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Dica 1: Ao escrever, siga o conselho do Padre Vieira – faça com
que seu texto se assemelhe às estrelas!
No Sermão da sexagésima, Padre Vieira discorre sobre as
qualidades de um bom sermão (e, por extensão, de um bom texto
literário):
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Dica 2: Evite o uso exagerado do artigo indefinido um, uma, uns,
umas.
Mas nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Não saia riscando todos os
artigos indefinidos da frase. Se eles existem, é porque devem ser usados –
só que em doses moderadas.
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Dica 3: Evite o excesso de pronomes possessivos e cuidado com a
ambiguidade de seu, sua, seus, suas.
Observe que não está claro se Pedro saiu com a irmã dele ou se está
azarando a tua irmã, caro leitor. Onde existe ambiguidade, a única saída é
o que acabei de fazer: usar dele(s), dela(s) ou a segunda pessoa (teu, tua,
teus, tuas).
O que é estilisticamente preferível, seu/sua ou dele/dela? A julgar
pelo mestre Machado, tanto faz. Dentre as 75.960 palavras de Quincas
Borba, 67 são dele, 83, seu, 54, dela e 56, sua.
Seguindo ainda o exemplo de Machado, você não deve abusar do
pronome possessivo, a não ser que queira enfatizar a ideia de posse, como
nesta fala de Rubião:
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Dica 4: Evite preposições excessivas e/ou desnecessárias.
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Dica 5: Evite repetições da mesma palavra dentro de um
parágrafo.
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Dica 6: Não abuse de verbos corriqueiros.
Dar, estar, fazer, haver, pôr, ser, ter, usar e ver são verbos por
demais corriqueiros, e sem perceber a gente abusa deles. Eis alguns
exemplos de como contorná-los.
Verbo dar
Em vez de “dar um treinamento” você poderia dizer “ministrar um
treinamento”.
Em vez de “dar uma ideia” você poderia dizer “sugerir uma ideia”.
Em vez de “dar a mão” você poderia dizer “oferecer a mão”.
Em vez de “dar um soco” você poderia dizer... (tente responder;
resposta nas Notas)[3]
Verbo estar
Em vez de “A estátua está sobre a montanha”, você poderia dizer
“A estátua encontra-se/repousa/situa-se sobre a montanha”.
Em vez de “Ele não estava contente” você poderia dizer “Ele não
parecia contente”.
Em vez de “Estava de camisa amarela” você poderia dizer “Vestia
camisa amarela”.
Em vez de “Seu nome não estava na relação” você poderia dizer...
(tente responder; resposta nas Notas)[4]
Verbo fazer
Em vez de “fazer uma visita” você poderia simplesmente dizer
“visitar”.
Em vez de “fazer um pagamento” você poderia dizer “efetuar um
pagamento” ou “realizar um pagamento”.
Em vez de “fazer o plano de viagem” você poderia dizer “traçar o
plano de viagem”.
Em vez de “fazer um erro” você poderia dizer “cometer um erro”.
Em vez de “O reitor fez um longo discurso” você poderia dizer...
(tente responder; resposta nas Notas)[5]
Verbo haver
Em vez de “Não há sinal de vida neste descampado” você poderia
dizer “Não se vê sinal de vida neste descampado”.
Em vez de “Nessa cidade há uma fábrica” você poderia dizer
“Nessa cidade ergue-se uma fábrica” ou “Nessa cidade encontra-se uma
fábrica.”
Em vez de “Há um rio entre as duas fazendas” você poderia dizer
“Um rio separa as duas fazendas” ou “Um rio divide as duas fazendas”.
Em vez de “Há uma bandeira na praça” você poderia dizer... (tente
responder; resposta nas Notas)[6]
Verbo pôr
Em vez de “pôr um anúncio no jornal” você poderia dizer “colocar
um anúncio no jornal” ou “publicar um anúncio no jornal”.
Em vez de “pôr o nome na lista” você poderia dizer “incluir o
nome na lista”.
