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Índice
Constituição 01
Lei 01
Decreto 01
Portaria 01
Resolução 01
O Direito Acidentário Brasileiro 02
Responsabilidade Civil 07
Responsabilidade Penal 10
Direitos Trabalhistas 10
Organização Sindical 12
Segurança e Higiene de Trabalho 13
Insalubridade 14
Periculosidade 14
Constituição Federal 14
Portaria Nº. 3214 24
Fundacentro 28
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT 29
Organização Internacional do Trabalho – OIT 30
Convenção Relativa à Proteção das Maquinas 47
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Introdução
Constituição
Lei
Decreto
É a fórmula pela qual o chefe do Poder Executivo expede atos de sua competência
privativa. Normas gerais, como os regulamentos e normas individuais como o que declara
de utilidade pública para desapropriação.
Portaria
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Resolução
Assim, uma lei estadual não pode contrariar os dispositivos de uma lei federal e, se
isso ocorrer, será inaplicável, ressalvados os casos de competência exclusiva do Estado ou
Município.
Uma lei federal estabelece o princípio a ser seguido pelas leis de hierarquia inferior
que a ela devem se incorporar.
Constitucionais são as leis básicas e Ordinárias são as leis derivadas das
constitucionais.
I. Considerações
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II. Conceito
O trabalho é a causa do infortúnio ou, ao menos, com ele está relacionado, seja
diretamente, nos acidentes típicos e nas doenças profissionais ou do trabalho, ou
indiretamente, como nos acidentes de itinerário, nas concausas, atos de terceiros e outros
(definidos adiante), que cause morte ou perda da redução temporária ou permanente da
capacidade de trabalho.
É bom salientar que os tribunais têm entendido, e agora a própria Lei 8213/91 (art.
20 § 2º), que a relação de doenças constantes do Decreto 3048/99 tem caráter meramente
exemplificativo, não vinculado à percepção dos benefícios aos casos nela previstos.
Por outro lado, não se considera doença do trabalho a doença degenerativa, a
inerente a grupo etário, a que não produza incapacidade laborativa, a doença endêmica
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adquirida em região propícia a seu desenvolvimento, salvo se resultante de exposição ou
contato direto determinado pela natureza do trabalho.
Atraída pela causa acidente, a esta se soma e o resultado final incapacitante é tido
como conseqüência do risco profissional e, como tal, integralmente indenizado.
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- ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada
com o trabalho;
e) Outras hipóteses: ainda que fora do local de trabalho, a lei aborda outras
hipóteses, igualmente consideradas acidentes do trabalho. São elas:
Todo acidente do trabalho deve ser comunicado à Previdência Social até o primeiro
dia útil seguinte ao da sua ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade
competente (Delegado de Polícia).
A comunicação é dever da empresa. Sua omissão acarreta a imposição de multa
variável entre o limite mínimo e limite máximo do trabalho do salário de contribuição,
aplicada e cobrada pela Previdência Social.
Deixando o empregador de comunicar o acidente, pode fazê-la o próprio
acidentado, o sindicato da categoria, os dependentes do acidentado, o médico que o assistiu
ou qualquer autoridade pública.
A empresa deve ainda fornecer copia da comunicação ao acidentado e ao sindicato
correspondente à sua categoria.
V. Beneficiários
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d) O segurado especial, o produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais,
o garimpeiro, o pescador artesanal e o assemelhado, que exerçam suas atividades
individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de
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Por esta regra, considera-se o período básico para o cálculo as 36 últimas
contribuições anteriores ao dia do afastamento do trabalho ou da data da entrada do
requerimento do benefício, se o segurado possui os 36 salários de contribuição
consecutivos. Se não os tem, devem-se apurar os salários de contribuição dos últimos 48
meses, até chegar aos 36 salários de contribuição. Se ainda dentre destes quatro
anos não se apurar 36 salários, valerá o número de mensalidades ate o mínimo de 24.
Abaixo deste número, os salários de contribuição serão corrigidos e divididos por 24, para
cálculo do salário de benefício.
A contribuição do segurado especial (produtor rural em regime de economia
familiar, garimpeiro, pescador artesanais e assemelhados) é obrigatória na alíquota de 3%
da receita bruta proveniente da comercialização da sua produção (art.25 da Lei 8212/91). E
é facultativa, incidindo conforme a tabela do art. 25, § 1º da Lei 8212/91, entre o limite
mínimo e máximo do salário de contribuição. No segundo caso, seu salário de contribuição
é expresso. Porém, quando a contribuição do segurado especial se dá somente com base na
receita de sua produção, inexiste propriamente um salário de contribuição, pelo que seu
benefício terá por calculo o valor do salário mínimo (art. 39, II da Lei 8213/91).
Pensão por morte acidentária: quando ocorre a morte do segurado por acidente do
trabalho. Valor: pagamento à (ao) viúva (o) ou dependentes de 100% do salário-de-
benefício (art. 75, letra “b”).
4 – Abono Anual:
Responsabilidade Civil
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trabalho, ocorridos em larga escala desde aquela época, buscando fórmulas para reparar
suas conseqüências, altamente prejudiciais para o trabalhador e para a sociedade.
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“São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social: ... Seguro acidente do trabalho a cargo do empregador,
sem excluir a indenização a que esta obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa.”
Dolo e culpa
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Negligência: desatenção, falta de cuidado ou de precaução, omissão ou
inobservância de dever.
Imprudência: imprevisão do agente em relação às conseqüências de seu ato ou
ação, quando devia ou podia prevê-las.
Graus de culpa
O código civil, entretanto, não faz nenhuma distinção entre dolo e culpa, nem entre
os graus de culpa, para fins de reparação ou dano. Tenha o agente agido com dolo ou culpa
levíssima, existirá sempre a obrigação de indenizar. Obrigação esta que será calculada
exclusivamente sobre a extensão do dano.
Solidariedade
Art. 1521 do Código Civil: “são também responsáveis pela reparação civil: III, o
patrão, amo ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do
trabalho que lhes competir, ou por ocasião dele”.
Jurisprudência
Responsabilidade Penal
Compensação de culpa: a alegação de que a vítima agiu com culpa não tem
guarida no Direito Penal, pois a culpa concorrente não elimina a responsabilidade do
acusado.
