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Processo de Medição
CONTINUAÇÃO...
1
Características dos sistemas
• Faixa de indicação (FI) – Conjunto de valores
limitados pelas indicações extremas.
• Faixa de medição (FM) – Conjunto de valores
de um mensurando, conhecimento da grandeza.
• Incremento digital – menor variação da
indicação.
• Curva de calibração: conjunto de operações
que estabelece, sob condições especificadas,
a relação entre os valores indicados e os
valores correspondentes das grandezas.
• Comportamento dos instrumentos.
Algarismos significativos
Arredondamento
• Norma: NBR5891 – Regras de arredondamento na
numeração decimal.
• O último algarismo de um número deve sempre ser
acrescido de uma unidade caso o algarismo
descartado seja superior a cinco;
• No caso do algarismo descartado ser igual a cinco,
se após o cinco descartado existirem quaisquer
outros algarismos diferente de zero, o último
algarismo retido será acrescido de uma unidade;
• No caso do algarismo descartado ser igual a cinco,
se após o cinco descartado s ó existirem zeros ou
não existir outro algarismo, o último algarismo retido
será acrescido de uma unidade somente se for
impar.
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exercício
• Qual é o tamanho da amostra que será
necessário fazer a aquisição de dados
com um voltímetro cuja FM 300 V, classe
1%, resolução 5,0 V, para um nível de
confiança de 99% da tal forma que
sempre podemos ter uma incerteza
declarada de 1,0 V.
• Dado: z = 2,570 0 para o nível de
confiança igual 99%.
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Classificação dos erros
• 1 - Erros Grosseiros.
• 2 - Erros Sistemáticos.
– A. - Erros Instrumentais.
• (1) - Devido à ineficácia do instrumento.
• (2) - Devido ao maltrato ou aos efeitos de sobrecarga
do instrumento (Não qualificação do operador).
– B - Erros Ambientais, “devido às condições
externas”.
– C - Erros de Observação
• 3 - Erros Aleatórios, também chamados de
“erros residuais”.
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Erros...
Exercício
• Em um determinado circuito, a tensão
gerada é dada por: VS = (R1.R2)/R3. Se a
tolerância de cada resistor é de 0,1%, qual
o erro máximo na tensão gerada?
(podemos dizer também qual o valor da
tolerância)
A B C D
Exatidão: proximidade ao valor verdadeiro
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A B D
Erros grosseiros
• Erros Humanos – Leituras incorretas
» C álculos
» Ajustes
» Escolha do instrumento
» Aquisiç ão de dados
» Sistemas de unidades
Erros sistemáticos
• 1 – Erros instrumentais – Ineficácia do instrumento
– Planejamento cuidadoso do procedimento. Quando
possível, um m étodo de substituição, medindo-se contra
um padrão de valor parecido ou por troca entre si dos
braços de uma ponte, e assim por diante.
– Determinação dos erros instrumentais e aplicação dos
fatores de corre ção.
– Calibra ção cuidadosa dos instrumentos.
• Erros do ponto de vista do instrumento:
– Erro de leitura erro de mobilidade
– Erro de histeresis erro de fidelidade
– Erro de zero erro de exatidão
– Erro de grandeza de referência
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Erros sistemáticos
• 2 – não capacitação do instrumentista
– erros de opera ção cabos inadequados
– Conexões Resistência de contato
– Ampacidades isolação/isolamento
– Casamento de impedância Inércia(térmica/carga
– Ressonância Ruídos (CMRR)
• 3 – Ambiental
– Arranjos para manter as condições tão constantes
quanto possível, por exemplo, colocar o dispositivo
dentro de uma caixa à temperatura controlada.
– Emprego de dispositivos quase imunes a tais efeitos, por
exemplo, alguns materiais cuja resistência tenha um
coeficiente de temperatura muito pequeno ao longo de
uma moderada faixa de trabalho.
– Cálculos corretivos. Tentamos evitar a necessidade de
fazer tais corre ções sempre que possível, todavia, em
alguns casos, as corre ções por cálculo devem ser feitas.
Análise estatística
• A função da Estatística é separar tanto quanto possível, o
certo do errado pelo estreitamento e defini ção da região de
dúvida.
