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Conversão de Energia
Prof. Léo Roberto Seidel
Indaial – 2021
1a Edição
Copyright © UNIASSELVI 2021
Elaboração:
Prof. Léo Roberto Seidel
S458p
ISBN 978-65-5663-500-2
ISBN Digital 978-65-5663-498-2
CDD 621.313
Impresso por:
Apresentação
Prezado acadêmico! Bem-vindo à disciplina Práticas de Conversão de
Energia. Nesta disciplina serão apresentados conceitos, aplicações práticas
e de projeto que lhe auxiliarão a identificar, compreender e avaliar alguns
fenômenos elétricos muito importantes, como a conversão eletromecânica
de energia. Você, acadêmico da Educação à Distância, deve saber que
existem alguns fatores importantes para um bom desempenho: disciplina,
organização e um horário de estudos predefinido para se obter o sucesso.
Em sua caminhada acadêmica, você é quem faz a diferença. Como todo
texto técnico, por vezes denso, você necessitará de papel, lápis, borracha,
calculadora científica e muita concentração. Lembre-se de que o estudo é
algo primoroso. Aproveite essa motivação para iniciar a leitura deste livro
de estudos.
Bons estudos!
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há novi-
dades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova diagra-
mação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também contribui
para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
Acesse o QR Code, que levará ao AVA, e veja as novidades que preparamos para seu estudo.
TÓPICO 2 — ELETRIZAÇÃO............................................................................................................. 35
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................................... 35
2 ELETRIZAÇÃO POR ATRITO......................................................................................................... 35
2.1 COMO FUNCIONA O ELETRIZAÇÃO POR ATRITO........................................................... 36
3 ELETRIZAÇÃO POR INDUÇÃO.................................................................................................... 37
3.1 CARREGANDO UM SISTEMA DE DUAS ESFERAS, USANDO UM OBJETO
CARREGADO NEGATIVAMENTE............................................................................................ 37
3.2 ELETRIZAÇÃO POR INDUÇÃO UTILIZANDO A TERRA.................................................. 38
4 ELETRIZAÇÃO POR CONDUÇÃO (OU POR CONTATO)...................................................... 40
4.1 ELETRIZAÇÃO POR CONDUÇÃO USANDO UM OBJETO CARREGADO
POSITIVAMENTE.......................................................................................................................... 40
5 EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA...................................................................................................... 42
RESUMO DO TÓPICO 2..................................................................................................................... 44
AUTOATIVIDADE............................................................................................................................... 45
ESTUDO DA ELETROSTÁTICA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
CHAMADA
1
2
TÓPICO 1 —
UNIDADE 1
A ELETRICIDADE ESTÁTICA
1 INTRODUÇÃO
A eletricidade estática é um fenômeno muito comum e abundante em
nosso dia a dia. A interação entre cargas positivas e negativas explica uma grande
parte dos fenômenos físicos e químicos que regem o mundo como conhecemos.
Neste tópico, vamos estudar os princípios fundamentais da eletricidade
estática que nos permitirão analisar, avaliar e compreender muitas situações de
nosso cotidiano.
2 A ESTRUTURA DA MATÉRIA
Existe uma grande interação entre o mundo da eletricidade estática e o
mundo cotidiano que vivemos. As roupas saem na secadora e se agarram. Você
anda pelo carpete de uma sala e recebe um choque na maçaneta da porta. Você
tira um casaco de lã no final do dia e vê faíscas de eletricidade. Durante o clima
seco do inverno, você sai do carro e recebe um choque na porta deste. Faíscas de
eletricidade são vistas enquanto você tira um cobertor de lã dos lençóis da sua cama.
Você acaricia a pele do seu gato e observa o pelo ficar em pé em sua extremidade.
Raios atravessam o céu da noite durante uma tempestade de primavera. Esses são
todos fenômenos da eletricidade estática – eventos que só podem ser explicados
por uma compreensão da física da eletrostática. Na Figura 1, pode-se ver um gato
com pedaços de isopor presos ao seu pelo devido à eletricidade estática.
FONTE: <https://pic4.zhimg.com/80/v2-0f3ed3765eef72b92c0f873f9e7333bf_1440w.jpg>.
Acesso em: 10 dez. 2020.
3
UNIDADE 1 — ESTUDO DA ELETROSTÁTICA
E
IMPORTANT
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TÓPICO 1 — A ELETRICIDADE ESTÁTICA
5
UNIDADE 1 — ESTUDO DA ELETROSTÁTICA
FONTE: <https://static.todamateria.com.br/upload/ev/ol/evolucaodosmodelosatomicos-cke.
jpg>. Acesso em: 14 dez. 2020.
6
TÓPICO 1 — A ELETRICIDADE ESTÁTICA
FONTE: O autor
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UNIDADE 1 — ESTUDO DA ELETROSTÁTICA
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TÓPICO 1 — A ELETRICIDADE ESTÁTICA
partícula seja um átomo, molécula ou íon, que contenha menos elétrons do que
prótons dizemos que está positivamente carregada. Por outro lado, qualquer
partícula que contenha mais elétrons do que prótons é considerada carregada
negativamente.
Carregada Carregada
Não carregada
positivamente negativamente
Possui mais prótons Possui mais elétrons Número igual de
do que elétrons. do que prótons. prótons e elétrons.
