Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SEQÜÊNCOAS E 2È«S i
•> j' I!
Luís Lopesíir- !
I — 1
QED
■
TEXTE
___ ■____________________
MANUAL DE
SEQÜÊNCIAS E SÉRIES
VOLUME I
Luís Lopes
QED
TEXTE
CDD.515.24
CDU_517.52
Há treze anos publicávamos um pequeno manual (Edição Vols. 1-2) contendo partes
deste Volume 1 e do Volume 2. Desde então continuamos procurando outros
exercícios e estudando e aperfeiçoando as técnicas para resolvê-los. Tendo cole
tado e resolvido um grande número de exercícios, todos interessantes e muitos pouco
conhecidos, achamos que é chegado o momento de apresentá-los ao leitor.
Luís Lopes
ie Janeiro, RJ
>, 2005
APRESENTAÇÃO (Edição vois. 1-2)
Devo salientar aos leitores a maneira muito construtiva utilizada pelo autor ao
introduzir as técnicas de diferenças finitas de grande utilidade não só no estudo das
séries mas também nos métodos de cálculo numérico e de soluções aproximadas de
equações diferenciais.
Nelson Maculan
Professor titular de otimização
Universidade Federal do Rio de Janeiro
PREFÁCIO (Edição Vols. 1-2)
Este manual foi escrito com o objetivo de servir a todo tipo de leitor. O leitor que já
estudou os temas aqui tratados utilizará o manual quando precisar se lembrar de uma
definição ou de uma fórmula; para tal ele terá somente que consultar as partes teóricas
do volume (seções I, II e IV) ou olhar os problemas propostos. O leitor que estuda
o assunto pela primeira vez deve ler este manual com o apoio de uma obra didática.
Este manual foi escrito para suportar e aprofundar os temas tratados previamente por
uma obra didática.
Nossa experiência como estudante e professor nos ensinou que a melhor maneira
de assimilar um assunto é através da resolução de exercícios—e muitos! Nós cons
tatamos que as obras didáticas não fornecem as soluções aos problemas propostos e
freqüentemente nem mesmo as respostas. O estudante se vê assim frustrado nos seus
esforços de compreensão pois nunca pode estar certo do seu raciocínio se pensa que
resolveu um exercício corretamente ou então, após passar um certo tempo tentando
resolvê-lo, permanece sem conhecer a solução do “quebra-cabeça”. Neste manual,
nossa preocupação maior foi de apresentar uma solução completa e detalhada a todos
os problemas propostos.
Nós estudaremos aqui somente as seqüências e séries finitas, exceção feita para
algumas séries especiais como a geométrica e a binomial. O volume contém, entre
tanto, material suficiente para servir como um primeiro contato ao estudo das séries
infinitas. Outra limitação diz respeito ao domínio das séries estudadas: trataremos
somente de séries pertencendo ao domínio dos números reais.
Este manual está organizado em quatro seções:
i) na primeira seção, trataremos das definições e fórmulas relativas às seqüências e
séries aritméticas, geométricas, harmônicas e aritmético-geométricas. Terminando
esta seção, mostraremos a seqüência de Fibonacci e as séries binomial, de potências
(ou inteira) e telescópica.
ü) na segunda seção apresentaremos, de uma maneira bem concisa, a teoria das
diferenças finitas. Utilizaremos esta teoria para avaliar as somas de séries tais
como Vn , i2 e Y'" i-------- ■--------•
iii) a terceira seção contém noventa e cinco exercícios e suas soluções. Os exercícios
foram escolhidos a fim de que o leitor possa aplicar as diversas fórmulas e noções
introduzidas nas seções I) e II).
iv) a quarta seção apresenta alguns resultados de caráter geral como a fórmula de
somação de Euler-Maclaurin.
s exercícios seguem uma certa ordem de dificuldade mas nosso objetivo principal
i grupá-los por assuntos. Em cada grupo eles são colocados de maneira que
jsultado obtido num exercício possa vir a ser aplicado, como resultado parcial,
exercício posterior. O símbolo 4, colocado ao lado do número que identifica o
ício, indicará que a solução encontrada alcança ou ultrapassa o comprimento de
página.
ós consultamos diversas obras para redigir as partes teóricas deste manual. A
io completa das referências encontra-se no fim do volume.
iversas definições da seção I e quase todos os exercícios deste manual provêm dos
í Algèbre et Trigonométrie por J. Vincent Robison, McGraw-Hill, 1967 e Single-
ible Calculus por R. A. Adams, Addison-Wesley, 1990. Queremos agradecer a
dois editores por permitirem suas reproduções nesta publicação.
gradecemos igualmente a Lucie Bibeau por seus comentários e sugestões.
Luís Lopes
le Janeiro, RJ
i, 1992
CONTEÚDO
Prefácio vii
Capítulo
I Seqüências e Séries 1
1) Seqüência aritmética 1
2) Série aritmética .... 1
3) Média aritmética 1
4) Seqüência geométrica 2
5) Série geométrica 2
6) Série geométrica infinita 2
7) Média geométrica 2
8) Seqüência harmônica 3
9) Série harmônica .... 3
10) Média harmônica 3
11) Seqüência aritmético-geométrica 4
12) Série aritmético-geométrica 4
13) Série aritmético-geométrica infinita 4
14) Série hipergeométrica 4
15) Seqüência de Fibonacci 5
16) Série binomial .... 6
17) Série de potências 9
18) Série telescópica 11
II Diferenças Finitas 12
III Exercícios 15
IV Soluçoes 37
SEQÜÊNCIAS E SÉRIES
1) Seqüência aritmética
A seqüência {üj, a$,..., an} é uma seqüência aritmética se, e somente se, existe
uma constante r tal que
a£-ai_i=r, Vi > 1. (1)
Designamos habitualmente uma seqüência aritmética por progressão aritmética
(ou PA, para abreviar).
A constante r é a razão da PA.
O termo de ordem n da PA é
an = ai + (n - l)r, n > 1. (2)
2) Série aritmética
Designamos por série aritmética a soma dos n termos de uma PA e a representamos
por Sn.
n(ai + an)
Sn — Ui + <12 + • • • + Gn — (3)
2
3) Média aritmética
Designamos por meios aritméticos os termos situados entre dois termos não conse
cutivos de uma progressão aritmética. Calcular a média aritmética b de dois números
a e c equivale a inserir um meio aritmético entre a e c.
a+c
b=
2 '
A média aritmética A de n números a, é
_ «i + 0.1 + ■ • • + o.n
n (4)
ieqüência geométrica
A seqüência {ai, 02,03,..., an} é uma seqüência geométrica se, e somente se,
a) ai 0 Vi;
b) existe uma constante q 0 tal que
ai
-------- = Q, Vi > 1. (5)
ai-i
Série geométrica
Designamos por série geométrica a soma dos n termos de uma PG e a represen-
iospor Sn.
na\ se q — 1;
Sn — CL\ + a2 + • • ■ + Qn — ai se q = — 1 e n é ímpar;
0 se q = -1 en é par.
ai - aiqn Qan
Sn = se q 1. (7)
1-9 1-9
ai Qi9n ai
S — lim Sn = lim
n—»oo n—»oo 1-9 1-9
Qi
S= 19l < 1. (8)
1-9’
Vlédia geométrica
Designamos por meios geométricos os termos situados entre dois termos não con-
itivos de uma progressão geométrica. Calcular a média geométrica b de dois
leros a e c possuindo o mesmo sinal equivale a inserir um meio geométrico entre
c.
b = (±)\/ãc,
j o sinal a ser usado é o sinal comum a a e c.
3
8) Sequência harmônica
A seqüência {oi, a?, ,an} é uma sequência harmônica se, e somente se,
1 1 1
01’02’ 03
9) Série harmônica
Designamos por série harmônica a soma dos n termos de uma seqüência harmônica
e a representamos por Sn. A série
1 1
+ -3 + ••• + n-
1 1.1 1A ).
I------- F • • • 4----- (10)
H n Q1 a2 O-n J
Sejam n números at- (a, > 0, i = 1,2,..., n). Temos a relação
) Seqüência aritmético-geométrica
A seqüência {ai,aa, <23,...,an) é uma seqüência aritmético-geométrica se, e
□ente se, podemos escrever seus termos como
ie r (r / 0) e g (q jí 0 e 1) são constantes.
Designamos habitualmente uma seqüência aritmético-geométrica por progressão
tmético-geométrica.
) Série aritmético-geométrica
Designamos por série aritmético-geométrica a soma dos n termos de uma
jgressão aritmético-geométrica e a representamos por Sn.
ai rç
S = lim Sn =
n—*oo
+ (T^’ kl < i. (13)
1-9
) Série hipergeométrica
Sejam k, n G Z+, a,b,c,x 6 R, c/ 0, —1, —2,... e (u)k a notação de Pochhammer
ra o fatorial ascendente, ou seja,
(d)k(J>)k
F{a, b; c; x) = xk = y^tfcxfc. (14)
kl(c)k
fc>0 fc>0
5
fe=0 k=0
possui uma forma fechada, dada por
(na 4- /3)tn - 7^1 4- a 4- Z? - 7
Sn (a,/?, 7) = a + (3-y
onde
íjfc+l ak + (3
tk ak + 7’
t0 = 1, a,/3 7^ 0 e a + /3 0 7.
A demonstração e aplicações deste resultado encontram-se nos exercícios 124-127.
{0,1,1,2,3,5,8,13,21,34,...}.
Resolvendo-se a equação de recorrência (ver [35], por exemplo) e pondo <f> = (14- >/5)/2
e <£ = (1 — \/5)/2, obtemos a fórmula, somente em função de i, para o termo geral F,:
Fí = - 0‘).
) Série binomial
Se n é um inteiro positivo, o desenvolvimento de (a 4- b')r terá n 4-1 termos e
'álido para todo a, b.
n(n — 1) • • • (n — z 4-1) ,
4- i! a &* + ••• + ^aò""1 + bn, Va, b. (15)
fn\ n(n — 1) • • • (n — z 4- 1) n!
z! (n — z)! z!
/n\ / n \ fn + 1\
») U +v + J = v+i/’
>ta: esta propriedade conduz ao triângulo de Pascal.
b)
CM) *G) ••(:)= 2 n;
7
c)
e)
©‘©•CP -
f)
©•©•CP-—
g)
■©•■©••© ‘ ■■+"©■ n2'
h) ”©■ 0;
m+n
i)
C)C)*G)C-.) • ‘(XP
2
. P .
j)
©■‘CP©U...+ ©■■(©■
onde i, m, n e p representam números inteiros positivos.
Estas são apenas algumas das propriedades que os coeficientes do binômio pos
suem. Para uma relação mais completa ver [16] e [47] e para um estudo mais profundo
e teórico das propriedades, [17], [29], [37], [44] e [51].
n(n — 1) n(n-l)(n-2) 3 .n
(1 4- x)n = 1 + nx + ■x2 4- ---------- 3,---------- x +... + nx
2!
Vx.
r(r ~ 1) r(r-l)(r-2) 3 ,
(1 4- x)r = 1 4- TX 4- x2 4- ----------------------- x 4- • ■ •
2! ~ ’ 3!
Se r = — 1, resulta:
1
(l + x)"l = 1 4- x (—1 < x < 1);
1
(1 - x) 1 = 14-x4-x2 4-x3 4---- (-1 < X < 1).
1—x
2-f
1
2
+ + ... (—4 < x < 4).
-1
1 14- bX
(a 4- bx) 1 =
a + bx a
1 bx
(a 4- bx) 1 = 1------ 4- (b2x2 < a2).
a a
1 generalizando,
9
(a - bx)r = |a(l - = ( bx \r
ar 1------
V a)
2
fbx\ rfr — l^/bxy r(r- l)(r-2)
= ar I 1 — r
W + T(ã) 3!
(b2x2 <a2); (18)
í ( bx \ bx\
(a + bx)r = a ( 1 4----- ) = ar 1 + —
L \ 01 ). \ a )
2
(bx\ r(r — l)/bx\ r(r — l)(r — 2)
3!
(b2x2 <a2). (19)
—ErêiCWr =
fc>0 x 7
1 “
k>0
l-3-5 x4
2-4-6-8
-1-
fc>0 x z
-E^ar.
fe>0
1 1 1 -L1’3 2 1- 3-5-7
(1+x)-1/2 =
y/1 + x
= 1---- xA--------X — 2-4-6
2 2-4 + 2- 4-6-8 ’*--Ê(T)(v)‘=
fc=O v '
onde Qq, ai, a2> • • • são constantes conhecidas chamadas de coeficientes da série.
Teorema 1.1: (ver [23] ou [45], por exemplo) Toda série de potências tem um
intervalo de convergência (—71, TV) tal que a série converge absolutamente^ quando
|x| < TZ e diverge quando |x| > TZ.
O número TZ pode ser 0, um número positivo finito, ou oo (situação em que a série
converge para todo x). O número 7Z é chamado de raio de convergência da série de
potências.
Nota: quando TZ é um número positivo finito, a série pode convergir ou divergir em
cada um dos valores extremos x = TZ, x = —TZ. Esses valores devem ser
estudados separadamente, para cada série.
Para o caso da série binomial (1 4- x)r, em x = 1 a série converge se r > — 1 e
diverge se r < —1. Ainda para x = 1, a série converge absolutamente se r > 0. Em
x = —1, a série converge absolutamente se r > 0 e diverge se r < 0.
Teorema 1.2: (ver [23] ou [45], por exemplo) Pode-se derivar uma série de
potências termo a termo dentro do intervalo de convergência; ou seja, se
oo
/(x) = a,x‘ = a0 4- ajx 4- a2x2 4- a3x3 4- • • • (—TZ < x < TZ),
i=0
então f é derivável no intervalo (—7?., TZ) e
oo
/'(*) - y^iajx' = cxj 4- 2a2x 4- 3a3x2 4- ■ • ■ (—TZ < x < TZ).
Teorema 1.3: (ver [23] ou [45], por exemplo) Pode-se integrar uma série de
potências termo a termo dentro do intervalo de convergência; ou seja, se
OO
ff(t)dt = ±
Jo i=0
ai
---
= aox 4- ^-x2 4- ^x3 4-----
àu O
formada com os valores absolutos dos seus termos, converge. Se a série (*) converge e
a série (♦*) diverge, dizemos que a série (♦) converge condicionalmente. Qualquer série
absolutamente convergente, converge.
11
1 1
Já que /(í) = — t——r, podemos escrever Sn como
i(i + 1) i
Sn =
-í + 1
2
1
3
+
1
3
1
4
+ ••• + 1 _ 1.
n—1 n
+ 1.
n
1
n+1
/I 1\ 1 1\ 1. 1 1
Sn = 1 —
\2 2J 3 3/ n n n +1
1 n
Sn = 1 —
Tl 4" 1 Tl 4~ 1
1
Se n —» oo, = lim Sn = lim 1- = 1.
n—*oo n—»oo n 4-1
n 1
é um exemplo de uma série telescópica. Elas sao chamadas
éí +x)
assim porque as somas Sn se reduzem a uma expressão simples quando decompomos
seu termo geral f(i) numa soma de duas ou mais frações (ou termos).
71 71
i=l
= cE
i=l
1' onde c é uma constante; (22)
n
^E c = cn onde c é uma constante; (23)
(24)
n n+1 n
i—0
= Ex< = Exi+1;
i=l t=0
(25)
, n
(26)
i=l i=l t=0
» n . n n
(27)
dxèí éí éí
CAPÍTULO II
DIFERENÇAS FINITAS
Pn(x) = r0 + xqoÇx')
qo(x) = rx + (x-l)gi(x)
çi(x) = r2 + (x-2)ç2(x)
gn_i(x) = rn.
Evidentemente, r0 = ao e rn = an. E temos também (para a demonstração, ver [37],
exercício 56)
AJpn(0) = jlrj, j =0,1,2,..., n.
Definição: A-1p(x) é uma (um polinômio) antidiferença do polinômio p(x) se
A (A 1p(x))=p(x). (34)
Demonstração:
Da definição de F(i), vem:
È /(o=è af&=p(n+n -
É claro que todas as séries para as quais poderemos empregar este teorema serão
séries telescópicas.
Observações:
i) a igualdade (36) nos permite concluir que
^3=[È*r=m2.
ii) como Sn = 52í*=i /(») = F(n+1) — F(l), a igualdade (36) nos permite conjecturar
que se /(t) = í3, então F(i) = [(í — l)í/2]2. Verificando nossa conjectura, vem:
EXERCÍCIOS
n
Exercício 4) Mostre que 1 + 3 + 54------ F (2n — 1) = Sn = y^(2t — 1) = n,22.
Exercício 8)
x que .11
Mostre 1 = S,.
1 + - + ^+ •••+—
A 1 __2"-l
n / 2‘-1 2n-1
:ercício 9) Sejam {ai, d2>•••. M os termos de uma progressão aritmético-
geométrica. Mostre que
12 3 n n i n 4- 2
xercício 11) Mostre que - 4- 4- 4- • • ■ 4- — = Sn =£^=2-
1=1 z 2n
., , n 2n 4- 1 4- 1 \3
xercício 12) Mostre que 1 4- 3------ - + 5
2n — 1 2n-lJ
+ r(\ 2n
2n - 1) 4- • • • 4-
n
(2n - 1) ( 2n 4- 1V*-1 = Sn = J2(2
i-!)( — ---- -) -1 = n(2n-l).
2n4-l\* /n ,x
2n — lz zn — 1 /
12 + 22 + 32 + • • • + n2 = sra = V
■—
e= 6
+n
Sxercício 14) Mostre que
n2(n 4- l)2
Exercício 16) Mostre que l3 4-23 4-33 4-• • -4-n3 = S™ = =
4
Exercício 21)
21) Seja = lfc 4- 2fc 4- 3fc 4- • • • 4- nk = ^=l ik, ou seja,
denota a soma da fc-ésima potência dos n primeiros números naturais. Então,
S^o) = n e, como visto em exercícios anteriores, = n(n 4- l)/2, S„2) =
n(n 4- l)(2n 4- l)/6 e S^3) = [n(n 4-1)]2/4 = [5^1)]2. Mostre que
k+ 1 k+1 k+ 1 k+ 1
1
S<fc> +
2
5(fc-X)
+ ••• + k
S<n4-
fc + 1
S<°> = (n4-1)ifc+1-l.
■fc+l (k+l\
Sugestão: na identidade (x 4- l)fc+1 = i=0 k i ) , ponha sucessiva-
mente x = 0,1,2,..., n.
l2 22 32 i2 ... n2
22 42 62 (2i)2 ... (2n)2
Quadro 1
l3 23 33 i3 n3
23 43 63 (2i)3 ... (2n)3
1 1 1 1
Exercício 28) +3x5
Mostre que 1 x 3 + + 5x7
+ ... 4-
(2n — l)(2n4- 1)
1 n
Sn
(2i-l)(2í4-l) “ 2n + l'
1
Exercício 29)
1
Mostre que 1 x 4 +
1
+4x7 + 7 x1 10 + ••• + (3n - 2)(3n4- 1)
Sn V 1 n
~ (3£ — 2)(3£ 4-1) “ 3n4-l*
1 n(n 4-3)
Exercício 30) Mostre que Sn - i(í + 1)(i + 2) “ 4(n + l)(n + 2)'
o * n(n4-l)
Exercício 31) Mostre que Sn - (£ 4. 1)(i 4. 2)(i 4-3) “ 4(n 4- 2)(n 4- 3)'
n
1 = 2(X-
Exercício 32) Mostre que Sn =
i2 - 1/4 2n+l)
n
Exercício 36) Mostre que^ 1-11+2-21-f----- 1-n-n! = Sn = 52*'*- = (n+l)’ — 1»
Exercício 50)
Mostre que S = = |||.
