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Isso também se deve ao fato de que a gordura desempenha seu papel sobretudo na
produção do calor interior. Ora, o calor interior é o elemento do organismo físico no qual a
organização do ego prefere viver. De todas as substâncias encontradas no corpo humano,
só é apropriada para a organização do ego a que dá origem ao desenvolvimento do calor.
Por seu comportamento total, a gordura prova ser uma substância que apenas enche o
corpo, é meramente transportada pelo corpo e é importante para a organização ativa
somente por meio daqueles processos nos quais gera calor. Derivada como alimento, por
exemplo, de uma fonte animal, a gordura nada levará consigo do organismo animal para o
humano, exceto apenas sua faculdade inerente de evoluir o calor.
Se, por outro lado, como no caso já mencionado, houver excesso de gordura, dando origem
a focos parasitas de calor, os órgãos serão apreendidos de modo a tornarem-se ativos além
de sua medida normal. Surgirão então tendências à nutrição excessiva, de modo a
sobrecarregar o organismo. Não precisa implicar que a pessoa se torne um comedor
excessivo. Pode ser, por exemplo, que a atividade metabólica do organismo forneça muita
substância a um órgão da cabeça, retirando-a dos órgãos da parte inferior do corpo e dos
processos secretores. A ação dos órgãos assim privados será então reduzida em vitalidade.
As secreções das glândulas, por exemplo, podem se tornar deficientes. Os constituintes
fluidos do organismo são trazidos para uma relação doentia em sua mistura. Por exemplo, a
secreção da bile pode se tornar muito grande em comparação com a do líquido pancreático.
Mais uma vez, será importante reconhecer como uma síndrome que surge localmente deve
ser julgada na medida em que pode proceder de uma forma ou de outra a partir de uma
atividade insalubre de gordura.