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Homicídio culposo: (art. 121, § 3º do Código Penal):
“Não existindo no local de trabalho a necessária segurança, resultando, em
decorrência, morte de operário, ao administrador da obra será imputado o delito do artigo
121 § 3º do Código Penal” (RJTAMG – 21/360).
Direitos Trabalhistas
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12) Salário família: incentivo à família, pago por dependente.
13) Duração do trabalho: 8 horas diárias e 44 semanais.
14) Jornada reduzida: seis horas para o trabalho em turnos ininterruptos de
revezamento, salvo negociação coletiva. Visa criar maior número de empregos no país, a
fim de se absorver o excesso de mão-de-obra. Turnos ininterruptos indicam grupos
de trabalhadores que se revezam.
15) Repouso semanal remunerado: dispõe que todo trabalhador, no curso de cada
período de 7 dias, deve ter um descanso que compreenda, no mínimo, vinte e quatro horas
consecutivas, descanso que, sempre que possível, deve coincidir com o domingo.
16) Hora extraordinária: no mínimo, em 50% da hora normal. No domingo e
feriados, 100% da hora normal.
17) Férias: anuais, pagando-se um terço a mais do que o salário normal.
18) Licença maternidade: com duração de 120 dias. O art. 10 das Disposições
Constitucionais Transitórias veda a dispensa arbitrária ou sem justa causa da empregada
gestante, desde a confirmação da gravidez até 5 meses após o parto.
19) Licença paternidade: o § 1º do art. 10 das Disposições Constitucionais
Transitórias estabelece o prazo de 5 dias para a licença.
20) Proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos,
nos termos da lei: depende de regulamentação.
21) Aviso prévio: reduz a jornada de trabalho do empregado a ser demitido, em
duas horas, durante 30 dias.
22) Segurança e medicina do trabalho: redução dos riscos inerentes ao trabalho,
por meio de normas de saúde, higiene e segurança. Na constituição Italiana: “não se admite
o desenvolvimento da economia privada à custa da saúde do trabalhador”.
A Convenção n.º 55 da OIT estabelece que deve a legislação nacional prever a
possibilidade de o empregado abandonar o serviço se estiver razoavelmente convencido de
que ele poderá provocar doença ou expô-lo a perigo grave e eminente para sua vida (art.
13). No art. 14 recomenda que nos currículos de todos os cursos (primário, secundário e
superior) devam ser abordadas matérias relacionadas com a higiene e segurança do
trabalho.
23) Adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou
perigosas: ainda dependendo de regulamentação. Inova quando cria o adicional de
penosidade e estabelece a remuneração do trabalhador como base de calculo para o
adicional.
24) Aposentadoria.
25) Assistência aos filhos dos empregados: o art. 400 da CLT determina aos
empresários a reservar de um local destinado a guarda dos filhos dos operários, durante o
período de amamentação, local que deve possuir no mínimo, um berçário, uma saleta de
amamentação, uma cozinha dietética e uma instalação sanitária.
Para estabelecimentos que abriguem mais de 30 mulheres com mais de 16 anos, é
obrigatória a existência de creches.
26) Das Convenções e acordos coletivos: o Brasil ratificou a Convenção nº. 98
da OIT, cujo art. 4 tem a seguinte redação: “Deverão ser tomadas, se necessário for,
medidas apropriadas para fomentar e promover o pleno desenvolvimento e utilização de
meios de negociação voluntária entre empregados e organizações de trabalhadores, com o
objetivo de regular, por meio de convenções, os termos e condições de emprego”.
27) Proteção em face de automação na forma da lei: ainda dependente de
regulamentação. Três medidas devem surgir:
a) O empregado, cujos serviços se tornarem dispensáveis, deverá ser
indenizado como se tratasse de despedida sem justa causa.
b) Determinar o Poder Público que organize centros de reabilitação
profissional.
c) Implantar, no país, o seguro-desemprego em bases mais generosas que as
atuais e decorrentes de disposições do Decreto Lei nº. 2284/86.
28) “Seguro contra acidente do trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a
indenização a que este está obrigado quando incorrer em dolo ou culpa”. A cumulatividade
de indenização é admitida expressamente pela nova constituição e é exigível desde logo,
uma vez que, o direito anterior oferece aos interessados todos os recursos processuais para
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competir o empregador a pagar ao acidentado a indenização regulada pelo Código Civil,
nos casos em que ficar provada sua culpa ou dolo.
29) Prescrição das ações trabalhistas:
a) Cinco anos para o trabalhador urbano até o limite de dois anos após a
extinção do contrato.
b) Até dois anos após a extinção do contrato, para o trabalhador rural.
30) Proibição de diferença de salário, de exercício de funções e de critério de
admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil. Estabelece a igualdade de
remuneração entre sexos e trabalhadores com mesma função.
31) Deficiente físico: proíbe-se a discriminação no tocante a salário e critérios de
admissão do trabalhador portador de deficiência.
O artigo 93 da Lei 8213/91 determina um nº. mínimo de trabalhadores portadores de
deficiência nos quadros das empresas.
32) Proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual entre os
profissionais respectivos: a norma é dirigida ao legislador ordinário, que fica, por isso,
impossibilitado de editar normas concedendo tratamento diferenciado aos executores de
trabalho manual, técnico ou intelectual. Todos deverão ter as mesmas garantias da
legislação do trabalho.
33) Proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre aos menores de 18 e de
qualquer trabalho a menores de 14 anos, salvo na condição de aprendiz.
34) Igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício
permanente e o trabalhador avulso: trabalhadores avulsos são os que prestam serviços na
orla marítima trabalhando sem vínculo empregatício para várias empresas (tomadores de
serviço) que requisitam esse serviço à entidade fornecedor de mão-de-obra (sindicato)
sejam ou não sindicalizados. Incluem-se os trabalhadores ensacadores de café, os chapas de
caminhão, etc.
35) Trabalho doméstico: são assegurados à categoria dos trabalhadores
domésticos dos direitos previstos nos nº.s 4, 6, 7, 15, 17, 18, 19, 21 e 24, da Constituição
Federal, bem como integração na Previdência Social.
ORGANIZAÇÃO SINDICAL
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j) O Serviço de Segurança e Medicina do Trabalho encontra-se disciplinado na
NR 4, da Portaria 3214/78, onde é relacionado, em quadro, o nº. de profissionais por grau
de risco e nº. de trabalhadores da empresa.
