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LORENA, 2011
S618p Siqueira, Cristiane Aparecida Bartelega
CDU 043.2:37
CRISTIANE APARECIDA BARTELEGA SIQUEIRA
BANCA EXAMINADORA
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 09
1.1 TEMA E PROBLEMA .......................................................................................... 09
1.2 JUSTIFICATIVA .................................................................................................. 10
1 INTRODUÇÃO
1.2 JUSTIFICATIVA
1.3 OBJETIVOS
1.4 METODOLOGIA
2 REFERENCIAL TEÓRICO
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Representado pelo governo, responsável por administrar, implantar políticas e serviços públicos.
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Caracterizado pelo mercado de trabalho, empresas privadas com fins lucrativos.
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O assistencialismo contrário à assistência social é uma ação caracterizada pela ajuda momentânea
e filantrópica, como por exemplo: doações de alimentos, medicamentos, vestuário, etc. Não colabora
na mudança da realidade social, pois não tira os necessitados da condição de carentes.
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O termo não formal no que diz respeito à educação, vem se tornando muito
usado para definir práticas no campo de atuação desses projetos sociais, vinculadas
à promoção e desenvolvimento da cidadania.
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Refere-se a processos educativos que se dão de maneira espontânea, como no ambiente familiar,
na igreja, na comunidade que se vive.
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11- Ética: aprender sobre valores que buscam o bem comum, solidariedade e
compartilhamento, a partir da vivência e observação do outro.
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Embora não exista ainda uma formação específica para esse profissional, sua
atuação é reconhecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego do Brasil, “ em seu
documento CBO – Classificação Brasileira de Ocupações (2002) – , menciona, no
código 5153, os trabalhadores de atenção, defesa e proteção a pessoas em situação
de risco, e inclui os Educadores Sociais nessa categoria” (Gohn, 2010, p. 54).
5
http://www.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/home.jsf
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Tendo como um de seus objetivos principais, lutar por uma melhor educação
e inclusão social dos cidadãos, projetos e ações sociais tanto da sociedade civil
como programas do governo, adotam em suas práticas diárias de atendimento ao
público, iniciativas de atividades e oficinas de inclusão digital, acreditando ser essa,
uma forte aliada no processo de reinserção de um indivíduo ou de um grupo na
participação ativa na sociedade moderna.
A exclusão digital é encarada hoje como um grande fator de exclusão social,
pois amplia um novo conceito de alfabetização, que desafia cada vez mais o
exercício da cidadania e o direito de acesso às Tecnologias da Informação e
Comunicação (TICs), seja por motivos sociais, ou culturais, políticos e econômicos.
A inclusão digital pode ser definida como um processo que promove além do
acesso às TICs, a capacitação para uma utilização significativa e desenvolvimento
de habilidades em favor da melhoria da qualidade de vida de indivíduos com baixa
escolaridade, baixa renda, incluindo indivíduos com limitações físicas e idosos.
Portanto, a inclusão digital é também inclusão social, pois favorece a promoção
humana dos indivíduos menos favorecidos e marginalizados da sociedade.
Para Gomes (2002), essas TICs tem o potencial de oferecer como principal
vantagem ao usuário o acesso ao vasto volume de informação nos mais variados
níveis de conhecimento. Além disso, pode também cumprir um papel social,
promovendo informações aqueles que tiveram esse direito negado ou negligenciado,
e assim permitir maiores graus de mobilidade social e econômica.
Filho (2003) aponta a educação como parceira fundamental da inclusão
digital, reforçando a participação de toda sociedade nesse processo, seja, governo,
ONGs, escolas, universidades, empresas privadas e instituições do Terceiro Setor.
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Exclusão digital pode ser entendida como uma realidade encarada pela
sociedade atual e informatizada, na qual várias pessoas enfrentam dificuldades
diante da execução de tarefas simples e serviços que utilizam as novas tecnologias.
Desta forma são excluídas por diferentes motivos do acesso as informações e
facilidades que são disponibilizadas pelas TICs.