Em vez de “pôr os brinquedos na caixa” você poderia dizer
“guardar os brinquedos na caixa”.
Em vez de “pôr as ideias em ordem” você poderia dizer... (tente
responder; resposta nas Notas)[7]
Verbo ser
Em vez de “A descoberta da penicilina foi um grande avanço da
Medicina” você poderia dizer “A descoberta da penicilina representou
(ou constituiu ou mostrou-se ou revelou-se ou proporcionou) um grande
avanço da Medicina”.
Em vez de “As crianças eram pura alegria: pulavam, cantavam”
você poderia dizer “As crianças, pura alegria: pulavam, cantavam” (às
vezes uma vírgula pode ser providencial).
Em vez de “Um erro comum do português falado é a regência de
certos verbos” você poderia dizer “Um erro comum do português falado: a
regência de certos verbos” (às vezes os dois-pontos quebram um galho).
Em vez de “Medidas extremas são necessárias” você poderia dizer
“Medidas extremas se impõem (ou se fazem necessárias)”.
Em vez de “A Holanda é pobre em matérias-primas” você poderia
dizer... (tente responder; resposta nas Notas)[8]
Verbo ter
Em vez de “O remédio não teve nenhum efeito” você poderia dizer
“O remédio não surtiu (ou produziu ou exerceu) nenhum efeito”.
Em vez de “Este deputado tem grande influência na Câmara” você
poderia dizer “Este deputado exerce grande influência na Câmara”.
Em vez de “Ele não tem muito dinheiro” você poderia dizer “Ele
não dispõe de muito dinheiro”.
Em vez de “Ele tem muito orgulho dos filhos” você poderia dizer
“Ele sente muito orgulho dos filhos”.
Em vez de “Ele tem um cargo importante” você poderia dizer...
(tente responder; resposta nas Notas)[9]
Verbo usar
Várias palavras e expressões podem substituir o verbo usar:
empregar, lançar mão de, servir-se de, utilizar, valer-se de. Assim, em vez
de “Que tinta ele usou para obter esse efeito?” você poderia dizer “Que
tinta ele empregou para obter este efeito?” ou “Que tinta ele utilizou para
obter este efeito?” Ou em vez de “Ele usou a abertura italiana no jogo de
xadrez” você poderia dizer “Ele se valeu da abertura italiana no jogo de
xadrez” ou “Ele se serviu da abertura italiana no jogo de xadrez” ou ainda
“Ele lançou mão da abertura italiana no jogo de xadrez”.
Verbo ver
Existe uma variedade de verbos ligados à visão: avistar,
descortinar, distinguir, divisar, entrever, enxergar, examinar, notar,
perceber, presenciar, vislumbrar etc. Assim, você não precisa estar sempre
repetindo o verbo ver. Por exemplo, em vez de “Ele não viu o ladrão”
você poderia dizer “Ele não percebeu o ladrão”. Claro que cada verbo
desses tem suas nuances. Por exemplo, vislumbrar e entrever significam
“ver confusamente ou de maneira imperfeita” (havendo qualquer dúvida
sobre o sentido de uma palavra, consulte o dicionário). Por isso, a escolha
do verbo dependerá do contexto.
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Dica 7: Não abuse de palavras triviais.
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Dica 8: Nos diálogos, evite repetir toda hora o verbo disse.
Sem inversão:
– Ainda tem índio lá? – ele perguntou. – Eles atacam as
diligências?
– Ter, tem, uns poucos índios bêbados, mas isso fica para outro
dia – eu disse. – Você prometeu que ia dormir depois da história.
(pág. 174)
Com inversão:
– Por favor, eu estou muito cansada – Antonieta disse um dia.
– Olha os meninos – disse ela noutro dia. – Eles vão estranhar.
(pág. 175)
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Dica 9: Já que falamos em diálogos: as falas têm que soar
naturais, saídas da boca dos personagens, não da boca do escritor (e
cuidado na colocação do travessão).
