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As decisões que guiam nossa vida adulta foram tomadas por nós, em idade precoce, até os

cinco a sete anos de vida. Decisões que podem nos conduzir a compensações arcaicas,
sofrimentos e desilusões sem se perceber as causas. Geralmente essas decisões são pautadas
em crenças inconscientes como: “Mamãe, papai, não farei melhor do que você”, “te cuidarei o
resto de minha vida”, “Não serei mais feliz que você”, “não serei rica(o)”, “Não confiarei em
ninguém mais do que em você “, “viverei as mesmas dores que você viveu” etc..

Diante de uma dificuldade repetitiva em sua vida, escreva em um papel suas tomas de
consciência sobre as crenças que podem estar por trás desse conflito.

Para fazer esse movimento esteja centrada, coloque sua atenção de forma dirigida para a
região do seu coração, respire como se os seus pulmões estivessem no coração e sentirá uma
tranquilidade, um centramento em alguns minutos. Procure manter essa postura e estado
meditativo durante todo o exercício.

Siga os passos a seguir:

1) Identifique a situação ou conflito repetitivo de sua vida que deseja solucionar. Imagine
essa dificuldade diante de você e vá nomeando de diferentes formas (por exemplo,
dor, vergonha, medo de..., Vergonha de.. raiva..) até sentir que identificou com um
sinal corporal de alívio, expansão no peito, respiração profunda.
2) Observe essa dificuldade com a consciência que ela te levará a outro nível após
solucionada e, ainda que não a compreenda, lhe agradeça por estar em sua vida,
sabendo que ela faz parte do vazio criador, do campo quântico de infinitas
possibilidades para proporcionar um salto qualitativo em sua vida.
3) Observe até se dar conta que você escolheu essa dificuldade por ela trazer ganhos a
você. Perceba as consequências dessa escolha agora. Perceba também que essa foi
uma escolha inconsciente durante sua infância, e ela foi feita para sobreviver a
traumas e emaranhados familiares. E, quando se tornou adulta(o), você tomou
novamente essa decisão em várias ocasiões. Agora, de frente a essa dificuldade, diga:
“Escolhi ter você em minha vida para evitar... Ou para conseguir...”. Se você puder se
colocar no lugar dessa dificuldade, poderá sentir como ela se sente, e logo voltar ao
seu lugar assim que entender algo novo. E quem sabe através desse movimento você
acesse alguma informação ainda mais profunda, o motivo correto pela emoção que
sentirá. E quem sabe por trás desse motivo, tenha outro mais profundo. Repita esse
movimento algumas vezes, repita “Escolhi ter você em minha vida para conseguir.. ou
evitar... sendo assim mais fiel.”
4) Se aproxime da infância. Dê alguns passos para trás da dificuldade, imaginando que ela
está localizada na sua linha do tempo, e dessa forma você vai voltando no tempo, em
alguns passos, para sua infância. E lá, você descobre uma pessoa, pela qual você
decidiu repetir o sofrimento. Ali você verá o que queria evitar ou desejava conseguir.
Permita sentir isso no seu corpo. Diga a essa pessoa: “Por amor a você decidi... Mas
agora eu cresci. Libero você de minha decisão. Você é você e eu sou eu”.
5) Dê um espaço de tempo, sinta cada frase e o tempo que ela precisa para ser dita com
força. E agora você toma uma nova decisão. Novamente, de frente a essa pessoa do
passado a qual você é leal diga: “Já está tudo pago, agora escolho...” escolha o que
você deseja hoje, como adulta, por exemplo: “...disfrutar minha vida. Eu agora posso
sozinha(o). Me atrevo a ter êxito. Escolho a vida. Escolho viver minha vida, atuar.”
Talvez, se colocar novamente no lugar da dificuldade reconciliação, ajude a encontrar
a nova decisão, sentir que reações esse lugar lhe causa enquanto busca essa nova
decisão. Após dedini-la, junto a ela se dirija a vida (caminhando para frente), repetindo
essa nova decisão sem parar. Você se sentirá cheia(o) de vida. Após terminar o
exercício, escreva essa nova decisão em vários lugares e a repita em voz alta várias
vezes ao dia.

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