Você está na página 1de 184

MÃNÍUM | í

SEQÜÊNCOAS E 2È«S i
•> j' I!

Luís Lopesíir- !

I — 1
QED

TEXTE

___ ■____________________
MANUAL DE
SEQÜÊNCIAS E SÉRIES
VOLUME I
Luís Lopes

QED
TEXTE

Rio de Janeiro - 2005


pyright © 2005, by
ís Lopes
mposição:
ra inteiramente composta pelo autor com TgX e
K is a trademark of the American Mathematical Society.
/fS-T^X is the TrX macrosystem of the American Mathematical Society.
pa:
iz Cavalheiros
CIP-Brasil. Catalogação na fonte
Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ.
854m
.1
Lopes, Luís de Barros Rodrigues, 1953-.
Manual de seqüências e séries, v. 1
/ Luís Lopes. - Rio de Janeiro : L. Lopes, 2005.
180p. :
Contém exercícios propostos e resolvidos.
Inclui bibliografia.
ISBN 85-901503-4-8
1. Seqüências (Matemática). 2. Séries (Matemática).
I. Título.

CDD.515.24
CDU_517.52

sta obra, o gênero masculino é empregado a título epiceno.


dos os direitos reservados. Não se pode reproduzir nenhuma parte deste manual,
> qualquer forma ou por qualquer meio — eletrônico ou mecânico, inclusive através
processos xerográficos, de fotocópia e de gravação— sem permissão, por escrito,
autor.
pósito legal na Biblioteca Nacional - segundo trimestre 2005
presso no Brasil
inted in Brazil
ís Lopes
aia de Botafogo, 440 Sala 2401
>tafogo Rio de Janeiro RJ
250-040
x: (0XX21) 2536 6318
uail: qed_texte©hotmail.com
A Walter (in memoriam) Regina,
meus primeiros mestres.
PREFÁCIO

Há treze anos publicávamos um pequeno manual (Edição Vols. 1-2) contendo partes
deste Volume 1 e do Volume 2. Desde então continuamos procurando outros
exercícios e estudando e aperfeiçoando as técnicas para resolvê-los. Tendo cole­
tado e resolvido um grande número de exercícios, todos interessantes e muitos pouco
conhecidos, achamos que é chegado o momento de apresentá-los ao leitor.

A estrutura da primeira edição foi mantida: capítulos (e não mais seções) 1 e 2


introduzem as definições e resultados teóricos que precisamos conhecer para resolver os
exercícios do capítulo 3. Neste capítulo e no seguinte residem as principais mudanças
em relação à Edição Vols. 1-2: a escolha dos exercícios foi profundamente alterada,
tanto em qualidade quanto em quantidade. Assim, foram retirados os exercícios
sobre progressões aritmética e geométrica que são tradicionalmente apresentados nos
livros didáticos (farão parte da segunda edição de nosso Manual de Progressões),
bem como aqueles envolvendo os números (coeficientes) binomiais. Aliás, salientamos
que as séries envolvendo números binomiais tornaram-se objeto de um estudo tão
aprofundado que escrevemos o Volume 2 com 121 exercícios totalmente dedicados a
elas.

Como conseqüência dessas mudanças, o capítulo 4 — soluções — também foi


bastante modificado e nele encontramos agora diversas técnicas para calcular o valor
de uma série. Capítulo 5 teria ficado sem alteração se não fosse pela apresentação
mais rigorosa da soma da série harmônica usando a constante de Euler. Finalmente, a
bibliografia encontra-se muito mais completa e atual; e a esse respeito, recomendamos
a leitura conjunta deste volume e [17], [29], [35] e [37].

Não poderiamos deixar de registrar e agradecer a colaboração de Cecil Rousseau.


Professor Rousseau (da Universidade de Memphis, Tennessee, Estados Unidos) nos
enviou os exercícios com as respectivas soluções das Competições Putnam aqui mostra­
dos, além das soluções de diversos outros. Em particular, destacamos as soluções dos
exercícios 83, 146, 147 e 175. Esta obra beneficiou-se muitíssimo da sua participação,
como poderão os leitores facilmente constatar.
lostaríamos de continuar coletando material interessante sobre o assunto mas
isso teremos que contar com a ajuda dos leitores: escreva-nos para o email
qed_texteQhotmail.com
seus problemas e soluções e, quem sabe, não teríamos uma segunda edição deste
me 1?

Luís Lopes

ie Janeiro, RJ
>, 2005
APRESENTAÇÃO (Edição vois. 1-2)

É sempre gratificante poder introduzir um trabalho de um ex-aluno. O autor do


“Manual de Seqüências e Séries” foi meu aluno na disciplina de pós-graduação Pro­
gramação Inteira na Universidade de Montreal há dez anos atrás, salientando-se, pelo
seu talento, na turma. Sem nenhuma dúvida, Luís Lopes traz uma nova maneira para
o acompanhamento e aperfeiçoamento dos estudos de seqüências e séries para aque­
les envolvidos no aprendizado do conteúdo das disciplineis de cálculo, probabilidade,
combinatória e computação.

Este manual introduz, através de muitos exercícios com soluções, as seqüências


e séries mais utilizadas, dando ênfase às séries finitas tão úteis aos problemas pro-
babilísticos, combinatórios e computacionais. Um vestibulando tendo a matemática
como um dos exames principais, não terá dificuldades em acompanhar os resultados
expostos neste texto.

Devo salientar aos leitores a maneira muito construtiva utilizada pelo autor ao
introduzir as técnicas de diferenças finitas de grande utilidade não só no estudo das
séries mas também nos métodos de cálculo numérico e de soluções aproximadas de
equações diferenciais.

Nelson Maculan
Professor titular de otimização
Universidade Federal do Rio de Janeiro
PREFÁCIO (Edição Vols. 1-2)

Este manual foi escrito com o objetivo de servir a todo tipo de leitor. O leitor que já
estudou os temas aqui tratados utilizará o manual quando precisar se lembrar de uma
definição ou de uma fórmula; para tal ele terá somente que consultar as partes teóricas
do volume (seções I, II e IV) ou olhar os problemas propostos. O leitor que estuda
o assunto pela primeira vez deve ler este manual com o apoio de uma obra didática.
Este manual foi escrito para suportar e aprofundar os temas tratados previamente por
uma obra didática.
Nossa experiência como estudante e professor nos ensinou que a melhor maneira
de assimilar um assunto é através da resolução de exercícios—e muitos! Nós cons­
tatamos que as obras didáticas não fornecem as soluções aos problemas propostos e
freqüentemente nem mesmo as respostas. O estudante se vê assim frustrado nos seus
esforços de compreensão pois nunca pode estar certo do seu raciocínio se pensa que
resolveu um exercício corretamente ou então, após passar um certo tempo tentando
resolvê-lo, permanece sem conhecer a solução do “quebra-cabeça”. Neste manual,
nossa preocupação maior foi de apresentar uma solução completa e detalhada a todos
os problemas propostos.
Nós estudaremos aqui somente as seqüências e séries finitas, exceção feita para
algumas séries especiais como a geométrica e a binomial. O volume contém, entre­
tanto, material suficiente para servir como um primeiro contato ao estudo das séries
infinitas. Outra limitação diz respeito ao domínio das séries estudadas: trataremos
somente de séries pertencendo ao domínio dos números reais.
Este manual está organizado em quatro seções:
i) na primeira seção, trataremos das definições e fórmulas relativas às seqüências e
séries aritméticas, geométricas, harmônicas e aritmético-geométricas. Terminando
esta seção, mostraremos a seqüência de Fibonacci e as séries binomial, de potências
(ou inteira) e telescópica.
ü) na segunda seção apresentaremos, de uma maneira bem concisa, a teoria das
diferenças finitas. Utilizaremos esta teoria para avaliar as somas de séries tais
como Vn , i2 e Y'" i-------- ■--------•
iii) a terceira seção contém noventa e cinco exercícios e suas soluções. Os exercícios
foram escolhidos a fim de que o leitor possa aplicar as diversas fórmulas e noções
introduzidas nas seções I) e II).
iv) a quarta seção apresenta alguns resultados de caráter geral como a fórmula de
somação de Euler-Maclaurin.
s exercícios seguem uma certa ordem de dificuldade mas nosso objetivo principal
i grupá-los por assuntos. Em cada grupo eles são colocados de maneira que
jsultado obtido num exercício possa vir a ser aplicado, como resultado parcial,
exercício posterior. O símbolo 4, colocado ao lado do número que identifica o
ício, indicará que a solução encontrada alcança ou ultrapassa o comprimento de
página.
ós consultamos diversas obras para redigir as partes teóricas deste manual. A
io completa das referências encontra-se no fim do volume.
iversas definições da seção I e quase todos os exercícios deste manual provêm dos
í Algèbre et Trigonométrie por J. Vincent Robison, McGraw-Hill, 1967 e Single-
ible Calculus por R. A. Adams, Addison-Wesley, 1990. Queremos agradecer a
dois editores por permitirem suas reproduções nesta publicação.
gradecemos igualmente a Lucie Bibeau por seus comentários e sugestões.

Luís Lopes

le Janeiro, RJ
i, 1992
CONTEÚDO

Prefácio vii

Apresentação (Edição Vols. 1—2) ix

Prefácio (Edição Vols. 1—2) xi

Capítulo

I Seqüências e Séries 1
1) Seqüência aritmética 1
2) Série aritmética .... 1
3) Média aritmética 1
4) Seqüência geométrica 2
5) Série geométrica 2
6) Série geométrica infinita 2
7) Média geométrica 2
8) Seqüência harmônica 3
9) Série harmônica .... 3
10) Média harmônica 3
11) Seqüência aritmético-geométrica 4
12) Série aritmético-geométrica 4
13) Série aritmético-geométrica infinita 4
14) Série hipergeométrica 4
15) Seqüência de Fibonacci 5
16) Série binomial .... 6
17) Série de potências 9
18) Série telescópica 11
II Diferenças Finitas 12

III Exercícios 15

IV Soluçoes 37

V Soma da Série Harmônica 161

liografia e Referências 165


CAPÍTULO

SEQÜÊNCIAS E SÉRIES

1) Seqüência aritmética
A seqüência {üj, a$,..., an} é uma seqüência aritmética se, e somente se, existe
uma constante r tal que
a£-ai_i=r, Vi > 1. (1)
Designamos habitualmente uma seqüência aritmética por progressão aritmética
(ou PA, para abreviar).
A constante r é a razão da PA.
O termo de ordem n da PA é
an = ai + (n - l)r, n > 1. (2)

2) Série aritmética
Designamos por série aritmética a soma dos n termos de uma PA e a representamos
por Sn.
n(ai + an)
Sn — Ui + <12 + • • • + Gn — (3)
2

3) Média aritmética
Designamos por meios aritméticos os termos situados entre dois termos não conse­
cutivos de uma progressão aritmética. Calcular a média aritmética b de dois números
a e c equivale a inserir um meio aritmético entre a e c.
a+c
b=
2 '
A média aritmética A de n números a, é
_ «i + 0.1 + ■ • • + o.n
n (4)
ieqüência geométrica
A seqüência {ai, 02,03,..., an} é uma seqüência geométrica se, e somente se,
a) ai 0 Vi;
b) existe uma constante q 0 tal que
ai
-------- = Q, Vi > 1. (5)
ai-i

Designamos habitualmente uma seqüência geométrica por progressão geométrica


PG, para abreviar).
A constante q é a razão da PG.
O termo de ordem n da PG é

an = aiqn 1 n > 1. (6)

Série geométrica
Designamos por série geométrica a soma dos n termos de uma PG e a represen-
iospor Sn.

na\ se q — 1;
Sn — CL\ + a2 + • • ■ + Qn — ai se q = — 1 e n é ímpar;
0 se q = -1 en é par.
ai - aiqn Qan
Sn = se q 1. (7)
1-9 1-9

Série geométrica infinita


Se, em (7), —1 < q < 1 (ou seja, |ç[ < 1) e n —♦ oo, temos:

ai Qi9n ai
S — lim Sn = lim
n—»oo n—»oo 1-9 1-9
Qi
S= 19l < 1. (8)
1-9’

Vlédia geométrica
Designamos por meios geométricos os termos situados entre dois termos não con-
itivos de uma progressão geométrica. Calcular a média geométrica b de dois
leros a e c possuindo o mesmo sinal equivale a inserir um meio geométrico entre
c.
b = (±)\/ãc,
j o sinal a ser usado é o sinal comum a a e c.
3

A média geométrica G de n números a, (a, > 0, í = l,2,...,n)é

G = (0102 . •. an )1/n. (9)

8) Sequência harmônica
A seqüência {oi, a?, ,an} é uma sequência harmônica se, e somente se,

1 1 1
01’02’ 03

é uma seqüência aritmética.


Designamos habitualmente uma seqüência harmônica por progressão harmônica
(ou PH, para abreviar).
A seqüência
111 J.
’2’3’ ’ n
é um exemplo de uma seqüência harmônica.

9) Série harmônica
Designamos por série harmônica a soma dos n termos de uma seqüência harmônica
e a representamos por Sn. A série

1 1
+ -3 + ••• + n-

é um exemplo de uma série harmônica.

10) Média harmônica


Designamos por meios harmônicos os termos situados entre dois termos não con­
secutivos de uma progressão harmônica. Calcular a média harmônica b de dois
números a e c possuindo o mesmo sinal equivale a inserir um meio harmônico
entre a e c.
, 2ac
b =-------
a 4- c

A média harmônica H de n números (a, > 0, i = 1,2,...,n) é

1 1.1 1A ).
I------- F • • • 4----- (10)
H n Q1 a2 O-n J
Sejam n números at- (a, > 0, i = 1,2,..., n). Temos a relação

H < G < A e H = G = A <=> ai = a2 = • • • = an.

a duas demonstrações diferentes e aplicações importantes e interessantes deste


iltado, ver [33] e [35]. Ver também [36] para uma interpretação geométrica destas
itras médias, tais como as médias contra-harmônica e quadrática, além da definição
média aritmético-geométrica.

) Seqüência aritmético-geométrica
A seqüência {ai,aa, <23,...,an) é uma seqüência aritmético-geométrica se, e
□ente se, podemos escrever seus termos como

a, = (ai 4- (z- l)r)ç* \ Vi > 1, (11)

ie r (r / 0) e g (q jí 0 e 1) são constantes.
Designamos habitualmente uma seqüência aritmético-geométrica por progressão
tmético-geométrica.

) Série aritmético-geométrica
Designamos por série aritmético-geométrica a soma dos n termos de uma
jgressão aritmético-geométrica e a representamos por Sn.

Qi(l —9n) rq(l — nqn 1 4- (n — l)çn)


Sn = 4- (g 0 0 e 1). (12)
1-9

) Série aritmético-geométrica infinita


Se, em (12), —1 < q < 1 (ou seja, |g| < 1) e n oo, temos:

ai rç
S = lim Sn =
n—*oo
+ (T^’ kl < i. (13)
1-9

ra a prova, ver [36].

) Série hipergeométrica
Sejam k, n G Z+, a,b,c,x 6 R, c/ 0, —1, —2,... e (u)k a notação de Pochhammer
ra o fatorial ascendente, ou seja,

(u)jt = u(u + 1) • • • (u 4- k - 1), (u)o = 1.

série hipergeométrica F(a, b- c; x) é dada por

(d)k(J>)k
F{a, b; c; x) = xk = y^tfcxfc. (14)
kl(c)k
fc>0 fc>0
5

Observe que to = 1 e que


tk+1 (k + a)(li + b)
x.
tk (k 4- c)(fc 4-1)
Na teoria (ver [2], [17] e [44]) das séries hipergeométricas F(a,6;c;x) é chamada de
2-F-l com base x e é representada por
a, b
2^1 : x
c
Esta série converge em geral para |z| < 1, mas converge também se ela é finita, o que
acontece se a ou b é um inteiro negativo.
Um teorema de Chu-Vandermonde ([2], [20]) diz que uma série 2-F-l com base 1
finita é somável, ou seja, possui uma forma fechada. Assim,
a, — n 1 __ (c- g)n
2-^1 n > 0; c 0 0, —1, —2
c ’ (C)n

A demonstração e aplicações deste resultado encontram-se nos exercícios 107-111


de [37].
Considere agora a série hipergeométrica F(a, l;c; 1). Sabe-se que
n z x n

fe=0 k=0
possui uma forma fechada, dada por
(na 4- /3)tn - 7^1 4- a 4- Z? - 7
Sn (a,/?, 7) = a + (3-y
onde
íjfc+l ak + (3
tk ak + 7’
t0 = 1, a,/3 7^ 0 e a + /3 0 7.
A demonstração e aplicações deste resultado encontram-se nos exercícios 124-127.

15) Seqüência de Fibonacci


Os termos da seqüência de Fibonacci satisfazem a seguinte equação de recorrência:
Fi = Fi-i 4- Fj-2, para i > 2 e com Fq = 0, Fi = 1.
Obtemos então

{0,1,1,2,3,5,8,13,21,34,...}.
Resolvendo-se a equação de recorrência (ver [35], por exemplo) e pondo <f> = (14- >/5)/2
e <£ = (1 — \/5)/2, obtemos a fórmula, somente em função de i, para o termo geral F,:

Fí = - 0‘).
) Série binomial
Se n é um inteiro positivo, o desenvolvimento de (a 4- b')r terá n 4-1 termos e
'álido para todo a, b.

+ 6)n = a + F^b + an-2ò2 + ... +

n(n — 1) • • • (n — z 4-1) ,
4- i! a &* + ••• + ^aò""1 + bn, Va, b. (15)

fórmula (15) é chamada de fórmula do binômio. Uma outra maneira de escrever a


•mula do binômio é

+ 6)n ,n~1b + Q)a«-v + ...+


n
4- n~ibi + ...+ abn~l 4- Va, b. (16)
n—1

> coeficientes (?), chamados de coeficientes do binômio, são dados por

fn\ n(n — 1) • • • (n — z 4- 1) n!
z! (n — z)! z!

de, por definição, 0! = 1, z! = 1 ■ 2 • 3 z, (n/1) = n(n — 1) • • • (n — z 4- 1) e


)(°) = 1.
bservaçÕes:
i) Define-se (?) = 0 para z inteiro < 0.
ii) Observe que (?) = 0 para i > n, i e n inteiros > 0. Isto porque o fator 0
aparecerá sempre no numerador de n(n~1) ^‘(n~t+1).
iii) Observe que (?) = ( ” f) para z e n inteiros > 0.
iv) Valores particulares para ("), n inteiro >0: (°) = 1; C) = (ô) = 1;
e,) = (;) = „.
opriedades dos coeficientes do binômio
Os coeficientes do binômio possuem muitas propriedades interessantes. Entre elas,
itacamos (para as demonstrações, ver [37]):

/n\ / n \ fn + 1\
») U +v + J = v+i/’
>ta: esta propriedade conduz ao triângulo de Pascal.

b)
CM) *G) ••(:)= 2 n;
7

c)

/ém 4- 1 'm 4- 2 /n\ /n 4-1 \


d) 4- + ■•• + \m)
J \ m m

e)
©‘©•CP -
f)
©•©•CP-—
g)
■©•■©••© ‘ ■■+"©■ n2'

h) ”©■ 0;
m+n
i)
C)C)*G)C-.) • ‘(XP
2
. P .

j)
©■‘CP©U...+ ©■■(©■
onde i, m, n e p representam números inteiros positivos.
Estas são apenas algumas das propriedades que os coeficientes do binômio pos­
suem. Para uma relação mais completa ver [16] e [47] e para um estudo mais profundo
e teórico das propriedades, [17], [29], [37], [44] e [51].

Se colocamos a = 1 e b = x em (15) ou (16), obtemos:

n(n — 1) n(n-l)(n-2) 3 .n
(1 4- x)n = 1 + nx + ■x2 4- ---------- 3,---------- x +... + nx
2!

Vx.

Se r é um número real, o desenvolvimento de (1 4- x)r terá um número infinito de


termos, além de precisarmos limitar os valores de x a um intervalo de convergência.
O desenvolvimento toma a forma

r(r ~ 1) r(r-l)(r-2) 3 ,
(1 4- x)r = 1 4- TX 4- x2 4- ----------------------- x 4- • ■ •
2! ~ ’ 3!

(1 + X)- = 1 + f X-l)(r-2)-(r-i + l)i, (-1 < X < 1). (17)


»=1 *•

Esta última série é chamada de série binomial.


3

Se r = — 1, resulta:
1
(l + x)"l = 1 4- x (—1 < x < 1);

1
(1 - x) 1 = 14-x4-x2 4-x3 4---- (-1 < X < 1).
1—x

Ser = - 1 e x é substituído por x/2 na igualdade (17), temos:


-i 3
x 1 ■. x
-------- X = 1 “ 2 + (-2 < x < 2).
2 14-f 2

Se substituímos 1 por 2 e x/2 por — x na igualdade anterior, obtemos:


-1
1 / x
(2 - x) 1 =
2 —x = 2
1 X
2 1+2 +
+ (-2 < x < 2).

Se substituímos x por x/2 na igualdade acima, obtemos:


-i -1
1
2 -1 = 2 X-4
/ X

2-f
1
2
+ + ... (—4 < x < 4).

Estes três últimos desenvolvimentos nos levam a escrever


-i
1__ 1 1 bx
(a — bx) 1 =
a — bx a a
3
bx
(a — bx) 1 = — 1 4-— 4-
a a O’-) (b2x2 <a2);

-1
1 14- bX
(a 4- bx) 1 =
a + bx a
1 bx
(a 4- bx) 1 = 1------ 4- (b2x2 < a2).
a a

1 generalizando,
9

(a - bx)r = |a(l - = ( bx \r
ar 1------
V a)
2
fbx\ rfr — l^/bxy r(r- l)(r-2)
= ar I 1 — r
W + T(ã) 3!
(b2x2 <a2); (18)
í ( bx \ bx\
(a + bx)r = a ( 1 4----- ) = ar 1 + —
L \ 01 ). \ a )
2
(bx\ r(r — l)/bx\ r(r — l)(r — 2)
3!
(b2x2 <a2). (19)

Para a = 1, b = 1, r = 1/2 e x2 < 1, temos:

(1 4- 2)1/2 = vTTx = 1 4- -x----- — x2 4- 13 1-3-5


Vi-rx; vi-rx ^2^ 2.4^ ^2-4-6 x3- 2-4-6-8

—ErêiCWr =
fc>0 x 7
1 “

k>0

l-3-5 x4
2-4-6-8

-1-
fc>0 x z
-E^ar.
fe>0

onde Cfc é o fc-ésimo número de Catalan.


Para a = 1, b = 1, r = —1/2 e x2 < 1, temos:

1 1 1 -L1’3 2 1- 3-5-7
(1+x)-1/2 =
y/1 + x
= 1---- xA--------X — 2-4-6
2 2-4 + 2- 4-6-8 ’*--Ê(T)(v)‘=
fc=O v '

__ 1 = i+lx+k2x2 1- 3-5 1 -3-5-7


(1-x)
y/l — X 2 2-4 r 2- 4-6 2-4-6-8

Podemos escrever as séries binomiais na forma equivalente

Síx) = a0 + aix 4- a2x2 + <23 rr3 4- • • •, (20)

onde Qq, ai, a2> • • • são constantes conhecidas chamadas de coeficientes da série.

17) Série de potências


Por uma série de potências (ou série inteira) de x entende-se uma série da forma
mostrada na igualdade (20).
10

Teorema 1.1: (ver [23] ou [45], por exemplo) Toda série de potências tem um
intervalo de convergência (—71, TV) tal que a série converge absolutamente^ quando
|x| < TZ e diverge quando |x| > TZ.
O número TZ pode ser 0, um número positivo finito, ou oo (situação em que a série
converge para todo x). O número 7Z é chamado de raio de convergência da série de
potências.
Nota: quando TZ é um número positivo finito, a série pode convergir ou divergir em
cada um dos valores extremos x = TZ, x = —TZ. Esses valores devem ser
estudados separadamente, para cada série.
Para o caso da série binomial (1 4- x)r, em x = 1 a série converge se r > — 1 e
diverge se r < —1. Ainda para x = 1, a série converge absolutamente se r > 0. Em
x = —1, a série converge absolutamente se r > 0 e diverge se r < 0.
Teorema 1.2: (ver [23] ou [45], por exemplo) Pode-se derivar uma série de
potências termo a termo dentro do intervalo de convergência; ou seja, se
oo
/(x) = a,x‘ = a0 4- ajx 4- a2x2 4- a3x3 4- • • • (—TZ < x < TZ),
i=0
então f é derivável no intervalo (—7?., TZ) e
oo
/'(*) - y^iajx' = cxj 4- 2a2x 4- 3a3x2 4- ■ • ■ (—TZ < x < TZ).

Teorema 1.3: (ver [23] ou [45], por exemplo) Pode-se integrar uma série de
potências termo a termo dentro do intervalo de convergência; ou seja, se
OO

/(x) = y^ CLiX1 = ao 4- (1\X 4- a2x2 4- a3x3 4- • • • (—TZ < x < TZ),


í=o
então f é integrável em qualquer subintervalo fechado de (—7£,7£). Se |x| < TZ, então

ff(t)dt = ±
Jo i=0
ai
---
= aox 4- ^-x2 4- ^x3 4-----
àu O

t Dizemos que a série

È“< = «I 4-1»2 4- U3 4- • • • (*)

converge absolutamente se a série


OO

|ui| = |ui| 4- |u2| 4- |u3| 4- ■ • (**)

formada com os valores absolutos dos seus termos, converge. Se a série (*) converge e
a série (♦*) diverge, dizemos que a série (♦) converge condicionalmente. Qualquer série
absolutamente convergente, converge.
11

18) Série telescópica


n
1
Seja a série Sn = E
i(i + l)'

1 1
Já que /(í) = — t——r, podemos escrever Sn como
i(i + 1) i

Sn =
-í + 1
2
1
3
+
1
3
1
4
+ ••• + 1 _ 1.
n—1 n
+ 1.
n
1
n+1
/I 1\ 1 1\ 1. 1 1
Sn = 1 —
\2 2J 3 3/ n n n +1
1 n
Sn = 1 —
Tl 4" 1 Tl 4~ 1
1
Se n —» oo, = lim Sn = lim 1- = 1.
n—*oo n—»oo n 4-1
n 1
é um exemplo de uma série telescópica. Elas sao chamadas
éí +x)
assim porque as somas Sn se reduzem a uma expressão simples quando decompomos
seu termo geral f(i) numa soma de duas ou mais frações (ou termos).

Finalmente, lembramos algumas operações elementares com séries:


n
"E xi = E/ Xi = 0 se n < m; (21)
1=771

71 71

i=l
= cE
i=l
1' onde c é uma constante; (22)

n
^E c = cn onde c é uma constante; (23)

(24)

n n+1 n

i—0
= Ex< = Exi+1;
i=l t=0
(25)

, n
(26)
i=l i=l t=0
» n . n n

(27)
dxèí éí éí
CAPÍTULO II

DIFERENÇAS FINITAS

Neste capítulo, apresentaremos somente as definições e fórmulas que serão necessárias


para calcular algumas séries no próximo capítulo. Para um tratamento mais completo
do assunto, ver [25], [41] e [52].
Vamos usar a seguinte notação:
/(xí) =/t e Xi=x04-i, i = ...,—2,—1,0,1,2,...;
A/i = /í+i — fi (primeira diferença);
A2/í = A(A/i) = A/í+1 - A/i
A2/,- = /i+2 — 2/i+i 4- fi (segunda diferença);
Anfi = A(An-1/,)
/.) =
=AA n-1/i+1 — An-1/i (n inteiro positivo);
n
^nfi = È(-D’(■)/<-->.
J=O 7

O símbolo A representa o operador diferença.


O operador A possui as seguintes propriedades, duas das quais (igualdades (28) e
(29)) são características dos operadores lineares:
i) A(/í ± pi) = (/í+i ± Pí+i) — (/< ± Pi) = A/i ± Api; (28)
ii) A(c/i) = cA fi (c é uma constante); (29)
iii) Am(An/i) = Am+n/i (m, n são inteiros positivos); (30)
iv) A(/tpí) = /i+i Ap, 4- p. A/,- = Pi+i A/i 4- (31)
Definimos agora os polinômios fatoriais
(x)(n) = x(x — 1) • • • (x — n 4-1)
e
___________ 1___________ 1
(*)"(n) =
(x + l)(x + 2) • • • (x + n) (x 4- n)<n) ’
13

Seguem duas formuleis muito importantes:


A(x)(n) = (x + l)(n) - (x)<n) = ni(x)^"1’ (32)
e
A(x)"(n) = (x + 1) -(") _ (x)-(n> = -n(x)-(n+1) (33)

Seja pn(x) o polinômio

Pn(x) = a0 + aiX + a2x2 H------ 1- anx".

Podemos exprimir pn(x) em função dos polinômios fatoriais.

pn(x) = r0 + n(x)(1) + r2(x)(2) 4------ 1- rn(x)(n),

onde os Tf, i = 0,1,..., n são os restos das seguintes divisões:

Pn(x) = r0 + xqoÇx')
qo(x) = rx + (x-l)gi(x)
çi(x) = r2 + (x-2)ç2(x)

gn_i(x) = rn.
Evidentemente, r0 = ao e rn = an. E temos também (para a demonstração, ver [37],
exercício 56)
AJpn(0) = jlrj, j =0,1,2,..., n.
Definição: A-1p(x) é uma (um polinômio) antidiferença do polinômio p(x) se

A (A 1p(x))=p(x). (34)

Exemplo: calcular uma antidiferença de p(i) = í3.


Exprimamos p(t) em função dos polinômios fatoriais. Efetuando as divisões men­
cionadas, obtemos os restos ro (ro = 0), n (rj = 1), r2 (r2 = 3) e ra = 1).
Escrevemos p(i) como
p(í) = l(i)11’ + 3(i)|2) + l(i)<3>.
Utilizando as fórmulas (28), (29), (32) e (34), encontramos A-1p(í).

A-‘p(í) = |(i)'2, + (i)l3, + |(i)(4)+c,


2 4

onde c é uma constante arbitrária pois Ac = c — c = 0.

Teorema 2.1: Se F(í) é uma antidiferença de f(Í), então

S„ = è/(i) = F(n + l)-F(l). (35)


Í=1
14

Demonstração:
Da definição de F(i), vem:

/(1) = AF(1) = F(2) - F(l)


/(2) = AF(2) = F(3) - F(2)
/(3) = AF(3) = F(4) - F(3)

f(n - 1) = AF(n - 1) = F(n) - F(n - 1)


/(n) = AF(n) = F(n + 1) - F(n)

È /(o=è af&=p(n+n -
É claro que todas as séries para as quais poderemos empregar este teorema serão
séries telescópicas.

Exemplo: calcular o valor de = 52” i3.


í=n+l
^3) = £[(i)(1) + 3(t)(2) + (i)(3)] = [|(t)<2> + (i)(3> + i(i)<4>
í=i

sí.3’ = i(n + 1)<2) + (n + 1)<3> + l(n + 1)<‘> - 1


- (1)<3> - A(l)«>
4
S<3) = <2±1> + („ + 1)n{„ _ !) + (n + l)n(n-l)(n-2)
+ (n + l)n(n - 1) + -0-0-0
2 4
2
S<3> = n(n + 1)2 + ^-^ + n2-3" + 2 n(n + 1)
(36)
4 2

Observações:
i) a igualdade (36) nos permite concluir que

^3=[È*r=m2.
ii) como Sn = 52í*=i /(») = F(n+1) — F(l), a igualdade (36) nos permite conjecturar
que se /(t) = í3, então F(i) = [(í — l)í/2]2. Verificando nossa conjectura, vem:

^F(i) - F(i + 1) F(í) - = i3 =


4 4
Assim, nossa conjectura revelou-se verdadeira.
CAPÍTULO III

EXERCÍCIOS

Em todos os exercícios, i, j, k, l, m, n e p denotam números inteiros.

Exercício 1) Sejam {ai, 02,..., an} os termos de uma progressão aritmética.


Mostre que Sn = ai = n^Q1 °n~.
i=i
n
n(n + 1)
Exercício 2) Mostre que 1 + 2 + 34----- F n = *=
2
n
Exercício 3) Mostre que 2 + 4 + 64----- F 2n = Sn = 2i = n(n + 1).

n
Exercício 4) Mostre que 1 + 3 + 54------ F (2n — 1) = Sn = y^(2t — 1) = n,22.

Exercício 5) Mostre que 1 + 5 + 94------ F (4n — 3) = Sn = ^(4i — 3) =


í=i
n(2n — 1).
Exercício 6) Sejam {ai, a2> • • • > ^n) os termos de uma progressão geométrica.
. , — V—x Oi — alQn
Mostre que Sn = > Oj = —--------
1~g

Exercício 7) Mostre que 2 + 22 + 23 + • • • + 2n = Sn = 2i = 2(2n - 1).


i=l

Exercício 8)
x que .11
Mostre 1 = S,.
1 + - + ^+ •••+—
A 1 __2"-l
n / 2‘-1 2n-1
:ercício 9) Sejam {ai, d2>•••. M os termos de uma progressão aritmético-
geométrica. Mostre que

s"=èa<= Qi(l — 9n)


1-9
rg(l - nqn 1 4- (n — l)çn)
+
onde q^l.
cercício 10) Mostre que
n o
1 x 3 + 2 x 32 4- 3 x 33 + • • • 4- n x 3" = S,,'n = J2i3< = -((2n-l)3"4-l).
t=i

12 3 n n i n 4- 2
xercício 11) Mostre que - 4- 4- 4- • • ■ 4- — = Sn =£^=2-
1=1 z 2n

., , n 2n 4- 1 4- 1 \3
xercício 12) Mostre que 1 4- 3------ - + 5
2n — 1 2n-lJ
+ r(\ 2n
2n - 1) 4- • • • 4-
n
(2n - 1) ( 2n 4- 1V*-1 = Sn = J2(2
i-!)( — ---- -) -1 = n(2n-l).
2n4-l\* /n ,x
2n — lz zn — 1 /

bcercício 13) Mostre que

12 + 22 + 32 + • • • + n2 = sra = V
■—
e= 6
+n
Sxercício 14) Mostre que

l2 4- 32 4- 52 4- • • • 4- (2n - l)2 = S, = V(2i - 1)’ = n(2n + X)(2n ~ 11


O

Dxercício 15) Mostre que

22 4- 42 4- 62 4- • • • 4- (2n)2 = S,, _ y^^2í)2 = 2n(n + l)(2n + 1)


í=i 3

n2(n 4- l)2
Exercício 16) Mostre que l3 4-23 4-33 4-• • -4-n3 = S™ = =
4

Exercício 17) Mostre que


n
23 4- 43 + 63 4- • • • 4- (2n)3 = Sn = ^2(2z)3 = 2n2(n 4- l)2.

Exercício 18) Mostre que


n
l3 + 33 4- 53 4- • • • + (2n - l)3 = Sn = ^2i - l)3 = n2(2n2 - 1).

Exercício Mostre que Sn = i(i 4-1) = n^n + + 2)


19)
17
n
n(n 4- l)(2n 4- 7)
Exercício 20) Mostre que Sn = i(i + 2) =
6

Exercício 21)
21) Seja = lfc 4- 2fc 4- 3fc 4- • • • 4- nk = ^=l ik, ou seja,
denota a soma da fc-ésima potência dos n primeiros números naturais. Então,
S^o) = n e, como visto em exercícios anteriores, = n(n 4- l)/2, S„2) =
n(n 4- l)(2n 4- l)/6 e S^3) = [n(n 4-1)]2/4 = [5^1)]2. Mostre que

k+ 1 k+1 k+ 1 k+ 1
1
S<fc> +
2
5(fc-X)
+ ••• + k
S<n4-
fc + 1
S<°> = (n4-1)ifc+1-l.

Assim, temos uma fórmula recorrente que permite calcular conhecidos


Q(fc-1) q(k-2) ç(i) ç(0)
j • • • j •

■fc+l (k+l\
Sugestão: na identidade (x 4- l)fc+1 = i=0 k i ) , ponha sucessiva-
mente x = 0,1,2,..., n.