Taí uma dica que parece elementar, mas é bem complicada. Existe
uma distância terrível entre a chamada “norma culta” – o português
correto, como “manda” a gramática – e o português falado. Não se trata só
de gírias e palavrões e outros pontos controvertidos. O problema é que a
língua falada vai se tornando cada vez mais “errada”.
Quer um exemplo? A questão da segunda pessoa, o tu. A gente
aprende desde o primeiro primário que eu vou, tu vais, ele vai, mas no
português que ouvimos nas ruas e botecos e praias etc. do nosso vasto
Brasil tu vai. Como fica o escritor diante dessa barbaridade linguística?
Corrige a fala do personagem? E os regionalismos? Trem doido, sô! E as
pronúncias locais? Ó xente, vixe! Ocê viu a cumadi?
O conselho que posso dar ao leitor (com base no que aprendi em
seis anos de oficina literária e em “quilômetros” de leituras de nossos
textos literários) é: no nível ortográfico, siga a ortografia oficial, a não
ser num ou noutro ponto para caracterizar o regionalismo. Você pode usar
um Ó xente, vixe! ou Ocê viu a cumadi? com extrema parcimônia. O que
não pode é escrever a fala inteira desta maneira. Pode até usar um
fragmento de miguxês num texto onde esteja descrevendo um diálogo pelo
computador (eu faço isto no conto “Amor Virtual” – veja no meu blog
Sopa no Mel). Isto no nível ortográfico.
Agora no nível sintático e gramatical, você vai ter que escrever
errado (e correr o risco de ser tachado de ignorante) na medida em que seu
personagem – na sua crônica, conto, romance – fala errado. Se o
personagem é um professor de português em sala de aula, falará de uma
maneira. Se for um advogado discursando no fórum, falará de outra. Se for
uma “galera” discutindo futebol no boteco, falará o “botequinês”. Se for
um gerente do tráfico, falará o “trafiquês”, tá ligado, mano?[10] Fazer o
quê? (Também você não precisa sair de gravador em punho gravando as
conversas de botequim para reproduzi-las tal e qual... um pouquinho, o
escritor corrige, sim.)
Além do “tu viu”, “tu vai” etc. existem outros “erros” comuns do
português falado que o escritor de diálogos vez ou outra terá de reproduzir.
Um deles é o pronome reto usado como objeto: “Encontrei ele ontem no
calçadão.” Gramaticalmente errado, mas é como as pessoas no mais das
vezes falam. Outro erro comum do português falado: a regência de certos
verbos. Fazer um personagem de conto dizer “O filme ao qual assisti foi
uma droga” soará artificial. Quase ninguém fala assim. As pessoas falam
(errado): “O filme que assisti...” Durma-se com um barulho destes!
Onde os diálogos soam extremamente naturais é nas novelas de
televisão. Os personagens lá falam como se fala aqui no mundo real.
Quem pretende trabalhar com diálogos (como escritor ou roteirista) deve
assistir, vez ou outra, às novelas, sucessoras dos folhetins do século XIX.
Na naturalidade das falas, as novelas proporcionam verdadeiras aulas.
Agora o travessão. Não discutirei aqui se as falas devem ser
destacadas com travessão (o sistema tradicional do português), aspas
(sistema do inglês e outras línguas, mas adotado por alguns autores e
editoras brasileiras) ou se nem devem ser destacadas, como fazem Autran
Dourado e Saramago. (Essa questão, discuto-a no meu livro Português sem
mistério, editado pela Alta Books.) Quero simplesmente ensinar a arte de
colocar corretamente os travessões.
Vamos a um desafio. Aqui está um trecho de O evangelho segundo
Jesus Cristo, de José Saramago. Tente, leitor, transformá-lo num texto
“convencional”, inserindo travessões e outros sinais de pontuação (a
solução vem logo em seguida, mas não vale “colar”):
Disse Jesus:
– Não fui o único a fazer sair demónios de pessoas.
