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Revista Do Instituto Hise tórico


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Goiânia - GO -o

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Histórico e Geográfico
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A REVISTA

LUIZ DO COUTO

O ilustre historiador, Colemar Natal e Silva, não deixa de


ser uma fôrça poderosa, quebrando a descrença de muitos e o
descaso de todos, transformando em realidade um sonho: a
creação do Instituto Histórico e Geográfico de Goiaz. Lutou
pelo amor á sus terra e ao seu povo, e, vencedor, pouco se
lhe importaram os louros da vitória, pois o seu objetivo con-
seguido e colimado, sería a constituição de um grêmio, á fei-
ção dos que existem em outros Estados, onde se congregassem
os vultos mais proeminentes de Goiaz, na vanguarda dos que
amam e conservam com infinito fervor o patrimônio histórico
da nossa terra e as maravilhosas tradições da longa extensão
do Brasil que apezar de sempre esquecida, conserva comsigo ener-
gia da raça, e que amanhã não deixará de ser um vasto e pro-
missor celeiro para a economia e grandeza da Nação.
A história de Goiaz, dentro da história do Brasil, é um
capítulo de rara beleza, capítulo quási desconhecido, mas que
a REVISTA vai focalizar em todos os seus detalhes, de manei-
ra a desaparecer o conceito generalizado de que esta terra sem
par, não é, apenas, uma expressão geográfica de valia secundá-
ria.
O Instituto vai reivindicar as passadas glórias da unida-
de rica e dadivosa, e descortinar, pela sua REVISTA, o que à-
té hoje tem sido sepultado ro silêncio do indiferentismo.
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RR stato RE naR ES REVISTA DO INSTITUTUO HISTORICO E GEOGRÁFICO GOIAZ 7


* DO INSTITUTO
REVISTA HISTORICO E GEOGRÁFICO DE GOIAZ
8

ER Não está certo. Sebastião Marinho;-em 1592, só chegou ao


' (E Precisamos do nosso lugar ao sol, e êste o teremos; e, em baixo Tocantins. Quanto aos outros temosa dizer : a bandeira
breve, toda a Nação compreenderá a nossa luta dêsde o tem- do Capitão-môr Domingos Rodrigues nada mais foi que a conti-
po das capitanias até o Estado Novo, e do nosso esfôrço e nuadora da-expedição de João Pereira Botafogo, em 1596.
patriotismo, dentro dos limites das nossas possibilidades, para, Antonio
De '1615.a 1618, a bandeira do Capitãosmór,
com amor, levarmos a nossa colaboração na hora grandiosa por “Pedrososde-:Alvarenga; ficou nas lindes
de “Goiaz, após á entrada
que passa o Brasil, agora, neste regimen de paz e de trabalho “ em-1607, da- bandeira. do Capitão-mór Belchior Dias Carneiro.
onde desapareceram as inconfessáveis e estéreis lutas Dartida “Em 1665, Francisço Lopes Buenavides invadiu, com a sua
rias para que predominassem, acima de tudo, os sagrados interes- bandeira, uma nêsga do sertão; em 1668, Lourenço: Castanho não
ses da nacionalidade.
penetrou Goiaz, e,em 1671, Luiz Castanho de “Almeida apenas se
“ aproximou” do norte do Rio Paranaíba, encontrando Antonio Soa-
24; DÊ£
tag! Aja ide: PiSir Sent A dia res Paes os destroços daquela bandeira, no: mesmo ano,
BEE
"= A epopéa vida descoberta. de Goiaz' '* desistindo de entrar pelo sertão desconhecido. '
“brecema raça," aos filhos de Piratininga, na audá - Em 1673,,0 lado de Manoel de Campos Bicudo, que se-
a cia das asuas Ban- guia para Cuiabá, se encontrou o -primeiró” Bartolomeu Bueno,
deira s, no ardor de um, Brasil grande rande e melhor, na confiança
e na fé daquêles que, suportando todasas “com destino á terra do. índio Goiá, levando o seu filho menor
nias, “os olhos fitavam
amarguras e ago- na: aventura do deserto. Antes, porém,” os Jesuitas visitam o
num futuro longínquo, futuro que dia “Baixo “Pocantins, em 1625, sob a chefia de frei* Cristóvão de
a dia «se vai
au descor
descortin
tinando. banhado de luz,
ah
to)
o sangue" paulista, dos Lisbôa, não indo além de Manoel Brandão “e Gonçalo Paes
com o de- bandeirantes; na lúta nas suas investigações, póis não passáram da “confluência da-
quêle rio com -o Araguáia. | | - sê
“Yeind doi 1 na aas Mila ipdrre,tem quênte , com côr
“inten sidade nas
lha, que
Me Ra O irmapado, a mesma verme Em 1672, porém, o governador
do Maranhão formou uma
E otite audazes e: relembrar com “orgulho os patriarcas “expedição sob o comando doEAD padre Antonió “Raposo Tavares,
de O rrói na declaração da nossa indeperidência.
1 E ALL pé boi A a
à procura; de ouromno Tocantins, de 'que”dera notícias Pascoal
» « Negáriseso descobrimento de Goiaz, pelós paulistas, não é, Paés de Aramjo, tendo fracassado essa Expedição.
“apenas;
ape Y m'êrro, masfranca, inqualificável injustiça. Vemos, portanto, que. Americano“ do- Brasil, uma das má-
verdade O que afirmamos, é-que 5. Paulo não póde Tanto é
sofrer sem
"que toframos tambem: as suas alegrias são as nóssas; os seus
'ximas figuras-da nossa intelectualidade,"e que tão cêdo a morte
levou: fei-somente um trabalho cronológico dossque procuraram
Pezares e dôres são nossas dóres” e pezares: na sua apoteóse, o
a terra do índio -Golá, mas que a não descobriram de verda-
grantle Estado de-Goiaz, por todos os seus filhos, radiantes, sen- s,
tem *% se embriagam- na alelúia, dos seus descobridores. de; pois não passaramdas suas mais remotas fronteira
Bartolomeu Bueno, sim, foi êle“to descobridor de Goiana
E' a ação subterrânea do nosso subconsciente, recalcada por “Depois de '40-anos da sua descóberta, veio o seu filho,
mais deé"dous séculos- na alma, dos goianos, que, irreprimivel, vem
“á tona na divina harmonia de espíritos irmãos. “outros Bartolomeu: Bueno,” firmar 'essa descoberta nas márgens
e E : . dolo o RE q a
Alguns historiadores afirmam, uns, que foi Sebastião Mari-
a
“do rio Vermelho, na -velha capital, e plaitar-a cruz das qui-
nas' no coração-do Brasil, sob amparo e proteção de Rodrigo
nho o descobridor de Goiaz, e entre êles Americano do Brasil; César de Menezes, e completa aprovação da “ Metrópole portu-
outros que a dedescoberta
Marinho,
se deve ás bandeiras que penetraram tuguêsa,
Goiaz depois
HISTORICO E GEOGRÁFICO DE GOIAZ REVISTA DO INSTITUTO HISTORICO E GEOGRÁFICO DE GOIAZ 9
8 REVISTA DO INSTITUTO

