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UMA BREVE INTRODUÇÃO SOBRE A INFÂNCIA


Nem sempre em nossa sociedade tivemos uma preocupação com o desenvolvimento infantil ou
qualquer olhar atendo para esta fase da vida é claro que a infância sempre existiu e o quem vem
mudando é de que forma lidamos com ela. Se pensarmos na infância dos nossos avós vamos
perceber que foi muito diferente das nossas e ainda mais distante da dos nossos filhos, porem se
tivermos um olhar atento vamos perceber que existem atitudes que em todos os períodos
históricos vão se repetir porem outras práticas foram sendo extintas ou criminalizadas quando
estudos e pesquisas em diversas áreas científicas e socioculturais foram comprovando que
existem experiências que cada criança deve ser exposta em cada faze do desenvolvimento
infantil. Hoje em pleno século XXI isso ainda varia muito de acordo com cada núcleo social em
que a criança é exposta, uma criança de uma aldeia terá vivências e experiências
completamente diferentes, assim como uma criança brasileira e outra indiana, mas já temos
grandes avanços e conquistas que são para quase todos, digo quase todos pois estamos longe de
ter um mundo igualitário e justos onde todas as crianças possam ter a possibilidade de crescer e
desenvolver em plenitude, mas belos avanços e conquistas merecem destaque como a
Declaração universal dos direitos da criança criado em 1959, o estatuto da criança e do
adolescente criado em 1990 no Brasil, a atualização da lei que proíbe o casamento infantil na
inda em 2006, a inclusão da pedofilia como crime hediondo no ano de 2018 no Brasil, e entre
outras conquistas. Todas essas conquistas só foram possíveis através , e diversos estudos
avanços dentro de pesquisas voltadas principalmente pra primeira infância e em como essa pode
trazer resultados para o restos de nossas vidas. O acesso a informação também tem permitido
com que pais e mães se tornem cada vez mais presentes e atentos a esta fase.

Dica do tópico: Experiênciar e experimentar o meio antes de impor pensamentos ou o que você
acha que é certo. O julgamento sempre vem com peso e pode afastar as crianças de vocês.
Conheça sem julgar!

DESENVOLVIMENTO INFANTIL E SEUS PENSADORES

Como artistas e educadores precisamos estudar o desenvolvimento humano para conhecer as


características comuns das faixas etárias, em todos os seus aspectos, sendo físico ou motor;
baseando-se em seu crescimento orgânico e neurofisiológico, Cognitivo; relacionado ao
pensamento, raciocínio, linguagem, inteligência, atenção, criatividade, memória e funções
mentais. Afetivo-emocional; Onde cada um integra suas experiências de sua maneira e como ele
reage ao que sente. E Social; que é o modo das pessoas agirem com situações que envolvam
outras pessoas.


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Além de estar cientes dos aspectos, precisamos também entender como desenvolver e estimular
a aprendizagem, o desenvolvimento vem de um movimento espontâneo ligado ao corpo, ele é
natural e vai acontecer em algum momento, já a aprendizagem não é natural, deve ser
estimulada para que aconteça. A psicologia dá um novo sentido a aprendizagem, pois com ela
nem tudo o que é aprendido deverá ser correto ou adaptativo, pode se aprender sem ter a
intenção e consciência, ao aprender também nem sempre apresentamos um comportamento.

Precisamos conhecer o processo de aprendizagem, pois ele nos potencializa, temos que
entender o que se é, o que se vive e o que se faz.


Como arte educadores precisamos conhecer o processo de aprendizagem:
• Teorias Conexionistas através do Behaviorismo; Um psicologia objetiva, onde todos os
comportamentos são aprendidos por condicionamentos, baseia-se na teoria de estimulo-
respostas;
• Teorias Cognitivas através de Gestalt; onde aprende-se por cognições, percepções, atitudes e
crenças, segundo Gestalt aprende-se por insight, compreensões súbitas e um entendimento
interno.
• Posições Intermediárias e combinações; Piaget, também nos deixou estudos que facilitam nossa
pesquisa dentro do desenvolvimento humano, para ele vive-se em períodos; Sensório-motor de
0 a 2 anos - onde conquistamos todo o universo que nos cerca, parte dos reflexos "Egocentrismo
sem Ego", Pré-Operacional de 2 a 7 anos, marcado pela linguagem, desenvolvem o pensamento e
surgem sentimentos interindividuais; Operacional Concreto de 7 a 12 anos, onde reduz o
egocentrismo intelectual e social, trabalha mais com o concreto e menos abstrato, e Operações
formais de 12 anos em diante, onde inicia os conceitos abstratos; Dentro destes períodos
aparecem novas qualidades de pensamento, interferindo no desenvolvimento global. O início e
fim de cada período varia de pessoa para pessoa, nem todos atingem o pensamento formal,
esses períodos ocorrem quando acontece alguma vivência de sofrimento, desequilíbrio ou
problemática. No desenvolvimento por Adaptação, o indivíduo pode usar a Assimilação, onde
utiliza de algo que ele já sabe para solucionar uma situação ou utilizar também a Acomodação,
onde ele modifica uma estrutura já existente para entender as peculiaridades de uma nova
situação.