Nota: para resolver este exercício, você deve saber como derivar funções.
Sugestão: utilize o resultado do exercício 47.
21
£(-l) • —
S(x) = v-' z1"^1
= z2
+ z3 z4
+
1=0
Nota: para resolver este exercício, você deve saber como integrar funções.
Sugestão: f* -fá = ln(l 4- x).
Exercício 58) Calcule, para — 1 < z < 1, a soma da série
■v-' xi 1 z z2 z3
“Srrã
1=0
= 3 +1 + T +T +
Sugestão: = — ln(l — z).
Exercício 59) Mostre, para 2 < z < 4, que
oo
5(x) = 4-
4
(* ~ 3)i— I---- -- — ln(4 —z).
l Z o 4
Nota: para resolver este exercício, você deve saber como integrar funções.
Sugestão: Jq = Arcsin x-
Exercício 61) Calcule, para — 1 < z < 1, a soma da série
0° -2Í+1 ~3 ~S —7
w = y(-1Y-
S(x) ---- =x- —
' 2Í4-1 3 + —5 - —7 + ••••
t=0
Nota: para resolver este exercício, você deve saber como integrar funções.
Sugestão: = Arctan z.
Exercício 62) Mostre que
2 3 4
S=
1-2-3
4-
3-4-5
4-
5-6-7
+ ... = Y'___ ^±1___ = ln2 — 4
(2À: - l)2fc(2fc 4- 1)
22
5=1+
H)HM)s)^ + (j+=
(i
1 1 1 ,
-^ + --•=- In 12.
77 43
5 5-7 5-7-9
Exercício 64) Mostre que S = 2 + — + ^ + + ... = 3x/3.
4!33
Sugestão: (1 — &x)r = 1 — r(fex) + r(r-l)
21
(òx)2 + •••
para —1 < bx < 1.
Podemos encontrar as provas para as identidades (37) a (42) em qualquer obra que
trata de trigonometria; para as demonstrações das identidades (43) a (51), ver [38].
1 n sin(n 4- l/2)a
Exercício 70) Mostre que Sn(a) = - 4- cosia =
2sina/2
Exercício 72) Mostre que 14- q cos a + q2 cos 2a 4- q3 cos 3a 4----- F qn cos na =
çn+2 cos na — çn+1 cos(n 4- l)a — q cos a 4-1
Sn(g, a) = ç* cos ia =
i=0
1 — 2q cos a 4- q2
oo
1
Exercício 78) Mostre que S = = \/ê.
71 = 0
2n n!
Nota: para resolver este exercício, você deve saber como efetuar o produto
de Cauchy de duas séries.
Sugestões: ni = ee;> mostre que S2 = e.
Exercício 79) Calcule o valor da série
oo oo 2
v > 772 72
3m(n3m + m3n)‘
Sugestão: calcule 2S, onde S é o valor da série.
Observação: este exercício foi reproduzido das Competições Putnam (1999).
Exercício 80) Calcule o valor da série
oo oo
22 j22-3fc-j-(fe+j)a
j=0 k=0
t=0
25
Conclua que
s"=g^=3- 7*2»
00 1 5-1 7 — v5
i=0 2
2 2
Exercício 84) Mostre que A(/ígí) = fi+1 Agi 4- g^fi = gi+iAfi 4- fiAgi-
Para os exercícios 85 a 118, calcule os valores de Sn pelo método sugerido pelo teorema
2.1 (página 13).
Exercício 85) Sejam {ai, <Z2>...,an) os termos de uma progressão aritmética.
n
n(ai 4- an)
Mostre que Sn = ^2 a, =
2
Exercício 86) Mostre que
l^22+32 + ... + n2 = 5<2) = yi:!=n(n + 1)J2"+')
6
A,. q _ _ w(n + 1)
Exercício 94) Mostre que Sn - (. 1)(. + 2)(. 3) 4(n + 2)(n + 3)'
1 1 1 1
Exercício 96) Mostre que + 3x5 + + ... +
1x3 5x7 (2n- l)(2n+ 1)
1 n
s. = È (2i — 1)(2£ 4-1) ~ 2n+ 1’
1 1 1
Exercício 97) Mostre que 4- 4 x 7 + + ‘” + (3n-2)(3n4-1)
7 x 10
n ’
.xercício 98) Mostre que
1 n(3n 4- 5)
Sn
“ (3i-2)(3i + l)(3£ + 4) ~ 8(3n + l)(3n + 4) ‘
1 —-—).
Exercício 99) Mostre que Sn = ^2
i2 - 1/4 2n + 1/
onde q 1.
i 4- 3 (n 4- 3)(n 4- 2)
Exercício 109) Mostre que Sn = 1°S TZjTf = 2-3
n
1 7 2n 4-7
Exercício 113) Mostre que Sn =
(i4-2)(i4-4) 24 “ 2(n + 3)(n + 4)'
n-l
n / \ v cos lOt cos a sin na
Exercício 114) Mostre que Sn(a) = y
i=0
sin a cosn a
onde n > 1 e a 0 k-rr/2.
n
sin(n 4- l)a/2 cos na/2
Exercício 115) Mostre que Sn(a) = y~^ cos ia =
i=0
sin a/2
onde a 0 2kir.
Mostre que Sn(a) = Vsinto = ?i°(n+l)a/2sinna/2
Exercício 116)
éí smQ/2
onde a 2Zc7r.
28
s”“ £ w
onde [x] denota o número inteiro mais próximo do número real x. Mostre,
em seguida, que a fórmula é correta.
Observação: este exercício foi reproduzido de [9].
Exercício 121) Estabeleça uma fórmula para a soma
2(^1 + 2-1^1
- 2_> 2i ’
i=l
onde [x] denota o número inteiro mais próximo do número real x.
Observação: este exercício foi reproduzido das Competições Putnam (2001).
n
i n(n 4- 1)
Exercício 122) Mostre que Sn =
£4 + i2 4-1 2(n2 4- n 4- 1)
onde tfc+1 ak + P n / n a -l
n 1 1
Exercício 126) Mostre que Sn = JZ (3fc 4-2)(3Â: 4-5)(3fc 4-8)
240
k=l
1
6(3n 4-5)(3n 4-8)'
Exercício 127) Mostre que, para l > 2,
n i i r í í i
5n(0 = 22 fc(fc + l)...(fc + Z- 1) = T^l L(Z-l)! “ (n 4-l)(n 4-2) • • • (n 4-1 — 1) J
n 6* 1
Exercício 128) Mostre que Sn = ^f+1 =2
2í+i)(3i - 24) = 2-
“(3/2)"+1 - 1‘
2 22 23 2n 2fc
Sn = 1 4- 32 +
4- 1 4- 34 4-
+ 11 4- + ■■■ +
+3 388 + ' ’ ‘ + 1 4-32" “ 1 4- S2' '
s-w = è I 1=0 ó
3
sin3(3’x) = 7 sin x —
4
1
4 • 3n
sin(3"+1x).
a
tan ~~r,
onde a A:7r/2.
tana-tan (3
Sugestão: utilize a igualdade tan(a — /3) = 1 + tan a tan (3 *
n 7T
Exercício 144) Mostre que Sn = Arccot(i2 + i 4- 1) = — — Arccot(n 4- 1).
i=0
Conclua que
°° 7T
S= Arccot(t2 4-1 4-1) = — -
i=0
n 2 3 1 1
Exercício 145) Mostre que Sn = Arctan — Arctan — — Arctan —
i_______ i
i t+i
Sugestão: utilize a igualdade = i
1 + (<-i)6+i)
Conclua que
~ / 4i4 - 1 7T
S = > Arccos —----- - = 2 ‘
\4* + 1
n 1
Exercício 147) Mostre que Sn = Arctan ( —------ ) = Arctan F2n+2> onde
kF2fc+1
Fk é o termo geral da seqüência de Fibonacci.
Sn = ^-[1 + 21 + 2^4
1-3 1-3-5....... (2n —3)~| 1-3-5......... (2n - 1)
+'"+2-4-6......... (2n — 2) “ ‘2-4-6....... 2n
~
2n L
Exercício 151) Mostre, para x / 1, que
o . A ü x (n 4- 1)!
5n(x) - 2^ (x + i)(i) - x_ i (x — l)(x + n)(”) ’
1=0 ' z
1 1 _________2_________
52*l(x 4- 2)-<<+1> = x 4- 3
4-
(x + 3)(x + 4)
+ (x 4- 3)(x 4- 4)(x 4- 5) 4-
t=0
___________ 6___________ n! 1
(x 4- 3)(x 4- 4)(x 4- 5)(x 4- 6) + + (x + 3)(r + 4) ■ • • (i + 3 + n) x4-2
_________ (n 4- 1)!_________
(x 4- 2)(x 4- 3) • • ■ (x 4- 3 4- n)
Conclua que S(x) = Iimn_00 Sn+i(x) = l/(x 4- 2) para x > —2.
Exercício 153) Se Hn = 52
Z,'”=1 | e = 52"=1 -jt, mostre que
n— 1
1 2Hn-i
i(n — i) n
n i n 1
Exercício 158) Sabendo que Ho = 0, Hn = ^2 “> #Á2) = 52 ^2 e
j=i 3 j=i3
oo
1 1
In = 52 HkZk, mostre que
1—z 1—z
k=o
n
Sn = Y.HiH1 = (n + l)(H’-//<2>)-2n(/í„-l).
i=0
Sugestão: use as igualdades x = e,ln
1 x e (i-2)-<’+‘> = E.*2» (':*)**•
oo
x
Exercício 159) Sabendo que 52 -fnXn = , mostre que
1 — x — x2
n=0
n
2nFn+i - (n + l)Fn
Sn
5
i=0
n=0
Prove que, para cada inteiro n > 0, existe um inteiro m tal que
O-n + Gn+1 = am-
Sugestão: f* xp dx =
1
Exercício 163) Mostre que S = lim (
n—»oo \
+ n + 2 + ”' + ^77 = ln2.
Sugestão: dx = In 2.
n n n 7T
Exercício 164) Mostre que S = lim (• H----- 7 d------- 1---- 2~Z—2 = 4‘
n—•oovn2 4- 1 n-T+22 n2 + n2
Sugestão: dx = f.
34
^(x) = f (nn4-—2)n!
n=l
1
X
1
2
3
------- 2 +
SOLUÇÕES
Exercício 1)
an = ai + (n- l)r.
Sn = ai + (ai + r) 4------ 1- [ai 4- (n - 2)r] 4- [ai 4- (n - l)r] (*)
Reescrevendo Sn começando pelo último termo, vem:
Exercício 2)
ai = 1; an — n
n(l 4- n)
4’ = 2
(aplicando o resultado do exercício 1.)
^>=è-= n(n 4- 1)
2
38
Exercício 3)
n
Sn = 52 2í.
^22 = 2^2 = 25^
= n(n + 1) (aplicando o resultado do exercício 2.)
Sn = 52 = n(n + !)•
Exercício 4)
n
sn = 52(2í-i).
1® solução:
n n n
Exercício 5)
Sn = £(4i-3).
1® solução:
ai = 1; an = 4n — 3
n(ai + Qn) n(l + 4n — 3)
Sn = = n(2n — 1).
2 2
39
2® solução:
n n n n n
J2(4i-3) = 524i-^3 = 222 2i — 3 1 = 2n(n 4-1) — 3n = n(2n — 1).
n
Sn = J2(4í - 3) = n(2n - 1). ■
Exercício 6)
an = aiqn \
Sn = ai 4- (21Q + G192 4- • • • 4- Q19'.n— 1 (*)
Multiplicando por q os dois membros de (*), vem:
n
a-i ~ aiqn al ~ 9Qn
sn = X,ai = 1-9
1-9
Exercício 7)
S„ = £2‘.
ai = 2; q=2
aign — ai Qi(9n ~ 1)
sn = (aplicando o resultado do exercício 6.)
9-1 9-1
2(2n - 1)
Sn = = 2(2n - 1).
2-1
n
Sn = ^2< = 2(2’l-l).
Exercício 8)
^ = ±5^-
ai = 1; q = 1/2
ai — ai9n 1 ~ (1/2) n 1 2n - 1
Sn = - = 2(1 - 2“") = 2 - 2n-i
1-9 1/2 2n-i
40
ç = A 1 2» - 1
n / -> 2>-i 2n-1
= 5^ õ^T = 1
—n\ = 2.
lim Sn — S 2n~-i
n—>oo z-—' 2’-1 n—»oo\ 2n 1/
Exercício 9)
5n = ai 4- («i 4- r)g 4- (ai 4- 2r)g2 4------- F (ai 4- (n - l)r)çn-1.
Observe que podemos escrever Sn como:
n —1 n —1 n— 1
5n = So 4- r 9* 4- r ^2 ç* 4- r ^2 ç* 4- • • • 4- r Çqn~2 4-g”-1) 4-r(9n-1 )
K~- -yr
í=l t=2 i=3
S(n-2) 5(n-l)
S(l) S(2) S(3)
Qj - qa^q,n— 1 Ml - 9n)
So =
1-9 l-ç
rq rqn
5(1) =
1-9 1-9
rq2 rqn
5(2) =
1-9 1-9
rq3 rqn
5(3) =
í7? “ 1-9
rqn 2 rqn
S(n - 2) =
1-9 1-9
rçn-1 rqn
S(n - 1) =
1-9 1-9
n-l
Sn = 5j + ]Ç5(í)
41
rqn
rq
4-
rq2
+ ... + rqn 1
- (n - 1)
1-9 1 ~9 1-9 1-9
S'
9~9n rq — rqn
S' =
1-qk 1-9 = 7T^F
rqn
Sn = So 4- S' - (n - 1)
T^~q'
r~9(l ~ nq"-1 4- (n - l)qn)
sn = f>í = Q1(11-9
~ 9n )
(1 - 9)2
Exercício 10)
Aplicando aqui esta fórmula, onde ai =0, r = 1, q = 3en = n4-l (note que a
seqüência possui n 4- 1 termos), resulta:
Sn = -[(2n-1)3" 4-1].
i=l Z
Vimos no exercício 10 que séries do tipo Sn(x) = 527= ixl sao séries
aritmético-geométricas com n 4- 1 termos e termo geral a,- = (ai 4- (t — l)r)q'
onde ai = 0, r = 1 e q = x. Podemos então escrever:
42
n n+1
x(l — (n 4- l)xn 4- nx'
*5n(x) = =
(1 -x)2
n + 21
s„(>/2)=è^ = 2 1-
2 - 2n J *
K)!
n+2
t=l Z 2n
Exercício 12)
Sn
2n + 1 \n 2n + 1 2n + 1 \n-l
) + (n - 1 2n 4- 1 \n
1- 2 1—n
2n — 17 2n — 1 2n- 1 2n — 1 /
Sn =---- 2n 4- 1 + -
1- (l- 2n 4-1 \2
2n — 1 2n — 17
.n —
2n + 1 4-1 \ /2n 4- 1
/2n4- ly1
\2n — 17
-1
O2n+ 1 1 —
2n- 1 2n — 1
r + (n-l)( 2n
2n - 1 ) \2n - 1
sn = 2 4-
2n - 1 \ 2n — 17
(2n 4-1) < 1 4- ( —---- - jJ1-1 F 2n 4- 1 2n 4-1
2n 4-1 \n zr. , x í, ( 2n 4- 1V
-1 ------------ n
2n - 17 I \zn — 1/' n2n- 1 2n — 1
sn = 2 ---- 4- 2
2n — 1 2n-l
2n + 1 \n-1 1
1-
2n — 17 2n — 1
Sn = 2
2n — 1
2n 4-1 \n / 2n 4- 1 \n
1 + 2?i +1 —
2n - 1 J \2n - 17 = n(2n — 1).
= ZL aí = 2 ■
2n — 1
43
Exercício 13)
s?=èí2-
Escrevemos n vezes a identidade
(Í4-1)3-- i3 = 3z2 + 3i + 1,
uma para cada valor de i de 1 a n, e as adicionamos em seguida.
23 - 1 = 3 x l2 4- 3x1 4- 1 i=1
33 - 23 = 3 x 22 4- 3x2 + 1 i=2
43 - 33 = 3 x 32 4- 3x3 + 1 i=3
Exercício 14)
Podemos escrever (2i — l)2 como: (2i — l)2 = 4z2 — 4i 4-1. Assim,
n n
Sn = - 4Í 4- 1) = 4 i
Exercício 15)
Sn = f^(2i)2.
1“ solução:
S„ = è(2i)2 = = 2n(n+l)(2n + l)
2® solução:
Note que:
22 + 42 + 62 + • • • + (2n)2 =
= l2 4- 22 4- 32 4- 42 4- • • • 4- (2n - l)2 4- (2n)2 - (l2 4- 32 4- 52 4- • • • 4- (2n - l)2).
Logo,
n 2n
^(2i 1)2 = 2n(n + l)(2n + l)
E(2‘í2-E- i^i 3
sn = V(2i)2 = 2ra(n+1)(2n+1)
3
Exercício 16)
s'3>=èj3-
Escrevemos n vezes a identidade
24 - 1 = 4 x l3 + 6 x l2 + 4x1 + 1 i= 1
34 - 24 = 4 x 23 4- 6 x 22 4- 4x2 + 1 i=2
44 - 34 = 4 x 33 + 6 x 32 + 4x3 + 1 i=3
Observe que
2
n2(n + l)2 n(n 4- 1)
4 2
n 2
Portanto, I , ou seja, , (ver também exercícios
21 e 22).
Exercício 17)
sn=è(2i)3-
Sn = f>i)3 = 8^i3 = 2n2(n + l)2.
Exercício 18)
S„ = £(2i-1)3.
n 2n n
y^(2i — l)3 = y^i3 — ^3(2i)3 (repare na 2* solução do exercício 15.)
46
(2n)2(2n 4- l)2
5n = — 2n2(n 4- l)2 = n2(2n2 — 1).
4
Exercício 19)
Sn = f>(í + 1).
n
èi(«+i)=èi2+:
n(n 4- l)(2n 4- 1) n(n 4- 1) n(n 4- l)(n 4- 2)
Sn = 4-
6 2 3 '
Exercício 20)
Sn = ^í(í4-2).
5„ = Éi(i + 2) = n("+1)6(2n + 7)
Exercício 21)
1*4-1 _
k 4- 1 k+1
2*4-1 — 1*4-1
4-
1
1* 4-
2
l*-1 + ••• +
k 4- 1 k 4* 1 k 4- 1
3*+i — 2fc+1 + 1
2fc 4-
2
2fc-1 4- ••• 4-
k
2+1
k 4- 1
nfc+1 = (n - l)fc+1 4- (n-l)fc +
1
k 4- 1 k+1
+ 2
(n — l)fc-1 4-•••4-
k
(n — 1) 4- 1
k + 1 nk k+1 k 4- 1
(n4-l)fc+1 =nk+1 4-
1
+ 2
nk 1 +•■• +
k
n+ 1
Simplificando, vem:
k 4-1 k+1 k 4-1
(n+l)fc+1 = S^ + 4fc-1) + • • • + S™ + n + 1.
1 2 k
Como (fc+J) = 1 e n = Sn\ temos:
x Bn
e1 - 1 = 12 a-x,n _
n>0 n>0
n!
(|x| < 2tt). (**)
1
Bn = — (n > 1). (***)
n+1
Ko)S°+(0B1 + (a)B2]=O
Bi=O+C)B,+G)®3]= 30’
/ X X2 X3 X4
x
E“"(1 + 2í+ 3T
3!
+ 4! +ã + '
n=0
OO
52 (S +
n=0
a,i—1
2!
Qn —2
3!
