newton/m² para freqüências ao redor de
1.000 Hz.
a) Som: Qualquer variação na pressão (no ar, água ou algum outro meio) que o ouvido
humano possa detectar. Subjetivamente pode-se definir como um estímulo que produz uma
resposta sensorial no cérebro. A percepção do som produz uma sensação chamada
audição, que é a resposta sensorial principal; demasiadamente baixo, em certas condições
podem produzir-se sensações subjetivas adicionais, desde pressão na cavidade toráxica até
dor nos ouvidos.
b) Ruído e Barulho: Se um som estiver composto por uma freqüência (ou comprimento de
onda) ele é chamado de tom. Na prática é difícil de encontrarmos tom, pois os sons estão
compostos de muitos tons de freqüências diferentes. Se as freqüências estiverem
distribuídas ao acaso, de maneira que sejam imperceptíveis as suas diferenças pelo ouvido
humano, chamamos o som de ruído. O termo ruído é empregado com freqüência para
significar um som não desejado que se escuta, dado que é desagradável, interfere com a
percepção do som desejado e pode ser fisiologicamente danoso.
d) Decibel: O decibel (dB) se emprega para expressar o nível de som associado com as
medições de ruído. O som mais baixo que pode ser ouvido por uma pessoa com excelente
audição e lugar silencioso dá-se o valor de 0 dB. A 140 dB se alcança o limiar de dor. Medir
pressão sonora não é tarefa simples. O ouvido humano consegue ouvir entre 0,00002 N/m²,
desde que a pressão sonora esteja compreendida entre 16 a 20.000 Hz, até 200 N/m².
Estudando o problema acerca desta enorme variação/diferença, Weber e Fechner
concluíram que "para haver um aumento na sensação é necessário que a intensidade do
estímulo cresça" e o "aumento na sensação seja proporcional ao logaritmo do estímulo". Isto
significa que quando o estímulo físico é multiplicado por 10, a sensação aumenta em apenas
uma unidade. O meio criado para se conseguir, na prática, medir o som, foi uma relação
logarítmica, expressa em decibéis (dB), entre uma pressão arbitrariamente adotada e a
pressão sonora real que existe no local. Esta relação é dada pela forma: NPS = 20 log P/Po,
onde:
P = Pressão real que existe no local.
Po = Pressão de referência (0,00002 n/m²).
2. COMO OUVIMOS
O ouvido externo atua como um escudo e conduz as vibrações sonoras até o tímpano
através do conduto auditivo. O tímpano vibra em resposta às ondas sonoras que chegam até
ele. Por sua vez, este movimento vibratório é transmitido em cadeia de três ossículos do
ouvido médio, que conduzem a vibração sonora através do ar que chega na cavidade do
ouvido interno. A ação vibratória destes ossículos provoca ondas nesse fluido, que por sua
vez estimulam células ciliadas microscópicas, que geram impulsos nervosos, transmitindo-as
ao longo do nervo auditivo até o cérebro, onde são interpretados.
Podemos observar que o decibel não é uma unidade. É apenas uma relação entre duas
grandezas variáveis, uma das quais adotadas como referência.
a) 95 e 95 =
b) 95 e 90 =
c) 95 e 80 =
d) 95 e 93 =
e) 95 e 85 =
f) 95 e 75 =
g) 95; 91 e 89 =
h) 90,5; 86; 59 e 88 =
6 - ANEXOS 1 E 2 DA NR 15:
7 - NÍVEL EQUIVALENTE
É ainda o nível que, se ficarmos expostos a ele durante a jornada, indica que teremos a
mesma exposição de quem ficar exposto a vários níveis.
Exercício de fixação:
2. Calcule:
Qual a conclusão?