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• Vygotsky trabalha a mediação, internalização e a zona de desenvolvimento proximal,
destacando a figura do outro e do contexto sócio histórico cultural, segundo ele esse
desenvolvimento trabalha em dois níveis, o Real que indica que a criança é capaz de fazer por sí
e o Potencial ou Proximal quando a criança necessita de ajuda de um outro que seja mais
competente;

• Freud, fases; Oral de 18 meses a 2 anos, onde obtém prazer através da boca e prova o mundo a
partir disso; Anal de 2 a 3 anos, quando a criança percebe que é capaz de produzir e aprende a
controlar o esfíncter; Fálica de 3 a 6 anos, quando surge o superego e onde desperta as
curiosidades sexuais e suas diferenças entre menino e menina; Período de Latência de 6 a 7 anos,
onde a energia sexual está canalizada a se alfabetizar e socializar; e a Fase Genital da puberdade
até a fase adulta

Dica do tópico: Conheça diversos pensadores e teoricos mas não se feche em uma unica ideia
ou em só, cada grupo vai lhe mostrar as suas necessidades e a partir destas necessidades você
encontrarar uma linha de pensamento ou várias a seguir!

A IMPORTÂNCIA DO TEATRO NA EDUCAÇÃO

Se entendemos que os mil primeiros dias da vida de um ser humano são imprescindíveis para o
seu crescimento e desenvolvimento em múltiplos aspectos fica fácil entender a importância do
teatro neste período como uma importante ferramenta para desenvolver e potencializar
habilidades e contribuir na formação de seres que sabem lidar de forma mais saudável com seus
aspectos emocionais e psicológicos. O teatro na educação infantil vem principalmente para
estimular através da arte o desenvolvimento da criança, logo que estimular é fundamental para o
desenvolvimento de infantil, pois já nascemos com muitas habilidades, mas se não forem
aprimoradas essas não evoluem, e o teatro colabora principalmente para o desenvolvimento
afetivo-emocional. Pesquisas nos mostram que o emocional predomina 80% no sucesso ou
insucesso de um indivíduo, entender as nossas emoções e as dos outros é fundamental para ter
sucesso na vida, elas são respostas fisiológicas que precisam ser interpretadas em cada situação,
pessoa ou realidade. Devemos perceber, sentir e agir, e cada emoção nos trás uma ação
diferente.


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O teatro na educação infantil vai colaborar de forma direta para construção de uma inteligência
emocional e esta nos trás a capacidade de reconhecer os nossos sentimentos e o das outras
pessoas para motivarmos e assim lidarmos da melhor maneira possível com as nossas emoções,
para isso precisamos nos conhecer, nos controlar, nos motivar e trabalhar a empatia e a
sociabilização. Enxergamos por tanto uma necessidade urgente de se implementar esta
ferramenta importante na educação pré-escolar, e depois nos outros períodos como uma
atividade essencial dentro do sistema de ensino pois já falamos anteriormente que seres
equilibrados emocionalmente, são seres mas felizes e bem sucedidos


São diversos os beneficios que o teatro pode trazer na formação e educação da criança:

• construção de uma inteligencia emocional ;
• Contribui no desenvolvimento e formação do caráter da criança;
• Trabalho em equipe;
• Sensibilizaçnao atravez dos sentidos;
• Coordenação motora;
• Consciência corporal ;
• Consciência de si e do mundo;
• Trabalha a timidez e a vergonha;
• Faz crescer a sua auto-estima;
• Estimula a memória, a atenção e a concentração das crianças;
• Exercicio do protagonismo e tambem a ausencia dele;
• Gosto pela leitura e literatura;
• Gosto pelas artes;
• Empatia;
• Solidariedade;







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OS DIFERENTES FAZERES TEATRAIS PARA INFÂNCIA
Mas como aplicar o teatro no meu espaço de troca, sala de aula, comunidade entre outros. São
diversas as ferramentas e os fazeres teatrais por isso vamos listar a baixo algumas maneira e
formas de troca que o professor, arte educador ou artista pode realizar;

O teatro como ferramenta de sensibilização artística: Técnicas teatrais utilizada para a
sensibilização da criança e para a construção de um ser capaz de se expressar e se comunicar de
forma empática com o mundo a sua volta. Exemplo: Jogos sensórias, de improvisos e realização
de espetáculos e experimentos teatrais onde a criança tem oportunidade de exerce o
protagonismo;