• Análise do resultado
– falta de treinamento dos operadores, o que indica que os mesmos não
estão realizando a operaç ão de medi ç ão do mesmo jeito;
– o instrumento de medi ç ão apresenta erros aleatórios muito grandes
devido a folgas ou desgastes internos e deve ser submetido a
manuten ç ão corretiva;
– as condi ç ões ambientais afetam muito o processo de medi ç ão, tais
como variaç ões elevadas de temperaturas durante o processo de
medi ç ão;
– os operadores não seguem o mesmo procedimento de medi ç ão e por
isso surgem variaç ões nos resultados em funç ão do posicionamento
do instrumento, montagem inadequada do circuito, for ç as de medi ç ão
diferentes, utilizam padrões de ajustes não calibrados, utilizam
sensores de medi ç ões diferentes, entre outros
– o instrumento não é adequando para realizar tal operaç ão de medi ç ão.
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Incerteza
• As fontes possíveis de incerteza em uma medição são:
– Defini ç ão incompleta do mensurando;
– Realizaç ão imperfeita da defini ç ão do mensurando,
– Amostragem não representativa, a amostra medida pode não
representar o mensurando definido;
– Conhecimento inadequado dos efeitos das condi ç ões ambientais
sobre a medi ç ão ou medi ç ão imperfeita das condi ç ões ambientais;
– Erro de tendência pessoal na leitura de instrumentos anal ógicos;
– Resoluç ão finita do instrumento ou limiar de mobilidade;
– Valores inexatos dos padrões de medi ção e materiais de referência;
– Valores inexatos de constantes e de outros parâmetros obtidos de
fontes externas e usados no algoritmo de redu ção de dados;
– Aproximações e suposiç ões incorporadas ao método e procedimento
de medi ç ão;
– Variaç ões nas observaç ões repetidas do mensurando sob condi ç ões
aparentemente idênticas;
– Grandezas de Influências;
– Efeito de cargas, impedâncias de cabos e de contato;
– Lay- out dos instrumentos Efeito campo eletromagnético)
– Correntes de fugas, sistemas de aterramentos
Estatística
Valor provável – “ o valor mais
x + x 2 +. ..+ x n 1 n provável de uma grandeza, medida
x= 1 = ∑ x1 diversas vezes, é a média
aritmética das medidas
n n i=1 encontradas, desde que mereçam a
mesma confiança”
σ=
d 21 + d 22 + ...+ d 2n
=
∑d 2
i
dispersão mais adotada. O desvio
Padrão da população . Na metrologia
raramente conhecemos toda a
n n população, pois não realizamos
infinitas medições.
Estatística ...
s=
d 12 + d 22 + ... + d 2n
=
∑d 2
i
Desvio padrão amostral, é
adotado quando se conhece
n −1 n −1 apenas uma amostra.
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Erro provável: r = ±0,6745σ
A Gaussiana, é à base do estudo analítico dos efeitos aleatórios. A lei das distribui ções normais
fornece uma boa base para as seguintes asserções:
Todas as observa ções incluem distúrbios chamados erros aleat órias;
Erros aleatórios podem ser positivos ou negativos;
A probabilidade de ocorrência de erros aleat órios positivos ou negativos é idêntica.
Podemos, portanto, esperar que as observa ções de medi ções incluam erros positivos e
negativos em quantidade mais ou menos semelhantes, de forma que a soma total dos
erros será pequena, e o valor médio será o valor real da variável medida.
A forma da curva de distribuiç ão de erros evidencia que:
Erros pequenos são mais prováveis que grandes erros;
Grandes erros são muito improváveis;
A probabilidade de ocorrência de erros positivos é igual à probabilidade de ocorrência de
erros negativos, de modo que a probabilidade de um erro é simétrica em torno de zero.