Exercício 22) Mostre que 3[S^2)


2^]]2 = S^3) 4- 2S^
2S^5) e 2[S^3^]2 = 4- S^.
Sugestão: calcule de dois modos diferentes a soma dos números que figuram
nos quadros 1 e 2 abaixo:

l2 22 32 i2 ... n2
22 42 62 (2i)2 ... (2n)2

i2 (2i)2 (3£)2 (i2)2 ... (in)2

n2 (2n)2 (3n)2 (ni)2 ••• (n2)2

Quadro 1

l3 23 33 i3 n3
23 43 63 (2i)3 ... (2n)3

i3 (2i)3 (3i)3 (i2)3 ... (in)3

n3 (2n)3 (3n)3 (ni)3 -. (”2)3



Quadro 2

Exercício 23) Calcule o vigésimo termo da seqüência na qual para todo n


inteiro positivo a soma dos n primeiros termos vale 1 /n.
18

Exercício 24) Determine o valor da expressão


■^(2000) + ^( 2000 ) +” /1999^ \ +/
/2000 ) ,/2000\ /2000\
(í999)+-+/(—)’
\ 2000\ 2000
supondo que /(x) == xx22/(l + x2).
/(l 4-
Exercício 25) A seqüência {an}, n € N* verifica as relações
1 _ . an—l
ee clann —
ci 1 —=_
2 2nan-i + 1
para todo número natural n > 1. Calcule ai 4- 0.2 + • • • + ai998-
Exercício 26) Mostre que
3 3 3 — Ç — 3 _ 3n
+ 2 x3 3
1 x2 + + + ••• + n(n 4-1)
3x4 " èíi(i + 1) n+1‘
Exercício 27) Mostre que
1 1 1 1 1 n(3n 4- 5)
1 x 3 + 2 x 4 + 3x5 +■•• + n(n 4- 2) “ n ~ èí t(» + 2) ” 4(n+l)(n4-2)'

1 1 1 1
Exercício 28) +3x5
Mostre que 1 x 3 + + 5x7
+ ... 4-
(2n — l)(2n4- 1)
1 n
Sn
(2i-l)(2í4-l) “ 2n + l'

1
Exercício 29)
1
Mostre que 1 x 4 +
1
+4x7 + 7 x1 10 + ••• + (3n - 2)(3n4- 1)

Sn V 1 n
~ (3£ — 2)(3£ 4-1) “ 3n4-l*

1 n(n 4-3)
Exercício 30) Mostre que Sn - i(í + 1)(i + 2) “ 4(n + l)(n + 2)'

o * n(n4-l)
Exercício 31) Mostre que Sn - (£ 4. 1)(i 4. 2)(i 4-3) “ 4(n 4- 2)(n 4- 3)'

n
1 = 2(X-
Exercício 32) Mostre que Sn =
i2 - 1/4 2n+l)

Exercício 33) Mostre que


n
G + 2)2 1 1 1__ 1
i(i + 4)
+ 2(n 4- 2)
+ 3(n 4- 3)
+ 4(n 4-4)1'
3 4 5
Exercício 34) Mostre que
1x2x2
+ 2 x 3 x 22
+ 3 x 4 x 23
+ ••• +
n 4- 2 £4-2 1
= Sn = 1-
n(n4-l)2” (n 4- l)2n'
19
n n
Exercício 35) Mostre que t Sn = ^(-ly^i2 = (-l)n-1 52*-

n
Exercício 36) Mostre que^ 1-11+2-21-f----- 1-n-n! = Sn = 52*'*- = (n+l)’ — 1»

onde í! = i(i — l)(í — 2) • •• 2 • 1.


Exercício 37) Mostre que
n
Sn(x) = 52* log2< X = n log2 x.

Observação: este exercício foi reproduzido de [11].


Exercício 38) Calcule a soma dos n primeiros termos da seguinte seqüência:
(l2 l2 + 22 l2 + 22 + 32 'i
lT’ 2 ’ 3 ’”■?
OO
1
Exercício 39) Calcule S = 52
(2 + vr)2*’
oo
(~5)i
Exercício 40) Calcule S = 52 82i •
1=2

Exercício 41) Calcule Sn =È(3e


t=2
<2-1/
e S = lim S,
n—»oo

Exercício 42) Dê os valores de x e y para os quais podemos desenvolver os


binômios (2 — x)-1 e (4 + y)1/2 como séries binomiais e obtenha os quatro
primeiros termos dos desenvolvimentos.
Exercício 43) Calcule as expressões seguintes com precisão até o terceiro
decimal utilizando o desenvolvimento em séries binomiais:
a) (l,01)5 b) (l,08)3/4 c) (l,05)-5
Exercício 44) Avalie a raiz principal dos números seguintes com precisão até
o terceiro decimal:
a) ^31 b) yrÕ2 c) y=28
Exercício 45) Segundo o teorema de De Moivre, se n é um inteiro positivo,
(cosa + isin a)n = cosna + isinna, onde i2 = —1. Para n = 3, desenvolva o
membro da esquerda segundo a igualdade (15). Compare em seguida as partes
reais e imaginárias dos membros da esquerda e da direita para estabelecer as
identidades de cos 3a e sin 3a.
Sugestão: i° = 1, i1 = i, i2 = —1, i3 = — i, i4 = 1.

t Fonte: The Sixth Canadian Mathematics Olympiad, problema 1, 1974.


Fonte: The First Canadian Mathematics Olympiad, problema 6, 1969.
20

Exercício 46) Estabeleça as identidades de cos 5a e sin 5a.


Exercício 47) Mostre, para x 1, que
(nx — n — 1) d- x
x + 2x2 + 3x3 d------ 1- nx'
(x - l)2
Calcule, em seguida, Sn(2).
Sugestão: utilize o resultado do exercício 11.
n
Exercício 48) Mostre que Sn — i2‘“ = (n - l)2n d- 1.

Exercício 49) Mostre, para |x| < 1, que


oo
x d- 2x2 d- 3x3 d- 4x4 d-----= S(x) = ix1 = X 2'.
“í (1 - x)
Sugestão: utilize o método de resolução do exercício 9 ou o resultado do
exercício 47.

Exercício 50)
Mostre que S = = |||.

Sugestão: utilize o resultado do exercício anterior.


Exercício 51) Calcule a soma da série
1 12 oo
1 + 2(5) + 3(s) + ••• = « = EW)'-1-
Sugestão: calcule, para — 1 < x < 1, a soma da série 5(x) = ^2'
~ í2
Exercício 52) Calcule a soma da série S = > —.
2l
Nota: para resolver este exercício, você deve saber como calcular a derivada
de um polinômio e também a derivada da divisão de dois polinômios.
Sugestão: calcule, para |x| < 1, a soma da série S(x) = i2x\
Exercício 53) Mostre que
x2 , (*+l)2 (x + 2) (x + 3)
X + 3 + 9 - 27
-d-------- S(x) = ~r(x2 d- x d-1).
n
Exercício 54) Calcule a soma da série Sn(x) = ^^i2x' Mostre, em

seguida, que 5n(2) = i,-2.22 = 3 •2n+1 — (n2 + 4n + 6).

Nota: para resolver este exercício, você deve saber como derivar funções.
Sugestão: utilize o resultado do exercício 47.
21

Exercício 55) Mostre que


z+3
S = 1 x 3 - 2 x 4i + 3 x 5z2 — 4 x 6z3 4- • • • = (—1 < z < 1).
(1 4- z)3
Nota: para resolver este exercício, você deve saber como derivar funções.
Sugestão: z3 — 2z4 + 3z5 — 4z6 + • • • = z3/(l 4- z)2.
Exercício 56) Calcule, para —1 < z < 1, a soma da série
OO

S(z) = 52 2(i + l)x2* = 2 4- 4z2 4- 6z4 4- 8z6 4---- .


t=0

Exercício 57) Calcule, para — 1 < z < 1, a soma da série

£(-l) • —
S(x) = v-' z1"^1
= z2
+ z3 z4
+
1=0
Nota: para resolver este exercício, você deve saber como integrar funções.
Sugestão: f* -fá = ln(l 4- x).
Exercício 58) Calcule, para — 1 < z < 1, a soma da série
■v-' xi 1 z z2 z3
“Srrã
1=0
= 3 +1 + T +T +
Sugestão: = — ln(l — z).
Exercício 59) Mostre, para 2 < z < 4, que
oo

5(x) = 4-
4
(* ~ 3)i— I---- -- — ln(4 —z).
l Z o 4

Sugestão: observe a resolução dos dois últimos exercícios.


Exercício 60) Calcule, para —1 < z < 1, a soma da série
. A 1 x 3 x 5 x ••• x (2i- 1) 2»+i 1 x3 . 1 x 3 z5
=1 + g---- —Lx - 1+2T+ 2x45 +’"‘

Nota: para resolver este exercício, você deve saber como integrar funções.
Sugestão: Jq = Arcsin x-
Exercício 61) Calcule, para — 1 < z < 1, a soma da série
0° -2Í+1 ~3 ~S —7

w = y(-1Y-
S(x) ---- =x- —
' 2Í4-1 3 + —5 - —7 + ••••
t=0

Nota: para resolver este exercício, você deve saber como integrar funções.
Sugestão: = Arctan z.
Exercício 62) Mostre que
2 3 4
S=
1-2-3
4-
3-4-5
4-
5-6-7
+ ... = Y'___ ^±1___ = ln2 — 4
(2À: - l)2fc(2fc 4- 1)
22

Exercício 63) Mostre que

5=1+
H)HM)s)^ + (j+=
(i
1 1 1 ,
-^ + --•=- In 12.
77 43
5 5-7 5-7-9
Exercício 64) Mostre que S = 2 + — + ^ + + ... = 3x/3.
4!33
Sugestão: (1 — &x)r = 1 — r(fex) + r(r-l)
21
(òx)2 + •••
para —1 < bx < 1.

Para resolver os exercícios envolvendo funções trigonométricas, precisamos conhecer


as seguintes identidades:

sin(a + /?) = sin a cos /? + cos a sin /?; (37)


sin(a — /?) = sin a cos /? — cos a sin /?; (38)
cos(a + /?) = cos a cos (3 — sin a sin /?; (39)
cos(a — /?) = cos a cos (3 + sin a sin /?; (40)
sin 2a = 2 sin a cos a; (41)
cos 2a = cos2 a — sin2 a = 2 cos2 a — 1 = 1 — 2 sin2 a; (42)
a + /? a — (3
sin a + sin /? = 2 sin —-— cos —-—; (43)
2 2 ’
a — /? a + /?
sin a — sin (3 = 2 sin —-— cos —-—; (44)
2 2 ’
a + /? a — /?
cos a + cos /? = 2 cos —— cos —-—; (45)
2 2 ’
a + (3 . a - /?
cos a — cos /? = —2 sin —x— sin
sin —77—; (46)
2 2 ’
sin a sin /? = cos(a — /?) — cos(a + (3); (47)
cosacos/? = i cos(a — /?) + - cos(a + /?);
(48)
sinacos/? = sin(a + /?) + ^ sin(a — /?);
(49)
sin na = 2 sin(n — l)a cos a — sin(n — 2)a; (50)
cos na = 2 cos(n — l)a cos a — cos(n — 2)a. (51)

Podemos encontrar as provas para as identidades (37) a (42) em qualquer obra que
trata de trigonometria; para as demonstrações das identidades (43) a (51), ver [38].

Exercício 65) Mostre que


n

sin a +sin 2a+ sin 3a + • • •+sinna = Sn(a) = sinta = sin(n+ l)«/2.


23

Exercício 66) Mostre que


n
sin2 na
sina4-sin3a4-sin5a4 ----- |-sin(2n—l)a = Sn(a) = y~^sin(2i—l)a =
sina

Exercício 67) Mostre que


n
sin 2na
cos a4-cos 3a4-cos 5a4---- |-cos(2n— l)a = Sn(a) = cos(2i—l)a =
2sino ’

Exercício 68) Mostre que


n
sin na/2
SnCa,/?) = 22sin(/3 4- ia) = sin{/? 4- (n 4- l)a/2}.
sina/2

Exercício 69) Mostre que


n
sin na/2
Sn(a, /?) = cos^ + = sin a/2 cos{/3 + (n+ l)a/2}.

1 n sin(n 4- l/2)a
Exercício 70) Mostre que Sn(a) = - 4- cosia =
2sina/2

Exercício 7i) Mostre que q sin a + q2 sin 2a 4- q3 sin 3a 4- • • ■ 4- qn sin na =


q sin a — çn+1 sin(n + l)a + gn+2 sin na
Sn(ç,a) = sin ia =
1 — 2q cos a + q2

Exercício 72) Mostre que 14- q cos a + q2 cos 2a 4- q3 cos 3a 4----- F qn cos na =
çn+2 cos na — çn+1 cos(n 4- l)a — q cos a 4-1
Sn(g, a) = ç* cos ia =
i=0
1 — 2q cos a 4- q2

Exercício 73) Mostre que


o 1 1 , 1 l.o
4 7 10 3 9
Nota: para resolver este exercício, você deve saber como integrar funções.
dt 2x —1 4- Arctan
Sugestão: f* | ln Jr-+2+i + Arctan ^1
73

Exercício 74) Mostre que


^,11111 1 1 irV2
S = 14-
1+- 3-
-5“7 + 9+n_Í3_Í5+"' = _r-
Nota: para resolver este exercício, você deve saber como integrar funções.
Sugestão: j* dt = Arctan
24

Exercício 75) Mostre que

S= +___ 1__ ++• ■■■


1__ + ■■+ +_________ _________ + ••• = — In 3.
1-3-5 7-9-11 (6í — 5)(6í — 3)(6Í — 1) 16
Nota: para resolver este exercício, você deve saber como integrar funções.
Sugestão: f* dt = | In

Exercício 76) Mostre, para a > 0, que


1 1 1
S = l-2(n+l) ++ 2 • 3(n + l)2 + 3 • 4(n + l)3

Exercício 77) Mostre que


n+1
) = a-n(i- 2n
i=2

oo
1
Exercício 78) Mostre que S = = \/ê.
71 = 0
2n n!
Nota: para resolver este exercício, você deve saber como efetuar o produto
de Cauchy de duas séries.
Sugestões: ni = ee;> mostre que S2 = e.
Exercício 79) Calcule o valor da série
oo oo 2
v > 772 72
3m(n3m + m3n)‘
Sugestão: calcule 2S, onde S é o valor da série.
Observação: este exercício foi reproduzido das Competições Putnam (1999).
Exercício 80) Calcule o valor da série
oo oo
22 j22-3fc-j-(fe+j)a
j=0 k=0

Sugestão: faça n = j + k e inverta a ordem da somação.


Observação: este exercício foi reproduzido das Competições Putnam (1960).
Exercício 81) Mostre que (x2 + x - l)Sn(x) = xn+1Fn+i + xn+2Fn — x,
— l^SnÇx)

onde Fi é um termo da seqüência de Fibonacci e Sn (x) =

Exercício 82) Mostre que

t=0
25

Exercício 83) Mostre, para n > 2, que


A 1

Conclua que
s"=g^=3- 7*2»

00 1 5-1 7 — v5
i=0 2
2 2

Exercício 84) Mostre que A(/ígí) = fi+1 Agi 4- g^fi = gi+iAfi 4- fiAgi-

Para os exercícios 85 a 118, calcule os valores de Sn pelo método sugerido pelo teorema
2.1 (página 13).
Exercício 85) Sejam {ai, <Z2>...,an) os termos de uma progressão aritmética.
n
n(ai 4- an)
Mostre que Sn = ^2 a, =
2
Exercício 86) Mostre que
l^22+32 + ... + n2 = 5<2) = yi:!=n(n + 1)J2"+')
6

Exercício 87) Mostre que


999 , x9 v-n(2n — l)(2n 4-1)
l2 + 32 4- 52 + • • • 4- (2n - l)2 = Sn = 2J2i - l)2 = -------- -

Exercício 88) Mostre que

l3 4- 33 4- 53 4- ■ • • 4- (2n - l)3 = Sn = £(2i-l)3 = n2(2n2 — 1).

Exercício 89) Mostre que


4 ç(4) V' 4 n(n4-l)(2n 4-l)(3n2 4-3n - 1)
l4 + 24 + 34 + • • • + rí' -òn - “ 30

Exercício 90) Mostre que


n
1
1x2
4-
1
2x3
4-
1
3x4
+ •■• +
1
n(n + 1)
= S„ = È í(i 4-1 1) n 4-1
1 1 1
Exercício 91) Mostre que Ix2x3+ +3x4x5 + •■• +
+2x3x44-
1 _ o _ v-_____ 1_____ __ n(n + 3)
n(n 4- l)(n 4- 2) n êí i(i + l)(i + 2) 4(n4-l)(n4-2)’

Exercício 92) Mostre que, para k > 1,

1_____ =1[1 ________ 1_______ 1


I S„(fe)= X _____
i(i 4- l)(i 4- 2) • • - (i 4- k) k Lfc! (n 4- l)(n 4- 2) • • • (n 4- fc) 1 ’
>6

Exercício 93) Mostre que


1 1 1 1 y-A 1 n(3n + 5)
1 x 3 + 2x4 + 3 x 5 4—4- n(n + 2) n = i(i + 2) “ 4(n + l)(n + 2)'

A,. q _ _ w(n + 1)
Exercício 94) Mostre que Sn - (. 1)(. + 2)(. 3) 4(n + 2)(n + 3)'

x 3í — 1 (19n2 4-60n 4-29)n


Exercício 95) Mostre que Sn - + 1)(i + 3) “ i8(n 4- l)(n 4- 2)(n + 3) ’

1 1 1 1
Exercício 96) Mostre que + 3x5 + + ... +
1x3 5x7 (2n- l)(2n+ 1)
1 n
s. = È (2i — 1)(2£ 4-1) ~ 2n+ 1’

1 1 1
Exercício 97) Mostre que 4- 4 x 7 + + ‘” + (3n-2)(3n4-1)
7 x 10

sn = v (3i - 21)(3i + !) = 3n4-l


n 1

n ’
.xercício 98) Mostre que
1 n(3n 4- 5)
Sn
“ (3i-2)(3i + l)(3£ + 4) ~ 8(3n + l)(3n + 4) ‘

1 —-—).
Exercício 99) Mostre que Sn = ^2
i2 - 1/4 2n + 1/

Exercício 100) Mostre que


1 (n — l)(3n 4- 2)
1 1 1
x 4--4- —4----4-
3 ’ 8 15 ' n2 — 1
= S» = È i2 1- 1 4n(n 4- 1)
t=2

Exercício 101) Mostre que


y-A (i + l)2 + 1 n(n + 3)(2n + 3)
^(i+l)2-l 2(n + 2)(n + 1)

Observação: este exercício foi reproduzido de [10].

Exercício 102) Mostre que Sn = • i! = (n 4- 1)! — 1,

onde i! = i(i - l)(i - 2) 2 1 = = i'íO-i)


n
i 1
Exercício 103) Mostre que Sn = ^2 = 1-
(IT1)! (n+ 1)!'
27

Exercício 104) Mostre que Sn — y^(i2 + = n(n + ’

Exercício 105) Mostre que


n
(n 4- l)(n 4- 2)(n 4- 3)(n 4- 4)(n 4- 10)
S„ = 4- l)(i + 2)(í + 3)(i 4- 8) = 5
«=o
n
n(n 4- l)2(n 4- 2)
Exercício 106) Mostre que Sn = + l)(2i 4-1) =
2
n
Qi
Exercício 107) Mostre que Sn(q) = y^ aiq' (1 - <7n),
1-9
onde q 1.
n
(nq — n — l)qn + 1
Exercício 108) Mostre que Sn(g) = =

onde q 1.
i 4- 3 (n 4- 3)(n 4- 2)
Exercício 109) Mostre que Sn = 1°S TZjTf = 2-3

>< . o ^+1 i (n4-l)n


Exercício 110) Mostre que Sn = > i log —;— = log------ :----
' z n!
n
i2# 2 (n - l)4n+1
Exercício 111) Mostre que Sn =
(i4-l)(i4-2) = 3 + 3(n4-2) ’
n 1
Exercício 112) Mostre que Sn = 3? (g4 - j) = 3n2+2n - 1.

n
1 7 2n 4-7
Exercício 113) Mostre que Sn =
(i4-2)(i4-4) 24 “ 2(n + 3)(n + 4)'
n-l
n / \ v cos lOt cos a sin na
Exercício 114) Mostre que Sn(a) = y
i=0
sin a cosn a
onde n > 1 e a 0 k-rr/2.
n
sin(n 4- l)a/2 cos na/2
Exercício 115) Mostre que Sn(a) = y~^ cos ia =
i=0
sin a/2
onde a 0 2kir.
Mostre que Sn(a) = Vsinto = ?i°(n+l)a/2sinna/2
Exercício 116)
éí smQ/2
onde a 2Zc7r.
28

Exercício 117) Mostre que


n
(n 4- 1) sin(n 4- l/2)a 1 — cos(n 4- l)a
Sn (a) = i cos ia =
i=0
2sin a/2 4sin2 a/2
onde a 2kir.
Exercício 118) Mostre que
1
s„=è-________ 1________
(i 4- l)x/i 4- íx/T+T
=1-
x/n 4- 1
Observação: este exercício foi reproduzido de [39].
Exercício 119) Estabeleça uma fórmula para ia soma dos n primeiros termos
da série
14-24-44-44-84-84-84-84- 16 4-16 4- 16 4- 16 4- 16 4- 16 4- 16 + 16 4----,
onde o 1 ocorre uma vez e, para k > 1, 2k ocorre 2fc-1 vezes.
Observação: este exercício e sua solução foram reproduzidos de [12].
Exercício 120) Estabeleça uma fórmula para a soma
n(n-l)

s”“ £ w
onde [x] denota o número inteiro mais próximo do número real x. Mostre,
em seguida, que a fórmula é correta.
Observação: este exercício foi reproduzido de [9].
Exercício 121) Estabeleça uma fórmula para a soma
2(^1 + 2-1^1
- 2_> 2i ’
i=l
onde [x] denota o número inteiro mais próximo do número real x.
Observação: este exercício foi reproduzido das Competições Putnam (2001).
n
i n(n 4- 1)
Exercício 122) Mostre que Sn =
£4 + i2 4-1 2(n2 4- n 4- 1)

Exercício 123) * c n(n+l)


Mostre que S„ =£ +

Exercício 124) Mostre que


n
(na 4- /?)tn - 7<i 4- a + /? - 7
Sn(a,/3,y) = =
Jt=O
a 4- /? - 7

onde tfc+1 ak + P n / n a -l

Observação: este exercício e sua solução foram reproduzidos de [40].


29

Exercício 125) Mostre que S = g (r + sA)[r ;(t'+T)i


rs

n 1 1
Exercício 126) Mostre que Sn = JZ (3fc 4-2)(3Â: 4-5)(3fc 4-8)
240
k=l
1
6(3n 4-5)(3n 4-8)'
Exercício 127) Mostre que, para l > 2,

n i i r í í i
5n(0 = 22 fc(fc + l)...(fc + Z- 1) = T^l L(Z-l)! “ (n 4-l)(n 4-2) • • • (n 4-1 — 1) J

n 6* 1
Exercício 128) Mostre que Sn = ^f+1 =2
2í+i)(3i - 24) = 2-
“(3/2)"+1 - 1‘

Observação: este exercício foi reproduzido das Competições Putnam (1984).


Exercício 129) Mostre, para |x| < 1, que

X 2x2 4x4 8x8 - V- 2fcx2fc x


S"(x) =
1 4- x + + 1 4- x4
4- 1 4- x8 + "’ 1 4- x2fc
1—x
fc=0
2kxQk _ x _
Sugestão: mostre que 5n(x) = 14-x’fc 1
l-—1
X l-x2"+1

Exercício 130) Estabeleça uma fórmula para a soma

2 22 23 2n 2fc
Sn = 1 4- 32 +
4- 1 4- 34 4-
+ 11 4- + ■■■ +
+3 388 + ' ’ ‘ + 1 4-32" “ 1 4- S2' '

Sugestão: obtenha uma antidiferença de fk = 2fc/(l 4- 32 ).


Exercício 131) Mostre, para n > 1, que

2tt 4?r 6rr 2nir 2Í7T _1


Sn = cos - ------ - 4- cos - -------4- cos - ------ -4------ l-cos - ------ - = > cos
2n 4-1 2n 4-1 2n 4-1 2n 4- 1 2n 4-1 2'

Exercício 132) Mostre, para n > 1, que


_ . 7T . 2tt . (n — 1)7T V—' . 7T
ón = sm —I- sm----- 1- • —F sin----------- = > sin— = cot —.
n n n fc=i
n 2n
Observação: este exercício foi reproduzido de [39].
Exercício 133) Mostre, para n > 2, que
n
„ 7T
Pn =cos^ cos — •••cos —
7T 7T
-n Jk=2
7T
2k
1
COS —T = -------------------------------- .
2n-1 sin(7r/2n)
30

Exercício 134) Calcule, para n > 1, a soma da série

Sn(a) = sin3 ia.

Sugestão: utilize a igualdade sin 3o = 3 sin a — 4 sin3 a.

Exercício 135) Calcule, para n > 1, a soma da série


n
Sn(a) = cos3 ia.

Sugestão: utilize a igualdade cos 3o = —3 cos o + 4 cos3 a.

Exercício 136) Mostre, para n > 0, que

Sn(x) = sm3(^r) = — sin — 7 sina;.


k3’' 4 3n 4

Exercício 137) Mostre, para n > 0, que

s-w = è I 1=0 ó
3
sin3(3’x) = 7 sin x —
4
1
4 • 3n
sin(3"+1x).

cercício 138) Mostre, para n > 0, que

s„(x)=èi-1) —3* cos3(3’x) = - cosx + (—1) n—4-3


—— cosí(3n+1x).

i=0

Exercício 139) Calcule, para n > 1, a soma da série

a
tan ~~r,

onde a A:7r/2.

Exercício 140) Calcule, para n > 1, a soma da série


n 1
n( cosfo + (i — 1)Z?] cos(a + i(3)

Sugestão: utilize a igualdade tanx — tani/ = ^"^^y •

Exercício 141) Calcule, para n > 1, a soma da série

Sn(o) = ^Pseciasec(í + l)a,

onde cos ia 0 para i = 1,..., n + 1.


31

Exercício 142) Mostre, para n > 1, que


1 + 1 1__
Sn(x) = 4- + ■■■ + = cotx — cot 2nx,
sin 2x sin 4x sin2nx

onde x € R e sin 2lx 0 para i = 0,1,..., n.


Sugestão: utilize a igualdade ® “ íüHf •
Observação: este exercício e sua solução foram reproduzidos de [18].
n
Exercício 143) Mostre que Sn = Arctan = Arctan(n + 1) — —.

tana-tan (3
Sugestão: utilize a igualdade tan(a — /3) = 1 + tan a tan (3 *

n 7T
Exercício 144) Mostre que Sn = Arccot(i2 + i 4- 1) = — — Arccot(n 4- 1).
i=0
Conclua que
°° 7T
S= Arccot(t2 4-1 4-1) = — -
i=0

n 2 3 1 1
Exercício 145) Mostre que Sn = Arctan — Arctan — — Arctan —

i_______ i
i t+i
Sugestão: utilize a igualdade = i
1 + (<-i)6+i)

Mostre que Sn = Arccos^l— 2 2n(n 4-1)


Exercício 146) = Arctan
4t4 4- 1 2n4-1

Conclua que
~ / 4i4 - 1 7T
S = > Arccos —----- - = 2 ‘
\4* + 1
n 1
Exercício 147) Mostre que Sn = Arctan ( —------ ) = Arctan F2n+2> onde
kF2fc+1
Fk é o termo geral da seqüência de Fibonacci.

Exercício 148) Calcule, para k > 1, a soma da série

Exercício 149) Mostre, para n > 1, que


r, 2 2- 4. 2-4-6.......... 2n 2- 4-6......... (2n 4- 2)
Sn — — + -—- 4- • • • 4-
"" 3 3- 5 ' ■’ 3 • 5 • 7........... (2n 4- 1) 3- 5-7......... (2n 4-1)
32

Exercício 150) Mostre, para n > 1, que

Sn = ^-[1 + 21 + 2^4
1-3 1-3-5....... (2n —3)~| 1-3-5......... (2n - 1)
+'"+2-4-6......... (2n — 2) “ ‘2-4-6....... 2n
~
2n L
Exercício 151) Mostre, para x / 1, que
o . A ü x (n 4- 1)!
5n(x) - 2^ (x + i)(i) - x_ i (x — l)(x + n)(”) ’
1=0 ' z

onde (x 4- i)^ = (x 4- l)(x + 2)---(x + i) e (x 4- i)^ = 1 para i = 0.


n ’!

Exercício 152) Mostre, para x / -2, que S„+1(x) = E(l + 3 + i)(.-H>

1 1 _________2_________
52*l(x 4- 2)-<<+1> = x 4- 3
4-
(x + 3)(x + 4)
+ (x 4- 3)(x 4- 4)(x 4- 5) 4-
t=0
___________ 6___________ n! 1
(x 4- 3)(x 4- 4)(x 4- 5)(x 4- 6) + + (x + 3)(r + 4) ■ • • (i + 3 + n) x4-2
_________ (n 4- 1)!_________
(x 4- 2)(x 4- 3) • • ■ (x 4- 3 4- n)
Conclua que S(x) = Iimn_00 Sn+i(x) = l/(x 4- 2) para x > —2.
Exercício 153) Se Hn = 52
Z,'”=1 | e = 52"=1 -jt, mostre que

Sugestão: definindo Ho = 0 e utilizando a fórmula de somação por partes,


calcule a soma «Sn = -^í-1/*-
Exercício 154) Se Hn = y e HÁ2) = E?=i p-, mostre que
5n = È Hj
= #n+l rr(2)
"n+l*
n 4- 1 — i
Sugestão: mostre que Sn+1 — Sn = 2Hn+i/(n 4- 2).
Exercício 155) Se Hn = y e //Á2) = s;=1 p-, mostre que

Sn = HiH, = (n + 2)(^+1 -2(714-l)/fn + 2n.

Sugestão: mostre que Sn+1 - Sn = H^+2 — H^_2.


Exercício 156) Se Hn = y, mostre que

Sn = ^Hf = (n + 1)H* - (2n + 1)+ 2n.


33

Exercício 157) Sabendo que Hn — ^j=i J ±zn, mostre que

n— 1
1 2Hn-i
i(n — i) n

n i n 1
Exercício 158) Sabendo que Ho = 0, Hn = ^2 “> #Á2) = 52 ^2 e
j=i 3 j=i3

oo
1 1
In = 52 HkZk, mostre que
1—z 1—z
k=o
n
Sn = Y.HiH1 = (n + l)(H’-//<2>)-2n(/í„-l).
i=0
Sugestão: use as igualdades x = e,ln
1 x e (i-2)-<’+‘> = E.*2» (':*)**•
oo
x
Exercício 159) Sabendo que 52 -fnXn = , mostre que
1 — x — x2
n=0
n
2nFn+i - (n + l)Fn
Sn
5
i=0

Exercício 160) Considere a expansão em série de potências

n=0
Prove que, para cada inteiro n > 0, existe um inteiro m tal que
O-n + Gn+1 = am-

Observação: este exercício foi reproduzido das Competições Putnam (1999).


o lp + 2? + 3? + • • • + np 1
Exercício 161) Mostre que 5 = lim ----------------
n-oo n?+1 p+ 1

Sugestão: f* xp dx =

Exercício 162) Mostre que


21
S= lim -
n—>oo n n 2 ’

Sugestão: calcule J2 x5 dx.

1
Exercício 163) Mostre que S = lim (
n—»oo \
+ n + 2 + ”' + ^77 = ln2.

Sugestão: dx = In 2.
n n n 7T
Exercício 164) Mostre que S = lim (• H----- 7 d------- 1---- 2~Z—2 = 4‘
n—•oovn2 4- 1 n-T+22 n2 + n2
Sugestão: dx = f.
34

Exercício 165) Mostre que


1 / . t 2t . nt\ 1 — cos t
S — lim — (sin —F sin----- 1------- 1- sin — ) =
n—>oo n \ n n nJ t
Exercício 166) Mostre que
r, 23 33 43 c ,
S — — + — 4~ —r 4~ * * * — 5e— 1.
2! 3! 4!
x" „x
Sugestão: S(z) = EXo TT — e •

Exercício 167) Mostre que


OO 4
v—v Ti _ „
S= > — = 15e.
n!
,4 zn
Sugestão: S = S(l), onde <S(z) = ^2'OO
n=0 n' nl ■

Exercício 168) Mostre que


„ „ 2-6 3-7 4-8
5 = 5 + -^ + —+ ^r + ----13e.

Exercício 169) Mostre que

^(x) = f (nn4-—2)n!
n=l
1
X
1
2
3
------- 2 +

Ixercício 170) Mostre que


1 1 1 1
+ 7í + "--S 3 sin —----- cos
4! (l + 3n)! e
n=0

Exercício 171) Mostre, para n > 2fc, que


n—1
2k _ 1 /2fc\
Sn(A?) = COS n 22fc \ k ) n.
j=0

Exercício 172) Mostre que


1 1 1 31n2
4n + 1
+ 4n 4- 3 2n + 2 2
n>0

Exercício 173) Mostre que


1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 -À + ... = |-ln3.
S= - + -- 4 5 + 6 + 6 7 8 + 9 + 9
3 3 10
Exercício 174) Mostre que
In 2 In 3 In 4 ln2
S=-2--^- + —- In 2.
n=l
2

Sugestão: use o fato que (^p- 4- 4- • • • 4- pp — ) é uma seqüência


convergente e calcule S = limn_oo S2n = limn—oo
35

Exercício 175)1 Seja


2 3 4 5
S==I + 2: + 3 + 4 + 5 + 6 + 7 + 8 + 9 + 10 + 11 + 12 + 13 + 14 + 15
+ •••.
Mostre que
S = 7T COth 7T — 1.
CAPÍTULO IV

SOLUÇÕES

Exercício 1)

an = ai + (n- l)r.
Sn = ai + (ai + r) 4------ 1- [ai 4- (n - 2)r] 4- [ai 4- (n - l)r] (*)
Reescrevendo Sn começando pelo último termo, vem:

Sn = [ai 4- (n - l)r] 4- [ai 4- (n - 2)r] 4------ 1- (aj 4- r) 4- ai (**)


Adicionando (*) e (**), obtemos:
2Sn = [2ai 4- (n — l)r] 4- [2ai 4- (n — l)r] 4- ■ • ■ 4- [2ai 4- (n — l)r]
Como há n termos [2ai 4- (n — l)r], resulta:

2Sn = n[ai 4- ai 4- (n — l)r].


n
n(aj + a,■n)
Sn = '£ai =
2

Exercício 2)

ai = 1; an — n
n(l 4- n)
4’ = 2
(aplicando o resultado do exercício 1.)

^>=è-= n(n 4- 1)
2
38

Exercício 3)
n
Sn = 52 2í.
^22 = 2^2 = 25^
= n(n + 1) (aplicando o resultado do exercício 2.)

Sn = 52 = n(n + !)•
Exercício 4)
n
sn = 52(2í-i).
1® solução:
n n n

sn = 52(2í -1) = 522i - 521 = n(n+x)- n = n2-


2® solução:
ai = 1; an = 2n — 1
n(ai + a, n(l + 2n — 1) — ^2
Sn = = 71 .
2 2
3® solução:
Observe que
1 + 3 + 5 + • • • + 2n — l = l + 2 + 3 + -- - + 2n — 1 + 2n — (2 + 4-|_64-‘‘- + 2n).
Logo,
n 2n n
2n(l + 2n)
É(2«-i) = Z>-Z>= 2
— n(n + 1) = n22.

Exercício 5)
Sn = £(4i-3).

1® solução:
ai = 1; an = 4n — 3
n(ai + Qn) n(l + 4n — 3)
Sn = = n(2n — 1).
2 2
39

2® solução:
n n n n n
J2(4i-3) = 524i-^3 = 222 2i — 3 1 = 2n(n 4-1) — 3n = n(2n — 1).

n
Sn = J2(4í - 3) = n(2n - 1). ■

Exercício 6)
an = aiqn \
Sn = ai 4- (21Q + G192 4- • • • 4- Q19'.n— 1 (*)
Multiplicando por q os dois membros de (*), vem:

qSn = axq + aiç2 4- aig3 4------- 1- aiqn (**)


Subtraindo (**) de (*), obtemos:

(1 - q)Sn = a-! - axqn. (***)


Como q 1, podemos dividir os dois membros de (***) por 1 — q. Resulta:

n
a-i ~ aiqn al ~ 9Qn
sn = X,ai = 1-9
1-9

Exercício 7)

S„ = £2‘.
ai = 2; q=2
aign — ai Qi(9n ~ 1)
sn = (aplicando o resultado do exercício 6.)
9-1 9-1
2(2n - 1)
Sn = = 2(2n - 1).
2-1
n
Sn = ^2< = 2(2’l-l).