Exclusão digital pode ser vista por diferentes ângulos, tanto pelo fato de não
ter um computador, ou por não saber utilizá-lo (saber ler) ou ainda por falta
de um conhecimento mínimo para manipular a tecnologia com a qual
convive-se no dia-a-dia. De forma mais abrangente, podem ser
consideradas como excluídas digitalmente as pessoas que têm dificuldade
até mesmo em utilizar as funções do telefone celular ou ajustar o relógio do
videocassete, observando-se assim que a exclusão digital depende das
tecnologias e dos dispositivos utilizados.
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para a vida social. Por isso, repensar métodos e formas faz-se indispensável para
uma melhoria da educação e consequentemente para os demais segmentos da
sociedade.
De maneira geral, esses aspectos colaboram para que o aluno possa utilizar
os conhecimentos e estratégias adquiridas no percurso dos projetos, para outras
circunstâncias e problemas, melhorando a interpretação e forma de intervir na
realidade em que vive.
A partir da perspectiva de Silva (2005) é possível caracterizar um projeto de
trabalho como uma temática que suscita um problema, questões, sendo essas
responsáveis por definir os rumos do projeto, o levantamento de hipóteses e
soluções que levarão a organização de ações e estratégias.
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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
definir uma metodologia que seja coerente com as necessidades fundamentais dos
indivíduos.
A inclusão digital classificada como uma forma de educação não formal não
deve seguir propostas de escolas de informática. Justificando que deva acontecer de
forma a se preocupar com a inclusão social do indivíduo, tanto no mercado de
trabalho como para atividades do dia-a-dia. Deve-se, portanto considerar toda
expectativa que o levou a procura pelo projeto, bem como suas características
culturais, nível de aprendizado escolar, idade e outros fatores que fazem parte de
sua identidade pessoal e comunitária. Só assim participando ativamente de sua
aprendizagem e aprendendo além do uso da máquina e do software em si, o
indivíduo alcançará a sua autonomia e realização pessoal.
Considerando todas as características das ações e projetos sociais e seus
objetivos, não fica difícil perceber a importância e necessidade de um novo olhar
frente os processos educativos que acontecem nesses ambientes.
A pesquisa buscou refletir de forma especial e particular sobre os processos
de ensino-aprendizagem de informática para ações de inclusão digital e social.
Assim comparada com métodos e metodologias de escolas de informática a inclusão
digital não possui os mesmos objetivos do ensino técnico ou cursos livres, ela
necessita de organização e interação com conteúdos relevantes para os alunos,
conteúdos que possuam eixos temáticos socioeducativos e formadores de opinião.
Foi possível através da pesquisa, conhecer mais sobre a pedagogia de
projetos sua proposta e objetivos que envolvem, podendo ser definida como uma
forma de organizar e globalizar conteúdos, possibilitando proposta que seja flexível
de encontro com os objetivos sociais da inclusão digital.
Seguindo a proposta de elaboração de projetos de trabalho defina por
Fernando Hernández, foi possível buscar formas de orientação para a construção de
um projeto que organize a aprendizagem de conteúdos e softwares que geralmente
ofereça a inclusão digital dos alunos. Essas orientações foram divididas em etapas
que se inicia na definição e escolha de um tema problema que pode surgir da
sugestão de um aluno ou mesmo da negociação entre alunos e educador.
Toda proposta tem por objetivo instruir e organizar as fases do projeto
considerando a importância de cada momento até a apresentação de um produto
final produzido pelo grupo. Nesse processo se dará a avaliação contínua
possibilitando diferentes rumos e abrangência do aprendizado, considerando que
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nem sempre o que se aprende era aquilo que se pretendia ensinar. O aprendizado
acontece na interação de práticas e conteúdos, discussão, negociação, leitura,
conteúdos atitudinais que permitem a colaboração e respeito pelo outro.
Concluindo a sociedade moderna necessita de inovação e tecnologia em seus
diferentes campos de atuação, as diferentes formas de educação e processos de
ensino-aprendizagem devem seguir a mesma busca pelo sucesso de sua prática,
porém a forma como acontecem deve ser significativa promovendo mudanças reais
na sociedade e permitir que a cidadania e dignidade humana aconteçam.
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REFERÊNCIAS
LISBOA, Ana G.F. de Novaes; et al. Pedagogia de Projetos. GERIR, Salvador, v.9,
n.29, jan./fev.2003, pp.17-37. Disponível em:
<http://www.liderisp.ufba.br/modulos/pedagproj.pdf>. Acesso em: 05 out. 2011.