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REQUERIMENTO

GESTÃO DE PESSOAS

Advaldo Alves de Oliveira, brasileiro, motorista, divorciado portador do CPF nº


74160338020 e IDT. Nº 109062774 SSP/PR, Carteira de trabalho nº 28201
serie 00040 – RS, residente e domiciliado á rua canavieiras 792, JD Lancaster,
Foz do Iguaçu – PR, CEP 85875-290, telefone (45) 999060860, empregado
publico da Fundação Municipal de saúde de Foz do Iguaçu – PR, instituição
publica vinculada a secretaria de saúde de foz do Iguaçu, venho
respeitosamente perante o setor de gestão de pessoas deste nosocômio, expor
e requerer o que se segue:

1 – Em 19/10/2018 fui investido no cargo publico de motorista com


habilitação categoria D nesta instituição;
2 – Em fevereiro de 2020 foi me destinado a função de motorista de
ambulância, função esta, instituída conforme ato administrativo da gestão
anterior do Senhor Diretor da Administração Geral do HMPGL Sergio Moacir
Fabris conforme Decreto nº 22.156 de 09 Nov. de 2013, instituída pelo art. 86
da lei Orgânica deste município e na forma da lei nº 4.084 05 maio de 2013 e
portaria 001/2017, com publicação no D.O nº 3.215 de 20 nov. de 2017, sua
nomeação a frente desta instituição.

Face do exposto requer:


a) Revisar a mudança do meu enquadramento no cargo de
motorista.
b) Conforme portaria nº 397 de 09 out. de 2002 do MTE, que aprova
o CBO/2002, fazer o reenquadramento da função CBO 782510 para a
função CBO nº 7823-20(condutor de ambulância) conforme estabelece
a lei federal nº 12.998/2014 capitulo XX:

Dispõe sobre o reconhecimento da


profissão de Condutor de
Ambulância
no âmbito do Estado do Paraná, conforme
estabelece a Lei Federal
12.998/2014.
Art. 27. A Lei no 9.503, de 23 de setembro
de 1997 - Código de Trânsito
Brasileiro passa a vigorar acrescido do
seguinte art. 145-A:

“Art. 145-A. Além do disposto no art. 145,


para conduzir ambulâncias, o
candidato deverá comprovar treinamento
especializado e reciclagem em
cursos específicos a cada cinco (cinco)
anos, nos termos da normatização do
CONTRAN.”

Art. 28. Assegura-se aos condutores de


ambulâncias o direito de
associação sindical na forma do § 3o do
art. 511 da Consolidação das
Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo
Decreto-Lei no 5.452, de 1o de
maio de 1943.

Portanto, se encontra revestido de Constitucionalidade e


Legalidade.
Assim como A Lei Federal nº. 9.503/1997 – Código de Trânsito Brasileiro
estabelece regras para a atividade de condutor de
ambulância veja:

Art. 145. Para habilitar-se nas categorias D


e E ou para conduzir veículo de
transporte coletivo de passageiros, de
escolares, de emergência ou de produto
perigoso, o candidato deverá preencher os
seguintes requisitos: I - ser maior de vinte
e um ano; II - estar habilitado: a) no
mínimo há dois anos na categoria B, ou no
mínimo há um ano na categoria C, quando
pretender habilitar-se na categoria D; e b)
no mínimo há um ano na categoria C,
quando pretender habilitar-se na categoria
E; III
- não ter cometido mais de uma infração
gravíssima nos últimos 12 (doze) meses;
IV -
ser aprovado em curso especializado e em
curso de treinamento de prática veicular
em situação de risco, nos termos da
normatização do CONTRAN. Parágrafo
único. A
participação em curso especializado
previsto no inciso IV independe da
observância
do disposto no inciso III.

Art. 145-A. Além do disposto no art. 145,


para conduzir ambulâncias, o candidato
deverá comprovar treinamento
especializado e reciclagem em cursos
específicos a cada cinco (cinco) anos, nos
termos da normatização do CONTRAN.

Por sua vez, a Lei Federal 12.998 de 18 de junho 2014, estabelece o direito
de associação sindical aos condutores de ambulâncias.

Art. 28. Assegura-se aos condutores de


ambulâncias o direito de associação
sindical
na forma do § 3º do art. 511 da Consolidação
das Leis do Trabalho - CLT, aprovada
pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de
1943.

Ante ao exposto, considera-se pertinente e constitucional reconhecimento


do profissional condutor de
ambulância também em âmbito estadual, bem como do denota-se que de
condutor de ambulância possui
especificidade laboral que demanda o cumprimento de habilitação e
qualificações específicas da mesma forma segue anexo minhas
qualificações, sendo temerário para o
sistema de saúde que a condução de ambulância seja realizada por
profissional inabilitado ou desqualificado.

N. Termos
P. Deferimento

Foz do Iguaçu - PR, 23 de agosto de 2022.

Advaldo Alves de Oliveira

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