O teatro como ferramenta pedagógica: jogos e técnicas teatrais utilizados dentro da prática
educacional como ferramenta que auxilia na aprendizagem. Exemplo jogos de mimicas ou de
imitações;

O teatro para criança em sala de aula: Técnicas teatrais utilizadas pelo professora(o)/Ator para
passar um conteúdo, ou informações importantes podendo ou não ter a participação das
crianças, neste caso o professor e protagonista da expressão artística. Exemplo: contação de
historia, teatro de fantoche entre outros;

O teatro com criança e sala de aula: Técnicas teatrais utilizadas para que através delas possa se
passar um conteúdo ou experiência . Neste a criança e protagonista e vive junto com a
professora(o) a experiência ou exercício proposto. Exemplo: Jogos sensórias e teatro de
fantoche;

Espetáculos para infância: Espetáculos produzidos para crianças onde através de uma
experiência artística eles possam absorver informações de valores para a construção do seu
conhecimento;




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O Teatro seu nascimento ritualístico e o ritual em sala de aula.

O Teatro e seu nascimento ritualístico
É comum ouvirmos dizer que o teatro começou na Grécia, há muitos séculos atrás. No entanto,
existem outros exemplos de manifestações teatrais anteriores aos gregos. Por exemplo, na China
antiga, o budismo usava o teatro como forma de expressão religiosa. No Egito, um grande
espetáculo popular contava a história da ressurreição de Osíris e da morte de Hórus. Na Índia, se
acredita que o teatro tenha surgido com Brama. E nos tempos pré-helênicos, os cretenses
homenageavam seus deuses em teatros, provavelmente construídos no século dezenove antes
de Cristo. É fácil perceber através destes poucos exemplos, uma origem religiosa para as
manifestações teatrais O Teatro é uma manifestação artística presente na cultura de muitos
povos e se desenvolveu espontaneamente em diferentes latitudes, ainda que, na maioria dos
casos, por imitação. Antes mesmo do florescimento do teatro grego na antiguidade, a civilização
egípcia tinha nas representações dramáticas uma das expressões de sua cultura. Essas
representações tiveram origem religiosa, sendo destinadas a exaltar as principais divindades da
mitologia egípcia, principalmente Osíris e Ísis. Três mil de duzentos anos antes de cristo já
existiam tais representações teatrais. E foi no Egito que elas passaram para a Grécia, onde o
teatro teve um florescimento admirável, graças á genialidade dos dramaturgos gregos. Para o
mundo ocidental, a Grécia é considerada o berço do teatro, ainda que a precedência seja o Egito.
Mas no continente asiático o teatro também existia, com outras características, que ainda hoje o
singularizam. Na china, por exemplo, o teatro foi estabelecido durante o dinastia Hsia, que se
prolongou do ano 2205 ao ano 1766 antes da era cristã. Portanto, o teatro chinês é o segundo,
cronologicamente, antes mesmo do teatro grego. Como no Egito, surgiu também com
características rituais. Mas além das celebrações de caráter religioso, passaram também a ser
evocados os êxitos militares e outros acontecimentos. Assim, as procissões e danças foram
cedendo lugar á forma dramática. A Índia começou a desenvolver seu teatro cinco séculos antes
da era cristã, depois do aparecimento de seus poemas egípcios Mahabharata e Ramayana, que
são as grandes fontes de inspiração dos primeiros dramaturgos indianos. Países tão distantes
como a Coréia e o Japão, mesmo sem contatos com o mundo ocidental, desenvolveram a seu
modo formas próprias de teatro-a Coréia ainda antes da era cristã e o Japão durante a Idade
Média(o primeiro dramaturgo japonês, o sacerdote Kwanamy Kiyotsugu, viveu entre os anos de
1333 e 1384 da era cristã).

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O ritual em sala de aula.

Percebemos anteriormente que o teatro nasce de uma necessidade principal do ser humano
comunicação de algo maior, e que o ritual e o que envolve as pessoas seja ele na arte e fora dela.
Por que quando vamos para o ensino das artes esquecemos do ritual, esquecemos da onde o
teatro surgiu. Os rituais são super importante pra primeira infância e podemos trazer eles de
forma positiva e super agregadora não só no ensino do teatro mas em toda educação infantil
Os rituais na sala de aula podem vir através de pequenos gestos, cheios de significado, que
marcam um momento específico do dia, da aula ou da rotina: a retirada dos sapatos para sentir
o chão, a roda de conversa no fina da aula, a leitura antes de dormir, a oração antes da refeição,
o abraço na hora da despedida, os olhos nos olhos, o silencio durante a apresentação do outro,
os aplausos ao final de cada espetáculo, os gestos de afago no decorrer do dia. Tudo isso pode
ser gestos ritualísticos que, quando repetidos e ordenados diariamente trazem previsibilidade e
paz à alma infantil.

