Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
OU ELEMENTOS DE
GEOME~RIA PRÁTICA
(
POPULAR
seguido~ de algumas noções de
AGRIMENSURA, ESTEREOMETRIA E ARQUITETURA
para \ISO das
para \ISO das
Escolas primArias
Escolas primárias eB normais,
normais, dos dos Liceus
PCBUS ea Colégios,
Colágl 8, d6s
dos Cursos
Cursos de
de adultos,
adultos,
a em
am geral
geral dos
dos .arti stas ea operarias
arti stas operaflos em
em qualque!
qualquer ramo
ramo de
da indústria
indústria
PELO
PELO
Dr. :ABÍL
ABÍLIOIO .CESAR
CESA R BORGES
BOR GES
BARÃO DE MACAÚBAS
MACAÚBAS
E~.l)i1'eloJ
Ex.D iretol': Geral
Gera l dos 'Esl. u
Estudos d,;,t Província
- dos da Pro ,'íocia da Baía,
Dai .. , ex-membro do do Conselho
Couselho Superior
Superior
d o lInstrução
de ns uç.ão ddaa Côrte, Sócio efetivo do ru!ti~ulo
8qcio eCc.tivo Instituto I1i.stórico
Histórico e GcográCico
Geográfico
Drabile iro, e cor1-'cspoDd
Brasileiro, cor.respondente das SOciedados
eote daa Sociedades Geográficas
Geográfica s
de
de Pa rfs, ddee J)rtnelas
Paris, Bruxelas c do'de Buenos 4-ires, Sociedade ddos
Aires, da Sooiedade OI Ami.gos
Amigo" da
da lInstrução
o.truçio
popull.t.r
Popular de Mo otevidfu , ela
Montevidéu, da Soçedade
Sociedade llaridieose para oo d~nYolvim
Parisiense paJ'l enlo
desenvolvimento
da
da io.trução
instrução pri roá r'., Rundador
primária, Fundador da -.,;ocicdade
Sociedade Propagado
Propagadorara
dou.laBt.ruçã
da Instrução O do
do Rio de de JaDe
Janeiro, Colégio Abílio Jdo
i ro, do Col.sglo Distrito
o Dis Federal
trito Fed, e ral
ee do de de Bnoocena,
BarLacena, etc.
PRIMEIRA PART
PRIMEIRA PARTE
E
29.a EDIQAo
EDIQAO DESTINADA ESPECIAlM~NTE
DESTINADA ESPECIALI AS ESCOLAS
IENTE AS ESCOLAS PRIMARIAS
LIVRAR
LIVRARIA
,
I,A FRANC
FRANCISCO ALVES
ISCO ALVES
1G6,
1G6, RUA
RUA DO
DO OUVIDOR 166 - - RIO
, 1,66
OUVIDOR, RIO DE
DE JANEIRO
JANEIRO
292. Rua
s. PA
S.
Rua Libero
ULO
PAULO
Libero Badar(í
Badar6
BELO HORIZON
BELO
.
HO.RIZOl'lTE
Rua Rio de Janeiro, 655
Rua
TE
:1942
NA1R Y~"IEGA:
Expresapes ArItmética>!
.I()AO R;Bfi RO:
G;psmáilc:s POl"t.uijuêss -
DESENHO LINEAR
ou
PR1MEIRA PARTE
NOÇõES
NOÇ6ES ~RELl MI N A RE8
PRELIMINARES
Em qualquer
Em qualquer corpo
corpo distinguimos:
distinguimos: fQrrY1-Gr,.
forma. tamanho
.
tamanho
ou grandeza,
ou grandeza, ee posição.
posição.
Dois corpos
Dois corpos podem
podem ter
ter as
as formas
formas mais
mais djferentes
diferentes
possíveis ee terem,
possíveis terem, entretanto,
entretanto, oo mesmo
mesmo tamanho
tamanho ou ou
grandeza. Assim,
grandeza. em modelagem,
Assim, em modelagem, com
com a.a mesma
mesma r[uan-í{uan-
tidado de
.tidade de massa,
massa, rnodelamoi')
modelamos objetos
objetos de
de formas
formas as as
mais variadas.
mais variadas.
Volume de
Volume de um
um sólido
sólido é aa medida da porção
porção de
espaço que
espaço que êle
êle ocupa.
ocupa. r
Todo corpo tem três dimeh ~õ es: ,iC'
dimensões: !(fO~p1·tmento,
olimp" Fnento,
ou espessura.
espessura. · I
largura ee altura ou I
I
I
exterior de um corpo, ali
Superfície é o exterior
Superfrcie o limite,
OÚ a
entre oo corpo
entre corpo ee ao espaço
espaço indefinirlo
indefinido que
que oo cerca.
cerca.
As superfíC'ies
superfícies só têm du duas
as dimensões: compri-
mento e
mento e largura.
largura.
Como não teín tem espessura, superfície não existe
espess ura, a superUcie
separadamente
separadamente dos dos corpos.
corpos. Assim dizemos: aa ~upeI'
Assim dizemos: ti tlpe,r -
fície
fíci e dede, úma
lima tábua, de uma bola, bol a, ded umaum a garrafa,
garrafa,
etc.. A imagem mais
de uma superfície
uma
UlUa bolha
bolha de
ma is aproximada que se pode obter
superfíci e éé uma folha de papel finíss imo
de sabão.
sa·b ão. ' j
~ mo ou ,
II
em
porções
E'
E' curva
em qualquer
E'
curva si não
qualquer direção.
E' quebrada
porções de
n ão se
d'ireção.
queb'r ada quando
se pode
pode traçar
quando composta
de superfícies
tr aça r nela
composta de
superfícies planas.
planas.
nela uma
de duas
uma réta
duas ou ou mais
reta
m ais
I
E'
E' mista
mista quando
quando composta
composta dede porções
por ções dede super-
super-
fícies
fícies planas
p lanas ee porções
porções de superfíci es curva~.
de superfícies CUrVaí8.
. A A superfície
superfície ta' m bém tem:
também tem : forma,
forma, tamanho
'tamanho ee pú- po -
sição.
sição.
- 28-
A c
E D
Os ângulos opostos pelo vértice são iguais.
Para proceder à medida dos ângulos
ângulós u$a-se
usa-se o ins-
tl')Jm ~ nto chamado transferidor.
trumento transf er.idor, (Veja pago 4)"
4), '
QUESTIONÁRIO
Que é ângulo?
Que é,
QUê é vértice
vértioe do ângulo?
Que é abertura de ' um ângulo?
Como se designa um ângulo isolado?
Como podem ser os ângulos quanto à natureza dos dóis
seus lados? ,
Que é ângulo retilíneo? curvilíneo?
curvi\ineo? mistilíheo?
mlstilineo? .
Que é ângulo
ângul,? convexo? ,côncavo? cpncavo-cO!:~exo'l '
c ôncavo? côncavo-convexo?
Como se designa precisamente
precisamente, um ângulo ret~hneo'?
angulo' retilíneo"?
De que depende a grandeza dos ângulos? ângulos'?
Como se designam os lados de um ângulo? ângulo']
Que . são ângulos adjacelltes?
adjaceqtes? I
Duas retas do mesmo plano, como pode~ póde;m s'er
ser ' ,/?
Que são retas paralelas?
paralelas ']
Que são retas concutrentes?
vetas concurrentes?
Que são retas perpendiculares 1'/
Que são retas oblíquas 1'I
-3-
Area éé aa medida
Area medida de de uma
uma superfície.
superfície,
Todas
Todas as ~ u'pe[1fícies são
as superfícies são limitadas por linhas.
limitadas por linhas,
A Z,inha
A l'inha pode
pode. ser
ser ainda
ainda considerada
consid erada como
como aa in-
in-
rseção de
terseção de duas
duas superfícies.
superfícies :
A
A linha
lipha só tem uma dimensão: comprimento.
uma dimensão: comprimento,
'l'alfUbém se chama comprimento à grandeza
Também grand eza ou
tamanhp da
tamanho da linha.
linha, .' .
Todas as linhas são limitadas por pontos. ponto~,
O ponto também se considera como a interseção
linhas,
de duas linhas.
O ponto
pon to não tem dimensão alguma; só tem pu-
si ção,
sição.
A Geometria
A Geometria é aa parte parte dada Matemática
Matemática que que estuda
estuda
aa mmedida
edida Lindireta da extensão,
nd'i r eta da extensão, isio
isto é,é, dos
dos compri-
compri-
mentos
me das linh
n bds ' das linhas, das áreas
as, das áreas das
das superfícies
superfícies ee dos
dos
vol umes dos
vaIumes dos sólidos.
sólidos. .
Os
Os instrumentos
instrumentos que que,, comummente
comummente se se empl'egam
empregam
nno desenho linear
o desenho linear siio: régua, oo U
são: aa régua, tê, esquadro, oo
}, oo esquadro,
tií'a compasso ee oo transferidor.
-lin has, oo compasso
tira-linhas, lmnsferidor.
-4-
IrJi:
'* ,
I
,.
. ;
!IH
IIL
Tira-linhas
E
L
Co mpas~o
Compasso
Transferidor
UI,
5 -
-5
QUESTIONÁRIO
, I I
Que é desenho linear?
Que outro "llOme
nome tem?
Que é desenho de figuras planas?
, Que é desenho
~escnho de sólidos?
•Que
Quê é espaco?
Qu ~ é um corpo geométrico
Que geométx ico ou sólido? s'ó lido?
Quantas ,dimensões
dimensões tem um sólido?
Que é volume , de um corpo? ,
Que é superfície?
Quantas dimensões tem a superfície'? superfície?
Como I pOdém
podem ser as superfícies?
superfície plana?
Que é superfícíe plana ? .
Que é' superfície curva?
Que éé, superfície
superfícíe quebrada?
, Que é superfície mista?
mi,s ta? ' I'
Que áFea?
Que~ é área? ~ ,
Que é figura geométrica plana?
Que é figura rev.ersaJ
rey.~.\',8!\ ,?
0,8 instrumentos m
Quais os ais ' empregados no desenho
mais
linear?
-6-
CAPITULO I
CAPlTULO
/r ...--.......
//~"'_." .. ·~ .. ·......
............ , .. '::,~:~:::.:;;:"
···:~::.:::::,.
lO I ••~.·"
.- :.... ,.... /'.
~t:)",(o~f;""
\.i /".
'"""'- ....~..'
....,..1f···..·
"......
\.
\ '. "'.'0
··,•••••.. ~.,~~".f.• ·..11í~ .. ..............
traço cheio
eh.io ~ .
• • -c.
.. -
..
e
traço pon-
pon-
tuado
.............
....... ....... . -'. o o o ......... • o"
o·e
inter· -
traço inter- - - - ~ - •
rompido
traço
traço misto
-..:....,..... _-_.
_ .. _ ,. -- ',' --_ .. _.
_._- -. - _. - ' - ' - .. --
- ... _._-_.-
B
AA
A reta AB
! •
dois
dois pontos
pontos quaisquer
quaisquer sósó sese pode
pode fazer
fazer passar
passar'uma
uma
linha reta.
linha reta. ! t I
Seml-reta éé aa reta
Semi-reta reta limitada
limitada num
num sentido.
s~(l tido. O
O pon-
pon-
toto que
que limita
limita aa semi-teta or~{}, em da
sem i-veta éé aa origem s m~-reta.
dá semi-reta.
'' A
A
O~F--------~--------~------
O~,----~--------------~---
Semi-reta
Semi·reta OA
I
Assim, n~
Assim, na. figura
figura acima,
acima, temos
temos ·' aa sem
semi-reta OA,
l-reta OA)
isto é,é, uma
is uma t'eta
reia 4ue
que passa.
passa pelos
pelos pon,tos
pontos O e A, o. mas
'A, Ililas
que só
que só pode
pode ser
ser. prolongada
prolongada nono sentido
sentido de de OO para
para A. A.
Segmento de
Segmento' reta éé aa porç.ão
de reta porção de
de rreta compreen-
eta compreen-
dida entr'e
dida entr'e' Idois
dois pontos.
pontos _ OsOs pontos
pontos . qu
_que limitam oo
e limitam
segmento chamam-se
segmento chamam-se extremidades
extremidades do do segmento.
segmento.
Assim na
Assim na figura
figura abaixo
abaixo está
está oo segmeuto.
segmento,da da reta
reta li-
li-,
I
A~~--~------------------~
Segn,.entoABAB
Segm.ento
I .
I't a do pe'}
. mitadp
m pelos tosAe
pontos
os pon J). e1J
.·B. ·S'I Si . e:rmo~
/'
quisermos
r qUls d eSlgn I
' . á -,9
designá-)o
diremos:oI osegmento
díremos: l AB.
segmento >AB. .,
. I
-9-
me's ma
Na me'sma reta podemos marcar uma infinidade
de segmentos. sôbr~ .' a
Na figura abaixo marcamos sôbre
mesma reta os segmentos AB, CD EF,
BP, etc.
,I ..'
A B c D E F
f
I
Linha quebrada ou ' poligonal é a linha
linh ljL formada
de segmentos de r etas
et s consecutivos ~as não perten-
consécutivos mas
centes à mesma reta. . I
Linha
L inha quebrada
l.in.ha
I ourva é aquela de que nenhum~
Linha curva nenhuma norção,
Ilorção,
por menor que seja,
séja, é reta. Toda linha que não fôr
nem reta, nem ' quebrada,
quebrada; é forçosamente curva.
curva :
"
:'
"
Linhas curvas
cu rvas
.. "
Entre dois pontos dados não
.
s~ pode traçar
n~b se traça'r senão-
uma linha reta;
·ümp. entretanto" podem ser
r eta; ,entretanto, sei' traçadas
traçad;as li-
Geometria Prática
PrAtica. I, 2
PRÓLOGO DA SEGUNDA ' EDiÇÃO
~ I DA
DA
I "
PRIMEIRA PARTE
"A geometria
"A dá àà mente
geometria dá mente dodo aluno
aluno un,
um elevado
elevado eon-
con-
ceito da aplicabilidade das teorias científicas,
ceitó da aplicabilidade das teorias científicas, encami- encami-
nhando-a ee llabituando-a
nhando-a habituando-a àà raciocinação
raciocinação metódica
metódica ee 16-
ló-
gica, desapaixonada
gica, desapaixonada ee tranquila,
tranquila, que
que conduz
conduz aa umum efei-
efei-
útil"..
to útil"
to
Para mais
Para mais desenvolvimento
desenvolvimento sô.
sôbre as vantagens
b re as vantagens dêstc
dêste
ensino, ainda
ensino, ainda com
com meninos
meninos analfabetos,
analfabetos, envio leitor àà
envio oo leitor
introdução da
introdução da primeira
primeira edição.
edição.