Exercício 8)

^ = ±5^-
ai = 1; q = 1/2
ai — ai9n 1 ~ (1/2) n 1 2n - 1
Sn = - = 2(1 - 2“") = 2 - 2n-i
1-9 1/2 2n-i
40

ç = A 1 2» - 1
n / -> 2>-i 2n-1

= 5^ õ^T = 1
—n\ = 2.
lim Sn — S 2n~-i
n—>oo z-—' 2’-1 n—»oo\ 2n 1/

Exercício 9)
5n = ai 4- («i 4- r)g 4- (ai 4- 2r)g2 4------- F (ai 4- (n - l)r)çn-1.
Observe que podemos escrever Sn como:

Sn =a-i + aiq + a^q2 + ■ ■ ■ + aign-1 4- rq 4- rq2 4- rq2 4- rq3 4- rq3 4- rq3 4-


Sb ”

+ ... + rqn~1 4- rqn 1 -|------- F rqn 1


n—1 termos

Sn — 5q 4- r(q + q2 + q3 + • • • + qn *) 4- r(g2 4- q3 4- • • • 4- q',n-l) +


4- r(q3 4------- F 9n-1) 4------- F r{qJ*-
‘ 2 + 9—!) 4. rqn~l

n —1 n —1 n— 1
5n = So 4- r 9* 4- r ^2 ç* 4- r ^2 ç* 4- • • • 4- r Çqn~2 4-g”-1) 4-r(9n-1 )
K~- -yr
í=l t=2 i=3
S(n-2) 5(n-l)
S(l) S(2) S(3)

Sn — Sq + SÇ1) 4- <S'(2) 4* 5(3) 4" • • • 4- S(n — 2) 4* S(n — 1).


Utilizaremos a fórmula ~^g°n para calcular a soma dos termos de uma progressão
geométrica porque tal fórmula não depende do número de termos da PG. Temos:

Qj - qa^q,n— 1 Ml - 9n)
So =
1-9 l-ç
rq rqn
5(1) =
1-9 1-9
rq2 rqn
5(2) =
1-9 1-9
rq3 rqn
5(3) =
í7? “ 1-9

rqn 2 rqn
S(n - 2) =
1-9 1-9
rçn-1 rqn
S(n - 1) =
1-9 1-9
n-l
Sn = 5j + ]Ç5(í)
41

rqn
rq
4-
rq2
+ ... + rqn 1
- (n - 1)
1-9 1 ~9 1-9 1-9
S'

9~9n rq — rqn
S' =
1-qk 1-9 = 7T^F
rqn
Sn = So 4- S' - (n - 1)
T^~q'
r~9(l ~ nq"-1 4- (n - l)qn)
sn = f>í = Q1(11-9
~ 9n )

(1 - 9)2

Se — 1 < q < 1, temos (para a prova, ver [36]):


oo
Qi rq
lim S5,n = S = J2(ai 4- (i - l)r)q*-1 = 4- H < 1.
n—*oo 1-9

Exercício 10)

Observe que 527=1 *3* = 527J11 ai se colocamos a, como:

Oj = (ai 4- (i — l)r)q‘-1, onde ay = 0, r = 1 e q = 3.


Concluímos então que as séries da forma Sn(x) = 527= i^x’ sã° séries
aritmético-geométricas. Utilizando o resultado do exercício 9, temos:

Sn = ^a. = Q1(1 ~ 9n) rq(l - nqn 1 4- (n - l)qn)


4-
1-9 (1-9)2

Aplicando aqui esta fórmula, onde ai =0, r = 1, q = 3en = n4-l (note que a
seqüência possui n 4- 1 termos), resulta:

Sn = ^}i3< = 3(1 - (n 4- l)3n 4- n3n+1)


4

Sn = -[(2n-1)3" 4-1].

Exer cicio 11)


n

i=l Z

Vimos no exercício 10 que séries do tipo Sn(x) = 527= ixl sao séries
aritmético-geométricas com n 4- 1 termos e termo geral a,- = (ai 4- (t — l)r)q'
onde ai = 0, r = 1 e q = x. Podemos então escrever:
42

n n+1
x(l — (n 4- l)xn 4- nx'
*5n(x) = =
(1 -x)2

n + 21
s„(>/2)=è^ = 2 1-
2 - 2n J *
K)!
n+2
t=l Z 2n

JímSnCA) = S(V2) = f = nlta (2 - n+2


= 2.
2n

Exercício 12)

Sn

Reconhecemos em Sn uma série aritmético-geométrica com n termos e termo geral


a,- = (ai 4- (i — l)r)ç’-1, onde ai = 1, r = 2 e q = Podemos então escrever:

2n + 1 \n 2n + 1 2n + 1 \n-l
) + (n - 1 2n 4- 1 \n
1- 2 1—n
2n — 17 2n — 1 2n- 1 2n — 1 /
Sn =---- 2n 4- 1 + -
1- (l- 2n 4-1 \2
2n — 1 2n — 17
.n —
2n + 1 4-1 \ /2n 4- 1
/2n4- ly1
\2n — 17
-1
O2n+ 1 1 —
2n- 1 2n — 1
r + (n-l)( 2n
2n - 1 ) \2n - 1
sn = 2 4-
2n - 1 \ 2n — 17
(2n 4-1) < 1 4- ( —---- - jJ1-1 F 2n 4- 1 2n 4-1
2n 4-1 \n zr. , x í, ( 2n 4- 1V
-1 ------------ n
2n - 17 I \zn — 1/' n2n- 1 2n — 1
sn = 2 ---- 4- 2
2n — 1 2n-l
2n + 1 \n-1 1
1-
2n — 17 2n — 1
Sn = 2
2n — 1
2n 4-1 \n / 2n 4- 1 \n
1 + 2?i +1 —
2n - 1 J \2n - 17 = n(2n — 1).
= ZL aí = 2 ■
2n — 1
43

Exercício 13)

s?=èí2-
Escrevemos n vezes a identidade
(Í4-1)3-- i3 = 3z2 + 3i + 1,
uma para cada valor de i de 1 a n, e as adicionamos em seguida.
23 - 1 = 3 x l2 4- 3x1 4- 1 i=1
33 - 23 = 3 x 22 4- 3x2 + 1 i=2
43 - 33 = 3 x 32 4- 3x3 + 1 i=3

n3 — (n — l)3 = 3(n — l)2 4- 3(n — 1) 4- 1 i=n— 1


(n 4- l)3 - n3 = 3n2 4- 3n 4- 1 i=n

(n + 1)3 - 1 = 3Z” i2 + 3E?=1 (*)


Desenvolvendo (*), resulta:
n
n3 4- 3n2 4- 3n 4-1 — 1 = 3S^2^ 4- 3 i 4- n

3n(n + 1) 2n3 4- 3n2 4- n


3S^2) = n3 4- 3n2 4- 2n -
2 2
(2) = n(2n2 4- 3n 4- 1) n(n 4- l)(2n 4-1)
n 6 = 6

^ = í>2 = n(n 4- l)(2n 4-1)


6

Exercício 14)

Podemos escrever (2i — l)2 como: (2i — l)2 = 4z2 — 4i 4-1. Assim,
n n
Sn = - 4Í 4- 1) = 4 i

4n(n 4-l)(2n 4-1) 4n(n 4-1)


Sn “ 6 2
44

4n3 — n n(4n2 — 1) n(2n 4- l)(2n — 1)


Sn =
3 3 3

s„ = |>-i)2 = n(2n + 1)(2"-1)

Exercício 15)

Sn = f^(2i)2.

1“ solução:

S„ = è(2i)2 = = 2n(n+l)(2n + l)

2® solução:

Note que:
22 + 42 + 62 + • • • + (2n)2 =
= l2 4- 22 4- 32 4- 42 4- • • • 4- (2n - l)2 4- (2n)2 - (l2 4- 32 4- 52 4- • • • 4- (2n - l)2).
Logo,
n 2n
^(2i 1)2 = 2n(n + l)(2n + l)
E(2‘í2-E- i^i 3

sn = V(2i)2 = 2ra(n+1)(2n+1)
3

Exercício 16)

s'3>=èj3-
Escrevemos n vezes a identidade

(í 4- l)4 - i4 = 4i3 + 6i2 4- 4i + 1,


uma para cada valor de i de 1 a n, e as adicionamos em seguida.
45

24 - 1 = 4 x l3 + 6 x l2 + 4x1 + 1 i= 1
34 - 24 = 4 x 23 4- 6 x 22 4- 4x2 + 1 i=2
44 - 34 = 4 x 33 + 6 x 32 + 4x3 + 1 i=3

n4 - (n - l)4 = 4(n - l)3 + 6(n - l)2 + 4(n - 1) + 1 i = n —; 1


(n + l)4 — n4 = 4n3 + 6n2 4- 4n 4-1 í =17

(n + l)4 — 1 =4£" í3 + 6zr= (*)


Desenvolvendo (*), resulta:

n4 + 4n3 + 6n2 4- 4n = 4S^ 4- n(n 4- l)(2n 4-1) 4- 2n(n 4- 1) 4- n


4S^3) = n4 4- 2n3 4- n2
(3) = n2(n2 + 2n+l) = n2(n + l)2
n 4 4
n2(n + l)2
4

Observe que
2
n2(n + l)2 n(n 4- 1)
4 2

n 2
Portanto, I , ou seja, , (ver também exercícios

21 e 22).

Exercício 17)

sn=è(2i)3-
Sn = f>i)3 = 8^i3 = 2n2(n + l)2.

Exercício 18)

S„ = £(2i-1)3.
n 2n n
y^(2i — l)3 = y^i3 — ^3(2i)3 (repare na 2* solução do exercício 15.)
46

(2n)2(2n 4- l)2
5n = — 2n2(n 4- l)2 = n2(2n2 — 1).
4

Sn = £(2i-1)3 = n2(2n2 — 1).

Exercício 19)

Sn = f>(í + 1).
n
èi(«+i)=èi2+:
n(n 4- l)(2n 4- 1) n(n 4- 1) n(n 4- l)(n 4- 2)
Sn = 4-
6 2 3 '

Exercício 20)

Sn = ^í(í4-2).

23í(i+2) = f2i2 + è2i = èi:i2 + 2 í

n(n + l)(2n 4- 1) n(n + l)(2n 4- 7)


Sn = 4- n(n 4-1) =
6 6 ’

5„ = Éi(i + 2) = n("+1)6(2n + 7)

Exercício 21)

Generalizando os resultados dos exercícios 13 e 16, temos:


47

1*4-1 _

k 4- 1 k+1
2*4-1 — 1*4-1
4-
1
1* 4-
2
l*-1 + ••• +
k 4- 1 k 4* 1 k 4- 1
3*+i — 2fc+1 + 1
2fc 4-
2
2fc-1 4- ••• 4-
k
2+1

k 4- 1
nfc+1 = (n - l)fc+1 4- (n-l)fc +
1
k 4- 1 k+1
+ 2
(n — l)fc-1 4-•••4-
k
(n — 1) 4- 1

k + 1 nk k+1 k 4- 1
(n4-l)fc+1 =nk+1 4-
1
+ 2
nk 1 +•■• +
k
n+ 1

Somando por colunas, resulta:


jfc+i + 2fc+i + 3fc+i + ... + n*=+i + (n + i)*+i = ifc+» + 2fc+1 + 3fc+1 4- • •• 4- n*+1 +
k 4- 1 k 4-1 (lfc-1 + 2fc 1 + - • • + n
+ 1 2
) + ••• +
k 4- 1
+ k

Simplificando, vem:
k 4-1 k+1 k 4-1
(n+l)fc+1 = S^ + 4fc-1) + • • • + S™ + n + 1.
1 2 k
Como (fc+J) = 1 e n = Sn\ temos:

k 4- 1 k+1 k 4-1 k+1


1
s^ + 2
+ •••+ k
5<1}4-
k+1
= (n+l)'ifc+1-l.

Observação: vemos em [8] que Johann Faulhaber (1580-1635) estudou também as


somas Snfc) e em 1631 publicou na sua obra Academiae Algebrae a seguinte
fórmula:
1
X6 + x 04-
Az L

+■ C)n‘’4 x^+- (*)

Observe que a expressão entre colchetes corresponde praticamente à fórmula


do binômio, se não fosse pela ausência de termo constante e que todos os
termos são multiplicados por certas constantes:
5
1 11 00 00 1 00 21 0 0
2 6 30 42 30 66
48

As constantes da fórmula de Faulhaber são conhecidas pelo nome de números


de Bernoulli, pois fizeram parte de um estudo muito avançado na grande obra
póstuma de Jakob (James, Jacques) Bernoulli (1654-1705), Ars Conjectandi
(1713).
Chamando então de Bi, i = 0,1,2,... os números acima, podemos escrever
(*) como
,()=-!) _ (n+B)*-B*
k
onde B’, i = 0,1,2,... ,k deve ser entendido como B,. Para a prova, ver [8]
e [13].
Os números de Bernoulli podem ser definidos de pelo menos duas maneiras
diferentes, dependendo do contexto e das aplicações. No contexto elementar
da fórmula de Faulhaber, define-se, como vimos, Bo = 1, Bi = 1/2, B2 = 1/6
e, de modo geral, (B — 1)* = Bk, k = 2,3,4,....
Por outro lado, em contextos mais avançados da teoria dos números, da
análise e da combinatória, definem-se os números de Bernoulli como o nu-
merador dos coeficientes do desenvolvimento em série de potências da função
x/(ex — 1). Assim,

x Bn
e1 - 1 = 12 a-x,n _
n>0 n>0
n!
(|x| < 2tt). (**)

Portanto, Bo = 1 e se Bo, Bi, B2,... Bn-\ estão definidos, então

1
Bn = — (n > 1). (***)
n+1

Usando esta fórmula para n = 1,2,3,4, obtemos os seguintes valores para


Bn:
1
B' = 4(o)B° = 2
1
ft=4[(õ)Bo+C)Bi]= 6

Ko)S°+(0B1 + (a)B2]=O
Bi=O+C)B,+G)®3]= 30’

É instrutivo mostrar como obter os coeficientes Bn da série (**): sabemos que


ex = l+x+x2/2!+x3/3! + ---. Então, x/(ex-l) = x/(x + x2/2!+x3/3! + -• •).
49

Efetuando a divisão, resulta:


00
______________ 1_____________ - = anX’
1 + x/2! + x2/3! 4- x3/4! + • • n=0

/ X X2 X3 X4
x
E“"(1 + 2í+ 3T
3!
+ 4! +ã + '
n=0
OO

52 (S +
n=0
a,i—1

2!
Qn —2
3!
+ fln-3
4!
+ On5!—4 + ---)xn = 1 (ai = 0 para i < 0)

Assim,

ao = 1
ao _1 _i/2
ai = -2! = 2 1!
ai Qo 1/6
a2 = -
2! 3! 2!
Ü3 = 0

O3 02 Ol ao 1/30
a4 =
2! 3!
: 4f 5! “ 4!
Se fizermos an = Bn/n\, resulta:

a4 .4' = - 4! (— + — + — + —)
A0!5! 114! 213! 3121/
3
B - 5! Bp Bi B2 B3 \ 1
B4--- 015! + 114! 213! 312!/ “ 5 J=O v/

E, de modo geral,

Bn = ~ (n > 1),

provando o resultado da igualdade (***).

Note que nas duas definições apresentadas, B2n+i =0, n = 1,2,3,..Bi =


1/2 na primeira e Bi = —1/2 na segunda.
Para mostrar que os coeficientes Bjn+i, n = 1,2,3,... da série (**) são todos
nulos, observe que

x x „ v—' Bn „
e1 — 1 + 2=1 + Ç^”-
n>2

Por outro lado, já que


50

x t x x e1 + 1 x e x (****)
2 = 2 ’ ex - 1 ~ ~2 ' ê37- 1
ex - 1 + X
é uma função par (ou seja, /(x) = /(—x)), devemos ter B2n+i = 0, n =
1,2,3 ■

Note que, com esta definição para Bi, é dada por

(fc_1} _ (n + l + B)fc-Bfc
k
onde, mais uma vez, B‘, i = 0,1,2,..., k deve ser entendido como Bi e k > 2.
Provemos o resultado acima. Seguindo [22], escrevemos:
c(m) __ i m
°n-l — 1 + 2m + 3m + • • • + (n - l)m.
Na igualdade ekt = £”=0 km(tm/m\) faça k = 1, 2,3,..., n — 1 e some. Isso
resulta em
00 +m
e2t + • • • + = 1 + y0 S^\ .... = 1 +

O lado esquerdo representa a soma de uma progressão geométrica, cujo valor


é (en£ — l)/(e£ — 1). Assim,
oo OO j
ent - 1 ent - 1 t t*-1
e£ — 1 t e‘ - 1 = 5>
k=l
‘ fc! j=0 J

Ou (ver exercício 78),


°O j oo p-k
fe+i
J=0 k=0
(fc + l)l j=0 k=0
(j - + 1)!
oo m
nm+1-k
kl(m + 1 — fc)! (t)
m=0 fc=0

Igualando os termos constantes de (f) e (|), vem:

1 + SÍ°2X = Bon => SÍl°]1 =n-l.


Finalmente, igualando os coeficientes dos termos tm, m > 1, obtemos:
m ram+i-fc (m + i)!

k=0
k\(m + 1 - Jc)! (m + 1)!
m.
m+1
(m+l)S<”’=£ Bknm+1~k
k
fc=0
c(m) _ (n + B)m+1 - Bm+1
n-1 m+ 1 (m > 1). ■
51

Para concluir este pequeno estudo sobre os números de Bernoulli, devemos


salientar que eles aparecem no desenvolvimento em séries de potências de
diversas funções.

Como exemplo, considere a função tanx. Reescrevendo a identidade (*♦** ).


temos:

t t t + e-t/2
+ 2~ = • coth(t/2).
e£ - 1 2 ’ e£ /2 - e"£/2

Ou seja,

|.coth(t/2) = l + £^t" (|t| < 2tt).


n>2

Colocando t/2 = z => |z| < 7r, temos:

D p
z-cothz = 1 + V qí-(2z)n = 1 +V2n^-zn (1*1 < 7T).
n! n!
n>2 n>2

Como B3, Bs, B2n+i = 0, podemos escrever:

,2n -^2n •
z • coth z = 1 4- 2 ,2n _ ^2 22n 2n
(1*1 < 7T).
’ (2n)l (2n)l
n>0

Colocando z = ix, vem:

,2n -^2n
ix • coth(ix) = 2 (-l)"x,2n
; (|x| < 7T)
’ (2n)l
n>0

-^2n „2n-l
i ■ coth(íx) = 52(-Í) n22n (2n)l (|x| < 7T)
n>0

Mas i • coth(íx) = cotx. Assim,

~^2n 2n—1
cotx= J2(-l)n22n (2n)! (|x| < 7r)
n>0

Finalmente, sabemos também que tan x = cot x — 2 cot 2x. Substituindo x


por 2x no desenvolvimento acima de cot x, resulta:
52

Bln g2n-l
2cot2x = 2]T(-l)n22n x2n-1 (1*1 < tt/2)
n>0
(2n)!

B2n 22nx2n~1
= £(-l)"22" (2n)l (1*1 < 7T/2)
n>0

£?2n
cotx — 2cot2x = ^(-l)n22n (2n)!X:2n-1(l-22n) (1*1 < 7T/2)
n>0

22n(22n - 1)B';2nx2n-l
tanx = J2(-l)"+1 (M! (1*1 < 7T/2)
n>l

22n(22n-l)|R2n| x2n-i
(1*1 < 7T/2)

1 3 2 5 17 7
tanx = x + + — xa + —x d----- (1*1 < 7T/2)
o lo olo
Como acima, os números B2k aparecem também no estudo da função zeta
de Riemann ou £(s) (ver a sègunda solução do exercício 174). Assim, como
mostrado em [2], [22], [29] e [50],

«2*)=è^= n=l (W
B2k7T2k (k = 1,2,3,...)

e<(2) = 7t2/6; £(4) = 7r■‘4/90; <(6) = 7T6/945; • • •.

Exercício 22)

a) 3[S<2>]2 = S™ + 2S^.
Somando os elementos do quadro 1 por linhas, resulta:

(l2 + 22 + • • • + n2) + [22 + 42 + • - • + (2n)2] + • • • + [n2 4- (2n)2 +-----F (n2)2] =


= S™ + 22S™ + ■■■ + n2S™ = (l2 + 22 + • • • + n2)S'2> = [S<2)]2.
Somando os elementos da faixa indicada no quadro 1, resulta:

z2{(l2 + 22 + • • • + z2) + [l2 + 22 + • • • + (z - l)2]} = iz2{2(12 4-22 + • • •+ z2) — z2} =


rz(z + l)(2z + l) z3 + 2z5
= i2 -i2
L 3 3 ’

Reunindo as somas relativas a todas as faixas análogas, devemos obter a soma de


todos os elementos do quadro 1. Logo, podemos escrever:
A i3 + 2z5 = S™ + 2S£5)
^3 3 = m2 3[S£2)]2 = S™ + 2S^\
53

b) 2[s^]2 = s£5> + s£7).


Somando os elementos do quadro 2 por linhas, resulta:

(l3 4- 23 + • • • + n3) + [23 + 43 4- • • • + (2n)3] 4- • • • 4- [n3 4- (2n)3 4- • • • 4- (n2)3] =


= S™ 4- 23S<3> 4- • • • 4- n3S™ = (l3 4- 23 4- • • • 4- n3)S^3) = [S£3)]2.
Somando os elementos da faixa indicada no quadro 2, resulta:
Í3{(13 4- 23 4- • ■ ■ 4-í3) 4- [l3 4- 23 4- • • • 4- (i - l)3]} = í3{2(13 4- 23 4- • • • 4-í3) -13} =
= í{2S<3>-i3}=i3[^ͱ^-?] = i5 + i7
2
Reunindo as somas relativas a todas as faixas análogas, devemos obter a soma de
todos os elementos do quadro 2. Logo, podemos escrever:

is + i7 S<5) + s<7)
Ê 2 2 = m2 2[S<3>]2 = S(5) + S(7).

Observação: seguindo o mesmo procedimento para os casos a) e b) acima e usando


o quadro 3, mostramos facilmente que

15[S44)]2 = 6S^9) + 10S<7) -

l4 24 34 i4 ... n4
24 44 64 (2í)4 ... (2n)4

i4 (2i)4 (3i)4 (í2)4 ... (ín)4

n4 (2n)4 (3n)4 (m)4 ... (n2)4

Quadro 3

Exercício 23)

Vamos mostrar que an = —l/n(n — 1) para n > 2 (ai = 1). Com os dados
do problema, podemos escrever:
n n —1
Sn = Q-i = a-n 4- Oi = an 4- <Sn_i
t=l i=l

1 1 1 1 _ 1
- = a,-n + an = -
n n—1 n n—1 n(n — 1)'
1
Logo, 020 = —
38Õ"
54

Exercício 24)

o \ V^z/2000\ /2000\
S ~ 53 ^(2000) + 53 H i )+^\2000/

Como f(x) = x2/(l + z2), constatamos que /(O) = 0, /(l) = 1/2 e que f(x) +
/(1/x) = 1 para todo i/O. Logo, o valor de S é:

1 3999
S = 1999[(/(x) + /(1/rr)] + /(l) = 1999 + - = —.

Exercício 25)

a.-i
Oi = e oj = 1/2.
2íoí-i + 1

1“ solução:

1 n- 1
— = 2£ +----- (t>2)
a, aj-i

-1—
— ------ — = 2i. Seja
= 2i. —=
Seja — bi. Podemos
=£>,. Podemos escrever:
escrever:
a» Oí-1 ai
bi — í>,-i = 2i ==> Aòi-i = 2i. Resolvendo a recorrência, vem:
ò,_i = + c = i(i — 1) + c. Fazendo i — 2, resulta:
1
61 = 1/ai = 2 = 2 + c /. c = 0. Logo, = 1/6» =
i(i + 1)'
n n
1 n
(ver capítulo 1, item 18)
i(i + 1) n+1
1998
1 1998
^1998 =
i(i + 1) 1999

2“ solução:

Vamos mostrar que a, = l/i(í + 1) por indução, após o que o cálculo de Sn


é imediato. Sabemos que ai = 1/2 = 1/1 • 2. Calculando a, para i — 2,3,4,
obtemos: 02 = 1/6 = 1/2 -3; 03 = 1/12 = 1/3 -4; 04 = 1/20 = 1/4 - 5.
Suspeitamos que a, = l/z(í + 1). Se nossa conjectura é correta, devemos mostrar
que a<+i = l/(i + l)(i + 2).

q» l/í(i + 1) 1 1
Oí+1 =
2(í + l)a< + 1 ^±g + 1 2(í + l)+i(i + l) (i + l)(i + 2)-
55

Exercício 26)
3 3n
i(i 4- 1) n+1
n

è 3
i(i 4- 1)
1
i{i 4- 1)
1
A série é a série escolhida como exemplo de uma série telescópica.
i(í+l)
Nós já mostramos (ver capítulo 1, item 18) que:
n
1 1 n
=1-
i(i4-l) n 4- 1 n 4- 1
1 3n
i(i 4- 1) “ n + 1'
n
3 3n
4- 1) n 4-1
OO
3 3n = lim 3fl - 1
lim 5,
n—»oo :» = s = E i{i + 1) = lim
n—+oo n 4-1 n—»oo X n 4-1
Exercício 27)
ç 1 n(3n 4- 5)
“i(i4-2) 4(n 4-l)(n 4-2)'
1 A B _(A + B)i + 2A
i(i 4- 2) ii + i 4- 2 “ i(í 4- 2)

A4-jB = 0e2A=l. Obtemos então A = eB=—


1 1 1
i(í 4- 2) ~ '2i 2(i 4- 2)
n i n - n
1
è;í(i + 2) =Eè-g 2(í 4- 2)
1 1 / 1 1\ 1/1 + 4 1 +
1 +’‘'+n 1 1
“ ã( 1+2 +'"+n)"2Í3
„ 4-
4- 2) 4 n 4- 1 n + 2
1 (. 1 1 3 2n 4- 3
Sn ~ 2 l1 + 2 4-
n 4- 2 4 2(n 4-l)(n 4-2) 4(n 4- l)(n 4- 2) ‘
n
ç 1 n(3n 4* 5)
” ~ èí »(» + 2) ” 4(n + !)(n + 2) ’
oo
= S=^ 1 3 2n + 3 3
lim S,’n = lim
i(i 4- 2) n—»oo 4 2(n+ l)(n + 2) 4
56

Exercício 28)
n 1

s =V 1 = n. -
n (2i-1)(2i 4-1) 2n4-l’
1 A B 2(A + B)i + A-B
+ 2i 4- 1 “ (2i - l)(2i 4- 1)
(2í- 1)(2Í4- 1) “ 2i - 1 +

2(A + B) = 0 e A — B — 1. Obtemos então A = 1/2 e B = —1/2.


1 1 1
(2í — l)(2t 4-1) 2(2i- 1) 2(2i + 1)
n ! n 1
S(2í-l)(2t + l)■ = Ç 2(2i - 1) z
n 1
’ 2(2i + 1)
= Un - v„

Sn = Un - Vn -
1
2
1+ + |+-.-4- 1
2n — 1
1
5
1
2n- 1
+ -M
2n+ 1/
«»-$(>- J. n
2n 4~ 1 2n 4-1
n 1

S =V 1 = n
" èí (2i - l)(2i 4-1) 2n + l'
oo i
1 1
Sn S 5? (22 - 1) (22 4- 1) = nlim
—»oo 2 2(2n+ 1)
Exercício 29)
n 1 n
V 1
s” - èí(3i-2)(3i+l)
3n + 1
1 A
(3i - 2)(3i +1) ” 3i —2
3í -
+ B
2 + 3i + 1
3(A + B)i + A-2B
(3i — 2)(3i 4-1)
3(A + B) = 0 e A — 2B = 1. Obtemos então A = 1/3 e B = —1/3.
1 11
(3i - 2)(3t + 1) ” 3(3t - 2) 3(3í + l)
n 1 n i n 1
(3i-2)(3z + l) = 3(3z-2) “ S = Un-Vn
3(3i + 1)

= l(i + l1 + ... + _L_ 1


Sn = C/„ - Vn
i
4 )-l(hl+-+ 3n - 2 + 3n 1+ 1
o \ 3n 4-1 / 3n +1
n i n
S =V 1
n h (3i-2)(3í + l) 3n + 1
oo
’ _ Q _ 1________ 1 1
lim 5, = lim
n—+oo (3i — 2)(3í 4-1) n—>oo 3 3(3n+ 1)
57

Exercício 30)

ç = V" 1 = n(w +3)


" èí í(i + 1)(í + 2) 4(n 4-l)(n 4-2)’

1 4 B C
= T + n ~ T
i(i 4-l)(i 4-2) Z Z + 12 + 2
1 (4 + B 4- C)i2 4- (34 4- 2B 4- C)i 4- 24
i(i 4- l)(i 4- 2) i(i 4-l)(i 4-2)
rA4Í4C=0
< 34 4- 2B 4- C = 0
l 24 = 1
B = -1;
C4
1 1 1 1
4-
i(i 4- l)(i 4- 2) ~ '2í 2(i 4- 2)
n 1 14 1
Í(Í4-1)(Í4- 2) + 2 22
11 1 1 1 1 1
S =V
^i(i4-11)(i + 2) = -
2lTl 4-
+ 2+ 3+"+n — 4- — 4- • • • 4------F
2 o n + 1.
1.,11 1 1 1
+ 2(.3 + 4 + -+n + 4-
■' 2k3 ' n+ 1 n+2
1
5"- = i4 + k2 -
1
1 2
+ ■•• + -
n
1 “41+2) b “

n(n + 3)
4-
1
2(n + 2) >4)
1
4-
2(n+ 1) 2(n + 2) 4(n 4-l)(n 4-2)'

e _ ______ 1______ _ n(n 4- 3)


n " i{i + l)(i 4- 2) ~ 4(n 4- l)(n 4- 2) ’

°O x
lim S,
n = S=IÍ^ + l)(i + 2) = lim - ____1___ )_1.
n—*oo n—»oo \4 2(n + l)(n 4-2)/ 4

Exercício 31)

ç _ V-' _________ i_________ _ n(ra + 1)


(i + i)(í 4-2)(i 4-3) 4(n42)(n43)’
í 4 B C
(i + l)(í + 2)(i + 3) : i + 1 + Í4-2 4-
+ i 4-3

i (4 4-5 4- C)i2 4- (54 4-45 4- 3C)Í 4- (64 4- 35 4- 2C)


(í 4-l)(i 4-2)(í 4-3) : (i 4-l)(i 4-2)(i 4-3)
M+B+C=O
<! 54 4- 45 4- 3C = 1
l 64 + 3B + 2C = 0 a=4 B = 2;
-4
58

i 12 2___ 3
(i 4- l)(í 4- 2)(í 4- 3) 2(£4-l) + £4-2
i+2 2(£ 4-3)
n
1A 1 + 1 1
V---------------
(£ + l)(£4-2)(£ + 3)
2^z4-l ^i4-2

2 £4-3
n
1 1
Sn = 53 (£ + i)(í + 2)(i 4- 3) 2\2 + 3 + 4+- +
4-

„/l 1.1.
1 1 ------■ F 1 1 3/1 1 +" + 1 1 1
4-2Í-4-74-74
\o 4'5' ' n 4- 1
4-
n 4- 2
2(i + 5
n 4- 1
4-
n 4- 2
+ n 4- 3
r, = 41‘ + 4(
5n 1 -2
1/ 1 +2 n “23 1/ 1 3 1 (/ 21 + rt. 3
2 4-
) + 5\~2+2~2 4----4-
4 4 2 n 4* 1 2

1 3
4-
1
n 4- 2
n(n 4-1)
H) 3
2(n 4- 3)

5- = i + 2(n4-2) 2(n 4- 3) 4(n 4-2)(n 4-3)’

s _ _ n(n 4-1)
n êí (£ 4-1)(£ 4-2)(£ 4-3) 4(n + 2)(n + 3)’

00 i 1 2n + 3 1
lim S,'n = ,S = Ií (£4-l)(£ + 2)(£4-3) = lim
n—*OQ n—»oo 4 2(n 4- 2)(n 4- 3) 4
Exercício 32)
1
1 1
1
Sn=S i2 - 1/4
1 ... A
2n 4-1/
B
i2 - 1/4 : (i - l/2)(£ 4-1/2) “ i - 1/2 4-
+ i 4- 1/2

1 (X + B)i 4- (A - B)/2
(i - l/2)(£ + 1/2) (í - l/2)(í 4-1/2)
(A 4- B) = 0 e (A — £?)/2 = 1. Obtemos então A = 1 e B = —1.
1 1 1 _ 2 2
(£ - l/2)(i 4- 1/2) “ i - 1/2 4-1/2 “ 2i - 1
iÍ4-1/2 2£ 4- 1
n n 1 n n
2 2
S i2 - V4 = U (í - l/2)(i + 1/2) = £ 2i- 1 -E 2i + 1
— 2(s 1 + 1õ + 17'1----- *■
1.1. 1 1 ------- *" 1 1
\ o3 * o5 ‘
) -2(q + ^
r 2n - 1 / XO 5O
4-
2n- 1 2n 4-1
-J-Y
2n 4- 1/
n
1 =2(í- 1
Í=1
i2 - 1/4 2n 4- 1 / ’
00
1 = lim 2(1 - 1
lim S, = 2.
n—*oo i2 - 1/4 n—>00 \ 2n 4-1
59

Exercício 33)

n
(i + 2)2
^i(i + 4) + 1
2(n + 2)
+
1
3(n + 3)
+ 4(n_1+__4) 1J'
n n
4
Ê^=y+^4j]="+
= E[i + E i{i + 4)
4 A B (A + B}i + ÁA
i(i + 4) “ i + i + 4 ~ i(i + 4)
(A + B) = 0 e 4A = 4. Obtemos então A = 1 e B = —1.
71 71 4 - 71 «a 7l~~4 -> n
1
s-n+El-Erh^+El+El-Erh - E
t=l i=l Í=1 i=5 i=l i=n—3
4 - n
__ 1_ 1
S„=n+E?- E = n[l + + 2(n 4- 2)
+ 3(n + 3) + 4(n 1+ 4) 1.
J
i=l t=n—3


A (i + 2)2
èí»(í + 4)
= n[l + n +1 1 + 2(n 1+ 2) + 3(n 1+ 3) + 4(n 1+__4)J1

Exercício 34)

n
Sn=è i+2
i+2

n
= 1-

1
1
(n+ 1)2"’
n
2
n
1
n

E =E +E i{i + 1)2* =E (i + 1)2*


+ 212
1 1 1
i(i + 1)2* “ i2i ~ (i + 1)2*
n
" i+2 =y__ 1__ n i 1
í(í +1)2* (i +1)2* (i + 1)2*

■ ii+2
y i(i +2
+ 11)2*
u- W
= 2y
i2i
— - y (i +11)2*
n n—1 n
i+2 1 1 1
E i(i + 1)2* =i+E (i + 1)2* -E = 1-
(n + 1)2"'
n
i+2 1
s„ = E =1-
(n+ 1)2" ‘
oo
i+2 1
lim S,
n—+oo ■» = s = E = lim
n—*oo
1-
(n + 1)2"
60

Exercício 35)

Sn = ^(-1)<-1Z2 = l2 - 22 4- 32 - 42 4- • • • 4- (-l)n-1n2.

Se n é par, temos:
Sn = — [(22 - l2) 4- (42 - 32) 4- • • • 4- (n2 - (n - l)2)]
Sn = -[(2 - 1)(1 4- 2) 4- (4 - 3)(3 4- 4) 4- • • • 4- (n - (n - l))(n - 1 4- n)]

S„ = -(l + 2 + --+n) = (-l)"-1 Ê«-


Se n é ímpar, temos:
Sn = l2 + (32 - 22) + (52 - 42) + • • • + (n2 - (n - l)2)
Sn = 1 + (3 - 2)(2 + 3) + (5 - 4)(4 + 5) + • • • 4- (n - (n - l))(n - 14- n)
n
Sn = 14-24----4-n = (—l)n 'E>-
Logo, para n par ou ímpar, temos:
n
= Êí-1)’"142 = (-1)"-1 E>- ■
t=l

Exercício 36)

Sn = • z! = (n 4-1)! — 1.

Nós observamos que (z 4- 1)! = (z 4- l)z! = z • z’l 4- z!. Portanto,


i-il = (z 4- 1)! -z!.
Sn = (2! - 1!) + (3! - 2!) + • • • + [n! - (n - 1)!] + [(n + 1)! - nl]
Sn = —1 4- (n 4- 1)!.

Sn = 52 i • ü = (n 4-1)! — 1.

Exercício 37)

Sn (x) = J2 log2i X = 7110g2 X.