INSALUBRIDADE
São consideradas atividades de operações insalubres aquelas que, por sua natureza,
condição ou métodos de trabalho, expõem os empregados a agentes nocivos à saúde, acima
dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente, e do
tempo de exposição aos seus efeitos.
O trabalho insalubre dá ao empregado o direito a um acréscimo salarial, conforme a
NR –1 5, de 10, 20 ou 40% sobre o salário mínimo. A Constituição Federal (art. 7, IV)
proibiu a vinculação de pagamentos ao salário mínimo. Uma solução possível é o cálculo
sobre os pisos salariais da categoria.
PERICULOSIDADE
São consideradas atividades ou operações perigosas aquelas que, por sua natureza
ou métodos de trabalho, impliquem no contato permanente com inflamáveis ou explosivos,
em condições de risco acentuado (CLI, art. 193). O adicional de periculosidade foi
estendido a alguns tipos de atividades, como a energia elétrica (Lei 7369/85) e o trabalho
com radiações ionizantes (Portaria 3393/97).
O trabalho nessas condições dá ao empregado o direito adicional de periculosidade,
cujo valor é 30% sobre o salário contratual, sem os acréscimos resultantes de gratificações,
prêmios ou participações nos lucros da empresa (CLT, art. 193, § 1).
Assim, muito embora o adicional não seja calculado sobre gratificações, o será
sobre o 13º salário. É também pago na remuneração das férias, repousos, etc.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art. 10º - Até que seja promulgada a lei complementar a que se refere o art. 7º, I,
da Constituição:
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Art. 156 – Compete especialmente às Delegacias Regionais do Trabalho, nos limites
de sua jurisdição:
III – impor as penalidades cabíveis por descumprimento das normas constante deste
Capítulo, nos termos do art. 201.
III – adotar as medidas que lhe sejam determinadas pelo órgão regional competente;
Parágrafo Único
Art. 159 – Mediante convênio autorizado pelo Ministro do Trabalho, poderão ser
delegadas a outros órgãos federais, estaduais ou municipais atribuições de fiscalização ou
orientação às empresas quanto ao cumprimento das disposições constantes deste Capítulo.
Art. 160 – Nenhum estabelecimento poderá iniciar suas atividades sem prévia
inspeção e aprovação das respectivas instalações pela autoridade regional competente em
matéria de segurança e medicina do trabalho.
§ 1º) Nova inspeção deverá ser feita quando ocorrer modificação substancial nas
instalações, inclusive equipamentos, que a empresa fica obrigada a comunicar,
prontamente, à Delegacia Regional do Trabalho.
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§ 4º) Responderão por desobediência, além das medidas penais cabíveis, quem,
após determinada a interdição ou embargo, ordenar ou permitir o funcionamento do
estabelecimento ou de um dos seus setores, a utilização de maquina ou equipamento, ou o
prosseguimento de obra, se, em conseqüência, resultarem danos a terceiros.
Art. 162 – As empresas, de acordo com normas a serem expedidas pelo Ministério
do Trabalho, estarão obrigadas a manter serviços especializados em segurança e em
medicina do trabalho.
Parágrafo único
As normas a que se refere este artigo estabelecerão:
Parágrafo único
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O Ministério do Trabalho regulamentará as atribuições, a composição e o
funcionamento das CIPAS.
Art. 165 – Os titulares da representação dos empregados nas CIPAs não poderão
sofrer despedida arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo
disciplinar, técnico, econômico ou financeiro.
Parágrafo único
Art. 167 – O equipamento de proteção só poderá ser posto à venda ou utilizado com
a indicação do Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho.
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§ 3º) O exame médico será renovado, de seis em seis meses, nas atividades e
operações insalubres, e, anualmente, nos demais casos. A abreugrafia será repetida a cada
dois anos.
§ 4º) O mesmo exame médico de que trata o parecer será obrigatório por ocasião da
cessação do contrato de trabalho, nas atividades, a serem discriminadas pelo Ministério do
Trabalho, desde que o último exame tenha sido realizado a mais de 90 (noventa) dias.
§ 5º) Todo estabelecimento deve estar equipado com material necessário à prestação
de primeiros socorros médicos.
Art. 170 – As edificações deverão obedecer aos requisitos técnicos que garantam
perfeita segurança aos que nelas trabalhem.
Parágrafo único
Poderá ser reduzido esse mínimo desde que atendidas as condições de iluminação e
conforto térmico compatíveis com a natureza do trabalho, sujeitando-se tal redução ao
controle do órgão competente em matéria de segurança e medicina do trabalho.
Art. 172 – Os pisos dos locais de trabalho não deverão apresentar saliências nem
depressões que prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação de materiais.
Art. 173 – As aberturas nos pisos e paredes serão protegidas de forma que impeçam
a queda de pessoas ou de objetos.
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Art. 176 – Os locais de trabalho deverão ter ventilação natural, compatível com o
serviço realizado.
Parágrafo único
Art. 178 – As condições de conforto térmico dos locais de trabalho devem ser
mantidas dentro dos limites fixados pelo Ministério do Trabalho.
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Art. 184 – As maquinas e os equipamentos deverão ser dotados de dispositivos de
partida e parada e outros que se fizerem necessários para a prevenção de acidentes do
trabalho, especialmente quanto ao risco de acionamento acidental.
Parágrafo único
Art. 185 – Os reparos, limpeza e ajustes somente poderão ser executados com as
máquinas paradas, salvo se o movimento for indispensável à realização do ajuste.
Parágrafo único
Art. 189 – Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por
sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes
nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da
intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.
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Art. 190 – O Ministério do Trabalho aprovará o quadro das atividades e operações
insalubres e adotará normas sobre os critérios de caracterização da insalubridade, os limites
de tolerância aos agentes agressivos, meios de proteção e o tempo máximo de exposição do
empregado a esses agentes.
Parágrafo único
Parágrafo único
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§ 3º) O disposto nos parágrafos anteriores não prejudica a ação fiscalizadora do
Ministério do Trabalho, nem a realização ex-ofício da perícia.
Parágrafo único
Parágrafo único
Não está compreendida na proibição deste artigo a remoção de material feita por
impulsão ou tração de vagonetes sobre trilhos, carros de mão ou quaisquer outros aparelhos
mecânicos, podendo o Ministério do Trabalho, em tais casos, fixar limites, que evitem que
sejam exigidos do empregado serviços superiores às suas forças.