Rio de
Rio de Janéiro,
JaneIro, Julho
Julho de
de 1882.
1882.
BARÃO DE
BARÃO DE MACAÚBAS.
MACAÚBAS.
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
oo livro
livro queque ora
ora ofereç.o
ofereç.o ao
ao povo brasileiro éé produto
povo I?rasileiro produto
de uma
de uma oonvicção
convicção que que data
data já
já dede cêrca
cêrca dcde vinte
vin.te ee dons
dOllS
anos, isto
anos, isto é,é, desde
desde queque cdmecei
comecei aa estudar
estudar asas questões
questões rc-re-
lativas ao
lativas ao ensino
ensino da da mocidade;
mocidade; convicção
convicção queque tem
tem sempre
sempre
crescido ee se
crescido se fortalecido
fortalecido maismais ee mais
mais com
com aa própria
própria
experiência, e com o conhecimento das
experiê\1cia, e com o conbecimento das conquistas feitas conquistas feitas
pela ciência
pela ciência pedagógica
pedagógica nos nos paizes
paízes adiantados,
adiantados.
Já em
Já em 1856,
1856, quando
quando diretor
diretor geral
geral dos
dos estudos
estudos da da
Província da Baía, em um projeto
Província da Baía, em um, projeto de lei de reorgani-de lei de reorgani-
zação do
zação do ensino
ensino provincial,
provincial, queque meme incumbiu
incumbiu dde formu-
e formu-
lar oo então
lar então Presidente
Presidente daquela
daquela Provincia
Provincia Dr, Dl'. Alvaro
Alvaro
Tiberio de 'Moncorvo e Lima, de honrosa memória, ee
Tiberio de Moncorvo e Lima, de honrosa memória,
que foi
que foi pelo
pelo mesmo
mesmo apresentado
apresentado àà rrespectiva Assembléia
espectiva Assembléia
legislativa, consignava
legislativa, consignava eu, eu, COD:l
com aa rehabilHação
rehabilitação geral
geral dodo
professorado primário, a obrigação
professorado primário, a obrigação positiva do ensinopositiva do ensino
dodo desenho
desenho linear
linear ou ou geométrlco
geométrico em em todas
todas asas escolas
escolas
públicas, tanto
públicas, tanto das das 'cidades
cidades cÜ'mo
como das das vilas
vilas ee aldeias,
aldeias.
Depois, em
Depois, em 1875,
1875, no no relatório
relatório que que apresentei
apresentei ao ao
Exmo. Sr.
Exmo, Sr. Consoo
Conso. Cansansão
Cansansão do do Sinimbú,
Sinimbú, ilustre
ilustre sucessor
sucessor
daquele na
daquele na administração
administração da da Provincia,
Província, discorri
discorri longa-
longa-
mente sôbre
mente sôbre aa conveniência
conveniência de de sc
se propagar
propagar pelo
pelo povo
povo
o ensino do
o ensino do desenho. desenho.
-- V I I-I -
VIU
(1) Em
(1) Em ambos
ambos os os estabelecimen
estabelecimentos fiz desenh
tos . fiz desenhar em ggrande
ar em rande
nas paredes das
das [lulas
a ula s todas
todas aas figuras
s fi g uras d@ do desenho
desenho geométrico,
geométrico,
dotei com modelos
e a ambos dotei modelos de ttodos
odos os os sólidos
sólidos ggeométricos.
eométricos.
E' oo que deveria
E' deveria fazer-se
f a zer-se em todas as escolas escolas e em
em todas
todas as
as
casas dede educaç:ão.
educação.
-lX
-LX - -
importância de
importância de semelhante
semelhante ensino,ensino, sejaseja enfjm
enfim (e(e estaesta éé
aa pprincipal causa), porque
rincipal causa), porque careoem
carecem as
J
as esoolas
escolas de de com-
com-
pêndios apropriados
pêndios apropriados ee em em profusão.
profusão.
No intuito
No intuito de de comunica
comunicar 11 aa todos
todos minpa
minha convicção
convicção
de que o desenho geométrico, por
de que o desenho geométrico, por sÔbre ser uma disci-' sôbre ser uma disci-'
plina fácil
plina fácil dde ensinar ee de
e ensinar de aprender,
aprender, éé d.e de incontesta'Vej
incontestavel
necessidade para
necessidade para os os progressos
progressos gerais gerais dede umum povo,
povo, Ira.s-
tras-
ladarei para
ladarei para aqui aqui algumas
algumas das das notas
notas queque tenho
tenho tomlldo
tornado
nas minhas
nas minhas leituras
leituras sôbre
sôbre êsteêste interessante
interessante conhecimento
conhecimento
que, de alguns anos
que, de alguns anos a esta parte,
grandes ce'ppequenas,
a esta
se empenham,
parte,
empenham, como
as as nações
como que
civilizadas,
nações civilizadas,
que áá porfia,
porfia, em em
grandes equenas, se
propagar pelos
propagar pelos povos.
povos.
OO ensino
ensino do do desenho
desenho geométrico
geométrico pode pode ee deve
deve come-
come-
çar ao mesmo tempo que o da
ç.ar ao mesmo tempo que Q da escrita; pois as figurasescrita; pois as figuras
geométricas não
geométricas não são
são mais
mais difídific~is
c~is de de traçar
traçar do do queque as as
letras do
letras do alfabeto.
alfabeto. EE todos todos os os corpos
corpos que que rodeiaI)l
rodeiam os os
meninos
menin os nãonão apres
apresentam
entam linhas linhas ee superfícies
superfícies que que êlesêles
podem desenhar
podem desenhar sôbre sôbre aa ardósia
ardósia ou ou sôbre
sôbre oo papel?
papel?
Também, nos
Tal1)bém, nos ppaíses
aíses em em que que adiantada
adiantada vai vai aa ins-ins-
trução ppopular,
trução opul ar, éé hOje hoje oo desenho
desenho linearlinear um um ramo
ramo parti-
parti-
cular ddÓ
cular ensino elemen
ó ensino elementar, desde as
tar, desde as salas
salas dede asilo
asilo ee os os
jardins da
jardins da infância,
infância, até até asas escolas
escolas de de adultos;
adultos; prestando-
prestando-
sese admiravelmente
admiravelmente às às lições
lições das das cousas,
cousas, porque
porque supre
supre as as
explicações que
explicações que aa ppalavra
alavra éé impotente.
impotente para para dar;
dar; ee sendo,
sendo,
sisi bem
bem compreendido
compreendido ee razoavelmente
razoavelmente ensinadó,ensinado, um um
auxiliar prestimoso da escrita e
auxiliar. prestimo so da escrita e seu complemento nu- seu complemento na-
tutural.
ral.
Ao deixar
Ao deixar aa escola
escola primária
primária deveriam
deveriam os os meninol>
meninos
saber tanto de desenho como d e escrit r , isto é, escrever
saber tanto de desenho como de escrita, isto é, escrever
uma idcia
uma ideia ou ou umum objecto
objeto por por meio
meio de de linhas
linhas ee sombras
sombras
como
com sabem fazê-lo
o sabem fazê-lo porpor meiomeio da da escrita
escrita abstrata
abstrata ordi-ordi-
nária.
nária.
Cousa singular!
Cousa singular! Não Não há há menino
menino que que não
não ,t tente dese-
ente dese-
nhar as
nhar as ideias
ideias queque lhe
lhe passam
passam pelo pelo tenro
tenro cérebro.
cérebro. EstasEstas
idéias são
idéias são rabiscadas
rabiscadas cOm com um um desaso
desaso illgêuuo,
ingênuo, ~ue ç:ue atesta
atesta
-x
- x-
-
uma iendênc1.,
uma tendêncin real real ee uma uma necessidade
necessidade natural,
natural, que que aa
educação. deveria
educação deveria desenvolver
desenvo.lver em em vezvez de de sufocar,
sufo.car, como co.mo.
infelizmente açontece
infelizmente aço.ntece na na maior
maior parte
parte dos do.s casos.
caso.s.
OO desenho
desenho. éé tuna
uma escI'ita
escrita nãonão. abstrata;
abstrata; ee os o.S meninos
menino.s
que tão
qt1e tão. aa contra
co.ntra gôsto,
gôsto., ee sósó forçados,
fo.rçado.s, sese prestam
prestam aa fazer fazer
as linhas
as vulgarmente pauzinhos,
linhas,, vulgarmente pauzinhos, ee os o.S primeiros
primeiros traços traços
C.a escrita,
C-a escrita, certamente
certamente se se ocupariam
ocupariam sem sem tan tanto constran-
to constran-
gimento em
gimento em traçar
traçar as as figuras
figuras dos·
dos. objetos
objetos seusseus conheci-
conheci-
dos, os
dos, os quais
quais em em suma,
suma, não não sese compõem,
compõem, como como aa escrita,
escrita,
sinão de
sinão de linhas
linhas I'etas
retas ee curvas.
curvas. Da mesm~ sOl'te
Da mesm~ sorte que que
aprendem êles a escrever mais
aprendem mais ouou menOs
menos bem, não (wm- com-
preendo porque não chegariam a dese,
preendo desenhar,
n har, como escre-
vem.
ven).
Nas escolas primárias não se deve pensar em formar
artistas nem industriais, assim como não se tI'ata trata de for-
mar nas mesmas ccalígrafos,alígrafos, literatos e sábios; porém do
mesmo modo que se ensinam os elementos do . cálculo
(sem comparação mais difícil), difícil) , ddee par com a leitura e
com a escrita, quiséramos que também aos ads meninos :.se :Se
énsinasse a ler um desenho.,
, ensinasse de6enho, isto é, a compreender
compre ender oo' sen-
tido dos caracteres
carácteres figurativos
figul'ati vos de <rue o mesmo se com-
põe, e a escrevê-lo.,
escrevê-lo, isto é, a reproduzir por si próprios p-róp rios
esses mesmos caracteres reunidos reimidos diversamente
diversamente para ex-
primir
p,rimir um'um objeto,
objeto, como
como escrevem
escrevem uma uma palavra por p'0r meio
meio
das
das letras
letras do do alfabeto.
alfab eto . I
Para
Para sese chegar
chegar aa êste
êste resultado
resultado éé indispensável
indispensável pros- pros-
crever
Crever de de uma
uma maneIra
maneira absoluta
absoluta aa cópia
cópia maquinal
maquinal de de mo-
mo-
delos,
delos, como
como se se pratica
pI'atica atualmente,
aluaI mente, ee substituí-la
substitui1Ía por por uma
uma
cópia
oópia inteligente,
inteligente, que que leva
leva p0UCO
p 0t1CO aa pouco
pouco oo discípulo
discípulo aa
exprimir
exprimir suas suas próprias
p r óprias idéias.
idéias . I I
OO que
que sese diria
diria dede uma
uma escola
escola emem quequ ~ oo mestre,
mestre, para para
ensinar
ensinai' oo cálculo,
cálculo, se se lembrasse
lembrasse de de mandar
mandar copiarcopia·r pelospelos
discipulos
discípulos páginas
páginas ee páginas
páginas de de pro.blemas
problemas já já resolvidos?
resolvidos?
Poderiam
Poder:iam deixar
d eixar os os discípulos
discípulos de de tomar-se
tloma r-se de de tédio,
t édio,
ee até
até' de
de ódio,
ódio, pot
pot um um trabalho
trabalho que que instintivamente
instintivamente sua sua
-- XIIII--
X
vezes oo que
vezes que uma
uma longa
longa explicação
explicação não não faria
faria compreender
compreender
sinão imperfeitamente,
sinão imperfeitamente, será será comcom facilidnde
facilidude en entendido
ten dido
pela inteligência
pela inteligência menosmenos preparada,
preparada, diantediante de de Uma
uma figu figura
ra
ainda que
ainda que toscamente
toscamente fe)ta.feita.
M. Philbl'ick,
M. Philbrick, superintendente
superintendente do do ensino
ensino em em Boston,
Boston,
no seu
DO seu relatório
relatório de de 1874
1874 exprim
exprime-se assim:
e-se assim:
"A natúreza,
"A natúreza, oo fím fim ee aa utilidade
utilidade do do desenho,
desenho, como como
um ramo da educação, ainda são
um ramo da educação~ ainda são muito irnperfeitamente muito imperfeitamente
compreendidos ee aprec~ados
comPreendidos apreciados I neste neste país.
país. Olha-se
Olha-se geral- geral-
mente oo descJ)ho
mente desenhó como como uma uma a.rtarte~ de
de prazer,
prazer, 4e de 1ll,edíocre
medíocre
utilidade prática
utilidade prática permitida
permitida sómenteSOmente aos aos estudantes
estudantes ,aa
quem resta
quem resta algum
algum tempo
tempo dep/ois
depois de de umauma instrução
instrução sun- sufi-
ciente nas
ciente nas cousas
cousas maismais úteis.
úteis.
"Si recentemente
"Si recentemente se se tem
tem feito
feito nesta
nesta cidade
cidade lesforços
.esforços
para espalhar
para espalhar oo conhecimento
conhecimento do do desenho,
desenho, éé porqueporque co- co-
meça-se, m(ls
meça-se, mas cocomeça-se apenas, aa considerá-lo
meça-se apenas, considerá-lo como como um um
ramo essencial
ramo essencial da da educação
educação geral geral em em ' 'todos
to dos os os gra~s,
graus, ee
como aa base
como base de de toda
toda instruçã.o
instruçã,o técmca
técnica ou ou in,dustrial.
industrial. I
"Começa-se aa percebeI'
"Começa-se perceber que que êleêle éé ullJ~
uma cousa
cousa útil útil em
em
todas as
todas as espécies
espécies de de trabalho
trabalho ee em em todas
todas as as condições
condições da da
vida; que
vida; que constitue
constitue uma uma linguagem
linguagem mjl.ismais própria
própria aa repre- repre-
sentar aos
sentar aos olhos
olhos os os ohjetos
objetos do do que
que oo fariam,
fariam as as p'âl,a:vras,
palavras
ainda as
ainda as 'mmais bem escolhid,as;
ais bem escolhidas; que que éé oo inelbOl:
melhor meio meio de de
desenvolver aa faculdade
desenvolver faculdade da da observação,
observação, ee de de crearcrear oo
gôsto do
gôsto do belo
belo na na natureza
natureza ee nas nas obras
obras d'arte;
d'arte; Iqueque éé in- in-
dispensável
dispensável ao ao arquiteto,
arquiteto, 'ao 'ao graVado!',
gravador, ao ao esculto'
escultor, ao me-
J:" , ;tO me-
cânico ee aos
cânico aos operarias
o'perarios em em geral;
geral; queque enfim
enfim dá dá ao ao 'olho
olho
ee àà mão
mão uma uma educação
educação de de que
que todos
todos teem
te em necessidade.
necessidade.