Sabemos que log6 x = e<iue loexr = r logx (para a prova, ver [33], por exemplo).
Assim, podemos escrever:
61

i log X log X
^) = È^ ~ i log 2 2-, log 2 ’

n
Sn(x) = ^,ilog2ix =

Exercício 38)

V-V-J2 n(n+ l)(4n+ 11) + 6n


Vamos mostrar que 5n = ) — =--------------- —---------------
í=ij=i 1

1=1J=1 t=l • ’

1 |-n(n + l)(2n + 1) 3n(n + 1)


^ = |[2±‘a + 3±^«] =|[
i=l i=l
“ . 3 + 2
n(n + l)(4n + 11) + 6n
36

n(n + l)(4n 4-11) + 6n


Sn = 2^ 2^ T ~ 36
i=i j=i

Exercício 39)
oo
1 ____________ 1__________
Vamos mostrar que S =
(2 + tf)2* (2 + 7t)8(3 + 47T + 7T2) '
t=5

1 1 1
S=
(2 + ír)10
+ (2 + 7T)12 + (2 + 7T)14 d----- (trata-se de uma prog. geométrica.)
___1
Qi =
(2 + 7T) 10
«2 1
(2 + 7f)2
1/(2+ 7T)10 _ ___________ 1__________
S=-^i-
1-q 1- 1/(2 4-7t)2 (2 + 7t)8(3 + 47T + 7T2) '
oo
__________ 1________
* = E (2 +17T)2*
i=5
(2 + 7r)8(3 4- 4tt + 7r2)'
62

Exercício 40)
oo
(~5)< 25
Vamos mostrar que S =
82< “ 4416‘
t=2

52 54
86 +' 8888 (trata-se de uma progressão geométrica.)
84
52 Ü2 5
ai 84’ 82
ai 52/84 52 25
S=
1 - q ~ 1 + 5/82 “ 82(82 + 5) “ 4416'

£5 _ V (-5? 25
82‘
í=2
~ 4416'

Exercício 41)
2 ‘-1 - 1 (n - l)(3n + 2)
a) Sn — y~^f3e
.=2 . £2-1
. ..
= 3—
-en (e-1) 2n(n + l)
Observação: a letra e, ou melhor, o número (irracional) e, é a base dos logaritmos
hiperbólicos, ou naturais ou neperianos (assim chamados em homenagem ao
matemático escocês John Napier (ou Neper) (1550-1617) por ter publicado,
em 1614, uma das primeiras tabelas de logaritmos), t O número e é definido
como o valor do limite

e = lim fl + —Y = 2,71828... .
X—»OO\ x
x)

5n = 3j}e -2È i21-l


t=2 i=2
n
°i ~ qan e.-2 _ e~le~n
i=2 1-q 1-e"1
n
i 1 en 1 — 1
E‘-(= e(e- 1) en(e — 1) en(e —1)
1 1 A B
£2 - 1 “ (í-l)(t + l) = ---
£- 1
T + T—T

1 (A + B)i + A - B
£2 - 1 “ (t-l)(í + l)

A + B = 0 e A-B = 1. Obtemos então A = - e B = —


2 2

t Fonte: Dicionário Le Petit Robert 2, 1983, p. 1272.


63

1 1 1
i2 - i “ :2(i-l) ' “ 2(£4-l)
1 n 1
Èiér-l£ '-1
í=2 i=2
n
1 1 /„ 1 1 1 1 1
£ : = i( 1+21 + -4--4- )"í(ã +j +” + + - +
i=2
í2-l n—1 4 n—1 n n+\J
n

£ i2 1- 1 " 344 + 3 \2
t=2
2/
1
+ ••• + n — 1 \2
1 1
- 4-
n
n
1 3 2n + 1 (n — l)(3n 4- 2)
£ i2 - 1
»=2
4 2n(n 4-1) 4n(n 4-1)

e"-1 - 1 (n- l)(3n4-2)


Sn =3
en(e — 1) 2n(n 4- 1)

b) Sn = 3( 1 1 2n 4- 1
e(e - 1) en(e — 1) n(n+ 1)'

lim Sn = S = 3Í
n—>oo \
1
e(e — 1)
-11
2/

Exercício 42)

a) (2 — x) x.
(2-x) = [2(1 — x/2)]-1
=èM4)f=
=IH-d(-í)+ (~1)(~2) /XX2
2! \ 2)
(-l)(-2)(-3)
3!
1 / X X2 X
x33 \ 1 X X2 X3
= 2(l+2+T + T + ’”) = 2 + 4 + T + Í6+’"
8
—2 < x < 2.

(4 4- y)1/2 = [4(1 4- y/4)]1/2 = 2(1 4- J//4)1/2 =

G)(4)(4)(!b-] =
y y1 y3
= 24- - - — 4- ——
4 64 512
-1 < | < 1 =► —4 < y < 4.
64

Exercício 43)
5•4
a) (l,01)5 = (1 + 0,01)5 = 1 + 5(0,01) + — (0,01)2 + • • • = 1,051.

b) (l,08)3/4 = (1+0,08)3/4 = l+|(0,08)+^ (1) (-1) (0,08)2+- • • = 1,059.

c) (l,05)~5 = (1 + 0,05)-5 = 1 + (—5)(0,05) + l(-5)(-6)(0,05)2 +

+ ^(-5)(-6)(-7)(0,05)3 + l(-5)(-6)(-7)(-8)(0,05)4 + • • • = 0,784.

Exercício 44)

a) ^31 = (32 - 1)1/5 = [32(1 - l/32)]1/s =


+ •••)= 1,987.

1^2 = (1 + 0,02)V2 = 1 + |(0,02) + (-1) (0,02)2 + • • • = 1,010.


b)

3,
/ 1 \l/3
c) = (-27 - 1)1/3 = [-27(1 + 1/27)]1/3 = -3(1 + — ) =
/ 11 11/ 2\ / 1 \2.2 K
- \1 + 3 27 + 2!3\ 3/\27/ + “" -3,037.

Exercício 45)

(cos a + i sin a)3 = cos 3a + i sin 3a.


cos3 a + 3 cos2 ai sin a + 3 cos a(i sin a)2 + (z sin a)3 = cos 3a + i sin 3a
cos3 a - 3 cos a sin2 a + í(3 cos2 a sin a — sin3 a) = cos 3a + i sin 3a
cos 3a = cos3 a — 3 cos a(l — cos2 a) = 4 cos3 a — 3 cos a;
sin 3a = 3 cos2 a sin a - sin3 a = 3 sin a(l - sin2 a) - sin3 a = 3 sin a - 4 sin3 a.
65

Exercício 46)
(cos a + i sin a)5 = cos 5a 4- i sin 5a.
cos5 a 4- 5 cos4 ai sin a 4-10 cos3 a(i sin a)2 + 10 cos2 a(í sin a)3 4-
+ 5 cos a(i sin a)4 4- (isina)5 = cos 5a 4- i sin 5a
cos5 a — 10 cos3 a sin2 a + 5 cos a sin4 a 4-
+ i(5 cos4 a sin a — 10 cos2 a sin3 a 4- sin5 a) = cos 5a 4- í sin 5a
cos 5a = cos5 a — 10 cos3 a(l — cos2 a) + 5 cos a(l — cos2 a)2
cos 5a = cos a(16 cos4 a — 20 cos2 a + 5);
sin 5a = 5(1 — sin2 a)2 sin a — 10(1 — sin2 a) sin3 a 4- sin5 a
sin5a = sin a(16sin4 a — 20sin2 a 4- 5).

Exercício 47)
n
Sn(x) =

x(l — (n 4- l)xn 4- nxn+1)


Vimos no exercício 11 que Sn(x) = Efetuando
(1 -x)2
algumas operações elementares, resulta:

JL . rn+l (nx — n — 1) + x
-^níx) = ^,ÍX1 = ------
(*-l)2
n
Sn(2) = ^2^ = 2"+1(2n-n - 1) + 2 = n2n+1 - 2(2n - 1).

Exercício 48)
n
Vimos no exercício anterior que y^i2* = n2n+1 — 2(2n — 1). Assim, temos:
1=1

n
Sn = ^i2'
i=l

Exercício 49)
oo
S(x) = ix* para |x| < 1.

1® solução:

Podemos escrever S(x) como:


66

x + x2 4- x3 + x4 4- • • • = Si (x)
x2 4- x3 + x4 4- • • • = S2(x)
x3 4-x4 4---- = S3(x)

„3
x2
Si(x) = S2(x) = S3(x) = *
1—x 1 —X
X X 1 X
1 —X 1 —X 1 —X (1 - x)2’

oo
X
sm = Efai= (T^ (|x|<l). ■

2“ solução:

xn+1 (nx — n — 1) 4- x
Vimos no exercício 47 que Sn(x) = ^^ix* =
(x - l)2
Temos então, para — 1 < x < 1,
OO
x”+1(nx — n — 1) 4-
lim Sn(x) = S(x) =
n—»oo '
ix' = lim
n—*oo (x - l)2
--- --- ■
(1-x)2

Sex=l, S(./2) = f;i = 2, como já tínhamos visto no exercício 11.

Exercício 50)
OO
i
«=E 42t-2 ■

00 00 í

= 16Ei-
OO
x
Vimos no exercício anterior que S(x) = ix1 — se |x| < 1.
(1 “ *)2

Substituímos x por y2 na igualdade acima. Como 0 < y2 < 1 se |y| < 1, resulta:

y2
<S(</2) = ífr) = = (|y| < i)-
(i-y2)2
oo i
Colocando então y = 1/4, temos: S^/i) = ^2i — = 21. Logo,
(|f) 225 6 ’

S =16S(i/4) = |||.
67

Exercício 51)
oo
1
Vamos mostrar que S(x) = ^T^íx*-1 = para |x| < 1.
(1-X)2

1“ solução:

Podemos escrever S(x) como:


1 4- x 4- x2 4- x3 4- • • • = Si (x)
x 4- x2 4- x3 4- • • • = ^2(x)
x2 4- x3 4------ = S3(x)

1 x x2
Si(x) = 52(x) = 53(x) =
1 - x’ 1—x 1 — x’
oo
1
= £«<(*) = 1 —1 X (1 4- x + x2 4- • • •) = 1 —1____
X1—X
1
(1-x)2'
oo
1
5(x) = 52ix<_1 = (1-x)2 (kl < i).

2“ solução:
OO
X
Vimos no exercício 49 que S(x) = ^Jix' = para |x| < 1. Se dividirmos
os dois membros desta igualdade por x, resulta:
oo
1
s(x) = 52íx‘-1 = (1-x)2 (kl < i).

3® solução:

OO
1
Observamos que 1 + x 4- x2 + • • • = ^^x* = — para |x| < 1. Se derivarmos
1—X
i=0
(ver teorema 1.2) os dois membros desta igualdade, resulta:
OO
1
1 4- 2x 4- 3x2 4- • • • = S(x) = = (kl < i).
(1 - x)2
Logo,

1
£>(0,2) = *9(0,2) =
(1-0,2)2
= 1,5625.
68

Exercício 52)
oo
x(l 4- x)
Vamos mostrar que S(x) = ^^,i2xx = para |x| < 1.
(1 — x)3
00 X
Vimos no exercício 49 que S(x) = ^^ix’ = -------- para |x| < 1. Derivamos os
i=l ' '
dois membros desta igualdade para obter os coeficientes i2:

dx^ ix<=U
^-y x
dx k (1 — x)2
dx\
OO
1 4- x
J2t2x’ para |x| < 1.
(1 - x)3
Agora, multiplicamos os dois membros da igualdade acima por x. Resulta:

(kl < !)•


i=l ' '
Logo,
oo 2

52 õ7 = 5( V2)=
t=i2
= 6.

Exercício 53)
n
Sn(x) = J2(x4-i)23-<
í=0
n n - n n «2
5n(x) = 22(x4-í)23-< = x‘ .2

t=0
Com os resultados dos exercícios anteriores, temos:
1/3(14-1/3)
+
(1 - 1/3)3
SW = 2í! + Ç + | = |(x’ + x + l).

Exercício 54)
,•2
5n(x) =

n
SnW = = i"E X*

Colocando y = 1/x, podemos escrever S^x) como:

Sn(x) = x',n È*v.


69

Vimos no exercício 47 que

= [y^1 (ny — n — 1) +y](y- 1) 2.

Derivemos os dois membros desta igualdade para obter os coeficientes i2:

J i=l Í=1

= [n(n + 2)yn+1 - (n + l)2y" + 1](y - 1)~2 - 2[nyn+2 - (n + l)yn+1 4- y](y - 1)“3.

Agora multiplicamos os dois membros da igualdade acima por y. Obtemos então:

È*v =
= [n(n+2)yn+2 - (n4- l)2yn+1 +y](y-1)~2 -2[nyn+3 - (n + l)y"+2 +s/2]to-l)“3-

Substituindo y por 1/x, resulta:

n i2
Sn(x} = x

(n + 1)
=X
n(n 4- 2)
Xn+2
(n + l)2

Sn(2) = ^i22’l-i =
xn+1 4)(H \~2-2 (—
\ xn+3 xn+2 X

3
= 2n
n(n + 2)
2n+2
<n+i)2
2n+1 4)(H n
2n+3
(”4-1)
2n+2

S„(2) = fy2' = 3.2n+1 - (n2 4- 4n + 6). ■

Exercício 55)
oo

i=0

Começamos com

1
1 — x + x2 — X3 + X4 (-1 < x < 1).
1 4- x

Derivando os dois membros da igualdade acima, resulta:

1
—1 4- 2x — 3x2 + 4x3
(l+x)2‘
70

Agora multiplicamos por — x3:


X3
x3 — 2x4 4- 3xs — 4x6 4---- ---
(1 4- x)2 •

Derivando novamente, resulta:

x3 4- 3x2
3x2 — 2 x 4x3 + 3 x 5x4 — 4 x 6x5 + ■ ■ ■ =
(1 4- x)3 ’

Finalmente, removemos o fator x2:


x+3
3 — 2x4x + 3x 5x2 — 4 x 6x3 4- • • •
(1 + x)3’

todos os passos sendo válidos para — 1 < x < 1.

Exercício 56)

s(x) = f;2(i+i)x2‘ = 2 + 4x2 + 6x4 4- 8x6 4- • • • -


t=0

Podemos escrever Sn(x) como:

S„(x) = ^2ix2«-1) = £(2 + (i - l)2](x2) (n > 1).

Vemos então que Sn(x) é uma série aritmético-geométrica, onde ai = 2, r = 2 e


q = x2. Assim, como |ç| < 1, temos:

2
•S(x) = lim Sn(x) —
n—»oo 1 — x2
+ (1 -2xx22)2 ”
2
(1-x2)2'

Exercício 57)

Quando estudamos as séries binomiais no capítulo 1, item 16, vimos que


1
(1 + t)-^ = 1 - t 4- í2 - t3 + t4----- se — 1 < t < 1.

Utilizando o teorema 1.3, obtemos:


>x

0 1 +1 i=0
OO
Lt dt
Jo

X2 I3 X4
ln(l + x) = ^(-l)‘^— = x----------1----------------- F • ■ • (*)
i=0
2 3 4
71

Observações:
i) podemos demonstrar que a série formada pelo membro da direita de (*)
converge (condicionalmente) no ponto extremo x = 1 do intervalo de con­
vergência. Como a função ln(l + rr) é contínua em x = 1, o teorema de Abel t
nos assegura que a série obtida deve convergir para o valor daquela função
no ponto x = 1. Portanto,
X2 X3 X*
ln(l + x) = rr — — + — - — + ••• se — 1 < x < 1.
O

Colocando x = 1, obtemos uma série interessante:

>«,111 v2' í-1)4


*n2=1-2 + 3-4+- = £hr (**)
i=0

Esta última série é a série harmônica alternada.


ii) em [32], vemos a seguinte generalização:

oo k-1_
1 k-1
lnÁ: = £ (E kn — (k — i)
n=l ’ '
kn
k — 2,3,... . (***)

Colocando k = 2 em (***) obtemos a série harmônica alternada para ln2; e


colocando k = 3 (ver também o exercício 173) e k = 4 em (***), resulta:

.0,12112
ln3 = l + — — — + — + — — — + —
2 o 4 o o
..,1131113
ln4 = 1+2 + 3_4 + S + 6 + 7~8+'’-

iü) sabendo que ln2 é dado por (**), podemos facilmente calcular o valor das
seguintes séries (ver também o exercício 172):
00-00 -

f= (2i-l)2i(2£ + l) = U / W = 2“ 2
o° n
(2i-l)2z(2z-________
5y = V_______ +l)(2i + 2)

Para calcular /, escreva f(i) como

1 1 1 1
2[(2i-l)2i
2z(2i + 1) 2 l2z — 1
1-(1
2£ \2i 2i + 1

Teorema de Abel (ver [1] ou [23], por exemplo). Uma série de potências com raio
de convergência H jí 0 representa uma função contínua dentro do intervalo de
convergência.
72

Escrevendo as somas parciais de /, resulta:


n
1
A=È/(í)=|[è( 2i-1 1 2i ->+>-è(è- 2i + 1
1
=|[Èfe 2i
)-l+ 1
2n + 1 +è( 2i 1- 1 2i

1 1 1
2i- 1 2i 2n + 1

è) 1 1
"2 + 2(2n + 1)

f = lim fn = ln2 -
n—»oo Z

Para calcular g, escreva g(z) como

)4(-a+ -L-l
v 1 1 1 1 1
6\2i —1 2i
+ -6\2i + 1 2i + 2 2Í + 17
Escrevendo as somas parciais de p, resulta:
n
9n =

1 1 1
=síè( 2í^I-^)+È( 2i + 1 2i + 2 4[È( -i+ 2i + 1

1 1 >+ 1 1
3 2i 3 2(2n+l) 6(2n + 2)
2, „ 5
g = lim gn = — In 2 — .
n—»oo 3 12
Exercício 58)
Quando estudamos as séries binomiais no capítulo 1, item 16, vimos que

(i -tp1 = —=1 +1 + í2 +13 + í4 + • • •

Utilizando o teorema 1.3, obtemos:


OO -X
rx dt = / tl dt
'o 1-t

V"' x* x2 x3 x<i
-ln(l-x) = + - + - + ••• se — 1 < x < 1. (*)

Para x = 0, 5(0) = 1/3. Seja agora x 0. Podemos então dividir os dois


membros de (*) por x3, obtendo:
73

1 , . 1 1 1 x x2
---- 3 — x) = —2 + -—F - 4- — 4- — 4- • • •
x3 xl 2x 3 4 5
1 x x2 1 . . 1 1
S<I)=3+l + T + - = -^ln(1-l)_^_2Í se — 1 < x < 1. (**)

Observação: sabemos, pelo exercício anterior, que a série formada pelo membro da
esquerda de (**) converge (condicionalmente) no ponto extremo x = — 1 do
intervalo de convergência. Para x = 1, a mesma série diverge (obtemos a
série harmônica sem os dois primeiros termos). Portanto,

. 11 X X2 1 , z, \ 1 1
S(X) = 33 + 4+ T + ’"--í3 ln(1 " X) “ í2 se — 1 < x < 1
2x
e S(0) = 1/3.

Exercício 59)

d _ 3)^
Sabemos que — ---- ■_—— = (x — 3)* . Assim, considere a seguinte série
dx i
(progressão geométrica, onde ai = leç = x- 3):
1
S(x) = 1 + (x — 3) 4- (x — 3)2 + (x — 3)3 4- • • • = (*)
4—x
se —1 < x — 3 < 1 ou 2 < x < 4. Integrando os dois membros de (♦), resulta:

1 + (x — 3) + (x — 3)2 4- (x — 3)3 4- • • •] dx = j 1
dx
4—x
~ 3)' (x - 3) 3 (x ~ 3)4
x 4- - 4-------F ci = - In(4 - x) 4- c2
2 3 4
x+ (x ~ 3) 2 (x - 3) (x ~ 3)4
-4 - 4- • • ■ = - ln(4 - x) 4- c2 — ci (**)
2 3 4
c

se 2 < x < 4. Colocando x = 3 em (**), obtemos o valor da constante c:


! 3 = — In 1 4- c c = 3. Logo, para 2 < x < 4,

(x ~ 3) 2 (x - 3) 3 (x ~ 3) (x~3)<
(x - 3) 4- - 4- — — ln(4 — x).(***)
2 3 4 i
Observação: sabemos, pelo exercício 57, que a série formada pelo membro da es­
querda de (***) converge (condicionalmente) no ponto extremo x = 2 do
intervalo de convergência. Para x = 4, a mesma série diverge (obtemos a
série harmônica). Portanto,

1
S(x) = f (x ~i 3)* = — ln(4 — x) = In
4—x
74

Exercício 60)
Quando estudamos as séries binomiais no capítulo 1, item 16, vimos que, para
—1 < x < 1,
1x3 2
(14-x) 1/Z2 = 1 —^x + ------ 1x3x5 o 1 x 3 x 5 x 7 4
x2 ----------- x3 + 2 x 4 x 6 x 8S
2x4 2x4x6
__ 1 - i -L nilx3x5x-x(2í-l) <
\/l + X + J 2'i!
t=l

Substituímos x por —t2 na igualdade acima. Como 0 < t2 < 1 se |t| < 1, resulta:
1 1 -.2 4 1x3x5 6
= 1 + -t2 +
2 2x4 2x4x6
OO
1x3x5x■ x (2i - 1) 2i
=1+S
Utilizando o teorema 1.3, obtemos:
se — 1 < t < 1.

•X OO
dt 1 x 3 x 5 x ••• x (2í- 1) t2i)
o
oo
1+S dt

1 x 3 x 5 x • ■ • x (2í — 1) x'.2i+l
Arcsin x = x +
2^! 2Í + 1
1 1 x 3 x5
Arcsin x = x + - — + 2 x 4'5" + ■" (—1 < X < 1). (*)
Z O

Observações:
i) podemos demonstrar que a série formada pelo membro da direita de (*) con­
verge nos pontos extremos x = 1 e x = — Ido intervalo de convergência.
Como a função Arcsin x é contínua em x = ±1, o teorema de Abel nos asse­
gura que a série obtida deve convergir para o valor daquela função nos pontos
x = ±1. Portanto,
. . 1 x3 1 x 3 x5
Arcsm x = x 4- - — -|------------- 1- • ■ • (-1 < X < 1).
23 2x45
Colocando x = 1, obtemos uma fórmula para calcular ir:
a
Arcsm 1= n
— = 1H-------
11 1x31
1------------ !-•••.
2 23 2x45
ii) sabendo que Arcsin x + Arccosx = podemos deduzir uma fórmula para o
cálculo de Arccos x.
Arccos x = — —• Arcsin x (-1 < x < 1)
1 x3 1 x 3 x5
Arccos x = — x +------- h 2 x 4 5 + "'
2 2 3
75

iii) podemos também mostrar que


00 r>2n/_ |\2 _2n+2 °° O2n
(Arcsinx)^^ _ V-''______ f__________ x2n+2
(l®l < 1).
n=0 _£;(n+ DP" + 1>(~n)
Para os detalhes, ver [37],

Exercício 61)
Quando estudamos as séries binomiais no capítulo 1, item 16, vimos que, para
—1 < x < 1,

(1 +x) 1 = —1— -x3 + x4


1+X
Substituímos x por t2 na igualdade acima. Como 0 < t2 < 1 se |t| < 1, resulta:
1
= 1 - t2 + t4 - í6 + t8----- para — 1 < t < 1.
1 + t2
Utilizando o teorema 1.3, obtemos:
rx dt fx
/ (1 - t2 + t4 - t6 + t8------ )dt
'o 1 + í2 o
x3 x5 x7 x9
Arctan x = x---- — + —------ — + —— •••
3 5 7 9
~ . x2i+1
Arctan x = >( — l)1------ - (-1 < x < 1). (*)
1=0
’ 2t+ 1
Observação: podemos demonstrar que a série formada pelo membro da direita de
(*) converge (condicionalmente) nos pontos extremos x = 1 e x = — Ido
intervalo de convergência. Como a função Arctan x é contínua em x = ±1, o
teorema de Abel nos assegura que a série obtida deve convergir para o valor
daquela função nos pontos x = ±1. Portanto,
x3 x8
Arctan x = x —— 4- —---- (-1<x<1).
3 5
Colocando x = 1, obtemos uma série interessante:
, 7T , 1 1 1 1
Arctan 1 = — = 1 — - + +-—
4 3 5 7 9
Exercício 62)
n JL , 1 n
k + 1 + l) = É fW-
Sn = Çj (2fc-l)2k(2fc
(2fc- l)2fc(2fc + 1)
Aplicando o resultado do teorema demonstrado na solução do exercício 175, pode­
mos expressar f(k) em frações parciais como

3 _ 2_ 1
/(fc) =
4(2/c - 1) ~ 2k + 4(2/c + 1)'
76

Logo,
1
•S.’n = 37(l + õ‘'--------
4
1 /I + 41 +”‘+ 2n)
\2 ía+.4\3
1/1 +-+-+ _2_j
2n+ 1/
O 2n — 1
1 1 - 1(1 1—1
---2n+17
2 4 ' 2n J 4\
S = lim Sn = ln2 — ■
n—*00 4

Exercício 63)

2k + 1/'I-

Sn = 1 4- E(
4k
k=l
Seja x = 1/2. Podemos então expressar Sn como
~2fc n _2k+l
Sn(x) = 1 + E -2fc + 2 E 2fcTT‘
fc=l Zc=l
Âc=l
n 2k 2n+l

sn(x) = 1 - E ~2k + 2^~X + + 2 S "y


2n+l .k
-—- X
= l-2x->V'' —- + 2>
r> \ X"
— .
k=l
2k k=l
k
Ponha y = x2. Resulta:
1 n fc 2n+l l.
S„(x) = 1-2x-152^+2£^.
S(x) = lim Sn(x} = 1 — 2x + 1 ln(l — y) — 21n(l — x).
n—*oo 2
Como x = 1/2, 1 — 2x = 0 e y = 1/4. Assim,
13
1 3 1
S=S(l/2) = -ln--21n-.
2et 414 c»

S = 1 In 3 + In 2 = 1 In 12.

Exercício 64)
5 5-7 5-7-9
S = 2+ X + 3!32 + ' 4!33 + •••-
2!3
Podemos escrever S como:
3-5 zl\2 3-5-7 zl\3 ^1-3
+ ^rG) + "^!~ (5)+--E— i=0
i! \3/ '
Sabemos que (1 — bx)r = 1 — r(bx) + r(r2[1) (bx)2 — r(r~1;)(r~2) (fex)3 + • • • para
— 1 < bx < 1. Colocando b = 2 e r = —3/2 nesta igualdade, resulta:
77

3-5-7 3
(1 - 2x)-3/2 = 1 + 3x + + —1 + - (*)

Se x = 1/3, bx = 2/3 < 1. Logo, a igualdade (*) permanece válida e podemos


escrever:
S = 2+^ + |í^ + -- = (1-2/3)-3/2 = 3v/3. ■
z£.«j o.o

Exercício 65)

Em [38], o leitor poderá encontrar uma solução que utiliza somente conheci­
mentos das funções trigonométricas. Aqui, apresentaremos uma outra solução.
O teorema de De Moivre nos diz que, se z = cos a 4- i sin a = cis a, então
zk = (cisa)fc = cis ka (para a demonstração, ver [35]).
Seja a progressão geométrica a, a2, a3,..., an. Sabemos que
n
a — an+1
E“‘ = (*)
1 —a
fc=l
Se, em (*), substituímos a por z, vem:
n n n n
z - zn+1
zk = cis ka = yy cos ka + i y^ sin ka =
1-z
= «$„•
fc=i fc=i fc=i Â==1
Portanto, se 5n(a) = sinfca, então S^a) = $(<Sn), ou seja, Sn(a) é a parte
imaginária de Sn ou
n
z - zn+1
Sn (a) = y^sinia —
1 -z

Calculando as partes real e imaginária de <Sn, vem:

z - zn+1 cosa 4- isina — cos(n 4- l)a — zsin(n 4- l)a


1 —z 1 — cos a — i sin a
Usando as fórmulas (37)-(51), listadas na página 22, podemos escrever:

„ . na . n 4- 2
cos a — cos(n 4- l)a = 2 sin —— sin —a
2
n 4- 2
sin a — sin(n 4- l)a = —2 sin cos — a
2 a
1 — cos a = cos 0 — cos a = 2 sin —
2
2a a a
sin a = sin — = 2 sin — cos —
2 2 2
2 sin (sin a — i cos (sin f 4- icos f)
5n =
2 sin § (sin a2 — i cos ^) (sin a2 “ri Z COS -2 )
78
n-j-2 acos — cos ^^asin y) sin na/2
sin (sin 2 n 4- 1
9(Sn) = sin ---------- Ot,
sin f sin a/2 2

Por este método obtemos, quase ao mesmo tempo, a soma Sn(a) = cos ia.
Como X2?=i cosia é a parte real de «Sn, temos:
n
sin na/2 n+ 1
Sn(a) = cos ia = 3?(<Sn) = cos —a-
sin a/2

Exercício 66)
n
Sn(a) = 52 sin(2i — l)a = sin a 4- sin 3a 4- sin 5a 4------- F sin(2n — l)a.
i=l
.2fc—1 _ z(z^
„ -1)
Com a experiência do exercício anterior, seja Sn = 52fc=i z
z2-l
Assim, temos: Sn(a) = 9?(<Sn).
Calculando a parte imaginária de 5n, vem:

z(z2n — 1) cos(2n + l)a 4- i sin(2n + l)a — cos a — i sin a


z2 — 1 cos 2a 4- i sin 2a — 1
Usando as fórmulas (37)-(51), podemos escrever:

cos(2n + l)a — cos a = —2 sin(n 4- l)a sin na

sin(2n + l)a — sina = 2sinnacos(n + l)a

cos 2a — 1 = cos 2a — cos 0 = —2 sin2 a

sin 2a = 2 sin a cos a

—2sinna(sin(n 4- l)a — icos(n 4- l)a) (sina 4- icosa)


Sn =
—2sina(sina — icosa) (sin a 4- i cos a)
sin na , . , ,.
9(5n) = —;------ smín 4- l)a cos a — sin a cos(n 4- l)a).
sin a '
sin2 na
S(Sn) = = Sn(a). ■
sina
Exercício 67)
n
5n(a) = 52cos(2t — l)a = cosa + cos3a 4- cos5a 4------ 1- cos(2n — l)a.

Com os resultados do exercício anterior, sabemos que Sn(a) = 3?(<Sn). Então,


calculando a parte real de <Sn, vem:
sin na . .
3?(5n) = s-nQ (cos(n 4- l)a cos a 4- sin(n 4- l)a sin a).
sin na cos na sin 2na
5?(<Sn) = = Sn(a). ■
sin a 2 sin a
79

Exercício 68)
n
Sn(a,/3) = y>n(/3 + ia).

n n n
Sn(a,/3) = y%in(/3 + ía) = y^ sin /3 cos ia + y^ cos (3 sin ia

z x , „ sin na/2
cos(n + l)a/2 + cos/3—--------r— sin(n + l)a/2
sin oc/ 2 sma/2
sin na/2
540,/?) = (sin (3 cos(n + l)a/2 4- cos /? sin(n 4- l)a/2).
sin a/2
sin na/2
Sn(a,{3) = sin{/? + (n + l)a/2}.
sina/2

Exercício 69)
n
5n(a,/?) = cos(/3 + ia).

n n n
Sn(a, (3) = y^ cos(/? + ia) = y^ cos (3 cos ia — y^ sin /3 sin ia

, x „ sin na/2
cosín+lJa^-sm/J^j^- sin(n 4- l)a/2
sina/2

5’n(o,/?) = Ssina/2 (cos^cos(n + l)a/2 — sin/?sin(n4- l)a/2).

sin na/2
5n(a,/?) = cos{/? + (n + l)a/2}.
sina/2

Exercício 70)
1 .n.
Sn(a) = - + cos ia.
2 £=1

1 .n A 1 sin na/2 (n 4- l)a


5n(a) = 2 4- cosia = 2 + COS
sin a/2 2
1 sina/2 na (n 4- l)a
Sn(«) = 2
+ sin —— cos
' ““ 2
sin a/2 2
na (n + l)o 1 . , a 1 . na na a
sin — cos = - sin (na + -) 4- - sm( — - ~2 ~ 2> =
2 2 2
= |sin(na+ ^) - sina/2
(segundo (49).)
2
sin(n4-l/2)a
5„(a) =
2 sin a/2
80

Exercício 71)

Sníg.a) = sinta.

1® solução:

Sn (g, a) = ^2 9*sin ia = Q s*n a + ?2 s’n 2° + Q3 sin 3a + q4 sin 4a 4------F qn sin na

Sn(q, <*) = g sin a 4- q2 2 sin a cos a +g3(2 sin 2a cos a — sin a) 4-


sin 2a sin 3a

4- q4(2 sin 3a cos a - sin 2a) 4------ 1- gn[2sin(n — l)acosa — sin(n — 2)a]
sin 4a sin na

Sn(q, a) = qsin a — ç2[gsina 4- q2 sin 2a 4------ F qn~2 sin(n — 2)a] 4-


4- 2gcos afçsin a 4- q2 sin 2a 4- q3 sin 3a 4---- 4- qn~1 sin(n — l)a].
Adicionando e subtraindo os termos que faltam para formar Sn(q, a) dentro dos
dois pares de colchetes, teremos:
S„(g,a) = gsina4-gn+1 sin(n—l)a4-gn+2 sin na—q2Sn(q, a)—2qn+1 cosasinna4-
4- 2q cos aSn(q,a)
(1-Fg2 — 2q cos a)Sn{q, a) = q sin a4-gn+2 sinna—gn+1 [2 sin na cos a — sin(n—l)a]
(1 4- q2 — 2gcosa)S’„(g, a) = gsina 4- qn+2 sin na — çn+1 sin(n 4- l)a.
q sin a — qn+1 sin(n 4- l)a 4- qn+2 sin na
1 — 2q cos a + qz
Se |g| < 1, vem:
oo
qsin a
lim Sn(q, a) = S(ç,a) = g’sinta =
n—*oo 1 — 2q cos a 4- q2 ’

2® solução:

Seja
5n(ç,a) = ^(çe-)\
fc=0

Então SVi (?,<*) = S(Sn(ç,a)). Calculemos assim «Sn(g,a) e em seguida


9(<Sn(ç,a)).

1 - qeiaqneina _ 1i — çn+lei(n+l)a
<Sn<9,a) = 1 — qeia 1 - qeia
1 _ çn+lei(n+l)a 1 — q cos a + iq sin a
1 — q cos a — iq sin a 1 — q cos a + iq sin a
81

qn+2 cosna — qn+l cos(n 4- l)a — qcosa 4- 1


4-
1 — 2q cos a + q2
,qn+2 sin na — qn+1 sin(n 4- l)a 4- q sin a
1 — 2q cos a 4- q2
qn+2 sin na — qn+1 sin(n 4- l)a 4- q sin a
S(Sn(9, <*)) = Sn{q,a) =
1 — 2q cos a 4- q2
Observação: este resultado nos leva a conjecturar que se /(i) = ql sin ia, então
F(i) = (qi+1 sin(i - l)a - q* sinia)/(l - 2qcosa 4- <?2). Verificando, vem:

ql+2 sin ia — qt+1 sin(i 4- l)a — gl+1 sin(i — l)a 4- <?* sin ia
* 1 — 2qcosa 4- q2
qz (q2 4-1) sin ia — q'+l (sin(i 4- l)a 4- sin(i — l)a)
1 — 2q cos a 4- q2
_______ 1_______ (q‘(q2 + 1) sin ia q*+12sin ia cosa)
1 — 2q cos a + q2
_______ 1_______
Çq' sin ia(l 2q cos a 4-q2)) =/(i). ■
1 — 2q cos a 4- q2

Exercício 72)
n
Sn(g,a) = cosia.

1* solução:

Como visto no exercício anterior, Sn(q, a) = 5R(<Sn(q,a)). Calculando 3í?(<Sn(q,a)),


resulta:
„n+2
3?(5n(q,a))=S'n(q,a) = ?----- cos na — qn+1 cos(n 4- l)a — q cos a 4- 1
1 — 2q cos a 4- q2

2* solução:

Sn(,q, a) = q1 cos ia = 1 4- q cos a + q2 cos 2a 4- q3 cos 3a 4- • • • 4- qn cos na


t=0
Sn(q, a) = 1 4- q cos a 4- q2 (2 cos a cos a — 1) 4- q3(2 cos 2a cos a — cos a) 4-
cos 2a cos 3a
4- q4(2 cos 3a cos a — cos2a) 4- • • • 4- qn[2 cos(n — l)acosa — cos(n — 2)a]
cos 4a cos na
S„(q, a) = 14- qcosa — q2[l 4- qcosa 4- q2 cos 2a 4- • —I- qn~2 cos(n — 2)a] 4-
4- 2q cosafqcos a 4- q2 cos 2a 4- q3 cos 3a 4------ 1- Qn-1 cos(n — l)a].
Adicionando e subtraindo os termos que faltam para formar <Sn(q, a) dentro dos
dois pares de colchetes, teremos:
82

Sn(q, a) = 1 + q cos a 4- çn+1 cos(n — l)a 4- qn+2 cos na — <l2Sn (?>«) — 2? cos a +
-2q'.n+l cos a cos na 4- 2q cos aSn{q, a)
(1 4- q2 — 2qcosa)Sn(q, a) = 1 - çcosa 4- qn+2 cos na 4-
~ Qin+1 [2 cos na cos a — cos(n — l)a]
cos na — çqn+1 cos(n 4- l)a.
(1 4- q2 — 2q cos a)Sn(q, a) = 1 - çcosa 4- qn+2 cosna
çn+2 ccos
°s na — qn+1 c°s(n 4-l)a — g cos a 4-1 _
S"(5'“) =------------------l-2,cosa + ^------------------ ' ’

Se |g| < 1, vem:


oo
1 — q cos a
lim Sn(q,a) = S(q,a)
n—*oo
^2' 9* cos
=z = 1 — 2q cos a 4- q2
t=0

Observação: este resultado nos leva a conjecturar que se /(í) = ql cos ia, então
F(i) = (q‘+1 cos(i — l)a — ql cosia)/(l — 2qcosa 4- q2). Verificando, vem:

ç’+2 cos ia — çl+1 cos(i 4- l)a — çl+1 cos(i — l)a 4- q' cos ia
=--------------------------- l-2gcosa+V
g*(q2 4- 1) cosia — çt+1(cos(i 4- l)a 4- cos(i — l)a)
1 — 2q cos a 4- q2
= l-2ÇeL + ^(9<fa2 + 1)COSÍ“ "
= ------ —- -------- x coszaíl — 2gcosa 4- a2)') = /(i). ■
1 — 2q cos a 4- <r \ /

Exercício 73)

1“ solução:

Quando estudamos as séries binomiais no capítulo 1, item 16, vimos que, para
—1 < x < 1,

1
1 — x 4- x2 — x3 + x4
1 4- x'
Substituímos x por t3 na igualdade acima. Como — 1 < t3 < 1 se |t| < 1, resulta:

1
1 - t3 4-16 - t9 + t12 para - 1 < t < 1.

