Você está na página 1de 27

FAITERJ

FACULDADE INTERNACIONAL DE TEOLOGIA


Centro de Educação Religiosa & Faculdade de Teologia (Cursos Livres)
ADMINISTRAÇÃO CENTRAL:
Rua Santo Antonio, 301, Bairro: Santo Antonio, Visconde do Rio Branco - MG – CEP. 36.520-000.
Tel.: (32) 8857-3857 * (32) 3551-1894 - www.conadic.com.br
Registro: Livro A2 sob o nº 1164 – Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas –
8º Ofício – Comarca de Campos dos Goytacazes
Selo de Fiscalização nº AUB 10.542 – Corregedoria Geral da Justiça – RJ.
Conforme LEI nº 1.051 / 69
Órgão mantenedor: CONADIC - CNPJ : 03.268.457/0001-70 (Receita Federal / Ministério da Fazenda)
INSTITUTO DE ENSINO TEOLÓGICO INTERDENOMINACIONAL

Apostila de
Capelania

APÓSTOLO DR. ELVIS DE ASSIS


Ministro Evangélico - Professor e Doutor em Teologia - Diretor Geral - SEIADERJ / FAITERJ
Presidente Nacional e internacional da CONADIC

PASTOR JOSÉ FOGAÇA


Ministro Evangélico - Professor em Teologia – Presidente da Igreja Apostólica Vida Para Nações
Diretor Regional Núcleo FAITERJ Araranguá – SC

PASTOR MICHAEL SOARES


Ministro Evangélico –Líder Ministério de Adoração Vasos Para Honra - Pastor da Igreja Apostólica
Vida Para Nações
Sub -Diretor Regional Núcleo FAITERJ Araranguá - SC
Portaria nº 088, de 26 de Novembro de 1985
Normas para o Funcionamento do Serviço de Assistência Religiosa no Exército

O Chefe do Departamento Geral do Pessoal, no uso das atribuições que lhe confere o item
3) do Art. 2º do Regulamento do Departamento-Geral do Pessoal (R-156), aprovado pelo
Decreto nº 78.724, de 12 de novembro de 1976, modificado pelo Decreto nº 80.968, de 07
de dezembro de 1977 e o item a) do artigo 10 da Portaria Ministerial nº 1.348, de 21 de
dezembro de 1981,

RESOLVE:

1. Aprovar as NORMAS PARA O FUNCIONAMENTO DO SERVIÇO DE


ASSISTÊNCIA RELIGIOSA NO EXÉRCITO, que com esta baixa.

2. Determinar que esta Portaria entre em vigor, na data de sua publicação.

CAPÍTULO I

Da Finalidade

Art. 1º O Serviço de Assistência Religiosa do Exército (SAREx), subordinado ao


Departamento-Geral do Pessoal (DGP), tem por finalidade prestar assistência religiosa a
espiritual aos militares, aos civis em serviço nas Organizações Militares e às suas famílias,
bem como atender a encargos relacionados com as atividades de educação moral realizadas
no Exército.

CAPÍTULO II

Da Organização

Art. 2º O SAREx é CONSTITUÍDO DE:

a. CHEFIA;
b. SUBCHEFIAS;
c. CAPELANIAS MILITARES.

Art. 3º A Chefia do SAREx é o órgão de direção do Serviço de Assistência Religiosa do


Exército, diretamente subordinada ao Departamento-Geral do Pessoal.

Art. 4º As Subchefias de Assistência Religiosa são Órgãos de Coordenação das Atividades


do SAREx nos Comandos de Exército e Militar de Área.

Art. 5º As Capelanias Militares são Órgãos de Execução das Atividades de Serviço de


Assistência Religiosa do Exército, sendo constituídas em Guarnições Militares designadas
pelo Departamento-Geral do Pessoal, atendendo a propostas dos Comandantes de Exército
e Militar de Área.

Parágrafo único. No ato de criação de Capelania Militar, o DGP especificará a OM a que


ficará subordinada a sua área de atuação, enumerando todas as Guarnições que serão
assistidas pela mesma.

Art. 6º Os Capelães Militares, em qualquer cargo ou função, ficarão subordinados aos


Comandantes, Chefes ou Diretores das OM que integrarem, enquadrados pelos Chefes de
Estado-Maior dos Grandes Comandos ou GU.

CAPÍTULO III

Das Atribuições

Art. 7º SÃO ATRIBUIÇÕES DOS COMANDANTES, CHEFES OU DIRETORES DE


OM:

a) Supervisionar as atividades do Capelão junto aos elementos assistidos;

b) Proporcionar aos órgãos do SAREx que atuam em sua OM, os meios necessários ao
cumprimento de suas missões;

c) Assegurar a cooperação dos demais setores.