"O depenho,
"O de,senho" dizia
dizia Pestalozzi,
Pestalozzi, éé um um auxiliaI'
auxiliar muito muito
útil para
útil para se se ensinar
ensinar aa escrita;
escrita; êle êle s,será para os
e rá para os mestres
mestres
um meio
um meio excelente
excelente de de tornar
tornar suas suas lições
lições maismais claras,
claras,
e compensará largamente, facilitando
e compensará largamente, facilitando o estudo d·a s outras o estudo das outras I
matérias, oo tempo
matérias, tempo que que se se lhe
lhe tiver
tiver consagrado.
consagrado.
"Como aa importância
"Como importância do do desenho,
desenho, tanto tanto para
para oo de- de-
senvolvimento das faculdades humanas, quanto ~ara oo
senvolvimento das faculdades humanas, quanto para
- XIn-
,
progresso industrial,
progresso industrial, torna
torna-se se dede dia
dia em em dia
dia melhor
melhor com- com-
prendido. seu
prendido. seu ensino
ensino iráirá encontrando
encontrando menos menos oposição.
oposição.
"E' ·um
I "E' 'um fatofato bem
bem conhecido,
conhecido, que que na na Inglaterra
Inglaterra os os
produtos das
produtos das manufaturas
manufaturas lecm teem aumentado
aumentado prodigiosa-
prodigiosa-
mente de
mente de valor,
valor, graças
graças ao ao sistema
sistema de de educação
educação artistica
artistica
ali inaugurado
ali inaugurado há há vinte
vinte ee cinco
cinco anos.
anos.
"Os hOlnens
"Os homens mais mais competentes
competentes na na indústria
indústria est.ãoestão
acordes em
acordes em recoreconhecer
nhecer que que oo Mass
Massachussetts
~chussetts não não pode
pode
manter sua
manter sua categoria
categoria comdcomo Estado
Estado marmfatureiro,
manufatureiro, si si não
não
favorecer 'aa cultura
favorecer cultura do do desenho
desenho em em todas
todas as as escolas
escolas pú- pú-
blicas" ..
blicas"
1';1. Walter Smith
M. Walter Smith insiste
insiste muito
muito sôbre
sôbre aa conveniência
conveniência ·.
de encarregar
de encarregar os os professores
professores ordinários
ordinários das das lições
lições do do
desenho.. Os
desenho Os discíPllJos
discípulos crêemcrêem dificilmente
difícilmente na na 'sua
sua pró-
pró-
pri'a aptidãp
pria aptidão para para um um conhecimento,
conhecimento, que que seu
seu mestre
mestre não não
poude adquirir
poude adquirir em em grau
grau sufici
suficiente
ente ppara ensiná-lo.
ara ensiná-lo.
Muito sem
Muito sem ~azão
razão tem-se
tem-se julgado
julgado qu que era preciso
e era preeiso ser-ser-
se artista
se artista parapara en::;inar
ensinar oo desenho,
desenho, quando
quando se se não
não ' exige,
exige,
nem Um
nem um orador
orador I(aru para ensblUr
ensinar retórica,
retórica, nnem em um um acrobala
acrobata
papa ensinar
palia ensinar ginástica
ginástica.. Convém
Convém considconsiderar
erar oo desenho
desenho
como uma
como uma linguagem,
linguagem, que que exprime
exprime nossas
nossas percepções
percepções por por
meio de
meio de liphas,
linhas, sombríls
sombras ee cõres,côres, do do mesmo
mesmo modo modo por por
que as
que as exprimi
exprimimos mos porpor meiomeio de de palavras
palavras ee frases.
frases. '
OO desenho
desenho éé em em verd;Ide,
verdade, aa muitosmuitos respeitos,
respeitos, uma uma
língua; da
língua; da forma,
forma, tendo
tendo somente
somente duas duas letras
letras -- aa linhalinha ,
reta ee aa linha
reta linha curva,
curva, -- que que sese combinam
combinam como como se se com-
com-
binam os
binam os caracteres
caracteres alfabéticos
alfabéticos nas nas palavras
palavras escritas.·
escritas.'
Há entretant.o
Hã entretanto esta esta diferença:
diferença: -- ao ao passo
passo queque aa pa-pa-
lavra escrita
lavra escrita sugere
sugere oo nomenome e.e oo pensamento
pensamento do do objeto,
objeto,
oo desen~o
desenho apresenta
apresenta oo próprio,
próprio objeto.
objeto.
OO del'enho
desenho ee aa escrita
escrita procedem
procedem da da mesm
mesma faculdade,
a faculdade.
aa faculdade
faculdade da da imitação;
imitação; ee oo 'desen,ho,
desenho, mais mais simples
simples cm em
seus elementos do que a escrita, é por
se'u,s elemei'Itos do que a escrita, é por isso mesmo aqui- isso mesmo aqui-
sição mais
sição mais ..fácil.
fácil.
- XIV-
XIV-
I ,
sura,
Sllra, a estereometria e a arquitetura, distribuí distribui
e gradualmente as matérias, de modo moqo que pudesse o liv o
ao mesmo I tempo ~empó convir
convii' às escolas
escoJas primárias e ,norma norma s.s,
aos colé~ios, e ' enfim
a9s liceus e colé~ios, enfi,m a todos ~u~ntos - home s
todo,s q;uantos
comer~ialltes, lavradores, ope
e senhoras, industriais J comerciantes, á-
opefá-
rios, etc. - não havendo havelldp recebido uma instrução instvução I/ri- pri-
mária
, completa, desejarem. instruir-se m ~smos, lin-
insU:ui'r-se por si mesmos,
dependentewente
dep endentemente, de mestres, nestas matérias mqtédas tão interes-
santes
sant<,s e de tal1ta
tanta utilidade prática
práiíca em todas as a.s posições
~ociais.
sociais. I ' , 1f . I I I I
A primeira
primeil'a parte é destinada
destinada, aos
aos' dous primeiros
prImeil'os anos
da instrução -primária; segundá e
primária; e a segunda e os dous .primeiros
primeiros
capitulos da terceira
ca,vflulos terceii a aos terceiro e quarto
quaJ.;to anos da d~ meSma
mesma
.lnsLt ruç.ao
instruç.ão - .r ' • I I I
" !
• A terceira e quarta partes cabem particularmente nas
escol~s normais,
escolas secuhf:iária~ dos
ÍlOrmais, ,ee em geral nas classes secundária& do~ ,
equcação, quer público,s,
institutos de eq.ucação, públicos, quer privados
privados.. I
desenvolvimento do livro procureI
Enfim, no desenvolvimen'to seguir,
procurei segui!',
quanto coube em minhas fôrç.f\s; fôrç.as, uma marcha naturalmen-
natlWalmen-
te progressiva, procedendo ppasso subindo lddoce-
asso a passo, su1iindo oce-' ,
mente,
me' n te, como por degrâusdegraus insensiveis, das idéias .mais mais
simples às m~is m!!is complicadas, e usando sempre de uma
linguagem calculadamente concisa' sing~la, e clara)
concisa,, singela, clara, de
modo que qualquer pessoa do }?OVO, povo, sabendo ~peI1ias apenas
ler, pudesse t10 no mesmo encontrar uma instrução fácil em
cousas, Cq~lO
COllsas, como eu acima disse, de tanta utilidade prátiça prática
em todas as posições sociais. sociai$.
,,
Paris, Dezembr:o,.~e
Dezembro de 1878.
1878 .
ABILlO CESAR
ABILIO CESAR BoRG:ES
BORG,ES
CARTAS
DOS
J I /'
'.
Fever~iro ,; de 187!J.
Rio de Janeiro, 7 de Fevereiro; 1879"
,
Ilmo. 8.,r.
llmo. Sr. Dr. Abllio
Abílio Cesar Borges.
se~
\ o seu' livrinho é excelente propaganda. Ensina Ensin'a si-
multana:rnente
ffillta,namente ao mestre mestre' e ao aluno. As séries de per-
gu~tas
gu i tas e os quadros sinóticosinóticos em seguida ~a, cada liç.ão lição
, mo~tram
mostram claramente aos professores como devem ensinar. ensin,ar.
Ser~ indispensável
indisp ynsável que as·as escolas primárias tenham
tennam sé--
ries de modelos preparados
preparad'o s para todas
todas as lições. Os Es-
, tados-Unidos,
tado~-Unidos, a Suíça, a Bélgica, a França Fr:ança e a Alemanha
Alem íl nha
• fornecem hoje boje coleções ,utilissimas,
utilíssimas, e por preços insigni-
insigl)i-
ficanles.
ficantes.
, grande~ vantagens dos seus Elementos de
Uma das grande~
g ~ ometria prática popular é a riqueza em figuras . bem
geometria
regularmente lítografadas.
litografadas. A coleção final é, prinéipal-
principal-
mente,
nen te, preciosa.
Nesta ., primeira edição escaparam alguns enganos,
que será facíllimo remediar na segunda; algumas defi-
niç.ões
niJ.ões . poderão, também ser aperfeiçoadas, pondo-as de
I acôrdo com O o ensino da geometria superior.
superior .
oitavo livro, de que faz doação à mocidade
. E' êste o oHavo
brasileira; com certeza é o !pais mais importante, e ' o qrie
que vai
benefícios à educação
• produzir maiores beneficios educa,ç ão pOPlllar
p opular .
Necessitamos educar esta nação para o trabalho; es-
tamos cansados de ouvir discursos. discursos . .Já
J á vai, mercê de
Deus, passando oO> período da verbiagem; necessitamos res-
peus,
tituir à ciência positiva, à agricultura e à indústria os
talentos, q'ueque se esterilizavam nas egoísticas lutas ç'ue ~e de-
nominavam - política.
t livrinho será um grande guia da infância para
Seu livrinho
províncias ,da
as provincias da indústria e do trabalho em geral.
Faço cordiais votos para que os Elementos de geo-' geo-
metria prâtica
metria prática popular ainda tenham muHos muitos irmãos
igualmente úteis à mocidade brasileira, que já tanto lhe
deve.
afeiçoado patrício e amigo.
Creia-me sempre Ilfeiçoado amigo .
André Re.bouças.
A.ndré Rebouças. '
- xx-
I
Seu ' amigo afetuoso e obrigadíssimo,
obrigadíssimo;
Amuo
ABILIO C.
I II: I ,t,} I
II'
; i I h ·i II. I,
J •
I,! f
~mor por
amor pOI! essa terra,
terra, onde propicias me correram os me-
lhores
lhores anos anoS da vida, - às vezes, atentando atentan do no passado.,
'passa do,
cismando no precipite revolutear tevollltear do ,mundo e da sacie.
dade,
dade, no descambar sucessivo sHcessivo dos dos velhos impériosimp érios ee .o
o I
seu ressugir
ressugir constante,
con tante, nem nem ' sempre
sempre no no mesmo
me$mo continen·
continen- I
te.
te, em novas
no'vas ee vigorosas nações ~ações com
com formas
for:t;nns c aspir ações
aspirações
, civilizadoras
civilizaG,oras diferentes,
IUferentes, vejo, vejo, ~- emem longínquo
longínquo porvir
porvir éé
I e~l1to, mas
certo, mas envolto
elIvolto emem luz,
luz, -- oo Brasil
Brasil grande
grande na na exten-
exten-
-- XXII-
Porque,
Porqll,e, meu amigo, de ânimo decidido,
decidid,o, obreiros do
progresso, não correm os brasileiros ~eguill-Ihe I o pa-
brasilei,:;os aa, seguir-lhe
triótico exemplo, encaminhando já a pátria aos altos altps e
sorridentes destinos que a aguardam?
aguardam ? I
~1avan~fl para I
São aqueles livrinhos 'aa mais possante alavanca
giganttl, o mais poderoso meio de encurtar o es-
erguer o gigantEi,
paço que medeia entre o lutuoso estado presente e ltão
eStado preseute t ão
grandioso futur o.
futuro.
Bem haja o meu amigo, que compreendendo ser a ins-
trução do povo que levanta as nações, povoando os de-
sertos e arrancando à terra os seus mais recônditos te-
dedicou-lhe o labor contínuo dos anos,
souros, (lEidicou-lhe anos juvenis, e e
consagra-lhe a madura reflexão do ' homem encanecido
no I estudo, ofertando-lhe obras didáticas de inestimável
valor. I
Bem haja o meu amigo pelos gostosos momentos qlle que
me proporcionou com a leitura do seu precioso livrinho.
Não sei ao que nele dar a preferência, si à excelên-
exposição ; o que sei
cia do método ou à simplicidade da eX'posição;
é ser aquele livrinho um verdadeiro tesouro.
Quando eu vir no Brasil todos os ramos do saber
humano postos assim ap ao alcance das crianças, princi- '
piarei a contar com a realização da minha sedutora
piareI
visão.
Mas, ai de nós!