Art. 199 – Será obrigatória a colocação de assentos que assegurem postura correta
ao trabalhador, capazes de evitar posições incômodas ou forcadas, sempre que a execução
da tarefa exija que trabalhe sentado.
Parágrafo único
Quando o trabalho deva ser executado de pé, os empregado terão `a sua disposição
assentos para serem utilizados nas pausas que o serviço permitir.
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diques e outros anteparos, assim como garantia geral de fácil circulação, corredores de
acesso e saídas amplas e protegidas, com suficiente sinalização;
V – proteção contra insolação, calor, frio, umidade e ventos, sobretudo no trabalho a
céu aberto, com provisão, quanto a estes, de água potável, alojamento e profilaxia de
endemias;
VI – proteção do trabalhador exposto a substâncias químicas nocivas, radiações
ionizantes e não ionizantes, ruídos, vibrações e trepidações ou pressões anormais ao
ambiente de trabalho, com especificação das medidas cabíveis para eliminação ou
atenuação desses efeitos, limites máximos quanto ao tempo de exposição, à intensidade da
ação ou de seus efeitos sobre o organismo do trabalhador, exames médicos obrigatórios,
limites de idade, controle permanente dos locais de trabalho e das demais exigências que se
façam necessárias;
VII – higiene nos locais de trabalho, com discriminação das exigências, instalações
sanitárias, com separação de sexos, chuveiros, lavatórios, vestiários e armários individuais,
refeitórios ou condições de conforto por ocasião das refeições, fornecimento de água
potável, condições de limpeza dos locais de trabalho e modo de sua execução, tratamento
de resíduos industriais;
VIII – emprego das cores nos locais de trabalho, inclusive nas sinalizações de
perigo.
Parágrafo único - Tratando-se de radiações ionizantes e explosivos, as normas a que
se referem este artigo serão expedidas de acordo com as resoluções a respeito adotadas pelo
órgão técnico.
Parágrafo único
Art. 203 – As disposições contidas nesta Lei afinam-se, no que couber, aos
trabalhadores avulsos, às entidades ou empresas que lhes tomem o serviço e aos sindicatos
representativos das respectivas categorias profissionais.
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Art. 205 – Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogados
os artigos 202 a 223 da Consolidação das Leis do Trabalho; a Lei nº. 2.573, de 15 de agosto
de 1955; o Decreto-Lei nº. 389, de 26 de dezembro de 1968 e demais disposições em
contrário.
ERNESTO GEISEL
RESOLVE:
Artigo 1º - Aprovar as Normas Regulamentadoras – NT – do Capítulo V, Título II,
da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho:
Normas Regulamentadoras
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NR-29- Segurança e Saúde no Trabalho Portuário
Artigo 3º) Ficam revogadas as Portarias MTIC nº. 31, de 6/4/54; 34, de 8/4/54; 30,
de 7/2/58; 73, de 2/5/59; 1, de 5/1/60; 49 de 8/4/60; Portarias MTPS 46, de 19/2/62; 133, de
30/4/62; 1.032, de 11/11/64; 607 de 26/10/65; 491, de 10/9/65; 608, de 26/10/65; Portarias
MTb 3.442, de 23/12/74; 3.460, de 31/12/75; 3.456, de 3/8/77; Portarias DNSHT 16, de
23/6/66; 6, de 26/1/67; 26, de 26/9/67; 8, de 7/5/68; 9, de 9/5/68; 20 , de 6/5/70; 13, de
26/6/72; 15, de 18/8/72; 18, de 2/7/74; Potaria SRT 7 de 18/3/76 e demais disposições em
contrário.
Artigo 4º) As dúvidas suscitadas, e os casos omissos, serão decididos: pela
Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho.
Artigo 5º) Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.
ARNALDO PRIETO
Ministro do
estado
Secretaria Executiva
Gabinete do
Ministro
Fundacentro
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Esta secretaria esta ligada ao Ministério do Trabalho tendo como função principal,
formular e propor as diretrizes de atuação da área de segurança e saúde do trabalhador,
possui alguns objetivos complementares relacionados abaixo:
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Esta secretaria tem como missão, formular e propor as diretrizes da inspeção do
trabalho, ouvida a secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho, priorizando o
estabelecimento de política de combate ao trabalho escravo e infantil, bem como a todas as
formas de trabalho degradante; possui alguns objetivos complementares relacionados
abaixo:
a – Formular e propor as diretrizes da fiscalização dos recolhimentos do Fundo de
Garantia do Tempo de Serviço – FGTS;
b – Planejar, coordenar, normatizar, orientar e supervisionar as ações e atividades da
inspeção do trabalho e da fiscalização dos recolhimentos do FGTS;
c – Baixar normas administrativas relativas à inspeção do trabalho e a fiscalização
dos recolhimentos do FGTS, visando o seu constante aperfeiçoamento e modernização;
d – Coordenar e apoiar, no âmbito do Ministério do Trabalho, a geração, a
sistematização e a divulgação de informações acerca das inspeções do trabalho e da
fiscalização dos recolhimentos do FGTS;
e – Participar, em conjunto com as demais secretarias, da formulação de políticas
voltadas para programas especiais de proteção ao trabalho;
f – Participar, em conjunto com as demais secretarias, da formulação de novos
procedimentos reguladores das relações capital-trabalho, em especial no que concerne ao
papel da inspeção do trabalho;
g – Orientar e apoiar, em conjunto com a secretaria de Relações do Trabalho as
atividades de medição em conflitos coletivos de trabalho, quando exercidas por fiscais do
trabalho;
h – Propor ações, no âmbito do Ministério do Trabalho, que visem a otimização de
sistemas de cooperação de medição mútua, intercambio de informações e estabelecimento
de ações integradas entre as fiscalizações federais;
i – Formular e propor diretrizes para o aperfeiçoamento técnico – profissional e
gerência do pessoal da inspeção do trabalho;
j – Expedir normas e orientar a fiscalização no cumprimento da legislação de
proteção à criança e aos adolescentes na área trabalhista;
k – Coordenar as atividades voltadas ao desenvolvimento de programas e ações
integradas de cooperação técnico-científico com organismos nacionais e internacionais em
sua área de competência;
l – Decidir, em última instância administrativa, os recursos interpostos contra
decisões dos Delegados Regionais do Trabalho sobre autuações e notificações, em sua área
de competência;
m – Colaborar tecnicamente com os órgãos colegiados do Ministério do Trabalho,
em sua área de competência, especialmente com o Conselho Curador do Fundo de garantia
do Tempo de Serviço;
n – Colaborar tecnicamente com os diversos fóruns de prevenção e repressão aos
trabalhos escravo e infantil.