Distribuição Normal
• A Distribuição Normal é um distribuição de
dados contendo certas propriedades
consistentes
• Estas propriedades são bastante úteis para a
nossa compreensão das características do
processo de onde os dados foram obtidos
• A maioria dos fenômenos naturais e
processos criados pelo homem são
normalmente distribuídos, ou podem ser
representados como normalmente distribuídos
Distribuição Normal
• Propriedade 1: Uma distribuição normal pode ser
completamente descrita sabendo apenas o seguinte:
− Média, e
− Desvio Padrão Distribuição
DistribuiçãoUm
Um
Distribuição
Distribuição
Dois
Dois
Distribuição
DistribuiçãoTrês
Três
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Distribuição Normal
• Propriedade 2: A área sob as seções da curva pode ser
usada para estimar a probabilidade cumulativa de
ocorrência de um certo “evento”
probabilidade
Probabilidade do valor da amostra
20%
99.73%
10%
0%
-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4
Número de Desvios Padrão da Média
Distribuição t-Student
• Para obter uma distribui ção pr óxima à normal, é necess ário um grande
número de medi ç ões (n >200). Como não é vi ável fazer 200 medi ções de
um mesmo mensurando devemos aplicar um fator de correç ão,
aproximando a distribui ç ão de pequenos valores a uma distribui ç ão
normal. Este fator, conhecido como t- Student , é tabelado em funç ão do
tamanho da amostra n (ou do grau de liberdade υ ,) e do nível de
confianç a desejada. A média da populaç ão sempre estar á compreendida
no intervalo , onde t é o coeficiente t- Student e o s o desvio padrão da
média
Intervalo de confiança
O intervalo de confianç a consiste em um
número fixo, positivo, menor que 1, que
representa a probabilidade de um
determinado parâmetro ϕ da populaç ão
estar compreendido entre dois limites L1 e
L2. Sendo assim, o intervalo de confianç a
representa probabilidade de que a média de
uma grandeza vá cair dentro de certo
número de desvios padrões σ..
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Tipos de incerteza
• Incerteza tipo "A": é relativamente simples,
pois trata somente de aspectos estatísticos.
Baseia-se numa seqüência de observações
em iguais condições.
• Incerteza tipo "B": engloba diversos fatores
específicos, como: fator de segurança, nível
de confiabilidade, erros específicos, erros
sistemáticos diversos, incerteza de um
instrumento digital devido à resolução, etc.
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Avaliando a Incerteza padrão tipo “A”
• Calcular a incerteza UA para um nível de
confiança de 95,45%, a amplitude, o erro, e a
tendência de um voltímetro com FM (0 – 100)
V, resolução 1,0 V. Considere que foram
executadas cinco medições, obtendo-se com
a processo de calibração o valor nominal de
76,87 V, as indicações foram:
• 75,7 V; 75,8 V; 76,0 V; 75,7 V; 75,9 V
onde:
IT: Incerteza Total
II: Incerteza do Instrumento
IR: Incerteza do Padrão (atribuído ao Cadastro de Padrões), quando o
padrão é primário, ou utiliza a Incerteza, quando secundário. (Tipo B)
RR: Índice de Repetibilidade e Reprodutibilidade (Laudo por Incerteza)
Sendo que:
IM = Maior IT
ES = Maior desvio médio de calibraç ão ou amplitude
EM = IM + ES
onde:
IM: Incerteza da Medi ç ão
ES: Erro Sistemático
EM: Erro M áximo encontrado
Planejando
• Na avaliação da incerteza do Tipo A deve constar.
• Lista dos valores observados
• O valor médio calculado
• O desvio padrão estimativo para uma simples observação
• O desvio padrão estimativo da m édia.
• Geralmente usa -se uma planilha para esta etapa. Esta deve
conter as seguintes informações:
• Grandeza de influência
• Melhor estimativa
• Forma de distribuição
• Incerteza padronizada associada
• Coeficiente de sensibilidade
• Grau de liberdade efetiva.
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O uso adequando dessas informações depende
fundamentalmente de experiência e conhecimento, o que pode
ser adquirido por treinamento e prática
• Os seguintes casos devem ser considerados.
• Quando se conhece apenas um número, isto é, um único valor medido, um valor
resultado de medição anterior, um valor obtido de literatura, ou uma correção, este
valor será usado como xi. A incerteza padronizada u(xi) associada a este valor
quando conhecida deve ser usada. Senão ela dever á ser calculada. Caso não se
disponha de dados para tanto a incerteza dever á ser determinada a partir da
experiência e conhecimento do problema em an álise.
• Quando a distribuição de probabilidade pode ser assumida, baseada em teoria ou
experiência, a expectativa adequada e a raiz quadrada da variânça devem ser
extraídas da melhor estimativa de xi e a incerteza padronizada associada u(xi);
• Caso só seja possível determinar os limites superior e inferior a+ e a- como
estimadores, como exemplo, especificação de fabricante de um instrumento de
medir, a resolução, erro de arredondamento ou truncamento, deve ser assumida
uma distribuição de probabilidade com densidade de probabilidade constante entre
esses limites(distribui ção retangular) para a variabilidade da grandeza de entrada
Xi. Assim tem-se:
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Continua ...