No Brasil, como .em Portugal, nada se consegue sem
m erecerão , favor obras 'tais
o , influxo governamental; e merecerão tais
que só venturas hguard,flm
aos estadistas brasileiros, ql1e aguardam da
eleição de donsdous graus com eleitores
eleitores... ~em 'gl'a'duação
.. , licm graduação
eleiç,ão ,Ido
de cultivo intelectual algum, da eleição do lêrço,
têrço, dando
m inorias...
representação às minorias ... sem têrço, nem tuinoriasminorias
DES ENH O LINEAR
DESENHO LIN EAR
OU ELEMENTOS
OU ELEMEN TOSDE
DE
GEOMETR1A PRÁTICA
I
POPULAR
seguido~
seguidos de
de algumas
algumas noções
noções de
de
AGRIME NSU RA,, ESTEREOMETRIA
AGRIMENSURA ESTEREOMETRIA EE ARQUITETURA
ARQUITETURA
para \ISO
para \ISO das
das
e8colas
Esco las primãrias
primArias ee normai
normais,
s, dos
dos Liceus
Liceus e8 Colégios,
Colégios, dós
d s Cursos
Cursos de
de adultos,
adultos,
e em geral
em geral dos artistas
dos artistas ee operarias
op erarlos em
em qualque!
qualquer ramo
ramo de
da indústria
indústria
PELO
,
ABIL IO .CESAR
Dr. ABÍLIO CESA R BORGES
BOR GES
BARÃO DE MACAÚBAS
MACAÚBAS
Ex~D il'etol'
E".Di relo Geral
r
<feral dos
dOI Eal.u
Estudosos da Província Ud Dal~,
Pro 'dncia da Baía, ex-membro
e.;s.-membro do do Conselho
Conselho Superior
Superior
do [ ~tru.ç~o da CÔr
de Instrução te, Slfio
Côrte, Sócio efct ivo do ~lUti'ulo
efetivo Instituto I1i.stórico
Histórico ce Geográfico
Geográfico
Brn~ileiro, e cor:rcspqDd
Brasileiro, correspondente Sociedades GcogrliCica
eot.e das Sociedados Geográficass
de
de PiU"Íll, Bruxelas c de B~ooa
Paris, de Bru1elas; Buenos Ai:ros,
Aires, dai.
da SoGicJ
Sociedade
ude dos Ami.gos da
Q!5 Amigos da IIDlStruçãO
u1ll"oçio
Popular
Popular de de Montevidé
M_ootevidéu,u , da Soc.icdade
Sociedade Pari.!:)'eoae
Parbicnse pa para
ra oo dcacu
desenvolvimento
yoh -i. wento
da
da iostrução
instrução primária,
primária, Fundador
Fundador dll da Sociedade
Sociedade Propagado
Propagadora ra
da
da 1l1s ruçiO do
Instt.rução do Rio dede JJaneiro,
a neiro, do
do Colpgio
Colégio AbUio
Abílio do do Dist-l'ito
Distrito Federal
Federal
ee do de BarLaeena
do de Barbacena,, elc.
etc.
PRIM
PRIMEIRA
EIRA PART
PAR'TE
E
29.
29.aa fOl9
EDIQAO
10 , DESTINAD
DESTINADA ESPECIALM~NTE
r\ ESPECIALI AS ESCOLAS
IEIITE AS ESCOLAS PRIMARIAS
LLIVRARIA
lv;RARJI A FRANC
FRANCISCO ALVES
ISÇlO ALVES
166, RU A DO
RUA DO OUVIDOR , 166
OUVIDOR, 166 - - RIO DE
RIO DE JANEIRO
JANEIRO
BELO HORlZQl'1
BBl.O HO.RIZONTE
TE
s. PA ULO
PAULO
Rua RRio
Rua de· Jane
io de Janeiro, 655
iro, 655
292. R u a Libero Badarli
Badaró
:1942
1;842
fND~CE
Pags.
PUÓLOGO DA S EGUN DA
SEGUNDA EDIQÃO
EDIÇÃO V
CARTAS .........................
• • o .. . .......... . o •• o ••••• XVII
CAPíTULO
CAPí TULO I
Do ponto
pqnto e das linhas em geral .. 6
CAPíTULO li
II
Posições das linhas retas . . ..••••••.•..•
Bbsições 13
"
I' das linhas
!ias linha)s curvas . .• .......
. ......•. 14
CAPíTULO
CA,PfTULO III
Dos
pos ângulos
âng os e das pOSições
posições relativas
j'elativas das linhas 17
IDos
Dos ângulos
ân gulos quanto àà. natureza dos seus lados 17
Dos ângulos l'etilínios
retilí mos .....
.. ... .. .... .... . .
.. . ... 19
posições
Posições relativas das linhas .. . .. . ...•
., •... , ..• . 21
Dos ângulos quanto à sua grandeza .•... ..• . • 23
Particularidades das linhas retas .• . • •. • . ...••. o •• o •• ' 30
CAPiTULO
CAPíTULO IV
Dos
008 polígonos
poligonos ..
..., . o
31
CAPíTULO V
Dos triângulos
t r iâllgu los •••••••••• ~ •• J ••••••••••••••••••••••••• 36
- 104
CAPíTULO VI
Pags.
Dos quadriláteros ... . .... , ...
. . .. .. " ........
.. ....... ...1•. •...
•••.....
• • , • •. .
••. •. 41
Particularidades
iPl;\r t!clll ar ~~a(\e!l dos paralelogramos ...... .. ... . ..... . 43
CAPf'f'ULO VII
Das figuras formadas por linhas curvas ............. . 46
Da circunferência;' do círculo ..... , ....... ... . , .. . .. . 46
Da elipse .. ", . . , .. "." ,., ........ ... ... . ....... . .. . 54
Da oval ... . ............ .. . .... : ...... '............... . 56
i
Da espiral ...................... . ......... . ....... . . . 5r
Da p,a rábola .... . .. . ............ " .. . .. ... . ..... . ... ... . . 57
Ela hillérbole ......... . ......... ···· i ................ . 58
CAPíTULO VIII
Dos sólidos 62
CAPíTULO IX
Dos sólidos de aresta, ou poliedros .... . .. ! .......... 65
Dos prism<1.s ................. . ...... . ... . ........' . . . 66
Das pirâmides ...... . . ...... . ......... .. '. . . . . . . . . . . . . 67
pi~· ãJD.icle . ..
Troncos de prisma e dee pi;âmide .. ... . .. .. .. ... .• .. .
............... I 68
CAPíTULO
CAPIT LO X
Dos sólidos redol,ldos 72
Do cilindro 72
Da hélice . .. .. ......... .... .. .. .. ..... .. .. .. . ...... . . 74
Do cone .................. . ..... ,..... .. ...... ..... ..,.. 74;
Da esfera ... .. ..... . ...... . .. . ... . ... ' . . . . . . . . . . . . . . . 76
Do elipsóide . . ...... .... ... . ............. L .• . ' ..•• '" • 79
Do ovóide ...... .. .. . .. . ...... . .. . ... . ... . .. .. .. . .. .. 80
Secções por nlanos ............... '. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81
Desenvolvimento das superfícies dos sólidos ...... . .. . 8ó
EXERCíCIOS GRÁ.I!'ICOS •• . •.• . •.•.• • ••.••.•.••••••••• • •• • 87
,
N'. 3.283
N. - Oficinas Gráficas da Livraria :!<'rant'isco Alves
-: 10-
nhas curvas em número ilimitado; é o que se vê na
nhas CUl'va·s
figura em número ilimitado j é o que se vê na
seguinte:
í'igura seguinte:
~B
Verifica-se, ainda, fàcilmente, que de todas as
Verifica-se,
linhas que ligamainda,
dois fàcilm
pontosente,
A e B,que de todas
a reta as
é a menor.
linhas que ligam
Por isso se diz dois
que pontos e B, éa areta
a linhaA reta é a menor.
menor distância
Por, isso dois
entre se diz que ea quando
pontos linha reta a menor disttlncia
nosé referimos à distancia
entre
entredois l)onlos
dois pontose quando
é sempre nosaoreferimos
segmentoà de distancia
reta que
entre dois Assim
as une. pontos aé distância
sempre aoentresegmento
A e B de é oreta que
segmento
un e . Assim a disltlncía entre A ~ B é o segmento
as AB.
AB.
Linha mista é a linha formada de · uma ou mais
Linha de
porções retasé ea de
mista linha
umaformada
ou mais de uma ou
porções de mais
curvas.
porções de retas e de uma ou mais porções de curvas.
consclencja lhes
consciênc,ia lhes bradaria
bradaria ser, ser, além
além de de bruta
brutamente
mente mate-
mate-
rial, de
rial, de todo
todo vão?
vão?
OO melhor
melhor processo
processo que que sese pode
pode empregar
empregar para para inte-
inte-
ressar prontamente,
ressar prontamente, não não umum somen
somente, porém todos
te, porém todos os os dis-
dis-
cípulos de
cipu)os de uma
uma classe,
classe, consiste
consiste em em sese executar
executar em em grande
grande
no quadro
no quadro preto
preto os os traços
traços das das figuras,
figuras, dede sorte
sorte que
que aque-
aque-
les que
Jes que devem
devem fazê'-las,
fazê'-las, depois,
depois, vejam-nas
vejam-nas traçar
traçar previa-
previa-
mente pelos
mente pelos mestres,
mestres.
I OO modêlo
modêlo se se d'desenvolve
e senvolve assimassim diante
diante dos
dos olhos
olhos dosdos
discípulos; oo professor
distipulos; professor chama chama aa atenç,ão
atenç,ão dos seu~ ouvi~
dos seu~ ouvin-
tes para
tes para os os pohtos
pontos mI mais excita-lhes a cu-
a is interessantes; excita-lhes
riosidade, e provoca entre êles a emulação pelas expli-
riosidade,
i nterrogações a um e a outro,
cações e pelas interrogações outro. ;,
Chegam assim os discipulos
Ch'egam discípulos com pouca pouca fadiga, ce
se'm perceberem o caminho percorrido,
quasi se'm' p,ercorrido, a receber
pelos olhos e pelos
pelns peloS' ouvidos as lições que lhes foram da-
das pela imagcm
imagem e pela palavra.
"o. desenho
"O deseIJho geométrico, diz o distinto professor de
desenho de máquinas da Escola politécnica de París, Paris, M.
Tronquoy, se tem tornado de ae uma utilidade tão geral, que que''
deve fazer parte do ensino público ein em todos os graus.graus,
"Dizem que o desenho é a linguagem do engenheiro; engenheiro;
seria
seria dos
dos pro gessos da
progessds da mecânica
mecânica ee das das artes,
artes, ç'ue
c;:ue teem
teem ''
conexão
conexão com com as as ciências
ciências matemáticas,
matemáticas, oo conhecimentp
conhecimento
do
d9 desenho
desenho geométrico
geométrico éé tão tão indispensável
indispensável ao ao engenheiro
engenheiro
ee ao
ao arquiteto
arquiteto como
como ao ao artista
artista ee aoao operário;
operaria; ee éé útil,
útil, pelo
pelo
menos,
lAenos, ao ao homem
homem do do mundo,
mundo, que que nãonão quer
quer ser
ser comple-
coulple-
tamente
tamente estranho
estranho ao ao desenvolvimento
desenvolvimento industrial
industrial de de seu
seu
tempo.
tempo.
"Dizem
"Dizem que que oo desenho
gesenho éé aa linguagem
linguagem do do engenheiro;
engenheiro;
seria
seria mais
mais justo
justo dizer-se
dizer-se que que êIe
êle deveria
deveria serser aa linguagem
linguagem
dede todo
todo mundo",
mundo" .
Em
Em verda'de desenho éé em
verda'd e oo desenho em muitas
muitas circunstâncias
circllnstâncias oo
único
único meio
meio de de expor
expor uma uma idéia
idéia claramente
clará mente ee com com preci-
preci-
são,
sã.o, porque
porque chega
cbega ao ao espírito
espírito falando
falando aosaos olhos; muita~
olhos; ee muitas
1 '
--lI2 -
~2-
I
Quadr
Quadroo sinótlc
sinóticoo das linhas
I Reta
Reta
, I Quebrada
Quebra ou Poligon
Poligonal
d-a ou al
Curva
Curva
AA LINHA
LINHA PODE SER Mista
PODE SER Mista.
Fechad
Fechada a
. Aberta
Aberta
Plana .,
Plana
Reve.rsa
Reversa
Cheio
. {CheiO
Pontua
Pontuado
do
oo ifRAÇO
TRAÇO PODE SER Interro
PODI;: SER Interrompido
mpido
{
,., Misto
Mi~o
,
-13 --
-13
Posições das
Posições das linhas
linhas
POSIÇÕES DAS
POSIÇÕES DAS UNHAS
LINHAS l\ETAS
RETAS
I
, I
/ Uma
U ma reta,
reta pode
pode ocupar
ocupar três
três 'posições: horizontal,
posições: horizontal,
vertical ee ,inclinada.
vertical inclinada.
"
Horizontal
Horizontal poslçao em que aa. reta segue a
é a posição
direção da superf(íci,e
superfície da ás'ua
água traiHluila;
trailquila; e é por isso
também chamada lmha linhà de nivelo
nivelo
ii,
-14-
-14 -
Inclinada é a posição que não é horizontal, nem
Inclinada é a posição que não é horizontal, nem
vertical.
vertical.
,i
·. ..,-, 15-
15 -
Linha curva
Linha convexa éé aqUt~
curva convexa aquelala cuja
cuja abertura
abertura está
está,
voltada em
voltada em sentido
sentido contrário"ao
contrário "ao dodo observador,
observador, como
como
aa seguinte;
seguinte:
r I
Na
Na figura acima, AA B,
figura acima, B, C
C são
são pontos
pontos de.
de inflexão
inflexão
..
- 16--
I , .. QUESTIONARIO
QUESTIONARIO
Quanta s poslçoes
Quantas posiçõe s pode
pode ocupar
ocupar uma
uma reta?
Qual éé aa posição
Qual poslçao horizontal?
horizon tal'?
• . • Qual
Qual éé aa posição
posição vertical?
vertica l?
Qual éé aa posição
Qual posição inclinada?
inclina pk ?
Como se
Como se considera
conside ra aa posição
posição dede uma
uma curva?
Que éé curva
Que curva côncava?
côncav a?
Que é curvacurva convexa?
convex a?
Que éé ' linha sinuosa?
sinuosa ?
Como se chamam os pontos em que aa concavidad concav idac
sinuosa s ,se
das linhas sinuosas s e muda em convexidade
convex idade ee vicE
vic
versa?
versa?
Quanto
Quantoss pontos são necessários
necessá rios para se determin,
determ int
si a curva é côncav
côncavaa ou convex
convexa'1a? ..
. ,
Quadr
Quadroo 81n6t10
sln6tlco das poslç6
0 das posições das linhas
es das linhas
,
. ~ Inclina
~
da
Inclinada
POSIÇÕE
POSIÇÕESS DS
DE UMA
UMA RETA
RETA Horizontal
. Horizo ntal, .
..Vertica
Verticall
POSIÇÕE S DE
POSIÇÕES DE uMA CU~VA ~~ Convex
UMA CURVA Convexaa
(( Côncav
Côncavaa
-17
-17 ·- - I
CAPITtJLO
CAPITULO III
III
Dos ângulos
Dos ângulos ee das
das ·pos.lções
posições relativas
relativas das
das linhas
linhas
oo ânllulo
â~u1o Ao.
"
oo ângulo
ângulo BB
oo ângulo
ângulo CC
DOS
DOS ANGULOS
ANOUL05 QUANTO Á NATUREZA
QUAN.TO À NATUREZA DOS
DOS SEUS
SEUS LADOS
LADOS
'/
\c
I
, I'
lados éé para
lados
,I
Curvilíneo convexo,
Curvilineo
para fora
fora do
C "
quando aa concavidade
convexo, quando
do ângulo;
ângulo; como
como no
concavidade dtdi
no s,eguinte:
seguinte:
-- 1199-;-
-
Os ângulos mistilíneos
misWíneos podem ser: convexos ec
cóncavos, conforme
corlforme a concavidade do lado curvo é
para dentro ou para fora
fOl'a do ângulo.