Dica: Crie um ritual pra cada turma isso fara com que este grupo se torne único e especial

O teatro de afeto e o afeto no teatro
A importância da empatia no fazer artístico educacional e de um lugar de troca e aprendizagem
mutua e extremamente necessário e importante no fazer teatral. O teatro precisa ser um lugar
de acolhimento, de olhos nos olhos, de coração com coração, logo que é no teatro que a criança
vai começar e entender e a reconhecer seus sentimentos e emoções e demonstra-los através
dos jogos. Por isso criar um ambiente seguro e afetuoso e extremamente necessário para que
cada criança possa se sentir livre e a vontade de ser inteira demonstrando quem realmente é.

Dica: Seja sincero com suas emoções e com a das crianças estes são seres sensíveis e sempre
saberá se esta mentindo ou se não esta feliz. A troca verdadeira torna as relações verdadeiras
e sinceras.





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O JOGO TEATRAL E AS BRINCADEIRAS INFANTIS
Se entendemos o teatro como jogo, é fácil compreender a incorporação das brincadeiras de
criança e da ludicidade para o desenvolvimento de métodos e fazeres teatrais. Ao brincar, o
afeto, motricidade, linguagem, percepção, representação, memória e outras funções cognitivas
estão profundamente interligadas. A brincadeira favorece o equilíbrio afetivo da criança e
contribui para o processo de apropriação e signos sociais. Cria condições para uma
transformação significativa da consciência infantil. Quando juntamos o jogo teatral e as
brincadeiras infantis criamos uma potencia transformadora que consegue afetar as crianças em
diversos campos de aprendizagem. Através do jogo teatral e das brincadeiras a criança pode
imaginar, imitar, criar, ou jogar simbolicamente e assim, pouco a pouco vai reconstituindo
esquemas simbólicos. Com isso, pode ampliar seu mundo, estendendo-se ou aprofundando seus
conhecimentos para além de seu próprio corpo; pode encurtar tempos, alargar espaços,
substituir objetos, criar acontecimentos. Além disso pode entrar no universo de sua cultura ou
sociedade, aprendendo costumes, regras e limites. Percebe-se que ao brincar as crianças vão
construindo a consciência da realidade, ao mesmo tempo em que já vivem uma possibilidade de
modificá-la. Nosso trabalho privilegia as brincadeiras dentro do jogo teatral como forma de
colaborar na constituição dos sujeitos, através das interações sociais e verbais.


A sensibilização através dos sentidos.

Entendemos que se explorarmos os cinco sentidos na primeira infância através da arte
estaremos colaborando para seres mais conscientes e sensíveis com o mundo a sua volta. Mas
como fazer isso através do teatro?

O teatro para educação dos sentidos
O Teatro para educação dos sentidos traz para a sala de aula (espaço de troca) elementos que
explore os 5 sentidos através das diversas ferramentas, técnicas e possibilidades que as artes
cênicas nos dá explorando o máximo de cada um deles em cada setor do fazer teatral.

Mas vamos relembrar quais são nossos 5 sentidos e entender como podemos explorar cada um
deles nas diversas faixas etárias dentro da educação infantil: para isso vamos dividir a primeira
infância aqui em dois grupos de 01 a 03 anos e de 03 a 06 anos.

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• Audição
1 a 3 anos 3 a 6 anos
Falar auto e Falar Baixo Falar auto e Falar Baixo
Gritar e ficar mudo Gritar e ficar mudo
Explorar os sons da natureza Explorar os sons da natureza
Explorar os Sons de instrumentos Explorar os Sons de instrumentos
Contar um fato

Resultados teatrais:

Proposta de jogo cênico em dupla: Duas crianças são colocadas em espaços opostos distantes
uma das outras uma representa uma velha ou velho com pouca audição e a outra oferece ajuda
mas essa não escuta , e a que esta oferecendo ajuda tem que falar cada vez mais auto.


• Visão
1 a 3 anos 3 a 6 anos
Siga o dedo do colega sem parar de olhar.
Caminhar no escuro (Olhos fechados);
- Jogo da cor – Mostrar Panos e alunos
identificam que cor tem o elemento
O que eu vejo (Mostrar figurar e o aluno
deve descrever o que vê);
Jogo da memória

Resultados teatrais:

Proposta de jogo cênico em grupo: metade da turma fica de olhos fechados enquanto a outra
metada faz barulhos e realizam uma historia. Depois isso se inverte e os que estavam de olhos
fechados contam as historias. (para crianças pequenas o facilitador deve ser o narrador )

• Tato
1 a 3 anos 3 a 6 anos
• Segurar o objeto sentindo sua textura:
pedra , arroz, feijão, agua, gelo e etc
• imagirnar a textura: Bola, porco espinho,
fogo, cachorro e cobra
Criar um atapete sensorial com objetos Construir junto com eles um tapete
levado por eles sensorial
Levar tecidos com varias texturas e passar
de mão em mão

Resultados teatrais:

Proposta de jogo cênico em grupo: Construir historias através dos tapetes criados
ou jogos dramáticos.