Foi Bartolomeu que partiu de S, Paulo, pela primeira


vez, em 1722, em 3 de julho, como autorizadamente
afirma
Washington Luiz. Descoberto Goiaz, anos depois, começou a sua odisséa e
E partiu à bandeira, êle e sua gente: 4 trezentos o seu martiriologio.
dotranies dous Padrese seu genro Leite ban-
On
rtiz. Dia a dia os Estados vizinhos, fortes, poderosos, vão tran-
ieram as noites indormidas, a 1 tomando e, adiminis-
índios, a quilamente se apossando do que é nosso,
desinteligência com Ortiz; a febre, o E da trativamente, se assenhoreando do territorio de um Estado po-
va inclemente, as intempéries, as feras, o desconhécido É ur bre que se não póde defender, pois só os Estados ricos têm ra-
séria, à conspiração dos desleais á palavra em E que zão. Ricos e fortes. Senão vejamos,
pousos na solidão de um mundo desconhecido
prêsas
SR e uos Pela carta régia de 11 de Agosto de 1815, foi desmembra-
e temeroso; o sono intranquilo sob o lh de) sur da da Capitania de Goiaz todo c territorio compreendido | en-
trêlas
en maravilhosas, 4 sombr a ameaçadora oqiar das es-
E
G das florest as vir- tre o rio Manoel Alves Grande, Serra Geral e Tocantins, que
E veio a fome e veio o desânimo.
ficou pertencendo ao Maranhão.
Só a energia do paulista venceu O torm Em 1816, o alvará de 17 de Maio do mesmo ano, anexou
ento que q pode- á capitania de Minas os julgados do Araxá e Desemboque, com-
ria aniquilar.
Atravessou os rios Iguatibaia, Ja preendido entre o Paranaiba e o rio Grande, o sertão da KFa-
pucaí até o rio Grande, onde hoje ata rinha Podre, hoje Triangulo Mineiro. Foram 4.000 leguas que
pios de Jundiaí, Campinas, Mogí, Casa Branca a Pardo, Sa.
98 munici- perdemos.
ca e outros, atravessando o que se chama a a atatais,
Minas, no entanto, julgou que ainda era pouco : queria mais.
Fran-
neiro, cortando o rio Grande, rio das Ste Bi Triangulo Mi- Na sua Assembléa Legislativa de 1854, 1861, 1867 e 1884, exigiu
e descambando para o poente, a anexação áquelle Estado irmão e amigo de uma grande fai-
passou por GU O Faranaíba
Ponte. xa de terra goiana, reconhecidamente goiana, compreendida entre
Nacorumbá e Meia. o rio S. Marcos, Paranaiba, Jacaré e as linhas de cumiadas das
Cada vez mais, quanto maiores as lutas
panheiros serras dos Pilões, Viririca ou Andréquicée Lourenço Castanho.
e a natureza bravíia, mais se ECO S Seus com-
e a sua infibratura ?Nunca vimos pretensão tão desarrazoada assim, mas que
paulista, de
Java o seu ânimo destemido ainda perdura!
E foi nessa luta sobrehumana, enfrÉ
companheiros e a natureza en tando Não é, apenas, Minas, para não falarmos na Baía, com o
agressiva Os desleai Jalopão, mas ainda Mato-Grosso e Pará,
dando & Capitanía uma joia de alto valor e a
. . .

descobriu Cd
a a

de um mundo cheio de deslumbramentos. Mato-Grosso, desde o ano de 1753, tem desrespeitado as


Etapas a Posse nossas fronteiras. Em 1774 apossou-se de Araés, á margem do
E Bartolomeu, como prêmio dos feitos
não compensa, no arraial da Barra, falece ue inhe; rio das Mortes, e em 1812 de toda a márgem esquerda do Ara-
Portugal lhe roubou o que D. Luiz Masc u pedrada amaro “ guaia, procurando, ultimamente, querer efetivos seus hipoteti-
arenhas lhe
do para que o nobre e destemido d esbravador
h .
pela posse, como se em entidades politicas o utis
as cos direitos
dos sert os ES possidetis pudesse ter existencia legal. Em 1838 o legislativo ma-
terraneos não morresse na miséria amparado apena
dade do sempre nobre coraçã : s pela
E cari- togrossense criou em territorio puramente goiano a freguezia de
Goiaz. São dos paupérrimos filhos de Santana do Paranaiba, e de braços cruzados ficamos.
Proclamada a Republica, o governo de Mato-Grosso, barão
18 REVISTA DG INSTITUTO HISTORIGO E GROGRÁFICO PF. GOIAZ Lancamento da pedra fundamental do edifício do
Instituto Histórico e Geográfico de Goiaz

de Amambaí fez militarmente ocupar todo o território limitado Transcrevemos, a seguir, o discurso profe-
pelo rio Aporé, Paranaíba, Corrente e Serra do Caiapó, zona
essa que nunca, jamais em tempo algum foi causa de litígio. Fi- rido pelo dr. Colemar Natal e Silva, no ato
camos ainda de braços cruzados. Em vez de defendermos nos-
sos direitos, contrítos, cabeça baixa, esperamos, como do lançamento da pedra fundamental do edi-
verdadei-
ros mulsumanos, a proteção do ceu.
fício do Instituto.
Deixemos de lado a mais poderosa zona ao norte do Est
Lia
do que o Pará, em 1908, tomou como sua, e que, naquela
épo-
ca, a politicagem de mãos beijadas lhe deu, com
centenas de
léguas, tendo como centro Conceição do Araguáia,
do norte goiano, e que nunca e nunca centro Eos
deixará de pertencer a
Goiar.
Tudo isso é muito triste, mas é verd
adeiro.
CC,

Exmo. Snr. Dr. Inteventor Federal.


Nêstes últimos ânos Goi
sua vida, a sua administração az deixou de ser desconhecido: a Altas autoridades,
a sua formidável Pr Esp idades incaleuláveis,
riqueza |
de maneira assombrosa, pr Exmas, Snras., Senhoritas e Senhores
estrangeiro, com ojetando So
desconhecido E Ra
: Sub-sólo, Já se vão,
!S, O mesmo no
passos de outrora; somos uma parte tegranto o mais os sel-
RR RR & vencerá dentro do En
Os maiores e nad AE FER Eutinão
Ontem
— a fanfarra estridente das bandeiras | gloriosas,
logar proeminente ato acalentadas pelo sonho do
A Revista
brirá aos fechado do O Insti tuto HistóricoOS e doGde
ANstituto Hr Brasil .. : iluminadas pelo ideal de conquista,
ouro, bravas, indômitas, rasgando a entranha a : Ros
s olhos até hoje, publi Ográfico de Goiaz a alargando as fronteiras a átria.
endendo os nossos direitos territo sa das florestas seculares,
dade federativa, 0 que é de ver rio E
Ando a nossa, história, de-
à Nossa situaçã o de uni- E a memória evoca com carinho e veneração à pre her-
mos E ieimos cúlea dos Fernão Dias Paes Leme, dos o sa E RA Ca-
como é de dE e de Justiça que não pedi-
uia margo que lá mesmo, dos da eternidade, se projetam só-
o á Radio Ludovico Teixeira, tutelares. e: con
Inte E bre Sm
aís, como numes febres,
canceiras, fome,
aa a E a
vitória do ja Feradecimentos por tudo os Federal :
administração
Nstitut
il: o, que não dejx; O que tem feito, io pela ras, tudo levou de vencida o ideal que au g
Stração inteligente, honesta e % a Ser um ramo sua extensão e por Su decantadas rique-
da sua um país grande pela
di patriótica, “as minerais.
Os invios c aminhos que não tinham fim, as estradas
salinei-
DO INSTITUTO HISTORICO E GEQGRÁFICO DE GOIAZ
12 REVISTA
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Goiaz 13