An~ul.
Angulo mistilineo
mloUllnoo oon'oxo -J
Angulo mistilíneo
mlstiHneo côncavo
DOS ANGULOS
ANGlJLOS RETILÍNEOS
RETILÍN EOS
Assim
Assim éé que no ângulo
que nO Angulo seguinte
seguinte lemos:
lem.os: dngulo
dngulo ÁVB,
ÁVB
isto
isto é,é, enunciamos
'enunciamos asas três
três letras
letras dizendo
dizendo sempre
sempre aE
do 'Vértice
do vértice emem segundo
segundo lugar.
lugar.
S /.:quisermos
quisermos indicar os lados do ângulo diremos
dirémos :,
o lado VA e o 'ladó VB,
lado VE.
Na figura seguinte em que há mais de ' um ân· ãn,
guIo com O
81110
.
o mesmo vértice, é fácil distinguir cada uu
UII
dos demais.
dos demais. Basta
Basta enunciar: ãng~lo MAG:
enunciar: âng~lo ângl
MAG, ângt
lolo dAH,
GAH, ângulo.
ângulo. HAD.
HAD.
A'A grandeza
gra.ndeza de
de um um ângulo
ângulo não depende do
'não depende do con:
COIr
primentodos
Rrimento dos seus
seus' la.dos
lados eesim d~ sua
sim da sua.maior
maior ou
oumene
mem
abertura..
a.bertura..
" -- 221-
1- . I
,• Os
Os lados 'do ângulo podem
.
podem ser prolongados ' in-
definid<:).mente.
defínid6>mente.
adjaoentes quando têm à
Dois ângulos são adjacentes o mes-
mo vértice e um lado comum, os outros dois ficando
de uma parte e de outra
oútra do lado comum. Na figura
abaixo os ângulos BAC
BAC e CAD são
são adjacentes.,
adjacentes, O lado
lado
~
'.' 13
A ' 1?l '1 ' C
~,
. lJ
"
POSIÇÕES
POSIÇÕES RELATIVAS
RELA'l'IVAS DAS
DAS LINHAS
LINEtAS
Duas
Dua.s retas situadas
sltuadas no mesmo plano são para-
lelas ou càncurrentes.
cónourrentes.
./
\1
. I
Retas
Retas concurrentl!s
concurrentl!s
. "
D oo
" .B
.B
Retas perpendicul"res
Reta. perpendiculares
(,
~.
Um~
Umar!lta.
reta é,é, pO)8,
pO)fl, perpendioular
perpendioular aa nutra
outra Risi forma
forma
com essa outra'
com essa outra ârngulos
â ngulos adjacentes
adjacentfls iguais,
iguais.
, . -23
- 2 3- -
Uma reta
reffa é obliqua aa; outra si ,· formar 'com
' com esta
ângulos adjacentes desiguais. As duas retas se dizem
obliquas.
Retas oblíquas
oblÍquas
• I ,..
,.
"
À SUA GRANDEZA'
DOS ANGULOS QUANTO À GRANDEZA
Li
E
, "
,
• I
.
I
II
obt~so é aquele
. Angulo obtuso
<: I
.·1
/.
I I
_I
--.:.-.-..,.II. . ,I
- 25-
Dois
Dois 'ângulos
'ângulos 'são' complementares, ou
são complementares, ou um
um éé com-
com-
plemento' do
plemento do outro,
outro, quando
quando retinidos
reunidos ou
ou somados
somados dão
dão
um ângulo
um ângulo relo;
reto; como
como na
na ,fi8'Ul'a
·fi!3·ura seguInte
seguinte em
em que
que os
os
I
B
B
I '
E>
D · , ,I ••
I'
"'---_ _~_ C
"'--_~_""':"'_ C
A
ângulos
Ctngulos CAD e DAB são complementares,
complementares. Com efeito,
efeito,
êsses dois 'ângulos
â ngulos reunidos dão o ângulo
ânglllo reto CAB.
CAB,
Dizemos,
Dizemos,. ainda,
aiuda" que o ângulo
âng'ulo CAD é o complemento
com plemento
ângulo DAB e vice-versa.
do âng'ulo
, Dois ângulos são suplementares quando q~ando soma-
dos
dÇls ou
ou, reunidos dão
flão dois ângulos retos
retos;j como na fi-
gura
~ura seguinte:
seguin te:
M , ,
A----~~-----N
--~------~----------N ;.
-26-
ângu~os MV
Os ângulos MVA A ee MVN são suplementares por-
que
qu e reunidos dão dois dojg retoS.
r etoS. Dizemos, então, eIltão, que o
ângul9
ãng'ulq ll'1V sURI~mento do ângulo MVN e
illVA é o suplemento e. více-
vice-
versa. , .
v8rsa !J/ .
SiVvários
S Yvários ângulos
ânglilo,S estiverem
e!; tivcrem em tõrno tôrno de de um pon-
pon..,
to (vértice
(vért4ce dede todos êles)
ê\es) e situados do mesmo lado latlo
de uma reta,
reta, êsses ângul
f~ngulosos somados
so~nados valem
vfl.lem dois retos.
r etos.
E' o que mostra a figurafig'ura seg·uinte
ses' int,r:: em
en:1 que os ânfrulos
âúgu~os
em
cm tornó
to.rn Ó de O,
0, do mesmo
mQsmo lado de AB, somados, dão
doi ~ retos
os dois re'tos AOP e POB. .
p .
,,
~\~
A··..:. ---- ' - .0.--------- B
iI.
Ü.
sf' vários ângulos estiver
Finalmente, sf estiverem
em num pla-
no em
'm tôrno de um ponto, êsses âl'
ângulos
l gulos todos soma-
equivalem
dos eq uivalem a quatro retos; como na figura se-
I guinte em que todos os ângulos que ,se se ' acham em
- 2 7- -
-27
tôrno do
tôrno do ponto
ponto OO equiva,lem
equivalem aosaos quatro
quatro retos
retos pontua-
pontua-
dos.
dos.
Dois ou
Dois ou mais
mais ângulos
ângulos de de lados
lados paralelos
paralelos sãó
são
iguais'" suas
iguais suas aberturas-
aberturas estiverem
estiverem no
no mesmo
mesmo sentido
sentido
ou em
ou em sentidos
sentidos opostos.
opostos.
AAV .~
AAV~, Angulos de lados paraielos
Angula. (iguais)
paraidos (ig'laisJ
'----\
'---\
..
Dois ângulos
ân gulos de lados paralelos si têm as aber-
turas voltadas
voltad as para sentidos diferentes,
di ferentes, mas '· não
opostos, são desiguais; como os seguin tos:
tes:
, i hh
~ L
.~
. ~""'--J'- .f : ,
!I l
" C'
Ang~los de
Angulos de lados
lados paralelos (suplement~res)
?aralelas (suplementares)
F,sses
Rssp-s ângulos
âng'ulos são
são suplementares.
suplementares.
Angulos
Angulos opostos
opostos pelo
pelo vértice sÃo dois
vértice sií.O dois ângulos
âng1llos
t.ais qll P- os
tais q\lf-: os lados
l<idos de um são
de 'um são os
os prolongamentos
prolongamentos dos
dos
lados do
lados do outro.
outro.
I I
- 29-
Quadro
Quadro. sinótico
si",6tic:o dos
dos ângulos
ângulos ee das
das posições
posições
relativas
relativas das
das linhas
linhas
Retilineos
Retilineos
Curvilinieos
CurvilhHeos
Mistilíneos
Mistilíneos
QUANTO ' AOS
QUANTO AOS LADOS
LADOS
Côncavos
Côncavos
Convexos
Convexos
\\ Côncavo-convexos
Côncavo-convexos
~
Retos
Retos
QUANTO À
QUANTO À GRANDEZA
GRANDEZA Agudos
Agudos
Obtusos
Obtusos
I
"
' Opostos
Opostos pelo
pelo vértice
vértice
\\ Adjacentes
Adjacentes
DOIS
DOIS ÂNGULOS
ÂNGULOS PODEM
PODEM SER
SER ( Compleméntares
,
I
Compleméntares
Suplementares
Suplementares
Paralelas
Paralelas
DUA,5
DUAS. RETAS
RETAS NO
NO MESMO
MESMO
PLANO,
PLANq pODEM
pODEM SER
SER Concurrentes í
Concurrentes ~ Perpendiculares
Perpendiculares
{{ Oblíquas
Oblíquas '
- 30-
·- 30-
Particularidades
p'articularidades das
das linhas retas
i.
1. De
De ' um
um ponto
pOli to tomado
tomado sôbresôbre uma
uma reta
reta ou ou fora
fora
dela
dela só se pode traçar
se 'pode traçar uma
uma perpendicular
perpendicular aa essa essa reta.
reta.
2. Uma perpen dicular e, uma
perpendicular ump' oblíqua à mesma
r eta devem forçosamente encontrar-se.
reta en contrar-se. I
'CAPITULO
:CAPITULO IV
IV
Dos
Dos polígonos
pollgonos
PoHgono éé uma
PoHgono uma 'porção de pl~no
porção de pl Çl.no completamente
completamentE!
"
limitada
limitada por
por porções
porções de
de retas
retas e dede curvas.
curvas.
Do
Do mesmo
mesmo modo
modo que
que os ~ngulos, podem
os ângulos, podem osos polí-
polí-
gonos
gonos ser
ser ret'ilineos, cur'Vil'h~eos ee mistilíneos;
retilineos, curvilíneos mistilineos j como
como
I os
os seg'uintes:
seg·uinles:
, ,
Chamam-se
Chamam-se lados lados do
0 -0
do polígono
polígono as as porções
porções de de re-
r e-
tas ou
,tas ou de de curvas
curvas queque oo limitam.
limitam.
Aqui,
Aquí, entretanto,
entretanto, só só nos
nos refer iremos aos
referiremos aos polígo-
polígo-
nos
nos retilíneos;
retilineos; de de modo
modo que polígono para
que polígono para nós
nós será
será
uma
uma porção
p0rção do do plano
plano limitada
limitada por por' uma
uma llinha
inha quebra-
quebra-
da
da fe,
fe,cchada.
hada. PorPor isto
isto éé que
que também
também chamámos,
chamámos, no no
capitulo
capitulo I,I, aa linha
linha quebrada
quebrada de de poligonal.
poligonal.
Cada
Cada segmento
segmento da da linha
linha poligonal
poligonal éé um la(~ o do
um laelo do
polígono,
polígono. . ,
Os
Os ângulos
ângulos formados
form ados pelos
pelos lados
lad os dodo,.polígono
polígono são são
ângulos
dngulo s elo pol-íguno ee os
do polígono os vértices
vél'tices dêsses
dê'Sses ângulos
ângulos
também
LambélP se se chamam
chamam vértices
vér'tices elo
do polígono.
poUgono.
Os
Os ângulos
ân gulos dosdos polígonos
polígonos podempod em ser:ser: salientes
salientes
ou reentrantes.
ou 1'eent1'Ctntes.
Angulos
Angulos salientes
salientes sãosão os os que
que teemteem os os vértices
vértices
para
para forafora elolo polígono.
polígono. Angulos
Ang'ulos reentrantes
reentrantes os os queque
teem
teem os os vértices
vértices para
paI a den
dentl'o.
tro .
Os
Os polígonos
pOlíg0110s podem
podem ser: sim}Jles ou
ser: simples ou estrelados.
estrelados.
-32 -
I
PoHgono simples é. aquele em que a linha polí-
poli-
gonal não passa mais de uma vez pelo mesmo ponto.
pOJ?to.
polfgono simples pode ser: convexo ou não
Um polf8'ono
convexo.
D G
Polígono simples Polígono simples Polígono
PoHgooo estrelado
convexo não convexo
Triângulo,
Trià.ngulo, ou polígono de 3 lados
lado. ,
Quadrilát ~o, ou"
Quadrilátero, ou" "4
"4" ~;~t:~~,'
Decágono, o~u pol~~ol).Q
Enehono, ou polígono
ou " ~e l~ la?,os
de 9 lados
"10"
Pe\ntágono,
Pentágorlo, ou " 5 Endecágono, ou u" 11
, Hexágono, ou " 6 Dodecágono,
Dodecágono, Ouou "» 12
12
Heptágono, ou " 7 Pentadecágono, ou "
Pentade\2ágono, "15
"IS
Octógono, ou .," 8 Icoságono, Ou
Ou " • 20
..
.
, Os polígonos podem ser ainda: _ equiláteros,
,
equidngulos,
equjdngulos,
, regulares
reg1.tlares e irregulare,
s.
irregulares.
,
Potigono
P olígono regular
regular convexo
conv exo Polígono
Polígono regular
regular estrelado
estrelado
"
Poligono irregular éé oo que
Pollgono irregular que não
não tem
tem todos
.
todos osos la-
la-
dos
dos ee todos
todos os os ângulos
â~l gulos iguais.
iguais,. .
Chama-se diagonal oo segmento
Cham a-se diagonal segm ento de de reta
reta que
que llga
lIga
dois
dois vértices
vé,rtic es não
n ão consecutivos
con secvtivos dodo polígono.
polígono.
Na
Na figura
figura abaixo
abaixo traçámos
traçámos as as duas
duas diagonais
diagonais do
do
polígono
polígono RPQN
RPQNM M qúe que partem
partem do do vértice
vértice P.
P.
R...-_-;.P
R P
II , '
,,
II
II
II , ,
"
\ ,,
II
I \
,
\
II
I ,
II ,
\
I
I
M~--"
I
Area do
Area do polígono
poliS'ono éé aa medida
medida da
da superfície
slaperfície do
do
polígonu.
polígonu.
-- 35
35-- , '
QUESTIONARIO
QUESTIONÁlUO . ,
Que éé poUgono?
0ue polígono?
Quanto àà natureza
Quanto natureza dosdos lados como
como podem
podem ser os
os
polígonos?
polígonos?
Que éé polígono
Que polígono retilíneo?
retilíneo?
Que são
Que são lados do polígono?
são ângulos
Que são ângulos do polígono?
podem ser os ângulos do polígono?
Como podem
Que são
são ângulos salientes? e reentrantes? -
Que é polígono simples? '
Que é polígono estrelado?
Que é pollgono
Qúe polígono simples convexo?