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• Olfato
1 a 3 anos 3 a 6 anos
• Cão farejador> olhos vendados, todos
feitos cachorros detetives, tem que
descobrir cheiros espalhados pelo
ambiente

• oferecer diversos cheiros e sensações
atraves deles

imaginar cheiros exóticos e se divertir com
eles

Proposta de jogo cênico: Cada um vai escolher um cheiro pra ser e personificando esse cheiro e
ira viver a experiência através de um jogo dramático


• Paladar
1 a 3 anos 3 a 6 anos
Experimentar diferentes sabores
Troca troca de frutas
Salgado e docê


Proposta de jogo cênico: Em um enorme piquenique onde neste eles vão viver varios
personagens


O TEATRO ATRAVÉS DO CORPO
O Desenvolvimento psíquico motor é algo essencial para primeira infância e pode acarretar
problemas para os resto de nossas vidas se não exploramos bem ele na infância.

Mas como o teatro pode colaborar nesta formação?
• Trabalhando a coordenação motora;
• Reconhecimento do seu corpo;
• Reconhecimento do corpo do outro;
• Noção espacial;
• Visão periférica;
• Entre outro tantos;

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Aqui mais uma vez os jogos infantis se encontram presentes e são utilizados e transformados de
forma lúdica para o fazer teatral .

Alongamentos

• Subir em uma corda invisível e depois cair;
( Essa atividade pode ser feitas em diversas velocidades e planos)

• Colher frutas invisíveis no lugar mais alto que conseguir e depois guardar em cestas
ilusórias que variam de tamanho;

• Mágica do encolhimento - ficar do menor tamanho que conseguir;

• Mágica do crescimento;

• Ficar do maior tamanho que conseguir;

• Colar a orelha no joelho e bater uma papo com ele;

• Sentado no chão e de pernas abertas conversar com os seus pés e dedos.


Aquecimento

• Correr pelo espaço;

• Pular para alcançar o céu;

• Pique pega animal;

• Ocupar o espaço cheios de obstáculos invisíveis;

• Trânsito de almofadas;

• Guerra de travesseiros;

• Jogos cênicos que trabalhem o corpo e a coordenação motora.









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Possíveis escritas para novos saberes

Nos enganamos quando achamos que só escrevemos de formas tradicionais ou através de
palavras, estamos o tempo todo escrevendo com nossos corpos nossas histórias com nossos
saberes. O tempo todo rescrevemos a história do mundo.

• Escritas com o corpo

Experimentos que permitam que a criança conte sem palavras histórias experiências novas ou
vividas na turma.

Propostas de exercícios cênicos:

Vivendo a minha rotina: Com auxílio do narrador ou sem ele, a criança interpreta algumas
situações da sua rotina;

Dançando os sentimentos: Acompanhando a música tocada; cada criança fara movimentos que
expressem o que ela esta sentindo;

• Escritas com objetos

Experimentos que permitam as crianças construir algumas histórias a partir dos objetos
selecionados pelo facilitador:

Propostas de exercícios cênicos:

A caixa de figurino: Em uma caixa cheia de figurinos e roupas as crianças vão construindo
personagens e vivendo as historias que aquelas roupas lhe permitirem;

O que é do que:
Cada um no seu quadrado: No chão será feito diversos espaços cênicos com os nomes que o
facilitador desejar e as crianças vão colocando os objetos nestes espaços e criando histórias
diferentes em cada um deles;

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• Escritas com memórias
Cada criança e estimulada a levar objetos, fotos brinquedos que elas gostem muito a partir deste
objetos historias são criadas;

Proposta de exercícios cênicos:

Eu sou: A criança começa falando EU SOU ... e conta a história do objetos (Para crianças do
grupo 1 elas falam o nome e fazem movimento ou o que quiserem com o objeto).

Juntando histórias: Cada criança pega além da sua memórias, mais três de outros amigos e
monta uma imagem que ela também faz parte recriando uma nova história .

Escritas com narrador
O facilitador cria história onde envolve todos os alunos neste espaço de troca e diversão horas o
narrador leva a história, horas ele estimula o aluno a entrar e colocar uma parte nova dessa obra.

Quem conta um ponto aumenta um ponto: O narrador começa a história e cada criança é
estimulada a contar uma parte ou a acrescentar uma palavra.

Novas versões para antigos clássicos: Histórias são contadas e cada um dele coloca a sua versão
da historia.


PLANEJAMENTO DE AULA
Para que a aula funcione bem, planejar e se programar é essencial para o sucesso da mesma, é
muito importante que o educador saiba muito bem onde ele que chegar e quais os objetivos
deseja alcançar com cada aula ou exercício.