Art. 8º COMPETE AO CAPELÃO CHEFE:

a) Exercer a direção geral da Assistência Religiosa do Exército, coordenando o Serviço e


harmonizando a prática das diferentes religiões representadas no SAREx;

b) Praticar atos administrativos, dentro dos limites de sua autoridade e propor ao Chefe do
DGP aqueles que fugirem a sua competência;

c) Assegurar a perfeita harmonia das atividades do SAREx, com os objetivos da Política de


Pessoal em vigor;
d) Ligar-se às autoridades religiosas no que for necessário a execução de suas atribuições,
inclusive ao recrutamento de novos Capelães Militares;

e) Elaborar estudos, planos, normas e instruções técnicas atinentes às atividades do SAREx;

f) Realizar a coordenação técnica do SAREx, orientando e inspecionando as atividades das


Subchefias e Capelanias Militares, a fim de que haja unidade de procedimentos;

g) Apresentar ao Chefe do DGP a proposta de programa anual de trabalho do SAREx;

h) Manter atualizados os dados estatísticos sobre o número de militares praticantes das


diversas religiões;

i) Redigir o "Boletim Informativo" como órgão oficioso do SAREx;

j) Apresentar anualmente ao Chefe do DGP a proposta de viagens de inspeção as


Subchefias de Assistência Religiosa e Capelanias, estágio de novos Capelães Militares,
retiro anual dos Capelães, de forma que os órgãos de orçamento do Exército disponham em
tempo útil dos dados para poder prever os recursos financeiros para a execução;

l) Apresentar ao Chefe do DGP o relatório anual descritivo e numérico das atividades do


SAREx;

m) Manter um arquivo de documentos expedidos e recebidos, bem como atualizar fichários


e mapas do SAREx;

n) Propor ao Chefe do DGP as transferências de Capelães bem como qualquer alteração na


estrutura do SAREx.

Art. 9º COMPETE AO CAPELÃO SUBCHEFE:

a) Propor ao Comandante de Exército ou Militar de Área, diretrizes para a execução dos


serviços de Assistência Religiosa na sua respectiva área, de acordo com a orientação
técnica da Chefia do SAREx;

b) Assessorar o Comandante do Exército ou Militar de Área na solução de problemas


relacionados com a Assistência Religiosa na sua área de responsabilidade;

c) Coordenar as atividades das Capelanias subordinadas;

d) Propor ao Comandante de Exército ou Militar de Área, para aprovação, o plano anual de


inspeção nas Capelanias subordinadas;

e) Visitar suas Capelanias subordinadas e fazer relatórios descritivos das visitas efetuadas;
f) Propor ao Comandante do Exército ou Militar de Área as Organizações Militares a serem
atendidas pelas Capelanias Militares, atendendo as distâncias e meios de comunicação;

g) Como as atividades de coordenação e inspeção das Capelanias subordinadas não


esgotam toda a ação do Capelão Subchefe, o mesmo dividirá com seus Capelães
subordinados atribuições específicas do Capelão junto à Tropa;

h) Elaborar para a Chefia do SAREx, relatórios atinentes às suas atividades de Assistência


Religiosa junto a tropa, bem como de suas viagens a serviço.

Art. 10 COMPETE AO CAPELÃO MILITAR:

a) Exercer as atividades de Assistência Religiosa e Espiritual e cooperar na orientação


educacional e moral do pessoal das Unidades que lhe forem designadas;

b) Colaborar na programação e na realização de atividades festivas;

c) Prestar assistência aos presos e enfermos;

d) Manter seus Chefes Militares e os do SAREx a par de suas atividades, de acordo com a
orientação recebida dos mesmos;

e) Sugerir as medidas que julgar necessárias para o melhor desempenho de suas atividades;

f) ELABORAR RELATÓRIOS DESCRITIVOS DE TODAS AS VIAGENS A SERVIÇO,


OBEDECENDO AOS SEGUINTES ITENS:

1º - Finalidade;

2º - Atividades Desenvolvidas;

3º - Observações;

4º - Sugestões;

5º - Conclusões.

g) Elaborar relatórios descritivos semestrais de todas as atividades desenvolvidas na


Guarnição sede da Capelania. Este relatório deve ser acompanhado do relatório numérico
dos atos praticados durante o semestre;

h) Remeter cópia dos relatórios elaborados, para a subchefia correspondente e para a Chefia
do SAREx;

i) Solicitar aso Comandante da Organização a que estiver subordinado, distribuição de sala


própria que proporcione condições para o cumprimento de suas atribuições.
 

CAPÍTULO IV

Prescrições Diversas

Art. 11 O Capelão Militar, em sua condição de não combatente, não será obrigado a usar
arma.

Art. 12 – O Capelão Militar não deverá ser designado para serviços alheios à sua função
específica, particularmente aqueles relacionados com Relações Públicas, Inquérito Policial
Militar e Sindicância.

Art. 13 O Capelão Militar deverá passar o maior espaço de tempo possível com a Tropa.

Art. 14 As presentes Normas entrarão em vigor na data de sua publicação.