Que é polígono simples não convexo ou côncavo?
Como se designa um poUgono?
,Como polígono?
Que é perímetro de um polígono?
denominaI;ll os poIígonos?
Como se denominam polígonos?
Quantos polígonos teem nomes particulares?
Quais os'
os nomes de tais poligonos?
polígonos?
Que é polígono equilátero?
Que é polígono equiânguJo
equiângulo ?
Que é polígono regular?
Que é polígono
poligoIÍo irregular?
Um polígono
p olígono pode ser equilátero sem ser equiângu-
lo? E o contrário, pode ser? ser ?
Que é diagonal?
Que é área ,de
de um polígono?
CAPITULO"
Dos triângulos
t.riângulos
.
Triângulo ou Trilátero é o
Trlângolo 'ou O polígono de três
pblígono ,de lados
tr,ês ,lado!l
e três ângulos,
ân'gulos, iisto
sto é, uma porção de plano limitado
por três linhas que se'se i cortam
portam duas a duas.
dua ,
Todo
'l'odo triâ.ngulo
triângulo tem três lados, três ângulos ee, .tl·ês
três
vértices.
vértices, • '
Seg'undo au ' natureza dos lados podem os
SeS'undo 05 triângu-
los : ser retil'íneos, curvilineos
relilíneos, cUl'vilineos e mistilineos.
mistiUneos,
I ti
I
I ••
• I· .
,,
c
~---...::o.B
~---..;:,.B
A Base
Base do triângulo éé o lado sõbre
sôbre o qual se traçou
a altura.
altur(!.. .
J
Num triângulo,
triângulo, qualquer lado pode ser conside-
rado como base. :Podemos,
Podemos, portanto, traçar três
t.rês altu-
ras' em
eln um triângulo.
triângulo : " . .
Segundo o comprimento relativo dos lados podem
equiláteros, isósceles e escal~nos.
os triângulos ser: eqúiláteros, escal nos. ..
1
. f~rlângulo ro é o que tem os três lados
T riângulo equiláte,
equilátero
iguais.
19uals. I
/.
I l'
~riangul0
~riangulo equilátero com suas três ~It\lras
Irês alturas
o triânB'ulo
triângulo equilátero.
equilátj3l'o é também equiângulo.
- 38-
38 -
I
Triângulo escaleno éé, o-
o' que tem os três lados
desiguais. •
,.
I
I
..• Segundo a grandeza
BTandeza dos ângulos, podem os tri-
ostri-
ângulos ser: retdngulos, acutdngulos e obtusdngulos.
optusdn!?ulos.
I ,
Triângulo retângul
retângulo reLo.
o é o que tem um ângulo reto.
I,
lad~s que
No triângulo retângulo os lados qlle formam o
calelos e oooutr(j)
ângulo reto chamam-se catetos hipolenusa.
outro hipotenusa.
A hipotenusa
hipolenusa é sempre o maior lad~ .
maiOl' lado.
-.- 39-
39-
QUESTIONÁRIO
QUESTIONARIO
Que éé triângulo?
Que triângulo?
Quantos
Quantos lados,
Jados, quantos
q'llantos ângulos
ângulos ee quantos
quantos vértices
vértices
tem
tem un_
UD_ triângulo?
triângulo?
Como
Como se se dividem
dividem osos triângulos
triângulos segundo
segundo aa natureza
natureza
dos
dos seus
seus lados?
lados?
-- 44U-
U-
,. /
Quadro slnótIco
slnótlco dos trlângl,llós
trIângulos
I
Retilíneos
QUANTO Á
Á NATUREZA DOS LADOS Curvilíneos
Curvilineos
{
Mistilíneos
Equiláteros
QUANTO À
Á GRANDEZA DOS LADOS
LAJ;lOS , Isósceles
{
.. Escalenos
Retângulos .•
QUANTO À
'QUANTO Á GRANDEZA
GRANDEZ .... DOS ÂNGULOS
!1Obtusângulos
Acutângulos
- 41
CAPITULO VI
Dos quadriláteros
':
• ' I
~
.
m
.
:
1 :
I
. t
I :
. .
'
C
!
Geometria Prática s8
!
-42-
(
. Os trapézios
tt'apézios podem
pod em ser:
Trapézios
Trapézios. simétricos ou isósceles
Isósceles quando os
09 la-
dos não para~elos
paralelos
.
~ão iguais.
são
i • t
~~, , '
B
~.'ttl~l~
I ,
retangu~o é o quadrilátero
Podemos dizer que o retangulo
equiâng ulo ; o losango é o quadrilátero
equiângulo; quadI:ilátero equilátero;
equilátero ; e "
o quadrado ê é o quadrilátero
quadl'ilátero regular.
Um quadrilátero, qualquer que qUE) êle seja, tem só
duas diagonais. As diagonais nos quadriláteros ligam liga,n
dois vértices
vérLices opostos.
".
As figuras
,As
'
ftguras formadas
.
forroadas por lmhas
" \ .
linhas curvas ' mais usa-
,
das ' tomam os nomes de de:: circunferên cia, elipse,
circunfer(}ncia, eli'/{se, oval,
pardbola, hipérbole ,e hélice.
espiral, pGl1'ábola, hélt"ce.
Cent.ro é o ponto
Centro
.! I 'I
~nterior que dista igualmente de
pont:o interior
J 'I t
'
I
Arco é qualquer
q alquer porção da circunferência.
cirpunferência.
,
90rda é o segmen
Corda to de
segl ento dei reta que liga exhl~
pga as extremi-
dades
dad es de
de, um arco.
ar:co.
Flecha é o 9 segmen
segmentoto de reta que
que, liga o meio da
, corda
corga ao meio
m e io do arco.
ar o. " I I
Toda fl
1'0da flecha
ec'ha prolongada para
pa,ra o interior do círculo
círco lo
va
vaii ter ao centro.
mentos
:me tos ' de reta CA, CB OB e OE são raios; as curvas
cur.vas AE,
EG, GI, etc.
etc.! são arcos; o segmento
&egmento de reta
r eta GH é aa.
corda do arco G/H;GlH; IJ lJ éa
é 'a flecha
fle cha dêsse arco;
a.r'Co; AB é
d.iâm~t'ro; a
um diâmetro; 8i reta KL
f(,L é uma secante; a reta MN
uma tangente cujo . ponto de contacto
çujo ,ponto contaoto é B. Vê-se, pela
' figura, que a tangente MN é perpendicular ;' ao a,o, raio
CB que passa pelo ponto
CE poilto' B.
Duas circunferências traçadas
traçaaas no , mesmo plano
l?lapo
ser ,: exteriores, . interiores, tangentes ou se-
podem ser:
cantes.
,
A reta que liga os centros
oentl,'os de duas
dUé\-s circunferên-
ci cU'nferên-
cias ohama-se linha dos centros.
eias chama-se centras'.
I
, I
Circunferências exteriores são aquelas ~m que a 1
aqu elas t3m
' linha
lin,ha dos centros é maior
maáor do que
que' a soma dosdqs seus
.. raios.
, I' I
Circunferências interiores são aquelas em que a
linha dos centros é 'menor
m enor do que ' a diferença dos seus
raios; neste ' caso uma
um.a circunferência está dent~o da
es'tá dentro
outra. il I I' I '(li.'
"1; .
u t ra.. ,\\,i
Si as cirounferêú.cias
circunferências te em o mesmo
tee:r,n Ihesmo centro, cha-
mam-se concêntricas, ~ , .rie~te
neste casocaso, a linha dos cen-
cel!l.-
, I .
- 411-
, tros é nula; e si os centros são difer~ntes, as circun-
são diferentes,
ferências chamam-se excênt1'icas.
exc13nlricas.
I
I
Circunferências tangentes são
S'ão . aquelas que ' 's6
só
têm
têlil um ponto comum,
uFl 'ponto comum" chamado
chaml;do . de contacto.
centacto.
I
c
extériQrment~ quando a linha dos
São tangentes exteriormente
centros é igual à soma 8eu~ raios; e tangentes
soma. dos seus
interiormente quando a linha dos centros é igual
igjlal à
diferença dos raios. .
,
Circunferências secantes são aquelas que se cor-
tam. Duas circunferências
tam. nuas oirc unferências só se podem
pudem cortar em doi,
doiss
, I
:
- 50-
o , quadrante,
O quadrant'e J que él
é a quarta parte 'da circunfe-
clrcunfe-
rênc
rê1jl, ia, tem
OOP1 90 gmus.
graus. I I • I
, • I
A medida dos arcos, con;1O a uos
arcos) assim como úos ângulos,
ángulos,
se faz fàcilmenk
fàcilmente 'com
com o transferidor.
transfel'idor.
I I' I
, ' .
As partes que distinguimos
distin guimos em um Círculo
cíi'culo são:
semi-circulo,
semi-drculo, seg;mento
seg(nu!nlo circular, zona
zona. circular, sector
circular e corda.
corda. ''I
14 I
Semi-circulo
Sem i-circulo réé a metade
metad e de um círculo. O diâ-
divide o I círculo em dois semi-círculos.
metro divide. serrii-círcuJo8. '
- 51-
,~'
II ..
/l \
.
I
I
I :
\ ..~'..... ,.,1
/
Semi-círculo
Semi·clrculo S~gmenlo circular
Segmento circular
Sector é .a
a porção de círculo compreendida entre
e~tre
dois raios.
raios .
, I .
é a porção de Círculo
CorÔa é'
Corôa circulo compreendida entre
duas' circunferências
circun erências concêntricas.
.
.
/'
/
'1" .. ".,".
o o
/
,'''
i.·f \i;
\
··.., , ;
•\, .•..-'
I
\" - -- ...... -
I Zona
Zona circular
circula~ Sector circular
circu]ar Corôa
I • ",
u~ 'polígopo
Um polígono está circu~ferêncja
está inscrito na circunferência
quando os seus
S us vértices são pontos da circunferên-
cia e os seus lados são coroas.
cordas.
-52 -
I
Um polígono oi1'cun~c rito a uma circunferên-
pOlígono está circunscrito circunferên
quàndo os seus lados são tangentes à circunfe·
cia quando circunfe-
rência.
.
p~' o :,
PoFgonos
Pol'gonos circunséritos Polígono~
; olígonos inscritos
II
Qtland~ o polígono está inscrito' na circunferên·
Quando GirCUnferên j
cia
eis dizemos
dizemos que a circunferência cürcu~s cr~lfl ac
circunf;erência está circunscrita ae
polígo o; quando um polígono está circunscri~o
polígono; circ;uqscrito àà
circunferência dizemos que a circunferência
oÍl'cunferência está ins-
{ns,
crita no polígoll0
polígono.. . . ,
QUESTIONÁRIO
QUESTIONARIO
' r'
Que é circunferência?
Que Cll'CUn '' ~ ?'
ercucla • r
Que - é centro
cen tro da ' circunferência?
circ\:inferência?
Que
@ue é -raio?
'raio?
ue é arco?
Sue é corda?
corda ?
ue é flecha?
A flecha prolongada por onde vai passar?
e çli m etro 'fi
Que é diâmetro?
Que é semi-circunferência?
I
-
seJ;Ili·circunferêncía '1
Que são circunferências
circunfel.'êncías interiores?
Que são circunferências secantes?
, Qual a corda mais longa que se pode traçar tr açar em um
circulo?
circulo?! -
Que é linha dos centros?c entros? 1
Que são circunferências tangentes?
Que são circunferências
circimfel'êI:1,cil\s interiores?
, Que são circunferências exteriores?exteriores 1
Que são circunferências secantes 'I1
-- 5
53-3-
•
~
Que
Que éé círculo?
círculo?
Que
Que' diferença
diferença ha ha entre
enlre círculo
círculo ee circunferência?
circunferência?
Em
Em quantas
quant as partes
partes foi
foi dividida
dividida aa circunferência
circunferência ee
como
como se se chamam
chamam essas essas partes?
partes?
Que
Que éé semi-círculo?
semi-drc.ulo? I
Que
Que éé segmento
segmento circular?
circular?
Que
Que éé ZOna
zona circular?
circular?
Que
Que éé coroa?
cQroa ?
, Quando
Quando se se diz
diz que
que um
um polígono
polígono está
está inscrito
inscrito na
na cir-
cir-
cU J;lfer ência .,
cunferência?
Qlland,o
QU(j ndo éé queque um
um polígono
polígono está circunscrito àà .,éir-
está circunscrito cir-
cunferência?
cuuferência" •
I I ,,
Quadro
Quadro sinótico olrcunferênclas ee dos
sir:lótico das circunferências dos'' c[rculos
orroul08
I
oO centro
centro
O
O raio
raio
OO arco
arco
NAS
NAS CIRCUN:FERÊN-
OIRCUN:FERÊN- A corda
A corda
CIAS
crAS HÁ
HÁ QUE
QUE NOTAR:
NOTA.R: ~ r flecha
A' flecha
Oo diâmetro
diâmetro
AA semi-circunferência
semi-circunferência
·A
,A sesecante
cante
AA tangente
tangente
Exteriores
Exteriores
I I Ínteriores
Interiores
DUAS
ID1JAS CIRCUNFERÊN-
CIRCUNFERÊN- Tangentes
CIAS
elAs PODEM
PODEM SER:
SER: ·Secantes
'Secantes "
Concêntricas
E~cêntricas
Excêntricas
III" I
- 54-
DA ELIPSE
A r-"~--:+--~-l B
qada
ada ponto da curva aos dois focos focós chamam-se raios '
vetores.
v I tores.
Na ce tro i AB
Na figura acima, O é o centro; A B é o eixo maior
ec CD o eixo menor;
me nor ; os pontos A" B,8 , C e D são os v'r-v r-
tioes; E E e li'
F são os focos;
fOGos; ME cMFc MF sãQ~ãQ raios
r aios vetores.
O eixo maior de urna uma el ipse é igual à soma das
elipse
distânClàs ~e
distâncIas pe um
Um ponto
p.on to qualquer da mesma elipse aos I
focos, isto é, ig'ual
igual à soma dos raios vetores.
Cada um dos {lixoseixos da elipse divide-a
di'{ide-a em duas
semi-elipses. I I I
.. .. ,,
:
A~_____" ~'.~'M~·__~N~·~/____~B
. '.
