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Romario havia convidado a sua namorada Layça para sua casa.

O quarto era simples e

aconchegante, possuía apenas uma cama, armário e umas prateleira com livros e

utensílios básicos. Lay estava ansiosa para sua primeira vez com seu namorado, ele

disse que a surpreenderia, que fazer isso seria mágico e marcante para os dois. Lay se

pegou imaginando se ele faria o que dissera a tempos atrás. Uma fantasia, ele dissera

ser, ficava mais ansiosa com essa ideia, apesar de ser sua primeira transa, queria

experimentar essa loucura.

Romário estava de pé a sua frente, era alto, clarinho e com o peso bem a média. O

achava encantador. Um olhar travesso era notável em seu rosto, parecia ansioso ao

mesmo tempo.

– Vire de costas, querida. – Romário disse em um tom que não dava brechas para

discussão, e tirou do bolso um lenço preto.

Hesitante, ela obedeceu seu amado. Depois que virou, sentiu sua mão forte cobrir seus

dois olhos, e em seguida ele amarrou o lenço sobre eles, cegando-a por completo.

– O-o que está fazendo?- conseguiu dizer em meio ao susto.

Lay só ouviu uma risada sarcástica e impiedosa, que somente ele era capaz de ter.

Seu estômago gelou de excitação e se pegou sorrindo de volta, havia esperado a

tempos por esse momento surpresa do Romário.

Em movimentos lentos e ágeis, suas mãos foram imobilizadas atrás das costas. A

amarração não a machucava, mas despertava uma mistura de sensações, que

variavam de medo a excitação. Um novo toque a fez perder a sustentação das pernas,

algo quente e macio tocou seus lábios de maneira apaixonada e feroz. Romario a
beijava como um condenado, buscando sua língua enquanto pressionava com

força seu corpo ao dela. Lay sentiu uma força enorme e brutal sobre si, mas em vez de

medo ou dor, sentiu uma necessidade extrema do seu amado. Tentou se soltar e

agarra-lo com mais força, mas esqueceu que estava presa. Ele a prendera. Deu-se

conta que adorava esse seu lado selvagem e amante, queria mais disso.

O beijo foi interrompido bruscamente, e antes que pedisse por mais, o homem

começou a despir o corpo delicado da jovem lentamente, e a beijava a cada peça

tirada.

Em gemidos Lay não consegiu terminar o seu nome quando sentiu seus seios serem

tocados.

Ro... Ro... Ro....

Ela escutou a risada dele outra vez, carregada de malícia e desejo, parecia estar se

divertindo tanto quanto ela. O Romário não dissera uma palavra, apenas continuava

seu trajeto de beijos e carícias. Ele a tomou nos braços com suavidade e a deitou na

cama. Lay pôde sentir olhos famintos passearem pelas suas curvas, estava sendo

devorada… Ele a devoraria. Estava excitada e entregue, não saberia descrever todas

as emoções que sentia no momento. Amava o toque bipolar dele, era selvagem e ao

mesmo tempo tão delicado e atencioso.

Lay foi sendo ajustada por ele, suas mãos pareciam ser feitas de aço, e no momento

levantava seu corpo como se não fosse nada. Lay estava de quatro, seu rosto

encostava na cama e suas mãos prendiam atrás de si. Estava como veio ao mundo,

entregue ao seu amado. Seus quadris foram pressionados fortemente para cima, de

modo que seu sexo ficasse totalmente a mostra. A posição não era confortável, ficar
cega, tão pouco era bom, mas sua intimidade discordava de todas essas sensações e

ficava mais úmida a cada toque dele.

Seu corpo recebeu uma onda nova de sensações, quando sentiu uma de suas

nádegas ser agarrada com força, enquanto a outra era surrada com tapas leves.

Suplicou em gemidos após sentir a dureza da sua excitação pressionar suas nádegas.

– Rom... Rom...Romm.., mais forte… Continue…

Ela estava excitada, sabia disso. Estava entregue e dócil. Isso o excitava mais ainda.

Romário a tocou, passou seus dois dedos grossos na vagina da garota, sentiu a

maciez e a humidade dela. Seu membro latejava mais a cada descoberta. Em seguida

ele deslizou as mãos pelo seu corpo gostoso, tirando atenção da sua intimidade, e

massageou ferozmente e ao mesmo tempo delicadamente as suas nádegas.

Em um movimento delicado e ágil, ele desmanchou a posição, tomando cuidado para

não machucá-la, virou o corpo da garota, de modo que visse seus seios, e ficou mais

excitado com o que viu. Os mamilos escuros estavam se exibindo, rígidos e em pé. A

respiração acelerada dela, a camada fina de suor que começava a cobrir seu corpo…

Tudo a fazia linda no momento, e ele a amou. A

desejou. Ele avançou. Assim como um tigre avança na sua presa. Não conseguia mais

ir com calma e devagar como planejava. Louco como estava, depositou beijos pelo

pescoço da sua menina, traçando uma linha de beijos até seus seios, onde parou e se

deleitou de prazer enquanto sugava um dos seus mamilos.

Roo... ma..ri … – ele se deliciava cada vez mais com seus gemidos, sua voz doce o

persegue em sonhos.
Estava tão entregue quanto ela. Romário se dirigiu até a cabeça da Lay, e a tomou com

uma das mãos, com a outra ele segurou seu membro rígido e pulsante e encostou a

ponta nos lábios dela. Ela lambeu com gosto o topo da sua excitação, e abriu um

pouco a boca. Aproveitando a abertura, ele empurrou mais seu pênis na boca dela e

deixou escapar um grunhido de prazer quando sentiu que ela começou a fazer os

mesmos movimentos, várias vezes. Ele estava no controle de tudo. Tinha o controle

dela, e a tragava faminto. Ela era tudo que ele precisava no momento. E

ela o sugava onde ele mais precisava dela. Tomou mais uma vez sua cabeça,

mandando indiretamente que parasse. Romário começou a beijar novamente o corpo

da Lay, ele ia dos seus lábios ao pescoço, depois os seios, onde se deliciava e os

sugava, intenso como deveria ser. Mais uma vez sentiu que seu membro roçava a

vagina da Lay. Ele a penetraria. Não aguentaria mais um

segundo. Ele se afastou um pouco, permitindo enxergar ela como um todo, e a visão

era de enlouquecer, sentiu novamente com os dedos a umidade do seu sexo, e

estimulou mais ainda o ponto no topo da sua vagina, a fazendo encolher de prazer.

Negro e feroz. Estava lutando para não gritar e chorar de prazer, de êxtase por aqueles

dedos grossos.

Eles estavam onde deveriam estar agora. Ofegou assustada quando sentiu as mãos

dele puxarem e abrirem mais as suas pernas e se preparou para o que vinha adiante.

– Romario, eu amo você…-disse tentando reunir o resto de sanidade que ele deixou.

– Eu também te amo, minha dádiva. -disse com a voz abafada e rouca de prazer.

E com isso, ela sentiu um toque quente entre suas pernas. Ele parecia brincar com ela

enquanto roçava algo avolumado e grande na entrada da sua vagina, até então
intocada. Layça sentiu vontade de chorar quando ele empurrou o que antes era uma

ponta para dentro dela. Ela cedeu, e deixou escapar algumas lágrimas quando sentiu o

membro dele crescer dentro de si, invadindo seu íntimo… Sua alma. Ela o amou ali,

como um só. O quarto mergulhou em um profundo silêncio, só o que se ouvia era o

som do novo amor, dos gemidos incontroláveis, respirações cheias de ternura e

excitação.

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