Utilizando o teorema 1.3, obtemos:


83
rx dt
/ (1 - t3 4-16 - t9 4-í12 ------ )dt = /
0 Jo 1 4-13
2x — 1 . x/Sx
S(x) = «-^ + y-
=s*“
(x + 1)2
x2 — x 4- 1
+ —a/3/
3 \
a
— ( Arctan ---- ■=---- 1- Arctan —-
a/3 3 J
para — 1 < x < 1.
A série S(x) converge (condicionalmente) para x = l. Portanto, pelo teorema de
Abel, temos:

S = lim S(x) = ~ ln2 4- •


x-»i- v ' 3 9
2“ solução:
1 1 1
S= !-- + --
7
— + ••• + 3n — 2 + ••••
4 10
Note que
n rl n rl •3^n
[ V(-x)3(fc-1) dx = / 1 - (-X3) dx.
E
fc=l
3k - 2 Jo Jo 1 4- X3

Já que
i ri
x3n 1
dx < I x'■3n dx = 3n + 1 ’
o 1 4- x3 0
segue-se que
1 dx
h 3k~2 ,o 1 4- x3 '
A integral é avaliada por técnicas usuais. Como 1 4- x3 = (x 4- l)(x2 — x 4- 1),
usando o método da decomposição em frações parciais vem:
1 1 1 2-x
4----:
1 4- x3 ” 3 x + 1 X:2 — x 4- 1

Assim,
1
dx
= In 2
o x +1
e
rl (2 — x)dx 1 1 + (| - x) dx
. = —3 /f1 dx
'0 x2 — x 4- 1 o (^-è)2 + l 2 Jo (* -1)2 +1
.1/2 7T a/3
du „ 2 A 1
=3 / = 3—r= Arctan —7= = 3 ‘
Jo u2 - k 2 J
x/3 x/3
00
1 /, „ TTy/
= 3(to2 + ^
5 = fc=l
Z 3k - 2
Observação: esta solução nos foi enviada por Cecil Rousseau.
84

Exercício 74)

„ 11111 1 1
S== 1l + --
3 ” 5 ” 7 + 9 + íí "
13
Sabemos que, para — 1 < t < 1,

Utilizando o teorema 1.3, obtemos:

■* i +12
dt
i í + t4
x3 x'•5 x7 xs x11 x/2 . \/2x
S(x) = x + - • • • =---- Arctan
T ~5 7T“ 2 1 — x2
para — 1 < x < 1.
A série S(x) converge (condicionalmente) para x = 1. Portanto, pelo teorema de
Abel, temos:

_ . 7Fv2
S = lim S(x) = —-—.
x—»1— 4

Observação: séries do tipo


1 1 1
-a + a+b
+ a + 2b H----- , a, b > 0 (*)

divergem pois
1 1
a + ib
>
i(a + ò)
para i > 1. Por comparação com a série harmônica, concluímos pela di­
vergência da série (*). Por essa razão, as séries deste e do exercício anterior
convergem condicionalmente.

Exercício 75)
o° n
c = V________ -________
^(6i-5)(6i-3)(6i-l)-

n | n
Sn = (6i-5)(6i-3)(6£-l) =

Decompondo u, na soma de três frações, resulta:

1 1 1 2
(6í — 5)(6í — 3)(6í — 1) 8 k6z — 5 6t — 3
+— —Y
6í — 17
85

Assim,

2 1
•S3» = 1 Èísr-s 6i — 3
+ 6i — 1

Podemos provar que Sn é uma série convergente. Logo,

lim Sn = S = lim S^n = <S,


n—*oo n—*oo

e <?3n é uma série convergente (condicionalmente, tendo em vista a observação do


exercício anterior). Então,
1\ + (7"
;1-23 + 5) zl 2 1
-I 3 ã+n + •••
Sabemos que
1 - 2t2 + t4
(1 - 2t2 + t4) + (t6 - 2t8 + t10) + (t12 - 2t 14+t16) + ...=
1-t6
para — 1 < t < 1. Utilizando o teorema 1.3, obtemos:

[ [(l-2t2+t4) + (t6-2t8 + t10) + (t 12-2t14 + t16) + ---]dt= / 1 1 - 2t2 + t4 dt


Jo Jo 1-t6
. 1 rz 2a:3 rr5\ zX.7 2a:9
- zn \ -l x2 + x + 1
3 ~7
—9
-
+ —)+•••] - — In
16 x-:2 — x + 1
para — 1 < x < 1.
A série <S(x) converge (condicionalmente) para x = 1. Portanto, pelo teorema de
Abel, temos:

lim <S(x) = S = S= ^ln3.


x—»1— 16

Exercício 76)

°° 1
(a > 0).
k{k+ l)(a+ !)* a

Seja

«.(») = £
k-
xk
=£/(*).
fc=l

Então S(x) = lirrin—oo S^x) e S = S(l/(a + 1)).

xk xk xk xk
/(*) =
k(k + 1) k k+1 k x(k + 1)
86

fc=i K x k=i +i

n k i n k
XK 1 XK xn
= S —------- —F 1 —
k=l
' k x k=l k n+1
t n k
xn
=1-
n 4- 1 k=l
Para 0 < x < 1, vem:
1
s<i)=„ilV"<i)=i+(i4) In 1 — x
) = 1 — a In
a + 1' a
oo i

S~ k^ + ^(a —44)' (a > 0).

Exercício 77)

Pn-nO- i=2
i2-l (i-l)(i + l)
i2 i2 “

(2-l)(2 + l) (3-l)(3 + l) (4-l)(4 + l)


Pn = X X X • • • X
22 32 42
(n — 3)(n — 1) (n — 2)n (n — l)(n + 1)
X X X
(n-2)2 (n- l)2 n2
Pn = |x n +1 n+1
n 2n
_ n +1
r.=n(i - 2n
i=2
oo
1 J_ _ 1
lim Pn = P
n—*oo =n(i-
t=2
lim
n—*oo 2 + 2n “ 2'

Exercício 78)
00 1

n=0

Sabemos que À = e. Seja S2 = 2(V


J \Z_^n=0 nn!00 n O produto de Cauchy de
duas séries é:
87
oo oo oo n

52an-J2^ = 5252aíòn
n=0 n=0 n=0i=0
= aobo + (ao&i + ai&o) + (ao^2 + + a2bo') + • • •

Aqui temos an = bn. Assim,


oo oo oo n oo n - « oo n 1

52a”’n=0
n=0
52an = 5252 5252i=02^ 2n-<(n-í)! = n=0t=0
aian-í = n=0
n=0i=0
5252 2"í!(n-t)!
v 7
00 n 1 | 00 - n oo - n / \
c2 _ v V — x n! =V—•V n!
2^Z^2n^!
n=0 i=0
ü(n-i)!
i!x
(n — í)l 2—' 2nn!
n=0 i=0
í! (n — i)! -EÀi-E (?)
n=0 i=0 ' '

Sabemos (ver [37], por exemplo) que Sn = (7) = 2". Logo,


OO - OO 1

S2 = V ^2n = 52 -í = e S= e.
n=0
2nn! 2—< n!
n=0
°o 1

n=0
2nn!
*oo
Observação: considere agora as séries /(z) = y'71=0 anzn e 0(z) = EXo bnxn.
Calculando /i(z) = /(z) • g{x), resulta:
oo
h(z) = 5~^ anx'-•Eònz"
n=0 n=0
oo n

= 52 52 ÜiXÍ ' bn-iXn~'


n=0 i=0
oo n

= 522" 52 aíbn-i-
n=0 i=0

Assim, se [zn]À(z) é o operador que extrai o coeficiente de xn de h(z), então


n
[zn]h(z) = 52 aifen-i-
í=0
koo
Por outro lado, sejam /(z) = '71=1 anzn e p(z) = bnxn. Calculando
h(z) = /(z) • g(x), resulta:
• oo ■n-^bnxn
k(z) = 52 anX'
n=l n=l
oo n—1
= CLiX • bn^.{X
n=2 i=l

Assim, se [zn]à(z) é o operador que extrai o coeficiente de z':n de /i(z), então


n —1
[zn]à(z) = 52 aibn-i-
88

Exercício 79)
oo oo 2
W m +n m3n) ‘
Z-j 2-^ 3»n(n3m
m=l n=l ' '

Calculemos 2S:
OO OO 9 oo oo 2
2S = W mn
^1 3m(n3Tn + m3”) + 2^ 2_^ 3n(m3n + n3m)
m=l n=l
oo oo
mn (m n
m=l n=l
n3m + m3n \3™ + 3n
oo oo ✓ oo
mn
m=l n=l
3m3n = (52 m3~m
onde o último passo usa o fato que mxm = x/(l — x)2 para |x| < 1. Logo,
oo oo 2 n
y-A m£n _ 9
- 2^ 2^ 3m(n3m + m3n) “ 32 ‘
m=l n=l ' '

Exercício 80)
oo oo
s=52522-3fc-^-^2
J=O fc=0

Seja n = k + j e note que 3/c + j + (k 4- J)2 = 2k + n(n + 1). Invertendo a ordem


da somação (justificada pelo fato de os termos serem não-negativos), resulta:
oo oo
s = 52 2“2fc 52 2-n(n+i)
fc=O n=fc
co n
_ 2—n(n+1) 5 2-2fc
n=0 Jk=O
oo 1 _ 2“2(n+1)
= 52 2-n(n+i) 1 - 2-2
n=0
A o°
_ _ ^2(2-n(n+1) _ 2-(n+l)(n+2)) _ 2,
n=0

onde o último passo usa o fato que a soma a ser avaliada é uma soma telescópica.
Logo,
oo oo

s = 52 ^,2~3k~j~{k+j}2 = -•
j=0 k=o 3
89

Exercício 81)

Sn(x) = 'f;XÍFi.

Começamos denotando = x* => A/, = (x — l)xi e ZXgj = Fi => gi = Fi+1.


Podemos agora utilizar a fórmula de somação por partes (ver [35], p. 83):
n t=n+l n
Sn(x) = ^9i = ^i9i

£=n+l n
Sn(x) = x*Fi+1

n
(x-1) ^Fi+lxi+1
Sn(x) = xn+1F’n
r +2 - xF2 - (x - 1) FiXl (para x ± 0.)
X

n+1
(s-1)
Sn(x) = xn+1Fn+2 - xF2 - (x - l)Sn(x) - ^2Fixi
X

(* - 1)
xSn(x) = xn+1F’rn+2 - xF2 - (-F1X + Fix' + Fn+1x.n+l)

X

x2Sn(x) = xn+2Fn+2 - X2F2 4- x(x - l)Fi - (x - l)Sn(x) - (x - l)Fn+1Xn+1,

supondo x 0 0. Como Fi = F2 = 1 e Fn+2 = Fn+i 4- Fn, podemos escrever:

(x2 4- x - l)Sn(x) = Fn+ixn+1 4- Fnxn+2 - x, Vx, (*)

pois Sn(0) = 0 ea igualdade (*) também é válida para x — 0. ■


Observação: podemos agora encontrar uma expressão para Sn(x) válida para todo
x G R (ver capítulo 1, item 15, para as definições dos números 0 e 0.):
i) se x2 4- x — 1 0, então x 1/cf) e x 1/0. Assim,

n
i+l _1_ F o-n+2
l -TnX —x
Sn(x) =
X2 + X — 1

para x 1/0 e x 1/0.


ii) se x2 4- x — 1 = 0, então x = 1/0 ou x = 1/0. Derivando os dois membros de
(*), vem:

(2x + l)Sn(x) + (x2 + x - l)[Sn(x)]' = (n 4- l)Fn+ixn 4- (n 4- 2)Fnx.n+l


’ _

Como x2 4- x — 1 = 0 para x = 1/0 ou x = 1/0, temos:


(n 4- l)F„+iXn + (n 4- 2)Fnxn+1 - 1
Sn(x) =
2x4-1
90

Exercício 82)

t=0

1“ solução:

Sabemos, pelo exercício anterior, que

Fn+izn+1 + Fnxn+2 - x
X2 + X — 1

para x 0 l/<j> e x 1/0. Colocando x = 1/10 na igualdade acima, resulta:

s.(io> = _____
10 — 1
100 + IÕ

= ^[(£)n+1 - (Ár11+] 10-100 (ío)n] - m


100
100 10
S = lim Sn(10) = -
n—*oo 10(—89) “ 89’
o° - .
10 .
s=£(iõ)f‘= 89’ "
1=0

2® solução:

Primeiramente vamos mostrar que a série S = £)íXi Ft/10l converge realmente


e, em seguida, mostraremos que ela converge para 10/89.
Uma indução simples mostra que, para todo i > 0, F, < 2*. Então
0° p
V
4^ — -4'
ío* yl-.yfí-.1
Logo, a série converge.
Sabemos que se F(z) é a série de potências

então (ver [17], [29] ou [51], por exemplo) a função geratriz de F(z) é dada por
z
1 — z — z1'
91

Vimos acima que a série converge no ponto z = 1/10. Como a função geratriz é
contínua em z = 1/10, o teorema de Abel nos assegura que a série obtida deve
convergir para o valor daquela função no ponto z = 1/10. Assim,

1/10 10
S = F(i/10) =
1 - (1/10) - (1/10)2 “ 89

Exercício 83)

S -V 1 = 3 F2"-x
èoF2< F2n
Mostramos, por indução, que

Fk-iFm — FhFjn-i — (—l)kFm_k

param > k. Em particular, para k = nem = 2n, obtemos Fn-iF2n — FnF2n_i —


(—l)nFn. Assim,

1 Fw_i F2n—i
----- = para n par. (*)
F2n Fn F2n
Logo, para n > 2,

F2”-i \
^Q—
V F2i = —+—
FiF2+ \F2 - —4- í^3 F,J +•••+( F2n-l f2„ ?
que se reduz (por ser uma série telescópica) a

n 1
s-=E?-=3-
i=0 ^2‘ F2n

Pela fórmula de Binet, temos que limm_oo Fm_i/Fm = l/<f> = (x/5 - l)/2. Logo,

°o
7 — v5
lim Si
n—+oo
:„ = S=22 —= 3- 2

Observação: pelo resultado que acabamos de demonstrar, temos:

n i
= 1- = G(n+l)-G(2),
t=2 2
F2n

onde G(i) é uma antidiferença de g(t) = 1/F2<. Assim, conjecturamos que

F2i-1-1
G(£) = -
F2í-i
92 i
i
para i > 2. Calculando AG(i), resulta: i
I
-i
AG(i) = (segundo (*))
F2i-, f2.
confirmando nossa conjectura.

Exercício 84)
^(/t5í) = fi+i^Õi + 9iAfi = gi+iAfi + fiAgi.
a) Iremos provar que A(/,5£) = fi+íAgi + giAfi.

= /»+iPt+i ~ fi9i
^(.fi9i) = fi+i9í+i ~ fi+i9i + fi+i9i ~ fi9i
A(fi9i) = /í+i(Pí+i - 9i) + 9i(fi+i ~ fi)
= fi+1^9i + 9i^fi- ■
b) Agora provamos que A (7,^) = gi+1 Afa + fiAgi.

A(fi9i) = fi+i9i+i ~ fi9i


A(fi9i) = fi+i9i+i — fi9i+i + fi9i+i — fi9i
A(Jí9í) = 5í+i(/í+i - /») + fi(9i+i - 9i)
^{fi9i) = 9í+l^fi + fi^9i- ■

Exercício 85)
n
S„ = ^/(i) = F(n+1)-F(l) (teorema 2.1).

/(i) = ai = ai + (i - l)r
/(z) = (ai - r) + ri
F(z) = (a1-r)(z)(1) + í(z)<2)

F(z) = (ai - r)z + ^z(z - 1)

= F(n + 1) “ ^(1) = (ai “ r)(n + 1) + ^(n + l)n - (di - r)

zz •' nal . nal . n2r nT


2 + 2 + 2 2

= ?ai + ?(ai + (n~ 1)r)-


Zá Li

Sn = ^aí = n(ai + a,
2
93

Exercício 86)

Vamos escrever i2 na forma

Para obtermos os restos r*, i = 0,1,2, utilizaremos o processo da divisão sintética


entre dois polinômios:

10 0 1
1
1 1
Os restos tq, ri e r2 são os números sublinhados 0, 1 e 1.

i2 = /(») = (£)(2) + (i)(D


(t)(3) l (í)(2) _ í(i - l)(í-2)
(j)(2)
F(i) =
3
+ 2 3
+‘ i(i 2~ 1)
(n + l)n(n — 1) (n + l)n
£/(i) = F(n+l)-F(l) =
3
+ 2

n(n 4- l)(2n + 1)
^2)-Ei2 = 6

Exercício 87)

Sn = è(2i-l)2 = f;/(i).
Vamos escrever (2í — l)2 na forma

(2i - l)2 = 4í(i - 1) + 1 = 4(£)(2) + 1.


4(z)<3> , (i)(n_4i(i-l)(i-2)
F(í) =
3 3
4(n + l)n(n — 1)
£/(i) = F(„+l)-F(l) = + (n + 1) - 1
3

£/«) = 4n3 — n
3
n(4n2 — 1)
3

n(2n — l)(2n + 1)
Sn
3
94

Exercício 88)

S„ = £(2i-l)3=£/(i).

Vamos escrever (2£ — l)3 na forma


(2£ - l)3 = 8£3 - 12i2 + 6i - 1 = r3(£)<3> 4- r2(£)(2) 4- rx(£)(l) 4- r0.
Para obtermos os restos rt-, i = 0,1,2,3, utilizaremos o processo da divisão
sintética entre dois polinômios:

8 -12 6 zd 1
8 -4
8 -4 2 2
16
8 12
Os restos ro, rx, r2 e r3 são os números sublinhados —1, 2, 12 e 8.
(2£ - l)3 = /(£) = 8(£)<3) 4- 12(£)<2> 4- 2(£)(1) - 1
F(£) = 2(£)(4) 4- 4(£)(3) 4- (£)(2) - (£)(1)
F(£) = 2£(£ - 1)(£ - 2)(£ - 3) 4- 4£(£ - 1)(£ - 2) 4- £(£ - 1) - £
n
/(£) = F(n 4- 1) — F(l) = 2(n 4- l)n(n — l)(n — 2) 4- 4(n 4- l)n(n — 1) 4-

+ (n + l)n - (n4-1) 4-1 = n'?(2n2 -1).

S„ = £(2i-1)3 = n2(2n2 - 1).

Exercício 89)

^4)=èi4=è/<i)-
Vamos escrever i4 na forma

Para obtermos os restos r,, £ = 0,1,2,3,4, utilizaremos o processo da divisão


sintética entre dois polinômios:

1 0 0 0 0 1
1 1 1
1 1 1 1 2
2 6
1 3 Z 3
3
1 6
95

Os restos fq, Fi, F2, e são os números sublinhados 0, 1, 7, 6 e 1.

i4 = y(í) = (t)«) 4- 6(z)<3* 4- 7(i)<2> 4- (i)(1)


F(i)
F W(5) 4.
(l) _ ___ 6^<4) 4.
+ ___ 7W(3) 4+ (i)(2)
+ __
2
i(i- l)(z-2)(í-3)(í-4) 3z(í-l)(£-2)(í-3) 7z(í- l)(í — 2)
F(i) =
5
4-
2
+ 3
+
i(i - 1)
2
n
£ /(O = F(n + 1) - F(l) = F(n + 1)

È/« = n(n3Õ4- 1)
Í=1

*‘‘’=í>4 = n(n 4- l)(2n 4- 3Õl)(3n2 + 3n — 1)


Exercício 90)

S„ = Ê í(t +1 l) = È/M.
1
/(£) =
i(i 4-1)

è/(i) = F(n+l)-F(l) = l- 1 n
n+ 1 n 4- 1

1
i(i 4- 1)
1
S = lim Sn = lim 1-
n—>OO n—»oo n 4-1
Exercício 91)
n 1
Sn = Çi(£+l)(í4-2)

1
/(*) =
i(t + l)(i + 2)
F(i) = -i(í-l)-<2) = - 1 1
96

£/(i) = F(n + l)-F(l) = | 1 n(n + 3)


2(n+l)(n + 2) “ 4(n + l)(n + 2)'

n 1 n(n 4-3)
Sn = ^i(i + W + V
4(n 4- l)(n 4- 2) ’
1 1 1
S = lim Sn = lim
n—*oo “ 4 2(n 4-l)(n 4-2) 4‘

Exercício 92)
n 1
S"(A) = Ir i(i+i)(i+2)...(i+k; para k > 1.

1
/(i) = í(i 4- l)(i 4- 2) • • • (i 4- fc) = (£-l)-(fc+1)

p(i\ = = _1________ 1________


W V 1 /ci(i + l)(i4-2)---(í + fc-1)
^!(í) = F(n+-L)-F(D = 1 __________ 1__________
fcpcl] fc(n 4-l)(n 4-2) • • • (n 4-fc)

5n(À:) lí i(i + l)(i + 2)---(i + fc) fctfc! (n 4- l)(n 4- 2) • • • (n + fc) J


_________ 1__________ 1 _ ___ 1
S(fc) = lim Sn(k) = lim (n + l)(n +2) • • • (n 4-fc) J /c[/c!] ’
n—oo n—oo fc Lfc!
Exercício 93)
1
£(£ 4- 2)
1 i +1
f& = i(i4-2) “ £(i 4-l)(i 4-2)
= (f 4- l)(í - 1)"(3)

Aplicando o resultado do exercício 84, obtemos F(i):


1/1
2
1 n(3n 4- 5)
g/(i) = F(n+1)-F(1) = i(l+l)4(-lI ------
n+2 4(n 4- l)(n 4- 2)
n
1 n(3n 4-5)
i(i + 2) 4(n4-l)(n4-2)‘
3 1/ 1 1 \
3
S = lim Sn = lim 4-
n—»oo n—+oo 4 2 \ n 4-1 n 4- 2 /
4
Observação: ver o exercício 148 para o cálculo da série Sn(k) = £2” \/i{i + k,}
para k > 1.
97

Exercício 94)

n i
Sn = S(i+l)(i + 2)(í + 3)

i
/(*) = (í + l)(i + 2)(í + 3) = i(i)-W

Aplicando o resultado do exercício 84, obtemos F(i):

Fw = -|(í)-<1) - |(í - i)(í)-<2) = i-1 )


+ (i + l)(í + 2)/
n(n 4- 1)
£>(<) = f(n+l)-F(l) = |[i-( n +1 2 n
(n + 2)(n + 3) 4(n + 2)(n + 3) ’

ç = V' ______ l______ = W(n + 1) a


(i + l)(i + 2)(i + 3) 4(n + 2)(n + 3)‘

n(n 4- 1) _ 1
S = lim Sn = lim
n—*oo n—»oo 4(n + 2)(n + 3) 4

Exercício 95)

n
3i - 1
Sn=S i(i+l)(í + 3)

1“ solução:

(3í — l)(í + 2) 3i(i + 2) £4-2


/(<) = £(£ 4- l)(i + 2)(£ + 3) “ i(i 4- l)(i 4- 2)(í + 3) £(£ + l)(í 4- 2)(í + 3)
2(i _ n~«)
3Í + 6_____________ 1_______-2(t-l)
(i 4-l)(í 4-2)(£ 4-3) (t 4-l)(í 4-2)(í 4-3) V J
= 3í(i)“(3) + 5(í)"(3) - 2(i - l)-(4).

Usando os conhecimentos dos exercícios anteriores, obtemos F(í) facilmente:

i- 1
.. .
+ (i + l)(í + 2) O

/ 1 i-1 5 2
+ (í+l)(i + 2)
L+l + 2(í + l)(i + 2)
4-
3i(i + l)(i + 2)
2 - 3i(3i 4- 4)
“ 3i(i4-l)(i + 2)'

E como Sn = F(n + 1) — F(l), resulta:


98

" 3Í-1 n(19n2 + 60n + 29)


Sn “ èí + 1)(» + 3) “ 18(n + l)(n + 2)(n 4- 3)’

2“ solução:
3i- 1 ABC (A + B + C)i2 + (44 + 3B + C}i + 3A
= —p------- 1-------- =
i(i+ l)(i + 3) i i+1 i+3 i(i + l)(i + 3)
A + B + C = 0, 4A + 3B + C = 3 e 34 = -1 A = -l, B = 2eC=-|.
3i-l 1 2 5
i(i+l)(i + 3)" 3i + i + l 3(i + 3)

- y-íi(i +3i1)(i
sò"-/ 1y1 +,.2^i
-x+ 3) - 3^i yXJyJ_
+ 1 3^i + 3

„ 1 A 1 n oA 1 2 5....................
1 n 1 1
Sn = — 3 1-i—2+2 2^
z—j' “t 4— TT + õ3
n+1 2 n + 1 +n + 2
1 5(2n + 5)
3(n + 1) 3(n + 2)(n + 3)‘
3i — 1 n(19n2 + 60n + 29)
n = èí í(í 4- l)(í 4- 3) = 18(n + l)(n + 2)(n + 3)'
oo
3i — 1 n(19n2 + 60n + 29) 19
S = lim Sn
n—*oo -E i(i + l)(i + 3) = lim f 18(n + l)(n + 2)(n + 3)
n—*oo \ ~ 18
Exercício 96)
1
5n=è (2i-i)(2i+i)=è
(2í — l)(2í 4-1)
1 1
/(*) =
(2i-l)(2i+l) -4(i-|)(i+|)
1/ 3\-(D 1
FW = -4(-2) =-4(^4)
è/(í) = F(n+l)-J'(l) = l n
2n + 1 ’
i=l

s =v n

1
i

= n
n (2i~ 1)(2Í + 1) 2n + r
n 1
S = lim Sn = lim
n—*oo n—“
“ .oo 2n + 1 2‘

Exercício 97)
n
= S (3í - 2)(3í + 1)
1
= £/(*)•
i=i
99

1
/(*) = (3£-2)(3i + l) “ 9(i- j) (1
1
3 4Hr
0/ j
n
1 1 n
Y,/H) = F(n+l)-F(l) =
i=l
9(1-1) ~ 9(n + l-j) " 3n+T
n

s„ = E (3i-2) (3i + l) “— 3n71+ 1’ ■


S = lim Sn = lim - ■ = i.
n—»oo n—»oo 311 +1 3

Exercício 98)

n 1
Sn = S (3í-2)(3i + l)(3i + 4)

/(*) =
1
(3i - 2)(3i + l)(3i + 4) “ 27(i - |) (i + j) (i + |)
1
= ±fí-
27 \
Èy
3/
(3)
27 L 2V 3/ J 54(i-|)(i+|)

Ê = F(n + !) - F(!) = ± - 6(3n+1‘(3n + 4) = 8(3nnXn>+4)-


ç, ' 1 n(3n + 5)
” “ (3i-2)(3i + l)(3i + 4) “ 8(3n + l)(3n + 4) ’

n(3n + 5) _ 1
S = lim Sn = lim
n—*oo n—*oo 8(3n + l)(3n + 4) “ 24'

Exercício 99)

s„ = Ê i2 -1 1/4 = È^)-

/(i,=A=™n) /. 3\-(i) 1
W--G-2)
n
1 =2(1-
J2/(£) = F(n+l)-F(l) = 2-
n+ 5 2n + 1/
—1_).
100

5n = È 1
= 2 1- —)• ■
»=1
i2 - 1/4 2n+ 17

S= lim Sn = lim 2(1 — 1


n—»oo n—oo \ 2n 4-1

Exercício 100)

5n = È 1
»=2
i2-l »=2

1 1 i
/(<) = i2-l = i(í-2)-(3)
(í-l)(t + l) “ (i-l)i(í + l)

Aplicando o resultado do exercício 84, obtemos F(i):

F(í) = -Ui - l)(i - 2)-<2) - j(í - 2)-<*> = -|(? + A)


È/(i) = í-(n + 1) - F(2) = 1 (1 + 1) - 1 ++ 1) = | - 2n 4" 1
2n(n 4- 1)
n
1 (n-l)(3n + 2)
í=2
l2-l 4n(n +1)
oo
1 1 1
S = lim Sn = V = lim -
n—«oo
i=2
' l2- 1 n+ 1 2n(n+l)7 4

oo
Observação: como 0 < ^ < — para i > 2 e 52 1
= 3 podemos afirmar
i2 i2 — 1 i2-l 4
t=2

que a série 52 converge também.


«=2 1

Escrevemos:

“ 1 CO oo
1
i=2
í2 i2-l‘
t=2

oo 1 12
= Sn, temos:
Portanto, 52 < V5. Como 1,55 < J2 4
i2

°° 1 00 1 2
1,55 < 52 -2 < (na realidade, = — « 1,645.)
101

Exercício 101)
S (* + l)2 + l = n(n + 3)(2n + 3)
n èf(*+l)2-l 2(n + 2)(n+l)’

Ç -Víi2 + 1 n+l t r» . n+1


1
= n + 2^
” fo*2-1 i=2
i2-l
1 1
/(*) = 22-l “
*f(í'--|(7 + ÍTt)
2-1
1 2n + 3
F(2) = -^ F(n + 2) = -l(
2kn + 2 + n + 1/ 2(n + 2)(n + 1)
Q 2n + 3 (2n + 3)(n2 + 3n)
Sn = n + 2(F(n + 2) - F(2)) = 2 + |-
(n + 2)(n+ 1) 2(n+2)(n + l)
n
(i + l)2 + l = n(n + 3)(2n + 3)
(i + l)2-l “ 2(n + 2)(n + l) '

Exercício 102)

/(£) = i . H = i . iO-i) F(í) = íW = i!


£ /(i) = F(n + 1) - F(l) = (n +1)1 - 1.
i=l
n
S„ = X>i! = (n+l)!-l.

Exercício 103)
n
í
(z + l)!
i = í(0)“(<+1)
/(*) = (por definição de (x) Logo,
(€4-1)1
1 _1.
F(2) = -(0)-W = -
1-2-- i i!
n
__ 1
J2/(i) = F(n+l)-F(l) = 1-
(n+1)!'

i 1
= 1-
i=l (i + í)! (n + 1)!'
1
S = lim Sn = lim (1 —
n—*oo n—»oo \ (n+1)! H-
102

Exercício 104)
Sn = f>2+ !)£!.

5n = ^(í2 + l)i! = è{2 ' i! + è i!


2»2.i! = ^i(£.i!) = ^£(i.i(i-1)
«=i í=i í=i

Ui = £ => Alt, = 1; Avj = £ • £Í‘-1) => ví = i'


£^\ Somando por partes, vem:
i=n+l n i t=n+l n
= UiVi - AuiVí+i = £ • £(,) -£(i+l)«+1>
(£+l)(<+1) = (£ + 1)! = (£+l)£!
t=n+l n n
y}£2-£! = £-£W
í=n+l n
Sn = J2i2-Í! + èÍ!=Í,i(<)
■ í! = (n + 1)! — 1 (segundo o exercício 102.)

5n = è(í2 + 1)i! = (n+1)(n+l)!-1-(n+l)! + 1 = n(n+l)!. ■

Exercício 105)

t=0
+w*+2)(f+3)(*+8)-
= ^(t + !)(£ + 2)(£ + 3)(£ + 4 + 4) = + 1)(£ + 2)(£ + 3)(£ + 4) +
t=0 t=0

+ 4J2(£ + 1)(£4-2)(í + 3)
i=0
»=n+l | t=n+l
Sn = + 4)<4> + 4 £(£ + 3)<3> = |(£ + 4)<5> + (í + 3)(4) |
t=0 i=0 5 t=0 t=O

S„ = 1 (n + 5)<‘> + (n + 4)«> = (" + »)(,) + 5(" + 4)W


5 5
Sn = ^(£ + 1)(£ + 2)(£ + 3)(£ + 8) = ín + 1)(n + 2Xn + 3)(n + 4)(n +10) B
i^o 5
103

Exercício 106)
n n
sn = 52i(i + i)(2i+i) = 52/(í).
1 13
/(£) = í(t 4- 1)(2£ 4-1) = 2(i 4- l)í(£ 4- -) = 2(i 4- l)t(i 4- - - ^) 4- 3(i 4-1)£
/(£) = 2(i 4- !)£(£ - 1) 4- 3(i 4- l)i = 2(i 4-1)(3) 4- 3(i 4-1)(2)
F(£) = |(i4-l)(4)4-(£4-l)(3)

(n 4- 2) <4> .
£ /(£) = F(n + 1) - F(l) = F(n 4-1) =
2
(n + 2)(n + l)n(n — 1)
“ 2
+ (n + 2)(n + l)n.
n
n(n 4- l)(n + 2)[n — 1 + 2] n(n 4- l)2(n 4- 2)
S„ = 52i(í+l)(2i+l) = 2 2

Exercício 107)
n
Sn(g) =
H Í=1

Se /(i) = ql, então = ç' 9< =


9-1'
Como q* = /(£) = fi e A(cfi) = cAfi, temos:

9* ) => F(i) = 9*
9< = f(i) = 9-1’
9-1 9-1
qn+1
g-lJ1-

Snta) = È /« = [F(n + 1) - F(l)] = [
9-1

Q1
Sn (9) = Y^ÜiqÍ (1-9") (9/1)- ■
1-9
' ' - t Q1 Q1
S(q) = lim Sn(q) = lim (l-9") = (-1 < 9 < 1).
n—»oo ■ nn——>00
toe 1 — q 1-9
Observações:
i) se q = 2, então = qx.
ii) como = (g — l)ç‘ => A2g‘ = (9 — l)29l e, de maneira geral, £jqx =
(ç — l)zg‘. Logo, se /(£) é uma progressão geométrica de razão q, então
Az/(i) continua sendo uma progressão geométrica de razão q.
104

Exercício 108)
1 n
Sn(9) = E*^”
Í=1

Se 7(i) = iql, então

A/(i) = (i4-l)9<+1-z<7i = qi+1 + íg‘(?- 1)

A/(í) = çi+1 4- (ç - l)/(i)

A/(z) qj*1 A/(i) 9 (9-1)9*


f& = 9-1 9-1
9-1 9-1 9-1 9-1
A/(i) 9 9i+1 X
f& = -A (9-1)2?
9-1 (9 - 1) 9-1
Denotando /(£) = fi e g(i) — g* e como Afa ± A<?j = A(fi ± gi), resulta:

9i+1 9f+1
F(i) =
(9-1)2 9-1 (9-1)2'
Logo,

çn+2 q
Sn(9) = | E | + 1) - ^(1)] = |l|-[ (n+l)çn+1 -(ç-1)2“«TÍ +
9-1

4- ■£—1.
(9- 1)2J
(nç — n — l)<?n 4- 1
5n (9) = 1 = (9 01). ■
(T^ip
S(ç) = lim Sn(ç) = lim ( (nç — n — l)çn + 1 1
n—»oo n—»oo \ (9^ (-!<?<!)•
(1-9)2
Exemplo:
oo
00 _• 1°°.- 1 00 1 i i
^4^ = íêS^T = 16^X4) = ÍÕ^1^ = 9’

Exercício 109)
n

Sn = E 1Og =è/«.
Í=1

/(í) = log — log(t+3)—log(z4-l) = log(z+3)—log(i+2)+log(z+2)—log(i+l)

/(£) = A log(i 4- 2) 4- A log(i 4-1) = A[log(z 4- 2) + log(i 4- 1)]


105

/(£) = Alog(í + 2)(í + l) F(i) =log(í + 2)(í + l)


n
52 /(£) = F(n + 1) - F(l) = log(n + 3)(n + 2) - log 3 • 2.