+ fln-3
4!
+ On5!—4 + ---)xn = 1 (ai = 0 para i < 0)
Assim,
ao = 1
ao _1 _i/2
ai = -2! = 2 1!
ai Qo 1/6
a2 = -
2! 3! 2!
Ü3 = 0
O3 02 Ol ao 1/30
a4 =
2! 3!
: 4f 5! “ 4!
Se fizermos an = Bn/n\, resulta:
a4 .4' = - 4! (— + — + — + —)
A0!5! 114! 213! 3121/
3
B - 5! Bp Bi B2 B3 \ 1
B4--- 015! + 114! 213! 312!/ “ 5 J=O v/
E, de modo geral,
Bn = ~ (n > 1),
x x „ v—' Bn „
e1 — 1 + 2=1 + Ç^”-
n>2
x t x x e1 + 1 x e x (****)
2 = 2 ’ ex - 1 ~ ~2 ' ê37- 1
ex - 1 + X
é uma função par (ou seja, /(x) = /(—x)), devemos ter B2n+i = 0, n =
1,2,3 ■
(fc_1} _ (n + l + B)fc-Bfc
k
onde, mais uma vez, B‘, i = 0,1,2,..., k deve ser entendido como Bi e k > 2.
Provemos o resultado acima. Seguindo [22], escrevemos:
c(m) __ i m
°n-l — 1 + 2m + 3m + • • • + (n - l)m.
Na igualdade ekt = £”=0 km(tm/m\) faça k = 1, 2,3,..., n — 1 e some. Isso
resulta em
00 +m
e2t + • • • + = 1 + y0 S^\ .... = 1 +
k=0
k\(m + 1 - Jc)! (m + 1)!
m.
m+1
(m+l)S<”’=£ Bknm+1~k
k
fc=0
c(m) _ (n + B)m+1 - Bm+1
n-1 m+ 1 (m > 1). ■
51
t t t + e-t/2
+ 2~ = • coth(t/2).
e£ - 1 2 ’ e£ /2 - e"£/2
Ou seja,
D p
z-cothz = 1 + V qí-(2z)n = 1 +V2n^-zn (1*1 < 7T).
n! n!
n>2 n>2
,2n -^2n •
z • coth z = 1 4- 2 ,2n _ ^2 22n 2n
(1*1 < 7T).
’ (2n)l (2n)l
n>0
,2n -^2n
ix • coth(ix) = 2 (-l)"x,2n
; (|x| < 7T)
’ (2n)l
n>0
-^2n „2n-l
i ■ coth(íx) = 52(-Í) n22n (2n)l (|x| < 7T)
n>0
~^2n 2n—1
cotx= J2(-l)n22n (2n)! (|x| < 7r)
n>0
Bln g2n-l
2cot2x = 2]T(-l)n22n x2n-1 (1*1 < tt/2)
n>0
(2n)!
B2n 22nx2n~1
= £(-l)"22" (2n)l (1*1 < 7T/2)
n>0
£?2n
cotx — 2cot2x = ^(-l)n22n (2n)!X:2n-1(l-22n) (1*1 < 7T/2)
n>0
22n(22n - 1)B';2nx2n-l
tanx = J2(-l)"+1 (M! (1*1 < 7T/2)
n>l
22n(22n-l)|R2n| x2n-i
(1*1 < 7T/2)
1 3 2 5 17 7
tanx = x + + — xa + —x d----- (1*1 < 7T/2)
o lo olo
Como acima, os números B2k aparecem também no estudo da função zeta
de Riemann ou £(s) (ver a sègunda solução do exercício 174). Assim, como
mostrado em [2], [22], [29] e [50],
«2*)=è^= n=l (W
B2k7T2k (k = 1,2,3,...)
Exercício 22)
a) 3[S<2>]2 = S™ + 2S^.
Somando os elementos do quadro 1 por linhas, resulta:
is + i7 S<5) + s<7)
Ê 2 2 = m2 2[S<3>]2 = S(5) + S(7).
l4 24 34 i4 ... n4
24 44 64 (2í)4 ... (2n)4
Quadro 3
Exercício 23)
Vamos mostrar que an = —l/n(n — 1) para n > 2 (ai = 1). Com os dados
do problema, podemos escrever:
n n —1
Sn = Q-i = a-n 4- Oi = an 4- <Sn_i
t=l i=l
1 1 1 1 _ 1
- = a,-n + an = -
n n—1 n n—1 n(n — 1)'
1
Logo, 020 = —
38Õ"
54
Exercício 24)
o \ V^z/2000\ /2000\
S ~ 53 ^(2000) + 53 H i )+^\2000/
Como f(x) = x2/(l + z2), constatamos que /(O) = 0, /(l) = 1/2 e que f(x) +
/(1/x) = 1 para todo i/O. Logo, o valor de S é:
1 3999
S = 1999[(/(x) + /(1/rr)] + /(l) = 1999 + - = —.
Exercício 25)
a.-i
Oi = e oj = 1/2.
2íoí-i + 1
1“ solução:
1 n- 1
— = 2£ +----- (t>2)
a, aj-i
-1—
— ------ — = 2i. Seja
= 2i. —=
Seja — bi. Podemos
=£>,. Podemos escrever:
escrever:
a» Oí-1 ai
bi — í>,-i = 2i ==> Aòi-i = 2i. Resolvendo a recorrência, vem:
ò,_i = + c = i(i — 1) + c. Fazendo i — 2, resulta:
1
61 = 1/ai = 2 = 2 + c /. c = 0. Logo, = 1/6» =
i(i + 1)'
n n
1 n
(ver capítulo 1, item 18)
i(i + 1) n+1
1998
1 1998
^1998 =
i(i + 1) 1999
2“ solução:
q» l/í(i + 1) 1 1
Oí+1 =
2(í + l)a< + 1 ^±g + 1 2(í + l)+i(i + l) (i + l)(i + 2)-
55
Exercício 26)
3 3n
i(i 4- 1) n+1
n
è 3
i(i 4- 1)
1
i{i 4- 1)
1
A série é a série escolhida como exemplo de uma série telescópica.
i(í+l)
Nós já mostramos (ver capítulo 1, item 18) que:
n
1 1 n
=1-
i(i4-l) n 4- 1 n 4- 1
1 3n
i(i 4- 1) “ n + 1'
n
3 3n
4- 1) n 4-1
OO
3 3n = lim 3fl - 1
lim 5,
n—»oo :» = s = E i{i + 1) = lim
n—+oo n 4-1 n—»oo X n 4-1
Exercício 27)
ç 1 n(3n 4- 5)
“i(i4-2) 4(n 4-l)(n 4-2)'
1 A B _(A + B)i + 2A
i(i 4- 2) ii + i 4- 2 “ i(í 4- 2)
Exercício 28)
n 1
s =V 1 = n. -
n (2i-1)(2i 4-1) 2n4-l’
1 A B 2(A + B)i + A-B
+ 2i 4- 1 “ (2i - l)(2i 4- 1)
(2í- 1)(2Í4- 1) “ 2i - 1 +
Sn = Un - Vn -
1
2
1+ + |+-.-4- 1
2n — 1
1
5
1
2n- 1
+ -M
2n+ 1/
«»-$(>- J. n
2n 4~ 1 2n 4-1
n 1
S =V 1 = n
" èí (2i - l)(2i 4-1) 2n + l'
oo i
1 1
Sn S 5? (22 - 1) (22 4- 1) = nlim
—»oo 2 2(2n+ 1)
Exercício 29)
n 1 n
V 1
s” - èí(3i-2)(3i+l)
3n + 1
1 A
(3i - 2)(3i +1) ” 3i —2
3í -
+ B
2 + 3i + 1
3(A + B)i + A-2B
(3i — 2)(3i 4-1)
3(A + B) = 0 e A — 2B = 1. Obtemos então A = 1/3 e B = —1/3.
1 11
(3i - 2)(3t + 1) ” 3(3t - 2) 3(3í + l)
n 1 n i n 1
(3i-2)(3z + l) = 3(3z-2) “ S = Un-Vn
3(3i + 1)
Exercício 30)
1 4 B C
= T + n ~ T
i(i 4-l)(i 4-2) Z Z + 12 + 2
1 (4 + B 4- C)i2 4- (34 4- 2B 4- C)i 4- 24
i(i 4- l)(i 4- 2) i(i 4-l)(i 4-2)
rA4Í4C=0
< 34 4- 2B 4- C = 0
l 24 = 1
B = -1;
C4
1 1 1 1
4-
i(i 4- l)(i 4- 2) ~ '2í 2(i 4- 2)
n 1 14 1
Í(Í4-1)(Í4- 2) + 2 22
11 1 1 1 1 1
S =V
^i(i4-11)(i + 2) = -
2lTl 4-
+ 2+ 3+"+n — 4- — 4- • • • 4------F
2 o n + 1.
1.,11 1 1 1
+ 2(.3 + 4 + -+n + 4-
■' 2k3 ' n+ 1 n+2
1
5"- = i4 + k2 -
1
1 2
+ ■•• + -
n
1 “41+2) b “
n(n + 3)
4-
1
2(n + 2) >4)
1
4-
2(n+ 1) 2(n + 2) 4(n 4-l)(n 4-2)'
°O x
lim S,
n = S=IÍ^ + l)(i + 2) = lim - ____1___ )_1.
n—*oo n—»oo \4 2(n + l)(n 4-2)/ 4
Exercício 31)
i 12 2___ 3
(i 4- l)(í 4- 2)(í 4- 3) 2(£4-l) + £4-2
i+2 2(£ 4-3)
n
1A 1 + 1 1
V---------------
(£ + l)(£4-2)(£ + 3)
2^z4-l ^i4-2
-È
2 £4-3
n
1 1
Sn = 53 (£ + i)(í + 2)(i 4- 3) 2\2 + 3 + 4+- +
4-
„/l 1.1.
1 1 ------■ F 1 1 3/1 1 +" + 1 1 1
4-2Í-4-74-74
\o 4'5' ' n 4- 1
4-
n 4- 2
2(i + 5
n 4- 1
4-
n 4- 2
+ n 4- 3
r, = 41‘ + 4(
5n 1 -2
1/ 1 +2 n “23 1/ 1 3 1 (/ 21 + rt. 3
2 4-
) + 5\~2+2~2 4----4-
4 4 2 n 4* 1 2
1 3
4-
1
n 4- 2
n(n 4-1)
H) 3
2(n 4- 3)
s _ _ n(n 4-1)
n êí (£ 4-1)(£ 4-2)(£ 4-3) 4(n + 2)(n + 3)’
00 i 1 2n + 3 1
lim S,'n = ,S = Ií (£4-l)(£ + 2)(£4-3) = lim
n—*OQ n—»oo 4 2(n 4- 2)(n 4- 3) 4
Exercício 32)
1
1 1
1
Sn=S i2 - 1/4
1 ... A
2n 4-1/
B
i2 - 1/4 : (i - l/2)(£ 4-1/2) “ i - 1/2 4-
+ i 4- 1/2
1 (X + B)i 4- (A - B)/2
(i - l/2)(£ + 1/2) (í - l/2)(í 4-1/2)
(A 4- B) = 0 e (A — £?)/2 = 1. Obtemos então A = 1 e B = —1.
1 1 1 _ 2 2
(£ - l/2)(i 4- 1/2) “ i - 1/2 4-1/2 “ 2i - 1
iÍ4-1/2 2£ 4- 1
n n 1 n n
2 2
S i2 - V4 = U (í - l/2)(i + 1/2) = £ 2i- 1 -E 2i + 1
— 2(s 1 + 1õ + 17'1----- *■
1.1. 1 1 ------- *" 1 1
\ o3 * o5 ‘
) -2(q + ^
r 2n - 1 / XO 5O
4-
2n- 1 2n 4-1
-J-Y
2n 4- 1/
n
1 =2(í- 1
Í=1
i2 - 1/4 2n 4- 1 / ’
00
1 = lim 2(1 - 1
lim S, = 2.
n—*oo i2 - 1/4 n—>00 \ 2n 4-1
59
Exercício 33)
n
(i + 2)2
^i(i + 4) + 1
2(n + 2)
+
1
3(n + 3)
+ 4(n_1+__4) 1J'
n n
4
Ê^=y+^4j]="+
= E[i + E i{i + 4)
4 A B (A + B}i + ÁA
i(i + 4) “ i + i + 4 ~ i(i + 4)
(A + B) = 0 e 4A = 4. Obtemos então A = 1 e B = —1.
71 71 4 - 71 «a 7l~~4 -> n
1
s-n+El-Erh^+El+El-Erh - E
t=l i=l Í=1 i=5 i=l i=n—3
4 - n
__ 1_ 1
S„=n+E?- E = n[l + + 2(n 4- 2)
+ 3(n + 3) + 4(n 1+ 4) 1.
J
i=l t=n—3
”
A (i + 2)2
èí»(í + 4)
= n[l + n +1 1 + 2(n 1+ 2) + 3(n 1+ 3) + 4(n 1+__4)J1
Exercício 34)
n
Sn=è i+2
i+2
n
= 1-
1
1
(n+ 1)2"’
n
2
n
1
n
■ ii+2
y i(i +2
+ 11)2*
u- W
= 2y
i2i
— - y (i +11)2*
n n—1 n
i+2 1 1 1
E i(i + 1)2* =i+E (i + 1)2* -E = 1-
(n + 1)2"'
n
i+2 1
s„ = E =1-
(n+ 1)2" ‘
oo
i+2 1
lim S,
n—+oo ■» = s = E = lim
n—*oo
1-
(n + 1)2"
60
Exercício 35)
Sn = ^(-1)<-1Z2 = l2 - 22 4- 32 - 42 4- • • • 4- (-l)n-1n2.
Se n é par, temos:
Sn = — [(22 - l2) 4- (42 - 32) 4- • • • 4- (n2 - (n - l)2)]
Sn = -[(2 - 1)(1 4- 2) 4- (4 - 3)(3 4- 4) 4- • • • 4- (n - (n - l))(n - 1 4- n)]
Exercício 36)
Sn = • z! = (n 4-1)! — 1.
Sn = 52 i • ü = (n 4-1)! — 1.
Exercício 37)
Sabemos que log6 x = e<iue loexr = r logx (para a prova, ver [33], por exemplo).
Assim, podemos escrever:
61
i log X log X
^) = È^ ~ i log 2 2-, log 2 ’
n
Sn(x) = ^,ilog2ix =
Exercício 38)
1=1J=1 t=l • ’
Exercício 39)
oo
1 ____________ 1__________
Vamos mostrar que S =
(2 + tf)2* (2 + 7t)8(3 + 47T + 7T2) '
t=5
1 1 1
S=
(2 + ír)10
+ (2 + 7T)12 + (2 + 7T)14 d----- (trata-se de uma prog. geométrica.)
___1
Qi =
(2 + 7T) 10
«2 1
(2 + 7f)2
1/(2+ 7T)10 _ ___________ 1__________
S=-^i-
1-q 1- 1/(2 4-7t)2 (2 + 7t)8(3 + 47T + 7T2) '
oo
__________ 1________
* = E (2 +17T)2*
i=5
(2 + 7r)8(3 4- 4tt + 7r2)'
62
Exercício 40)
oo
(~5)< 25
Vamos mostrar que S =
82< “ 4416‘
t=2
52 54
86 +' 8888 (trata-se de uma progressão geométrica.)
84
52 Ü2 5
ai 84’ 82
ai 52/84 52 25
S=
1 - q ~ 1 + 5/82 “ 82(82 + 5) “ 4416'
£5 _ V (-5? 25
82‘
í=2
~ 4416'
Exercício 41)
2 ‘-1 - 1 (n - l)(3n + 2)
a) Sn — y~^f3e
.=2 . £2-1
. ..
= 3—
-en (e-1) 2n(n + l)
Observação: a letra e, ou melhor, o número (irracional) e, é a base dos logaritmos
hiperbólicos, ou naturais ou neperianos (assim chamados em homenagem ao
matemático escocês John Napier (ou Neper) (1550-1617) por ter publicado,
em 1614, uma das primeiras tabelas de logaritmos), t O número e é definido
como o valor do limite
e = lim fl + —Y = 2,71828... .
X—»OO\ x
x)
1 (A + B)i + A - B
£2 - 1 “ (t-l)(í + l)
1 1 1
i2 - i “ :2(i-l) ' “ 2(£4-l)
1 n 1
Èiér-l£ '-1
í=2 i=2
n
1 1 /„ 1 1 1 1 1
£ : = i( 1+21 + -4--4- )"í(ã +j +” + + - +
i=2
í2-l n—1 4 n—1 n n+\J
n
£ i2 1- 1 " 344 + 3 \2
t=2
2/
1
+ ••• + n — 1 \2
1 1
- 4-
n
n
1 3 2n + 1 (n — l)(3n 4- 2)
£ i2 - 1
»=2
4 2n(n 4-1) 4n(n 4-1)
b) Sn = 3( 1 1 2n 4- 1
e(e - 1) en(e — 1) n(n+ 1)'
lim Sn = S = 3Í
n—>oo \
1
e(e — 1)
-11
2/
Exercício 42)
a) (2 — x) x.
(2-x) = [2(1 — x/2)]-1
=èM4)f=
=IH-d(-í)+ (~1)(~2) /XX2
2! \ 2)
(-l)(-2)(-3)
3!
1 / X X2 X
x33 \ 1 X X2 X3
= 2(l+2+T + T + ’”) = 2 + 4 + T + Í6+’"
8
—2 < x < 2.
G)(4)(4)(!b-] =
y y1 y3
= 24- - - — 4- ——
4 64 512
-1 < | < 1 =► —4 < y < 4.
64
Exercício 43)
5•4
a) (l,01)5 = (1 + 0,01)5 = 1 + 5(0,01) + — (0,01)2 + • • • = 1,051.
Exercício 44)
3,
/ 1 \l/3
c) = (-27 - 1)1/3 = [-27(1 + 1/27)]1/3 = -3(1 + — ) =
/ 11 11/ 2\ / 1 \2.2 K
- \1 + 3 27 + 2!3\ 3/\27/ + “" -3,037.
Exercício 45)
Exercício 46)
(cos a + i sin a)5 = cos 5a 4- i sin 5a.
cos5 a 4- 5 cos4 ai sin a 4-10 cos3 a(i sin a)2 + 10 cos2 a(í sin a)3 4-
+ 5 cos a(i sin a)4 4- (isina)5 = cos 5a 4- i sin 5a
cos5 a — 10 cos3 a sin2 a + 5 cos a sin4 a 4-
+ i(5 cos4 a sin a — 10 cos2 a sin3 a 4- sin5 a) = cos 5a 4- í sin 5a
cos 5a = cos5 a — 10 cos3 a(l — cos2 a) + 5 cos a(l — cos2 a)2
cos 5a = cos a(16 cos4 a — 20 cos2 a + 5);
sin 5a = 5(1 — sin2 a)2 sin a — 10(1 — sin2 a) sin3 a 4- sin5 a
sin5a = sin a(16sin4 a — 20sin2 a 4- 5).
Exercício 47)
n
Sn(x) =
JL . rn+l (nx — n — 1) + x
-^níx) = ^,ÍX1 = ------
(*-l)2
n
Sn(2) = ^2^ = 2"+1(2n-n - 1) + 2 = n2n+1 - 2(2n - 1).
Exercício 48)
n
Vimos no exercício anterior que y^i2* = n2n+1 — 2(2n — 1). Assim, temos:
1=1
n
Sn = ^i2'
i=l
Exercício 49)
oo
S(x) = ix* para |x| < 1.
