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11 de setembro de 2023
Este material foi revisado pelo Engenheiro de
Segurança do Trabalho Thiago Machado!
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Ruído ocupacional pode ser definido como ‘qualquer som indesejado presente
no ambiente de trabalho que gere risco físico à saúde do trabalhador’. Há três
tipos de ruído ocupacional: o ruído contínuo, intermitente e de impacto.
Ao bater um martelo em pequenos intervalos pode-se ter uma certa noção do que
seria o ruído de impacto.
Portanto, todo o ruído que não for de impacto, será por consequência um ruído
contínuo ou intermitente.
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RUÍDO CONTÍNUO
RUÍDO INTERMITENTE
RUÍDO DE IMPACTO
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SOBRE LIMITE DE TOLERÂNCIA E LEGISLAÇÃO
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LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO DE IMPACTO
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LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO
CONTÍNUO/ INTERMITENTE
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RUÍDO CONTÍNUO/INTERMITENTE PREVIDENCIÁRIO|INCREMENTO Q=3
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Q=3 Q=5
Imagine uma situação onde dois trabalhadores estão expostos aos mesmos níveis de
ruído ocupacional, sob os mesmos fatores ambientais da atividade. Após longos anos
de contribuição, apenas um deles recebe o direito à aposentadoria especial.
Ora, mas por que o outro não recebeu o mesmo direito, já que esteve exposto aos
mesmos níveis de ruído ao longo do tempo?
Descobre-se então que um dos motivos é que consta no histórico laboral de um deles
a utilização do fator de dobra Q=5 nas avaliações de ruído, enquanto o outro teve as
avaliações realizadas utilizando a metodologia Q=3.
Este é um bom exemplo de como os fatores de dobra Q=3 e Q=5 são importantes na
avaliação de ruído ocupacional.
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O QUE DIZ O REGULAMENTO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL (RPS)
“Art. 68. A relação dos agentes químicos, físicos, biológicos, e da associação desses
agentes, considerados para fins de concessão de aposentadoria especial, é aquela
constante do Anexo IV.” (Redação dada pelo Decreto n.º 10.410, de 2020).
Até aqui, não restam dúvidas: a metodologia utilizada para avaliação de ruído
ocupacional, para fins de aposentadoria especial, é o NEN superior a 85 dB(A).
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POR QUE HÁ DIVERGÊNCIA ENTRE Q=3 E Q=5?
Ora, se o RPS determina a metodologia, pela fórmula do NEN, por qual motivo
há tanta divergência de opinião entre utilizar q=3 e q=5 para aposentadoria
especial?
Apesar das teses e interpretações, é fato que a Instrução Normativa nº. 128
acabou fornecendo respaldo jurídico para que se utilize o q=5, mesmo soando
contraditório com o decreto do Regulamento da Previdência Social.
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QUAL METODOLOGIA UTILIZAR PARA LAUDO DE
INSALUBRIDADE, LTCAT E ESOCIAL?
Apesar de o Q=3 ser mais indicado para evitar “dor de cabeça” para a empresa, o
Q=5 também tem respaldo jurídico e o próprio INSS solicitou um pedido de
uniformização, aceitando a decisão do Conselho da Justiça Federal. Com isso, os
dois principais respaldos jurídicos para o Q=5, são:
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CONCLUSÃO E CONSIDERAÇÕES SOBRE Q=3 E Q=5
Utilizar o incremento de duplicação Q=3 pode ser mais seguro do ponto de vista
jurídico. O Q=5 pode ser utilizado, e existe respaldo para isso, contudo gera mais
incerteza. Em um eventual processo jurídico decorrente de trabalhadores
prejudicados por avaliações de ruído ocupacional, será necessário um esforço
maior no âmbito jurídico para defender a empresa caso as avaliações tenham
sido feitas em Q=5.