EXTRAÍDO DE

A Capelania tem como missão atuar nos hospitais através de voluntários capacitados que
levam amor, conforto e esperança aos pacientes, familiares e profissionais da saúde,
vivendo a fé cristã através do coração atendimento espiritual, emocional, social, recreativo
e educacional, sem distinção de credo, raça, sexo ou classe social, em busca contínua da
excelência no ensino e no ministério de consolo e esperança eternos.
 

Capelania
 
O que é?
.
“O ministério de Capelania Hospitalar Evangélico é a prática do amor por
Cristo e pelo próximo, vestido em roupas de trabalho.”

É levar esperança aos aflitos, quando esses relatam suas dores e medos aos
ouvidos atentos de quem experimentou na pele a dor e a perda e, consolado por
Deus, se dispõe a levar o consolo a outros. Um trabalho humanitário de
solidariedade, uma tênue luz de esperança, confortando e ajudando o enfermo a
lidar com a enfermidade, a engajar-se ao tratamento médico indicado, e até
mesmo a preparar-se para enfrentar a morte, quando não há expectativas de cura.
mesmo a preparar-se para enfrentar a morte, quando não há expectativas de cura.
aflige, é sempre a graça, a misericórdia e o amor de Deus, em Sua busca por
amizade e comunhão com o ser humano através de Cristo, que nos oferece o
perdão e a vida abundante e eterna.
.

Missão da Capelania
.
A Capelania tem como missão atuar nos hospitais através de voluntários
capacitados que levam amor, conforto e esperança aos pacientes, familiares e
profissionais da saúde, vivendo a fé cristã através do atendimento espiritual,
emocional, social, recreativo e educacional, sem distinção de credo, raça, sexo ou
classe social, em busca contínua da excelência no ensino e no ministério de
consolo e esperança eternos.
.
Os benefícios para os hospitais.
.
Os hospitais que contam com este ministério são melhor conceituados por
terem visão holística, renovando a esperança e a força para lutar e trazendo
novo desejo de vida aos pacientes hospitalizados ou em tratamento
ambulatorial. Em muitos casos, a Capelania ajuda a preparar o paciente
terminal e sua família para enfrentar a morte próxima, trazendo-lhes consolo e
esperança da vida eterna.
.
O impacto da fé sobre a saúde física e mental.
.
Pesquisas científicas têm sido publicadas reafirmando o impacto da fé sobre a
saúde física e mental de pessoas que têm uma fé intrínsica e demonstram
frequência a uma comunidade religiosa. Nestas pesquisas torna-se evidente
que o grupo dos cristãos ocupa o centro das respostas favoráveis, o que nos
faz lembrar que muito além da “fé na fé”, estas pessoas têm em Cristo a
resposta para suas vidas, sendo ajudados e sustentados por Ele em todos os
momentos.
.
O Dr. HAROLD KOENIG, psiquiatra, geriatra e pesquisador
da Universidade de Duke, nos EUA, conclui em seus livros,
que as pessoas que têm fé em Deus, frequentam
regularmente uma igreja e cultivam um bom relacionamento
com Deus apresentam os seguintes resultados: melhor
engajamento ao tratamento médico, melhor aceitação ao
tempo de hospitalização, aumento da imunidade orgânica,
pressão arterial mais estável, menos problemas estomacais e
de cólon, menores índices de ataques cardíacos, menor
tempo de recuperação de cirurgias, menos dor, níveis mais
baixos de stress, menores índices de depressão e ansiedade,
maior auto-estima, menores níveis de ansiedade, de envolvimento
com drogas e álcool, de suicídios, etc.

Atividades
 
 
Atividades Diárias
.
De acordo com o artigo 5º da Lei nº 10.066, de 21 de julho de
1998,
projeto de lei nºdm; 468/96, do deputado Walter
Feldman,"Constituem, dentre outros,
'serviços de capelania' ":

I - Trabalho pastoral
II - Aconselhamento
III - Oração
IV - Unção bíblica
V - Unção dos enfermos
VI - Visitação diária leito a leito
VII -Aconselhamento a pacientes, familiares e
profissionais da saúde
.
1. Trabalho pastoral:
.
- Visita leito a leito

- Santa ceia

- Batismo

- Casamento

- Atendimento espiritual pré-cirúrgico

- Cultos para pacientes

- Cultos para funcionários

- Conforto ao paciente em fase terminal

- Conforto à família do paciente

- Cuidado espiritual às crianças hospitalizadas

- Distribuição gratuita de literatura bíblica

- Capacitação de líderes para o ministério de capelania


- Educação continuada para a equipe

- Aulas em faculdades de medicina sobre Tanatologia, Pacientes


Terminais e
Cuidados Paliativos

- Partipação da equipe de Cuidados Paliativos do IIER, referência


nacional em AIDS
pelo Ministério da Saúde para Cursos para profissionais da saúde de
todo o país

- Preparo de estudantes de medicina para o atendimento espiritual aos


pacientes

- Palestras sobre Espiritualidade e Morte em Congressos Médicos, de


enfermagem e de
serviço social

- Suporte ao Coral de Médicos da Capelania, formado por médicos e


estudantes
da FMUSP

- Formação de corais de pacientes hospitalizados

- Formação de corais de funcionários

- Apresentação de corais de igrejas e instituições

- Programações para datas especiais

- Mensagens para datas comemorativas


.
2. Aconselhamento
.
Aconselhamento bíblico aos pacientes hospitalizados,
ambulatoriais e a famílias em sofrimento
Suporte para médicos no atendimento aos pacientes
Suporte humano, emocional e espiritual para mães de
pacientes
Aconselhamento na sala da capelania
Palestras para profissionais da saúde
Suporte emocional e espiritual aos profissionais da saúde em
crise
Palestras em CIPAs de hospitais sobre "Doenças da Alma"
.