1® solução:
x + x2 4- x3 + x4 4- • • • = Si (x)
x2 4- x3 + x4 4- • • • = S2(x)
x3 4-x4 4---- = S3(x)
„3
x2
Si(x) = S2(x) = S3(x) = *
1—x 1 —X
X X 1 X
1 —X 1 —X 1 —X (1 - x)2’
oo
X
sm = Efai= (T^ (|x|<l). ■
2“ solução:
xn+1 (nx — n — 1) 4- x
Vimos no exercício 47 que Sn(x) = ^^ix* =
(x - l)2
Temos então, para — 1 < x < 1,
OO
x”+1(nx — n — 1) 4-
lim Sn(x) = S(x) =
n—»oo '
ix' = lim
n—*oo (x - l)2
--- --- ■
(1-x)2
Exercício 50)
OO
i
«=E 42t-2 ■
00 00 í
= 16Ei-
OO
x
Vimos no exercício anterior que S(x) = ix1 — se |x| < 1.
(1 “ *)2
Substituímos x por y2 na igualdade acima. Como 0 < y2 < 1 se |y| < 1, resulta:
y2
<S(</2) = ífr) = = (|y| < i)-
(i-y2)2
oo i
Colocando então y = 1/4, temos: S^/i) = ^2i — = 21. Logo,
(|f) 225 6 ’
S =16S(i/4) = |||.
67
Exercício 51)
oo
1
Vamos mostrar que S(x) = ^T^íx*-1 = para |x| < 1.
(1-X)2
1“ solução:
1 x x2
Si(x) = 52(x) = 53(x) =
1 - x’ 1—x 1 — x’
oo
1
= £«<(*) = 1 —1 X (1 4- x + x2 4- • • •) = 1 —1____
X1—X
1
(1-x)2'
oo
1
5(x) = 52ix<_1 = (1-x)2 (kl < i).
2“ solução:
OO
X
Vimos no exercício 49 que S(x) = ^Jix' = para |x| < 1. Se dividirmos
os dois membros desta igualdade por x, resulta:
oo
1
s(x) = 52íx‘-1 = (1-x)2 (kl < i).
3® solução:
OO
1
Observamos que 1 + x 4- x2 + • • • = ^^x* = — para |x| < 1. Se derivarmos
1—X
i=0
(ver teorema 1.2) os dois membros desta igualdade, resulta:
OO
1
1 4- 2x 4- 3x2 4- • • • = S(x) = = (kl < i).
(1 - x)2
Logo,
1
£>(0,2) = *9(0,2) =
(1-0,2)2
= 1,5625.
68
Exercício 52)
oo
x(l 4- x)
Vamos mostrar que S(x) = ^^,i2xx = para |x| < 1.
(1 — x)3
00 X
Vimos no exercício 49 que S(x) = ^^ix’ = -------- para |x| < 1. Derivamos os
i=l ' '
dois membros desta igualdade para obter os coeficientes i2:
dx^ ix<=U
^-y x
dx k (1 — x)2
dx\
OO
1 4- x
J2t2x’ para |x| < 1.
(1 - x)3
Agora, multiplicamos os dois membros da igualdade acima por x. Resulta:
52 õ7 = 5( V2)=
t=i2
= 6.
Exercício 53)
n
Sn(x) = J2(x4-i)23-<
í=0
n n - n n «2
5n(x) = 22(x4-í)23-< = x‘ .2
t=0
Com os resultados dos exercícios anteriores, temos:
1/3(14-1/3)
+
(1 - 1/3)3
SW = 2í! + Ç + | = |(x’ + x + l).
Exercício 54)
,•2
5n(x) =
n
SnW = = i"E X*
J i=l Í=1
È*v =
= [n(n+2)yn+2 - (n4- l)2yn+1 +y](y-1)~2 -2[nyn+3 - (n + l)y"+2 +s/2]to-l)“3-
n i2
Sn(x} = x
(n + 1)
=X
n(n 4- 2)
Xn+2
(n + l)2
Sn(2) = ^i22’l-i =
xn+1 4)(H \~2-2 (—
\ xn+3 xn+2 X
3
= 2n
n(n + 2)
2n+2
<n+i)2
2n+1 4)(H n
2n+3
(”4-1)
2n+2
Exercício 55)
oo
i=0
Começamos com
1
1 — x + x2 — X3 + X4 (-1 < x < 1).
1 4- x
1
—1 4- 2x — 3x2 + 4x3
(l+x)2‘
70
x3 4- 3x2
3x2 — 2 x 4x3 + 3 x 5x4 — 4 x 6x5 + ■ ■ ■ =
(1 4- x)3 ’
Exercício 56)
2
•S(x) = lim Sn(x) —
n—»oo 1 — x2
+ (1 -2xx22)2 ”
2
(1-x2)2'
Exercício 57)
0 1 +1 i=0
OO
Lt dt
Jo
X2 I3 X4
ln(l + x) = ^(-l)‘^— = x----------1----------------- F • ■ • (*)
i=0
2 3 4
71
Observações:
i) podemos demonstrar que a série formada pelo membro da direita de (*)
converge (condicionalmente) no ponto extremo x = 1 do intervalo de con
vergência. Como a função ln(l + rr) é contínua em x = 1, o teorema de Abel t
nos assegura que a série obtida deve convergir para o valor daquela função
no ponto x = 1. Portanto,
X2 X3 X*
ln(l + x) = rr — — + — - — + ••• se — 1 < x < 1.
O
oo k-1_
1 k-1
lnÁ: = £ (E kn — (k — i)
n=l ’ '
kn
k — 2,3,... . (***)
.0,12112
ln3 = l + — — — + — + — — — + —
2 o 4 o o
..,1131113
ln4 = 1+2 + 3_4 + S + 6 + 7~8+'’-
iü) sabendo que ln2 é dado por (**), podemos facilmente calcular o valor das
seguintes séries (ver também o exercício 172):
00-00 -
f= (2i-l)2i(2£ + l) = U / W = 2“ 2
o° n
(2i-l)2z(2z-________
5y = V_______ +l)(2i + 2)
1 1 1 1
2[(2i-l)2i
2z(2i + 1) 2 l2z — 1
1-(1
2£ \2i 2i + 1
Teorema de Abel (ver [1] ou [23], por exemplo). Uma série de potências com raio
de convergência H jí 0 representa uma função contínua dentro do intervalo de
convergência.
72
1 1 1
2i- 1 2i 2n + 1
è) 1 1
"2 + 2(2n + 1)
f = lim fn = ln2 -
n—»oo Z
)4(-a+ -L-l
v 1 1 1 1 1
6\2i —1 2i
+ -6\2i + 1 2i + 2 2Í + 17
Escrevendo as somas parciais de p, resulta:
n
9n =
1 1 1
=síè( 2í^I-^)+È( 2i + 1 2i + 2 4[È( -i+ 2i + 1
1 1 >+ 1 1
3 2i 3 2(2n+l) 6(2n + 2)
2, „ 5
g = lim gn = — In 2 — .
n—»oo 3 12
Exercício 58)
Quando estudamos as séries binomiais no capítulo 1, item 16, vimos que
V"' x* x2 x3 x<i
-ln(l-x) = + - + - + ••• se — 1 < x < 1. (*)
1 , . 1 1 1 x x2
---- 3 — x) = —2 + -—F - 4- — 4- — 4- • • •
x3 xl 2x 3 4 5
1 x x2 1 . . 1 1
S<I)=3+l + T + - = -^ln(1-l)_^_2Í se — 1 < x < 1. (**)
Observação: sabemos, pelo exercício anterior, que a série formada pelo membro da
esquerda de (**) converge (condicionalmente) no ponto extremo x = — 1 do
intervalo de convergência. Para x = 1, a mesma série diverge (obtemos a
série harmônica sem os dois primeiros termos). Portanto,
. 11 X X2 1 , z, \ 1 1
S(X) = 33 + 4+ T + ’"--í3 ln(1 " X) “ í2 se — 1 < x < 1
2x
e S(0) = 1/3.
Exercício 59)
d _ 3)^
Sabemos que — ---- ■_—— = (x — 3)* . Assim, considere a seguinte série
dx i
(progressão geométrica, onde ai = leç = x- 3):
1
S(x) = 1 + (x — 3) 4- (x — 3)2 + (x — 3)3 4- • • • = (*)
4—x
se —1 < x — 3 < 1 ou 2 < x < 4. Integrando os dois membros de (♦), resulta:
1 + (x — 3) + (x — 3)2 4- (x — 3)3 4- • • •] dx = j 1
dx
4—x
~ 3)' (x - 3) 3 (x ~ 3)4
x 4- - 4-------F ci = - In(4 - x) 4- c2
2 3 4
x+ (x ~ 3) 2 (x - 3) (x ~ 3)4
-4 - 4- • • ■ = - ln(4 - x) 4- c2 — ci (**)
2 3 4
c
(x ~ 3) 2 (x - 3) 3 (x ~ 3) (x~3)<
(x - 3) 4- - 4- — — ln(4 — x).(***)
2 3 4 i
Observação: sabemos, pelo exercício 57, que a série formada pelo membro da es
querda de (***) converge (condicionalmente) no ponto extremo x = 2 do
intervalo de convergência. Para x = 4, a mesma série diverge (obtemos a
série harmônica). Portanto,
1
S(x) = f (x ~i 3)* = — ln(4 — x) = In
4—x
74
Exercício 60)
Quando estudamos as séries binomiais no capítulo 1, item 16, vimos que, para
—1 < x < 1,
1x3 2
(14-x) 1/Z2 = 1 —^x + ------ 1x3x5 o 1 x 3 x 5 x 7 4
x2 ----------- x3 + 2 x 4 x 6 x 8S
2x4 2x4x6
__ 1 - i -L nilx3x5x-x(2í-l) <
\/l + X + J 2'i!
t=l
Substituímos x por —t2 na igualdade acima. Como 0 < t2 < 1 se |t| < 1, resulta:
1 1 -.2 4 1x3x5 6
= 1 + -t2 +
2 2x4 2x4x6
OO
1x3x5x■ x (2i - 1) 2i
=1+S
Utilizando o teorema 1.3, obtemos:
se — 1 < t < 1.
•X OO
dt 1 x 3 x 5 x ••• x (2í- 1) t2i)
o
oo
1+S dt
1 x 3 x 5 x • ■ • x (2í — 1) x'.2i+l
Arcsin x = x +
2^! 2Í + 1
1 1 x 3 x5
Arcsin x = x + - — + 2 x 4'5" + ■" (—1 < X < 1). (*)
Z O
Observações:
i) podemos demonstrar que a série formada pelo membro da direita de (*) con
verge nos pontos extremos x = 1 e x = — Ido intervalo de convergência.
Como a função Arcsin x é contínua em x = ±1, o teorema de Abel nos asse
gura que a série obtida deve convergir para o valor daquela função nos pontos
x = ±1. Portanto,
. . 1 x3 1 x 3 x5
Arcsm x = x 4- - — -|------------- 1- • ■ • (-1 < X < 1).
23 2x45
Colocando x = 1, obtemos uma fórmula para calcular ir:
a
Arcsm 1= n
— = 1H-------
11 1x31
1------------ !-•••.
2 23 2x45
ii) sabendo que Arcsin x + Arccosx = podemos deduzir uma fórmula para o
cálculo de Arccos x.
Arccos x = — —• Arcsin x (-1 < x < 1)
1 x3 1 x 3 x5
Arccos x = — x +------- h 2 x 4 5 + "'
2 2 3
75
Exercício 61)
Quando estudamos as séries binomiais no capítulo 1, item 16, vimos que, para
—1 < x < 1,
3 _ 2_ 1
/(fc) =
4(2/c - 1) ~ 2k + 4(2/c + 1)'
76
Logo,
1
•S.’n = 37(l + õ‘'--------
4
1 /I + 41 +”‘+ 2n)
\2 ía+.4\3
1/1 +-+-+ _2_j
2n+ 1/
O 2n — 1
1 1 - 1(1 1—1
---2n+17
2 4 ' 2n J 4\
S = lim Sn = ln2 — ■
n—*00 4
Exercício 63)
2k + 1/'I-
—
Sn = 1 4- E(
4k
k=l
Seja x = 1/2. Podemos então expressar Sn como
~2fc n _2k+l
Sn(x) = 1 + E -2fc + 2 E 2fcTT‘
fc=l Zc=l
Âc=l
n 2k 2n+l
S = 1 In 3 + In 2 = 1 In 12.
Exercício 64)
5 5-7 5-7-9
S = 2+ X + 3!32 + ' 4!33 + •••-
2!3
Podemos escrever S como:
3-5 zl\2 3-5-7 zl\3 ^1-3
+ ^rG) + "^!~ (5)+--E— i=0
i! \3/ '
Sabemos que (1 — bx)r = 1 — r(bx) + r(r2[1) (bx)2 — r(r~1;)(r~2) (fex)3 + • • • para
— 1 < bx < 1. Colocando b = 2 e r = —3/2 nesta igualdade, resulta:
77
3-5-7 3
(1 - 2x)-3/2 = 1 + 3x + + —1 + - (*)
Exercício 65)
Em [38], o leitor poderá encontrar uma solução que utiliza somente conheci
mentos das funções trigonométricas. Aqui, apresentaremos uma outra solução.
O teorema de De Moivre nos diz que, se z = cos a 4- i sin a = cis a, então
zk = (cisa)fc = cis ka (para a demonstração, ver [35]).
Seja a progressão geométrica a, a2, a3,..., an. Sabemos que
n
a — an+1
E“‘ = (*)
1 —a
fc=l
Se, em (*), substituímos a por z, vem:
n n n n
z - zn+1
zk = cis ka = yy cos ka + i y^ sin ka =
1-z
= «$„•
fc=i fc=i fc=i Â==1
Portanto, se 5n(a) = sinfca, então S^a) = $(<Sn), ou seja, Sn(a) é a parte
imaginária de Sn ou
n
z - zn+1
Sn (a) = y^sinia —
1 -z
„ . na . n 4- 2
cos a — cos(n 4- l)a = 2 sin —— sin —a
2
n 4- 2
sin a — sin(n 4- l)a = —2 sin cos — a
2 a
1 — cos a = cos 0 — cos a = 2 sin —
2
2a a a
sin a = sin — = 2 sin — cos —
2 2 2
2 sin (sin a — i cos (sin f 4- icos f)
5n =
2 sin § (sin a2 — i cos ^) (sin a2 “ri Z COS -2 )
78
n-j-2 acos — cos ^^asin y) sin na/2
sin (sin 2 n 4- 1
9(Sn) = sin ---------- Ot,
sin f sin a/2 2
Por este método obtemos, quase ao mesmo tempo, a soma Sn(a) = cos ia.
Como X2?=i cosia é a parte real de «Sn, temos:
n
sin na/2 n+ 1
Sn(a) = cos ia = 3?(<Sn) = cos —a-
sin a/2
Exercício 66)
n
Sn(a) = 52 sin(2i — l)a = sin a 4- sin 3a 4- sin 5a 4------- F sin(2n — l)a.
i=l
.2fc—1 _ z(z^
„ -1)
Com a experiência do exercício anterior, seja Sn = 52fc=i z
z2-l
Assim, temos: Sn(a) = 9?(<Sn).
Calculando a parte imaginária de 5n, vem:
Exercício 68)
n
Sn(a,/3) = y>n(/3 + ia).
n n n
Sn(a,/3) = y%in(/3 + ía) = y^ sin /3 cos ia + y^ cos (3 sin ia
z x , „ sin na/2
cos(n + l)a/2 + cos/3—--------r— sin(n + l)a/2
sin oc/ 2 sma/2
sin na/2
540,/?) = (sin (3 cos(n + l)a/2 4- cos /? sin(n 4- l)a/2).
sin a/2
sin na/2
Sn(a,{3) = sin{/? + (n + l)a/2}.
sina/2
Exercício 69)
n
5n(a,/?) = cos(/3 + ia).
n n n
Sn(a, (3) = y^ cos(/? + ia) = y^ cos (3 cos ia — y^ sin /3 sin ia
, x „ sin na/2
cosín+lJa^-sm/J^j^- sin(n 4- l)a/2
sina/2
sin na/2
5n(a,/?) = cos{/? + (n + l)a/2}.
sina/2
Exercício 70)
1 .n.
Sn(a) = - + cos ia.
2 £=1
Exercício 71)
Sníg.a) = sinta.
1® solução:
4- q4(2 sin 3a cos a - sin 2a) 4------ 1- gn[2sin(n — l)acosa — sin(n — 2)a]
sin 4a sin na
2® solução:
Seja
5n(ç,a) = ^(çe-)\
fc=0
1 - qeiaqneina _ 1i — çn+lei(n+l)a
<Sn<9,a) = 1 — qeia 1 - qeia
1 _ çn+lei(n+l)a 1 — q cos a + iq sin a
1 — q cos a — iq sin a 1 — q cos a + iq sin a
81
ql+2 sin ia — qt+1 sin(i 4- l)a — gl+1 sin(i — l)a 4- <?* sin ia
* 1 — 2qcosa 4- q2
qz (q2 4-1) sin ia — q'+l (sin(i 4- l)a 4- sin(i — l)a)
1 — 2q cos a 4- q2
_______ 1_______ (q‘(q2 + 1) sin ia q*+12sin ia cosa)
1 — 2q cos a + q2
_______ 1_______
Çq' sin ia(l 2q cos a 4-q2)) =/(i). ■
1 — 2q cos a 4- q2
Exercício 72)
n
Sn(g,a) = cosia.
1* solução:
2* solução:
Sn(q, a) = 1 + q cos a 4- çn+1 cos(n — l)a 4- qn+2 cos na — <l2Sn (?>«) — 2? cos a +
-2q'.n+l cos a cos na 4- 2q cos aSn{q, a)
(1 4- q2 — 2qcosa)Sn(q, a) = 1 - çcosa 4- qn+2 cos na 4-
~ Qin+1 [2 cos na cos a — cos(n — l)a]
cos na — çqn+1 cos(n 4- l)a.
(1 4- q2 — 2q cos a)Sn(q, a) = 1 - çcosa 4- qn+2 cosna
çn+2 ccos
°s na — qn+1 c°s(n 4-l)a — g cos a 4-1 _
S"(5'“) =------------------l-2,cosa + ^------------------ ' ’
Observação: este resultado nos leva a conjecturar que se /(í) = ql cos ia, então
F(i) = (q‘+1 cos(i — l)a — ql cosia)/(l — 2qcosa 4- q2). Verificando, vem:
ç’+2 cos ia — çl+1 cos(i 4- l)a — çl+1 cos(i — l)a 4- q' cos ia
=--------------------------- l-2gcosa+V
g*(q2 4- 1) cosia — çt+1(cos(i 4- l)a 4- cos(i — l)a)
1 — 2q cos a 4- q2
= l-2ÇeL + ^(9<fa2 + 1)COSÍ“ "
= ------ —- -------- x coszaíl — 2gcosa 4- a2)') = /(i). ■
1 — 2q cos a 4- <r \ /
Exercício 73)
1“ solução:
Quando estudamos as séries binomiais no capítulo 1, item 16, vimos que, para
—1 < x < 1,
1
1 — x 4- x2 — x3 + x4
1 4- x'
Substituímos x por t3 na igualdade acima. Como — 1 < t3 < 1 se |t| < 1, resulta:
1
1 - t3 4-16 - t9 + t12 para - 1 < t < 1.