• Incerteza declarada com nível de confiabilidade (?)
informado. Conhecendo -se o nível de confiabilidade, pode -
se calcular a incerteza de medição do tipo "B" dividindo o
valor encontrado pelo coeficiente de Student (t)
correspondente para grau de tendendo a 8 .
• Existe uma tabela de coeficiente de Student para cada
nível de confiabilidade, que ajusta a distribuição de Student
a uma distribui ção normal.
• Limites de erro especificados pelo fabricante
• Em alguns casos o fabricante nos fornece apenas os
limites de erro do equipamento de medição. Então adota-
se o seguinte procedimento:
• - Calcular "a", que é a média dos limites inferior e superior.
• - Calcular a incerteza do tipo "B" pela expressão:
Continua...
• Incerteza gerada por efeitos sistemáticos não
compensados
• Em algumas situações práticas os erros sistemáticos não são
compensados e a distribui ção desses erros não é simétrica
em rela ção a um ponto de referência. Com isso, o cálculo da
incerteza fica mais difícil. Adota-se diversos métodos de
cálculos para minimizar os efeitos desses erros sistemáticos.
Um deles é apresentado aqui: Através de uma seqüência de
observações, coletar a amplitude (range) dos resultados
encontrados (valor maior - valor menor).
• Incerteza devida a resolução de um instrumento digital
• Em alguns casos, utilizar o valor da resolução do instrumento
(R) e calcular a incerteza pela expressão:
Incerteza combinada
• A incerteza combinada consiste na soma quadrática das
diversas incertezas de medi ção apresentadas por um
instrumento qualquer, ou seja:
Esse valor não é adotado como real, pois representa uma probabilidade
estatística de aproximadamente 68% de se encontrar o erro de medi ção, e
assim não constitui de uma boa aproximação. Para se determinar a incerteza de
medição com nível de confiabilidade maior, deve -se calcular a incerteza de
medição expandida, cujo valor estará dentro de uma confiabilidade de 95%.
O valor da incerteza de medição combinada contempla também as incertezas
herdadas dos padrões corrigidas se necessário (conforme as diretrizes dos
certificados de calibração correspondentes).
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Incerteza expandida
• A incerteza expandida é calculada pela
expressão:
• Onde k é denominado fator de abrangência.
• O valor k é calculado através de uma tabela
de correlações k (para 95% de confiabilidade)
e ?ef (número de graus de liberdade efetivos):
?ef= Graus de liberdade efetivos
uc = Incerteza de medição combinada
ui = Incerteza de medição para a i-ésima fonte de incerteza
?i = Graus de liberdade para a i-ésima fonte de incerteza
O número de graus de liberdade é dado pela expressão:
?= n - 1
Continua...
• Na distribuição estatística "t" de Student, a qual é utilizada
para nossos cálculos de incerteza, temos, para "n" graus de
liberdade, um fator de abrangência correspondente, que fará
a correção do valor encontrado da incerteza de medi ção em
função do número de graus de liberdade efetivos, que
dependem das incertezas de medi ção combinadas, conforme
visto acima. Ao fazermos o produto entre a incerteza
combinada e o fator de abrangência, estamos informando
que, com 95% de confiabilidade, os resultados apresentados
pelo instrumento de medi ção estarão dentro dos limites de
incerteza que informamos (incerteza expandida).
Relatando a incerteza
• Descrever claramente os métodos utilizados para calcular o
resultado da medi ção e sua incerteza, a partir das
observações experimentais e dos dados de entrada;
• Listar todos os componentes da incerteza e documentar
amplamente como foi avaliado;
• Apresentar a análise dos dados, de tal forma que cada um
dos passos importantes possa ser prontamente seguido e
que os cálculos do resultado relatado possam ser
independentemente repetidos, se necessário;
• Fornecer todas as corre ções e constantes utilizadas na
análise e suas fontes.
• Um modo de se verificar a lista acima é perguntar-se a si
próprio: "Terei eu fornecido suficiente informação de
maneira suficientemente clara, de modo tal que meu
resultado possa ser atualizado no futuro, se novas
informa ções ou dados tornarem disponíveis?"