A chegada - A chegada deve ser algo sempre carregado de afeto e troca verdadeira, cheia de
olhos nos olhos e calor. Pra que nossos pequenos possam sentir a energia da arte, a mesma que
sentimos quando encontramos os amigos do elenco ou de arte.

Alongamento - Onde o aluno vai acordar o corpo pra iniciar as atividades, o professor pode
buscar em outras áreas afim como a psicomotricidade, dança circo.

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Aquecimento - É hora de agitar os pequenos, motivar, mexer os esqueletos pra que esta energia
os ajudem a apreender os conhecimentos que estão por vir. O aquecimento pode ser um lindo
momento de troca entre os alunos onde as brincadeiras podem ser resgatadas e ressignificadas
para práticas teatrais, também é um ótimo momento para se estimular o desenvolvimento sócio
motor dos pequenos.

Práticas da aula - Realizar as atividades planejadas, estas podem ser diversas como técnicas de
voz, práticas de sensibilização através dos sentidos, introdução a história do teatro, consciência
corporal entre outras;

Dinâmicas de apresentação- É o momento onde eles vão colocar em prática o que trabalharam
na aula através de uma cena, esta pode ser de improviso , um jogo dramático e um improviso
guiado;

Relaxamento: Um excelente momento pra uma meditação guiada;

Auto avaliação: Um momento importantíssimo onde as crianças podem se auto avaliar e avaliar a
aula aprendendo a ter um olhar generoso para com si e com o outro;

Finalização: Um ritual criado pela turma;

Dica: Tenha sempre mais de um planejamento e esteja aberto a trocar e a alterar a sua aula
caso ela não esteja funcionando. Aceitar o fracasso e extremamente importante para se obter o
sucesso com os alunos.


O ESPETÁCULO:
Quando pensamos neste momento, criamos diversas expectativas em cima dos nossos pequenos,
muitas vezes transferindo para eles desejos que não são deles mas muitas das vezes nossos, dos
pais ou da instituição de ensino.

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O Momento da apresentação é sempre um momento especial que geralmente venha junto de um
encerramento de ciclo ou data comemorativa. Mais aí vem nosso questionamento; Porque
esperamos somente um momento especial pra que eles se apresentem, porque não fazemos das
apresentações uma rotina pra quando chegar o grande dia eles vão fazer o que já estão
habituados .
As fases do desenvolvimento infantil passam voando, não esperem um momento especial pra que
nossos pequenos possam ganhar protagonismo dentro de diversas historias.

Mas como fazer um espetáculo com meus alunos?

Primeiro passo é faça disso uma rotina

Exemplo: Ao final de cada encontro realizar uma apresentação onde eles possam experimentar
parte do processo e se apresentar para outras pessoas. Convidem os pais, amigos ou outras
turmas pra assistir;

Escolha um tema que seja interessante principalmente pra eles :
Ninguém gosta de estar envolvido naquilo que não lhe é interessante então porque quando se
trata de crianças e primeira infância tentamos impor aos pequenos temas que são de nosso
interesse mais não deles.

O processo
O processo de montagem de espetáculo ou apresentação deve ser prazeroso, lembrando que
nem toda criança gosta de repetição, cada encontro deve ser renovado mesmo que este seja pra
ensaiar a mesma coisa. Mudar a dinâmica da aula, começar de forma diferente, introduzir novas
linguagens, são dicas importantes para a construção de algo prazeroso e divertido.
Deixando que eles façam por eles e se libertem, entendendo que o erro é um importante
aprendizado para todos. Todas as crianças são capazes e em algum momento pode entrar como
facilitador do jogo, e não como protagonista.





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O Assistente
Esse é um excelente recurso na hora da construção do espetáculo, este pode ser uma criança mais
velha ou jovem. Ele será a pessoa preparada para conduzir e direcionar a energia explosiva infantil
em cena, auxiliando que a proposta não vá para outro lugar.

Evite o protagonismo individual e valorizes o coletivo
É muito importante se atentar pra que não aja um grande protagonista, pois se assim acontecer
esse protagonismo individual pode gerar competição, comparação, baixa estima e etc.
Sentimentos que não devem ser estimulados neste processo.

Inclua ele no processo
Quando possível permita que ele faça parte do processo criativo do espetáculo junto a cada setor
colaborando com ideias para figurino cenário, texto e etc, quanto mais ele se sente parte mais
quer participar.

A apresentação
Essa e a cereja do bolo mas não dever ser o principal pois tudo que foi aprendido até esse
momento é oque importa e isso deve ser muito valoriza, por isso reforça com os pais a
importância do processo e extremamente necessário pra que estes não passem suas frustações
para os filhos.

Prepare um ritual pra este dia, faça dele um dia especial , de um tempo pra eles, concentre-os e
depois motive - e na hora de entrar em cena agite todos eles pra que a energia infantil exploda de
tal maneira que chega a todos os cantos.