(n + 3)(n + 2)
Sn = 52 log = log
2^3

Exercício 110)
n
Sn = Í 10g i

Ui = Í => A.Ui = 1

Av» = log = log(t + 1) — log i = A log i Vi = logt


i
t=n+l n
- 52 AujVi+i

n n+1
Sn = (n + 1) log(n + 1) - 52 los(l + 1) = (n + 1) log(n + 1) - logi
t=2

/(£) = log i => F(í) = log(í - 1)! (segundo exercício 103 de [33].)
Então, log i = log(i - 1)1 |J~2+2 = log(n 4-1)1.

(n + l)n+1
Sn = (n + 1) log(n + 1) — log(n + 1)! = log
(n+l)l •

(n + l)n
Sn = log = log
n!

Observação: este resultado nos leva a conjecturar que se /(£) = ilog^d., então
F(i) = log[i,-1/(i — 1)!] . Verificando, vem:

AF(i) = log
(i + l/ = log(^^) = i log
i!
- log
(£-1)! - "

Exercício 111)
n

(£ + !)(£+ 2) =è/(o.
i2 (i2 + 3i + 2) - (3i + 2) 3£ + 2
=1- (*)
(i + l)(í + 2)~ (£ + l)(£ + 2) “ (t+ !)(£ +2)-
Decompondo o segundo termo de (♦) usando frações parciais, resulta:
106
3i + 2
1-
(i + l)(i + 2)
= .‘1-^+4..
4
i+2 ' i
Podemos então escrever Sn como:

4*'
Sn = È/« = È[i-(^-ÍTT)]<‘ = Êk-^
i+1

]=è<
n 4^+1
i24f 4* 4n+1 4 4
“ 3 + 2
(i + l)(í + 2) i=l 3 n+2
n
i24i 2 (n - l)4n+1
“3 +
(í + l)(i + 2) 3(n + 2) ’

Exercício 112)

3(»+i)a
S„ = £3<’(<>‘ "
!)=£[■—3
|»=T»+1
s„=ièA3<-
ó Í=1
=y
ó

1
Sn - 1.
3

Exercício 113)
1
S„ = Ê (í + 2)(í + 4)'
n 1
s

V 1
ér(í+2)(i+4)
§ (í + 2)(i + 3)(« + 4) £(< + 3)(<+ ir<3>'
Denotamos u< = í + 3 ==> Atí, = 1 e Avj = (i + l)-^ => v, = — |(i +
Podemos agora utilizar a fórmula de somação por partes:
i=n+l n i=n+l

í=i
= UiVi ~ ^Vi+iAuj = mvi
+|è<í+2)"(2>
«=n+l 1 t=n+l
sn = - i +2 3 (i + l)-(2) t=l
-jíi + J)-’»
107

n+4
(n + 2)~<2) + |(3)_<1) - i(„ + 3)-<‘>
= 2(2)-(2) -
2
S =^~ n+4 1 11 1 1 7_ 1
(-Ã- +
n 3-4 2 (n + 3)(n + 4) + 24" 2 ti + 4 24 2\n + 3 n + 4/

S =V 1 7 2n + 7
n éí(i + 2)(í + 4) 24 . 2(n + 3)(n + 4)'

7 2n + 7 ! = -■

S = lim Sn = lim
n—»oo n—>oo 24 2(n + 3)(n + 4) J 24

Exercício 114)

costa
i=0
cos* a t=0

Seja y(t) = ■ Calculando Ay(í), resulta:

sin(i + l)a sin ia


Ap(i) = g{i + 1) - y(t) =
cos*+1 a cos* a
sin ta cos a + sin a cos ia sinta sin a cos ia
cos a cos* a cos* a cos a cos* a
sina costa cosa. ... ....
=------------ - -----Ay(t = /(t)
cos a cos* a sin a
cosa ...
^AS(Í) = /(i) => A[^9(i)] = /(i) F(í) =

cos a sin na
= F(n) — F(0) =
sin a cosn a ’
i=0

Exercício 115)

Sn(a)=è c°s ia=è i=0 í=0

Seja g(i) = sinfta + /3]. Calculando Ay(t), resulta:

Ay(i) = g(t 4-1) - y(t) = sin[(t + l)a + /3] - sin[ta + /3],


Usando a fórmula (ver [38]) sinx — siny = 2 sin cos podemos escrever:

1
Ay(i) = 2 sin — cos Ay(t) = cos [ta 4-/3+
2 sin
1 y(t)] =cos[ta + /3+ ^].
A
2 sin y
Logo,
108

sin[(n 4- l)a + /3] — sin/?


cos [ia 4-/? 4- = (*)
2 sin y
t=0
Colocando [3 = —a/2 em (*), resulta:

sin[(n 4- l)a — y] 4- sin y sin [n 4- |] a 4- sin y


22 c°s = 2 sin y 2 sin y
í=0

Portanto, i
n n i=n+l
sin[i — |]a sin ^^Llacos ^a
5n(a) = 22cosía = 22/(i) = ■
2 sin y i=O
sin y
t=0 i=0

usando a fórmula sinx 4- siny = 2sin ^y^ cos Assim, se f(í) = cosia, então
EV-X _ sin[t —l/2]q
r\1)— 2 sin a/2 '

Exercício 116)
n n

sn((*) = 22siniof = 22^^)-


i=0 í=0
Seja ^(i) = cosfia + (3]. Calculando Ag(i), resulta:
Ap(i) = g{i 4-1) — g{z) = cos[(i 4- l)a 4- /?] — cosfia 4- /?].
Usando a fórmula (ver [38]) cosx — cosy = —2 sin sin podemos escrever:
1
Ay(i) = -2 sin si
2 sin

=>A[ ■P(i)l = - si
J

Logo,

cos (3 — cos[(n 4- l)a 4- /3]


22 sin [ia 4-/? 4- y] = (*)
t=0
2 sin Ç
Colocando /? = —a/2 em (*), resulta:
a a
cosíín 4- l)a — ttI — cos 2 COS [n + |]a — cos 2
> sin ta =---------------- - ----- -/----------
t=0
2sinf
2
2 sin ?2
Portanto,
i=n+l
^n(a) = ^2 sin ia = f}/(i) = li sin ^ilasin ^a
sin y

»=0 í=0 m2 i=0

usando a fórmula cosx — cosy = —2sin ^y^ sin ^y^. Assim, se /(í) = sinta,
então =
109

Exercício 117)

Sn(a) = cos ia.


i=O

Denotamos u, = i => Au, = 1 e Av, = cosia Vi = ~2^in~a/2~ * Podemos

agora utilizar a fórmula de somação por partes:


n í=n+l n
■^n(a) = ^UjAví = UiVi
- y2uí+iAuí =
i=0 i=0 í=0

isin[i — l/2]a i=n+l n

2 sina/2 «=o -E sin[i2 sin+ a/2


»=0
l/2]a

(n + 1) sin[n 4-l/2]a cosa/2 . sina/2


S"(a) = ----- 2^2------- 2^72gSmíQ- cosia.
2sin a/2 t=0

Conhecemos os valores de ZT=ocosza e de ZZ?=o sin ia, dados pelos exercícios


115 e 116. Com estes valores, a expressão acima torna-se:

„ , . (n 4- 1) sin[n 4- l/2]a sin / a . na . a na\


n O 2 sin a/2 2 sin2 a/2 çcos _ sm __ + sm _ COS — j
S( (n+l)sin[n4-l/2]a sin ^a n 4- 1
n(QrJ“ 2 sin a/2 “ 2 sin2 a/2 sin 2 a=

(n 4-1) sin[n 4-l/2]a sin2 í^a


2 sin a/2 2 sin2 a/2

s„w=gícosi„=
Observação: de maneira análoga, mostramos que

sin[n 4- l]a (n 4-1) cos[n 4- l/2]a


Sn(á) = j sin jq =
i=0
4 sin2 a/2 2 sin a/2

Paxa uma outra maneira de calcular estas duas somas, ver [34].

Exercício 118)
n

S.=E
1
= £/(«)•
Calculando Sn para n = 1,2,3, resulta:
110

Sl “ 1 - “ 1"
S2 = 1 - —j=

Suspeitamos que Sn = 1 — 1/xm ' = F(n + 1) - F(l). Então conjecturamos •I


que F(í) = —1/x/i. Verificando, resulta:

1
AF(i) = +
v x/T+T
1
AF(Í) = = /(i).

Sn=s
oo 1
1
= 1-
1

S = lim Sn = V------------- —■ - = i
n—>oo (í + i)x/i + i7í+T

Exercício 119)

Seja Sn a soma em questão. Calculando Sn para n = 2m, resulta:


m
4m — 1
52m = 1 + 22 2i-12< = 1 + 2 m = 0,1,2,... .
:3t
Seja agora m = [log2 nj. Então 2m < n < 2m+1 e podemos escrever:
4«+i _ i
Sn = S2m + (n - 2Tn)2Tn+1 = n2m+1 -
3
Exemplo:
45 - 1
S17 = 17 • 25 = 203
3
45 - 1
Si8 = 18 • 25 - = S17 + 32 = 235.
3
Exercício 120)

Vamos mostrar que Sn = 2(n — 1).

Começamos gerando alguns valores para Sn:


2 12
1 1
s2 =£ =2 =6
Í^J [Vi]
6 20
1 1
[^í]
=4 = S [s/i] - 8.
111

Parece que {5n} é uma progressão aritmética de razão 2 e, conseqüentemente,


suporemos que o termo geral Sn será dado por Sn = 2n+a. Como Sq. = 2, obtemos
a — —2. A soma Sn, para n > 2, seria então dada por Sn = 2(n — 1). (♦)
Seja P(n) a proposição: se n > 2, então Sn é dada por (*).
Sabemos que (*) é verdadeira para n = 2,3,4,5. Supomos agora que a proposição
P(n) é verdadeira para n = 2,3,4,... ,k. Devemos mostrar que P(n) continua
verdadeira para n = k 4-1, isto é, Sfc+i = 2fc.
k(fc+l) fc(k-l)
1 i
[Ti] = E
[Ji] + [Ti] =Sk +
ph
»=Jfe(fc—1)4-1 Lv j í=k(fc-l)+l [TS]'
Por hipótese, Sk é dada por (*). Para calcular a soma 1)4-1 !/[>/»]»
devemos observar que, se l é o inteiro que representa [a/z ], então teremos:

l = [\/z] <=>■ l — 1/2 < y/x < l 4- 1/2


<=> (Z-l/2)2 < x <(l + l/2)2
<=> l2-1 + 1/4 < x <l2+ 1 + 1/4. (**)
Se x = i é um número inteiro, podemos escrever (♦*) como:
l2 - l + 1 < i <l2 + l.
Assim, se l2 —14-1 < i < Z2 4-Z, então l = [\/i ]. Logo, a soma i/[7í]
possui 2/c termos, todos iguais a 1/k. Temos:

Sk+l
= 2(k - 1) + ^2k = 2k.

Logo, P(fc 4- 1) é verdadeira e concluímos que P(n) é verdadeira Vn > 2. ■

Exemplo:
44
1 42 1 44 1 = S7 + | = 86
E 7

Agora, se Sn = l/[x/i], seja k = [x/n]. Assim, podemos escrever


k2 — k+l<n<k2 + ke teremos:
fc(fc-l)
1 1 n 1
[Ti] = E [^] +i=fc(S)+i [Ti] = 2(fc - 1) +

+ n — fc(fc
k
— 1)
— k — 1 + — — [x/n] ~ 1 +

Exemplo: calcular Sn — £2?=! l/[x/i] para n = 106.

Neste caso, [x/106 ] = 1000 e Sn — 1999.


112

Exercício 121)
1
Vamos mostrar que Sn = =3— + 2"1-1'

Calculemos Sn+1 = ^^+1)(2('/íl + 2-^1)/^ = ElS+1) /(i).


Seja k = [>/»]• Pelo exercício anterior, temos que k = [\A] <= k2 - k 4-1 <
i < k2 + k. Assim, podemos escrever:
r»(n + l) n(n—1) n(n+l)
( 1 1
s„+1 = /(i) = 52 /(»)+ 52 V+2+” +22n"T
t=n(n —1)4-1

22n + 1 (2- 1 22n + 1 22n + 1


Sn+l = sn + 2n2+1 22"-1
= sn + 2n2 2n2+2n

24n — 1 — ç _|______
Sn+1 = sn + _____
2n2+2n
— sn + 1 _
n 2n2-2n__ 2n2+2n
1
= Sn + un - vn I
Como Si = 0, podemos escrever:
52 — Si «i - Vi 2 — Vi
53 — S2 U2 — v2 1 — V2
54 — S3 U3 — V3 Vi — V3
. S5-S4 U4 — V4 V2 ~ V4

Sn—2 ~ Sn—3 Un-3 — 1>n-3 Vn-5~Vn-3


S„_i — $n-2 Wn-2 — Vn-2 Vn—4 Vn—2
Sn ~ Sn—1 Un-1~Vn-1 l»n-3 ~ Vn-1

sn = 3 — vn_2 — vn-i (somando todas as n — 1 linhas.)


Logo,
n(n-l)
1 1
•«»= 52 = 3- 2(n-2)’+2(n-2) ” 2<n-1)2+2("-1)

1 1
=3— 2n(n-2) + 2n3-1 (n > 0).

Exemplo:
44 42 44
21^1 + 2~ÍV*1
52 £
+ i=43
27 + 2“7 1 1 3(27 + 2-7)
— S? + 243 235 + 248 + 244

Agora, se Sn = ^=1 = S7=i/(*)» seJa k = [>/”]• Assim>


podemos escrever k2 — k + l<n<k2 + ke teremos:
113

fc(fc-l)
Va ff\ — <7 I k , 1 , , 1
s„= E /«+ Az) — £*=+2/c(fc-i)+i l1+2 + '"+2"-fc(fc-1)-1
i=k(k—1)4-1

5n = 3- ( 1 1 , 2k + 2~k (2
2fc(fc-2) + 2fc’-x ) + 2fc(fc-i)4-i

^44 = 3 ~ (235 1
^48 3(27 4- 2"7)
+ 244
S = lim Sn = lim Sn = 3.
n—>oo n—*00

Exercício 122)

Sn = È z4 + zi2 + r
l(z2-z + l)
i Ai + B Ci +D
z4 + i2 + 1 z2 + z + 1 + z2 -Í4-1'
Obtemos então A = 0, B = — C = 0 e D = -.

i 1 1
z4 4- z2 4- 1 2(z2 - z + 1) 2(z2 + i + 1)
1 n
-Ir
1 n 1
S» = Ê z4 4- zz2 4- 1
1
z2 - i + 1 ---y z2 + 1i + 1
1 in-1 1 1 1 1
l2 +1 4-1
--y
2 Aí z2 + z + 1 2(n2 + n 4-1) 2 2(n2 4- n 4-1)
1=1

ç Í n(n 4-1)
n yÍ z4 4- z2 4-1 2(n2 4- n 4-1)

oo
S = lim Sn
n—*oo -E z4 4- zi2 4-1 = lim ( 21 n—»oo \
___ 1___ ) =
2(n2 4- n + 1)'
1
2
114

Exercício 123)

s -y i2
n (2i — l)(2i 4-1)'
Com a experiência dos exercícios anteriores, suspeitamos que AF(i) = /(*) =
i2/(2i — l)(2t 4-1) exista e que possamos encontrá-la. Calculemos alguns valores
de Sn:

Si = 1/3; S2 = 3/5; S3 = 6/7; S4 = 10/9; S5 = 15/11


O numerador parece formar a seqüência — progressão aritmética (PA) de
ordem 2—{1,3,6,10,15,...} e o denominador, a seqüência {dn = 2n + 1}.
Se o numerador é uma PA de ordem 2, temos (ver [36]): cn — a2n2 + ain+ao-
Com Ci = 1, c2 = 3 e c3 = 6, obtemos a2 = 1/2; «i = 1/2; Oo = 0- Então, Sn
seria dada por !
■ _ £n _ n(n 4-1)
S,
n ~ dn 2(2n 4- 1) ‘
Como Sn = F(n 4-1) — F(l), conjecturamos que

(i)W
F(í) = (i ~ l)i
2(2i - 1) 4(i-l/2)

Calculando AF(i) de acordo com o resultado do exercício 84, vem:

AF(i) = -(í + l)®l(i-|)‘<2)

i2 i i i2
(2£- 1)(2£+ 1) ~ (2i — l)(2i 4-1)
+ 2i-l (2i- 1)(2£4-1)
Portanto,

Sn ^(2i-l) (2Í4-1) F(n+1) 2(2n4-l)‘ "

Exercício 124)

Sn(a,/?,7) = =
(na 4- ff)tn ~'yt1+a + 0-y ífc+1 ak + 0
se
Jb=O
a+0 tfc ak + y’
to = 1, a, 0 0 0 e a 4- 0 ''/■
Escrevemos (n - 1) vezes a igualdade (ka + 0}tk = (ka 4- 7)ífc+i, para k =
1,2,..., n - 1, e ainda a identidade (na 4- 0)tn = (na 4- 0}tn. Calculemos agora
An = ^k-
115

(a 4- Z?)ti = (a 4- 7^2
(2a 4- Z?)Í2 = (2a 4- 7)Í3

[(n - l)a 4- @]tn-i = [(n - l)a 4- 7)]tn


(na + (3}tn = (na + (3)tn
*************************

ati 4- (3ti = at2 4- 7*2


2at2 4- (3t2 - at2 = 2at3 4- 7*3 - crt2
3at3 4- /?t3 — 2at3 = 3at4 4- 7Í4 — 2at3

(n — l)atn-i 4- 0tn-i — (n — 2)atn-i = (n — l)atn 4- Ttn — (n — 2)atn-i

natn + (3tn — (n — l)atn = natn 4- /3tn - (n - l)atn

(a 4- /?)(ti 4- Í2 + •" 4- tn) — 7(t2 4- Í3 4- — 4- tn) 4- natn 4- /?tn


(a 4- (3 - 7Mn = natn 4- (3tn - 7ti
(na + (3)tn - 7tt
An =
a + (3-'y
(na 4- jfl)tn - 7*! 4- a 4- - 7
An + to = Sn = (*)
a 4- f3 - 7
I

I Seja agora uma série cujo termo geral do somando uk é tal que uo 0 1. Criamos
então uma outra série com o termo geral do somando tk tal que tk = e to = 1.
Assim,
ufc+i tjc+l
ffc
e n n
3^0,13^) = ^uk
- 52^^ = up tfc.
k=0 Jt=O fc=0

Logo, pelo resultado (*), temos:

I S (a /? 7) = í™* + ®UQtn ~ 7Uotl + (cx + /3- 7)u0

(na + /3)un - 7U1 4- (a 4- /3 - 7)^0


a + Í3 - 7
Como (ka + /?)uotfc = (ka + 7)u0tfc+1 = 71x1, vem:

o (na + ^un 4- (a - 7)uo


---------
116

E se limn—oo un = 0, então
(7 - a)u0
S(a,/?,7)= lim Sn(a)/3,7) =
n—>oo 7 — a — (3

Observação: se 3?(c — a — ò) > 0 e 0, —1, —2,..., um resultado de Gauss (ver


[2] ou [17], por exemplo) diz que

a,b. , r(c)r(c — a — b)
= 2^1
c’ r(c-a)r(c-ò)‘

Para a = (3/a\ b = 1; c = 7/a e notando que = 1, temos:

S=
r(g)r(i - g -1)
rií-i)r(J-g)
Mas T(x 4-1) = xP(z). Logo,
7—a
S=
a _ Ê. _ 1 7 - a- /3~
a a

E para as séries (hipergeométricas) onde uq 1,


(7 - a)uo
s= 7 — a — /?'

Exercício 125)
00
_________ 1_________ _1_
* = E (r + sk)[r 4- s(k + 1)]
k=Q
rs
00

e u0 = l/r(r 4- s).
Jk=O
iijt+i sk + r k + r/s k + r/s k 4-1
Uk sk 4- 2s 4- r + 2 4- r/s
k 4- k 4- 2 4- r/s k 4- 1
Temos então uma série hipergeométrica F(a,&;c;l) com parâmetros a = r/s,
b = 1 e c = 2 + r/s. Usando o resultado de Gauss visto no exercício anterior, com
a = s; (3 = r; 7 = 2s 4- r, vem:
(7 - g)u0 1 r 4- s
s= 7-a-/? r(r 4- s) s

c_y 1 :: 1
(r 4- sk)[r 4- s(k 4-1)] rs'
117

Exercício 126)

1 _1___________ 1_______
(3Zc + 2)(3/c + 5)(3fc + 8) 240 6(3n + 5)(3n + 8)'
fc=l
n
1
sn = ^tk e t\ =
5-8-11'
k=l
tk+l 3fc + 2
ífc 3/c + 11
Temos então uma série hipergeométrica. Usando a fórmula para An vista no
exercício 124 com a = 3;/3 = 2;7 = ll, vem:

(3n + 2)tn - llti


Sn = 3 + 2-11
n 1
Sn = Ç (3À: + 2)(3fc + 5)(3k + 8) 1 1
24Õ " 6(3n + 5)(3n + 8)

Exercício 127)

~ + i)(fc + 2) • • • (fc + Z - 1)
_ _1 1 ___________ 1___________
G>2).
" Z-lL(Z-l)! (n + l)(n + 2) • • • (n + l - 1)
n —1
1
Sn(0 = 52 (fc 4- l)(fc + 2) -- - (fc + 0 = e uq = 1/Z!.
k=0 fc=0
Ufc+l k+1
Uk k+1+l
Temos então uma série hipergeométrica. Usando a fórmula para Sn vista no
exercício 124 com a = 1; (3 = 1; 7 = Z + 1; n = n — 1, vem:

nitn-l — ^u0
Sn(0 = r^z
n 1
Sn(Z) = k(k + !)(*= + 2) ■ • • (fc + Z — 1)

1 1 ___________ 1___________
(Z>2). ■
-Z-lL(Z-l)! (n + 1) (n + 2) • • • (n + l - 1)
1
S(l) = lim Sn(Z) =
n—»oo (Z-1)!(Z-1)'
118

Exercício 128)

n R» 1
sn = -------- ----------
(3í+i — 2i+1)(3’ -27
= 2-
(3/2)"+i - r

Seja /(i) = 6’7(3*+1 — 2*+1)(3* — 2‘). Observe que, usando o método da decom­
posição em frações parciais, podemos escrever /(i) como
6Í -:>■
2£ 2i+1
/(*) = 3‘ - 2‘ ~ 3<+1 - 2<+1
(3í+i _ 2*+1)(3‘ - 2’)
Logo,

2 2n+i
3-2 3"+i_ 2n+1'

s = y'_____ ______ = 2-
1
n áí (3<+1 “ 2<+1)(3’ - 2‘) (3/2)n+1 - 1‘

lim (2 - 1
S = lim Sn = lim = 2.
n—*oo n- .—♦00 \ (3/2)n+1 - 1

Observação: pelo resultado dado por Sn, conjecturamos que F(i) = —1/[(3/2)’ — 1],
onde AF(i) = /(i). A verificação deste resultado é imediata e é deixada
como exercício para o leitor.

Exercício 129)

n nJc 2fc 2n+1z2**+1


1 — z2”+1

2u2 u
Usamos a identidade 1—-----
u t— =
t-1-+-U para u ±1. Ou = 1-u
Assim,

z x 2z2
(u = z)
1+z 1—z 1 — z2
2z2 2z2 4z4
(u = z'
1 + z2 1 — z2 1 — z4
4z4 4z4 8z8
(u = X:4)
1 + z4 1 — z4 1 — z8

2n-1z2n"’ 2n-1z2’ 2nz2"


(u = z2 )
1 + z2"-1 " 1 — z2” 1-z2”
2nz2” 2nz2" 2"+1z2n+‘
(u = z2")
1+z2” ~ 1 - z2” l-z2"+1
119

Logo,

x 2’*+1x2"+‘
Sn(z) =
1—X l-x2"+* ■
x
S(x) = lim Sn(x) = ■
n—>oo 1—x
(1*1 < 1).
Observações:
i) em [26], p. 602, vemos que Sn(x) = x£ (x*x-q-1). onde £(/(x)) =
/'(x)/f(x), a derivada logarítmica de f.
A verificação deste resultado é imediata e é deixada como exercício para o
leitor (para o cálculo de /'(x), ver [34]).
ii) pelo resultado dado por Sn(x), conjecturamos que se fk(x) = l+xa* ’ então

2kx2k
Fk& = ~T^’

onde AFfc(x) = fk(x). Calculando AFt(x), vem:

2*+1x2
AF,(x) =
l-x2‘ 1 - x2‘+1
2fcx2‘(l + x':2fc)-2fc+1x2'
(l_^)(i + x2k)
2kx2k
1 + x2* ’
confirmando nossa conjectura.

Exercício 130)
Vamos calcular
«nW = È l +2fcx2‘ (* ±1)
fc=l
e depois poremos x = 3.
Seja fk(x) = 2fc/(H-x2*). Usando a experiência do exercício anterior e após umas
poucas tentativas, obtivemos Ffc(x) tal que AFt(x) = F*;+1(x) — Ffc(x) = fk(x):
2k
Fjt(x) =
1 — x2*
Assim, Sn(x) = Fn+i(x) - Fi(x) e

Sn = S„(3) = | + 2n+i
1 — 32"

I
120

Exercício 131)
n
2Í7T
Sn = C°S (n > 1).
2n 4-1
n n
An(a)= 52c°sia=/(»)= F(.n+x) ~ ^c1)'
sin[i — 1/2] a
onde F(i) = . Então,
2 sin a/2

sin(2n + l)a/2 sin a/2 sin(2n 4- l)a/2 1


^n(Oí) =
2 sin a/2 2 sin a/2 2 sin a/2 2
Colocando a = 2?r/(2n 4-1), vem:

sin7r 1 1
Sn = An(2ir/(2n 4- 1)) = (n > 1). ■
2sin7r/(2n 4- 1) 2 2
Observação: visto o resultado acima, o cálculo de somas como cos n^4-cos 4^4-cos y-
é imediato:
2tt 4tt 6tt 1
cos------1- cos----- 1- cos — = — - (*)
7 7 7 2
Como cos(?r — 9) = — cos0, então cos(4?r/7) = — cos(3tt/7) e cos6tt/7 =
— costt/7. Logo, podemos também escrever (*) como
7T 2ir 3% 1
cos — — cos — 4- cos — =
7 7 7 2

Exercício 132)
n
kit
Sn = ^2 SÍQ n
(n > 1).
fc=l
1“ solução:
Sabemos que An_i(a) = fc=i sinfca = F(n) — F(l), onde

cos[2fc — l]a/2
F(fc) = -
2 sin a/2

Assim, para a = it/n, resulta:

„ . , , . Ircos7r/2n cos[2n — l]7r/2ni


Sn - An-^/n) - - [sin7r/2n sin7r/2n J
_ 1 ir
7T 1 - |cos7r cos7r/2n 4- sin %sin ir/2n
2n 2sin7r/2n
5^ . kit 7T
5n = > sin — = cot —- (n > 1).
n 2n
121

2* solução:
Reproduzimos a solução de [39]:
Seja z = cis(?r/2n). Então, pelo teorema de De Moivre, vem: z2n = cís(tt) = — 1
e z2k = cis(/c7r/n) = cos(Â:7r/n) + ísin(fc7r/n). Assim, sin(/c7r/n) = $z2fc. Como
a parte imaginária de uma soma é a soma das partes imaginárias das parcelas
(para ajudar na prova desta proposição, ver [35]), temos:

sin — = 22 sin — = 22 Sz2k = 9 22 z2k-


fc=l k=l k=l k=l
Trata-se de somar uma progressão geométrica de razão q = z2. Seguindo a
fórmula dada no exercício 6 ou em [36], resulta:

z2 — z2n
Vsm—= S 1-z2
taí n

z 4- z~l

2 cos(7r/2n)
—2i sin(7r/2n)

/c7T 7T
Sn = 22 sin ----
n
= COt —
2n
(n > 1).
fc=i

Exercício 133)

7T 1
p„=ii
k=2
COS —7- =
2k 2n-1 sin(7r/2n)
(n > 2).

Sabemos que
sin2x
sin 2x = 2 sin x cos x cosx = —---- (*)
2smx
Colocando x = ir/2k, k = 2,3,...,n na igualdade (*) e multiplicando os dois
lados, resulta:

7T 7r sin(7r/2) sin(7r/22) sin(7r/2n 2) sin(7r/2n r)


COS22- ■COS2n 2sin(7r/22) 2sin(7r/23) 2sin(7r/2n-1) 2sm(7r/2n)

- 1
2n-1 sin(7r/2n) ’

P n^oPn 1
2"-1 SÍn(7T/2") 2
7T'
122

Exercício 134)
n
Sn(a) = 52 Sin3 ia.
»=i
3
Usando a igualdade sin 3a = 3 sin a — 4 sin3 a, concluímos que sin3 a = - sin a -
- sin 3a. Então,
4
3 .n. 1 .n,
5n(a) = - 52 sin ia — - 52 sin 3ia.
4 i=l 4 í —1

Sabemos, pelo exercício 116, que sin ia = s*n(n 1)^/^ sin na/2 Logo,
sina/2

3 sin(n 4- l)a/2 sin na/2 1 sin(n 4- l)3a/2sin3na/2


n(Q) “ 4 ^/2 4 sin3a/2 ’

Observação: sabemos, pelo exercício 116, que F(i) = _cos£2i—, onde

/(i) = sin ia. Assim, podemos concluir rapidamente que se /(i) = sin3 ia,
então
1 ___ 3__
F(i) = cos(2i — l)3a/2 — cos(2i — l)a/2.
8sin3a/2 8sin a/2

A verificação que AF(i) = /(i) é imediata e é deixada para o leitor.

Exercício 135)
n
Sn(a) = 22 cos3 ia.
i=l

Usando a igualdade cos 3a = —3 cos a 4- 4 cos3 a, concluímos que cos.33 a =


- cos 3a 4— cos a. Então,
4 4
1 x” ■» 3 nA
Sn^ = i^cos3ia+ - cosia.

Sabemos, pelo exercício 115, que cosia = _^n^-nl)a/2 cosna/2. £OgO,

1 sin(n 4-l)3a/2cos3na/2 3 sin(n 4- l)a/2 cos na/2


Sn(a)
4 sin3a/2 4 sina/2
123

,in(2i-l)a/2 onde
Observação: sabemos, pelo exercício 115, que F(i) =
2 sin a/2
/(i) = cosia. Assim, podemos concluir rapidamente que se /(i) = cos3 ia,
então
1 3
F(i) = sin(2i - l)3a/2 + sin(2i — l)a/2.
8sin 3a/2 8sina/2

A verificação que AF(í) = /(í) é imediata e é deixada para o leitor.

Exercício 136)

s„«=è3’
Usando o argumento do exercício 134, escrevemos:

W = È 7 -(>) - Ê Ç M A) = Ê 7 - "É Z sín(i).


i=l í=l t=l i=0

Sn{x) = ~sin(^-) - isinx. ■

S(x) = lim Sn(x) = lim


] í^- sin(^-) — - sinxl = lim x sin(x/3n) — —1 smx
.
=
n—*oo n1—»oo L 4 '3n 4 J n—*oo 4 (x/3n) 4
x — sin x
' 4 ‘
- i- sina 1
Observação: lim ------ = 1.
a—»0 a

Exercício 137)
n 1
•5n(x) = 22 TT sin3 (3^).
i=0 ó

Usando o argumento do exercício 134, escrevemos:

m®) - è 4.3«sin 3 x è rrsin 3*+la: ~ | è 5?sin 3,1 -1 è ãursin3,+1®-


»=o t=0 i=0 i=o

, . 3^1.. 3 1 , 3
■Sn(z) = - 22 37sm3 x- - 22 37sin3 x4- -sinx.
í=0 í=0

I 3 . 1
I Sn(x) = - sinx — sin3n+1x. ■
4 ' 4 • 3n
3 .
S(x) = lim Sn(x) = lim - sinx —
1 . 3 .
n—>00 n—*oo 4 ’ 4 • 3n SL = — smx.
4
124

Exercício 138)

Ã.W = £(-l)
í=0
4 cos3(3’z).

Usando o argumento do exercício 135, escrevemos:


n 1 n 3
S„(x) = E(-l)'rv~s3,+1i + E<-1)‘7^“s3‘I
t=0 H i=0

5n(x) = I í=0
COs3Í+lx + l i=0
cos 3*x

o n“M i q n i
S„(z) = j cosí - i £(-1)^ cos3‘z + - £(-!)< cos3‘x.
£=0 t=0

3
Sn(x) = - cosx + (-1)ln—— cos3n+1x. ■
4-3n
r3 1 3
S(x) = lim Sn(x) = 1lim - cosx+ (—l)n - COS X.
n—»oo n< i—oo L4 4-3’ 4
Exercício 139)
n
v—> 1 a 1 a
SnM = > ——r tan —--r = ——r COt ——r - 2 COt 2a (a kit/2').
' z / 2>-i 2’-1 2n-1 2n-1

Vimos no exercício 42 de [38] que cot x — tan x = 2cot2x. Colocando x = a/2’-1


e multiplicando os dois lados desta igualdade por 1/2*-1, resulta:
1 01 1 0 1 01 A TI/
f (U = r tan xt = 7r~r cot r ~ cot õ = A-F(t).
J' o*-1 21-1 2*-1 21-1 2*—2 21-'
Logo,
= ^2 cot 2&2

S.(o) = £/(i)=F(» + l)-F(l)


n
„ , . 1 a
* 1 a
Sn (a) = y -—r tan ——- = -—- cot -—- - 2 cot 2a
2x“i -1i
21í” 2a”1 2n~1
(a^fc7r/2). ■

Exercício 140)
q ( n\ — _ tan(a + n0') ~ tan a
n ’ cos[a + (i — 1)/?] cos(a + i(3) sin (3

Sabemos que (resultados de fácil demonstração)

tanx±tanv=íü^!>.
(*)
cos xcos y
125

Colocando x = a + i(3ey = a + (i — 1)/? na igualdade (♦) dada pela diferença no


primeiro termo, resulta:
__________ sin /3__________
tan(a + z/?) — tan[a 4- (z — 1)/?] =
cos[a 4- (i — 1)X?] cos(a 4- i/3)
Assim, se f(i) = 1/ cos[a 4- (í — 1)/?] cos(a 4- i/3), então
tan[a 4- (z — 1)Z?]
F(i) =
sin/?
e
S„(a,« = è /(«) = F(n + 1) - F(l).

Portanto, se a kir 4- zr/2, (3 ^4 kir e cos[a 4- (z — 1)/?] cos(a + i(3) 0, então

tan(a 4- n/?) — tan a


S„(a,/3) = £/(i) = (**)
sin/?
Observação: se algumas das condições de (**) não são satisfeitas, o resultado dado
por (**) não é mais válido; e os casos para os quais isso acontece devem
ser analisados um a um. Como exemplo, considere a = zr/2 e /? ^4 kir.
Como cos[?r/2 4- (i — 1)/?] = — sin(z — 1)/? e cos(tt/2 4- i/3) = — sinz/?, temos
/(z) = l/[sin(z — l)/?sinz/?] e F(z) = — cot(z — l)/?/sin/?. Logo,

cot (3 — cot n/?


S„(0) = £.f(i) = F(n+l)-F(2) = (/? 7^ ^).
i=2
sin/?

Exercício 141)
n n
_______ 1_______
Sn(a) = sec ia sec(z 4- l)a = 52
cos ia cos(i 4- l)a =È/w-
_______ 1_______ __ ________ 2________ ______________ 2______________
cos ia cos(z 4- 1)0 cos a 4- cos(2z 4- l)a cos a 4- cos a cos 2za — sin a sin 2ia
Para a = kir, temos:

„„ x A 2 A 1
n' cos + cos 2kiri) cos /c7r
Seja agora a kzr e cosza 7^ 0 para i = 1,2,... ,n 4-1 por hipótese. Podemos
assim definir a função p(z) = tan(za) = Calculando ^^(z), vem:

sin(z + l)a sinza sin(z 4- l)acosza — sinzacos(z 4- l)a


Ag(i) =
cos(z 4- l)a cosza coszacos(z 4- l)a
sina
cos ia cos(i 4- l)a
126

Considere então a função F(z) = ^^p(i) (sina / 0 pois a kit). Calculando


AF(z), obtemos ;^ç;Ag(z) = /(z). Assim,

1 (tan(n 4- l)a — tan a).


Sn(a) = J2secíasec(i+ l)a = F(n + 1) — F(l) =
sina

Exercício 142)
1
Sn(x) = £ sin 2’x

Pela sugestão,
& ■. 1_ ■ = ^5^
’ sin2y sin y — sin2y
Colocando y = x, 2x,4x,... ,2' x e
somando as n igualdades, resulta:

$.(*>=è 1
sin2‘x
= cot x — cot 2nx.