NHO 01 da Fundacentro
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MEDIÇÃO E DOSIMETRIA DO RUÍDO OCUPACIONAL
Portanto, conforme a NR 15, a medição do ruído de impacto pode ser feita com
dois aparelhos:
Vale lembrar que o intervalo entre os picos de impacto deve ser avaliado como ruído
contínuo.
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MEDIÇÃO PARA RUÍDO CONTÍNUO E INTERMITENTE
Como mencionado, a medição para ruído contínuo ou intermitente deve ser feita
em q=5 se for para justificar insalubridade e q=3 se for para constatar
aposentadoria especial (eSocial e LTCAT).
A Tabela 24 do eSocial traz o código 02.01.001 — Ruído, que deve ser utilizado
para informar os níveis de ruído previdenciário acima do nível de ação. Caso
queira consultar esta informação, confira o item 3.5 do Manual do eSocial, no
evento S-2240 — Condições Ambientais do Trabalho — Agentes Nocivos.
CONFIGURAÇÃO NR 15 NHO 01
Circuito de compensação A A
Lavg NEN
Parâmetro de determinação de Limite de Tolerância
(dose diária)
Atenção para não confundir o Nível Limiar de Integração (NLI) com Nível de Ação. Na
NHO 01, considera-se o Nível de Ação no valor NEN, igual a 82 dB(A). Para NR 15,
considera-se o Nível de Ação a partir de 80 dB(A).
Ruído Contínuo/Intermitente
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AUDIOMETRIA E CONTROLE OCUPACIONAL
- Anamnese clínico-ocupacional;
- Exame otológico;
- Exame audiométrico realizado conforme as normas deste Anexo;
- Outros exames audiológicos complementares solicitados a critério médico.
- Na admissão do colaborador;
- Anualmente, tomando como base o exame realizado na admissão;
- Na demissão.
Para a demissão, é aceitável um exame audiométrico feito até 120 dias antes do
término do contrato de trabalho.
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Confira abaixo uma imagem hipotética de uma parte do exame de audiometria,
gerada pelo Sistema ESO — Software para Medicina do Trabalho.
Os valores lançados na imagem acima são apenas hipotéticos, mas nesta hipótese o
resultado pode ser um indicativo de Perda Auditiva Induzida por Níveis de Pressão
Sonora Elevados (PAINPSE). Há diferenças significativas em médias aritméticas das
frequências de 3.000, 4.000 e 6.000 Hz. Este pode ser considerado um critério para
desencadeamento de PAINPSE, ou outra perda auditiva de condição irreversível.
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Nível de Ação: valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas para
minimizar a probabilidade de que as exposições ao ruído causem prejuízos à audição
do trabalhador e evitar que o limite de exposição seja ultrapassado.
Nível Limiar de Integração (NLI): nível de ruído a partir do qual os valores devem ser
computados na integração para fins de determinação de nível médio ou da dose de
exposição.
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FÓRMULAS E CÁLCULOS
Cálculo do Neq:
Cálculo do NE
Cálculo do NEN
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ANEXO
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ANEXO
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FONTES
Q=3 ou Q=5 para Ruído no eSocial? Saiba definitivamente qual metodologia utilizar. Disponível em:
<https://sistemaeso.com.br/blog/esocial/q3-ou-q5-para-ruido-no-ltcat-e-esocial-saiba-qual-metodologia-uti
lizar>. Acesso em: 29 ago. 2023.
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 77, DE 21 DE JANEIRO DE 2015 - DOU - Imprensa Nacional. Disponível em:
<https://www.in.gov.br/web/dou/-/instrucao-normativa-n-77-de-21-de-janeiro-de-2015-32120750>.
Hearing loss induced by high levels of sound pressure in a dentist: A case report - Revista de Saúde. 2017
Jul./Dez.; 08 (2): 07-10. Disponível em:
<https://www.researchgate.net/figure/Figura-1-Audiometria-tonal-do-paciente-demonstrando-perda-auditiv
a-bilateral-nas_fig1_323375993>.
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