3. Ministério de comunhão cristã


.
Reuniões de devocionais bíblicas, compartilhar e oração em projetos
de terapia ocupacional

Apresentações musicais mensais para pacientes ambulatoriais

Mensagens bíblicas teatralizadas ou cantadas

Cultos em comemorações religiosas


Material extraído do site Capelania.com e utilizado para fins de pesquisa e estudos de
caráter cristão, cujo intuito é o de aprimorar os conhecimentos bíblicos, teológicos e a
vida espiritual. Agradecemos à disponibilização de tão significativo material na Internet.

Projeto cria atendimento religioso voluntário


em hospitais - 01/07/2005

O Projeto de Lei 5224/05, do deputado Edmar Moreira (PL-MG), cria o Serviço


Voluntário de Capelania Hospitalar em todos os hospitais públicos ou privados que
possuam 30 leitos ou mais. O objetivo é o atendimento espiritual e religioso aos
pacientes internados e seus familiares, assim como aos profissionais de saúde e
funcionários, respeitada a vontade de cada um. "Em muitos momentos, o ser humano
necessita ser consolado e orientado para enfrentar as aflições do mundo. A capelania
hospitalar desempenha esse papel, ajudando alguém que está enfermo durante sua
internação", explica o parlamentar.

Requisitos
A proposta determina que o capelão titular deverá ser formado em curso específico de
capelania, com especialização na área hospitalar, apresentar currículo e ser
credenciado pela União Internacional de Pastores e Capelães Voluntários, no caso de
evangélico, com carta de referência assinada por três capelães de diferentes
denominações evangélicas. Se for de outra religião, carta de referência assinada por
membro imediatamente superior de sua ordem religiosa.
O capelão auxiliar deverá obrigatoriamente ser de uma religião diferente da do titular.
Também de acordo com o projeto, é vedado ao voluntário interferir nos procedimentos
médicos adotados para o tratamento dos pacientes, assim como oferecer qualquer tipo
de alimento, medicação ou outros produtos sem a prévia autorização da direção do
hospital.

O Serviço Voluntário de Capelania Hospitalar não gerará vínculo empregatício nem


obrigações de natureza trabalhista e previdenciária.

Tramitação
O projeto tramita em conjunto com o PL 2085/99, que trata de assunto semelhante, e
será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e depois pelo
Plenário.

FONTE: PORTAL DA CAMARA DOS DEPUTADOS


CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO
PROJETO DE LEI Nº 1207/2003

Dispõe sobre a criação do serviço


voluntário de capelania hospitalar.
Autor: Ver. Edimílson Dias

A Câmara Municipal do Rio de Janeiro


d e c r e t a:

Art. 1º Fica criado nos hospitais da rede oficial do município o serviço voluntário
de capelania hospitalar.

Art. 2º O serviço de capelania destina-se ao atendimento espiritual de pacientes


internados ou em tratamento ambulatoriall e de seus familiares.

Parágrafo único. O serviço de atendimento espiritual somente se


dará por solicitação do paciente; ou de seus familiares, em caso de seu
impedimento.

Art. 3º A capelania será exercida mediante a celebração de termo de adesão


assinado entre a direção de cada unidade hospitalar e o prestador do serviço
voluntário.

§1º O serviço é integralmente subordinado à direção da unidade, à qual


compete:

I. decidir sobre a conveniência da assinatura do termo de adesão tal


como proposto;

DESPACHO:
CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO

II. a qualquer momento, revogar o termo de adesão em vigor ou


suspender temporariamente o serviço, se assim julgar necessário ao
bom andamento dos serviços hospitalares, dando ciência e
justificativa de tal fato à Secretaria Municipal de Saúde;
III. aceitar ou não as indicações dos voluntários — auxiliares e
visitadores — feitas pelo Capelão, determinando-lhe a substituição
daquele que por qualquer meio prejudicar, obstruir ou imiscuir-se nos
serviços de saúde.
IV. estabelecer:
a) o número de voluntários;
b) horário do atendimento, obrigatoriamente fora dos horários de
visita; e
c) limites físicos de atuação do serviço;

§2º O voluntário não poderá, sob nenhum pretexto, transitar pelo


hospital fora dos horários e área estabelecidos.