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Os mestres que nos inspiram

Diversos mestres escreveram grandes obras e desenvolveram pesquisas sobre o teatro na
educação infantil mas para este trabalho utilizamos estes três principais mestres abaixo:

Peter Slader

Peter Slade (Hampshire, 7 de novembro de 1912 - 28 de Junho de 2004, foi um escritor e


dramaterapeuta inglês e um dos pioneiros no estudo do teatro para crianças. Com Sylvia
Demmery, Slade trabalhou no que ele chamava "dança natural", fundamentado em suas
observações do movimento atlético e do treinamento aplicado com jovens industriários. Ele
trabalhou também com menores infratores e pessoas com necessidades especiais.

Em 1964 coordenou a seção de drama criativo na primeira conferência mundial de teatro para
crianças, em Londres. Seu último livro Child Play: Its Importance For Human Development (1995)
(Jogo Infantil: Sua importância para o desenvolvimento humano) é fundamental para o
conhecimento de sua teoria. Em 1997 ele recebe um importante prêmio: Queen's Jubilee Medal.
Seus escritos se encontram na Universidade de Manchester e na Rylands Library, no mesmo ano
torna-se professor honorário por seu reconhecido desenvolvimento do drama educativo.

Principais obras

1978
O Jogo Dramático 100 pgs. Reduzida Peter
Ed. Summus
Infantil pelo próprio autor Slade
- Child Drama

Ed.
Expresion Dramatica Peter
Santillana 1978 - 520 páginas
Infantil Slade
Espanha

Child Play, Its Editora: 2001 (340 páginas)


Importance For Jessica Revisão de Child

Human Development Kingsley Drama (1978)


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Viola Spolin
Viola Spolin no youtube (Chicago, 7 de novembro de 1906 Los Angeles, 22 de novembro de 1994)
autora e diretora de teatro, é considerada por muitos como a fundadora ou a avó norte-americana
do teatro improvisacional Spolin sistematiza os Jogos Teatrais (Theater Games), metodologia de
atuação e conhecimento da prática teatral, que está presente em todos os fundamentos da atual
comédia norte-americana, inclusive no Stand-up comedy. Ela influenciou a primeira geração de
artistas norte-americanos da arte da improvisação através do Compass Theater e do Second City,
grupos teatrais de Chicago das décadas de 1950 e 1960. Viola Spolin preparou-se inicialmente
para ser uma assistente social trabalhando junto aos imigrantes de Chicago na Neva Boyd's Group
Work School (Escola de Formação de Trabalho de Grupo de Neva Boyd), entre 1924-1927. O
trabalho inovador realizado por Boyd nas áreas de liderança, recreação e trabalho social, a partir
da estrutura tradicional dos jogos, influenciaram fortemente Spolin. Ao trabalhar como
supervisora dramática (drama supervisor) para a seção de Chicago do Works Progress
Administration's Recreational Project (WPA), entre 1939-1941, Spolin sente necessidade de
desenvolver um sistema que facilitasse o treinamento teatral que pudesse cruzar as barreiras
étnicas e culturais dentro do WPA. No relato de Spolin, os ensinamentos de Boyd promoveram
um treinamento extraordinário no uso de jogos, contação de histórias e danças folclóricas que
puderam servir como ferramentas que estimulam a expressão criativa em crianças e adultos
através da auto-descoberta e da experiência pessoal. Construindo os jogos teatrais a partir da
experiência de Neva Boyd, Viola respondeu pelo desenvolvimento de novos tipos de jogos que
focam na criatividade individual, adaptando e focando o conceito de jogo como chave para abrir a
capacidade de auto-expressão criativa. Estas técnicas foram mais tarde formalizadas sob o nome
de Jogos Teatrais ou Theater Games.

Principais obras:

1978 - tradução Trad. Ingrid


Improvisação para Ed. da primeira Koudela e
o teatro Perspectiva edição de 1963 Eduardo
(EUA) Amos.

O jogo teatral no Ed. 2000. Trad. Ingrid

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livro do diretor Perspectiva Koudela e
Eduardo
Amos.

Jogos teatrais: O
Ed. Trad. Ingrid
fichário de Viola 2000
Perspectiva Koudela
Spolin.

O jogo teatral na
sala de aula.