ras, longas, aspérrimas, guardam os lances dêsse drama épico denador de éras e épocas distintas.
da luta entre a Natureza e o homem das bandeiras. Essa homogeneidade o historiador não a encontra nos fa-
O tropel da glória passou por cima de tudo, soluços, gemi- tos em si, êle a faz,
dos e dores, para que a Pátria Brasileira crescesse como cresceu « À consciência do fenômeno histórico, dissemos na «Histó-
em extensão territorial. Tia de Goiaz», será então uniformizada pelo historiador, dentro
Corrida a cortina do tempo se revê, ha 213 ânos, o episó- da orientação moderna, filha do grão de cultura e civilização
dio imortal do descobrimento de Goiaz: — foi o remate glo- do século 20».
rioso de um dêsses lances.
Realizada a descoberta, as mãos ávidas de riqueza mergu- | Tanto assim que, para nós, é outro agora o sentido his-
lharam na terra e saíram carregadas de ouro que sustentou por tórico das bandeiras.
muito tempo a grandeza do trôno português.
À fama corria célere: atrás dela novas expedições, umas
após outras, e os descobrimentos se sucediam, já nos quadran-
tes da terra que seria mais tarde a terra goiana, a nossa terra.
Formavam-se os povoados, os «comércios», nasciam as vi- HOJE :—- não mais a exploração desordenada ; não
las, as cidades — era enfim o esboço a conquista
mais
de organização adminis- bruta do sólo e do gentio; não mais a fome
trativa, o embrião de uma nova capitania. do ouro, pelo ouro e sim a preocupação extensa
Mais lucrava a Metrópole e profunda de
do que a Colônia com e ssas con- se ligar o passado ao presente, de encontrar o sentido histó-
quistas extraordinárias. rico, real, econômico dêsses fátos e acontecimentos
, dentro dos
O alvará de 8 de Novembro de 1744 foi o marco de re- novos rumos que a Sociologia nos aponta.
levo : — desmembrada a capitanía de São Paulo passou Goiaz
a construir capitania á parte. Uniformizar, tornar homogêneos êsses fatos para
que, no seu
Corria o século 17 que assinalou o início da conquista do cursoe evolutivo, o sociólogo encontre a signif
icação, a razão de
il Central a ser dêles, orientando-se na marcha para o futuro. Porque,
DE osso dentro do Brasil-Colônia; Goiaz-Província,
dentro do Brasil-Império; Goiaz-Estado, dentro do Brasil-Repú- AMANHA : — será o remate de todos essas
blica, encerram três cíclos largos, bem distanciados e distintos quista gloriosa que uma época de cultura maior nos na con- fases,
de nossa fase evolutiva. - | , promete.
Não basta olhar para o passado, é mistér colher suas lições
A princípio a história velo-se fazendo como por si mes- para compreender toda a significação do presente, e prevêr e
pre-
ma, documentos avulsos, esparsos, reunidos a êsmo, sem a preo- venir o futuro.
cupação de se ligarem sem argamassa dessa argila com que se
ligam hoje os fatos que nascem Sob os nossos dias. Será a soma de todos os esforços, a luz intensiva sô-
2 O historiador de hoje imbuído das noções científicas do bre todos os setôres da inteligência humana,
determinismo histórico, do determinismo econômico, precisa-se
colocar à distância, de muito alto, de muito longe, para encon- E” quando a civilização brasileira se impuser pelas suas
trar 2 harmonia dos fatos, para bem cumprir a missão de coor- Próprias características dentro e fóra das Américas.
Lançamos hoje a pedra fundamental do Instituto Histó-
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Goiar 15
óriico e Geográfico de Goiax
do Í o
Institut istór
Hist
14 Revista

Quero finalizar nossas palavras, volvendo o pensamento


rico e Geográfico de Goiaz no mesmo dia em que, no âno de para a vetusta cidade de Goiaz — bêrço da glória que hoje
1727, se plantava a 1º. pedra para a construção da Igreja do consagramos, :
arraial fundado com o nome de Santana,
« Para aquêle centro cultural, onde sempre cintilaram in-
Ao fazê-lo, evocamos, primeiramente, do fundo de um mis- teligências de escol projetando sôbre todos os quadrantes do
ticismo salutar, a imagem da querida Padroeira de Goiaz — Estado as luzes de uma intelectualidade vigorosa efina; onde
Nossa Senhora de Santana, sob cujos auspícios se organizou e existiu a primeira Academia de Letras de Goiaz, onde se fez
se guiou a bandeira do Anhanguera. ouvir o estro mavioso de nossos melhores poetas, onde a
Breve se erguerá para os céos de Goiânia o edifício de música, as letras, as artes sempre tiveram os seus mais apai-
nosso Instituto — o maior monumento até hoje levantado ao xonados cultores, onde mesmo se registram as pugnas mais ar-
culto da história e da geografia em nosso Estado. “dorosas e brilhantes de nossas lides jornalísticas— onde se fun-
dou o nosso Instituto Histórico— para lá é que se deve vol-
Se na atualidade, é uma verdade científica que
a arte traduz ver, nêsse instante, o nosso pensamento, numa saudação cheia
as tendências da civilização, como a música e à pintura, de sadia cordialidade, na qual a cidade nova se confraterniza
lo de nosso edifício, simples, rígido, harmonioso, aee ne o a
esti-
com a cidade antiga. »
fícios de abóbodas e enfeites inúteis de doceis e capiteis, é fácil vêr nêle Seja-nos licito repetir, agora, mais estas palavras, que
a feição prática, mais exáta, mais positiva, que preside á orienta-
ção da cultura histórica em nossos dias, já uma vez tivemos ensejo de proferir pela imprensa: “Goiânia,
a cidade das realizações ousadas, dos empreendimentos e ini-
Na Nova Capital que é, ao mesmo bein E ciativas felizes e construtôras em todos os setóres da atividade
todas as conquistas e glórias do Passado, à, SR j pe E humana, a cidade que nasceu grande e já traduz tão bem a ver-
mento histórico da civilização do Presente e sciência, do pe tigem do progresso e da civilização contemporâneos, não póde
da, sábia, científica, do Futuro — o au Eo cão e a viver gsem Goiaz— o berço querido de tantas tradições preciosas
xasse de erguer uma guarida para à Qin vel que se o que um dever cívico imperioso nos induz, não só a guardar,
o estudo da geografia. a da história, pa como a defender.