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Passos para um guia de cálculo da incerteza:
• Fornecer uma descri ção completa de como o mensurando Y é definido, expressando em
termos matemáticos a dependência do mensurando;
• Identificar e aplicar todas s correções significativas;
• Relacionar todas as fontes de incerteza na forma de uma análise de incertezas;
• Fornecer a estimativa y do mensurando Y e sua incerteza padrão c ombinada uc (y); as
unidades de y e de uc (y) devem ser sempre fornecidas;
• Incluir a incerteza padrão combinada relativa. No caso de valores individuais, valores
resultantes de medi ções prévias, valores de correção ou valores da literatura, adotar a
incerteza padrão onde ela foi fornecida ou possa ser calculada. Se não houver nenhum
dado dispon ível a partir do qual a incerteza padrão possa ser calculada, declarar um valor
de u(xi) com base na experiência científica.
• Fornecer o valor de cada estimativa de entrada xi e de sua incerteza padrão u(xi)
juntamente com sua descri ção sobre como eles foram obtidos;
• Fornecer as covariânças estimadas ou coeficientes de correlação estimados,
preferencialmente ambos, associados com todas as estimativas de entrada que são
correlacionadas, e os métodos utilizados para obtê -los;
• Fornecer os graus de liberdade da incerteza padrão para cada estimativa de entrada e
como eles forma obtidos;
• Fornecer a relação funcional Y = f(Xi,Xj,...,Xk) e, quando consideradas úteis, as derivadas
parciais ou coeficientes de sensibilidade. Entretanto, quaisquer desses coeficientes
determinados experimentalmente devem ser fornecidos;
• Expressar o resultado de medi ção como Y = y ± U e fornecer as unidade de y e U;
• Relatar o resultado da mediç ão no certificado de calibração incluindo a estimativa Y do
mensurando, a incerteza expandida associada U e o fator de abrangência k escolhido.
Propagação de incertezas
U – incerteza;
Y = f(x1, x2, ... xn)
1
∂Y 2 ∂Y 2
2
∂Y 2
2 2
Coeficiente de sensibilidade
•Chauvenet
•Dixon
•Cochran
•Snedecor
• Ajuste de funç ão
• Análise de R&R A tolerância varia entre 3 a 10
vezes o valor da incerteza.
• MSA – Measurement system analysis
•CEP – controle estatístico de processo
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Análise de R&R
• Método da amplitude;
• Método da média e amplitude;
• Método ANOVA
•Recursos:
•Amostras (peças, grandezas, dispositivos)
•Operadores (no mínimo 2) treinados
•Procedimentos
•Descrição do processo de medida
•Sistema de medi ção
•Amostra compatível
Método da amplitude
• Utilizado para uma avaliação do
comportamento do sistema de medição de
forma mais rápida.
• Erro das medições:
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d2 – tabulado
m – repetições
E g = n*o
Onde n é o número de
peças e “o” o número de
operadores.
σ Rpt – Repetibilidade
σ Rpd – reprodutibilidade
ICM = R&R
IT – intervalo de
tolerância = 6U para
sistema de medida ou
10U, se for processo.
U é a incerteza
calculada
cálculos
• 1 – cálculo das medias das medidas de cada
operador; Xi n
• 2 – cálculo da m édia das m édias do operador Xop
• 3 – cálculo da media Xp da media Xop
• 4 – Determina-se as amplitudes da amostra de cada
sistema Xmax(i) – Xmin(i)
• 5 – calcula a amplitude m édia do operador Rop
• 6 – calcula a amplitude m édia da media do operador
Rp
• 7 – calcula a amplitude geral das m édias.
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Cálculo de R&R
• Cálculo do limite m áximo da amplitude.
Onde limite superior máximo da amplitude, RP a amplitude
UCLR = Rp * D4 média e D4 uma constante que vale 3,27 para duas
medições por operador e 2,58 para três.
Cálculo de R&R
• Cálculo da Repetibilidade e reprodutibilidade (R&R)
RR = (VE )2 + (VO)2
E – esperado eficientemente
FA – alarme falso
CE – classe errada
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Cartas de Controle
• Registro de variação do processo
• Alerta a existência de causas especiais -
processo não estável
• Média e Limites de Controle
• Presença de causas especiais - Sinais
Estatísticos
Cartas de Controle
• Antes de aplicar o CEP, é necessário
assegurar a adequação do sistema de
medição utilizado
• Como regra geral, a resolução do
instrumento não deve ultrapassar 1/10 da
faixa de tolerância da característica
Cartas de Controle
• Esquema Geral
3σ
LSC
2σ
1σ
LM
LIC
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Vantagens da Carta de Controle
• Permitem a monitora ção do desempenho do processo ao
longo do tempo
• Indicam piora ou melhora do processo
• Mostram situações fora de controle de maneira ágil
• Segregam causas especiais das causas comuns,
direcionando a tomada de ações rápida
• Ajudam na prevenção de defeitos, pois permite que o
desempenho do processo seja corrigido antes de surgirem
produtos não aceitáveis
• Permite ao operador o ajuste mais adequado do processo,
evitando ajustes excessivos (a que chamamos super-
controle)
• Documentam todas as ocorrências no processo, atravé s do
diário de bordo
• Permitem ao operador a avalia ção dos resultados de seu
próprio trabalho.