§3º A equipe trabalhará obrigatoriamente com uniforme, em modelo


distinto daquele usado pelo corpo funcional, e portando crachá de
identificação específico da função fornecido pela direção do hospital,
identificando-se sempre que solicitado por funcionário ou paciente.

Art. 4º A capelania será orientada por um Capelão titular voluntário,


preferencialmente, formado em Teologia.

§ 1º - Na impossibilidade de se atender ao disposto no caput, o serviço


poderá ser coordenado por leigo que apresente condições para tal.

§ 2º - O serviço, em hipótese alguma, poderá estar vinculado a qualquer


religião específica e aceitará representantes dos diferentes credos
existentes no país, respeitados os preceitos da Constituição Federal.

Art.5º A equipe da capelania será formada por voluntários selecionados pelo


Capelão, observadas as seguintes condições mínimas:
I. entrevista pessoal com o Capelão, em que será expressa a razão
que o faz procurar o serviço voluntário de capelania hospitalar.
II. participação integral no curso básico de capelania hospitalar.
CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO

Parágrafo único. É condição fundamental para a inscrição no curso básico de


capelania hospitalar a identificação do candidato junto à direção da unidade
mediante a apresentação dos itens seguintes:

I. cédula oficial de identidade;


II. duas fotos recentes;
III. comprovante de residência.

Art.6º - São responsabilidades do Capelão titular:


I. ministrar curso de capelania para interessados em integrar a equipe
de voluntários;
II. selecionar os voluntários de sua equipe e supervisionar seu trabalho;
III. coordenar o serviço de capelania hospitalar, respondendo pelo
serviço junto à direção;
IV. fornecer à direção relatórios bimestrais ou quando solicitado; e
V. aprovar o material relativo aos serviços de atendimento espiritual a
ser distribuído dentro do hospital.

Art.7º O curso básico de capelania hospitalar será realizado periodicamente,


sempre de acordo com as conveniências da unidade de saúde, com duração
mínima de 7 horas/aula e seu conteúdo abrangerá orientações sobre o serviço
de capelania, noções de aconselhamento religioso; assepsia e comportamento
ético no ambiente hospitalar.

Art.8º Em hipótese alguma, poderá um voluntário imiscuir-se nos procedimentos


regulares de funcionamento e atendimento do hospital, sem a expressa
autorização da direção, ou de médico em caso de risco de vida.

§ 1º Será imediata a dispensa e remoção do hospital de integrante da


capelania que oferecer qualquer tipo de alimento, uso ou manuseio de
medicação, igualmente proibida a movimentação de paciente, sem o
consentimento de médico por ele responsável.

§2º O trabalho de médicos, enfermeiros e afins será sempre prioritário e


sua orientação será acatada por toda a equipe de capelania.

Art.9º A direção do hospital poderá designar espaço físico a ser utilizado pelo
Capelão titular para entrevistas, reuniões e guarda do material utilizado.

CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO


Art.10. O serviço voluntário de capelania hospitalar, em qualquer nível, não gera
vínculo empregatício, nem obrigação de natureza trabalhista,
previdenciária ou afim.

Art.11. Esta Lei entra em vigor sessenta dias após a data de sua publicação.
Plenário Teotônio Villela, 27 de fevereiro de 2003.

EDIMÍLSON
DIAS
Vereador

CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO


JUSTIFICATIVA
Diversas pesquisas e estudos realizados nos últimos anos nos dão notícia do enorme
benefício na recuperação de doentes que a assistência espiritual proporciona.
A fé por si só constitui poderoso auxílio na travessia dos angustiosos momentos de dor e
doença. O conforto espiritual, a palavra de ânimo e esperança, independente de credo ou
religião professada, auxiliam na manutenção do equilíbrio emocional, tão importante
nesses momentos mais delicados da vida de todo ser humano, como vem sendo
constatado pela medicina, que já encara o paciente como um ser integral, numa
abordagem holística.
A Capelania Hospitalar é um serviço de caráter voluntário, voltado para esta finalidade,
destinado ao atendimento dos pacientes que estejam submetidos à internação hospitalar
na rede pública do Estado.
Não há, aqui, nenhuma proposta de conversão, doutrinação ou de cruzada evangelista em
favor de nenhuma religião. Trata-se apenas do amparo fraterno, da conversação leve e
positiva, da consolação da dor do semelhante. Tal missão deve sempre ser conduzida de
forma sensata, subordinada às orientações dos profissionais de saúde responsáveis pelo
atendimento dos pacientes e à direção do hospital.
São conhecidos exemplos de sucesso o Serviço de Capelania Hospitalar desenvolvido no
Hospital Geral do IASERJ e no Hospital Estadual Albert Schweitzer.
Diante de tão positivos resultados já obtidos, por que não estender o serviço a todos os
hospitais da rede pública, oferecendo a um número maior de pessoas o socorro espiritual
e fraterno em momentos delicados?
O Poder Público não será onerado com a implantação desta medida uma vez que o serviço
é voluntário. A independência administrativa dos hospitais está preservada, pois todo o
serviço fica subordinado à direção da entidade.