– Tens razão – disse Tiago –, mas foste o primeiro diante de
quem eles se humilharam, chamando-te filho do Deus Altíssimo.
– Serviu-me de muito a humilhação, no fim o humilhado fui eu.
– O que conta não é isso, eu estava lá e ouvi – interveio João.
– Por que não nos disseste que és filho de Deus?
– Não sei se sou filho de Deus.
– Como é possível que o saiba o Diabo e não o saibas tu?
– Boa pergunta é ela, mas a resposta só eles ta saberão dar.
– Eles, quem?
– Deus, de quem o Diabo diz que sou filho, o Diabo, que só de
Deus o podia ter sabido.
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Dica 10: Evite o excesso de terminações mente
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Dica 12: Generalizando a dica anterior: explore ao máximo os
recursos da pontuação.
No fundo, Ney queria mesmo era uma mulher que saiba lavar
e cozinhar, me acorde de manhã cedo e avise na hora de trabalhar:
uma Emília, Emília, Emília, não posso mais, uma Amélia que era
mulher de verdade.
Posto que nascido na roça (donde vim com dous anos) e apesar
dos costumes do tempo, eu não sabia montar, e tinha medo ao cavalo.
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Dica 13: Cuidado para não colocar vírgula no lugar errado.
O emprego da vírgula segue algumas regras. Elas estão no meu
Português sem mistério. Essas regras são como os sinais sonoros dos
guardas de trânsito – os tais silvos longos e silvos breves: ninguém sabe as
regras, mas o trânsito flui mesmo assim. Se você seguir a intuição, em 99
por cento das vezes acertará a vírgula. O problema é o um por cento
restante, os casos em que você não poderia usar vírgula de jeito nenhum.
São dois:
1) Nunca separe o sujeito do verbo por vírgula. Jamais cometa
isto: O presidente da república, inaugurou a nova hidrelétrica.
2) Nunca separe o verbo do seu complemento por vírgula. Jamais
faça isto: O Congresso propôs, uma lei de endurecimento das penas.
Evitando estes dois erros graves, no resto deixe-se guiar pela
intuição.
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Dica 14: Utilize uma sintaxe rica e variada.
2) Vez ou outra, pode inserir uma frase nominal (frase que não
chega a ser oração, por falta de verbo):
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Dica 15: Se você sente que seu texto está muito “quadrado”,
introduza algumas inversões.
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Dica 16: Se você sente que seu texto está muito “quadrado”,
transgrida.
Se você sente que seu texto está muito “quadrado”, transgrida. Use
um tem no lugar de há (Hoje tem marmelada! Tem sim senhor!). Ouse
“errar” numa regência, deixando o texto mais coloquial. Por exemplo, no
conto “Bala Pe(r)dida”, Roberto Petti Pinheiro transgride a regência
“oficial” de dizer:
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Dica 17: Inspiração é importante, mas sem a transpiração você
não irá muito longe.
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Dica 18: Não dirija sem cinto de segurança, nem escreva sem
corretor ortográfico.
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Dica 19: Cuidado com os erros de concordância.
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Dica 20: Cuidado com os erros “clássicos”.
Andou circulando pela Internet uma lista dos 100 erros mais
comuns da língua portuguesa. Pesquise no Google que você acha.
Um excelente site para você tirar suas dúvidas de português é Sua
Língua[15] de Cláudio Moreno.
E se você quiser uma vacina contra os erros de português mais
comuns, recomendo (legislando em causa própria) o meu livro Português
e gramática: Erros nunca mais (Alta Books). Mais informações sobre o
livro você encontra na Internet.
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Dica 21: Enriqueça seu vocabulário
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Dica 22: Use a palavra certa.
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Dica 23: Saiba a diferença entre discurso direto, discurso
indireto e discurso indireto livre.
Se você pretende criar textos literários, terá que lidar com as falas e
os pensamentos dos personagens. Para isso, convém saber a diferença
entre discurso direto, discurso indireto e discurso indireto livre.