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A FUNDACENTRO é o braço técnico do Ministério do Trabalho e Emprego
(TEM) com atribuições bastante definidas no campo da pesquisa e assessoramento técnico.
Tem finalidade principal a realização de estudos e pesquisas pertinentes aos problemas de
segurança, higiene e medicina do trabalho além de outros descritos abaixo:
a – Pesquisar e analisar o meio ambiente do trabalho e do trabalhador, para a
identificação das causas dos acidentes e das doenças do trabalho;
b – Realizar estudos, testes e pesquisas relacionados com a avaliação e o controle de
medidas, métodos e equipamentos de proteção coletiva e individual do trabalhador;
c – Desenvolver a executar programas de formação, aperfeiçoamento e
especialização de mão-de-obra profissional, relacionados com as condições de trabalho nos
aspectos de saúde, segurança, higiene e meio ambiente do trabalho e do trabalhador;
d – Apoiar tecnicamente os órgãos responsáveis pela política nacional de segurança,
higiene e medicina do trabalho, bem como prestar orientação a órgãos públicos, entidades
privadas e sindicais, tendo em vista o estabelecimento e a implantação de medidas
preventivas e corretivas de segurança, higiene e medicina do trabalho;
e – Promover estudos que visem ao estabelecimento de padrões de eficiência e
qualidade referente às condições de saúde, segurança, higiene e meio ambiente do trabalho
e do trabalhador.
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l – Promover o país de padrões metrológicos primários, estruturar e gerenciar o
sistema de referências metrológicas brasileiras e assegurar a rastreabilidade aos padrões
metrológicos das redes brasileiras de laboratórios credenciados;
m – Delegar competência supervisionada a outras instituições para atuarem como
referência metrológica nacional em áreas críticas para as quais não detêm a competência
técnica ou laboratorial;
n – Conquistar o reconhecimento internacional do sistema de metrologia e do
sistema brasileiro de credenciamento de laboratórios, de organismos de certificação e de
organismos de inspeção.
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citadas em uma lei específica, caso contrário serão de adesão voluntária. Desta forma, todas
as normas da ABNT, isso e outras citadas nas Normas Regulamentadoras do Ministério do
Trabalho são de caráter obrigatório, pois estão amparadas pela Lei 6.514 (22/12/77) e
Portaria 3.214 (08/06/78).
NR – 1 – Disposições Gerais
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Art. 158 – Cabe aos empregados:
I – observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as instruções
de que trata o item II do artigo anterior;
II – colaborar com a empresa aplicação dos dispositivos deste Capítulo.
Parágrafo Único - Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada:
a) à observância das instruções expedidas pelo empregador na forma do item
II do artigo anterior;
b) ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela empresa.
Art. 159 – Mediante convênio autorizado pelo Ministro do Trabalho, poderão ser
delegadas a outros órgãos federais, estaduais ou municipais atribuições de fiscalização ou
orientação às empresas quanto ao cumprimento das disposições constantes deste Capítulo.
Documentos Complementares:
Capítulo V do Título II da CLT – refere-se à Segurança e Medicina do
Trabalho
Decreto 55.841, de 15/03/65 – aprovou o Regulamento de Inspeção do
Trabalho (RIT)
Portaria nº. 6, de 09/03/83 – alterações efetuadas na NR
Portaria nº. 13, de 17/09/93 - alterações efetuadas na NR
Medida Provisória 1915-3, de 24/09/99 – alterou a nomenclatura de Fiscal
do Trabalho para Auditor Fiscal do Trabalho.
NR – 2 – Inspeção Prévia
Art. 160 – Nenhum estabelecimento poderá iniciar suas atividades sem prévia
inspeção e aprovação das respectivas instalações pela autoridade regional competente em
matéria de segurança e medicina do trabalho.
§ 1º) Nova inspeção deverá ser feita quando ocorrer modificação substancial nas
instalações, inclusive equipamentos, que a empresa fica obrigada a comunicar,
prontamente, à Delegacia Regional do Trabalho.
§ 2º) É facultado às empresas solicitar prévia aprovação, pela Delegacia Regional
do Trabalho, dos projetos de construção e respectivas instalações.
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estabelecimento ou de um dos seus setores, a utilização de maquina ou equipamento, ou o
prosseguimento de obra, se, em conseqüência, resultarem danos a terceiros.
§ 5º) O Delegado Regional do Trabalho, independente de recursos, e após laudo
técnico do serviço competente, poderá levantar a interdição.
§ 6º) Durante a paralisação dos serviços, em decorrência da interdição ou embargo,
os empregados receberão os salários como se estivessem em efetivo exercício.
Documentos Complementares:
Capítulo V do Título II da CLT – refere-se à Segurança e Medicina do
Trabalho.
Portaria nº. 35, de 28/12/83 – alterou a redação original; alteração efetuada
no texto.
NR – 3 – Embargo ou Interdição
Documentos Complementares:
Capítulo V do Título II da CLT – refere-se à Segurança e Medicina do
Trabalho.
Portaria nº. 6, de 09/03/83 – alterou a redação original; alterações efetuadas
no texto.
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finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador, no local de
trabalho.
A NR-4 tem sua existência jurídica assegurada, a nível de legislação ordinária
através do artigo 162 da CLT, transcrito abaixo:
Art. 162 – As empresas, de acordo com normas a serem expedidas pelo Ministério
do Trabalho, estarão obrigadas a manter serviços especializados em segurança e em
medicina do trabalho.
Entre outros aspectos técnicos e legais abordados por esta NR, é importante definir
o Acidente do trabalho e para isso, devemos citar o texto legal apresentado pela Lei de
Acidente do Trabalho 6.367/76, Regulamento Decreto 79.037/76 da Previdência 8.213/91
regulamentada pelo Decreto 2.172 de 05/03/97.
Acidente do trabalho é aquele que ocorrer pelo exercício do trabalho, a serviço da
empresa, provocando lesão corporal, perturbação funcional ou doença que cause morte ou
perda ou redução permanente ou temporária da capacidade para o trabalho, isto diz respeito
também à causa que não sendo a única, tenha contribuído para o resultado: pode ocorrer no
local de trabalho a doença profissional e a doença do trabalho.