Já que
i ri
x3n 1
dx < I x'■3n dx = 3n + 1 ’
o 1 4- x3 0
segue-se que
1 dx
h 3k~2 ,o 1 4- x3 '
A integral é avaliada por técnicas usuais. Como 1 4- x3 = (x 4- l)(x2 — x 4- 1),
usando o método da decomposição em frações parciais vem:
1 1 1 2-x
4----:
1 4- x3 ” 3 x + 1 X:2 — x 4- 1
Assim,
1
dx
= In 2
o x +1
e
rl (2 — x)dx 1 1 + (| - x) dx
. = —3 /f1 dx
'0 x2 — x 4- 1 o (^-è)2 + l 2 Jo (* -1)2 +1
.1/2 7T a/3
du „ 2 A 1
=3 / = 3—r= Arctan —7= = 3 ‘
Jo u2 - k 2 J
x/3 x/3
00
1 /, „ TTy/
= 3(to2 + ^
5 = fc=l
Z 3k - 2
Observação: esta solução nos foi enviada por Cecil Rousseau.
84
Exercício 74)
„ 11111 1 1
S== 1l + --
3 ” 5 ” 7 + 9 + íí "
13
Sabemos que, para — 1 < t < 1,
■* i +12
dt
i í + t4
x3 x'•5 x7 xs x11 x/2 . \/2x
S(x) = x + - • • • =---- Arctan
T ~5 7T“ 2 1 — x2
para — 1 < x < 1.
A série S(x) converge (condicionalmente) para x = 1. Portanto, pelo teorema de
Abel, temos:
_ . 7Fv2
S = lim S(x) = —-—.
x—»1— 4
divergem pois
1 1
a + ib
>
i(a + ò)
para i > 1. Por comparação com a série harmônica, concluímos pela di
vergência da série (*). Por essa razão, as séries deste e do exercício anterior
convergem condicionalmente.
Exercício 75)
o° n
c = V________ -________
^(6i-5)(6i-3)(6i-l)-
n | n
Sn = (6i-5)(6i-3)(6£-l) =
1 1 1 2
(6í — 5)(6í — 3)(6í — 1) 8 k6z — 5 6t — 3
+— —Y
6í — 17
85
Assim,
2 1
•S3» = 1 Èísr-s 6i — 3
+ 6i — 1
Exercício 76)
°° 1
(a > 0).
k{k+ l)(a+ !)* a
Seja
«.(») = £
k-
xk
=£/(*).
fc=l
xk xk xk xk
/(*) =
k(k + 1) k k+1 k x(k + 1)
86
fc=i K x k=i +i
n k i n k
XK 1 XK xn
= S —------- —F 1 —
k=l
' k x k=l k n+1
t n k
xn
=1-
n 4- 1 k=l
Para 0 < x < 1, vem:
1
s<i)=„ilV"<i)=i+(i4) In 1 — x
) = 1 — a In
a + 1' a
oo i
Exercício 77)
Pn-nO- i=2
i2-l (i-l)(i + l)
i2 i2 “
Exercício 78)
00 1
n=0
52an-J2^ = 5252aíòn
n=0 n=0 n=0i=0
= aobo + (ao&i + ai&o) + (ao^2 + + a2bo') + • • •
52a”’n=0
n=0
52an = 5252 5252i=02^ 2n-<(n-í)! = n=0t=0
aian-í = n=0
n=0i=0
5252 2"í!(n-t)!
v 7
00 n 1 | 00 - n oo - n / \
c2 _ v V — x n! =V—•V n!
2^Z^2n^!
n=0 i=0
ü(n-i)!
i!x
(n — í)l 2—' 2nn!
n=0 i=0
í! (n — i)! -EÀi-E (?)
n=0 i=0 ' '
S2 = V ^2n = 52 -í = e S= e.
n=0
2nn! 2—< n!
n=0
°o 1
n=0
2nn!
*oo
Observação: considere agora as séries /(z) = y'71=0 anzn e 0(z) = EXo bnxn.
Calculando /i(z) = /(z) • g{x), resulta:
oo
h(z) = 5~^ anx'-•Eònz"
n=0 n=0
oo n
= 522" 52 aíbn-i-
n=0 i=0
Exercício 79)
oo oo 2
W m +n m3n) ‘
Z-j 2-^ 3»n(n3m
m=l n=l ' '
Calculemos 2S:
OO OO 9 oo oo 2
2S = W mn
^1 3m(n3Tn + m3”) + 2^ 2_^ 3n(m3n + n3m)
m=l n=l
oo oo
mn (m n
m=l n=l
n3m + m3n \3™ + 3n
oo oo ✓ oo
mn
m=l n=l
3m3n = (52 m3~m
onde o último passo usa o fato que mxm = x/(l — x)2 para |x| < 1. Logo,
oo oo 2 n
y-A m£n _ 9
- 2^ 2^ 3m(n3m + m3n) “ 32 ‘
m=l n=l ' '
Exercício 80)
oo oo
s=52522-3fc-^-^2
J=O fc=0
onde o último passo usa o fato que a soma a ser avaliada é uma soma telescópica.
Logo,
oo oo
s = 52 ^,2~3k~j~{k+j}2 = -•
j=0 k=o 3
89
Exercício 81)
Sn(x) = 'f;XÍFi.
£=n+l n
Sn(x) = x*Fi+1
n
(x-1) ^Fi+lxi+1
Sn(x) = xn+1F’n
r +2 - xF2 - (x - 1) FiXl (para x ± 0.)
X
n+1
(s-1)
Sn(x) = xn+1Fn+2 - xF2 - (x - l)Sn(x) - ^2Fixi
X
(* - 1)
xSn(x) = xn+1F’rn+2 - xF2 - (-F1X + Fix' + Fn+1x.n+l)
’
X
n
i+l _1_ F o-n+2
l -TnX —x
Sn(x) =
X2 + X — 1
Exercício 82)
t=0
1“ solução:
Fn+izn+1 + Fnxn+2 - x
X2 + X — 1
s.(io> = _____
10 — 1
100 + IÕ
2® solução:
então (ver [17], [29] ou [51], por exemplo) a função geratriz de F(z) é dada por
z
1 — z — z1'
91
Vimos acima que a série converge no ponto z = 1/10. Como a função geratriz é
contínua em z = 1/10, o teorema de Abel nos assegura que a série obtida deve
convergir para o valor daquela função no ponto z = 1/10. Assim,
1/10 10
S = F(i/10) =
1 - (1/10) - (1/10)2 “ 89
Exercício 83)
S -V 1 = 3 F2"-x
èoF2< F2n
Mostramos, por indução, que
1 Fw_i F2n—i
----- = para n par. (*)
F2n Fn F2n
Logo, para n > 2,
F2”-i \
^Q—
V F2i = —+—
FiF2+ \F2 - —4- í^3 F,J +•••+( F2n-l f2„ ?
que se reduz (por ser uma série telescópica) a
n 1
s-=E?-=3-
i=0 ^2‘ F2n
Pela fórmula de Binet, temos que limm_oo Fm_i/Fm = l/<f> = (x/5 - l)/2. Logo,
°o
7 — v5
lim Si
n—+oo
:„ = S=22 —= 3- 2
n i
= 1- = G(n+l)-G(2),
t=2 2
F2n
F2i-1-1
G(£) = -
F2í-i
92 i
i
para i > 2. Calculando AG(i), resulta: i
I
-i
AG(i) = (segundo (*))
F2i-, f2.
confirmando nossa conjectura.
Exercício 84)
^(/t5í) = fi+i^Õi + 9iAfi = gi+iAfi + fiAgi.
a) Iremos provar que A(/,5£) = fi+íAgi + giAfi.
= /»+iPt+i ~ fi9i
^(.fi9i) = fi+i9í+i ~ fi+i9i + fi+i9i ~ fi9i
A(fi9i) = /í+i(Pí+i - 9i) + 9i(fi+i ~ fi)
= fi+1^9i + 9i^fi- ■
b) Agora provamos que A (7,^) = gi+1 Afa + fiAgi.
Exercício 85)
n
S„ = ^/(i) = F(n+1)-F(l) (teorema 2.1).
/(i) = ai = ai + (i - l)r
/(z) = (ai - r) + ri
F(z) = (a1-r)(z)(1) + í(z)<2)
Sn = ^aí = n(ai + a,
2
93
Exercício 86)
10 0 1
1
1 1
Os restos tq, ri e r2 são os números sublinhados 0, 1 e 1.
n(n 4- l)(2n + 1)
^2)-Ei2 = 6
Exercício 87)
Sn = è(2i-l)2 = f;/(i).
Vamos escrever (2í — l)2 na forma
£/«) = 4n3 — n
3
n(4n2 — 1)
3
n(2n — l)(2n + 1)
Sn
3
94
Exercício 88)
S„ = £(2i-l)3=£/(i).
8 -12 6 zd 1
8 -4
8 -4 2 2
16
8 12
Os restos ro, rx, r2 e r3 são os números sublinhados —1, 2, 12 e 8.
(2£ - l)3 = /(£) = 8(£)<3) 4- 12(£)<2> 4- 2(£)(1) - 1
F(£) = 2(£)(4) 4- 4(£)(3) 4- (£)(2) - (£)(1)
F(£) = 2£(£ - 1)(£ - 2)(£ - 3) 4- 4£(£ - 1)(£ - 2) 4- £(£ - 1) - £
n
/(£) = F(n 4- 1) — F(l) = 2(n 4- l)n(n — l)(n — 2) 4- 4(n 4- l)n(n — 1) 4-
Exercício 89)
^4)=èi4=è/<i)-
Vamos escrever i4 na forma
1 0 0 0 0 1
1 1 1
1 1 1 1 2
2 6
1 3 Z 3
3
1 6
95
È/« = n(n3Õ4- 1)
Í=1
S„ = Ê í(t +1 l) = È/M.
1
/(£) =
i(i 4-1)
è/(i) = F(n+l)-F(l) = l- 1 n
n+ 1 n 4- 1
1
i(i 4- 1)
1
S = lim Sn = lim 1-
n—>OO n—»oo n 4-1
Exercício 91)
n 1
Sn = Çi(£+l)(í4-2)
1
/(*) =
i(t + l)(i + 2)
F(i) = -i(í-l)-<2) = - 1 1
96
n 1 n(n 4-3)
Sn = ^i(i + W + V
4(n 4- l)(n 4- 2) ’
1 1 1
S = lim Sn = lim
n—*oo “ 4 2(n 4-l)(n 4-2) 4‘
Exercício 92)
n 1
S"(A) = Ir i(i+i)(i+2)...(i+k; para k > 1.
1
/(i) = í(i 4- l)(i 4- 2) • • • (i 4- fc) = (£-l)-(fc+1)
Exercício 94)
n i
Sn = S(i+l)(i + 2)(í + 3)
i
/(*) = (í + l)(i + 2)(í + 3) = i(i)-W
n(n 4- 1) _ 1
S = lim Sn = lim
n—*oo n—»oo 4(n + 2)(n + 3) 4
Exercício 95)
n
3i - 1
Sn=S i(i+l)(í + 3)
1“ solução:
i- 1
.. .
+ (i + l)(í + 2) O
/ 1 i-1 5 2
+ (í+l)(i + 2)
L+l + 2(í + l)(i + 2)
4-
3i(i + l)(i + 2)
2 - 3i(3i 4- 4)
“ 3i(i4-l)(i + 2)'
2“ solução:
3i- 1 ABC (A + B + C)i2 + (44 + 3B + C}i + 3A
= —p------- 1-------- =
i(i+ l)(i + 3) i i+1 i+3 i(i + l)(i + 3)
A + B + C = 0, 4A + 3B + C = 3 e 34 = -1 A = -l, B = 2eC=-|.
3i-l 1 2 5
i(i+l)(i + 3)" 3i + i + l 3(i + 3)
- y-íi(i +3i1)(i
sò"-/ 1y1 +,.2^i
-x+ 3) - 3^i yXJyJ_
+ 1 3^i + 3
„ 1 A 1 n oA 1 2 5....................
1 n 1 1
Sn = — 3 1-i—2+2 2^
z—j' “t 4— TT + õ3
n+1 2 n + 1 +n + 2
1 5(2n + 5)
3(n + 1) 3(n + 2)(n + 3)‘
3i — 1 n(19n2 + 60n + 29)
n = èí í(í 4- l)(í 4- 3) = 18(n + l)(n + 2)(n + 3)'
oo
3i — 1 n(19n2 + 60n + 29) 19
S = lim Sn
n—*oo -E i(i + l)(i + 3) = lim f 18(n + l)(n + 2)(n + 3)
n—*oo \ ~ 18
Exercício 96)
1
5n=è (2i-i)(2i+i)=è
(2í — l)(2í 4-1)
1 1
/(*) =
(2i-l)(2i+l) -4(i-|)(i+|)
1/ 3\-(D 1
FW = -4(-2) =-4(^4)
è/(í) = F(n+l)-J'(l) = l n
2n + 1 ’
i=l
s =v n
1
i
= n
n (2i~ 1)(2Í + 1) 2n + r
n 1
S = lim Sn = lim
n—*oo n—“
“ .oo 2n + 1 2‘
Exercício 97)
n
= S (3í - 2)(3í + 1)
1
= £/(*)•
i=i
99
1
/(*) = (3£-2)(3i + l) “ 9(i- j) (1
1
3 4Hr
0/ j
n
1 1 n
Y,/H) = F(n+l)-F(l) =
i=l
9(1-1) ~ 9(n + l-j) " 3n+T
n
Exercício 98)
n 1
Sn = S (3í-2)(3i + l)(3i + 4)
/(*) =
1
(3i - 2)(3i + l)(3i + 4) “ 27(i - |) (i + j) (i + |)
1
= ±fí-
27 \
Èy
3/
(3)
27 L 2V 3/ J 54(i-|)(i+|)
n(3n + 5) _ 1
S = lim Sn = lim
n—*oo n—*oo 8(3n + l)(3n + 4) “ 24'
Exercício 99)
s„ = Ê i2 -1 1/4 = È^)-
/(i,=A=™n) /. 3\-(i) 1
W--G-2)
n
1 =2(1-
J2/(£) = F(n+l)-F(l) = 2-
n+ 5 2n + 1/
—1_).
100
5n = È 1
= 2 1- —)• ■
»=1
i2 - 1/4 2n+ 17
Exercício 100)
5n = È 1
»=2
i2-l »=2
1 1 i
/(<) = i2-l = i(í-2)-(3)
(í-l)(t + l) “ (i-l)i(í + l)
oo
Observação: como 0 < ^ < — para i > 2 e 52 1
= 3 podemos afirmar
i2 i2 — 1 i2-l 4
t=2
Escrevemos:
“ 1 CO oo
1
i=2
í2 i2-l‘
t=2
oo 1 12
= Sn, temos:
Portanto, 52 < V5. Como 1,55 < J2 4
i2
°° 1 00 1 2
1,55 < 52 -2 < (na realidade, = — « 1,645.)
101
Exercício 101)
S (* + l)2 + l = n(n + 3)(2n + 3)
n èf(*+l)2-l 2(n + 2)(n+l)’
Exercício 102)
Exercício 103)
n
í
(z + l)!
i = í(0)“(<+1)
/(*) = (por definição de (x) Logo,
(€4-1)1
1 _1.
F(2) = -(0)-W = -
1-2-- i i!
n
__ 1
J2/(i) = F(n+l)-F(l) = 1-
(n+1)!'
i 1
= 1-
i=l (i + í)! (n + 1)!'
1
S = lim Sn = lim (1 —
n—*oo n—»oo \ (n+1)! H-
102
Exercício 104)
Sn = f>2+ !)£!.
Exercício 105)
t=0
+w*+2)(f+3)(*+8)-
= ^(t + !)(£ + 2)(£ + 3)(£ + 4 + 4) = + 1)(£ + 2)(£ + 3)(£ + 4) +
t=0 t=0
+ 4J2(£ + 1)(£4-2)(í + 3)
i=0
»=n+l | t=n+l
Sn = + 4)<4> + 4 £(£ + 3)<3> = |(£ + 4)<5> + (í + 3)(4) |
t=0 i=0 5 t=0 t=O
Exercício 106)
n n
sn = 52i(i + i)(2i+i) = 52/(í).
1 13
/(£) = í(t 4- 1)(2£ 4-1) = 2(i 4- l)í(£ 4- -) = 2(i 4- l)t(i 4- - - ^) 4- 3(i 4-1)£
/(£) = 2(i 4- !)£(£ - 1) 4- 3(i 4- l)i = 2(i 4-1)(3) 4- 3(i 4-1)(2)
F(£) = |(i4-l)(4)4-(£4-l)(3)
(n 4- 2) <4> .
£ /(£) = F(n + 1) - F(l) = F(n 4-1) =
2
(n + 2)(n + l)n(n — 1)
“ 2
+ (n + 2)(n + l)n.
n
n(n 4- l)(n + 2)[n — 1 + 2] n(n 4- l)2(n 4- 2)
S„ = 52i(í+l)(2i+l) = 2 2
Exercício 107)
n
Sn(g) =
H Í=1
9* ) => F(i) = 9*
9< = f(i) = 9-1’
9-1 9-1
qn+1
g-lJ1-
—
Snta) = È /« = [F(n + 1) - F(l)] = [
9-1
Q1
Sn (9) = Y^ÜiqÍ (1-9") (9/1)- ■
1-9
' ' - t Q1 Q1
S(q) = lim Sn(q) = lim (l-9") = (-1 < 9 < 1).
n—»oo ■ nn——>00
toe 1 — q 1-9
Observações:
i) se q = 2, então = qx.
ii) como = (g — l)ç‘ => A2g‘ = (9 — l)29l e, de maneira geral, £jqx =
(ç — l)zg‘. Logo, se /(£) é uma progressão geométrica de razão q, então
Az/(i) continua sendo uma progressão geométrica de razão q.
104
Exercício 108)
1 n
Sn(9) = E*^”
Í=1
9i+1 9f+1
F(i) =
(9-1)2 9-1 (9-1)2'
Logo,
çn+2 q
Sn(9) = | E | + 1) - ^(1)] = |l|-[ (n+l)çn+1 -(ç-1)2“«TÍ +
9-1
4- ■£—1.
(9- 1)2J
(nç — n — l)<?n 4- 1
5n (9) = 1 = (9 01). ■
(T^ip
S(ç) = lim Sn(ç) = lim ( (nç — n — l)çn + 1 1
n—»oo n—»oo \ (9^ (-!<?<!)•
(1-9)2
Exemplo:
oo
00 _• 1°°.- 1 00 1 i i
^4^ = íêS^T = 16^X4) = ÍÕ^1^ = 9’
Exercício 109)
n
Sn = E 1Og =è/«.
Í=1
(n + 3)(n + 2)
Sn = 52 log = log
2^3
Exercício 110)
n
Sn = Í 10g i
Ui = Í => A.Ui = 1
n n+1
Sn = (n + 1) log(n + 1) - 52 los(l + 1) = (n + 1) log(n + 1) - logi
t=2
/(£) = log i => F(í) = log(í - 1)! (segundo exercício 103 de [33].)
Então, log i = log(i - 1)1 |J~2+2 = log(n 4-1)1.
(n + l)n+1
Sn = (n + 1) log(n + 1) — log(n + 1)! = log
(n+l)l •
(n + l)n
Sn = log = log
n!
Observação: este resultado nos leva a conjecturar que se /(£) = ilog^d., então
F(i) = log[i,-1/(i — 1)!] . Verificando, vem:
AF(i) = log
(i + l/ = log(^^) = i log
i!
- log
(£-1)! - "
Exercício 111)
n
(£ + !)(£+ 2) =è/(o.
i2 (i2 + 3i + 2) - (3i + 2) 3£ + 2
=1- (*)
(i + l)(í + 2)~ (£ + l)(£ + 2) “ (t+ !)(£ +2)-
Decompondo o segundo termo de (♦) usando frações parciais, resulta:
106
3i + 2
1-
(i + l)(i + 2)
= .‘1-^+4..