Como Sn(x) = F(n+1) —F(l), suspeitamos que F(z) = — cot 2’ zx. Verificando, I
resulta:
1
AF(z) = F(z + 1) — F(z) = cot 2* *x — cot 2lx = = /(*),
sin 2*x
como o leitor pode facilmente constatar.

Exercício 143)
n
1
Sn = Arctan = È/«-
1 _ . ,,.. _ 1 _ (i + 1) - z
/(z) = Arctan => tan /(z) = = tan (a — fí)
z2 + t + l i2+i+l l + (z + l)z
se a = Arctan(z + 1) e /? = Arctan i. Assim, tan/(z) = tan(a — /?).
Sabemos (ver [38], por exemplo) da função Arctan x que
x > 0 <=> Arctan x > 0
xi < X2 <=> Arctan xi < Arctan xj
lim Arctan x = tt/2
x—»oo

Portanto, /?<ae0</3, a< zr/2. Por outro lado, 0 < /(z) < zr/2. Logo,
tan /(z) = tan(a — /?) => /(z) = a — (3 = Arctan(z + 1) — Arctan i = A Arctan i.
f(i) = AF(z) ==> F(z) = Arctan i.
n
1
Sn = Arctan = F(n + 1) — F(l) = Arctan(n + 1) — —.
i2 + i + 1 4

S = lim Sn = —5- + lim Arctan(n 4-1) =


n—»oo 4 n—>00 ' ' 4 2 4
127

Exercício 144)
n
Sn = y^ Arccot(í2 + i + 1).
»=o
Sabemos (ver [38], por exemplo) da função Arccotx que

a = Arccot x cot a = x.

Logo,
1 A 1
tana = — a = Arctan —.
x x
Então, podemos escrever:

7T + £ Arctan ( 1 )•
4

Pelo exercício anterior, sabemos que

Arctan Ç 1 ) = Arctan(n + 1) —

Assim,
n
Sn = Arccot(t2 + i + 1) = Arctan(n + 1) = ^ — Arccot(n + 1) = 1
— Arctan
n + 1'
£=0

n
Sn = Arccot(i2 + i + 1) = — Arccot(n + 1).
i=0

S = lim Sn = — lim Arccot (n + 1) =


n—«oo 2 n—<oo 2

Exercício 145)

n 2
Sn = y2 Arctan
/(i) = Arctan Observe que, para i > 2,

1____ 1
2 (t + l)-(i-l)
tan/(i) = Tj = = tan(a — (3)
2 l + (i + l)(i-l) 1+ (í-lHí+i)

se a = Arctan e (3 = Arctan Com os mesmos argumentos do exercício


143, concluímos que /(i) = a — p j ra i > 2. Assim, para n > 2, podemos
escrever Sn como:
128

n 2 1 n 1
Sn = Arctan 2 4- Arctan = Arctan 2 + y Arctan -E Arctan —
í=2 1 i=2
i-

1
* t=2

1 À 1 1
Sn = Arctan 2 + Arctan 1 + Arctan - — Arctan----- Arctan ——.
2 n n+1
Seja A = Arctan 2 + Arctan 1 + Arctan Para calcular 7 = Arctan 2 + Arctan 1,
coloquemos a = Arctan 2 e /? = Arctan 1. Podemos escrever:
7= a+P
tan 7 = tan(a 4- /3) => tan 7 = —3
Calculando A = 7 4- 0, onde 0 = Arctan 1/2, resulta:
tan A = tan (7 4- 9) tan A = —1
e A = Arctan (—1) + 7r = —7r/4 4- % = 3tf/4 pois 0 < A < 3tt/2. Assim,

„ -A * 2 3tt a 1 1
Sn = > Arctan :---- Arctan------ Arctan (*)
<5^ z2 4 n n 4-1 ’
para n > 2.
3zr r. 1 . 1 3%
S = lim Sn = —-----lim Arctan —I- Arctan
n—»oo 4 n—«ool n+ 1 71 T
Observação: paran = 1, Si = Arctan2 = ^—Arctan 1—Arctan | = ^—Arctan | =
Arctan 2, e a expressão para Sn dada por (*) é válida para n > 1.

Exercício 146)
n
Sn = Arccos^l — 2 ) = y Arccos 4i4 - 1\
4i4 + 1 4i4 + 1 J ’

Seja Arccos(4*4~i) = t. Então cosí = e sint = \/l — cos2 t. Notando que


(4í4 4- l)2 — (4i4 — l)2 = 16i4 = (4i2)2 e sabendo que tant = sint/cosí, obtemos
4í2 4i2
tan t = => t = Arctan
4i4 - 1 4i4 - 1
Logo,
n n
. /4i4 — 1\ A / 4i2
Sn = ^Arccos^^-y J Arctan
4i4 - 1

Tome ai = e, por razões mostradas nos três últimos exercícios, calcule


l+a.a.-l
Resulta:

ai - ai-i. 2z(z + l)/(2í 4-1) - 2(i - l)t/(2z - 1)


1 4- aiai_i “ 14- 4i2(i2 - l)/(4z2 - 1)
2í[(i + l)(2i - 1) - (i - l)(2i 4- 1)]
4í4 — 1
4i2
4i4 — 1 ’
129

Assim,

Sn = V Arctan
\ 14- ajOi-i/

Com os mesmos argumentos do exercício 143, podemos escrever:


n
Sn = yy (Arctan Oj — Arctan aj_i)

= Arctan an.

n
a ( 4i4 — 1 2n(n 4- 1)
Sn = > Arccos —;----=- Arctan
\4i44-l 2n + 1
oo
-1
S = lim Sn = > Arccos —;---- - = 2’
n—*00 4- 1

Exercício 147)
n
Sn = yy Arctan ( vr-—) = Arctan F2n+2-
fc=o F2fc+1'
Sabemos que F^ = Fm-iFm+i 4- (-l)m+1 (para a prova, ver [35]). Logo, para
m ímpar, podemos escrever:

■^2fc+l = 1 + FikF2k+2
1 Fik+\ F?k+2 — Flk
1 + F?kF2k+2
Fik+i 1 + F2fcF2fc+2

Arctan -2-4 =
-^2fc+l '
Arctan
Fjk+2 ~ F?k \
1 + FzkFik+2 '
Usando a identidade trigonométrica
Arctan Ç x — y ) = Arctan x — Arctan y,
1 + xy
resulta:
Arctan ( ———'j = Arctan F2k+2 — Arctan F2jt.
F2;t+i 7
n
Sn = yy Arctan Ç-=^—'j = Arctan F2n+2-
-C2fc+1 '
k=0
oo
Arctan ( 1 \ _ 7T
S - lim Sn =
n—*oo F2t+i ' 2
k=o
Observação: em [7], vemos a seguinte generalização: sejam a > 0, p um inteiro
positivo e {xn}£L0 uma sequência não-decrescente de números reais com
Xo = 0 e limn_0O xn = oo. Então
130

y Arctan (2^^ (*)


n=u
\ a2 4- xnxn+p / Z X U "F XjXj —1 /

Como exemplo do uso de (*), coloque a = e, p = 2, Xq = 0 e xn = en para


n > 1. A igualdade (*) torna-se

v2' A /e(en+2 - en) ) = rr-Arctan(^).


Arctan e + > v ArctanÇ

Usando as definições das funções seno e co-seno hiperbólicos, simplificamos o


somando e obtemos o seguinte resultado:

. / smh 1 3
> Arctan ;— = -7r — Arctane.
z-<
n=l
\coshn 4

Exercício 148)
__ 1_
S„(k) = è i(i 4- k~)
para k > 1.

i
í(í+*.-)
| Para n > k, temos:

1 )\ “k[
1 rl+2 1 +
1 +"+*
i+k
1 1
4- 4-
1
+ ••• + -- 1 1
+ k + 2 + ••• + -n +
1
+ ... + n +1 k
k 4- 1 k+2 n k 4- 1
__ 1 1 i
s„(t) y = i(z + k.")
4-
n 4- 2
+ ... +
n+k
k
S(k)= lim Sn(À:) = ÍHfc = lVÍ.
n—oo k k l

Supondo agora n < k, obtemos:


1 1
^) = i[l + | + | + - + i- (_1_ 4- + ... + 1
'' ' kL u+ i k 4- 2 k+n
1 1 i 1
i(i + k)
= y Hn-
k k 4* 1
4-
k+2
+ ••• + k +1 n <fc).

Exercício 149)
n

S" = s 2-4-6........ 2i
3-5-7
Calculando A/(í), resulta:
(2i + 1) = È^)-
131

2-4-6........ 2i • 2(i + 1) 2-4-6........ 2i


A/(í) =
3-5-7.......... (2í + 1) • (2z + 3) 3-5-7.......... (2i + 1)
2-4-6......... 2i________
““3-5-7.......... (2i + 1) • (2í + 3) ’
2-4-6---2Í
Analisando este resultado, considere a função F(i) = 1)~ •
3-5-7...... (2í— í\ Calculando
AF(i), resulta:

2-4-6......... 2i-2(i + l) 2-4-6........ 2i


AF(Í) =
3-5-7.......... (2í - 1) • (2£ + 1) 3-5-7.......... (2£ — 1) “
2-4-6........ 2í
= /(»)•
“3-5-7........ (2i + 1)
Logo,

S„ = Ç AF(i) = F(n + D - F(l) = ’ 2'

Exercício 150)
Sn = 2h + 21 + 2-4
1-3 1-3-5.......... (2n —3)j
+'"+2-4-6.......... (2n —2)J
2n L x
O fator l/2n nos atrapalha e não nos impede de calcular S S,n se conhecemos
valor da soma dentro dos colchetes. Considere então, para n > 3, a soma

ç =1+1+12+ , 1’35.......... (2n-3)_3 Ai-3-5.......... (2f - 3)


n 2 2-4 +2-4-6.......... (2n — 2) 2 ^2-4-6.......... (2i - 2)

3
= 2 +
í=3

Com a experiência do exercício anterior, considere a função F(i) = 2-4-6--'-^(2Í-4)-


Calculando AF(í), resulta:

1-3-5.......... (2i - 1) 1- 3-5........ (2£ - 3) _


AF(i) =
2 4-6......... (2i - 2) 2- 4-6........ (2i — 4)~
1-3-5......... (2z — 3)
= /(i).
“ 2-4-6......... (2i — 2)
Logo, para n > 3, Sn = 3/2 4- F(n + 1) — F(3).

_ 3 1-3-5.......................... (2n — 1)3 _ 1 • 3 • 5... (2n - 1)


n “ 2 + 2-4-6..........(2n — 2) ” 2 “ 2-4-6........... (2n - 2) ’

e como <$2 = 1 + 1/2= 1 • 3/2, então <Sn é válida paran > 2. Por outro lado,
para n > 2,
c
~ _ 1 e _ 13-5.......... (2n-l).
On — n
"" 2n“" — 2-4-6.........2n ’
e como Sj = ^L.[l] = |, então Sn é válida para n > 1. ■
132

Exercício 151)
n
-(») È Aí)
=è fa+nc.)=- /1-
i=o + ) i=0 t=o

Queremos calcular P(i) tal que AjF(£) = /(í)- Após algumas tentativas e er­
ros, chegou o momento de considerar a seguinte expressão para F(i): g(i) =
i!(x)_(’-1\ Calculando vem:

Ag(í) = (i + l)!(x)-(í> - ^(x)-^-1)


Ag(i) = (i + l)í!(x)-W - ilíx)-^-1)
Ap(i) = í!(x)-(<) - [(x)"(í-1) - i(x)-^]i!
i
A^(t) = /(t) - [(x + i)(x + 2)...(x + i-l) ■]i!
(x + l)(x + 2) ■ • • (x + i)
ApW = /(i) - [(x+1)(x + 2)...(x + í)] i!
Ap(i) = (1 - x)/(i).
Logo,
1 A<7(í) = /(*)=> A [ g(»)
= /(<) F(i) =
1—X 1—X 1—x
Assim,

Sn(x) = 1 + f^/(i) = 1 + F(n + 1) - F(l) = x (n + l)!(x)-<n)


x—1 x—1

Observação: podemos mostrar agora que limn-joo Sn(x) = S(x) é definido somente
para x > 1 e que S(x) =
Começando pelos casos simples, temos:
n .. n
í!
x=0
s"(0) = g(W i=0
íl “n + 1

x= 1 =È i=0
= Hn+1.

Vemos assim que S(0) e S(l) divergem pois lim Sn(0) = lim Sn(l) = oo.
n—*oo n—*oo

Para os outros valores de x, precisamos agora do seguinte resultado, que pode


ser encontrado em [29]:
Lema: A função T(x), chamada função gama, é definida como o resultado
do seguinte limite:

r(x) = lim —------- —-In!-------------- .


n—oo x(x + l)(x + 2) • • • (x + n)
133

É importante observar que a função gama possui as seguintes propriedades:


T(x) = (x — 1)! e T(x 4-1) = xF(x) (ou seja, n! = F(n 4-1) = nF(n) e T(x) é
a extensão de n! para os casos em que n não é inteiro).
2-3......(n+1)
Mostremos que limn-.oo = (z+l)(x+2)—(z+n)
= 0 para x > 1 e infinito
para os outros intervalos.
Podemos escrever como:

x(n 4- l)n! nx
x(x 4- l)(x 4- 2) • • ■ (x 4- n) nx
= x[.x(x 4- l)(x n4-xnÁ2) • • • (x 4- n) n 4-1
nx
Assim,
2-3 (n 4-1)
lim
n—*oo(x 4- l)(x 4- 2) • • • (x 4- n)
____ nxn!_________ n 4- 1 1
= x lim
n—»oo x(x 4- l)(x 4- 2) • • - (x 4- n) nx J
n 4-1 n 4-1
= xF(x) lim = F(x 4-1) lim
n—too nx n—»oo nx

Calculemos agora lim^oo para x > 1, 0<x<lex<0.


i) x > 1 => x = 1 4- a (a > 0).

n 4- 1 n
lim = lim = lim — = 0,
n—»oo Tl1 n—»oo n ■ na
‘ n—too na

pois |l/na| < e para n > no = [(l/e)1/") Ve > 0.


ii) 0 < x < 1 => x = 1 — a (0 < a < 1).

n 4-1 n
lim ------- = lim = lim n“ = oo,
n—too 7lx n—oo n ■ n~ n—*oo

pois na > M para n > no = [M1/0] VM > 0.


iii) x < 0 ==> —x > 0.
Como r(x) não é definida para x = 0 e para x = —1, —2, —3,..então
suporemos que x não assume valores negativos inteiros somente para o cálculo
de S(x).
n 4-1
lün = lim (n 4- l)n x = oo.
n—»oo nx n—»oo

Logo, para x > 1, temos:

1 1-2 1-2-3 X
S(x) = 14- 4-
x 4-1 (x 4- l)(x 4- 2) + (x 4- l)(x 4- 2)(x 4- 3) + X — 1’

134

Exercício 152)

-ÈiXtw)-
i=0 ' ' t’=0
= È/W
t=0
* + -2-
Queremos calcular F(i) tal que AF(i) = f(i). Observando o exercício anterior
e após algumas poucas tentativas e erros, chegou o momento de considerar a
seguinte expressão para F(i): g(i) = i!(x 4- 2)~(’\ Calculando Ag(i), vem:

Ag(í) = (i 4- l)!(x 4- 2)-<i+1> - t!(x


i!(x 4- 2)"«
2)
Ag(í) = (í 4- l)t!(x 4- 2)"<<+1>1 - t!(x 2) “^
+ 2)
í!(x 4-
Ag(i) = i!(x 4- 2)"<<+1) - [(x 4- 2)-W - í(x 4- 2)-<<+1>]i!

Ag(t) = /(*) - [(l + 3)(a; + 4)...(l + i + 2)


(x 4- 3)(x 4- 4) • ■ • (x 4- i + 3)
Ag(í) = f(i) - (x 4- 3)i!(x 4- 2)-<i+1>
Ag(í) = /(i) - (x 4- 3)/(i).
Ag(i) = -(x + 2)/(i).
Logo,

1 -g(i) í!(x + 2)-W


Ag(i) = /(i) A F(i) =
x+2 x 4- 2 x 4- 2
Assim,
n

Sn+1(x) = Y, /(O = + 1) - FW =
1=0

= _L_________________ (n+1)!____________
x 4- 2 (x 4- 2)(x 4- 3)(x 4- 4) • • ■ (x 4- 3 4- n)
O resultado que acabamos de calcular — Sn+i(x) — nos dá a soma dos n 4- 1
primeiros termos da sequência

1_________ 1_______________ 2!_____________________ 3!____________ 1


x + 3’ (x 4- 3)(x + 4) ’ (x + 3)(x 4- 4)(x 4- 5)’ (x 4- 3)(x 4- 4)(x 4- 5)(x 4- 6) ’ J

Assim, substituindo n 4-1 por n, obtemos a soma dos n primeiros termos:


t=n4-l
S„(x) = f(i - !)!(« + 2)-«> =
1 ___________ n!____________
Sn(x) =
x+2 (x 4- 2)(x 4- 3) ■ • - (x 4- 2 4- n) ’

Observação: podemos mostrar agora que limn-.oo Sn(x) = S(x) é definido somente
para x > —2 e que S(x) =
135

Para x = -2, Sn(-2) = Hn = 1/i e Já sabemos que S(-2) diverge.


Para os outros valores de x, repare que

____ n\nx+2_________
P(x + 2) = lim
n—><x> (x + 2)(x + 3) • • • (x + 2 + n)
Assim,
1 .. 1 1
S(x) = lim Sn(x) = —T(x+2) lim para x > —2.
n—*oo x 4- 2 n—»oo x+2

Exercício 153)

1* solução:
Denotando m — Hi Auj = 1/i e Av, = 1/t Vj = H , podemos
escrever:
i=n+l
Hi-!
i
= H2. Êt
n
Repare agora que
Hj-j

i = È^ + 1)1
H™ = Sn — = S,
Logo,

Sn-H™ = H2
n-Sn

2® solução:
Como feito em diversos exercícios de [37], calculemos Sn+i.

— — X-' H' 4. H'n+1 #n+l


Sn+l = Sn +
~ éí * f n+1 n+1

n+1
Resolvendo, por tentativas e erros, a equação em diferenças acima, vem:

S„ = 1(h2 + H<2>)+c (comoS, = l,


136

Logo,

S" = Èt = Kh»+^’)-
'. a
Observações:
i) para duas outras demonstrações, ver [35].
ii) baseados na resposta, conjecturamos que se /(i) = AF(i) = Hi/i, então

+ -1

Deixamos para o leitor a verificação desta asserção.


Exercício 154)

s„ = È
1“ solução:
Seja Sn_! = E7J11 = a.-frn-i. Como

1
In
1—z -Er‘.
fc>l

então
1 1
1—z
In
1—z E^‘
= fc>0
e, pelo exercício 78,

1 2 1
Sn — \ In — A(z).
1—z 1 — z =[*”] 1 — z
I

Como veremos na segunda solução do exercício 157, A(z) = 2


Logo, -~A(z) = 2X2fc=1 ~HV
k
~‘ e = 2^22=1 Hkkl • Pel° exercício anterior,
2 £:=1 = Hn - ^Á2). Assim,
n
Ui
*- = E n + 1 — i = H2n+l rr(2)
— ^n+1-
137

2“ solução:
Como no exercício anterior, calculemos Sn+i.
n+l rr n rr n n
Ç = — ——* = Ui+1 - 1
n+1
1=1
n+2—i
i=0
n+l — i n+l +E n+ 1 —i
«ín+l =
, + i+T
n+l-i
+S.+Ê _______ 1_______
(n + l - z)(z + 1)

_______1_______ _______ 1_______ 1


(n + 1 - z)(z + 1) (n + 2)(n + 1 - z)
+ (n + 2)(z + l)
n
ASn =
1
+ n+2 En+ 1 —i +
1
—è—
n + 2 ^z + 1

1 1 1 1
AS'n =
n+l
+ n+2
(Hn + Hn+1 - 1) =
n+l
+ n+2 -J-)
n + l/
2Hn+l
ASn =
n+2
Resolvendo, por tentativas e erros, a equação em diferenças acima, vem:

Sn = H^+l — +c (como Si = 1, H22 ~ #22) + c = 1 c= o.)


Logo,
Hj rr(2)
= H2
n+1 - -“n+l-
n+ 1 —i
Exercício 155^
Sn = '£fHiH,
Como no exercício anterior, calculemos Sn+i.
n+l n+l
1 )
Sn+l
n+2 — i)
n+l
Hj Hj

n + 2 — i = S- + E n + 2 — i

n+l
Hj rj-(2)
Pelo exercício anterior, = ^+2 — -nn+2- Logo,
n+2-i

^S„ = - h™2.
Resolver a equação em diferenças acima não é fácil. Entretanto, baseados nas
tentativas de resolução do exercício anterior, temos um ponto de partida. Seja
Tn a primeira tentativa para a solução Sn. Escrevemos:
138

Tn = (n + 2)(H*+1-H™J
ATn = (n + 3)(H*+2 - H$2) - (n + 2)(H*+1 - H^)

= H*+2-H™2 + 2Hn+1.
Já fizemos um grande progresso. Devemos agora acrescentar um termo Un a Tn
para eliminar 2Hn+i. Sabemos (como pode ser visto no exercício 76 de [35]) que
se Aví = Hi, então Vi = iHi-i — i. Assim, se Un = + 1) — 2(n 4- l)Hn =>
AtZn = —2Hn+1. Logo,

Sn = Tn + Un + c = (n + 2)(tt*+1 - - 2(n + 1)H„ + 2n + 2 + c.

Para calcular o valor da constante c, sabemos que Si = = 1. Assim,


3{H2 — H22)) + c = 1 => 3 + c = 1 c = —2. Portanto,

Sn = = (n + 2)(^+1_HS1)-2(n+l)Hn + 2n. ■

Observações:
i) para uma outra solução, ver exercício 158.
ii) com a experiência e conhecimentos adquiridos nas tentativas de resolução das
três últimas equações em diferenças, obtivemos o seguinte resultado: para
k > 1, se fi = AFf = Hik\ então F = iH<k\ - pois

AF, = (i + l)H$k) - H^-1) - iH[k\ +

= - H^k\] -

= H™
Portanto,

(fc-1)] \ ”+1 = (n + - H?-» (k > 1), (*)


^ífc) =
onde, para k = 1, Hn^ = 52”= 11/J° = n-
A igualdade (*) vem confirmar as seguintes manipulações com os índices dos
somatórios, permitindo uma outra dedução para a mesma:
n n i _ 1 n n ,

E*!‘’-EEÍ = E i = EEÀ
i=l i=l J = 1 J l<j<i<n J j=l i=j J

n + 1 -j
i=l j=l
jk
139

Exercício 156)
n
Sn = ii

1“ solução:

Í=1 Í=1j=l J
n n - n - n

ZEj
s- = J=1 i=j J j=l J i=j

-nHn-^^jH^-Çj-1)]
s»=èjÈ^-èfí:«=("+i)^
J=1 J i=l J=1 J t=l i=i J
n n -
Sn = (n 4- 1)H* - nHn -
j=l 3=1 J
n—1 n
Sn = (n + -nHn-^Hj + n-Hn = (,n+ - nHn
3=1 j=l
n
= (n + l)H*-(2n+l)Hn + 2n. ■

29 solução:
n n
Sn = '£Hi-Hi = '£ui-&Vi
i=l Í=1
rr a 1
Ui = Hi => Aií£ = -——

At\ — Hi => Vi = iHi—i — i

Sn = ^2ui- Av» = UíVí


Í=1
i=n+l n n
Sn = [iHi^Hi - iHi] -É/f‘+Si°
Como J2"= Hi = vn+1 - Vi = (n 4- l)Hn - n e i° — n, resulta:

1
Sn — (n 4- l)Hn(Hn+i — 2) + 2n = (n 4-l)HnÇHn 4- 2^ 4- 2n
n 4-1
n
Sn = H? = (n 4- 1)H* - (2n + l)Hn 4- 2n.
»=i
140

Exercício 157)
n —1
1
(n > 1).
i(n — i)
1" solução:
Como feito em diversos exercícios, usaremos o método da decomposição em frações
parciais: Assim,
1___ A B A(n — í) 4- Bi Vi.
An + (B - A}i = 1
i(n — i) = 7 + n—i i(n — i)

Logo, A = B e A = 1/n. Resulta que


__ 1_ 1 1
i(n — z) ni + n(n — i)

- n —1 , n —1

éí)
1 n—1 _ n —1 1 Q n— 1
41
' i
n —1
1 2Hn!
(n > 1).
i(n — i) n

2* solução:

Vimos no exercício 58 que

1 z2 z23 z“ ,k
G(z) = In
1-z -’ + y+ y+
3 T+" (kl < i)-

Então, pelo exercício 78,


n—1
1 1 )’ =
5n = S í(n — i)

Seja {(7(z)}2 = A(z) e derivemos A(z).

2 i
= A'(^) = In
1—z 1-z
Mas rh ln r=7 = £jt>o Hkzk. Podemos então escrever:
141

2 1
X'(x) = In = 2^Hkxk
1 —X 1—x k>0

í A'(x)dx= í 2 HkXk dx
0 k>0

\x=z Hk 'rfc+1 \x=z


A(x)
lz=O
bk + 1 X
lx=O

{G(z)}2 = 2£ rfc+i
fc>0
k+1

(zn]{<?(z)}2 = 2Hn-i . Logo,


n
1 2Hn
(n > 1).
i(n — i) n

Exercício 158)
n

Sn = Y.H^n-
Sabemos que

±HiH,
1=0
-Í^T^O" 1 —1 z y=k-]{Hw}2.
2

Para calcular [zn]{7/(z)}2, começamos com a igualdade (1 — z) (l+1) =


Sfc>o (Xfcfc)z* (ver exercício 159). Como

(l-x)-<l+1> = e(z+l)ln|l/(l-z)])

podemos escrever:

A e(x+l)ln[l/(l-z)] = d V (X + k\zk
dx^\ k J
dx k>0 v 7

A derivada do lado esquerdo é fácil. Do lado direito, o numerador de (x£fc) é


(x + k)(x + k — 1)... (x +1) e, derivando, aparecem k termos (parcelas) cuja soma
é equivalente a multiplicar (x£fc) por
1 . 1 1
4---- ;—;----r 4-,,,4- — Hx+k Hx.
x + k x 4- k — 1 x 4-1
I Logo,
I e(x+l)ln[l/(l-z)] jn 1
1—z
-Hx
x+k
zk.
fc>0
k
142

Derivando novamente, resulta:

1 x+k
e(x+l) ln(l/(l-«)] (ln
1 — z )’ = £("-« -»’Y(x+kky+^
k>0
rx+k-Hx)2

x ' k>0
k
fc>0

Calculando (Hx+k — Hx)'> vem:

(//,+» - H.y = ( x + k + x + k1__


—1
+ - + -1-
x+1
= ~ [(x + fc)2 + (x + fc - l)2 + ’' ’ +

Então,

1 x+k
(l-z)"(x+1) (■"
1 —z
«S») (’ t*‘+£(«.« - H.) 2
k
x / k>0

Fazendo x = 1, resulta:
2 k+ 1
(TèJ(- 1 —1 Z )2 = £|hÍ”-<>,1 kt)zk+^Hk^-H^2
fc>0
K
'
/ *
k>0
k
2
{H{z)}2 = ](k + l)zk + ^(Hk+1-
fc>0 k>0

[zn]{H(z)}2 = [HÍ2) - H^in + 1) + (Hn+1 - ^)2(n + 1)

= (n + 1)(H2+1 - - 2(n + l)Hn+1 + 2(n + 1)


2Hn +;
= (n + 1) [«3 + ^7 +
n+ 1 +

- - (nTlj^l ‘- 2(n+ 1 Hn + ) +2(n+l)

= (n + l)[H*-H<2)]-2n(ttn-l). Logo,
n
Sn = y; HiHn-i = (n +1) [H* - H™] - 2n(Hn - 1) (n > 0).
t=0

E também,
n+1 n
^HiHn+x_i = ^HiH, = (n+2)[H’+, -«£?■] -2(n+l)(Zf„+1-1)
i=0 í=l

= (n + 2) [H’+1 - - 2(n 4- l)Hn + 2n (n > 0),


reproduzindo mais uma vez o resultado do exercício 155.
143

Observação: vemos em [29] que Hx, generalizando Hn para valores não-inteiros de n,


é dado por
Hx S(fc+1 k+l + x)’
fc>0

Exercício 159)

1“ solução:
Sabemos (para a prova, ver [29]) que
z
G(z) =
1 - z - z2 s^‘-
= fc>l
Então, pelo exercício 78,

z2
(1-z-z2)2

Derivando (em relação a z) ambos os lados de

1
Y,
fc>l
F^1 = 1 — z — z2

e, em seguida, multiplicando ambos os lados por z, resulta:

z + 2z2
(1 — z — z2)2 ’
(*)

Agora, derivando (em relação a z) ambos os lados de

z2
1 — z — z2 ’
Jk>l

resulta:
2z — z2
J>+l)Ffczfc = (1 — z — z2)2 ’ (**)
fc>l
Subtraindo (**) de duas vezes (*), obtemos

5z2
(1-z-z2)2’
144

z2 = |í"|{G(2)}2 = 2nFn+i - (n + l)Fn . Logo,


(1-z-z2)2 5

s = FF = 2nFn+t - (n + l)Fn
(n>l). ■

2“ solução:
Encontramos em [29] a seguinte solução: usando o método da decomposição em
frações parciais, podemos escrever G(z) como

1
-L-).
1 — 4>z'

onde <f> e sã° dados no item 15 do capítulo 1. Então, calculando {G(z)}2,


resulta:
1 2
{<W = |(
õl(l -</>z)2 + (1 - 4>z)2 1 - z- Z-

[zn]{G(z)}2 = | ((n + 1)(0" + - 2Fn+1)

Como <f>n = Fn<j> + Fn_x e <f>n = Fn<}> + Fn~i para todo inteiro n, a igualdade
acima fica:

[;"]{G(z)}2 = 1 ((n+ 1)(F„ + 2F„_.) -2Fn+i). Logo,

n—1
n—1
Sn = ^FiFn_i =
5
Fn +Ç
D
f„_! (n > 1).

Observação: vimos no exercício 46 de [37] que ( .r) = (—l)i(r+* x). Então


(-(;+1>) = (-d‘(T) •
1
(1 - z/+i
= (i-2)-<r+» = 52(' -(r + 1) (-l)fczfc
jfc>0 '
k k>0 ' '

Colocando r = 1, resulta:

1
(1 - z? =zC:t1>=z>+i>‘
/c>0 ' * ' k>0

e [zn]{l/(l — z)2} = (n 4-1).


145

Exercício 160)
00
1
1 — 2x — x2
= y anx,nn.
n=0

Efetuando a divisão 1/(1 — 2x — x2), resulta:

1
= 1 + 2x + 5x2 + 12x3 + 29rr4 + • • • .
1 — 2x — x2

Assim, ao = 1, ai = 2, a? = 5, 03 = 12, 04 = 29. Para calcular os demais


coeficientes, a partir de
00 00

an(l — 2x — x2)xn = (a,-n 2an-1 - an_2)xn = 1, a_i = a_2 = 0,


n=0 n=0

obtemos a recorrência

an — 2an_j + an_2, n > 2, ao = 1, ai = 2.

Logo,

ao = 1, ai = 2, 02 =5, 03 = 12, 04 = 29, as = 70, as = 169, ar = 408, ag = 985.

Com esta informação, conjecturamos que + a2+1 = Q2n+2, ou

°n-l + a2 — O2n (n > 1).

Para provar nossa conjectura, primeiro obtemos uma fórmula explícita para an.
Com um cálculo simples, 1 — 2x — x2 = (1 — ax)(l — (3x), onde a = 1 + >/2 e
(3 = 1 — \[2. Então, usando o método da decomposição em frações parciais,

1 1 a 0 >
1 — 2x — x2 a — /? 1 — ax 1 — (3x) ’

com o que obtemos


,n+l
Qf
^n+1
an — (n > 0).
2y/2

Nota: este resultado é muito parecido com a fórmula de Binet (ver capítulo 1) para
os números de Fibonacci; onde >/5 aparece na fórmula de Binet, nesta aqui
aparece \/2.

Usando esta fórmula, a identidade a ser provada pode ser escrita como

(an - (3n)2 + (an+1 ~/3n+1)2 = 2y/2(ot,2n+l


‘ _ @2n+\j
146

Note que a(3 — — 1. Servindo-se deste fato, o membro da esquerda torna-se

| p"2n+2 - 2(-l)n+1 = o2n(l 4- a:2)4-/32n(l + /?2).


a2n + 02n - 2(—l)n 4- a2n+2
Agora, precisamos somente observar que

1 4- a2 = 1 + (1 4- x/2)2 = 4 4- 2\/2 = 2>/2at

1 + j32 = 14- (1 - x/2)2 = 4 - 2 x/2 = -2x/2/3,

resultando em

(on - /?n)2 + (an+1 ("+1)2 = 2x/2(a2n+1 _ ^j2n+l ),

como exigido ■.

Observação: esta solução nos foi enviada por Cecil Rousseau.

Exercício 161)

.. lp 4-2P 4-3P 4-• • • 4-np 1


S = lim ------------------ —--------------
n—*oo TV3-" 1 p 4- 1'

S= lim 1 [(!)’_. (2)” +-+H]-


Sabemos (ver [1], por exemplo) que S representa a área delimitada pela curva
t/ = xp e pelas retas x = 0, x=ley = 0. Logo, podemos escrever:

r1 xp+1 x=l
s= I xp dx = --------
o P + 1 x=0
c .. lp 4- 2p 4- 3p 4- • • • 4- np 1
o = lim -------------------- —----------------
n—*oo 72P+1 p+ 1’

Exercício 162)

lx5 +(z 1+n)


n) 2x5 21
S = lim —
n—*oo n ~2‘

Sabemos (ver [1], por exemplo) que S representa a área delimitada pela curva
y = x5 e pelas retas x = l,x = 2ep = 0. Logo, podemos escrever:

r2 r6
S = / x5 dx = —
1 6

o v 1 21
o = lim —
n—*oo 71 T’
147

Exercício 163)
1 1
S = lim (
n—»oo \ n +1
+ n+2 + "+;rk ) = ln2.

1“ solução:
1 (i+!+•••+-
+ n+2 +•••+ —
2n
= ! + —2 + ••• + ----
2n \ 2 n
1
= 1 + x1 + -" + --2(2 1 \
«Z1 + 41 + --- + -)
" • 2 ' ' 2n \
1 1
= 1-è+l_l+"'+
2n- 1 2n
lim
n—*oo
1 1
+ n + 2 + ••• + n + n / = nlim
—»oo
x-l+... 2n-1 1 2n ) = ln2. +
2“ solução:
o v 1 1 1 1 \
5 = hm —
n—*oo n
n
+ rri+--+rrã?
1 + *?
n n
Sabemos que S representa a área delimitada pela curva y = 1/(1 + x) e pelas
retas x = 0, x = 1 e y = 0. Logo, podemos escrever:
1 z=2
1 , f2 1
S= ------ dx = f — dx = In x = ln2 — Inl.
o 1 +x 1 *

1 1 1 = In 2.
S = lim
n—*oo n+1
+ n + 2 + ••• + n + n )
Observações:
i) note que também podemos escrever

S= lim ( 1
n—*oo \ n
1
n+1
+ n +1 2 + '" + À) = In 2.
ii) a igualdade acima é um caso particular do seguinte resultado mais geral:

lim
n—>oo
1
---- F
1
+
1
nr nr + s nr + 2s
+• • H---
nr + s(n — 1)/
_+__ ) = iln r +r s s
(r, s > 0).

Deixamos a prova (considere a função l/(r + sx)) para o leitor.