DA ESPIRAL
Es piral é a linha
, Espiral curva. plana
liJ1ha Curva l?lana . cujos pontos se
afastam progressivamente de um ponto interior'. interior. Há
várias
vári.a s espécies de espiral;
espiral i damos abaixo a espiral de
dois centros.
t
DA ,PARÁBOLA
:(>ARÁBOLA
I I
uma curva plana
Parábola é 'uma plan a aberta ,cujos
cujos pontos
p01).tos
s.e acham igualmente afastados de um ponto fixo
se
chamado fo co e de um
foco umaa reta fixa chamada diretrizl
diretriz.,
I I
-58- I
A parábola tem um eixo: é a perpendicular la
diretriz que passa pelo' foco. O ponto em que a cun1a
coNa o eixo chama~se verltce da lJÇlrábola, /
I
.:
.
r--··· . ·. ~: Q\
: /~:;
. / .0 '
.~: /~~
t;---- Fd;;-·---··----··· .. ······ ,
~i.
oO s-egmento
segmento de reta que figa qua
qualquer
quer ponto da
curva ao foco chama-se raio velar.
curva' vetor.
DA HIPÉRBOLE
QUESTIONARIO
Que é elipse?
; II'I' , I
I
'Q uantos focos tem a elipse?
'Quantos I
II
Que é centro ( da elipse?
Quantos
Quantos eixos
Que
eixos tem
~ixo maio,r?
Qu e é eixo
elipse ?
tem ali elipse?
maior ? e eixo
eJiplle?
eixp -mmenor?
n'or?
I
I
I I I
r
I'
I r
Que são
sãd vértices da dá elipse?
elipse ?
A que éé igualo
igua} o 'eixo
fe; xo maior da d a elipse? , ' ' 1'
!lIlIlIl
Como se J;lode
Com,o I?ode traçar uma elipse? I.
Cada eixo como
Cadá co~o divide a elipse? elip e? .'
Que ângulos forma tang~nte' ,àà elipse com
fo,rll(a a timgente cOm os raio ral
(j'ue
Cl"UC se encontram
e contram 110 no ponto ~ de co,ntacto?
contacto? •
Que são raiQs vetores?
vetares? • ,
Que é falsa elipse?
Que é oval?
oval'?
Quantos eixos tem iia oval?
Que 'éé espiral? ,
Quan tos centros pQde
Quantos pode tertcr a espiral?
Que é parábola?
Quc
Que é foco da parábola? e diretriz?
QUe
Quantos vértices 'tem pa,oábola?
tem a parábola?
Que é raio
r aio vetor?
vetar?
Quantos
Quant os eixos tcmtem a parábola?
p:uábo]a?
hipérho~e
Que é hipérbole?
Quantos ra
Quajltos ramos
mps temteul afi hipérbole?
b ipérbol ?
Quantos
(2riantos focos? quantos eixos?
fO GOS? 'quantos eixos1 ,
tr~ns verso' ?
Que é eixo transverso? ,
Que é eixo 'não não transverJo
transverso?? 'I
Ql,lC são raios vetores da hipérbole?
, Que hip,é rbole?
Quantos vértices tem IIa hipérbole?
hipérbole?' I
- 6:1..-
, Quadro sinótico
sln6tico das outras ' figuras formadas
formada$ por
linhas curvas
I
o
O centro
i oO eixo lJIaior
w aior
NA ELIPSE NOTAM-SE:
E,LIPS E N OTAM-SE:
I, O eixo menor
(~'~ Os focos I
. Os vértices
Os raios
r aios vetores
vetares
I
A semi-circulJferência
semi-circunferência
Dois grandes
grand'ls arcos .,
NA OVAL NOTAM-SE: Um pequeno arco
j
) O eixo maior .
,. O eixo menor
m e ~or
I
A ' diretriz
O foco
NA PARÁBOLA
P ARÁBOLA NOTAM-SE: O ei?to
O eixo
) O vértice
Os raios
raiQs vetores
Os dois ramos
Os dois focos
NA HIPÉRBOLE NOTAM-SE:
NoTAM-SE: ()s
OS dois eixos
eixps
I
Os dois vértices
Os raios vetores
vetares
- 62-
CAPITULO VIII
. Dos sólidos
,
Angulo poliédrico Triedro
I
Trledros
Triedros são, portanto, ângulos sólidos de três
faces.,
faces
-64-
QUESTIONÁR~O
QUESTIONÁRIO
OB SERVAÇ .~O: -
OBSERVAÇÃO: ppdem ser rep
O sólidos não podem r esen~
represen~
tados por
lados linhas de t1m
pop )inhas 4m modo assaz claro ee fàcilmente
fo.cilmcnte
compreensível para as inteligências
eonwreensivel inteligê lcias infantis ou adultos
meno
--1
cultivados., r
me no cultivadps. 'tI, _/
tod ~s as escolas possuir modelos de
Devem, pois, todas
madeira,, cartão ou metal, sem os quais não será
madeira ens~-
sera ' o ensj-
no tão fácil, proveitoso e ameno, como convém. • I
I II ,I 1 • ' . I I t r I III.
- 65-
CAPITULO IX-
CAPITULO
Dos sólidos de aresta, ou poliedros
dearest~,
Poliedros são
são corpos limitados por porções de
planos.
Nos poliedros as
Nos as faces são polígonos quaisquer.
Si o poliedro tiver
tiyer todos os ângulos
â ngulos sólidos iguais
entre si e suas
suas fac es forem
faoes fors1J1 polígonos regulares
regulares'' iguais,
iguais,
chama-se poliedro regular. .
DOS PRISMA!,;
Paralelepípedo
.
Paralelepípedo
Pa rale lepíptdo retângulo
retâ ngulo
I I Si as bases
buses do paralelepípedo
par'alelepípedo reto forem retan-retan ~
gulos, retdngulo. O paralelepípedo
guios, o paralelepípedo é reldngulo.
retângulo temtem' todas as ffaaces re tan g u~are s e por isso
ces retangulares
também é chamado bloco retangular.
,
DAS PIRÀ.M
PIf\A. [DJ<:S
([lk:S
~ AUura da pírâmide
Altura da pírâmide é,
é aa perpendicular
perpendicular baixada
baixada do
do
vértice sôbre
vértice sôbre oo plano
plano da
da base.
base.
I
regular éé aquela
Pirâmide regular
Pirâmide aquela !lue
que tem
tem para
para base
base um
um
polígono i'egular
polígono regular ee cuj
cuja
a 'aaltura cai no
ltura cai no centro
centro dêsse
dêsse
,
polígono.
119ono. I '
po I
,
1
I
I J
,
Na
Na pirâmide regular
regular todas as faces
faces laterais são '
tri"ângulos isósceles iguais ,ee todas as arestas laterais
triâhgulos
também são iguais entre si. ."
I ,..
"'RONCOS
"'RONCOS DE
DE PRISMA
PRISMA EE DE PIRÂMIDE
DE IplRÂMIDE
, .
Tronco de prisma é aa porção
de prisma porção de prisma compre-
compne-
endida entre
entre ..uma
uma das
das bases
base,s do pri~ma 'e
do' prisma e um
um plano
plano
não
não ' paralelo às bases
paralelo às bases ee queque corte
corte todas
todas as as arestas
arestas do
do
, prisma.
prisma.
, '
T~on()o de
Tronoo pirâmide éé aa porção
de pirâmide porção de pirâmid~ com-
<;lê pirâmide com-
p~eendida entre
preendida enire aa '' base
base ee umum plano qualquer que
plano 'qualquer que
corte
corte todas
todas as
as arestas
arestas laterais
laterais da
da pir.âmide.
pir4-mide.
- 69-
A base
Baso da, pirâmide
da pirâ mili, primitiva
pl' imitiva e o polígono que
qué
re~ulta do corte
resulta cOl'te da ponta
ponl da ua pírâmide são as bases
do tronco.
,do troncltl.
! ,
., ·As
A s bases , do tronco de pi
pirâmide
t âmide podem ser para-
pal'a-
ler'as
leJ'as ou não.
não,
I
OB8EFi.V~ÇÃO
OBSERV:AÇÃO
I" !
I \ De todos os políedros,
poliedros) somente cinco podem ser
saber : o tetraedro, o he.
regulares, a saber:
'I,regulares; "Caedro" o .oactae.
he:r:aedro, ctae-. ,
dro, o dodecaedro, e o icosaedro.
,I ,
.) 1.0 O tetraedro regular,
1.°0 rj:lgular, cujas quatro
qUOit,ro faces
facoR são
siio
triângulo~
triâl1lgulos equiláteros
equ.iláteros
:, ' i t " ' I
2.° O hexaedro regular, também , chamado cubo
cuj,as s~is faces são quadrados.
cujfiS seis • I •
I 4.° O dodecaedro
doijecaedro regular, cujas doze faces são
pentágonQs regulares.
,pentágonQs
,
'I ' , 5.° O icosaedro regular, cujas vinte faces são
I triângulos
t,bângulos
, equiláteros.
-70-
QUESTIONARIo.
Quadro slnótloo
slnótlco dos sólidos
\ Poliedros
os SOLIDOS GEOMÉTUicos
GEOMJhuICOS PODEM
PODEM SER
SER I Redondos
Mistos
{( Faces ,
, Arestas
NOS POLIEDROS NOTAM-SE?
NOTAM-SE? Vértices
Angulos diedros
Angulos poliedricos
os
" í Prismas
OS POLIEDROS
POLIEDROS PRINCIPAIS) p'
PRINCIPAIS, P" d
'd A •
\ lraml
u'am1 es
~
~ Retos
OS .PRISMAS
, OS PRISMAS PODEM
PODEM SER
SER l Oblíquos
Oblíquos
Regulares
Irregulares
os
OS PRISMAS
PRISMAS EE AS
AS PIRÂMIDES
PIRÂMIDES Triangulares
PODEM SER Quadrangulares
Pentagonais
, Hexagonais. etc.
CAPITULO X
Dos sólidos redondos
num~rosos corpos'
Entre os numerosos corpos desta espécie distin-di ~tln-
• guem-se os sólidos redondos de revolução, os quais
l3ão
são gerados ou produzidos por fig'1lras figuras ;planas
planas giran
girando do
em torno de puma ma reta. Esta reta chama-se op ama-se eixo
eix o de
tJ,e
revolução.
revolução. . ( !
Os principais
prinoipais sólidos
só idos de r,evol
revolução
ução são: o cilindro,
cili dro,
oo' cone,
con e, aa esfera, o elipsóide o"(óide. t i , I .
elips ói d'e e() o ovóide.
DO CILINDRO
OILINDRO I \I I 1ft
I
Cilindro
Cilindro éé QQ sólido
sólido limitado
limitado por
por uma
uma superfície
superífcie
cilíndrica
cilindrica fechada
fecbada ee por
por dois
dois planos
planos paralelos
paralelos que
que
cortam
cortam aa .superfície
.superfície cilíndrica.
cilíndrica. Estes
Estes planos
:planos são
são as
as
bases do
:bases do cilindro.
cilindro.
Cilindro
Altu1'a do
Altur'a do cilindro
cilindro éé aa distância
distân cia que
que vai
vai de
de uma
uma
base
base àà outra.
outra.
Conforme àà diretriz
" Conforme direkiz dada superfície
superfío-ie cilíndrica
cilíndrica éé
uma
uma circunferência,
circunferênCia, umauma elipse,
elipse, uma
uma oval,
oval, etc.,
etc., oo
cilindro tem
,cililjl.dro tem o9 nome
pome dede cilindro
oilindro circular,
circular, elíptico,
elíptico,
oval, etc.
oval, etc.
Chama-se cilindro
Chama-se cilindro de de revolução
revolução ou ou cilindro
olllndro cir-
cir-
cular reto ao
cular reto ao sólido
só lido gerado
I!l'rn.do pela
p ela revolução
revo luçã.o .completa
co ropl~ta de
de
um
um I retâng-ulo
r etânlil"ulo em
em tôrno
torno de de um
um dede seus
seus lados.
lalios . O
O lado
lado
fixo
fixo dodo retângulo
r etân gul o éé oo eixo
eix o do
do cilindro;
cil indro; oo lado
lado paralelo
paralelo
ao
ao eixo
eixo descreve
descreve aa superfície
superfície cilíndrica,
cilíndri·ca, que
que aquí
aqui sese
Geo.metrÍa Prática
Geo.metria p râ.hca ••
74 -
chama superfície
superficie lateral do cilindro. Finalmente,
Finalmente os
dois outros lados do retângulo descrevem dois cír- cir-
culos que são as bases do cilindro de revolução
['evolução .
No cilindro circular 1'010
reto o eixo, a geratriz e a
altura são iguais.
DA HELICE
DO dONE
CONE
pre
pre umum ponto
ponto fixo.
fixo. Este
Este ponto
pont,o fixo
fixo chama-se
chama-se vértice
vértice
ee aa reta
ret.a que
que se
se desloca,
desloca, geratriz
geratriz da
da superfície
superfície cônica.
cônica.
I No
No seu
sôbre
seu movimento,
sôbl'e uma
movimento, aa geratriz
uma curva
curva que
que se
geratriz se
se chama
chama diretriz.
)oia geralmente
se aa )oia
diretriz.
geralmente
A
A stlpt1l'fície'
SUpt11'ficie" cônica,
cônica, como
como se
se vêvê da
da figura,
figura, se
se
I compõe
compõe de
de duas folhas opostas
duas folhas opostas pelo véT~ice.
pelo vértice.
I
Cone éé oo sólido
Cone f;ólido limitado
Ijmitado por
por uma
uma superfície
superfície cô-
cô-
nica
nica fechada
f echada ee por
por um
um plano
vlano se cante. Este
secante. Este plano
plano tem
tem
oo..nome
nome de base do
de base do cone.
cone.
D1 ESFERA
Círculos máximos
I I N Naa superfície
s uperfície esférIca consideraremos: a zona,
esfênca consideraremos;
a calota luso.
calota ee O'O" fuso.
, • II l
-78 -
.. - ....
':- .....
:~..
".
Zona esférica
....,
~
:
'.
,
,:
.
"
.'
Calota
,.,l
·~
,,'
:' .
··.. ( -
".. ... ~. .
Fuso
.
..
.
.:
."'"
.'
"" .
;'
..
,.
.
o segme»to
segmento cxkemo
extremo é limitado por um circulo
~ por uma calota.
.!,I:I ~I::~~.
,,;i;~~~;:'
.
...
I :
,\ .
, ,::
..,
..'...................
"............ .
• Segmento c.f
esférico
él"Íco Segmentos
Segmen tos extremos
--.......,..
'~
'-'i7,
,I/~. -f) ....., .
···
'''''''-''
•, rI
v"
1
·
.-, ·
~
,,, ..... .. _..... ..'..,JI
\
-- "
,-'
Cunha esférica
.....