4
i+2 ' i
Podemos então escrever Sn como:
4*'
Sn = È/« = È[i-(^-ÍTT)]<‘ = Êk-^
i+1
]=è<
n 4^+1
i24f 4* 4n+1 4 4
“ 3 + 2
(i + l)(í + 2) i=l 3 n+2
n
i24i 2 (n - l)4n+1
“3 +
(í + l)(i + 2) 3(n + 2) ’
Exercício 112)
3(»+i)a
S„ = £3<’(<>‘ "
!)=£[■—3
|»=T»+1
s„=ièA3<-
ó Í=1
=y
ó
1
Sn - 1.
3
Exercício 113)
1
S„ = Ê (í + 2)(í + 4)'
n 1
s
”
V 1
ér(í+2)(i+4)
§ (í + 2)(i + 3)(« + 4) £(< + 3)(<+ ir<3>'
Denotamos u< = í + 3 ==> Atí, = 1 e Avj = (i + l)-^ => v, = — |(i +
Podemos agora utilizar a fórmula de somação por partes:
i=n+l n i=n+l
í=i
= UiVi ~ ^Vi+iAuj = mvi
+|è<í+2)"(2>
«=n+l 1 t=n+l
sn = - i +2 3 (i + l)-(2) t=l
-jíi + J)-’»
107
n+4
(n + 2)~<2) + |(3)_<1) - i(„ + 3)-<‘>
= 2(2)-(2) -
2
S =^~ n+4 1 11 1 1 7_ 1
(-Ã- +
n 3-4 2 (n + 3)(n + 4) + 24" 2 ti + 4 24 2\n + 3 n + 4/
S =V 1 7 2n + 7
n éí(i + 2)(í + 4) 24 . 2(n + 3)(n + 4)'
7 2n + 7 ! = -■
S = lim Sn = lim
n—»oo n—>oo 24 2(n + 3)(n + 4) J 24
Exercício 114)
costa
i=0
cos* a t=0
cos a sin na
= F(n) — F(0) =
sin a cosn a ’
i=0
Exercício 115)
1
Ay(i) = 2 sin — cos Ay(t) = cos [ta 4-/3+
2 sin
1 y(t)] =cos[ta + /3+ ^].
A
2 sin y
Logo,
108
Portanto, i
n n i=n+l
sin[i — |]a sin ^^Llacos ^a
5n(a) = 22cosía = 22/(i) = ■
2 sin y i=O
sin y
t=0 i=0
usando a fórmula sinx 4- siny = 2sin ^y^ cos Assim, se f(í) = cosia, então
EV-X _ sin[t —l/2]q
r\1)— 2 sin a/2 '
Exercício 116)
n n
=>A[ ■P(i)l = - si
J
Logo,
usando a fórmula cosx — cosy = —2sin ^y^ sin ^y^. Assim, se /(í) = sinta,
então =
109
Exercício 117)
s„w=gícosi„=
Observação: de maneira análoga, mostramos que
Paxa uma outra maneira de calcular estas duas somas, ver [34].
Exercício 118)
n
S.=E
1
= £/(«)•
Calculando Sn para n = 1,2,3, resulta:
110
Sl “ 1 - “ 1"
S2 = 1 - —j=
1
AF(i) = +
v x/T+T
1
AF(Í) = = /(i).
Sn=s
oo 1
1
= 1-
1
S = lim Sn = V------------- —■ - = i
n—>oo (í + i)x/i + i7í+T
Exercício 119)
Sk+l
= 2(k - 1) + ^2k = 2k.
Exemplo:
44
1 42 1 44 1 = S7 + | = 86
E 7
+ n — fc(fc
k
— 1)
— k — 1 + — — [x/n] ~ 1 +
Exercício 121)
1
Vamos mostrar que Sn = =3— + 2"1-1'
24n — 1 — ç _|______
Sn+1 = sn + _____
2n2+2n
— sn + 1 _
n 2n2-2n__ 2n2+2n
1
= Sn + un - vn I
Como Si = 0, podemos escrever:
52 — Si «i - Vi 2 — Vi
53 — S2 U2 — v2 1 — V2
54 — S3 U3 — V3 Vi — V3
. S5-S4 U4 — V4 V2 ~ V4
1 1
=3— 2n(n-2) + 2n3-1 (n > 0).
Exemplo:
44 42 44
21^1 + 2~ÍV*1
52 £
+ i=43
27 + 2“7 1 1 3(27 + 2-7)
— S? + 243 235 + 248 + 244
fc(fc-l)
Va ff\ — <7 I k , 1 , , 1
s„= E /«+ Az) — £*=+2/c(fc-i)+i l1+2 + '"+2"-fc(fc-1)-1
i=k(k—1)4-1
5n = 3- ( 1 1 , 2k + 2~k (2
2fc(fc-2) + 2fc’-x ) + 2fc(fc-i)4-i
^44 = 3 ~ (235 1
^48 3(27 4- 2"7)
+ 244
S = lim Sn = lim Sn = 3.
n—>oo n—*00
Exercício 122)
Sn = È z4 + zi2 + r
l(z2-z + l)
i Ai + B Ci +D
z4 + i2 + 1 z2 + z + 1 + z2 -Í4-1'
Obtemos então A = 0, B = — C = 0 e D = -.
i 1 1
z4 4- z2 4- 1 2(z2 - z + 1) 2(z2 + i + 1)
1 n
-Ir
1 n 1
S» = Ê z4 4- zz2 4- 1
1
z2 - i + 1 ---y z2 + 1i + 1
1 in-1 1 1 1 1
l2 +1 4-1
--y
2 Aí z2 + z + 1 2(n2 + n 4-1) 2 2(n2 4- n 4-1)
1=1
ç Í n(n 4-1)
n yÍ z4 4- z2 4-1 2(n2 4- n 4-1)
oo
S = lim Sn
n—*oo -E z4 4- zi2 4-1 = lim ( 21 n—»oo \
___ 1___ ) =
2(n2 4- n + 1)'
1
2
114
Exercício 123)
s -y i2
n (2i — l)(2i 4-1)'
Com a experiência dos exercícios anteriores, suspeitamos que AF(i) = /(*) =
i2/(2i — l)(2t 4-1) exista e que possamos encontrá-la. Calculemos alguns valores
de Sn:
(i)W
F(í) = (i ~ l)i
2(2i - 1) 4(i-l/2)
i2 i i i2
(2£- 1)(2£+ 1) ~ (2i — l)(2i 4-1)
+ 2i-l (2i- 1)(2£4-1)
Portanto,
Exercício 124)
Sn(a,/?,7) = =
(na 4- ff)tn ~'yt1+a + 0-y ífc+1 ak + 0
se
Jb=O
a+0 tfc ak + y’
to = 1, a, 0 0 0 e a 4- 0 ''/■
Escrevemos (n - 1) vezes a igualdade (ka + 0}tk = (ka 4- 7)ífc+i, para k =
1,2,..., n - 1, e ainda a identidade (na 4- 0)tn = (na 4- 0}tn. Calculemos agora
An = ^k-
115
(a 4- Z?)ti = (a 4- 7^2
(2a 4- Z?)Í2 = (2a 4- 7)Í3
I Seja agora uma série cujo termo geral do somando uk é tal que uo 0 1. Criamos
então uma outra série com o termo geral do somando tk tal que tk = e to = 1.
Assim,
ufc+i tjc+l
ffc
e n n
3^0,13^) = ^uk
- 52^^ = up tfc.
k=0 Jt=O fc=0
E se limn—oo un = 0, então
(7 - a)u0
S(a,/?,7)= lim Sn(a)/3,7) =
n—>oo 7 — a — (3
a,b. , r(c)r(c — a — b)
= 2^1
c’ r(c-a)r(c-ò)‘
S=
r(g)r(i - g -1)
rií-i)r(J-g)
Mas T(x 4-1) = xP(z). Logo,
7—a
S=
a _ Ê. _ 1 7 - a- /3~
a a
Exercício 125)
00
_________ 1_________ _1_
* = E (r + sk)[r 4- s(k + 1)]
k=Q
rs
00
e u0 = l/r(r 4- s).
Jk=O
iijt+i sk + r k + r/s k + r/s k 4-1
Uk sk 4- 2s 4- r + 2 4- r/s
k 4- k 4- 2 4- r/s k 4- 1
Temos então uma série hipergeométrica F(a,&;c;l) com parâmetros a = r/s,
b = 1 e c = 2 + r/s. Usando o resultado de Gauss visto no exercício anterior, com
a = s; (3 = r; 7 = 2s 4- r, vem:
(7 - g)u0 1 r 4- s
s= 7-a-/? r(r 4- s) s
c_y 1 :: 1
(r 4- sk)[r 4- s(k 4-1)] rs'
117
Exercício 126)
1 _1___________ 1_______
(3Zc + 2)(3/c + 5)(3fc + 8) 240 6(3n + 5)(3n + 8)'
fc=l
n
1
sn = ^tk e t\ =
5-8-11'
k=l
tk+l 3fc + 2
ífc 3/c + 11
Temos então uma série hipergeométrica. Usando a fórmula para An vista no
exercício 124 com a = 3;/3 = 2;7 = ll, vem:
Exercício 127)
~ + i)(fc + 2) • • • (fc + Z - 1)
_ _1 1 ___________ 1___________
G>2).
" Z-lL(Z-l)! (n + l)(n + 2) • • • (n + l - 1)
n —1
1
Sn(0 = 52 (fc 4- l)(fc + 2) -- - (fc + 0 = e uq = 1/Z!.
k=0 fc=0
Ufc+l k+1
Uk k+1+l
Temos então uma série hipergeométrica. Usando a fórmula para Sn vista no
exercício 124 com a = 1; (3 = 1; 7 = Z + 1; n = n — 1, vem:
nitn-l — ^u0
Sn(0 = r^z
n 1
Sn(Z) = k(k + !)(*= + 2) ■ • • (fc + Z — 1)
1 1 ___________ 1___________
(Z>2). ■
-Z-lL(Z-l)! (n + 1) (n + 2) • • • (n + l - 1)
1
S(l) = lim Sn(Z) =
n—»oo (Z-1)!(Z-1)'
118
Exercício 128)
n R» 1
sn = -------- ----------
(3í+i — 2i+1)(3’ -27
= 2-
(3/2)"+i - r
Seja /(i) = 6’7(3*+1 — 2*+1)(3* — 2‘). Observe que, usando o método da decom
posição em frações parciais, podemos escrever /(i) como
6Í -:>■
2£ 2i+1
/(*) = 3‘ - 2‘ ~ 3<+1 - 2<+1
(3í+i _ 2*+1)(3‘ - 2’)
Logo,
2 2n+i
3-2 3"+i_ 2n+1'
s = y'_____ ______ = 2-
1
n áí (3<+1 “ 2<+1)(3’ - 2‘) (3/2)n+1 - 1‘
lim (2 - 1
S = lim Sn = lim = 2.
n—*oo n- .—♦00 \ (3/2)n+1 - 1
Observação: pelo resultado dado por Sn, conjecturamos que F(i) = —1/[(3/2)’ — 1],
onde AF(i) = /(i). A verificação deste resultado é imediata e é deixada
como exercício para o leitor.
Exercício 129)
2u2 u
Usamos a identidade 1—-----
u t— =
t-1-+-U para u ±1. Ou = 1-u
Assim,
z x 2z2
(u = z)
1+z 1—z 1 — z2
2z2 2z2 4z4
(u = z'
1 + z2 1 — z2 1 — z4
4z4 4z4 8z8
(u = X:4)
1 + z4 1 — z4 1 — z8
Logo,
x 2’*+1x2"+‘
Sn(z) =
1—X l-x2"+* ■
x
S(x) = lim Sn(x) = ■
n—>oo 1—x
(1*1 < 1).
Observações:
i) em [26], p. 602, vemos que Sn(x) = x£ (x*x-q-1). onde £(/(x)) =
/'(x)/f(x), a derivada logarítmica de f.
A verificação deste resultado é imediata e é deixada como exercício para o
leitor (para o cálculo de /'(x), ver [34]).
ii) pelo resultado dado por Sn(x), conjecturamos que se fk(x) = l+xa* ’ então
2kx2k
Fk& = ~T^’
2*+1x2
AF,(x) =
l-x2‘ 1 - x2‘+1
2fcx2‘(l + x':2fc)-2fc+1x2'
(l_^)(i + x2k)
2kx2k
1 + x2* ’
confirmando nossa conjectura.
Exercício 130)
Vamos calcular
«nW = È l +2fcx2‘ (* ±1)
fc=l
e depois poremos x = 3.
Seja fk(x) = 2fc/(H-x2*). Usando a experiência do exercício anterior e após umas
poucas tentativas, obtivemos Ffc(x) tal que AFt(x) = F*;+1(x) — Ffc(x) = fk(x):
2k
Fjt(x) =
1 — x2*
Assim, Sn(x) = Fn+i(x) - Fi(x) e
Sn = S„(3) = | + 2n+i
1 — 32"
I
120
Exercício 131)
n
2Í7T
Sn = C°S (n > 1).
2n 4-1
n n
An(a)= 52c°sia=/(»)= F(.n+x) ~ ^c1)'
sin[i — 1/2] a
onde F(i) = . Então,
2 sin a/2
sin7r 1 1
Sn = An(2ir/(2n 4- 1)) = (n > 1). ■
2sin7r/(2n 4- 1) 2 2
Observação: visto o resultado acima, o cálculo de somas como cos n^4-cos 4^4-cos y-
é imediato:
2tt 4tt 6tt 1
cos------1- cos----- 1- cos — = — - (*)
7 7 7 2
Como cos(?r — 9) = — cos0, então cos(4?r/7) = — cos(3tt/7) e cos6tt/7 =
— costt/7. Logo, podemos também escrever (*) como
7T 2ir 3% 1
cos — — cos — 4- cos — =
7 7 7 2
Exercício 132)
n
kit
Sn = ^2 SÍQ n
(n > 1).
fc=l
1“ solução:
Sabemos que An_i(a) = fc=i sinfca = F(n) — F(l), onde
cos[2fc — l]a/2
F(fc) = -
2 sin a/2
2* solução:
Reproduzimos a solução de [39]:
Seja z = cis(?r/2n). Então, pelo teorema de De Moivre, vem: z2n = cís(tt) = — 1
e z2k = cis(/c7r/n) = cos(Â:7r/n) + ísin(fc7r/n). Assim, sin(/c7r/n) = $z2fc. Como
a parte imaginária de uma soma é a soma das partes imaginárias das parcelas
(para ajudar na prova desta proposição, ver [35]), temos:
z2 — z2n
Vsm—= S 1-z2
taí n
z 4- z~l
2 cos(7r/2n)
—2i sin(7r/2n)
/c7T 7T
Sn = 22 sin ----
n
= COt —
2n
(n > 1).
fc=i
Exercício 133)
7T 1
p„=ii
k=2
COS —7- =
2k 2n-1 sin(7r/2n)
(n > 2).
Sabemos que
sin2x
sin 2x = 2 sin x cos x cosx = —---- (*)
2smx
Colocando x = ir/2k, k = 2,3,...,n na igualdade (*) e multiplicando os dois
lados, resulta:
- 1
2n-1 sin(7r/2n) ’
P n^oPn 1
2"-1 SÍn(7T/2") 2
7T'
122
Exercício 134)
n
Sn(a) = 52 Sin3 ia.
»=i
3
Usando a igualdade sin 3a = 3 sin a — 4 sin3 a, concluímos que sin3 a = - sin a -
- sin 3a. Então,
4
3 .n. 1 .n,
5n(a) = - 52 sin ia — - 52 sin 3ia.
4 i=l 4 í —1
Sabemos, pelo exercício 116, que sin ia = s*n(n 1)^/^ sin na/2 Logo,
sina/2
/(i) = sin ia. Assim, podemos concluir rapidamente que se /(i) = sin3 ia,
então
1 ___ 3__
F(i) = cos(2i — l)3a/2 — cos(2i — l)a/2.
8sin3a/2 8sin a/2
Exercício 135)
n
Sn(a) = 22 cos3 ia.
i=l
,in(2i-l)a/2 onde
Observação: sabemos, pelo exercício 115, que F(i) =
2 sin a/2
/(i) = cosia. Assim, podemos concluir rapidamente que se /(i) = cos3 ia,
então
1 3
F(i) = sin(2i - l)3a/2 + sin(2i — l)a/2.
8sin 3a/2 8sina/2
Exercício 136)
s„«=è3’
Usando o argumento do exercício 134, escrevemos:
Exercício 137)
n 1
•5n(x) = 22 TT sin3 (3^).
i=0 ó
, . 3^1.. 3 1 , 3
■Sn(z) = - 22 37sm3 x- - 22 37sin3 x4- -sinx.
í=0 í=0
I 3 . 1
I Sn(x) = - sinx — sin3n+1x. ■
4 ' 4 • 3n
3 .
S(x) = lim Sn(x) = lim - sinx —
1 . 3 .
n—>00 n—*oo 4 ’ 4 • 3n SL = — smx.
4
124
Exercício 138)
Ã.W = £(-l)
í=0
4 cos3(3’z).
5n(x) = I í=0
COs3Í+lx + l i=0
cos 3*x
o n“M i q n i
S„(z) = j cosí - i £(-1)^ cos3‘z + - £(-!)< cos3‘x.
£=0 t=0
3
Sn(x) = - cosx + (-1)ln—— cos3n+1x. ■
4-3n
r3 1 3
S(x) = lim Sn(x) = 1lim - cosx+ (—l)n - COS X.
n—»oo n< i—oo L4 4-3’ 4
Exercício 139)
n
v—> 1 a 1 a
SnM = > ——r tan —--r = ——r COt ——r - 2 COt 2a (a kit/2').
' z / 2>-i 2’-1 2n-1 2n-1
Exercício 140)
q ( n\ — _ tan(a + n0') ~ tan a
n ’ cos[a + (i — 1)/?] cos(a + i(3) sin (3
tanx±tanv=íü^!>.
(*)
cos xcos y
125
Exercício 141)
n n
_______ 1_______
Sn(a) = sec ia sec(z 4- l)a = 52
cos ia cos(i 4- l)a =È/w-
_______ 1_______ __ ________ 2________ ______________ 2______________
cos ia cos(z 4- 1)0 cos a 4- cos(2z 4- l)a cos a 4- cos a cos 2za — sin a sin 2ia
Para a = kir, temos:
„„ x A 2 A 1
n' cos + cos 2kiri) cos /c7r
Seja agora a kzr e cosza 7^ 0 para i = 1,2,... ,n 4-1 por hipótese. Podemos
assim definir a função p(z) = tan(za) = Calculando ^^(z), vem:
Exercício 142)
1
Sn(x) = £ sin 2’x
Pela sugestão,
& ■. 1_ ■ = ^5^
’ sin2y sin y — sin2y
Colocando y = x, 2x,4x,... ,2' x e
somando as n igualdades, resulta:
$.(*>=è 1
sin2‘x
= cot x — cot 2nx.
Como Sn(x) = F(n+1) —F(l), suspeitamos que F(z) = — cot 2’ zx. Verificando, I
resulta:
1
AF(z) = F(z + 1) — F(z) = cot 2* *x — cot 2lx = = /(*),
sin 2*x
como o leitor pode facilmente constatar.
Exercício 143)
n
1
Sn = Arctan = È/«-
1 _ . ,,.. _ 1 _ (i + 1) - z
/(z) = Arctan => tan /(z) = = tan (a — fí)
z2 + t + l i2+i+l l + (z + l)z
se a = Arctan(z + 1) e /? = Arctan i. Assim, tan/(z) = tan(a — /?).