Matérias extraídas da Internet para compor estes estudos e pesquisas


para o aperfeiçoamento espiritual, intelectual e teológico dos alunos da FAITERJ.

Agradecimentos a todos os que dispuseram este excelente material de pesquisa na Internet.

Uso não comercial para fins de pesquisas.

Capelania nos Estados Unidos 


Marleide Lima, uma brasileira, está na liderança do trabalho em
Massachusetts
Marleide Lima é a coordenadora de uma das maiores
organizações internacionais evangélicas do país, a United
Chaplain International, em Massachusetts. Ela está
responsável pelas áreas em inglês, português e espanhol da
United Chaplain e trabalha visitando hospitais, asilos,
prisões, creches e universidades. “Coordenar uma obra
como a Capelania Internacional em três idiomas é um
verdadeiro presente de Deus. O máximo que desejei foi ser
capelã e desenvolver esse ministério com amor, mas Deus
me escolheu para estar coordenando o trabalho e estou
muito feliz”, afirmou.
Para divulgar o trabalho de capelania realizado pela United
Chaplain, Marleide Lima visita igrejas evangélicas.
Segundo ela, o maior interesse em fazer capelania é por parte de pastores e evangelístas.
Ela falou que hoje o curso de capelão está disponível para todas os líderes que trabalham
junto às comunidades de Massachusetts. “O curso de Capelania é voltado para quem não se
importa em servir ao próximo sem distinção de raça, religião ou posição social. Nossa
presença pode ser requisitada numa universidade de renome, ou numa escola de gueto”,
explicou. 
Marleide disse que o curso tem como função ensinar como o capelão deve se comportar em
várias situações que surgem no exercício de seu ministério. “Para funerais, é importante
saber consolar. Falar em momento de meditação com palavras apropriadas”. A apostila
levanta algumas sugestões, como a Primeira Carta do Coríntios, capítulo 15, ou o Salmo
116, que fala quando a morte é preciosa. Formaturas de novos capelãos acontecem todo
mês e existe a possibilidade de se ministrar o curso numa igreja ou escola, conforme
solicitação do interessado. 
Marleide afirmou que a capelania é muito respeitada pelos americanos, principalmente
porque o trabalho é voluntário e em prol da sociedade. “Quando apresentamos a nossa
credencial como capelão, autorizada pela Suprema Corte dos Estados Unidos, podemos ver
o respeito que eles têm pelo nosso trabalho”. finalizou.

Extraído para pesquisa do site:


http://www.linhaberta.com

PORTARIA N° 050 - EME, DE 03 DE JULHO DE 2002

Aprova as Diretrizes para a realização do Estágio de Instrução e Adaptação para Capelães


Militares

O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO, no uso da competência que lhe


confere o art. 38, inciso I, do Decreto nº 3.182, de 23 de setembro de 1999 – Regulamento
da Lei do Ensino no Exército e o que prescreve o inciso IX, do art. 3º da Portaria
Ministerial nº 226, de 27 de abril de 1998 – Regulamento do Estado-Maior do Exército (R-
173), ouvidos o DGP e o DEP resolve:

Art. 1º Aprovar as Diretrizes para a realização do Estágio de Instrução e Adaptação para


Capelães Militares.

Art. 2º Revogar a Portaria nº 107/1ª SCh-EME, de 28 de outubro de 1991.

Art. 3º Determinar que a presente Portaria entre em vigor na data de sua publicação.

DIRETRIZES PARA A REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO DE INSTRUÇÃO E


ADAPTAÇÃO PARA CAPELÃES MILITARES

1. FINALIDADE

Regular a realização do Estágio de Instrução e Adaptação para Capelães Militares, a ser


realizado pelos religiosos selecionados pelo DGP, de acordo com a legislação vigente.

2. REFERÊNCIAS

a. Lei nº 6.923, de 29 de Junho de 1981 - Serviço de Assistência Religiosa nas Forças


Armadas.
b. Portaria nº 211, de 3 de maio de 2001, do Comandante do Exército - Instruções Gerais
para o Funcionamento do Serviço de Assistência Religiosa no Exército (IG 10-50).

c. Portaria nº 101, de 26 de março de 2002, do Comandante do Exército - Altera o art. 12


das IG 10-50.
 

