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Baralho da
SEXUALIDADE
ISBN 978-65-5571-077-9
CDD 306.76
Aplicações práticas do
Baralho da
SEXUALIDADE
76
2022
Alessand
Paulo (U
Humana
fermagem
Brasileira
Ana Car
de Camp
nha) e eE
Médicos
Todos os direitos reservados à Terapia C
Sinopsys Editora Adolescê
(51) 3066-3690
atendimento@sinopsyseditora.com.br Ana Clau
www.sinopsyseditora.com.br Massach
portame
Beatriz Novo Garcia. Psicóloga pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Carlos E
com formação em Terapia Cognitivo-Comportamental. Pesquisadora no Ambula- (UnB). M
tório de Depressão Resistente do IPUB/UFRJ. Institute
nos tema
Breno Rosostolato. Psicólogo clínico, educador e terapeuta sexual de casal. Professor da FBTC. C
Faculdade Santa Marcelina e do Centro Universitário Salesiano de São Paulo (Unisal). Emprego
Bruna Dionísio Manoel. Psicóloga clínica e servidora pública formada pela UERJ. Carmem
Psicóloga do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Atenção ao Uso de Drogas (Nepad) ra e mest
da UERJ. Mestre em Psicologia Social pela UERJ, especialista em Terapia Cogniti- e Letras
vo-Comportamental e Especialista em Doenças Transmissíveis. ratório d
Presiden
Bruna Letícia Braga Silva. Psicóloga formada pela UFRJ. Especialista em Terapia pias Cog
Cognitivo-Comportamental certificada pelo Instituto Beck e membro do Núcleo Nacional
de Disfunções Sexuais (NUDS) do IPUB/UFRJ. tiva certi
Bruno Luiz Avelino Cardoso. Psicólogo, terapeuta cognitivo certificado pela FBTC Carolina
e delegado da FBTC no Maranhão. Formação em Teaching and Supervising e Cogni- pecialista
tive Behavior Therapy for Couples pelo Beck Institute for Cognitive Behavior Thera- -graduaç
py. Doutorando em Psicologia pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), dade Bra
com período sanduíche na Pennsylvania State University e apoio da Fundação de do porta
Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). Mestre em Psicologia pela cer – Gê
Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Especialista em Terapia Cognitivo-
-Comportamental pela Wainer Psicologia e cursando Pós-graduação em Sexualida- Carolina
de Humana pelo CBI of Miami. Sócio-fundador do Instituto de Teoria e Pesquisa do Sul (U
em Psicoterapia Cognitivo-Comportamental. Supervisor da prática clínica e profes- cognitiva
sor convidado em terapia cognitivo-comportamental. revistas P
Psicologi
Camila Marques. Psicóloga graduada pela UFRJ. Especialista em Terapia Cogniti- Grupo d
vo-Comportamental pelo Centro de Psicologia Aplicada e Formação (CPAF-RJ) e Educativ
6
la UERJ. Carmem Beatriz Neufeld. Livre-docente pela USP, pós-doutora pela UFRJ, douto-
(Nepad) ra e mestre pela PUCRS e professora associada da Faculdade de Filosofia, Ciências
Cogniti- e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP-USP). Fundadora e coordenadora do Labo-
ratório de Pesquisa e Intervenção Cognitivo-Comportamental (LaPICC) da USP.
Presidente da Federación que congrega las Asociaciones Nacionales de Psicotera-
m Terapia pias Cognitivas y Conductuales (ALAPCCO). Bolsista produtividade do Conselho
o Núcleo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e terapeuta cogni-
tiva certificada pela FBTC, com mais de 20 anos de experiência clínica.
ela FBTC Carolina Freitas. Mestre em Psicologia. Psicóloga, psicopedagoga, sexóloga. Es-
g e Cogni- pecialista em Educação Sexual. Terapeuta cognitiva sexual, professora de pós-
or Thera- -graduação, palestrante e supervisora clínica. Delegada estadual (Goiás) da Socie-
UFSCar), dade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana (SBRASH). Colaboradora
dação de do portal sexosemduvida.com. Coordenadora e idealizadora do Programa Flores-
ogia pela cer – Gênero e Sexualidade.
ognitivo-
exualida- Carolina Lisboa. Doutora em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande
Pesquisa do Sul (UFRGS), com estágio na Universidade do Minho (Portugal). Terapeuta
e profes- cognitiva certificada pela FBTC. Pesquisadora 1D-CNPq. Editora associada das
revistas PSICO e Psykhe (Chile). Professora do Programa de Pós-graduação em
Psicologia da Escola de Ciências da Saúde e da Vida da PUCRS. Coordenadora do
Cogniti- Grupo de Pesquisa Relações Interpessoais e Violência: Contextos Clínicos, Sociais,
AF-RJ) e Educativos e Virtuais.