Exercício 164)
n n n
S = lim
n—»oo n2 + 1
d--- ;
n-7T22
+ ••• + n2 + n?J
‘ 4
1 1 1
S= nlim 4Í
—>oo n2 L
2 + ■ ' ,2x2 + ' • • +
2 ?
n/ ’ \n/

Sabemos que S representa a área delimitada pela curva y = 1/(1 + x2) e pelas
retas x = 0,x = ley = 0. Logo, podemos escrever:
148
X=1
f1 1
S= / dx = Arctan x — Arctan 1.
Jo 1 + x2 x=0
n n n 7T
S = lim (
n—>oo \ n2 + 1
H---- :
n-2 + 22
+ ••• + n2 + ri-2 = 4’

Exercício 165)
c i- 1 r • tí , • 2t . nt l
i • ní 1 — COS t
S = lim — | sm —F sm---- F • • • + sin — | =
n—»oo n n n n t
1x tv ri
í 2t nt]
S = - lim — sin —F sin----F ■ • • + sin — .
t n— oo n L n
—>oo n nJ
Sabemos que S representa a área delimitada pela curva y = sinx e pelas retas
x = 0, x = t q y = Q. Logo, podemos escrever:
x=t
f* 1
I sin x dx = — (— cos x)
0 É
x=0

Q r 1 r • nti
t4 . . • 2t
. • nt2í _1_ 1 — COS t
b = lim — sin —F sin----- F • • • + sm — (*)
n—»oo n n n nJ t
Observação: usando (*) com t = tf, vemos que

r, 7F r .
7T 7T . 27T . n7T1
S = lim — sm —F sin------F ■ • • + sin — = 1 — COS 7T = 2.
n—»oo n n n n J

Vimos no exercício 116 que


n
sin sin Ço
sn (a) = 52 s^n = sin
i=0

Colocando a = 7r/n, calculamos Sn{ir/n) e em seguida o limite:

cos(7r/2n)
Sn(ir/n) =
sin(7r/2n)
e

S = lim -Sn^ir/n = 2.
n—»oo Ln

Exercício 166)
23 33 43
S=ã+3!+^ ’ - = 5e-1-
4! +

Sabemos que 52n>o xn/n\ = ex; e note que S = ^2n>2 n3/nl. Considere então a
série
s(x) = 52 n: n>0
149

Assim, S = S(l) — 1.
Para calcular S(x), suponha que /(x) = Z3n>oanXn ® urna série cujo valor é
conhecido. Então 52n>0 nanxn~1 = f'(x) e 52n>onanZn = ^/'(x). Ou seja, se o
n-ésimo coeficiente é multiplicado por n, então a função muda de f para (2:^)/-
Se aplicarmos a regra novamente, ao multiplicarmos o n-ésimo coeficiente de uma
série de potências por n2 alteramos a soma de f para (2:^)2/- Logo,

n>0

= (z^)(«')

= (x2 + x)ex.

E de maneira geral, se P(n) = ^2i>0 &inl, então

n>0
nx' ^=p(^)xa-x"- n>0
,n

Voltando ao cálculo de S(x), temos P(n) = n'3 e = (^)3- Assim,

->Xn
s(x) = 22 n:' nT
n>0

n>0

- (ié)(ié)(lé)e'=(a:é)líl2+l)^
= x(x2 + x)ex + x(2x + l)ex
d
dx

= (x3 + 3x2 + x)ex


S(l) = 5e.
S = S(l) - 1 = 5e - 1. ■

Exercício 167)

oo 4
S=V = 15e.
n=l
n!

Repetimos o procedimento do exercício anterior.


150

n>0

= E
n>0
+ 3*2 + x)e’
= x(x3 4- 3x2 4- x)ez 4- x(3x2 4- 6x 4- l)ex
= (x4 4- 6x3 4- 7x2 4- x)ex
S = S(l) = 15e. ■

Exercício 168)

£n(n + 4)
= 13e.
<n " 1>!
Repetimos o procedimento dos dois últimos exercícios.

5(x) = 52(n 4- l)(n 4- 5)^- = J2(n2 4- 6n 4- 5)^-


n>0 ’ n>0

d v2 x R, d
= (x—
' z'7'r
— (x2 4- x)ex 4- 6xez 4- 5ex
dx' ' dx
= (x2 4- 7x 4- 5)ez
i

S = S(l) = 13e.

Exercício 169)

n~ 1 xn 1 3
S(») = f (n 4- 2)n!
n=l
2
3
_ Jã + I1- T
(,
x +—
X2)l« ■
3 \ »
3-4
Repare que =1— Podemos então escrever S(x) como

oo n oo
1 xn
sw = E^r-3E n 4- 2 n! '
n=l n=l

Supondo i^O, temos:

(n -f- l)(n + 2) xn+2


■sW = -i + £^-4E
z—' n! x2 n+2 (n + 2)!
n>0 n>l

Z>3
151

1=0 ■ l>0

r . . 3 / X' 3
T X2 \ 2 x2
x , 3 3
= e’-1 + --
T2~
1 3 + ^32
3 + (1~x
= 2~^

Exercício 170)
oo
1 1 °° 1 1 í /ã ■ 'S v3
•S=1+4! + 7!+'=í (1 4- 3n)! 3
^v3sin —---- cos
2
n=0
xn
Sabemos que ex = £2•n>0 n! . Vimos no exercício 85 de [37] que se

/(*) = fo + fix + /2x2 + • • • + fiX1 + • • •

é uma série de potências finita ou infinita e

5(fc,m,x) = fkxk + fk+Tnx■k+m


‘ + fk+2m xk+2m + ••• ,
então
1 m—1
S{k, m, x) = — uj -fc7(wZx),
m l=o
onde cv = e2nt^m é uma raiz m-ésima da unidade.
Aplicando este resultado para este problema, vem: /(x) = ex; k = 1; m = 3;
5(1,3, x) = S(x) — | Y^i=o^~lf{tulx) e S = 5(1). Calculando 5(1), resulta:

S=Ã[e + e-2’r</V’</3 + e-^e^'3


27T
= 5[e+(c°sT-
3 isinT) gCos(2ír/3)+£sin(2ir/3)

f 47T . . 47T\ ecos(4ír/3)+isin(4ir/3) j


4- I cos —---- tsin — I
\ ó ó j

1 i . Vã/2___1 e-iv/3/2
3
3 )(cos^+í
3 sin^ 1 1 .V3 3
2 2 /ê 2 1 2 )(cos_r~isill_r
2
1 1 00 1 1 'ã
1 ( n ■ *3 v3
(y3sm — -cos —
n=0
3 Le + ~~r
(1 + 3n)l — õ de 2
152

Exercício 171)

S„(fc) = geoS,2Jt
'
-^ = ^(
27rJ _ 1
n 22fc
“) n.
j=0 x 7

Seja z uma raiz n-ésima primitiva da unidade; por razões de definição e clareza,
tome z = exp(27ri/n). É bem sabido que (ver, por exemplo, [37])

1 n-1
ly 2« = 1 se p = 0 (mod n);
71 3=0 0 caso contrário.

Logo,
n —1
22cos:
3=0 J=O

1 2fe

22fc ■
j=0 p=0 '

1 (2k\
22fc V k ) n.
\ H /
n=O x
p=0 ' j=0
,=0

(Já que n > 2k, há somente um p para o qual a soma interna £2 z2(fc-p)J não
se anula, ou seja, p = k.)
n—1
2k 2irj _ 1 (2k\
= 57 COS: n 22k \ k ) n.
3=0

Exercício 172)
1 1 31n2
«=£( 4n + 1 + 4n + 3 -J —)
2n + 2 / 2
n>0

Denotemos por Hn = £3fc=i ° n-ésimo número harmônico. Escrevendo as


somas parciais da série dada em termos dos números harmônicos, resulta:

1 1
+ 4fc + 3 2(Zc + 1)

, 1 1 1 Hn+1
= 1 + —O + ••• +
4n + 1
+ 4n + 3 2
Hn+1
f^2n+l
= #4n+3 —
2 2 ‘

Usando a notação do pequeno “o” (ver [3] ou [50]), podemos escrever Hn como
153

Hn = Inn 4-7 4-o(l).


Com a mesma notação, escrevemos ln(4n 4- 3), ln(2n 4- 1) e ln(n 4- 1):
3 \i
ln(4n 4- 3) = In j^4n (1 4- — jj = In 4 4- ln n 4- ln[l 4- (3/4n)] = ln 4 4- ln n 4- o(l)

ln(2n 4-1) = lnÍ2n(l 4- = ln2 4- lnn 4- ln[l 4- (l/2n)J = ln2 4- lnn 4- o(l)
L \ 2n/J
ln(n 4-1) = ln [n(l 4- j = lnn 4- ln[l 4- (1/n)] = lnn 4- o(l).

Assim, obtemos a seguinte expressão para Sn:


ln(2n 4-1) 4- ln(n 4-1) 4- 27 +
Sn = ln(4n 4- 3) 4- 7 -

, Ã ln2
= 1*4- — 4-o(l)

31n2
4-0(1).
2
31n2
lim Sn = S =
n—»oo 2

Exercício 173)
1 1 ^-ln3.
S=E(Àn>l
3n 4- 1 3ti 2 2

1“ solução:
Denotemos por Hn = 1/^ 0 n-ésimo número harmônico. Escrevendo as
somas parciais da série dada em termos dos números harmônicos, resulta:

1 1
Sn
=èíHs+
k=l
3/c 4-1
4-
4- 2

— 2 + Hn ~ ^3n-f-2
Usando a notação do pequeno “o” (ver [3] ou [50]), podemos escrever Hn como

Hn = Lnn 4-7 4-o(l).


Com a mesma notação, escrevemos ln(3n 4- 2):
r / 2 \i
ln(3n 4- 2) = In 3n( 1 4- — ) =ln34-lnn4- Ln[l 4- (2/3n)] = Ln34-lnn4-o(l).
L \ 3n/J
Assim, obtemos a seguinte expressão para Sn:
154
3
Sn = - 4-lnn4-7 — ln3 — Inn — 74- o(l).
3
lim Sn = S = - — In 3.
■n—«oo 2

2“ solução:

Reproduzimos, com a devida permissão, a solução de Nicolau C. Saldanha envi­


ada para o grupo obm-1 (http://www.mat.puc-rio.br/-nicolau/olimp/obm~
l.html).
Já vimos que

/(z) = -ln(l-z) = z4-y4-y4-y4--- •=s--


n>l 71

A série converge condicionalmente para o valor certo se |z| = 1 e z / 1. Em


particular, se u> = (—1 4- y—3)/2, temos:

1 (jj tjj2 1
/(u>) = - ln(l -w)=w + — 4-- + — + — 4-^4-----
2 o 4 O O

Somando isso com o conjugado, resulta:

19 1 1 2 1 _ 1 2
/(U,) + /(U,2) = -1-- + --A “ 5 + 6 “ 7 “ 8 + 9 “
kS o 4

Claramente, /‘(w) 4- /(a>2) = — ln3. Logo, a soma procurada é

S= |-t-| - 1 _ 1 1 1 _ 1 1 3
4 5 + 6 + 6 “ 7 -- + ... = -_ln3« 0,401387711.
O o 8 2

Para conferir, podemos somar os 100 primeiros termos com um programa: obte­
mos 0,3980801201.
Se somarmos os 1000 primeiros termos, obtemos 0,4010546371. Observe que
/(&) = -jg — 3^1 — ãfc+2 ® sempre positivo e tem a ordem de grandeza de k~2.
Portanto, a soma dos n primeiros termos deve estar sempre um pouco abaixo do
limite com um erro com ordem de grandeza n-1, coerentemente com os números
encontrados.

Observação: para o estudo das séries Infc, fc = 2,3,4,..., ver a observação ii) na
solução do exercício 57 e [32].
155

Exercício 174)
„ ln 2 ln ln33 ln 4 -•=Ê(-^ = (7-^)ln2.
S = —------- — + —
2 3 4 n=l

1“ solução:
Reproduzimos a solução de [24].
Sabemos que + • • ■ + Ina _ ÜHJLll) é uma seqüência convergente. Logo,
podemos escrever:
ln 1 p ln
lim ( -- __ 2 -|------1- ln
—n ----- (ln n)2 = s. (*)
n—»oo \
1 z 71 2
Agora, seguindo a sugestão, calculemos S = limn_oo S2n:

S = nlim S2n = lim — —ln—1 «p .ln2


2
ln3
ln 2 — ----
ln 3
3 ’ . -I-’’ ln2n\
2n )
—»oo n—*oo 12 3
r zlnl ln2 ln3 ln2n (ln2n)2\
= Jim
ÜJU-(— + “r
2
+ _r+'”+"ãr“ 2 ) +
zln2
+2(- ln4 (ln2n)2
ln2n\
+ t+'"+"st) _ 2
Usando agora (ln 2n)2 = (ln2 + lnn)2 = (ln 2)2 + 2 ln 2 lnn 4- (lnn)2, vem:
zlnl ln2 ln3 Inn (Inn)2 ) +
S = — s + lim
hm — + — + — + •■• +-------
n-—oo\ 12 3 n 2
ln2 ln2 ln2 (In 2)2
+ lim ------ 1-------- f----- 1--------- ln 2 ln n
n—*oo 122 n 2
ln 2
= [ lim (1 + | ln2.
Ln—»oo X 2 ~2~
ln2
In 2.
2

Observação: o resultado dado por (*) é um caso particular do seguinte teorema:


Teorema: Seja f uma função diferenciável no intervalo (0, oo), com sua derivada
f monotônica num subintervalo (a, +oo) e limx_,+oo f'(x) = 0. Então

Ita (Ifm + /(2) + /(3) + •■• + /(„- 1) + b(n) -


n—»oo \ z Z

existe.
Demonstração: Ainda seguindo [24], escreva F(z) = f* f(t) dt. Do teorema de
Taylor com o resto de Lagrange (ver [1]), podemos dizer que existem xjt e yt tais
que k<Xk<k+±, k+±<yk<k + le
1 - FW = 1/(A) + 5Í'(xt);
F(k + 1)
-F(k + 1) + F(k +1) = L(fc + 1) -
Z Z o
156

Somando as duas igualdades acima para k = 1,2,... ,n — 1, resulta:

|/(1) + /(2) + /(3) + ... + /(n - 1) + |/(n) - F(n) =


£ £

= - /Z(2/l) + /'(^) - /'(3/2) + ■ • • + /'(*n-l) - /'(yn-1))-


O

O limite da expressão no membro da direita desta última igualdade existe porque


a série
/'(^i) - /'(yi) + f'(x2) - f'(y2) + •■•
é convergente (seus termos têm sinais alternantes e seus valores absolutos con­
vergem monotonicamente para zero), garantindo portanto o limite no membro da
esquerda. ■
Colocando /(x) = 1/x, podemos agora então provar mais uma vez (para uma
outra prova, ver [33]) a existência do limite

/ 1 11 1 , \
hm (1 + - + - + ••• 4------- In n).
ni-»oo \ 2 33 n /

Do mesmo modo, colocando /(x) = Inx, podemos mostrar que a seqüência


{Inn! — (n + |)lnn + n) converge. E com a fórmula de Stirling (n! =
anx/27rn(n/e)n, onde limn—oo an = 1), seu limite é In x/2tt.

2® solução:

No grupo obm-1 (http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html),


Carlos Gustavo Tamm de Araújo Moreira (CG) e Cláudio Buffara (CB) travaram
o seguinte diálogo:
(CG) Caro Cláudio,
Esqueci da dica sobre o problema da série. Aí vai: sejam (pelo menos para s > 1)
C(s) = 1 W e /(s) = (1 - 1/2—*)C(s) = !(-l)n+1/ns. A idéia é
mostrar que f se estende naturalmente a (0,oo), e estimá-la perto de 1. Nossa
série é /'(l).
Abraços,
Gugu.
(CB) Oi, Gugu:
Consegui verificar os fatos que você mencionou mas empaquei na hora de estimar
/(x) com x perto de 1.

/(x) = (1 - = C(x) - 2<(x)/2x


= (1 + 1/2X + 1/3X + •••)- 2(1/2X + 1/4X + 1/6X + • ■ •)
= 1 - 1/2X + 1/3X - 1/4X + 1/5X------
/(l) = 1 - 1/2 + 1/3 - 1/4 +1/5------= In2.
157

Além disso (ver [34] para a derivada de a x):

/'(x) = ln(2)/2x - ln(3)/3x + ln(4)/4x - ln(5)/5* + • • •


/'(l) = ln(2)/2 - ln(3)/3 + ln(4)/4 - ln(5)/5 + • • •

E também (ver observação em seguida) x > 0 => limn_+oo 1/n1 = 0 e f(x)


é alternada (seus termos). Logo, para cada x em (0, +oo), /(x) é uma série
convergente => f é bem definida em (0,+oo).
Observação: o limite é calculado da seguinte maneira: seja € > 0. Tome N =
l/el^x. Então, n > N |l/nx — 0| = l/nx < 1/NX = e. Logo, l/nx —» 0
quando n —> 4-oo.
Considerações similares implicam que f também é bem definida para todo x > 0.
E foi só o que consegui fazer ....
Preciso de mais uma dica.
Um abraço,
Cláudio.
(CG) OK, mais dicas: vamos entender melhor como funciona £(s) perto de 1. Temos
f1°°(l/x1’)dx = l/(s — 1), donde (ver também o próximo capítulo)
oo -
1 1 dx
.
C(s)~
s- 1 = E(^-
n=l

xs

fica limitada perto de 1, tendendo a uma certa constante c. Temos então

c« = s —1 1 + c+ O(s - 1)
para s perto de 1. Quem é c?
Abraços,
Gugu.

Para fixar as idéias e com uma outra notação, resumimos o que sabemos até
agora: começamos com a série zeta (Q alternada

/(>) := £(-1) /n- = (l-2-<-1'K(s)


n=l

e devemos calcular na expansão de Taylor

/(s) = a0 + ai(s - 1) + a2(s - l)2 + • •-.

Isso porque ai é o valor da série em questão pois d(n s) = —n~slnn. Para


calcular ai usando /(s) = (1 — 2-^-1^)^(s), deve-se usar o fato que

1
<(«) = + Co + ci(s - 1) + c2(s - l)2 + ■ • •,
(s-1)
158

onde cq = 7 como será visto abaixo. Multiplicando esta série por

1 = (in 2)(s - 1) - (ln2)2(s - 1 )2/2 + • • •

e isolando-se o coeficiente de (s — 1) obtém-se o resultado procurado.

(CB) Oi, Gugu:


Agora acho que deu certo.
OO -i

-dx = 7-
x

Assim, <(s) = l/(s — 1) + 7 4- O(s - 1) e

1 ,-(.-Dln2 = ! _ _ X)ln2 + l(s _ I)2(ln2)2 + O((s - l)3)


23-i “ e

1 - 5^1 = (s - 1) ln2 - 1(3 - l)2(ln2)3 + 0«3 - l)3)

(1 - = [(»- 1) ln2 - 1(3 - l)2(ln2)3 + 0«3 - l)3)] X

X [-ly + 7 + 0(3-r
Ls — 1
(In2);
= ln2 + [71n2- —](s — 1) + O((s — l)2).
2

Comparando com a expansão em série de Taylor de /($) = (1 — 1/2’ 1)C(s) em


torno de s = 1, vemos que:
1. /(I) = ln2
e
2. /'(I) = (7-ln(2)/2]ln2.
Logo:
ln 2 ln 3 ln 4 ln 5 , ln 2
~2 3~ + ~4 5~ + ‘’ = l7 “ T In 2.
2
Muito obrigado pelas dicas.
Um abraço,
Cláudio.

Observação: vemos em [30] que (somente como exercícios, sem as demonstrações)

£(-d‘
fc=2
converge condicionalmente se 0 < p < 1;

00 InÀ:
l)fc converge absolutamente se p > 1.
k=2
159

Exercício 175)

2 3 4
S=l + + 4 + 5 + 6 ++ 7 + 8 + 9 + 10 + • • • = 7TCOth7T — 1.
2+3 +

Seja S = /(fc), onde f(k) é dada por

k k 2
/(*) = vkV2+k/2 fc(fc2 + l)/2 “ k2 + r
2^í=fc2/2-Jc/2+l i

Ou seja, S = J2n>1 ng^_1- Assim, S = 2S1, onde SI = J2n>1 j • Sabe-se que


(ver fórmula 37.7 de [49])

, 1 f 1 1 1
coth x = —F 2x< H---- : (*)
x l X2 + 7Tã
: + X2 + 47T2 x:2 + 9tt2
Colocando x = 7r em (*), resulta:

u 1 2 í 1 1
COth 7T =---- 1---- <
7T 7T l
+ 1 + 22
+ 1 + 32 +•••}•
Assim, S1 = (tf coth 7r — l)/2. Portanto,

S = tf coth 7T — 1.

Observação: o cálculo de S1 (ou de cothx) não é elementar. Uma primeira tenta­


tiva nesse sentido seria usar a mesma idéia que Euler teve para o cálculo de
Sn>i 1/n2 = (ver [15])-
Sejam P(z) e Q(z) dois polinômios, de graus m e n, respectivamente, e m < n.
Se todas as n raízes—ajt, k = 1,2,..., n—de Q(z) são raízes simples, então a
decomposição em frações parciais de P(z)/Q(z) pode ser expressa da seguinte
maneira:
_ -P(Qfc) 1
Q(z) ~ Q'M z-ak
(t)

onde Q'(z) = £Q(z).


Demonstração: seja 7?(x) = x-ãk ‘ ® uma racional
cujo denominador é o produto para k variando entre 1 e n de (x — ajt), ou
seja, Q(x). Ao multiplicarmos a soma acima por Q(x), obtemos um polinômio
de grau menor que n. Vamos calcular o valor desse polinômio em a^: como
Q(a-k) = 0, todos os termos se anulam exceto o termo ■ O produto
de Q(x) por esse termo é
PM Q(x)
Q'M x-ak
160

Como, pela definição de derivada, (limI_afc = Q'{p.k)\ que não é 0,


pois afc é raiz simples de Q(x), segue que Q(x) • J?(x) tende a P(afc) quando x
tende a afc, para todo k. Isso mostra que Q(x) ■ P(x) = P(x), pois a diferença
entre os dois lados é um polinômio de grau menor que n que se anula nos n
pontos ai,a2,...,an. ■
Observação: esta demonstração nos foi enviada por Carlos Gustavo Tamm
de Araújo Moreira.
Sabemos que

z2 z4 z2n
cosh z = 1 4- 4- — 4------- F 4- •••
2! 4! (2n)!
z3 z5 z2n+1
sinh 2 = — 4- — 4-1 —F + ...
o! o! (2n 4- 1)1

e que sinh z = 0 <=> z = ikjr, k = 0, ±1, ±2,....


Colocando
z2 z4 z^n
P’,(2) = 1+ 2! + 4! +"'+(2íj!
Z3 z5 ,z2n+l
QM = z+ -y + 5! +■•■+ (2n+f)!’

temos grau [P(z)J < grau [Q(z)J e -P(2) = Q'(z)- Como todas as 2n-F 1 raízes
de Qn(z) são simples, a igualdade (f) fica
2n+l

Qntf -s
Pn(^) 1
z - afc
fc=l
E passando ao limite:
coshz 1
hm Pn(z)
;
n~*°° Qn\z) sinh z z - afc
fc>l
, 1 « f 1 1 1
cothz = —F 2z| 4-
Z2 4- 7T2 z2 4- 4tt2
H---- ;
Z 2 4- 9tt2
(t)
A igualdade (J) representa a expansão de Mittag-Leffler (1846-1927) para
coth z. A demontração rigorosa de que a expansão de Mittag-Leffler converge
e representa coth z usa o teorema do resíduo e pode ser encontrada em livros
de análise complexa como [4]. Em [4] vemos a seguinte generalização, embora
somente como exercício:

S0(a) = 52 n2 4-1
a2
_ J_ (1 + 7ra coth 7ra) ,
2a2
a 0.
n>0
CAPÍTULO V

SOMA DA SÉRIE HARMÔNICA

Para concluir este manual, faremos um estudo da série harmônica. As séries


n 1
harmônicas de ordem p são, por definição, as séries —, onde p 6 R

n 1
é uma constante. A série harmônica de ordem 1, ou seja, = Hn = j

é conhecida como (a) série harmônica simplesmente.


Sabemos que (ver [14], p. 404, por exemplo)
Cn 1
—dx < < I —dx 4-1. (*)
xp n 1 xP

Deste resultado, deduzimos que:


lim #<p) = H(p) = +oo se p < 1 (a série diverge);
n—»oo

lim
lim < 11 +
= HM < + -i- se p > 1 (a série converge (ver [36]) já que os
n—»oo p— 1

termos das somas parciais formam uma seqüência monótona crescente limitada).

Escrevamos agora a fórmula de somação de Euler-Maclaurin (ver [17], [25], [29]


ou [52], por exemplo):
Êf‘ = r r fW* + |(/« + A) +
°° p
, V' •°2« k‘ (♦♦)

onde
162

fi = /(a=i);
h = Xi — Xi-i, i=l,2...,n;

e os B são os números de Bernoulli (ver a solução do exercício 21 para apren­


der mais sobre estes números—definição e outra aplicação, por exemplo), ou
seja,

Bo = l; B, = -1; =V’ Bi=


b-4-
fí 691 ■
%
O =±. 512 2730’
10 66’
B21+1 — 0, i = 1,2,3,... .
n 1
Se aplicarmos a equação (**) para o cálculo de Hn = -r, teremos:

/(^) = /'(z) = — x -2.


2; /'"(z) = —3!z 4;
X
/<5)(x) = -5!z“6; /(Z)(z) =
xo = 1; xn = n; h = 1.
Então,
'ê' 1 = /fn -dx
1 j + 2( 162
1/ 1 + ü) + U 1 h11-”-2 1 1.,
> - 3Õ4[1-”~4] +
éí • -A x 62
1 1H
+ 42 6[1-n

i ■ n +1
gi=lnn+-2^-
A série da direita diverge. Com o emprego de testes numéricos, pudemos encontrar
uma boa aproximação Hn para Hn-
Sejam
n+ 1
A — Inn + "4]
2n
e
B = A + -L[l -n-6]
A+B
Hn = = X+5Õ411-"’6]'
2
Se n = 1000000, temos H = Hioooooo = £™°0000 I-
Segundo (*), sabemos que
ylOOOOOl rlOOOOOO |
/ — dx <H < / — dx + 1
Ji x Ji x
In 1000001 < H < In 1000000 + 1 => 13,81 < H < 14,82.
163

O programa que fizemos para calcular 7Y nos forneceu o valor 14,392727 e para
Hioooooo encontramos 14,392495.
O quadro 1 apresenta os valores de Hn obtidos com o programa e Hn para diversos
valores de n.

n Hn Hn
5 2,283333 2,283102
10 2,928968 2,928737
50 4,499205 4,498974
100 5,187378 5,187146
500 6,792823 6,792592
1000 7,485471 7,485239
104 9,787606 9,787374
10s 12,090146 12,089915
106 14,392727 14,392495
109 21,300482 21,300250

Quadro 1: Valores exatos e aproximados para

Considerações um pouco mais profundas nos permitem escrever (ver [17] ou [29]):
„ 111 n 1
H„ = lnri + 7+_-_+ —0<e<—,
Nesta fórmula,
7 = lim (ffn — In n)

é a constante de Euler (ver exercício 174 ou [33] para a demonstração da existência


do limite).
Com 7 ~ 0,57721 56649 e para n > 106, podemos usar a seguinte fórmula para o
cálculo de Hn:
Hn ~ In n + 0,5772156649.
n
Finalmente, podemos utilizar a equação (*♦) para calcular onde

k 6 Z e k > 1.
Exemplo: calcular = 52?=i i4.
n rn 1
■4dx + -(1 + rí4)+ÍiWn3-l)]-^i|24(n-l)]
■ •

2
n
n5 - 1 n4 + 1 n3 - 1
+ “ 3“
n—1
—+ :2! 30

_ n(n + l)(2n + l)(3n2 + 3n — 1)



164

Além das soluções mostradas em [8], [13] e [22] (esta última reproduzida com mais
detalhes na observação da solução do exercício 21) o cálculo do caso geral Sn usando
(**) pode ser visto em [50] e vale

S™ = nk + 1 è(''í + 1')Bin‘+1-<.
k + 1 í=o V 1 /

Sugestão para a demonstração: considere a função /(x) = (x — l)fc, utilize também os


termos associados aos B, com índices ímpares, ou seja, considere os termos da forma
D D
-H(fc - l)(n - l)fc-2; ^-k(k - l)(fc - 2)(fc - 3)(n - l)fc“4; ...
e proceda como feito no cálculo de Hn.

Valores de para k = 1 e k = 4 são dados por


• 2
S(D _ ZL +1
n 2 2
c(4) =
n 5 2 3 30

Para terminar, damos uma lista da soma de algumas séries infinitas.


i 1 ; 1 1
1- - + = ]n2
2 3 4
, 1.1 1 7T
‘ 3'5 7 4
1 1 ; 1 1 1 1„2
1-â+i-à+- = ài + |ln2
4 7 310
, ,1 1 1 1 1 1 7T
+ 3 5 7 + 9 + 11
13 “ 15+"’= V8
.111 7T2
1+22+ 32 + 42+"- = “ê"
7T2
j_ 1
22 + 42
2. _L .
+ 62 + g2 + ' ’ ' “
24
1 1 1 1 7T2
1+ 32 +^2 + ^2 +••• =
8
7T2
22 + _L
11 _ _L 32 _ JL
42 + ' '' ~
12
. 111 7T4
1+2^ + 34+ f + "‘ = 9Õ

1 1 1 7T6
1 + 26 + 36 + 46 +
945‘
BIBLIOGRAFIA E REFERENCIAS

[1] Adams, R.A., Single-Variable Calculus, Addison-Wesley, 1990.

[2] Andrews, G.E., Askey, R. and Roy, R., Special Functions, Encyclopedia of Math­
ematics and its Applications, 71, Cambridge University Press, 1999.

[3] Apostol, T.M., Calculus, Volume I, Second Edition, John Wiley & Sons, 1967.

[4] Aramanovich, I.G., Lunts, G.L., and Volkovyskii, L.I., A Collection of Problems
on Complex Analysis, Dover, 1991.

[5] Ayres Jr., F., Theory and Problems of First Year College Mathematics, Schaum’s
Outline Series, McGraw-Hill, 1958.

[6] Bond, R.J. and Keane, W.J., An Introduction to Abstract Mathematics,


Brooks/Cole, 1999.

[7] Bragg, L., Arctangent Sums, College Mathematics Journal, 32, #4, 2001,
pp. 255-257.

[8] Conway, J.H. e Guy, R.K., O Livro dos Números, Gradiva, 1999.

[9] Crux Mathematicorum, Canadian Mathematical Society, 20, # 1, 1994, p. 10.

[10] Crux Mathematicorum, Canadian Mathematical Society, 26, # 3, April 2000,


p. 170.

[11] Crux Mathematicorum, Canadian Mathematical Society, 26, #5, September


2000, p. 300.

[12] Crux Mathematicorum, Canadian Mathematical Society, 28, #4, May 2002,
p. 278.

[13] Dõrrie, H., 100 Great Problems of Elementary Mathematics. — Their History and
Solutions, Dover, 1965.
166

[14] Franklin, P., Differential and Integral Calculus, McGraw-Hill, 1953.

[15] Garbi, G.G., O Romance das Equações Algébricas, Makron Books, São Paulo,
1997.

[16] Gradshteyn, I.S. and Ryzhik, I.M., Table of Integrais, Series and Products, Aca-
demic Press, 1965.

[17] Graham, R.L., Knuth, D.E. e Patashnik, O., Matemática Concreta, Livros
Técnicos e Científicos Editora, Rio de Janeiro, 1995.

[18] Greitzer, S.L., International Mathematical Olympiads 1959-1977, New Mathe­


matical Library #27, The Mathematical Association of America, 1978.

[19] Handbook of Mathematical Functions, Edited by Milton Abramowitz and Irene


A. Stegun, Dover Publications, 1970.

[20] Hirschhorn, M., Some binomial coefficient identities, The Mathematical Gazette,
87, #509, 2003, pp. 288-291.

[21] Honsberger, R., Mathematical Gems III, Dolciani Mathematical Expositions,


Volume 9, The Mathematical Association of America, 1985.

[22] Ireland, K. and Rosen, M., A Classical Introduction to Modem Number Theory,
Springer-Verlag, 1990.

[23] Kaplan, W., Cálculo Avançado, Volume II, Editora Edgard Blücher, São Paulo,
1972.

[24] Kaczor, W.J. and Nowak, M.T., Problems in Mathematical Analysis I, Real Num-
bers, Sequences and Series, Student Mathematical Library (Volume 4), The
American Mathematical Society (http://www.ams.org/), 2000.

[25] Kellison, S.G., Fundamentais of Numerical Analysis, Richard D. Irwin, Home-


wood, Illinois, 1975.

[26] Kitchen, J.W., Jr., Calculus of One Variable, Addison-Wesley, 1968.

[27] Knopp, K., Infinite Sequences and Series, Dover Publications, 1956.

[28] Knopp, K., Theory and Application of Infinite Series, Dover Publications, 1990.

[29] Knuth, D.E., The Art of Computer Programming, Volume 1, Addison-Wesley,


1973.

[30] Kosmala, W.A.J., Advanced Calculus: A Friendly Approach, Prentice Hall, 1998.
167

[31] Larson, L.C., Problem Solving Through Problems, Springer-Verlag, 1983.

[32] Lesko, J., A Series for Infc, College Mathematics Journal, 32, #2, 2001, pp. 119-
122.

[33] Lopes, L., Manual das Funções Erponenciais e Logarítmicas, Interciência, 1999.

[34] Lopes, L. e Morais, E., Manual de Derivadas, QED Texte, 2004.

[35] Lopes, L., Manual de Indução Matemática, Interciência, 1999.

[36] Lopes, L., Manual de Progressões, Interciência, 1998.

[37] Lopes, L., Manual de Sequências e Séries, Volume 2, QED Texte, 2005.

[38] Lopes, L., Manual de Trigonometria, Editora Didática e Científica, 1992.

[39] Lozansky, E. and Rousseau, C., Winning Solutions, Springer-Verlag, 1996.

[40] Menezes, D.L., Abecedário da Álgebra, 2° Volume, Sétima Edição, Livraria Nobel
São Paulo, 1970.

[41] Miller, K.S., An Introduction to the Calculus of Finite Differences and Differenct.
Equations, Henry Holt and Company, New York, 1959.

[42] Morgado, A.C.O., Wagner, E. e Zani, S.C., Progressões e Matemática Financeira,


IMPA/VITAE, 1993, Sociedade Brasileira de Matemática, Estrada Dona Cas­
torina 110, Rio de Janeiro, RJ 22460-320.

[43] Nogueira, R., Lições de Análise Combinatória, Editora Fundo de Cultura, Rio de
Janeiro, 1972.

[44] Petkovsek, M., Wilf, H.S., and Zeilberger, D., A=B, A K Peters, 1996.

[45] Piskounov, N., Calcul Différentiel et Integral, Tome II, Éditions Mir, 1976.

[46] Pólya, G. and Szegõ, G., Problems and Theorems in Analysis I, Springer, 1998.

[47] Prudnikov, A.P., Brychkov, Yu.A. and Marichev, O.I., Integrais and Series, Vol­
ume 1: Elementary Functions, Gordon and Breach Science Publishers, 1988.

[48] Spiegel, M.R., Cálculo Avançado, Coleção Schaum, McGraw-Hill, Rio de Janeiro,
1971.

[49] Spiegel, M.R., Manual de Fórmulas e Tabelas Matemáticas, Coleção Schaum,


McGraw-Hill, São Paulo, 1973.
!
168

[50] Wilf, H.S., Mathematics for the Physical Sciences, John Wiley and Sons, 1962.

[51] Wilf, H.S., generatingfunctionology, Academic Press, 1994.


Web site: http: //www. cis. upenn. edu/-wilf /Index. html

[52] Wylie, Jr., C.R., Advanced Engineering Mathematics, McGraw-Hill, 1960.


Suas observações e descobertas
w L
iiBQÕÍ^aM B SfiBHBB
““ 7—=—^
TsWMKj® ©I®
&
d?
áw
'~ ©/^

\vd7, — — íi -
® *» d=5
II
( ‘S&
W («ff® =^= dkwgê
df ® y -===
í W ° de©
.•
^ÜMÍSGS c<«® (iStó© Sê® jJHs[ó®gfe © 3^^<dfeS
doss© & ij^s© ame >3^wíL
á!sÈ®sfe dfê íssSíé^®^ © d&íw qp^sa® @s®S© @
SSW® @ (Éw ÇW^i@f⧠« Í3&jfe5
dias - ©i&fis '.yssw sê© ©»?.

dg^wagãs (Ufe® e&- stítegê® .
• gWá®a®dhs <§®íMgflã®s © dhtÉifejíiM ©.Oàw
Í5aít«®õik® © nw©? d® iwcíxdÍA©'i @ dte kea? ííj@w©s
éte^hpígs © íjaicâ? d©6 (^í&©d5í®!lí®S. gXpnÊÉdigS
,fê <a® >d®ál f»a^S© ®ffj jT^síôvi^&ê^: í
wlstíd) íéxí£© ©s ©x»kâw«?§ © [^wad.dses-, © ®r© .
(jaüdbâ® ssê ®uffl a@§ síadkrííag dte;
GéídiÈÍk aa&í? (é.©.«kk?eíkâ&> ©
ííkífes dig
■--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- J

ISBN 85-901503-4-8

;■ '■-■ ■■' '


'

“ • ■" ■" -rs. 7


■■■ ■

;|MIM
www.escolademestres.com/qedtexte

i ■-.

Você também pode gostar