Sector esférica
esférico
"'--'
.#
DO ELIPSÓIDE
Y.;UPSÓIDE
o elipsóide mais
ma is empregado, a saber, o elipsói-
saber. O
de de revolução é um sólido produzido ou gerado pela
I
- 80-
revolução completa
campleta de uma elipse em '·tõrno
tôrno de um
e~xos; como na figura seguinte em que se
de seus eixos;
I
~~~ , i, ~
\
pode considerar a elipse AEBF. girando em torno de
AB ou de EF.
DO OVOIDE
• f
Partlcu larldades
particularIdades
SECÇÕES POR
SECÇÕES POR PLANOS
PLANOS
OsOs sólidos
sólidos redondos,
redondos, particularmente
particu larmen te os os de
de revo-
revo-
lução, quando
lução, quando cortados
cortados por por planos
planos em
em diferentes
diferen tes di-
di-
reções, apresentam,
reções, apFese otam, nas nas respectivas
respect ivas secções,
secções, curvas
c~rvas
. diversas
I JJá
.
diveI1sas ee curiosas.
curiosa s. 'I .
sabemo s que
á sabemos que aa ' secção
secção da
.
'
da esfera
esfera por
por um
•
um plano
plano
qUBil quer éé sempre
qualquer sempre circu1ar.
circuia r.
I ,I Os ps sólidos que resultam
resulta m da secção
secção de um um cilin-
oilin-
dro de revolução
dro revolução por um um plano
planp não paralelo
paralel o àsàs bases
bases
ch amam- se troncos
chamam-se troncos de cilindrocilindro ouou· cilindros
cilindros trun-
trun-
cados.
cados .
. . A porção çlo cómpre endida , entre a sua
<;1.0 cone compreendida sua base
base
e uma secção sécção plana qualquer
qualqu er chama
chama-se-se tronco
t.ronco de de
I cone
cpne 0U ou cone trunca do.
truncado.
I
Trollco
Tronco de
de cilindro
cilindro Tronco de
Tronco de cone
cone de
de !lases
bases paralelas
paralelas
I
As
As secções
secções dede um
um cilindr
cilindro de revoluç
o de revolução
ão por por pla-
pla-
nos
nos paralel os às
paralelos às bases
bases são
são circulal
circulares; mas, sisi os
'!3s; mas, os pla-
pl'a-
~lOS
nos secante s não
secantes não forem
forem paralel
paralelos
os às às bases,
bases, as
as secções
secções
II ~eserão
rão qlíptica
____s.____ ._L ___".
elípticas.
-~
-8282-
-
Já as
Já as secções
secções do
do cone
cone podem
podem sep
ser dede quatro
quatro espé-
espé-
cies
cies conforme
conforme aa direção
direção do
do plano:
plano: 1.°)
1.°) si
si oo plano
plano fôr
fôr
paralelo
paralelo àà base,
base, aa secção
secção éé um
um círculo;
círculo; 2.°)
2.°) si
si oo plano
plano
cortar
cortar todas
todas as
as geratrizes
geratrizes do
do cone,
cone, mas
p-las não
não fôrfôr pa-
pa-
Secções
Secções côn
cõnícas
icas
raleIo
raleIo àà base,
base, aa secção
secção éé uma
uma elipse;
elipse ; 3.°)
3.°) sisi oo plano
plano
fôr
fôr paralelo
4.°)
paralelo aa uma
4.°) finalmente,
uma gera
finalmente, 'si
geratriz,
triz, aa secção
si oo plano
plano que
secção éé uma
que corta
uma parábola;
corta oo cone
j)arábola;
cone de de revt/-
re:vu-
I
lução
lução encontra
encontra ambas
ambas as as folhas
folhas da da superfície
superfície cômeu,
CÔllWll,
aa secção
secção éé uma
uma hipérbole.
hipérbole.
por
O círculo,
O
por isto,
círculo, aa elipse,
elipse, aa hipérbole
chamadas secções
isto, chamadas secções cónicas.
cónicas.
PjábO~a são,
hipérbole ee a.a p1tfábola
)
são, I
I
- 83-
QUESTlON,UUO
QUESTIONAHIO
,
Que são
Que são sólidos
sólidos redondos?
redond os?
Que nomes
Que nomes tomam tOlllalll os
os principais
princip ais córpos
córpos redondos?
redond os?
Que éé superfície
Que superfi cie cilíndrica?
cilíndr ica?
Que éé cilindro?
Que cilindr o? •
Que éé cilindro
Que cilindr o de de revolução?
revoluç ão?
Que éé hélice?
Que hélice?
Que éé espira
Que espira da da hélice?
hélicerl
Que éé superficie
Que superfí cie cônica?
cônica '?
Que éé cone?
Que cone'?
Que é cone de de revolução?
revoluç ão?
Que é superficie
superfi cie esférica?
esférica ?
, Que é esfera?
esfera '1
e e~xo ,da
Que ' é eixo esfera'? e 'centro?
da esfera? c entro? e polos?
palas?
Que são círculos
circula s máximo
máximos? s?
Que são circula
circuloss menores
menore s
igua~ o raio dos círculo
A que é igualo círculoss máximos'l
máximo s 'I
Que é , zona?
Que é calota?
Que
Que é fuso?
Que
Que éé hemisfé
hemisfério?rio?
Que
Que '' éé segmen
segmento to esférico
esférico?'l
Que
Que éé segmen
segmento extremo
to extrem ou de
o ,ou de uma
uma base?
Que
Que éé cunha
cunha esférica
esférica
Que
Que éé sector
Como
Como pode
Como
Como pode
Qualqu
sector esférico
pode ser
pode ser
er secção
esférico?
ser gerado
?
gerado oo elipsóid
ser gera'tío
elipsóide?
gera':lo oo ovóide?
ovóide?
e? I
Qualquer secç.ão plana
p lana de
de umauma esfera
esfera que
que forma
forma tem?
tem?
Que
Que forma
forma tem tem aa secção
secção de de umum cilindr
cilindro por UOl
o por um pla-
pla- ,
no'
no não
não padlle!
paralelo o àà base?
base?
Quais
Quais as as secções
secções cônicas
cônicas que que conhec
conhece?e?
Quando
Quando aa secção secção c'Ônica
cônica éé um um circulo
círculo??
Quando
Quando aa secçãosecção cônica
cônica éé uma uma elipse?
elipse?
Qua'nd,o
Qua'nq.o aa secção-
secção cÔJ;lica
cônica éé umauma parábo
parábola?
la?
Quando
Quando aa secção
secção cônica
cônica éé umauma hipérbo
hipérbole?
le?
-84 -
Quadro
, sinótico dos sólidos redondos
Cilindro
Cone
Gone
os SÓLIDOS' RED?~l1OS
OS SÓLlDOS' REDONDOS MA1S
MAIS Esfera I
'. COMUNS SÃO:
COMUNS SAO: ) Elipsóide
ElipsóHle I
Oyóide
OvóÁde
í Bases
N
NOO CILINDRO
CILINDRO DISTING UE)\1-SE: (Superfície lateral .
I , ,
. ' / ,.~
~ Base .
DISTIN GUEM-SE: 1 Superfície
NO CONE DISTINGUEM-SE: !
\ Super f"ICle ' lateral
la' t'era1
I
I II' Zonas
Zdnas '
I I\S
AS DIVERSAS PORÇÕES DA SUPERFfcIE
SUPERFÍCIE ) Calotas
I ESFÉRICA
ESI' ÉRICA SÃO:
SÃO: I Fusos
Fusos
,
I
I\S
I
I I
I
AS ' DIVERSAS
i
OIVF.RSAS PORÇÕES
' I
I
DA
Ponç'õ'Éls 'DA
, ,
1, Hemisférios
HemiSf~riOS
I
Segmentos esféricos
"
ESFERA
ESl' ERA SÃO:
SAO:
, 1Cunhas esf.éricas
esfériças
Sectores eSférico~
esféricoS\
Jf
1
I ". • /
- 8~-
Desenvolvimento das
Desenvolvimento das superfícies
superficles dos
dos sólidos
sólidos
desenvolvida de
86-
de um
um cubo.
cubo.
ttetraedro.
etraedro.
pirâmide
I
AA
3.a,
4.8a, ,
4. .. ""
pirâmide quad,·angular.
cilindro.
cilindro.
AA 5.
5.aa,,
" " cone.
cone.
EE assim
assim para
para todos
todos os
os sóIido~
sólidos (1)
(1)..
OO desenvolvimento
desenvolvimento da. da superfíci
superfície de uma
e de uma esfera
esfera
não se
se pode
pode fazer
fazer sináo
sinão decompontlo-a
decompondo-a em em fu sos,
fusos,
na iffigura
como se vê na igura
, I
seguinte:
seguinte: II
FIM
~ l ) Oo professor
(1) profes sor deve p o s~ uh' em
deve possuir em car tãoo os
partã os desenvolvI-
desenvolv i-
mentos
m entos dos d ,?s diferentes
dllere ntes sólid os. pPa ra
spHdOs. r a melhor
m e h or fazer
fa ze r cotnpreender
pO'lnpreender
aos
aps discípulos
dlsoÍpulos ,esta inter e sa n t~ parte
GRt a interessante p, rte ' do
do ensino
ensino do do desenho.
desenho .
Sem
Sem tais IS modelos,
m odelO", é quasi
Auasi impossível
impossíve l aos ,,"os meninos co~pre
meni nos aa cOIJlPre-
ensão
el1sã o dos
dos desenvolvimentos
deseT,lyolvl m en tos dos
d bs sólidos.
sólidos.
--,. X
xxrn - -,
XIII
-- Li,
Li, sim sim senhor,
senhor, mas 'mas sósó estudei
estudei até'O
até meio
meio da <;I,a 2.·
2,"
parte,
parte. '
-- EE entendeu
entendeu bem bem •
Ora, quem
-- Ora, quem não não entende
entende aquilo!
aquilo/
Abri livro, ee fiz-lhe
Abri oq livro, fiz-lhe algumas
algumas perguntas.
perguntas, Respon-
Respon-
deu-me perfeitamente: '
deu-me perfeitamente , I ,
Muní-o
Muni-o dos dos precisos
precjsos instrumentos;
instrumentos; dei-lhedei-lhe oo livro
livro ee
pedi-Lhe aa reprodução
pedi-lhe reprodução de de algumas
algumas figuras.
figuras, Em Em poucos
p oucos
minutos,
rt;linutos, lendo,
lend o, movendo
moyendo afi régua com~asso, I deu-me
régua ee oo compasso, deJl-me
al1 figuras
t as figuras pedidas,
ped,idas, feitas
feitas pelo
pele processo indi~ado no
processo indicado no
•' livraI
livrol . II '
Mais
Mail' brilhante
brilhante prova prova das das' vantagens
vantagens de de um
um método
método
não
não aa teve
teve ainda
ain da ninguém
ninguém!I II
Mas,
Mas. oo Cabo Cab,q das
das Tormentas
TorIhenta,s não não foi
foi dobrado
dobrado àà pri- pri-
meira ~entativa; os
meira tentativa; os fios
fios telegráficos
telegraficos que q e enfeixam
enfeixam hojel:io~~ oo
mundo
mundo não não são são oo resultado
resultado de de rápido
rápido ensaio;
ensa, o; nem
pe;m, Iaa es-es-
tátua
tátua de de Moisés
Moisés saiu saiu acabada
acabada de de um
um jato
jato das mão~ ,de
das mão:;; d~
Miguel
Mi guel Angelo.
Angelo, IJ
Nada
Nada haverá,
h:!Verá, pois,
pois, no no seu importante ee proveitosís-
Se!l importante pfoveitosís-
I sim
SiUlO o livrinho
livrinho aa ampliar
ampliar oo texto,texto, serão
serão asas melhores
melhores todastodas
as
as definições,
definições,' corretas
corretas todastodas as as figuras,
figuras, nenhuma
nenhuma estaráestará
deslocada,
desloca dI}, nada nada ganhará
ganhará com com alguns
alguns exemplos
exemplos mais,
Vlais l na-na-
da absolutamente haverá
da absolutamente haverá aa alterar
aJterar ém em novas
novas edições?
edições?
I Pesar
Pesar tenhotenbo eu eu queque me me faleça
faleça , competência
competência para para re- re-
solver
splver taistais questões,
questões, oo que que grato
grato lhe lhe fôra
fôra atente
ate,ntc aa mo- mÇ>- "
destia
destia queque muitomuito oo mérito
mérito lheIpe realça
realça ee sobretudo
sobretudo porque
porque
com
com issoisso melhor
melhor lhe ,l he provara
provara aa maior
maior estima
estilna ee aa mais
mais altaalta
consideraç.ão com
consideraç.ão com que que sousou , •
DeV.
De V. s.a
S.'
Amigo certo
Amigo certo e,e
JosÉ
JosÉ DE
DE BESSA
BESSA EE MENEZES.
MENEZES.
Lisboa,
Lisboa, 66 de
de Janeiro
Janeiro de
de 1879.
1879.
~~~ .
~~~
~~~
I.', I~
, f
; ~GJI
" r.I)
)
IgH ::JI [j]
F i-
r--
o 4
'I
~
lO] [J] !:=
o e
I
'I
I
I I I
! ';';"r.!l L~ -r t-"
~
,
I
I
I
:l
[CJ D
I
I
"
I
I
: 'i
I I
, 1'1 I
r- r-- I
'I I I
I I
I I
I
I , I , ,
I. I I
I
I· I
I I
! I I I
I
I I
I I
! I L--- L- I
I I
O
I
~ ~
I
I
i I
I
I
I
I
I
D D
I
I -L-
~~
I l
I f I
" .,' I
'/ I
Yr~
II
III
!~
"~
I
. ·.fl
I, I i~~tr~ili:ljmi~ li
I,
I'
./
1111
. r
".
."-
III
OI I
10i 11
11
101
® l ti l ]0
L0J
I J
'I. "1 .~
III Ic=:J
c=J
~,%
~O~~CJII
I ' ~~~
CJlr:
#~
,~ Y:: .. .....-i
I
~
!::-.. ~
~~ c:=J
CJ
~ c:J 1"
III
li'
" c=l
c=1 ~~c=:J
.~
c=r
r==J li!
,C =J
c:::J
c=J
CJ iii,
.j
c==r
c=J
CG1J
CJ I "1· I c:::J
rr=J
c=r
c:J c:=J
c=J
c=J II, I I"
'C
c =J
J
c=J I"
II
.
I
I c:::J
c==J
I"
c=J I t CJ
c=J
I
c=J 11 J c=J
1I
:1'hU.