3. EXECUÇÃO

a. Desenvolvimento

O Estágio de Instrução e Adaptação constará de 3(três) períodos:

1º Período (Período de Instrução Militar Geral) - realizado na Academia Militar das


Agulhas Negras (AMAN), com duração de 8 (oito) semanas;

2º Período (Período de Observação) - realizado na Escola de Sargentos das Armas (EsSA),


com duração de 4 (quatro) semanas; e

3º Período (Período de Adaptação) - realizado na GU onde o Capelão será classificado após


o Estágio, com duração de 20 semanas.

b. Direção

Em cada período, o Diretor do Estágio será um Oficial Superior das Armas, designado
pelos Comandantes das Escolas ou GU onde estiver sendo desenvolvido o Estágio,
assessorado por um Oficial Capelão designado pela Chefia do SAREx.

c. Estagiários

Sacerdotes e pastores, selecionados de acordo com as normas baixadas pelo DGP e a


legislação vigente.

d. Duração

O Estágio terá a duração total de 32 (trinta e duas ) semanas.

e. Regime de Trabalho

O estagiário cumprirá o regime de trabalho da Organização Militar em que estiver sendo


realizado o Estágio, de acordo com instruções específicas dos respectivos Comandantes.
f. Objetivos do Estágio

1) 1º Período:

a) habilitar o religioso ao desempenho de funções previstas para capelães militares, através


de um Período de Instrução Militar;

b) integrar o futuro Capelão Militar nas atividades do Corpo de Cadetes, através da


observação das formaturas matinais, da participação em sala de aula de disciplinas afins à
formação humanística dos estagiários e de visitas aos diversos cursos que estejam
realizando exercícios de campanha; e

c) integrar o futuro Capelão Militar nas atividades desenvolvidas pela Capelania da


AMAN.

2) 2º Período:

a) integrar o futuro Capelão Militar nas atividades do Corpo de Alunos, através da


observação das formaturas e participação nas atividades e instruções ministradas, tanto em
sala de aula como em campanha, na EsSA; e

b) integrar o futuro Capelão Militar nas atividades desenvolvidas pela Capelania da EsSA.

3) 3º Período:

adaptar o religioso no desempenho de atividade pastoral e na colaboração da educação


moral realizada pelos Capelães Militares.

g. Avaliação dos Estagiários

1) Será realizada por meio de Ficha de Avaliação, com menção e grau, elaborada pelo
Comandante da Escola e com menção e aptidão, pelo Comandante da GU, em cada
período, abordando os seguintes aspectos:

- disciplina;

- iniciativa;
- interesse;

- discrição;

- cultura;

- espírito cívico;

- integração à vida militar;

- espiritualidade; e

- aptidão para o desempenho de função de Capelão Militar.

2) As Fichas de Avaliação serão remetidas ao Departamento-Geral do Pessoal, para


consolidação e determinação da classificação final do Estágio.

h. Prescrições Diversas

1) O Departamento-Geral do Pessoal deverá baixar normas para o Estágio de Instrução e


Adaptação de Capelães Militares, em ligação com o DEP e determinar que a Chefia do
Serviço de Assistência Religiosa do Exército reveja e atualize os conteúdos das provas
intelectuais específicas (teologias católicas e protestante).

2) O Departamento de Ensino e Pesquisa (DEP) expedirá instruções para o funcionamento


do Estágio na AMAN e na EsSA, após o recebimento das normas elaboradas pelo DGP.

3) O DEP deverá organizar o Programa do Estágio de Instrução e Adaptação.


PORTARIA Nº 078-DGP, DE 12 DE JULHO DE 2002

Aprova as "Normas para o Estágio de Instrução e Adaptação para Candidatos ao Quadro de


Capelães Militares".

O CHEFE DO DEPARTAMENTO-GERAL DO PESSOAL, no uso das atribuições que


lhe foram conferidas pela Port nº 211, de 03 Mai 01, do Cmt Ex, resolve:

Art. 1º Aprovar as "Normas para o Estágio de Instrução e Adaptação para Candidatos ao


Quadro de Capelães Militares", que com esta baixa.

Art. 2º Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.

NORMAS PARA O ESTÁGIO DE INSTRUÇÃO E ADAPTAÇÃO PARA


CANDIDATOS AO QUADRO DE CAPELÃES MILITARES

1. FINALIDADE

Regular a realização do Estágio para candidatos ao Quadro de Capelães Militares de acordo


com as Diretrizes para a realização do Estágio de Instrução e Adaptação para Capelães
Militares, expedidas pelo EME.

2. REFERÊNCIAS

- Lei Nº 6.923, de 29 Jun 81, que dispõe sobre o "Serviço de Assistência


Religiosa nas Forças Armadas";

- Port Nº 211, de 03 Mai 01, do Cmt Ex, que aprova as "Instruções Gerais para o
Funcionamento do Serviço de Assistência Religiosa no Exército (IG 10-50)";

- Port Nº 101, de 26 Mar 02, do Cmt Ex, que altera o Art. 12 das IG 10-50;

- Port Nº 050-EME, de 03 Jul 02, que aprova as "Diretrizes para a realização do Estágio de
Instrução e Adaptação para Capelães Militares";
- Port Nº 075-DGP, de 24 Jun 02, que aprova as "Normas para o Recrutamento e Seleção
de Candidatos ao Quadro de Capelães Militares, por meio de Concurso Público".