Como complemento aos aspectos conceituais citados abaixo, é de fundamental
importância a leitura da norma técnica ABNT NBR 14280 (Cadastro de Acidentes): a
fixação destes conceitos ajudará no preenchimento dos QUADROS II, IV, V, VI constantes
no anexo desta NR.:
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i) Incapacidade temporária total: é a perda total da capacidade de trabalho de
que resulte um ou mais dias perdidos, excetuados a morte, a incapacidade permanente
parcial e a incapacidade permanente total;
j) Acidente com perda de tempo ou lesão incapacitante: é o acidente pessoal
que impede o trabalhador de retornar ao trabalho no dia útil imediato ao do acidente de que
resulte incapacidade permanente. Este tipo de lesão pode provocar morte, incapacidade;
k) Acidente sem perda de tempo (sem afastamento): é o acidente pessoal cuja
lesão não impede que o trabalhador retorne ao trabalho no dia imediato ao do acidente,
desde que não haja lesão incapacitante;
l) Morte (óbito): cessação da capacidade de trabalho pela perda da vida,
independente do tempo decorrido desde a lesão;
m) Dias perdidos (Dp): São os dias de afastamento de cada acidentado,
contados a partir do primeiro dia de afastamento até o dia anterior ao do dia de retorno ao
trabalho, segundo a orientação médica;
n) Dias debitados (Db) – ou dias a debitar: são os dias que devem ser debitados
devido à morte ou incapacidade permanente, total ou parcial. No caso de morte ou
incapacidade permanente total, devem ser debitados 6.000 (seis mil) dias; por incapacidade
permanente os dias a serem debitados devem ser retirados da norma brasileira ABNT NBR
14.280 (Cadastro de acidentes), mesmo que os dias efetivamente perdidos sejam maiores do
que o número de dias a debitar ou até mesmo quando não haja dias perdidos;
o) Taxa de freqüência (F): é o número de acidentes ou acidentados (com ou
sem lesão) por milhão de horas – homem de exposição ao risco, em determinado período. É
calculada pela fórmula:
F = N x 1.000.000
H
G = T x 1.000.000
H
Documentos complementares:
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Portaria nº. 09, de 12/05/96 – altera o quadro 1; alterações efetuadas no texto.
Portaria nº. 5.051, de 26/02/99 – apresenta o novo modelo para preenchimento da CAT
ABNT NBR 14.280 – Cadastro de Acidentes.
Parágrafo único
O Ministério do Trabalho regulamentará as atribuições, a composição e o
funcionamento das CIPAS.
Art. 165 – Os titulares da representação dos empregados nas CIPAs não poderão
sofrer despedida arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo
disciplinar, técnico, econômico ou financeiro.
Parágrafo único
Documentos Complementares:
Capítulo V do título II da CLT – refere-se à Segurança e Medicina do Trabalho.
Portaria nº. 33, de 27/10/83 – alterou a redação original.
Portaria nº. 3.195, de 10/08/88 – institui i âmbito nacional a Campanha de Prevenção da
AIDS.
Portaria nº. 292, de 09/04/96 – dispõe sobre a forma legal para alterar as NRs (conhecida
como NR zero).
Portaria nº. 02, de 10/04/96 – estabelece a Comissão Tripartite Partidária Permanente.
Portaria nº. 08, de 23/02/99 – altera a NR 5 que dispõe sobre a Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes.
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Portaria nº. 09, de 23/02/99 – dispõe sobre recepção de propostas de alteração de itens da
NR-5.
Portaria nº. 82, de 23/02/99 – dispõe sobre os prazos obrigatórios para o processo de
estabelecimento da CIPA nas empresas. Portaria nº. 5.051, de 26/02/99 – apresenta o novo
modelo para preenchimento da CAT.
Os 621 do INSS, de 05/05/99 – manual de instrução para preenchimento da Comunicação
de Acidente de Trabalho – CAT.
Empresa:
Endereço:
EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE CANDIDATURA Nº. 01/2001 - CIPA
Ficam convocados todos os empregados desta Empresa, de acordo com o que determina a NR-5 –
CIPA, Portaria nº. 3.214/78, Lei Nº. 6.514 de 22/12/77 do Ministério do Trabalho, para que se apresentem
para candidatarem a eleição de membros da CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes.
As inscrições deverão ser realizadas no período de .................. a ..................... no horário de .............
às ............... horas no Departamento Pessoal.
Cidade, ..................... de .........................de ............
Comissão Organizadora
Ficam convocados os empregados desta empresa para eleição dos membros da Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes – CIPA, de acordo com a Norma Regulamentadora – NR-5 aprovada pela Portaria nº.
8 de 23/02/99 baixada pelo Ministério do Trabalho, a ser realizada em escrutínio secreto, no dia ...... de .........
às ........horas.
-
-
-
Cidade ...................., ......... de ....................... de ..............
_________________________
(Responsável Empresa)
ELEIÇÃO DA CIPA
GESTÃO 2001/2002
Marque apenas um candidato
Candidatos
Nome do Candidato
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Nome do Candidato
Nome do Candidato
Nome do Candidato
Titulares Suplente
........................ ......... votos ........................ ......... votos
........................ ......... votos ........................ ......... votos
........................ ......... votos ........................ ......... votos
39
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Nome da Empresa
Endereço
Titulares Suplentes
.............................. ..............................
.............................. .............................
Titulares Suplentes
.............................. ..............................
.............................. ..............................
........................................... ...........................................
Presidente da Sessão Secretário da Sessão
Titulares Suplentes
.............................. ..............................
.............................. ..............................
(Nome da Empresa)
(Endereço)
Nome da empresa
Endereço
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1ª.
2ª.
3ª.
4ª.
5ª.
6ª.
7ª.
8ª.
9ª.
10ª.
11ª.
12ª.
_____________________
Presidente da CIPA
Requerimento
Nestes termos,
pede deferimento
Data
Empresa
Endereço
41
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NR – 6 – Equipamentos de Proteção Individual - EPI
Art. 167 – O equipamento de proteção só poderá ser posto à venda ou utilizado com
a indicação do Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho.
Documento Complementares:
Portaria nº. 06, de 19/08/92 – alteração do texto da NR.
Portaria nº. 12, de 03/12/90 - alteração do texto da NR.
Portaria nº. 05, de 28/10/91 - alteração do texto da NR.
Portaria nº. 03, de 20/02/92 - alteração do texto da NR.