7
em Psi- Enylda Motta. Psicóloga e psicoterapeuta de família e casal pela Pontifícia Uni-
mporta- versidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas). Especialista em Sexualidade
adora na Humana pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP)
e mestranda em Promoção da Saúde e Prevenção da Violência pela Faculdade
de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (FM-UFMG), exercendo
aluna de função no Ambulatório de Sexologia do Hospital Jenny Farias e do Hospital das
Clínicas (HC) da UFMG.
10
Terapia Luiza de Saules Peña. Bacharel em Psicologia pela PUC-Rio. Formada em Tera-
pia Cog- pia Cognitivo-Comportamental, com trabalho focado em adolescentes e adultos.
11
aculdade Mauro Luís Barbosa Júnior. Fisioterapeuta e mestre em Ciências pela UERJ. Pro-
nambuco fessor das Pós-graduações em Fisioterapia Pélvica da InterFISIO do Rio de Janeiro,
mana pela da Universidade Estácio de Sá (UNESA) do Rio de Janeiro, do Instituto Inspirar
sexual e (Pará, Maranhão, Goiás, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo), do Insti-
tuto Brasileiro de Transmasculinidades (Ibrat) do Paraná e do Instituto de Desen-
volvimento Educacional (IDE) de Pernambuco. Fisioterapeuta pélvico em Saúde
Universi- Sexual nas Clínicas Vivace e no Centro de Medicina Sexual do Rio de Janeiro. Mem-
uta pelo bro do Comitê Científico da SBRASH.
rofessor
Milene F. Furlanetto. Farmacêutica e psicóloga pela PUCRS. Especialista em Te-
rapia Sistêmica Familiar pelo CEFI e mestre em Psicologia Clínica pela Unisinos.
ntal pelo Atualmente, compõe o Grupo de Pesquisa do Núcleo de Estudos sobre Famílias e
adultos e Instituições Educacionais e Sociais (NEFIES), em que desenvolve pesquisas sobre
uto Cog- educação sexual na escola, comportamentos sexuais de risco entre adolescentes e
a de Es- comunicação familiar sobre sexualidade. Também atua como psicóloga clínica de
rograma casais, famílias e indivíduos na abordagem sistêmica.
unista do
Mônica Lopes. Fisioterapeuta pélvica especialista em saúde da mulher. Responsável
técnica da Clínica Salutaire. Professora da Pós-graduação da InterFISIO. Membro
m Terapia da Associação Brasileira de Fisioterapia Pélvica (ABFP), da Sociedade Internacio-
a em Te- nal de Medicina Sexual (ISSM) e da Associação Brasileira de Estudos em Medicina
m Terapia e Saúde Sexual (ABEMSS).
m Psico-
vo-Com-
tamental
uta e su-
Psiquia-
de Beiru-
ersidade.
ensão em
Cognitiva
atamento
tamental
Especia-
olescente
15
Aline S
Aline Sardinha
Dra. C
Professora
Presidente
PARTE
Avaliação
7. Linha
emocion
8. “Eu se
cognitiva
9. Baralh
terapia co
1
A listagem das cartas do Baralho da sexualidade, bem como um vídeo de
10. Baral
introdução ao material e um vídeo de orientação à avaliação e à conceitualização
de caso estão disponíveis em: www.sinopsyseditora.com.br/barseaprf a satisfaç
24
a receber PARTE I.
obre uti- Recurso didático na formação profissional em sexualidade....................................... 29
inalmen-
1. Conversando sobre sexo: desmistificando a sexualidade em psicólogos............ 31
as ideias
O formato 2. Baralho da sexualidade: instrumento de avaliação para a supervisão
ca do as- em sexualidade..................................................................................................................... 35
ia que eu
3. Uso do Baralho da sexualidade no treinamento de terapeutas
ia clínica
cognitivo-comportamentais para o manejo da contratransferência......................... 39
das clíni-
aralho da 4. Baralho da sexualidade: como abordar e se posicionar eticamente
maneira o diante da questão da atração sexual em terapia............................................................. 45
PARTE II.