Sabemos (ver [38], por exemplo) da função Arctan x que
x > 0 <=> Arctan x > 0
xi < X2 <=> Arctan xi < Arctan xj
lim Arctan x = tt/2
x—»oo
Portanto, /?<ae0</3, a< zr/2. Por outro lado, 0 < /(z) < zr/2. Logo,
tan /(z) = tan(a — /?) => /(z) = a — (3 = Arctan(z + 1) — Arctan i = A Arctan i.
f(i) = AF(z) ==> F(z) = Arctan i.
n
1
Sn = Arctan = F(n + 1) — F(l) = Arctan(n + 1) — —.
i2 + i + 1 4
Exercício 144)
n
Sn = y^ Arccot(í2 + i + 1).
»=o
Sabemos (ver [38], por exemplo) da função Arccotx que
a = Arccot x cot a = x.
Logo,
1 A 1
tana = — a = Arctan —.
x x
Então, podemos escrever:
7T + £ Arctan ( 1 )•
4
Arctan Ç 1 ) = Arctan(n + 1) —
Assim,
n
Sn = Arccot(t2 + i + 1) = Arctan(n + 1) = ^ — Arccot(n + 1) = 1
— Arctan
n + 1'
£=0
n
Sn = Arccot(i2 + i + 1) = — Arccot(n + 1).
i=0
Exercício 145)
n 2
Sn = y2 Arctan
/(i) = Arctan Observe que, para i > 2,
1____ 1
2 (t + l)-(i-l)
tan/(i) = Tj = = tan(a — (3)
2 l + (i + l)(i-l) 1+ (í-lHí+i)
n 2 1 n 1
Sn = Arctan 2 4- Arctan = Arctan 2 + y Arctan -E Arctan —
í=2 1 i=2
i-
’
1
* t=2
1 À 1 1
Sn = Arctan 2 + Arctan 1 + Arctan - — Arctan----- Arctan ——.
2 n n+1
Seja A = Arctan 2 + Arctan 1 + Arctan Para calcular 7 = Arctan 2 + Arctan 1,
coloquemos a = Arctan 2 e /? = Arctan 1. Podemos escrever:
7= a+P
tan 7 = tan(a 4- /3) => tan 7 = —3
Calculando A = 7 4- 0, onde 0 = Arctan 1/2, resulta:
tan A = tan (7 4- 9) tan A = —1
e A = Arctan (—1) + 7r = —7r/4 4- % = 3tf/4 pois 0 < A < 3tt/2. Assim,
„ -A * 2 3tt a 1 1
Sn = > Arctan :---- Arctan------ Arctan (*)
<5^ z2 4 n n 4-1 ’
para n > 2.
3zr r. 1 . 1 3%
S = lim Sn = —-----lim Arctan —I- Arctan
n—»oo 4 n—«ool n+ 1 71 T
Observação: paran = 1, Si = Arctan2 = ^—Arctan 1—Arctan | = ^—Arctan | =
Arctan 2, e a expressão para Sn dada por (*) é válida para n > 1.
Exercício 146)
n
Sn = Arccos^l — 2 ) = y Arccos 4i4 - 1\
4i4 + 1 4i4 + 1 J ’
Assim,
Sn = V Arctan
\ 14- ajOi-i/
= Arctan an.
n
a ( 4i4 — 1 2n(n 4- 1)
Sn = > Arccos —;----=- Arctan
\4i44-l 2n + 1
oo
-1
S = lim Sn = > Arccos —;---- - = 2’
n—*00 4- 1
Exercício 147)
n
Sn = yy Arctan ( vr-—) = Arctan F2n+2-
fc=o F2fc+1'
Sabemos que F^ = Fm-iFm+i 4- (-l)m+1 (para a prova, ver [35]). Logo, para
m ímpar, podemos escrever:
■^2fc+l = 1 + FikF2k+2
1 Fik+\ F?k+2 — Flk
1 + F?kF2k+2
Fik+i 1 + F2fcF2fc+2
Arctan -2-4 =
-^2fc+l '
Arctan
Fjk+2 ~ F?k \
1 + FzkFik+2 '
Usando a identidade trigonométrica
Arctan Ç x — y ) = Arctan x — Arctan y,
1 + xy
resulta:
Arctan ( ———'j = Arctan F2k+2 — Arctan F2jt.
F2;t+i 7
n
Sn = yy Arctan Ç-=^—'j = Arctan F2n+2-
-C2fc+1 '
k=0
oo
Arctan ( 1 \ _ 7T
S - lim Sn =
n—*oo F2t+i ' 2
k=o
Observação: em [7], vemos a seguinte generalização: sejam a > 0, p um inteiro
positivo e {xn}£L0 uma sequência não-decrescente de números reais com
Xo = 0 e limn_0O xn = oo. Então
130
. / smh 1 3
> Arctan ;— = -7r — Arctane.
z-<
n=l
\coshn 4
Exercício 148)
__ 1_
S„(k) = è i(i 4- k~)
para k > 1.
i
í(í+*.-)
| Para n > k, temos:
1 )\ “k[
1 rl+2 1 +
1 +"+*
i+k
1 1
4- 4-
1
+ ••• + -- 1 1
+ k + 2 + ••• + -n +
1
+ ... + n +1 k
k 4- 1 k+2 n k 4- 1
__ 1 1 i
s„(t) y = i(z + k.")
4-
n 4- 2
+ ... +
n+k
k
S(k)= lim Sn(À:) = ÍHfc = lVÍ.
n—oo k k l
Exercício 149)
n
S" = s 2-4-6........ 2i
3-5-7
Calculando A/(í), resulta:
(2i + 1) = È^)-
131
Exercício 150)
Sn = 2h + 21 + 2-4
1-3 1-3-5.......... (2n —3)j
+'"+2-4-6.......... (2n —2)J
2n L x
O fator l/2n nos atrapalha e não nos impede de calcular S S,n se conhecemos
valor da soma dentro dos colchetes. Considere então, para n > 3, a soma
3
= 2 +
í=3
e como <$2 = 1 + 1/2= 1 • 3/2, então <Sn é válida paran > 2. Por outro lado,
para n > 2,
c
~ _ 1 e _ 13-5.......... (2n-l).
On — n
"" 2n“" — 2-4-6.........2n ’
e como Sj = ^L.[l] = |, então Sn é válida para n > 1. ■
132
Exercício 151)
n
-(») È Aí)
=è fa+nc.)=- /1-
i=o + ) i=0 t=o
Queremos calcular P(i) tal que AjF(£) = /(í)- Após algumas tentativas e er
ros, chegou o momento de considerar a seguinte expressão para F(i): g(i) =
i!(x)_(’-1\ Calculando vem:
Observação: podemos mostrar agora que limn-joo Sn(x) = S(x) é definido somente
para x > 1 e que S(x) =
Começando pelos casos simples, temos:
n .. n
í!
x=0
s"(0) = g(W i=0
íl “n + 1
x= 1 =È i=0
= Hn+1.
Vemos assim que S(0) e S(l) divergem pois lim Sn(0) = lim Sn(l) = oo.
n—*oo n—*oo
x(n 4- l)n! nx
x(x 4- l)(x 4- 2) • • ■ (x 4- n) nx
= x[.x(x 4- l)(x n4-xnÁ2) • • • (x 4- n) n 4-1
nx
Assim,
2-3 (n 4-1)
lim
n—*oo(x 4- l)(x 4- 2) • • • (x 4- n)
____ nxn!_________ n 4- 1 1
= x lim
n—»oo x(x 4- l)(x 4- 2) • • - (x 4- n) nx J
n 4-1 n 4-1
= xF(x) lim = F(x 4-1) lim
n—too nx n—»oo nx
n 4- 1 n
lim = lim = lim — = 0,
n—»oo Tl1 n—»oo n ■ na
‘ n—too na
n 4-1 n
lim ------- = lim = lim n“ = oo,
n—too 7lx n—oo n ■ n~ n—*oo
1 1-2 1-2-3 X
S(x) = 14- 4-
x 4-1 (x 4- l)(x 4- 2) + (x 4- l)(x 4- 2)(x 4- 3) + X — 1’
■
134
Exercício 152)
-ÈiXtw)-
i=0 ' ' t’=0
= È/W
t=0
* + -2-
Queremos calcular F(i) tal que AF(i) = f(i). Observando o exercício anterior
e após algumas poucas tentativas e erros, chegou o momento de considerar a
seguinte expressão para F(i): g(i) = i!(x 4- 2)~(’\ Calculando Ag(i), vem:
Sn+1(x) = Y, /(O = + 1) - FW =
1=0
= _L_________________ (n+1)!____________
x 4- 2 (x 4- 2)(x 4- 3)(x 4- 4) • • ■ (x 4- 3 4- n)
O resultado que acabamos de calcular — Sn+i(x) — nos dá a soma dos n 4- 1
primeiros termos da sequência
Observação: podemos mostrar agora que limn-.oo Sn(x) = S(x) é definido somente
para x > —2 e que S(x) =
135
____ n\nx+2_________
P(x + 2) = lim
n—><x> (x + 2)(x + 3) • • • (x + 2 + n)
Assim,
1 .. 1 1
S(x) = lim Sn(x) = —T(x+2) lim para x > —2.
n—*oo x 4- 2 n—»oo x+2
Exercício 153)
1* solução:
Denotando m — Hi Auj = 1/i e Av, = 1/t Vj = H , podemos
escrever:
i=n+l
Hi-!
i
= H2. Êt
n
Repare agora que
Hj-j
i = È^ + 1)1
H™ = Sn — = S,
Logo,
Sn-H™ = H2
n-Sn
2® solução:
Como feito em diversos exercícios de [37], calculemos Sn+i.
n+1
Resolvendo, por tentativas e erros, a equação em diferenças acima, vem:
Logo,
S" = Èt = Kh»+^’)-
'. a
Observações:
i) para duas outras demonstrações, ver [35].
ii) baseados na resposta, conjecturamos que se /(i) = AF(i) = Hi/i, então
+ -1
s„ = È
1“ solução:
Seja Sn_! = E7J11 = a.-frn-i. Como
1
In
1—z -Er‘.
fc>l
então
1 1
1—z
In
1—z E^‘
= fc>0
e, pelo exercício 78,
1 2 1
Sn — \ In — A(z).
1—z 1 — z =[*”] 1 — z
I
2“ solução:
Como no exercício anterior, calculemos Sn+i.
n+l rr n rr n n
Ç = — ——* = Ui+1 - 1
n+1
1=1
n+2—i
i=0
n+l — i n+l +E n+ 1 —i
«ín+l =
, + i+T
n+l-i
+S.+Ê _______ 1_______
(n + l - z)(z + 1)
1 1 1 1
AS'n =
n+l
+ n+2
(Hn + Hn+1 - 1) =
n+l
+ n+2 -J-)
n + l/
2Hn+l
ASn =
n+2
Resolvendo, por tentativas e erros, a equação em diferenças acima, vem:
n + 2 — i = S- + E n + 2 — i
n+l
Hj rj-(2)
Pelo exercício anterior, = ^+2 — -nn+2- Logo,
n+2-i
^S„ = - h™2.
Resolver a equação em diferenças acima não é fácil. Entretanto, baseados nas
tentativas de resolução do exercício anterior, temos um ponto de partida. Seja
Tn a primeira tentativa para a solução Sn. Escrevemos:
138
Tn = (n + 2)(H*+1-H™J
ATn = (n + 3)(H*+2 - H$2) - (n + 2)(H*+1 - H^)
= H*+2-H™2 + 2Hn+1.
Já fizemos um grande progresso. Devemos agora acrescentar um termo Un a Tn
para eliminar 2Hn+i. Sabemos (como pode ser visto no exercício 76 de [35]) que
se Aví = Hi, então Vi = iHi-i — i. Assim, se Un = + 1) — 2(n 4- l)Hn =>
AtZn = —2Hn+1. Logo,
Sn = = (n + 2)(^+1_HS1)-2(n+l)Hn + 2n. ■
Observações:
i) para uma outra solução, ver exercício 158.
ii) com a experiência e conhecimentos adquiridos nas tentativas de resolução das
três últimas equações em diferenças, obtivemos o seguinte resultado: para
k > 1, se fi = AFf = Hik\ então F = iH<k\ - pois
= - H^k\] -
= H™
Portanto,
E*!‘’-EEÍ = E i = EEÀ
i=l i=l J = 1 J l<j<i<n J j=l i=j J
n + 1 -j
i=l j=l
jk
139
Exercício 156)
n
Sn = ii
1“ solução:
Í=1 Í=1j=l J
n n - n - n
ZEj
s- = J=1 i=j J j=l J i=j
-nHn-^^jH^-Çj-1)]
s»=èjÈ^-èfí:«=("+i)^
J=1 J i=l J=1 J t=l i=i J
n n -
Sn = (n 4- 1)H* - nHn -
j=l 3=1 J
n—1 n
Sn = (n + -nHn-^Hj + n-Hn = (,n+ - nHn
3=1 j=l
n
= (n + l)H*-(2n+l)Hn + 2n. ■
29 solução:
n n
Sn = '£Hi-Hi = '£ui-&Vi
i=l Í=1
rr a 1
Ui = Hi => Aií£ = -——
1
Sn — (n 4- l)Hn(Hn+i — 2) + 2n = (n 4-l)HnÇHn 4- 2^ 4- 2n
n 4-1
n
Sn = H? = (n 4- 1)H* - (2n + l)Hn 4- 2n.
»=i
140
Exercício 157)
n —1
1
(n > 1).
i(n — i)
1" solução:
Como feito em diversos exercícios, usaremos o método da decomposição em frações
parciais: Assim,
1___ A B A(n — í) 4- Bi Vi.
An + (B - A}i = 1
i(n — i) = 7 + n—i i(n — i)
- n —1 , n —1
éí)
1 n—1 _ n —1 1 Q n— 1
41
' i
n —1
1 2Hn!
(n > 1).
i(n — i) n
2* solução:
1 z2 z23 z“ ,k
G(z) = In
1-z -’ + y+ y+
3 T+" (kl < i)-
2 i
= A'(^) = In
1—z 1-z
Mas rh ln r=7 = £jt>o Hkzk. Podemos então escrever:
141
2 1
X'(x) = In = 2^Hkxk
1 —X 1—x k>0
í A'(x)dx= í 2 HkXk dx
0 k>0
{G(z)}2 = 2£ rfc+i
fc>0
k+1
Exercício 158)
n
Sn = Y.H^n-
Sabemos que
±HiH,
1=0
-Í^T^O" 1 —1 z y=k-]{Hw}2.
2
(l-x)-<l+1> = e(z+l)ln|l/(l-z)])
podemos escrever:
A e(x+l)ln[l/(l-z)] = d V (X + k\zk
dx^\ k J
dx k>0 v 7
1 x+k
e(x+l) ln(l/(l-«)] (ln
1 — z )’ = £("-« -»’Y(x+kky+^
k>0
rx+k-Hx)2
x ' k>0
k
fc>0
Então,
1 x+k
(l-z)"(x+1) (■"
1 —z
«S») (’ t*‘+£(«.« - H.) 2
k
x / k>0
Fazendo x = 1, resulta:
2 k+ 1
(TèJ(- 1 —1 Z )2 = £|hÍ”-<>,1 kt)zk+^Hk^-H^2
fc>0
K
'
/ *
k>0
k
2
{H{z)}2 = ](k + l)zk + ^(Hk+1-
fc>0 k>0
= (n + l)[H*-H<2)]-2n(ttn-l). Logo,
n
Sn = y; HiHn-i = (n +1) [H* - H™] - 2n(Hn - 1) (n > 0).
t=0
E também,
n+1 n
^HiHn+x_i = ^HiH, = (n+2)[H’+, -«£?■] -2(n+l)(Zf„+1-1)
i=0 í=l
Exercício 159)
1“ solução:
Sabemos (para a prova, ver [29]) que
z
G(z) =
1 - z - z2 s^‘-
= fc>l
Então, pelo exercício 78,
z2
(1-z-z2)2
1
Y,
fc>l
F^1 = 1 — z — z2
z + 2z2
(1 — z — z2)2 ’
(*)
z2
1 — z — z2 ’
Jk>l
resulta:
2z — z2
J>+l)Ffczfc = (1 — z — z2)2 ’ (**)
fc>l
Subtraindo (**) de duas vezes (*), obtemos
5z2
(1-z-z2)2’
144
s = FF = 2nFn+t - (n + l)Fn
(n>l). ■
2“ solução:
Encontramos em [29] a seguinte solução: usando o método da decomposição em
frações parciais, podemos escrever G(z) como
1
-L-).
1 — 4>z'
Como <f>n = Fn<j> + Fn_x e <f>n = Fn<}> + Fn~i para todo inteiro n, a igualdade
acima fica:
n—1
n—1
Sn = ^FiFn_i =
5
Fn +Ç
D
f„_! (n > 1).
Colocando r = 1, resulta:
1
(1 - z? =zC:t1>=z>+i>‘
/c>0 ' * ' k>0
Exercício 160)
00
1
1 — 2x — x2
= y anx,nn.
n=0
1
= 1 + 2x + 5x2 + 12x3 + 29rr4 + • • • .
1 — 2x — x2
obtemos a recorrência
Logo,
Para provar nossa conjectura, primeiro obtemos uma fórmula explícita para an.
Com um cálculo simples, 1 — 2x — x2 = (1 — ax)(l — (3x), onde a = 1 + >/2 e
(3 = 1 — \[2. Então, usando o método da decomposição em frações parciais,
1 1 a 0 >
1 — 2x — x2 a — /? 1 — ax 1 — (3x) ’
Nota: este resultado é muito parecido com a fórmula de Binet (ver capítulo 1) para
os números de Fibonacci; onde >/5 aparece na fórmula de Binet, nesta aqui
aparece \/2.
Usando esta fórmula, a identidade a ser provada pode ser escrita como
resultando em
como exigido ■.
Exercício 161)
r1 xp+1 x=l
s= I xp dx = --------
o P + 1 x=0
c .. lp 4- 2p 4- 3p 4- • • • 4- np 1
o = lim -------------------- —----------------
n—*oo 72P+1 p+ 1’
Exercício 162)
Sabemos (ver [1], por exemplo) que S representa a área delimitada pela curva
y = x5 e pelas retas x = l,x = 2ep = 0. Logo, podemos escrever:
r2 r6
S = / x5 dx = —
1 6
o v 1 21
o = lim —
n—*oo 71 T’
147
Exercício 163)
1 1
S = lim (
n—»oo \ n +1
+ n+2 + "+;rk ) = ln2.
1“ solução:
1 (i+!+•••+-
+ n+2 +•••+ —
2n
= ! + —2 + ••• + ----
2n \ 2 n
1
= 1 + x1 + -" + --2(2 1 \
«Z1 + 41 + --- + -)
" • 2 ' ' 2n \
1 1
= 1-è+l_l+"'+
2n- 1 2n
lim
n—*oo
1 1
+ n + 2 + ••• + n + n / = nlim
—»oo
x-l+... 2n-1 1 2n ) = ln2. +
2“ solução:
o v 1 1 1 1 \
5 = hm —
n—*oo n
n
+ rri+--+rrã?
1 + *?
n n
Sabemos que S representa a área delimitada pela curva y = 1/(1 + x) e pelas
retas x = 0, x = 1 e y = 0. Logo, podemos escrever:
1 z=2
1 , f2 1
S= ------ dx = f — dx = In x = ln2 — Inl.
o 1 +x 1 *
1 1 1 = In 2.
S = lim
n—*oo n+1
+ n + 2 + ••• + n + n )
Observações:
i) note que também podemos escrever
S= lim ( 1
n—*oo \ n
1
n+1
+ n +1 2 + '" + À) = In 2.
ii) a igualdade acima é um caso particular do seguinte resultado mais geral:
lim
n—>oo
1
---- F
1
+
1
nr nr + s nr + 2s
+• • H---
nr + s(n — 1)/
_+__ ) = iln r +r s s
(r, s > 0).
