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RAZÕES QUE LEVAM OS SOFTWARES DE CONVERSAÇÃO A NÃO

SEREM APROVADOS NO TESTE DE TURING

Emanuel Estevão Cefas Preto Cardoso

Faculdades Integradas de Araraquara – Curso de Bacharelado em Sistemas de

Informação

Araraquara - SP - Brasil

1. INTRODUÇÃO

Quando Alan Turing propôs o Teste de Turing certamente muitos não imaginavam o impacto

dele para a computação e para o campo de inteligência artificial. “O teste ficou conhecido como

The Imitation Game, O Jogo da Imitação, também intitulado como Teste de Turing, em que o

principal objetivo do jogo é testar a capacidade de uma máquina exibir comportamento

inteligente equivalente a um ser humano” (LIMA. 2017, p3). Embora atualmente o foco do

estudo da IA não seja totalmente no desenvolvimento de softwares de conversação, mesmo

depois de mais de seis décadas o teste continua relevante: aparentemente o homem ainda não

conseguiu ser capaz de desenvolver um sistema que seja tão inteligente a ponto de conseguir

simular uma conversação de maneira tão orgânica quanto a que os humanos utilizam.

Palavras chave: Teste de Turing, Inteligência Artificial.

1.1 OBJETIVO GERAL

Estudar o comportamento de alguns chatterbots, analisar seu comportamento e fundamentar as

razões que impedem que eles consigam ser tão inteligentes a ponto de conseguir replicar

comportamento idêntico ao humano ao dialogar.


1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Analisar quais são as dificuldades que os chatterbots mais conhecidos apresentam para

manter uma conversa o mais natural possível.

 Verificar quais são os requisitos necessários para que se haja uma conversação mais

orgânica e próxima do dialogo humano.

 Analisar o comportamento de alguns chatterbot e sua interação durante um diálogo,

captando suas características mais marcantes e listando suas limitações.

 Verificar quais são os requisitos para que um chatterbot consiga replicar um

comportamento semelhante ao de um humano em uma conversação.

 Refletir sobre quais são os fatores que impedem que os chatterbots consigam replicar

fielmente um comportamento humano em um diálogo.

1.3 QUESTÕES DE PESQUISA

 O que impede que um chatterbot consiga ser aprovado no teste de Turing?

 Quais são as limitações dos chatterbots atualmente?

 Por que eles não conseguiram se provar inteligentes o suficiente para replicar fielmente

a conversação humana?

1.4 METODOLOGIA

Este trabalho utiliza como metodologia a pesquisa de conteúdo bibliográfico em formato de

artigos, livros e revistas que possuam abordagem relativa ao tema a ser estudado. Além disso,

serão realizadas sessões de conversação com alguns dos chatterbots mais conhecidos
atualmente para o levantamento de informações relativas a seu comportamento, pontos fortes e

limitações do software em relação ao objetivo que ele se propõe.

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