Avaliação e tratamento das queixas e disfunções sexuais em psicoterapia.............. 57
29. (Re)
PARTE III.
Abordagem da sexualidade em psicoterapia: possibilidades 30. Minh
de articulação teórico-práticas......................................................................................... 91
31. Autis
15. Uso combinado do Baralho da sexualidade e do Baralho das como fer
habilidades sociais conjugais em intervenções com casais com diferentes
32. Baral
orientações sexuais............................................................................................................. 93
o diálogo
16. Uso do Baralho da sexualidade na terapia do esquema: identificação
e psicoeducação dos modos esquemáticos.................................................................... 99
PARTE
17. A teoria do apego e o Baralho da sexualidade...................................................... 103
Interven
18. Uso do Baralho da sexualidade com pacientes LGBTI...................................... 107
33. Baral
19. Uso do Baralho da sexualidade em uma intervenção em terapia e adultos
de casal com parceiro transexual.................................................................................... 115
34. Adol
20. Abordando mudanças na vida sexual de pessoas trans após e a comu
procedimentos de modificação corporal...................................................................... 119
35. Baral
21. Objetificação do corpo feminino: possibilidades de aplicação
do Baralho da sexualidade em psicoterapia................................................................. 126 36. A sex
22. Baralho da sexualidade: um olhar autocompassivo para o corpo.................... 132 37. Utiliz
adolesce
23. Transtornos alimentares e sexualidade:
falta de apetite – “não quero comer e não quero fazer sexo”.......................................136 38. Baral
......... 99
PARTE IV.
....... 103
Intervenções em sexualidade com adolescentes e famílias....................................... 181
....... 107
33. Baralho da sexualidade: instrumento de avaliação em jovens
e adultos portugueses....................................................................................................... 183
....... 115
34. Adolescentes: ampliando o conhecimento, a troca de informações
e a comunicação sobre sexo............................................................................................ 187
....... 119
35. Baralho da sexualidade: recurso lúdico e sexualidade na adolescência.......... 191
PARTE V.
Abordagem multidisciplinar da sexualidade em contextos de saúde..................... 217
42. A nova vida sexual dos casais que passaram pelo câncer de mama.................. 222
fo
à reprodução assistida...................................................................................................... 226
....... 214
....... 217
Parte I
....... 219
....... 222
Recurso didático na
formação profissional
....... 226
....... 233
....... 237
em sexualidade
rf
A
inda hoje, é possível observar que os cursos de formação na área da saú-
de e educação continuam abordando a sexualidade em aspectos bioló-
gicos, em detrimento das perspectivas socioculturais, históricas e com-
portamentais (Dessunti et al., 2009). Contudo, isso compromete o preparo dos
futuros profissionais para uma abordagem eficaz e contextual acerca da sexua-
lidade (Paiva, 1996).
Além do despreparo profissional, a repressão em relação à sexualidade conti-
nua vigorando em nossa sociedade, de modo que ainda perduram associações do
sexo com ideias de pecado, inadequação, promiscuidade e imoralidade (Figueiró,
2009). Nesse contexto de educação sexual precária e distorcida, acabamos carre-
gando conosco uma gama de preconceitos e sentimentos, muitas vezes negativos,
em relação à sexualidade, o que exacerba ainda mais a nossa dificuldade em falar
sobre sexo abertamente, de maneira ética e científica, não normatizando e patolo-
gizando a sexualidade humana (Figueiró, 2009).
No que diz respeito à prática do psicólogo, este deve considerar que as
crenças sexuais e outras variáveis cognitivas são importantes aspectos dentro
dos múltiplos fatores implicados nos problemas sexuais. Se o terapeuta corro-
bora as crenças distorcidas do cliente, ele corre o risco de endossar todas essas
crenças e fazer intervenções iatrogênicas. Além disso, o terapeuta deve conhe-
cer os mitos sexuais, para que possa identificar quais aspectos da sexualidade
serão mais relevantes em suas intervenções psicoeducativas e de reestruturação
cognitiva (Sardinha, 2018).
31
INSTRUÇÕES
Dividir os participantes em pequenos grupos de cinco a seis pessoas. Inicialmen-
te, realizar uma conversa sobre como ocorre a formação da sexualidade humana,
32
cialmen-
humana,
33
34