3. EXECUÇÃO

a. Desenvolvimento

1) O Estágio de Instrução e Adaptação, com a duração total de 32 semanas, conforme as


Diretrizes para a realização do Estágio de Instrução e Adaptação para Capelães Militares,
do EME, constará de três períodos:

1º Período - realizado na AMAN, com duração de 08 (oito) semanas;

2º Período - realizado na EsSA, com duração de 04 (quatro) semanas;

3º Período - realizado na Organização Militar, onde o capelão será classificado após os dois
primeiros períodos, com duração de 20 (vinte) semanas.

2) O calendário das etapas obedecerá à seqüência abaixo:

a) Meses de junho, julho e agosto do ano A -1:

Lançamento do Edital de Convocação e Processamento das Inscrições.

b) Meses de setembro, outubro e novembro do ano A -1:

Realização da prova do Exame Intelectual, da Inspeção de Saúde e do Exame de Aptidão


Física.

c) Mês de dezembro do ano A -1:

Divulgação dos candidatos habilitados à matrícula no Estágio.

d) Mês de março do ano A:

Matrícula na AMAN.

e) Meses de abril e maio do ano A:

1º Período do Estágio na AMAN.


f) 2ª quinzena do mês de junho do ano A:

2º período do Estágio na EsSA.

g) Final do mês de julho a dezembro do ano A:

3º Período do Estágio na Organização Militar onde, se aprovado, o candidato será


classificado.

b. Objetivos do Estágio

1) 1º Período:

a) habilitar o religioso ao desempenho de funções previstas para Capelães Militares, através


de um Período de Instrução Militar;

b) conhecer as atividades do Corpo de Cadetes, através da observação das formaturas


matinais, da participação em sala de aula de disciplinas afins à formação humanística dos
estagiários;

c) participar, como observador, integrando-se nas funções específicas de Capelão, de


exercícios de campanha dos diversos Cursos da AMAN;

d) conhecer, de forma ampla, o dia-a-dia do Cadete e dos oficiais e praças envolvidos com
as diferentes atividades da AMAN;

e) analisar as atividades desenvolvidas pela Capelania da AMAN.

2) 2º Período:

a) conhecer as atividades do Corpo de Alunos da EsSA, através da observação das


formaturas e participação nas atividades e instruções ministradas em sala de aula;

b) conhecer, de forma ampla, o dia-a-dia do aluno/sargento, dos oficiais e praças


envolvidos com as diferentes atividades da EsSA;

c) integrar-se nas funções específicas de Capelão, participando de exercícios de campanha


dos diversos Cursos da EsSA;

d) analisar as atividades desenvolvidas pela Capelania da EsSA.

3) 3º Período:
a) interpretar o desempenho da atividade pastoral e colaborar na educação moral realizada
pelos Capelães Militares;

b) analisar as atividades das OM ligadas às diferentes missões da GU enquadrante;

c) integrar-se nas funções específicas de Capelão, participando de, pelo menos, um


exercício em campanha, a ser designado pelo Diretor do Período.

c. Avaliação dos Estagiários

Será realizado conforme determinam as "Diretrizes para a realização do Estágio de


Instrução e Adaptação para Capelães Militares", do EME, por meio de grau e menção,
aprovados pelos Comandantes da AMAN e da EsSA, e de conceitos, emitidos pelo
Comandante da Organização Militar onde o candidato for classificado.

Essa avaliação será encaminhada ao DGP, em documento reservado, através dos canais de
Comando, até vinte dias após o término do período.

4. INCLUSÃO NO QUADRO DE CAPELÃES MILITARES

A inclusão no Quadro de Capelães Militares da Ativa, no posto de 2º Tenente, se dará por


nomeação. O ato de nomeação será consubstanciado em Portaria do Comandante do
Exército, por proposta do Departamento-Geral do Pessoal (Port Min Nº 443, de 26 Jun 84,
que altera os artigos 8º e 9º das "Instruções Gerais para a Promoção de Oficiais da Ativa do
Serviço de Assistência Religiosa do Exército [IG 10-53]").

5. PRESCRIÇÕES DIVERSAS

a) A direção, o regime de trabalho, os objetivos gerais e específicos a serem atingidos, e o


conceito a ser atribuído aos estagiários, assim como a expedição das Instruções para o
Funcionamento do Estágio na AMAN e EsSA, constarão da Diretriz do DEP, atendendo às
"Diretrizes para realização do Estágio de Instrução e Adaptação para Capelães Militares",
do EME;

b) Ao término do 2º Período, haverá a designação da Organização Militar, onde o candidato


será classificado após o Estágio, para que complete, naquele local, sua adaptação ao cargo a
ser ocupado;

c) Nas cerimônias religiosas, os Capelães Militares deverão trajar suas vestes litúrgicas.
Nas atividades sociais, será permitido o uso do traje clerical correspondente;

d) As despesas com transporte dos candidatos para os diversos locais do Estágio correrão
por conta de créditos distribuídos ao DGP;
e) Entre o término do 1º período e o início do segundo, bem como entre o término deste e o
início do terceiro, deverão transcorrer, no máximo dez dias, para que os estagiários se
apresentem na OM de destino.

Você também pode gostar