Confirmação Metrológica
• Processo seqüencial planejado, sistematicamente
desenvolvido, implementado, verificado e documentado de
opera ções e avaliações, com periodicidade gerenci ável e
sob condições operacionais e ambientais especificadas, da
consistência de medidas fornecidas por um equipamento,
com os limites de erro permissível para essas medidas e
das incertezas associadas ao resultado dessas medições e
se são condizentes com a distinção necessária para fins de
determinação da conformidade de processos e ou produtos
monitorados pelo equipamento, quando as capacidades
requeridas das medidas estiverem definidas e, assim,
validar, identificar e preservar os estados de exatidão,
repetibilidade e adequação ao uso do equipamento ou,
caso contrário, direcionar as segregações, identificações,
disposi ções e ações corretivas e preventivas cabíveis.
Confirmação Metrológica
• A confirmação metrológica é composta por três critérios:
• Crit ério de Exatidão
• Valida o desvio encontrado perante a tolerância do instrumento.
• E = db + TR e VR - TR = X < VR+ TR Caso contr ário:
• VR- TR = X < VR + TR
• onde:
• E: exatidão do Instrumento (atribuído no Cadastro de Instrumentos);
• db: Desvio M édio da Calibração
• TR: Tolerância do Padrão/Fam ília (atribuído no Cadastro de Famílias)
• VR: Valor do Padrão (Atribuído no Cadastro de Padrões)
• X: Média das Leituras
• Crit ério de Aceitabilidade
• O critério de aceitabilidade verifica se a soma dos desvios e incertezas
encontrados na calibração do instrumento são pelo menos 25% inferiores à
tolerância máxima do processo, ao qual o instrumento est á aplicado, adotando-se
um nível de confiança, normalmente variando entre 3 e 10.
• Crit ério de Adequação ao Uso
• O critério de adequação avalia se a soma dos desvios e das incertezas
encontradas durante a calibração dos instrumentos estão compatíveis com a
tolerância do processo, ao qual encontram-se aplicados, adotando-se um nível
de confiança, normalmente, variando entre 3 e 10.
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IEC--International Electrotechnical Commission
IEC
• IEC 61010 é o novo padrão para
baixa tensão “equipamentos de
controle, e de teste e medição”.
• IEC 61010 define uma proteção
bastante melhorada e atual
contra “transientes de sobre
tensão”- spikes de tensão.
• IEC 61010 é a base das normas:
ANSI/ISA-S82.01-94 (US)
CAN C22.2 No. 1010.1-92 (CAN)
EN61010-1:1993 (EUR)
23
Localizaçção das Categorias
Localiza
24
EPI´s
Simbologia em Instrumentação
Utilizado para
classificar os
instrumentos elétricos
Classificação
segundo a função
25
Classificação
segundo a
integração.
Instrumentos
registradores.
26
Linhas entre os Instrumentos
27
Nomenclatura na instrumentação
• Todo equipamento industrial deve ser
identificado por seu tag. Este tag é formado
pelo nome da área, tipo do equipamento e um
número seqüencial, caso haja mais de uma
equipamento do mesmo tipo na mesma área,
separados por hífens, o que totaliza oito
caracteres.
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29
Nomenclaturadeinstrumentosemalha sdecontrole:
• R e g r a s bá s i c a s :
• O nome de um instrumento é formado por:
• 1. Conjunto de letras que o identificam
funcionalmente
– Primeira letra: identifica a vari ável medida pelo
instrumento
– Letras subsequentes: descrevem funcionalidades
adicionais do instrumento
• 2. Número
• Identifica o instrumento com uma malha de controle.
Todos os instrumentos da mesma malha devem
apresentar o mesmo número:
• 3 Todas as letras devem ser maiúsculas.
30