Sabemos que S representa a área delimitada pela curva y = 1/(1 + x2) e pelas
retas x = 0,x = ley = 0. Logo, podemos escrever:
148
X=1
f1 1
S= / dx = Arctan x — Arctan 1.
Jo 1 + x2 x=0
n n n 7T
S = lim (
n—>oo \ n2 + 1
H---- :
n-2 + 22
+ ••• + n2 + ri-2 = 4’
Exercício 165)
c i- 1 r • tí , • 2t . nt l
i • ní 1 — COS t
S = lim — | sm —F sm---- F • • • + sin — | =
n—»oo n n n n t
1x tv ri
í 2t nt]
S = - lim — sin —F sin----F ■ • • + sin — .
t n— oo n L n
—>oo n nJ
Sabemos que S representa a área delimitada pela curva y = sinx e pelas retas
x = 0, x = t q y = Q. Logo, podemos escrever:
x=t
f* 1
I sin x dx = — (— cos x)
0 É
x=0
Q r 1 r • nti
t4 . . • 2t
. • nt2í _1_ 1 — COS t
b = lim — sin —F sin----- F • • • + sm — (*)
n—»oo n n n nJ t
Observação: usando (*) com t = tf, vemos que
r, 7F r .
7T 7T . 27T . n7T1
S = lim — sm —F sin------F ■ • • + sin — = 1 — COS 7T = 2.
n—»oo n n n n J
cos(7r/2n)
Sn(ir/n) =
sin(7r/2n)
e
S = lim -Sn^ir/n = 2.
n—»oo Ln
Exercício 166)
23 33 43
S=ã+3!+^ ’ - = 5e-1-
4! +
Sabemos que 52n>o xn/n\ = ex; e note que S = ^2n>2 n3/nl. Considere então a
série
s(x) = 52 n: n>0
149
Assim, S = S(l) — 1.
Para calcular S(x), suponha que /(x) = Z3n>oanXn ® urna série cujo valor é
conhecido. Então 52n>0 nanxn~1 = f'(x) e 52n>onanZn = ^/'(x). Ou seja, se o
n-ésimo coeficiente é multiplicado por n, então a função muda de f para (2:^)/-
Se aplicarmos a regra novamente, ao multiplicarmos o n-ésimo coeficiente de uma
série de potências por n2 alteramos a soma de f para (2:^)2/- Logo,
n>0
= (z^)(«')
= (x2 + x)ex.
n>0
nx' ^=p(^)xa-x"- n>0
,n
->Xn
s(x) = 22 n:' nT
n>0
n>0
- (ié)(ié)(lé)e'=(a:é)líl2+l)^
= x(x2 + x)ex + x(2x + l)ex
d
dx
Exercício 167)
oo 4
S=V = 15e.
n=l
n!
n>0
= E
n>0
+ 3*2 + x)e’
= x(x3 4- 3x2 4- x)ez 4- x(3x2 4- 6x 4- l)ex
= (x4 4- 6x3 4- 7x2 4- x)ex
S = S(l) = 15e. ■
Exercício 168)
£n(n + 4)
= 13e.
<n " 1>!
Repetimos o procedimento dos dois últimos exercícios.
d v2 x R, d
= (x—
' z'7'r
— (x2 4- x)ex 4- 6xez 4- 5ex
dx' ' dx
= (x2 4- 7x 4- 5)ez
i
S = S(l) = 13e.
Exercício 169)
n~ 1 xn 1 3
S(») = f (n 4- 2)n!
n=l
2
3
_ Jã + I1- T
(,
x +—
X2)l« ■
3 \ »
3-4
Repare que =1— Podemos então escrever S(x) como
oo n oo
1 xn
sw = E^r-3E n 4- 2 n! '
n=l n=l
Z>3
151
1=0 ■ l>0
r . . 3 / X' 3
T X2 \ 2 x2
x , 3 3
= e’-1 + --
T2~
1 3 + ^32
3 + (1~x
= 2~^
Exercício 170)
oo
1 1 °° 1 1 í /ã ■ 'S v3
•S=1+4! + 7!+'=í (1 4- 3n)! 3
^v3sin —---- cos
2
n=0
xn
Sabemos que ex = £2•n>0 n! . Vimos no exercício 85 de [37] que se
1 i . Vã/2___1 e-iv/3/2
3
3 )(cos^+í
3 sin^ 1 1 .V3 3
2 2 /ê 2 1 2 )(cos_r~isill_r
2
1 1 00 1 1 'ã
1 ( n ■ *3 v3
(y3sm — -cos —
n=0
3 Le + ~~r
(1 + 3n)l — õ de 2
152
Exercício 171)
S„(fc) = geoS,2Jt
'
-^ = ^(
27rJ _ 1
n 22fc
“) n.
j=0 x 7
Seja z uma raiz n-ésima primitiva da unidade; por razões de definição e clareza,
tome z = exp(27ri/n). É bem sabido que (ver, por exemplo, [37])
1 n-1
ly 2« = 1 se p = 0 (mod n);
71 3=0 0 caso contrário.
Logo,
n —1
22cos:
3=0 J=O
1 2fe
22fc ■
j=0 p=0 '
1 (2k\
22fc V k ) n.
\ H /
n=O x
p=0 ' j=0
,=0
(Já que n > 2k, há somente um p para o qual a soma interna £2 z2(fc-p)J não
se anula, ou seja, p = k.)
n—1
2k 2irj _ 1 (2k\
= 57 COS: n 22k \ k ) n.
3=0
Exercício 172)
1 1 31n2
«=£( 4n + 1 + 4n + 3 -J —)
2n + 2 / 2
n>0
1 1
+ 4fc + 3 2(Zc + 1)
, 1 1 1 Hn+1
= 1 + —O + ••• +
4n + 1
+ 4n + 3 2
Hn+1
f^2n+l
= #4n+3 —
2 2 ‘
Usando a notação do pequeno “o” (ver [3] ou [50]), podemos escrever Hn como
153
ln(2n 4-1) = lnÍ2n(l 4- = ln2 4- lnn 4- ln[l 4- (l/2n)J = ln2 4- lnn 4- o(l)
L \ 2n/J
ln(n 4-1) = ln [n(l 4- j = lnn 4- ln[l 4- (1/n)] = lnn 4- o(l).
, Ã ln2
= 1*4- — 4-o(l)
31n2
4-0(1).
2
31n2
lim Sn = S =
n—»oo 2
Exercício 173)
1 1 ^-ln3.
S=E(Àn>l
3n 4- 1 3ti 2 2
1“ solução:
Denotemos por Hn = 1/^ 0 n-ésimo número harmônico. Escrevendo as
somas parciais da série dada em termos dos números harmônicos, resulta:
1 1
Sn
=èíHs+
k=l
3/c 4-1
4-
4- 2
— 2 + Hn ~ ^3n-f-2
Usando a notação do pequeno “o” (ver [3] ou [50]), podemos escrever Hn como
2“ solução:
1 (jj tjj2 1
/(u>) = - ln(l -w)=w + — 4-- + — + — 4-^4-----
2 o 4 O O
19 1 1 2 1 _ 1 2
/(U,) + /(U,2) = -1-- + --A “ 5 + 6 “ 7 “ 8 + 9 “
kS o 4
S= |-t-| - 1 _ 1 1 1 _ 1 1 3
4 5 + 6 + 6 “ 7 -- + ... = -_ln3« 0,401387711.
O o 8 2
Para conferir, podemos somar os 100 primeiros termos com um programa: obte
mos 0,3980801201.
Se somarmos os 1000 primeiros termos, obtemos 0,4010546371. Observe que
/(&) = -jg — 3^1 — ãfc+2 ® sempre positivo e tem a ordem de grandeza de k~2.
Portanto, a soma dos n primeiros termos deve estar sempre um pouco abaixo do
limite com um erro com ordem de grandeza n-1, coerentemente com os números
encontrados.
Observação: para o estudo das séries Infc, fc = 2,3,4,..., ver a observação ii) na
solução do exercício 57 e [32].
155
Exercício 174)
„ ln 2 ln ln33 ln 4 -•=Ê(-^ = (7-^)ln2.
S = —------- — + —
2 3 4 n=l
1“ solução:
Reproduzimos a solução de [24].
Sabemos que + • • ■ + Ina _ ÜHJLll) é uma seqüência convergente. Logo,
podemos escrever:
ln 1 p ln
lim ( -- __ 2 -|------1- ln
—n ----- (ln n)2 = s. (*)
n—»oo \
1 z 71 2
Agora, seguindo a sugestão, calculemos S = limn_oo S2n:
existe.
Demonstração: Ainda seguindo [24], escreva F(z) = f* f(t) dt. Do teorema de
Taylor com o resto de Lagrange (ver [1]), podemos dizer que existem xjt e yt tais
que k<Xk<k+±, k+±<yk<k + le
1 - FW = 1/(A) + 5Í'(xt);
F(k + 1)
-F(k + 1) + F(k +1) = L(fc + 1) -
Z Z o
156
/ 1 11 1 , \
hm (1 + - + - + ••• 4------- In n).
ni-»oo \ 2 33 n /
2® solução:
c« = s —1 1 + c+ O(s - 1)
para s perto de 1. Quem é c?
Abraços,
Gugu.
Para fixar as idéias e com uma outra notação, resumimos o que sabemos até
agora: começamos com a série zeta (Q alternada
1
<(«) = + Co + ci(s - 1) + c2(s - l)2 + ■ • •,
(s-1)
158
-dx = 7-
x
X [-ly + 7 + 0(3-r
Ls — 1
(In2);
= ln2 + [71n2- —](s — 1) + O((s — l)2).
2
£(-d‘
fc=2
converge condicionalmente se 0 < p < 1;
00 InÀ:
l)fc converge absolutamente se p > 1.
k=2
159
Exercício 175)
2 3 4
S=l + + 4 + 5 + 6 ++ 7 + 8 + 9 + 10 + • • • = 7TCOth7T — 1.
2+3 +
k k 2
/(*) = vkV2+k/2 fc(fc2 + l)/2 “ k2 + r
2^í=fc2/2-Jc/2+l i
, 1 f 1 1 1
coth x = —F 2x< H---- : (*)
x l X2 + 7Tã
: + X2 + 47T2 x:2 + 9tt2
Colocando x = 7r em (*), resulta:
u 1 2 í 1 1
COth 7T =---- 1---- <
7T 7T l
+ 1 + 22
+ 1 + 32 +•••}•
Assim, S1 = (tf coth 7r — l)/2. Portanto,
S = tf coth 7T — 1.
z2 z4 z2n
cosh z = 1 4- 4- — 4------- F 4- •••
2! 4! (2n)!
z3 z5 z2n+1
sinh 2 = — 4- — 4-1 —F + ...
o! o! (2n 4- 1)1
temos grau [P(z)J < grau [Q(z)J e -P(2) = Q'(z)- Como todas as 2n-F 1 raízes
de Qn(z) são simples, a igualdade (f) fica
2n+l
Qntf -s
Pn(^) 1
z - afc
fc=l
E passando ao limite:
coshz 1
hm Pn(z)
;
n~*°° Qn\z) sinh z z - afc
fc>l
, 1 « f 1 1 1
cothz = —F 2z| 4-
Z2 4- 7T2 z2 4- 4tt2
H---- ;
Z 2 4- 9tt2
(t)
A igualdade (J) representa a expansão de Mittag-Leffler (1846-1927) para
coth z. A demontração rigorosa de que a expansão de Mittag-Leffler converge
e representa coth z usa o teorema do resíduo e pode ser encontrada em livros
de análise complexa como [4]. Em [4] vemos a seguinte generalização, embora
somente como exercício:
S0(a) = 52 n2 4-1
a2
_ J_ (1 + 7ra coth 7ra) ,
2a2
a 0.
n>0
CAPÍTULO V
n 1
é uma constante. A série harmônica de ordem 1, ou seja, = Hn = j
lim
lim < 11 +
= HM < + -i- se p > 1 (a série converge (ver [36]) já que os
n—»oo p— 1
termos das somas parciais formam uma seqüência monótona crescente limitada).
onde
162
fi = /(a=i);
h = Xi — Xi-i, i=l,2...,n;
i ■ n +1
gi=lnn+-2^-
A série da direita diverge. Com o emprego de testes numéricos, pudemos encontrar
uma boa aproximação Hn para Hn-
Sejam
n+ 1
A — Inn + "4]
2n
e
B = A + -L[l -n-6]
A+B
Hn = = X+5Õ411-"’6]'
2
Se n = 1000000, temos H = Hioooooo = £™°0000 I-
Segundo (*), sabemos que
ylOOOOOl rlOOOOOO |
/ — dx <H < / — dx + 1
Ji x Ji x
In 1000001 < H < In 1000000 + 1 => 13,81 < H < 14,82.
163
O programa que fizemos para calcular 7Y nos forneceu o valor 14,392727 e para
Hioooooo encontramos 14,392495.
O quadro 1 apresenta os valores de Hn obtidos com o programa e Hn para diversos
valores de n.
n Hn Hn
5 2,283333 2,283102
10 2,928968 2,928737
50 4,499205 4,498974
100 5,187378 5,187146
500 6,792823 6,792592
1000 7,485471 7,485239
104 9,787606 9,787374
10s 12,090146 12,089915
106 14,392727 14,392495
109 21,300482 21,300250
Considerações um pouco mais profundas nos permitem escrever (ver [17] ou [29]):
„ 111 n 1
H„ = lnri + 7+_-_+ —0<e<—,
Nesta fórmula,
7 = lim (ffn — In n)
k 6 Z e k > 1.
Exemplo: calcular = 52?=i i4.
n rn 1
■4dx + -(1 + rí4)+ÍiWn3-l)]-^i|24(n-l)]
■ •
2
n
n5 - 1 n4 + 1 n3 - 1
+ “ 3“
n—1
—+ :2! 30
Além das soluções mostradas em [8], [13] e [22] (esta última reproduzida com mais
detalhes na observação da solução do exercício 21) o cálculo do caso geral Sn usando
(**) pode ser visto em [50] e vale
S™ = nk + 1 è(''í + 1')Bin‘+1-<.
k + 1 í=o V 1 /
1 1 1 7T6
1 + 26 + 36 + 46 +
945‘
BIBLIOGRAFIA E REFERENCIAS
[2] Andrews, G.E., Askey, R. and Roy, R., Special Functions, Encyclopedia of Math
ematics and its Applications, 71, Cambridge University Press, 1999.
[3] Apostol, T.M., Calculus, Volume I, Second Edition, John Wiley & Sons, 1967.
[4] Aramanovich, I.G., Lunts, G.L., and Volkovyskii, L.I., A Collection of Problems
on Complex Analysis, Dover, 1991.
[5] Ayres Jr., F., Theory and Problems of First Year College Mathematics, Schaum’s
Outline Series, McGraw-Hill, 1958.
[7] Bragg, L., Arctangent Sums, College Mathematics Journal, 32, #4, 2001,
pp. 255-257.
[8] Conway, J.H. e Guy, R.K., O Livro dos Números, Gradiva, 1999.
[12] Crux Mathematicorum, Canadian Mathematical Society, 28, #4, May 2002,
p. 278.
[13] Dõrrie, H., 100 Great Problems of Elementary Mathematics. — Their History and
Solutions, Dover, 1965.
166
[15] Garbi, G.G., O Romance das Equações Algébricas, Makron Books, São Paulo,
1997.
[16] Gradshteyn, I.S. and Ryzhik, I.M., Table of Integrais, Series and Products, Aca-
demic Press, 1965.
[17] Graham, R.L., Knuth, D.E. e Patashnik, O., Matemática Concreta, Livros
Técnicos e Científicos Editora, Rio de Janeiro, 1995.
[20] Hirschhorn, M., Some binomial coefficient identities, The Mathematical Gazette,
87, #509, 2003, pp. 288-291.
[22] Ireland, K. and Rosen, M., A Classical Introduction to Modem Number Theory,
Springer-Verlag, 1990.
[23] Kaplan, W., Cálculo Avançado, Volume II, Editora Edgard Blücher, São Paulo,
1972.
[24] Kaczor, W.J. and Nowak, M.T., Problems in Mathematical Analysis I, Real Num-
bers, Sequences and Series, Student Mathematical Library (Volume 4), The
American Mathematical Society (http://www.ams.org/), 2000.
[27] Knopp, K., Infinite Sequences and Series, Dover Publications, 1956.
[28] Knopp, K., Theory and Application of Infinite Series, Dover Publications, 1990.
[30] Kosmala, W.A.J., Advanced Calculus: A Friendly Approach, Prentice Hall, 1998.
167
[32] Lesko, J., A Series for Infc, College Mathematics Journal, 32, #2, 2001, pp. 119-
122.
[33] Lopes, L., Manual das Funções Erponenciais e Logarítmicas, Interciência, 1999.
[37] Lopes, L., Manual de Sequências e Séries, Volume 2, QED Texte, 2005.
[40] Menezes, D.L., Abecedário da Álgebra, 2° Volume, Sétima Edição, Livraria Nobel
São Paulo, 1970.
[41] Miller, K.S., An Introduction to the Calculus of Finite Differences and Differenct.
Equations, Henry Holt and Company, New York, 1959.
[43] Nogueira, R., Lições de Análise Combinatória, Editora Fundo de Cultura, Rio de
Janeiro, 1972.
[44] Petkovsek, M., Wilf, H.S., and Zeilberger, D., A=B, A K Peters, 1996.
[45] Piskounov, N., Calcul Différentiel et Integral, Tome II, Éditions Mir, 1976.
[46] Pólya, G. and Szegõ, G., Problems and Theorems in Analysis I, Springer, 1998.
[47] Prudnikov, A.P., Brychkov, Yu.A. and Marichev, O.I., Integrais and Series, Vol
ume 1: Elementary Functions, Gordon and Breach Science Publishers, 1988.
[48] Spiegel, M.R., Cálculo Avançado, Coleção Schaum, McGraw-Hill, Rio de Janeiro,
1971.
[50] Wilf, H.S., Mathematics for the Physical Sciences, John Wiley and Sons, 1962.
\vd7, — — íi -
® *» d=5
II
( ‘S&
W («ff® =^= dkwgê
df ® y -===
í W ° de©
.•
^ÜMÍSGS c<«® (iStó© Sê® jJHs[ó®gfe © 3^^<dfeS
doss© & ij^s© ame >3^wíL
á!sÈ®sfe dfê íssSíé^®^ © d&íw qp^sa® @s®S© @
SSW® @ (Éw ÇW^i@f⧠« Í3&jfe5
dias - ©i&fis '.yssw sê© ©»?.
■
dg^wagãs (Ufe® e&- stítegê® .
• gWá®a®dhs <§®íMgflã®s © dhtÉifejíiM ©.Oàw
Í5aít«®õik® © nw©? d® iwcíxdÍA©'i @ dte kea? ííj@w©s
éte^hpígs © íjaicâ? d©6 (^í&©d5í®!lí®S. gXpnÊÉdigS
,fê <a® >d®ál f»a^S© ®ffj jT^síôvi^&ê^: í
wlstíd) íéxí£© ©s ©x»kâw«?§ © [^wad.dses-, © ®r© .
(jaüdbâ® ssê ®uffl a@§ síadkrííag dte;
GéídiÈÍk aa&í? (é.©.«kk?eíkâ&> ©
ííkífes dig
■--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- J
ISBN 85-901503-4-8
;|MIM
www.escolademestres.com/qedtexte
i ■-.