O discurso direto é você reproduzir, tal e qual (ou seja, de forma
direta), a fala ou pensamento do personagem. As falas costumam ser
delimitadas por travessões (mas há quem as delimite com aspas e quem
não as delimite, como Saramago); os pensamentos, por aspas ou apenas
virgulas (mas delimitá-los com travessões não está errado).
– Vou-me embora pra Pasárgada – ele disse/pensou.
“Vou-me embora pra Pasárgada”, ele disse/pensou.
Vou-me embora pra Pasárgada, ele disse/pensou.
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Dica 24: Ao escrever um texto literário, lance mão de alguns dos
recursos avançados (figuras de linguagem e outros recursos) a seguir.
Mas não exagere para não soar artificial. Alguns recursos são próprios da
prosa e outros servem tanto à prosa quanto à poesia. Os recursos
específicos da poesia (e prosa poética) se encontram no meu Manual do
poeta, também editado pela Ciência Moderna.
Mas lesar aquele pessoal com o rei na barriga, que saíam nos
seus carrões do ano inflados de orgulho enquanto Rodolfo
conservava aos trancos e barrancos o velho Escort ainda da época do
Collor... (Ivo Korytowski, Édipo)
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Dica 26: Aprenda com os mestres: leia regularmente (e, se
possível, convença-se de que o livro é o melhor amigo do homem).
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Dica 27: Se você vai escrever para uma editora, uma revista, um
jornal, pergunte se eles seguem um manual de estilo. Outra sugestão é
adquirir um desses manuais vendidos no mercado, como o Manual de
estilo da Editora Abril ou o Manual de redação e estilo de O Estado de
São Paulo.
Não existe uma regra gramatical dizendo quando usar uma coisa ou
outra – esta é uma questão de convenção. As editoras, revistas e jornais,
nos manuais de estilo distribuídos aos jornalistas, escritores, tradutores e
revisores, costumam dar algumas diretrizes. Mas essas diretrizes variam –
não existe propriamente um consenso.
Em geral, em contextos de matemática, informática, finanças ou
outros contextos onde é grande a ocorrência de números, devemos dar
preferência aos algarismos. Isso facilita a apreensão dos valores e a
comparação entre eles. Eis um trecho de O ambientalista cético, do
controvertido estatístico e estudioso das questões ambientais, Bjørn
Lomborg:
Abreviatura Frequência de
Utilização[17]
Sala 10: 13:30, 16:30, 19:30, 22:30 92%
Sala 10: 13h30, 16h30, 19h30, 22h30 7,6%
Sala 10: 13:30h, 16:30h, 19:30h, 22:30h 0,36%
Sala 10: 13h30min, 16h30min, 19h30min, 0,022%
22h30min
Sala 10: 13h30m, 16h30m, 19h30m, 22h30m 0,004%
(forma errada: m é abreviatura de metro, não de
minuto)
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Dica 28: Por um lado, não dê muito ouvido aos puristas da língua.
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Dica 29: Por outro lado, não abuse dos modismos, de palavras e
expressões que, de tão repetidos, acabam se esvaziando de qualquer
sentido.
SORRISO INTERIOR
MUNDO INTERIOR
SOBRE O AUTOR
IVO KORYTOWKI é graduado e licenciado em Filosofia pela UFRJ. É
tradutor consagrado, autor de um dicionário para tradutores inglês-
português e outro alemão-português que existem no Babylon e na
Amazon, blogueiro (seus blogs: Literatura & Rio de Janeiro e Sopa no
Mel), autor de vários livros de português (Português e gramática: Erros
nunca mais, Português sem mistério, Acordo ortográfico, Guia de
conjugação de verbos), de um livro de poética (Manual do poeta), e
escritor literário, autor de Édipo e Passaporte para o Paraíso. Pode ser
contactado no Facebook. Portanto você está em boas mãos.