Este documento fornece informações sobre a vida e obra da autora Sophia de Mello Breyner Andersen. Apresenta detalhes sobre sua família e origens, e descreve como suas memórias de infância influenciaram sua escrita, particularmente a descrição de casas. Também discute sua preferência por escrever à noite e temas recorrentes em sua poesia, como a denúncia de injustiças sociais. Por fim, faz uma análise estrutural e de conteúdo do poema "Porque".
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Título original
trabalho de português 9ºano apresentação oral.docx
Este documento fornece informações sobre a vida e obra da autora Sophia de Mello Breyner Andersen. Apresenta detalhes sobre sua família e origens, e descreve como suas memórias de infância influenciaram sua escrita, particularmente a descrição de casas. Também discute sua preferência por escrever à noite e temas recorrentes em sua poesia, como a denúncia de injustiças sociais. Por fim, faz uma análise estrutural e de conteúdo do poema "Porque".
Este documento fornece informações sobre a vida e obra da autora Sophia de Mello Breyner Andersen. Apresenta detalhes sobre sua família e origens, e descreve como suas memórias de infância influenciaram sua escrita, particularmente a descrição de casas. Também discute sua preferência por escrever à noite e temas recorrentes em sua poesia, como a denúncia de injustiças sociais. Por fim, faz uma análise estrutural e de conteúdo do poema "Porque".
filha de Maria Amlia de Mello Breyner e de Joo Henrique Andresen.
Tem origem dinamarquesa pelo lado paterno. O seu bisav, Jan Heinrich Andresen, desembarcou um dia no Porto e nunca mais abandonou esta regio, tendo o seu filho Joo Henrique comprado, em 1895, a Quinta do Campo Alegre, hoje Jardim Botnico do Porto. Como afirmou em entrevista, em 1993, [2] essa quinta "foi um territrio fabuloso com uma grande e rica famlia servida por uma criadagem numerosa". A me, Maria Amlia de Mello Breyner, filha do conde de Mafra, mdico e amigo do rei D.Carlos. Maria Amlia tambm neta do conde Henrique de Burnay, um dos homens mais ricos do seu tempo.
Caracterizao da obra Da sua infncia e juventude, a autora recorda sobretudo a importncia das casas, lembrana que ter grande impacto na sua obra, ao descrever as casas e os objectos dentro delas, dos quais se lembra. Explica isso do seguinte modo: "Tenho muita memria visual e lembro-me sempre das casas, quarto por quarto, mvel por mvel e lembro-me de muitas casas que desapareceram da minha vida (). Eu tento representar, quer dizer, voltar a tornar presentes as coisas de que gostei e isso o que se passa com as casas: quero que a memria delas no v deriva, no se perca" [6]
Est presente em Sophia tambm uma ideia da poesia como valor transformador fundamental. A sua produo corresponde a ciclos especficos, com a culminao da actividade da escrita durante a noite: "no consigo escrever de manh, () preciso daquela concentrao especial que se vai criando pela noite fora.". [7] A vivncia nocturna da autora sublinhada em vrios poemas ("Noite", "O luar", "O jardim e a noite", "Noite de Abril", " noite"). (Linha orientadora do pema) Este poema est inserido numa das linhas temticas da poesia de Sophia de Mello Breyner Andersen a qual denuncia as injustias e desigualdades sociais. O prprio ttuloPorque refora, atravs da anfora, a ideia desenvolvida ao longo do poema. Deste modo, parece haver um dilogo entre o sujeito potico e um tu, que aparece no primeiro e ltimo versos da primeiraestrofe, assim como no ltimo verso das estrofes seguintes. Porque
Porque os outros se mascaram mas tu no Porque os outros usam a virtude Para comprar o que no tem perdo. Porque os outros tm medo mas tu no.
Porque os outros so os tmulos caiados Onde germina calada a podrido. Porque os outros se calam mas tu no.
Porque os outros se compram e se vendem E os seus gestos do sempre dividendo. Porque os outros so hbeis mas tu no.
Porque os outros vo sombra dos abrigos E tu vais de mos dadas com os perigos. Porque os outros calculam mas tu no.
Estrutura Externa : Numero de estrofes: 4 estrofes Nmero de versos por estrofe: 1estrofe :4 2 estrofre: 3 3estrofe :3 4 estrofe: 3
Esquema rimtico: ABAA BAA CDA CCA Tipo de rima: rima interpolada Mtrica : Por/que /os /ou /tros/ se /mas/ca/ram /mas/ tu /no. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Classificao: hendecasslabo 111 Estrutura interna: Indentificao do tema: Anlise de Poema Porque Este poema est inserido numa das linhas temticas da poesia de Sophia de Mello Breyner Andersen a qual denuncia as injustias e desigualdades sociais. O prprio ttulo Porque refora, atravs da anfora, a ideia desenvolvida ao longo do poema. Diviso do poema: o pema dividido em 4 partes. Resumo de cada uma das partes: 1 parte:porque os outros se mascavam e tinham medo mas ele no . 2 parte:porque os outros so tmulos caiados e se calam mas ele no 3 parte:porque os outros se compram e se vendem e so hbeis mas ele no. 4 parte: porque os outros vo sombra dos abrigos e se calculam mas tu no. Aspetos Estilsticos: Liguagem: Usa uma linguagem cheia de imagens evocativas e de aluses, uma mtrica livre, criando um mundo abstracto e longnquo, em que o concreto e o presente surgem renovados pelo comentrio indirecto a situaes actuais ou actualizadas pelo contexto em que a sua meditao as coloca.
Discurso : tu na 2 pessoa os outros 3 pessoa descritivo
Recursos estilsticos mais significativos: os aspectos comuns entre a segunda pessoa do recurso estilstico
Outros aspectos: Opinio fundamentada sobre o autor, sobre o poema: A autora se exprimia os seus sentimos e os seus aspectos ao escrevelo. Este poema muito repetivo e discrititivo e muito embaraado