ações de agentes endógenos (resultado da energia do interior do planeta que se manifesta pela dinâmica ou tectônica das placas) e matéria exógena (relacionada ao clima da região, como chuva, vento e geleiras que criam ou dão as formas esculturais ao relevo através do processo de erosão).Os relevos no Brasil possuem estruturas antigas, que são causadas principalmente pela sucessão do ciclo climático e pelos efeitos de forças no interior da terra, como o movimento das placas tectônicas, o relevo brasileiro formou-se em períodos geológicos antigos, há milhões de anos. Existem diferentes classificações do relevo brasileiro, e cada classificação segue um padrão. O mais famoso deles é o organizado pelo professor Aroldo Azevedo em 1940. que utilizou como critério o nível altimétrico. Nessa classificação, o país está dividido em oito áreas de relevo: quatro planaltos (regiões acima de 200 m acima do nível do mar), representando 59% do território brasileiro; quatro planícies (regiões abaixo de 200 m acima do nível do mar) representando aproximadamente 41% do território nacional. Na década de 1950, o professor Aziz Ab´Saber propôs uma nova classificação que possuía uma maior aproximação com os pressupostos da Geomorfologia e dividia o relevo a partir da sua formação e características. Para Ab'Saber, o país estava dividido em dez compartimentos, sendo sete planaltos e três planícies. A última classificação dos relevos brasileiros foi elaborada em 1995 por Jurandyr Ross, professor de Geografia da Universidade de São Paulo (USP). Seu trabalho é baseado no projeto Radambrasil, levantamento realizado no Brasil entre 1970 e 1985, quando um radar espacial foi instalado em um avião. Essa classificação utilizou como critérios o processo de formação das formas de relevo, a altitude e a estrutura geológica do terreno. Segundo essa classificação, o relevo brasileiro pode ser dividido em 28 unidades, divididas em planaltos, planícies e depressões.