Goiânia e Goiaz são duas cidades que se completam, que


1
momento atual quer da vida soci lal
e
De
e no
se devem entender e que precisam viver unidas: — uma é tra-
: RAS
vida cultural de nosso Estado, como Eat econômica, quer da dição — é o passado repleto de recordações gratas e afetivas, de
grande para a posteridade, como Es do século a glórias legítimas, de louros imperecíveis; outra é a cidade do
outros— soube compreender a necesssidade - ueno Pág presente e do futuro — a materialização do espírito da época e
Histórico e Geográfico de Goiaz um prenúncio da vertígem do porvir.
todo o seu. É e Pe
u apoio.
As Não basta o progresso material: «Das pedras que compu-
nossas gerações devem ta seram Cartago não ficou uma partícula transfigurada em espíri-
patriótica de S. Excia. o de Babilônia ou de Nínive não
A'lvares to ou em luz; a imensidade
Júnior, Interventor Fed eral
dou o decreto de nossa ea en-
Corganização, o Ro QRO ad
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Goiaz

Fernando De gado Fig de Castilho

apresenta mais, na memória dos homens, do que o esfórço que


vai da Acropole ao Pirêo.

E o espírito cintilante de um dos grandes pensadores sul-


americanos traduz assim êsse pensamento «... --.« Grande ci-
vilização, grande povo — na acepção que
tória, são aquêles que, ao desaparecerem
tem valôr para a his- ALFRÉDO DE FARIA CASTRO
materialmente no tem- (Secretário do Instituto Histórico e Geográfico
po, deixam vibrante para sempre de Goiaz)
a melodia florida de seu es-
pírito, fazendo persistir na posteridade o seu imperecedouro le-
gado co—mo segundo disse Carlyle da alma, de seus heróis
uma nova e divina porção da súmul « como
a das cousas, como a He-
lena evocada do poema de Goeth
e do meio da noite, torna a
cer ao horto sombrio, deixando des-
a Fausto sua túnica e seu véo:
estas vestes não são a própria deidade, mas
divina beleza e têm a virtude de participam de sua
elevar quem as possúe acima
das cousas vulgares».

E” assim que à nova Capital não bastam os paláci


xuosos, as vivendas principescas, todas os lu-
das da civilizaçao contemporânea. essas realizações
ousa-

Ela precisa projetar bem longe as luze Goiaz dave a seu Governador, no
lidade, precisa manter sempre acêsa s de sua inte início do Século XIX
essa Partícula leetua- uma reparação que, por justa
a grandeza imaterial e duradoura das de luz ue trad Esgo ilustre e mere cida , tarda a Ser feita,
administrador é
Salve! Goiaz. cidades, j como um daquôles antigos fida considerado até o Presente
lgos ambiciosos e desalma-
o dos que a Metrópol e ávida de ouro enviava aos sert
do Brasil com a missão de sufocar ões
nalista, porventura nascente, e dreinartocoparasentimento nacio-
o Reino caudal
de ouro com a qual as Côrtes portuguêsas Passaram a
deslumbrar a Europa.

Assumindo o govêrno, por volta de 1810,


as combalidas finanças da Província, restaurou
dando - inf Cio
senvolvimento de sua ao de-
vida agrícola, comer Clal
e pastoril.
Em sous relatórios destinados
monografias, a Lisbôa, verdadeiras
dava pormenorizada conta
de
tividade fe ação intensa, que abrang sua enorme as
tam todos og getores da

INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICON


Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Geiaz ) 19

18: Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Goiaz

PARES a
pinteiro, «acaso bela e de olhos negros e apaixonados». O
rapaz foi mais tarde secretário
do Brasilda legação
em
pública adininistração,
referindo- Paris, onde teria morrido muito moço, ea
peito ao progresso de Goiaz, nãose a tudo 0 que dizia rês- so sabe que, destino houve, a não ser meni na ainda não
se esquecendo mesmo de que seu nome— He-
sugerir meitidas necessárias á defez
a do terri lena-sirva de caminho para sua identificação futura.
selhando processos para o fabrico da farinha, tório , acon-
do asgúcar
e para O descaroçamento do algo Essos rebentos espúrios do ilustre fidalgo foram reco-
dão.
nhecidos por Sua Majestade.
Os Goianos, con toda raz
ão, aliás,
xas de Delgado Freire, porque êste, aotêm Tec fundadas quei- Foram tambem a causa do fim desastrado e
para fixar os limites da Capita eber órdo ro de Fernão Delgado, homem honesto e justiceiro. prematu-
nta , des mem bro
as riquíssimas terras do Triângulo que passaruam dea Mi G dE
Ra Saint Hilaire nos deixou páginas
Górais, ao sul e cedeu ao Pará as magníficas ZON AR da fortes,
ção do norte. Considerando-se os costumes da gente daquêlo tempo: não foi, descrev endo
entretanto,
as necessidades ad
tivas ca fuso colonial, não se póde crêr que o|
FERA bastante explícito ao referir-se á sociedade goiana.
por ignorância; julgava Ministra-
agir inspirado em SEO feito
utilidade pública, pois era conhecido como hom Otivos de Com mais propriedade, e maior senso de observação,
peramento frio, maneiroso, escreveu o Cônego Luiz Antônio da Silva e Sousa, de quem
polido em extr
supor-lhe grande ilustração e real competê e No, PRR ado tom-
o que faz
tomamos, data vênia, Êsta trôcho, como vários outros, citado
que fizeram dêle um dos Políticos mais por Alcide Bezerra, nas Publicações do Arquivo Nacional:—
ao à, Qualidades
colonial. Era Comendador da O'rdem do Sã Otávei
Cav s
alheiro Professor da U'rdem de Cristo ão Bento de Avi da vida «Na aluvião dos homens que concorreram
z, ao desco-
Real e Capitão de Infanteria do Regime Fid brimento de Goiaz vieram pessõas de toda qualidade, e até
A administração da Capital de Goi alg o da Cas a
az = EO estrangeiras, e entre estas muitas sem costumes que come-
bito das O'rdens de Cristo o San de Almeida. tergm crimes horrorosos, verbi causa, uma mulher paulista
f'lago aleu-lhe ainda o há-
solheiro da Fazend
a em Lishôa que sufocou em uma toalha, e sepultou em suas lavras de
Mesmo cargo no Rio de Janeiro, e * E "ISda tard
Espada. Foi Con-
e, ocupou O Ouro Fino as duas filhas, só por serem Vistas, e louvada
sua formosura: a mesma frenótica de zelos matou o filhi.
Em gua vida privada nho de uma escrava, julgando ser obra do marido, e lho
De] apresentou assado em
muitos grandes do tem um espeto á hora da comida. Os as-
7
luntariosos, u
que fo ram sassinatos eram frequentes e por qualquer motivo,»
livres e vo-
Alencastre, tratando da vida de
1819. Saint Hilaire conta que asgim so expressa :
Delgado de Carvalho »
º COnhecora em Vila
Bôa, em
Governava ha
«Ta tão bem encaminhado na vida pública que o mais
dez anos
mulher da terra, com a qual tinha” q Natitalme belo futuro parecia aguardá-lo; de repente, Porém, uma
nte com uma
018 filhos
Essa mulher outra não era senz
nã 0 a filha de tum car-
aa
20º Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Goiaz Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Goiaz 21