Augusto Boal

Augusto Pinto Boal (Rio de Janeiro, 16 de março de 1931 — Rio de Janeiro, 2 de maio de 2009) foi
diretor de teatro, dramaturgo e ensaísta brasileiro, uma das grandes figuras do teatro
contemporâneo internacional. Fundador do Teatro do Oprimido, que alia o teatro à ação social,
suas técnicas e práticas difundiram-se pelo mundo, de maneira notável nas três últimas décadas
do século XX, sendo largamente empregadas não só por aqueles que entendem o teatro como
instrumento de emancipação política mas também nas áreas de educação, saúde mental e no
sistema prisional. O dramaturgo é conhecido não só por sua participação no Teatro de Arena da
cidade de São Paulo (1956 a 1970), mas sobretudo por suas teses do Teatro do oprimido. Sua obra
escrita é expressiva. Com 22 livros publicados e traduzidos em mais de vinte línguas, suas
concepções são estudadas nas principais escolas de teatro do mundo. O livro Jogos Para Atores e
Não Atores trata de um sistema de exercícios ("monólogos corporais"), jogos (diálogos corporais) e
técnicas teatrais além de técnicas do teatro-imagem, que, segundo o autor, podem ser utilizadas
não só por atores mas por todas as pessoas. Augusto Boal foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz em
2008, em virtude de seu trabalho com o Teatro do Oprimido. Em março de 2009, foi nomeado pela
Unesco embaixador mundial do teatro. Suas ideias, adotadas em diversas iniciativas em todo o
mundo, renderam-lhe um reconhecimento que pode ser expresso nos seguintes comentários, que
figuram no seu livro Teatro do oprimido e outras poéticas políticas (ISBN 85-2000-0265-X):

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• "Boal conseguiu fazer aquilo com que Brecht apenas sonhou e escreveu: um teatro alegre e
instrutivo. Uma forma de terapia social. Mais do que qualquer outro homem de teatro vivo, Boal
está tendo um enorme impacto mundial" - Richard Schechner, diretor de The Drama Review.

• "Augusto Boal reinventou o teatro político e é uma figura internacional tão importante quanto
Brecht ou Stanislavski." - The Guardian.

Em português

• Arena conta Tiradentes. São Paulo: Sagarana,1967.


• Crônicas de Nuestra América. São Paulo: Codecri, 1973.
• Técnicas Latino-Americanas de teatro popular: uma revolução copernicana ao contrário. São
Paulo: Hucitec, 1975.
• Teatro do oprimido e outras poéticas políticas. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira. 1975.
• Jane Spitfire. Rio de Janeiro: Codecri,1977.
• Murro em Ponta de Faca. São Paulo: Hucitec, 1978.
• Milagre no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979.
• Stop: ces’t magique. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1980.
• Teatro de Augusto Boal. vol.1. São Paulo: Hucitec,1986.
• Teatro de Augusto Boal. vol.2. São Paulo: Hucitec,1986.
• O Corsário do Rei. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1986.
• O arco-íris do desejo: método Boal de teatro e terapia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1990.
• O Suicida com Medo da Morte. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1992
• Teatro legislativo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1996.
• Aqui Ninguém é Burro! Rio de Janeiro: Revan, 1996
• Jogos para atores e não-atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.
• Hamlet e o filho do padeiro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira – 2000
• O teatro como arte marcial. Rio de Janeiro: Garamond, 2003.
• "A Estética do Oprimido". Rio de Janeiro, 2009, numa parceria entre a Funarte, o Ministério da
Cultura e a Editora Garamond.


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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Teatro dentro da educação infantil se interliga totalmente com o desenvolvimento humano,


sendo uma potência facilitadora para esse encontro pessoal consigo mesmo. Presenciar e fazer
parte de nossas pesquisas, além de trazer conhecimento, nos fazem desenvolver como seres
humanos e profissionais, destacando a importância de trabalharmos em nós mesmos os conceitos
estudados.

Enxergo portanto uma necessidade urgente de se implementar esta ferramenta importante na


educação pré-escolar e depois nos outros períodos como uma atividade essencial dentro do sistema
de ensino, pois já falamos anteriormente que seres equilibrados emocionalmente, são seres maIs
felizes e bem sucedidos. Vejo dentro da área artística, que cada ferramenta pode ser utilizada e
aplicada em um período de desenvolvimento até que todas possam ser utilizadas ao mesmo tempo
conforme o amadurecimento de cada ser.

O teatro logo a partir dos primeiros anos de vida, podem ser utilizados como importante
ferramenta no desenvolvimento social, o teatro ainda mais que as outras podem ajudar de forma
direta na construção de uma inteligência emocional. Logo que todos os atores precisam realizar um
mergulho interno e conhecer suas emoções. São múltiplos os caminhos que o teatro pode
encontrar e o importante é entendermos muito bem o fazer teatral pois este conhecimento vai nos
ajudar a escolher a melhor ferramenta para auxiliar o grupo ou o individuo no momento que ele
estiver precisando.

Por isso se entendermos que o processo artístico deve estar além dos palcos, espaços de ensino de
arte ou espaços culturais, estrapolando os limites e adentrando de forma precisa, direta e
necessaária na educação infantil e depois em todos os outros seguimentos estaremos colaborando
com certeza pra construção de seres mais concientes e recheados de poesia e empatia.

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