Portaria nº. 02, de 20/05/92 - alteração do texto da NR.
Portaria nº. 06, de 19/08/92 - alteração do texto da NR.
Portaria nº. 26, de 29/12/94 – classifica os cremes protetores como EPI.
Instrução Normativa MTE nº. 01 de 11/04/94 – torna obrigatória a
implantação do Programa de Proteção Respiratória.
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§ 1º) Por ocasião da admissão, o exame médico obrigatório compreenderá
investigação clínica e, nas localidades em que houver, abreugrafia.
§ 2º) Em decorrência da investigação clínica ou da abreugrafia, outros exames
complementares poderão ser exigidos, a critério médico, para apuração da capacidade ou
aptidão física e mental do empregado para a função que deva exercer.
§ 3º) O exame médico será renovado, de seis em seis meses, nas atividades e
operações insalubres, e, anualmente, nos demais casos. A abreugrafia será repetida a cada
dois anos.
§ 4º) O mesmo exame médico de que trata o parecer será obrigatório por ocasião da
cessação do contrato de trabalho, nas atividades, a serem discriminadas pelo Ministério do
Trabalho, desde que o último exame tenha sido realizado a mais de 90 (noventa) dias.
§ 5º) Todo estabelecimento deve estar equipado com material necessário à prestação
de primeiros socorros médicos.
Documentos Complementares:
Capítulo V do título II da CLT – refere-se à Segurança e Medicina do
Trabalho.
Portaria nº. 3.067, de 12/04/98 – aprova as normas regulamentadoras rurais
(NRR).
Portaria nº. 24, de 29/12/94, do Secretário de Segurança e Saúde no
Trabalho, publicada no Diário Oficial da União, em 30/12/94 – em seu Art.
1º. da nova redação à NR-7 e cria a obrigatoriedade da elaboração e
implementação, por parte de todos os empregadores, do Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO; em seu artigo 2º,
estabelece nova classificação para as infrações ao disposto na NR-7 de que
trata o anexo II da NR-28.
Portaria nº. 8, de 08/05/96 – traz os aspectos levantados no acordo tripartite
envolvendo entidades representativas dos empregados e empregadores,
altera e inclui novos itens na NR-7.
Portaria nº. 19, de 19/04/98 – altera o Quadro II (Parâmetros para
monitoração da exposição ocupacional e alguns riscos à saúde) e inclui o
Ano 1 – Quadro II (Diretrizes e Parâmetros mínimos para avaliação e
acompanhamento da audição em trabalhadores expostos a níveis de pressão
sonora elevados).
Portaria nº. 5.051, de 26/02/99 – apresenta novos critérios e modelo para
preenchimento da CAT.
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Ordem de Serviço (INSS) OS 600, de 02/06/98 – enquadramento e
comprovação de atividades como especial.
Ordem de Serviço (INSS) OS 606, de 05/08/98 – aprovou a Norma Técnica
sobre Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT),
detalha os procedimentos para identificação do DORT.
Ordem de Serviço (INSS) OS 608, de 05/08/98 – aprova Norma Técnica
sobre Intoxicação Ocupacional pelo Benzeno.
Ordem de Serviço (INSS) OS 607, de 05/08/98 – aprova Normas Técnicas
sobre Perda Auditiva Neurossensorial por Exposição Continuada a Níveis
Elevados de Pressão Sonora.
Ordem de Serviço (INSS) OS 609, de 05/08/98 – aprova Norma Técnica
sobre Pneucomoniose.
Ordem de Serviço (INSS) OS 621, de 05/08/99 – apresenta novos critérios e
modelo para preenchimento da CAT.
Convenção OIT nº. 161 – Decreto nº. 127, de 22/05/91 – Serviços de Saúde
do Trabalho.
NR – 8 – Edificações
Art. 170 – As edificações deverão obedecer aos requisitos técnicos que garantam
perfeita segurança aos que nelas trabalhem.
Parágrafo único – Poderá ser reduzido esse mínimo, desde que atendidas as
condições de iluminação e conforto térmico compatíveis com a natureza do trabalho,
sujeitando-se tal redução ao controle do órgão competente em matéria de segurança e
medicina do trabalho.
Art. 172 – Os pisos dos locais de trabalho não deverão apresentar saliências nem
depressões que prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação de materiais.
Art. 173 – As aberturas nos pisos e paredes serão protegidas de forma que impeçam
a queda de pessoas ou de objetos.
Documentos Complementares:
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da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos
ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho.
A NR-9 tem sua existência jurídica assegurada, a nível de legislação ordinária
através do artigo 176 a 178 da CLT, transcrito abaixo:
Art. 176 – Os locais de trabalho deverão ter ventilação natural, compatível com o
serviço realizado.
Parágrafo único
Art. 178 – As condições de conforto térmico dos locais de trabalho devem ser
mantidas dentro dos limites fixados pelo Ministério do Trabalho.
VII ..................
Art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem a
melhoria de sua condição social:
XXII – redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde,
higiene e segurança.
Documentos complementares:
Capítulo V do Título II da CLT – refere-se à Segurança e Medicina do
Trabalho.
Decreto nº. 93.413 de 15/10/86 – Convenção OIT 148 – Proteção dos
trabalhadores contra os riscos ocupacionais devido à contaminação do ar, ao
ruído e as vibrações do local de trabalho.
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Decreto nº. 1.254, de 29/09/94 – Convenção OIT 155 – Segurança e Saúde
dos Trabalhadores e o Meio Ambiente de Trabalho.
Portaria nº. 25, de 29/12/94 – altera o texto da NR-9 (Riscos Ambientais) e
cria o PPRA.
Parágrafo único
As disposições relativas ao transporte de materiais aplicam-se, também, no que
couber, ao transporte de pessoas nos locais de trabalho.
Parágrafo único
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É proibida a fabricação, a importação, a venda, a locação, e o uso de maquinas e
equipamentos que não atendam ao disposto neste artigo.
Art. 185 – Os reparos, limpeza e ajustes somente poderão ser executados com as
máquinas paradas, salvo se o movimento for indispensável à realização do ajuste.
Documentos Complementares:
Capítulo V do Título II da CLT – refere-se à Segurança e Medicina do
Trabalho.
Convenção OIT nº. 119 – Decreto nº. 1.255, 29/09/94 – proteção das
maquinas e equipamentos.
Portaria nº.12, de 1983- altera a redação original da NR-12.