núvem carregada parou fatílica sôbre a sua cabeç - neral à - melhor. forma, e decência: mudou a
um horóscopo maligno. Por muito tempo ind ao a como Casa da Secretaría, e ordencu-a em termos ; e à
gua custa fez erigir o. edifício quessrve de Corpo
causas de tão horroroso acontecimento: um 4 aa é do no
tempo revelou-nos sogredos da vida da Guarda, gastando nessa obra, e antecedentes,
Delgado, intima dar To : do 16 mil e tantos cruzados. Regulou as companhias
que confirmam quanto a este BRENO ch STIAN CO
Augusto Saint Hilaire>, Speito escreveu de Dragões, e Pedestres, economisando a F. R.
em 2:440:000. Dirigiu a marcha dos Correios e
Deixando, O &ovêrno, em agosto do 1850, para volta
paradas da Côrte para o Pará, dando providôn-
cias eficazes para seguirem prontamente de Arro-
a Portugal, partiu de Vila-Bôa, co md : ao R !
de onde contava seguir viagem
. pendidos a Cavalcante, e daí a Porto Real (*). A-
estino do i Rig/ de Janeiro,

q:
; 2108 em nimou a navegação do Araguáia o Tocantins, em
cubina e seus dois filhos, o due não Ra
peremptoriamente, Be recusado a acompanhá E a E ANÇON consequência do qua concedeu S. M. a todos os
] er aquela,
sua legitima esposa, Panhá-lo, senão como que se estabelecessem nas márgens dêsses rios, a
isenção de Direitos por dez anos, a moratória de
Preso de louca paixão seis anos à F. R. além do Direito das entradas li-
lindres de filalguia, ou quePela
m
amani vres nas carregações, que se fizerem, tambem por
Toi, O infeliz Fidalgo, na altornativsabe E —u
8 impedido por me-
dez anos, e pelo mesmo tempo a sujeição dos In-
la-o u
a dios resistentes, que em guerra justa so tomassem.
destruir gua Carreira,
ro de pistola, abismou-se n
Abriu o novo porto do Rio Grande na dis-
Sem embargo, tância de 25 léguas de Santa Rita, onde a todo
Goiaz, e tompo e sem embaraços, que na estação sõca se
o
ES do sal Úbihbno aa rt rado
administ Parai encontava no Rio do Peixe, pode subir canõas, e
r, devem
eia
mais
: não seja, restabe joc ecenO do Mlstinto : vulto hiatnr: é chegar até a passagem do: mesmo Rio na estrada
Jay rest abel O histo Gus cdo º de Cuiabá. Providenciou a fundação de um pre-
traços do sua biografia, para rico, guan
sliça. Os verdadeiros aídio na foz do Rio Manoel A'lvares, para desin-
Justiça Que às Póster os lhe façam festa de Indios a navegação do.Tocantins, e au-
Abaixo vai transcrito o
do a lume um o Julgamento de xiliar as necessidades dos navegantes. Em bene-
Freire, EUO ADO ovas Pareciment
- de oAlenca
destre,
Delgada-
do fício da mesma navegação, fundou tambem em meio
e São
o O do um deserto entre o Porto da Piedade,
João das Duas Barras, o novo presídio de Santa
Maria, para o qual, e para o antecedento, ostabele-
, ndo MORF , ceu dois Inspotores com residência no Porto Real,
Boverna
1799 a 1802. LOVÍncia da Para ctilho, depois de é no da Piedade em Salinas. Solicitou finalmente
anos dede uma sociedade mercantil entro a sua Capitania
1809, 1º 6 Posso a
adota OU og planos
adotando 96do q.Pelos
de novembro e a do Grão Pará, com o fuudo de cem mil oru-
“Mantey
é OS ; zados, e por tempo ve quinze anos; e por Ofício
8 Meios de povos em Seu antecessor,
Os: a
fazel-og fotizo
“2.
lidade, * procurando
- Meduziu o Quartel Go
-
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Goiaz 22

23 Revista do Institute Histórico e Geográfico deGoiaz

a e. R. R. Aprovaçã o por último o privou de reflexionar com prudência,


de 5 de setembro do Mio hs TES
mitiu, mandando executar as rá e madureza sôbre a sua conservação própria, com
concedendo o priv instruções propostas uma pistola, disparada em si mesmo, terminou no
ilégio de se crobarem Rio de Janeiro a sua vida, contando-se o dia 17
dívidas como as da a F, ag sua
Em um Posto de do mez de fevereiro de 1821.»
atéé Coronel, e Capitão Mór Inclusive, odio
a todos os «Memórias Históricas do Rio de Janciro», Tomo Xp.
conto de réis, e outras Braças ge 176, Rio de Janeiro, 1822, por José de Sousa Azevedo
C. R. de 13 de Maio: de 1808 permmelh
Pizaor
an e Araujo.
itira o po 4
dos Colonos novo da
s Capitania dai Mi favor
Navegação do Rio Doce, nas pela
() Vede Roteiro do Maranhão a Goiaz, pela Capitaniz
Em dias do seu ovêr de Piauí, publicado pelo Patriota do Rio de Janeiro, terceira
: Subscrição, n. 3, p. 3.
guns Indios Charentis do Sertão Tam de paz al-
fagados, voltara para seu domicílio - Uro, que, a-
cão Carajaí, residentes nas Mar 0:0
que com igual destino haviam AEaSO osaapdauii Na-
mulheres em Salinas,
E a
Poderiam (
a alg uma
]
da, seo
Tá desacôrdo e0 ; IMpruda mar a sua vin-
tre não a obstasse, faz dência de um Pedes-
perda de alguns individuos a qua
Marea , Ocedê-los a
õ a WU asgassinarand.
esperar que big dada é de dSosto de 1890,
tovo faculdades vg Su sem
“eU guces :
o Despacho de 6 do àSOstade: SOr,
e ex paraa o quo TR
da Ordem de Oristoq “teiro
Otaçãode 1818 FE done

ao Conselho qó jênio do mono


outro Despa JT

isbôa,
zembro doNO on
transforin Ds da Fazenda de
Brasil, peido Tribunal o Fazenda
P E E ão
Possuidoq e PPicondria
epi ; Assás violenta, quê
,
TRADIÇÕES QUE
25 Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Goiaz

DESAPARECEM bebem a fartar.

Depois de rezas e sambas, os foliões recolhem


dinheiro e prendas para o Divino.
AS REZAS são presididas por um «competente».
devoto, e ás vezes por uma devota, que consegue sa-
lientar-se.
- Por VÍCTOR C OELHO DE ALMEIDA Recitam-se preces em português inteligivel, e tam-
(Do Ilyro inédit
o : GOIA 2: Ugos, Costumes € riquezas naturais). bém em «latim», — o que aliás empresta maior so-
lenidade ao rito, e prestígio ao oficiante.
E as ladaínhas | ge escôam assim estropiadas: Ma-
tem Cristi, ora pro nobis; espêto na justiça, ora pro
nobis; refugio precatório, ora pro nobis; já que não deu
o que toca pra cadaúm, miserere nobis... E tudo isso
é «latim» das ladaínhas ...

NAS DANSAS, merece registo o catira goiano,


ainda em uso, é que não deve desaparecer.

Às antigas festas Em Goiaz, ha duas especies de cateretê: o paulis-


nham outrora em Goi + Principal Mente a TT ta, mais vulgar porque comporta maior número de fi-
ligioso, tradicional. ho acentuadamente guras, O O goiano, muito mais elegante e artístico, no
re- qual apenas tomam parte alguns músicos e cantores,
o Exceção fei lia das
sião dog Ci; samentos US que
social, a População
e roi Tgro alizavam por oca Os dirigentes do catira empunham violas, e can-
rústi sia niVa motivos de órderi tam. Os demais, formando duas alas, frente a frente,
mente, pelas ço Ei Polgada, particulal segundo as cadências da música, pisoteiam ou batem
deira» «Íolias,
de emiss4r:
. “MiSsários
Eno »
em que uma «bal” palmas, com uniformidade e ritmo. Ao correr da dansa,
lugores ainda Percorria, (e nalgunê vão trocando os lugares, entrecruzando-se, e reiterando
Tanga» e de um bando as
Tocas, àcampanhada de «char com ritmo e elegância O sapateado e as palmas.
Fazen do º Ociogos d Gvotos.
Pougo
Pelas fazendas, todos aí comem *
Revista do Instituto Histórico e Geográfico
2? Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Goiaz
de Goiaz ao

- No catira goiano é admiravel a destreza dos mu- passo que os homens se instalam na sala e noutros a-
sicistas, que, sem perda de sons nem
compasso, lançam a viola ao alto retardamento do posentos da frente, ou permanecem em grupos no
entre as pernas, ou pelas , ou fazem-na passar terreiro.
costas, retomando-a aa
diatamente, sem interrupção da . música, Ha folganças variadas, animação, abundância de
a
comedorias; e a festa se prolonga até ao raiar do
As composições sertanejas têm
or é
dia seguinte.
bom gôsto musical. iginalidade
Variam os versos. São quadras b Alem do catira, em que de ordinário só tomam par-
conhecidas, ou inspiradas no moment em rimadas, já te os homens, dansam-se valsas, polcas, mazurcas, como
o Ora irônic nos antigos salões das cidades, e tambem quadrilhas
ora críticas, ora humorosas. De
sperta : curiosidade as marcadas em termos convencionais do meio, ou com
teresse como demonstração
de ein-
talento inculto, expressões que têm vontade de ser francêsas: atraversê,
Decorrem estas fe stas roceiras chen de dão, embalanguê ...
j :
cundo e bomhumorado, afivindo à apto jo E' raríssimo ocorrerem desavenças ou brigas duran-
«vizinhos», isto é, os ' te êsses festejos; pois, quasi sempre, os amfitriões têm
perímetro de 60 kms,
o cuidado da parcimônia em distribuir bebidas alcoó-
E' interessant licas. Ademais, os sertanejos timbram em se compor-
“DO assisi tir
grupos de tamilias, Tá chegada
tas , convenientemente na casa que os hospeda.
dos convivas em
Às sertanejas, em Montar
[o

tas vistosas, em Ver


do 4 caab
melho , Tosa Reinados
becçeç
: a um Chap «à, OU
éu de feltro azul berrante, ten-
de ave domésti ca, e
adornado d e pe
rias, conduzind na É
indo criOE
anç home as 4 ns
garupa
Cavalo:gam boas alimá-
Já desapareceram os reinados dos pretos, e tam-
o ' bem as cavalhadas, que eram antigamente as mais po-
Reina em todo pulares e apreciadas festas,
semblante franca jovialid
ade E' africana a origem dos reinados. Essas dan-
ática a sas foram adotadas pelos pretos ao seu novo hábitat,
separação dos
casa, 90
F

Revista do Instituto Histórico é Geográfico de Goias 29

Bevista do Instituto Histórico e Geográfico de Goiaz 28

vam as minas de ouro de Bonfim só se lhes davam, .


entre as festividades religiosas. cada dia, quatro espigas de milho.
- Bra, pois, natural aquêle tom menor dos seus
Em quasi todoo Brasil a festa do Rosário também o mal disfarçado ar de tristeza
cantos, e
partic
por ularme
êsse moti vo, dedi
nte cadaião aospróppret
à ocas ria osde escr
se avoso Sen.0,
das suas festividades.
reinados, entre os festejos. Irem og

5 As irmandades do «r1 i : : Cavalhadas


te de côr, faziam 28 Suas Ero
eleiçsões Const
gos. À posse, assumindo
anuaiituid
s as para de na?gen-
feição récia da, Para Os car- Contrastando com o tom melancólico das festas do
entronização do provedor e da provedora” nO á
elemento servil, as «cavalhadas» revelavam animação,
subiam ao trono e eram homenageados pe eleitos, que
Salos com dansas garbo, elegância e expansão de ânimo.
africanas, do Congo
som do adufe e outros in Realizavam-se por ocasião das festas do «Divino»,
chocalhos e reco-recos, isto é, do Espírito Santo.
: Nos dansando em alas, or; Introduzidas pelos portuguêses, yememôravam as
:
epRando can
ope: tav
sant aveam em lin
ino guacem afic culo, ora ro- lutas dos cavaleiros lusitanos contra a cavalaria
que traduzium saudades da sua t “ha melopéias, moura,
perdida. “a 6 da liberdade adversários, assinalada
Gonstituidos dois partidos
; Na
o
a côr dos trajos dos respectivos «guerreiros umado-
irei

rudez da escravids
ralnunca lhes abandonava o ânimo Ei revolta mo- Tes», procurava cada um apresentar-se em excelente
corcél, ajaezado com esmêro. Us cavaleiros trajavam
gt

Vivian mi Cabruhad
calções de veludo, blusas e capas vistosas, quasi sem-
seravelment duo,
ee

sob atenta vi e à CNcurr, pre do séda. Traziam á cabeça eleganto simulácro


gilância
feitor.
êste, Era Sujeitos ao 1 lados em senzalas, €
de elmo. Empunhavam lança.
ge impunha pela
quasi
se enia HERO impiedoso do
alimentado v io Omem áspero, que " Formavam-so os esquadrões, em atitude de com--
rude s como lência alimá o bate, tomando posições estratégicas, Grupos de parla-
na pretos eram
a Dutriçã vias,
e grosseir
O, Sempre lVamente, com
Segundo uma tp à Mesma,
adi ão
avi
Rovista do instituto istórico ee Geográfico
Histórico Geográfico dode Goíaz
6 3
Revista
evis do Instituto Histórico e Geográfico de Góiaz 30

A órdem da extinção das cavalhadas, ER


mentares declamavam, em “altas Goiaz pelo bispo D. Eduardo Duarte la ESA EE
gantes mensagens Vozes, as suas arro- causou tal: descontentamento, tal reação Bio or AT
ca) e ouviam! incisiva
ga do adversário. aron- deu motivo à retirada daquêle prsiadobara E
po
+
onde instalou a nova séde de sua dio É
Não era possivel à paz, Rom
piam: -Se ag hostii
des. Trerenda eru a refrega, cujas manobras já da:
viam sido ensaiadas com arte, ha-
Culentavam-so na, po-
leja diversos cavaleiros...
E a multidão, que se apinhava- nas:
quadra reservada amd da
aos combatentes, acoOMpanhava, an-
siosa, 08. movimentos. dos esquadrões,
velhas mensagens, "aprendidas de
OUVia “atenta ag
cÓór é
das sem expressão, admirava 0. porte dos -“Pronúncii=:
reiros, com “oie
entava com. animação, Jouvaya OU critica.

esasanas
va os que lhe eram ou não
simpáticos, “aplatdia E
valava, torcendo para o partido
“de sê
tal como se pratica nos
. desportos noto4rd prefere
pri
No tempo do Brasil
justas Colonial,
cabia obrigatóriamente
aos à Vitória! nessas”
Copois da Independênci Cla, tornou-s e ne reg E
dice pópulo, os “mouros também
Alcacer-quibir., pode te tivas 4º ses
PISA Gt: eram teproduii |
Essas festividad
es adiníiio:
past a
do ni DOlidas à “mM todo ns
do clas hds
eso a at
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Ro USO, “e Sim
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das DOE Eiposição
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Dr. Colemar Natal e Silva

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" Homenágem do Instituto ao gran-


e movimentador do assunto
histó-
rico em Goiaz atual
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Publicado u pedido do Presidente do

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Instituto.