Portaria nº. 13, de 24/10/94, edição 11/94 da SST – altera a redação original
acrescentando o Anexo 1 e o sub-item 12.3.9.
Portaria nº. 25, de 03/12/96 – altera a redação original acrescentando o
Anexo II e o sub-item 12.3.10.
Portaria nº. 9 de 30/03/2000 – altera a NR-12, acrescentando os sub-itens
12.3.11 e 12.3.11.1.
ABNT NB 033 – uso, cuidados e proteção das ferramentas abrasivas.
ABNT NBR 13.536 – Máquinas injetoras para plásticos e elastômeros –
requisitos técnicos de segurança, projeto, construção e utilização.
ABNT NBR 13.543 – movimentação de carga, laço de cabo de aço,
utilização e inspeção.
ABNT NBR 6.327 – cabos de aço para usos gerais.
Convenção OIT nº. 127 – peso máximo de carga que pode ser transportado
pelo trabalhador.
Documentos Complementares:
Portaria nº. 4, de 04/07/95 – estabelece diretrizes visando a implementação
de aspectos preventivos, de modo a garantir condições mínimas de
segurança na Indústria de Construção Civil.
Portaria nº. 63 de 28/12/98 – altera texto da NR-18
Portaria nº. 5.051, de 26/02/99 – apresenta o novo modelo para
preenchimento da CAT.
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OS 621 do INSS, de 05/05/99 – manual de instrução para preenchimento da
Comunicação de Acidente do Trabalho – CAT.
ABNT NBR 5.413 – Meios de Iluminação de interiores.
ABNT NBR 6.327 – Cabos de aço – Usos gerais.
ABNT NBR 12.246 – Prevenção de acidentes em espaços confinados.
Documentos Complementares:
Capítulo V do Título II da CLT – refere-se à Segurança e Medicina do
Trabalho.
Portaria nº. 13, de 17/09/93 – altera o sub-item 24.3.15.4.
NR – 25 – Resíduos Industriais
Documentos Complementares:
Capítulo V do Título II da CLT – refere-se à Segurança e Medicina do
Trabalho.
Lei nº. 9.605, de 13/02/98 – dispõe sobre as sanções penais e administrativas
derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras
providências.
ABNT NBR 10.004 – Resíduos Sólidos.
ABNT NBR 10.007 – Amostragem de resíduos.
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ABNT NBR ISSO 14.010 – Diretrizes para auditoria ambiental – Princípios
Gerais.
ABNT NBR ISSO 14.011 – Diretrizes para auditoria ambiental – Auditoria
de sistemas de gestão ambiental.
ABNT NBR ISSO 14.012 – Diretrizes para auditoria ambiental – Critérios
de qualificação para auditores ambientais.
Documentos Complementares:
Lei nº. 7.410, de 27/11/85 – dispõe sobre a especialização de
Engenheiros e Arquitetos em Engenharia de Segurança do Trabalho e a
profissão de Técnico de Segurança do Trabalho.
Decreto nº. 92.530, de 09/04/86 – regulamenta a Lei nº. 7.410, de
27/11/85, que dispõe sobre a especialização de Engenheiros e Arquitetos
em Engenharia de Segurança do Trabalho e a profissão de Técnico de
Segurança do Trabalho e dá outras providencias;
Portaria nº. 13, de 20/12/95 – alterou a redação original da NR-27.
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DECRETA:
Art. 1º) A Convenção número 119, da Organização Internacional do Trabalho, sobre
Proteção das Máquinas, concluída em Genebra, em 25 de junho de 1963, apenas por cópia a
este Decreto, deverá ser cumprida tão inteiramente como nela se contém.
Art. 2º) O presente Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
ITAMAR FRANCO
Convenção 119
CONVENÇÃO RELATIVA À PROTEÇÃO DAS MÁQUINAS
(Adotada em Genebra, em 25 de junho de 1963)
A conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho.
Artigo 1
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como os trastes (inclusive as extremidades) e outras peças de transmissão que forem
suscetíveis igualmente de apresentar perigo para as pessoas que entrarem em
contato com esses elementos, quando estes estiverem em movimento, deverão ser
desenhados ou protegidos a fim de prevenir estes perigos. Os controles das máquinas
deverão ser desenhados ou protegidos, a fim de prevenir qualquer perigo.
Artigo 3
Artigo 4
Artigo 5
PARTE II – Utilização
Artigo 6
51
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igualmente eficazes. Entretanto, quando esta interdição não puder ser plenamente
respeitada sem impedir a utilização da máquina, ela deve, não obstante, aplicar-se na
medida em que esta utilização o permitir.
2. As máquinas deverão ser protegidas de maneira que a regulamentação e as
normas nacionais de segurança e de higiene de trabalho sejam respeitadas.
Artigo 7
Artigo 8
Artigo 9
Artigo 10
Artigo 11
Artigo 12
52
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A ratificação da presente convenção não prejudicará os direitos dos trabalhadores
provenientes das legislações nacionais de previdência social ou de seguro social.
Artigo 13
Artigo 14
Artigo 15
1. Todas as medidas necessárias, inclusive medidas que prevejam
sanções apropriadas, deverão ser tomadas para assegurar a aplicação efetiva das disposições
da presente convenção.
2. Todo membro que ratificar a presente convenção compromete-se a
encarregar os serviços de inspeção apropriados do controle da aplicação de suas disposições
ou de verificar que seja assegurada uma inspeção adequada.
Artigo 16
Artigo 17
53
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3. Todo membro que fizer uma declaração de conformidade com o parágrafo 1
acima, poderá, a qualquer momento, anulá-la, total ou parcialmente, por uma declaração
posterior."
Artigo 18
Artigo 19
Artigo 20
Artigo 22
Artigo 23
54
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Sempre que julgar necessário, o Conselho de Administração da Repartição
Internacional do Trabalho apresentará a Conferência Geral um relatório sobre a aplicação
da presente Convenção e decidirá da oportunidade de inscrever na ordem do dia da
Conferência a questão da sua revisão total ou parcial.
Artigo 24
Artigo 25
BIBLIOGRAFIA:
o Constituição Federal
o CLT – Consolidação das Leis do Trabalho
o Normas Regulamentadoras – Portaria 3.214/78
o Código Civil Brasileiro
o Código Penal Brasileiro
o Legislação – Prof. Jacson R. Campomizzi
o Normas Regulamentadoras Comentadas – Juarez Benito e outros
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