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Gecevesecescssouasesaco vosso vosso vovo ss aa:

Poa
.
9
EFEMERIDES GOIANAS

POB GELMIRES BEIS

9 DE MARÇO

1771— José Dias Pais arremata o serviço de cons-


trução de uma estrada de Vila Bôa a Pilar,
1825
— O brigadeiro Raimundo José da Cunha
Matos passa o govêrno das armas da província ao te-
nente-coronel Luiz da Costa Freitas.
1937 — A comarca municipal de Santa Luzia rece-
be uma representação dos habitantes de Mestre
d'Armas, com 82 assinaturas, pedindo para o seu dis-
trito ser anexado novamente à Santa Luzia, visto não
lhes convir pertencerem ao julgado dos Couros.

1852 — O presidente da província, bacharel Antô-


ino Joaquim da Silva, comunica ao juiz de direito da
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Goraz 39
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Goiaz 38

1914— O delegado fiscal de Goiaz susta a entre-


ga da importância das quotas das loterias estadoais.
comarca de Santa Cruz, que enviou para a vila de Bon-
fim treze praças, para auxiliar as autoridades, na des- — O
1914 Estado contrata com a companhia da E.
coberta e captura dos criminosos, que arrombaram a F. de Goiaz o recebimento de impostos, nas suas esta-
cadeia da mesma vila e assassinaram dois presos. ções Goianas.

1876 -- A câmara municipal de Cavalcante comuni: 1920 — Cileneu de Araujo, delegado de abasteci-
-
ca, nesta data, ao presidente da província, bacharel An- mento, fixa a tabela de venda de generos alimentícios
téro Cícero de Assis, haver nomeado comissões nas na Capital.
três paróquias do município, para angariarem donatiy
destinados à erecção do monumento do Ipiranga — A
1920 municipalidade de Cristalina protesta
a
contra a invasão de seu patrimônio, feita pelo snr. Nel-
1880 -- O presidente da província, baç Re son Hormidas de Oliveira.
des de Sousa Spínola, manda pagar ni gare Aristi-
presídio de Jurapensen, por 658000, dnda paraO 1921 — O presidente do Estado, desor. João Alves
de Castro, profere despacho na representação de diver-
1894 — O alferes-aluno Augusto Ináci sos habitantes de São José do Araguáia, protestando
Santo Cardoso, natural de Goijaz q “JO de Espírito contra a venda de terras a Antônio Xavier Guimarães,
nente. » & Promovido a te- visto existirem nas mesmas quatro importantes minas
de sal, de servidão pública.
os a ; go E
» autorizand : e F or 1925 — A intendência municipal de Santa Luzia
até a quantia de 2,0008000 04º intendente a dispender paga o mobiliário adquirido para o seu edifício.
tério e com a a
Serviços do . cemí-
pr
Goiaz á praça Concórdiade uma ria,
daabertura ligan api Medio 1926
— O «Correio Oficial», da Capital, publica
telegrama da região do Araguáia, dizendo que o movi-
Nunes de Do Hà
St Capi
E ingu idtao O Coronel Joaq mento de pedras preciosas atinge a 40.000:000$000.
na campanha do P uim José
araguái, 4 diversas medalhas 1928
— A lei municipal de Planaltina, nº. 121, des-
1900— p» ta data, cria o livro de tombo.
trução da aberta Concor
Corumba, Ponte, no rio Cao: Pública para a cons 1931 -- O decreto estadual nº, 816, desta data, reor-
» entre Santa Luzia €
Revista do Instituto Mistórico e Geográfico de Goraz
D Instituto Histórico e Geográfico
é considerado de utilidade pública pelo
Govêrno do Estado

g aniza a imprensa oficial.


1931—.0 decreto mu
desta data, modifica nicipal, nº. 8, de Santa Cruz,
os lim ites do distrito de
polis. Cristianó-

1931 -- O decret o estadual no, 813,


Mais uma Cadeira, desta data, cria
no g TUpo escolar de
Campo Formoso.
SO) cel
Jovita Leal Wolney . Abilio Wolney e sua mãe d. Mari
protestam contra a
|
praticadas em suas Propriedades, as depredações |
ro, pela fôrça goia em São Jo * Vendo: no stituto id
um a entida ad
imde e orga izada
niRza
na, em 1919 Anos ôn.io PO CicO
histór
cujo: do Da
1935 — O «Correio SRS ia do SEblódos
Oficial», desta da i o Estado, na
artigo intitulado Soiao) “houve ER:por
ta, bem add de utili-
«N ov a Ca pital» e as decl ubli os títulos, con
Solon de Almeid -
a, Superintende ar a O RR e tro
Venda de lotes, nte do ções Eram 4 dade = E GE lado, a
“Partamentdo e Dieme de que goza a
o jdide o A Pndéncia gases O GE
corre vficial esta dual.
1936 — E' or anizad
Pró-Goiaz. o,
R : ; A” primeira medida éà dos EM arêmios
a
A da Capital, O comité
1936 — Eº o
ue se podem dar à moral dos a ad
de Jorge de OlivTeeigi
ra
strado q
, do municíLimpiéiro à óbcu.
sd Instituto, que não RR a AVES
Macy t0, em Goiânia, onsecução dos objetivos da Assoc Ea ed
) € Anápolis. E da mesma confiança p j
Prestimo, ) a E,er Publicada i io trazer di nãão pequenas vantágens
mnsesorrento, intá in
à econo
assin Minuta do:
Estado. Co mio Melllicto. cuja correspondência com
do com º Banco dontrato de em- ruidos congêneres é larga “e intensa.
Io88 =) ERaus Brasil e o
cria o Cargo d à s o prazer
a tadual emo de itranscrever faba “ à

Sica “da ixo


o

da' Escol
Normal Úl
, icial,
profeso;nº “98, desta data, n
CE BR tuçãa ls
Revista do Ínstituto Históri E pá Rr
istórico e = Geográfico de. Goias 42. Goiar
Revista dó Instituto Histórico e | Geográfico. dê
+
a

decreto-lei beneficiador.
DECRETA:
Art. 1:.—FicaO Instituto Histórico e Geográfi-
Pecreto-Lei n | 2.593, de 2 | co de Goiãz” considerado: de utilidade pública.
O Inte
À rventor Fed
“ederal inter; AGR -— P' concedida para a correspondência
de que
Santos ade do disposto ado Nêste Estado postal dess a associação a redução de porte
o-lei nº 1.202, de 8 de abril dê aa h. 4, do Nésio- goza a correspon dência oficial do Estado.
e 1939 o.
Art. 3:. “Revogam-se as disposições em contrá-
EI TR rio, entrando o presente decreto-lei em vigor na
ilimitada, tendo Olaz,
Por bi laçãç :
Re IStórJO
i
e Geo- data de sua publicação.
geografia e etn e ografi
rafia
votados, E Federal do Estado de
perda tos Palácio da Interventoria 51'. da
Ro de 1939,
sões permanentes em res
nan iia de jur ídi ca Goiaz, em Goiânia, 21 de abril
E vidade, » seSe acl
ati po nte a
; É achcha ple
pl nam
RE e my rtad
aDE dai República.
“(AS;) João Teixeira Alvares Júnior,
séde pró a
à pria nesta So Org
ae ani zad o di na * “ISpondo
a Asiderando que, com
EO Pr. Vasco dos Reis Gonçalves.
Associação desenvol o blic
ural, visando dege
hier: co do er Ré lodetender EA
Patrimônionio históri Roc io ma
Progra
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ILAdO
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'º - Objeti TO Est adi E Seu desen-
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ERCONIdA OE à do espírito
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Geográfico de Aos
Goias
Revista do Instituto Histórico e
45

ai CP
ggas. A visivel TRES i sanguo
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conciência gos Dotada
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substituida pépela
1 não a

tróficas da História.

i r ilustres .
E essa dir o racterística
o astica 6 eHSsentiiopoça
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orolada con-
isso reta a logóica sô-
E ha ocomo adaREMO de um provecto
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o o brilhante colega pof. z


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Si ós outros que
romos; Ea É cultuamo : e "oides nao x plGaRIs
s o to. pe-
a
cultosivamonos ac re Dir
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óstimo,
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KR a a nobreza esta suis passablement


Pelo fato e nã aue ÓtafO : As » Foi, pois, e
hardi e: por nobreza, ou
imide à é tido, ea al é GUN.
Classe. Pelo si ntido,si pre
pj) ferfs, que
Universalizou-a, impulso em tal nos distin acoitsstre que n os
dom com aa dr. guiu Antonio SRO ées dos. pu
espírito humano, te- a nôsto dia par
glorioa
li o exulmo.
o | : 8. protess -
dirige,
vosso interp rete, Mo Snrs. da EE 3,
átria . . E Apenas he-
E Com a ser O s mais
tro O
'a o]Jorios
& , a osestastas
his tória
pát ria : che
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São
a mudou tam mud an goadoder izor gonerosas lan landesdes eoianas
goi ana
, podem os omidiz
s
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ileira —, o ítulo ”
ral do vocabu) ssã brasileir título
to
de Banjamim
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NE prin:lou, si
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tamos most E Puless a visu
do horizonte iedade—
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— fó rc a es pe cí fica que é da soc
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e alucinantes de
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a nervosas lo da
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do mundo ; nt os co
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ida m no. OUS di Va es
So-ia mesmo hay “ISOs profet Como SCOssápi E pelo DM erdade, removeu o seu reinado da are-os
e » dos martires e dos escravos, para
S y é que, um potencial
nto as bruscas mutacoço Turbada ] ia
conciênc social, como
o DOCalitie dE NAO e = tint aaa
rçanos
da
dias menos dias
ideal, que, mais
t
grAene fonte
e hy 1U0Q
cenário d os contin g
2 a compri-
cla contraditórios, qo da torra V
com o ímpeto de uma fôórça
inexaurive. jncooLu civel, : ento que & e reafirma; ou com à eXm
Ê
a E
coor
complicado ey do proc Vi
* Vastog ircompos s o direito vig uma nova modalidade de ensrgia,
a desigual 6º dialótic, VOnt mida, rproon dente de afirma, sob
REALO rm 6 o ; ovo que se impõe, ou antes, que
E
ú O Que Mesmoem fifaci leg mult
teria deP qm UO
arabosco eDoig a)e cui
cujo pars nov
direitoa continu idado o a identidade do Direito, forç a
gi Vimen-
o longe do k enelupe á sá Ig ondut ar 8 certo preside e or dena
coor esomnvol
O dese
social, quo
supremaa àE ubiqua
1

batalhas ed Pátria, no do aee si € eston- B novo econjunto que é das conrlições


Punh BO e uno, coativamente assegurados pelo
da pis Bistória q a :Edo ,. definição já hoje clássica de Tobias Bar-
róprhistó ciais A conforme a
: Origo nto acentúa Rodrigo Otávio,
Pensamento MiStória da h, Mani
LU6 6 Roi que, consda. públicas e privadas, e civilização,
as garandas
1 a social correspondente a de-
4 Presenta + mb ndo no E dírago er de organizas ão
são coisas que andam juntas .»
anárquicao Oluções aa suas! (ão supor LO qua Co ado agrupame nto etuico,

É »O*ecadên Suorras 8 GlSsdaSA BO el mn geral, o dr. Nelson de Sousa


Piered InSBtos,
ntreme; POr ve
gol, 208, Dão '
OS/ any Coggni
Sarismos da ciência
Falando Baía, conclue, em brilhante on-
u Idade «odaa suprem o instrumento de adap-
pavôr. o treme, co” CNtão, iam o O 28 Crises | i a
conderii "tom agp, td hora (DSO as a civiliza, libertando, moralizan-
ensaio, and,
tação hum
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Revista do
Instituto Hist
órico e Geográfico
de de Goraz 49
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Revista

do
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do Conhecimenetender
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no, 6 referido "9rnandes Pinhei tetê, no dizo
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em Plenom por t Ola ay S Oy As característica do direito;
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A iria,
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vilização por
ago TS imqualtO,! Pois concebível, renunt h
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ca, mesmo as si b, "i nu ar á à ex is
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o ão pól e ser elidido». ôsMa
so <a lg o neces-
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lzaçã tante do aodireithom nto , acrescente que
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u pe
clarecendo 8º
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Revista do Institut o Histórico e

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? ariávei Oregra; Om ; e
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Gif GSE imposp ticulares into o ltos o pro-abs- , : na co, que é prestiigigiarmos.s e as ideologias
Mos com que pros Variabilidad Slvol precisar e
tal elemento, eos as divers
concepções, Ant UMA
do objo,etivo alização Nos suscita. es, formemos
mo difícil saber e vas so po le tam Onceituar Direit à
:
: Perpet
Uidade vivo,
Rigo p nãdo sabe- em tôrno do direito
à àSSe
te êsse dao o sen cadeia de união sos olhos, em atos
Consig
eretiza diariamente 40º nos
Rendo indaga»
Seja-no a : e

negar
q "Dos iti nu
riamos
Consta mes-
nte, ahi
ísicas, a pravita Variabilidade Para concm:
que se contr, e de jus
de previdência servir-vos O
prantos explicar 4 Por exem a Perpetuig ui?de ai Dode-: d k: ento é não po der inteligên- da
ade de € e o mais lino vinho
no sistêma de equipe Utabiligag elo tah o que Condizem
nossa páscoa jurídica.
1 rio d
Os Mundos 9 Sua
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OEAS. melhor pão o vos
da taça com que se
Depois, não São fixas
cia nêste aam
náerco Plot o a si não me
mal À acabad m vies
invariávei Ss ag tó be
as A j 5
doadai ndês addores, com
a tes Versa os consolla
ambos, contudo qa sola
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Quais do fireito 1 aa brindo. avel do vate imor-
Uma claridade sotaP CNSamentoa re A Rui ani m
em amparo E a al ma O estro incompar
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