FONTE: O autor
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UNIDADE 1 — ESTUDO DA ELETROSTÁTICA
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TÓPICO 1 — A ELETRICIDADE ESTÁTICA
4 INTERAÇÕES DE CARGA
Suponha que você esfregou um balão com uma amostra de pelo animal,
como um casaco de lã ou até mesmo seu próprio cabelo. O balão provavelmente
se tornaria carregado e sua carga exerceria uma estranha influência sobre outros
objetos em sua vizinhança. Se alguns pequenos pedaços de papel foram colocados
sobre uma mesa e o balão foi trazido perto e mantido acima dos pedaços de papel,
então a presença do balão carregado pode criar uma atração suficiente para os
pedaços de papel para levantá-los da mesa. Essa influência, conhecida como força
elétrica, ocorre mesmo quando o balão carregado é mantido a alguma distância
dos pedaços de papel. A força elétrica é uma força sem contato. Qualquer objeto
carregado pode exercer essa força sobre outros objetos – objetos carregados e não
carregados.
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UNIDADE 1 — ESTUDO DA ELETROSTÁTICA
Objetos com cargas opostas exercerão uma infl uência de atração uns
sobre os outros. Em contraste com a força atrativa entre dois objetos com cargas
opostas, dois objetos de polaridade semelhantes irão repelir um ao outro, ou
seja, um objeto carregado positivamente exercerá uma força repulsiva sobre um
segundo objeto carregado positivamente. Essa força repulsiva irá afastar os dois
objetos. Da mesma forma, um objeto carregado negativamente exercerá uma
força repulsiva sobre um segundo objeto carregado negativamente. Objetos com
carga semelhante repelem uns aos outros.
FONTE: O autor
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TÓPICO 1 — A ELETRICIDADE ESTÁTICA
FONTE: O autor
FONTE: O autor
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UNIDADE 1 — ESTUDO DA ELETROSTÁTICA
FONTE: <https://s1.static.brasilescola.uol.com.br/be/conteudo/images/na-figura-acima-ve-
mos-um-pente-plastico-eletricamente-carregado-atraindo-pequenos-pedacos-papel-5bb7cb-
0644ced.jpg>. Acesso em: 14 dez. 2020.
14
TÓPICO 1 — A ELETRICIDADE ESTÁTICA
FONTE: O autor
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UNIDADE 1 — ESTUDO DA ELETROSTÁTICA
pedaços neutros de papel, você poderia testar para ver se cada balão individual
é carregado ou neutro. Se um balão fosse carregado, então ele exibiria uma
interação de atração com os pedaços de papel neutro. Por outro lado, um balão
não carregado não interagiria com pedaços de papel neutros.
FONTE: O autor
5 CONDUTORES E ISOLANTES
O comportamento de um objeto que foi carregado depende se o objeto
é feito de um material condutor ou não condutor (isolante). Condutores são
materiais que permitem que elétrons fl uam livremente de partículas para
partículas. Um objeto feito de um material condutor permitirá que a carga seja
transferida por toda a superfície do objeto. Se a carga for transferida para o objeto
em um determinado local, essa carga será rapidamente distribuída por toda a
superfície do objeto.
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TÓPICO 1 — A ELETRICIDADE ESTÁTICA
ATENCAO
FONTE: O autor
Na Figura 10, em (a), uma esfera metálica está apoiada sobre uma base de
material isolante. Um bastão de plástico carregado negativamente toca a esfera.
Em (b) vemos que parte da carga do bastão foi transferida para a esfera no ponto
de contato com o bastão (não representado). Em (c), a carga elétrica adquirida de
espalhou uniformemente sobre a esfera.
Embora os isolantes não sejam úteis para transferir cargas, eles servem
a um papel crítico em experimentos eletrostáticos e demonstrações. Objetos
condutores são frequentemente montados sobre objetos isolantes. Esse arranjo
de um condutor em cima de um isolante impede que a carga seja transferida
do objeto condutor para o seu entorno. Esse arranjo também permite que o
experimentador manipule um objeto condutor sem tocá-lo. O isolante serve como
uma alça para mover o condutor em cima de uma mesa de laboratório. Se os
experimentos de eletrização forem realizados com latinhas de alumínio, as latas
devem ser montadas em cima de copos de isopor, por exemplo. Os copos servem
como isolantes, impedindo que as latinhas descarreguem sua carga. Os copos
também servem como alças quando se torna necessário mover as latas sobre a
mesa.
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UNIDADE 1 — ESTUDO DA ELETROSTÁTICA
FONTE: O autor
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TÓPICO 1 — A ELETRICIDADE ESTÁTICA
FONTE: <https://assets.fishersci.com/TFS-Assets/CCG/product-images/FS102482~p.eps-650.
jpg>. Acesso em: 14 dez. 2020.
Muitos estão familiarizados com o impacto que a umidade pode ter sobre
acúmulos de carga estática. Você provavelmente notou que, em dias “de cabelo
ruim”, choques de maçanetas e roupas com eletricidade estática são mais comuns
durante os meses de inverno (para as regiões do país que possuem o inverno
definido por dias mais frios).
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UNIDADE 1 — ESTUDO DA ELETROSTÁTICA
Em termos humanos, podemos dizer que esses elétrons são atraídos pela
curiosidade ou pela crença de que a grama é mais verde do outro lado da cerca. Na
linguagem da Eletrostática, simplesmente afirmamos que os opostos se atraem: o
excesso de prótons e os elétrons vizinhos e distantes se atraem.
Os prótons não podem fazer nada sobre esta atração, uma vez que estão
ligados dentro do núcleo de seus próprios átomos. No entanto, os elétrons estão
vagamente ligados dentro dos átomos, eles são livres para se mover. Esses elétrons
fazem o movimento para o local com excesso de prótons, deixando seus átomos
20
TÓPICO 1 — A ELETRICIDADE ESTÁTICA
com seu próprio excesso de carga positiva. Essa migração de elétrons acontece
em toda a superfície do objeto, até que a soma global de efeitos repulsivos entre
elétrons em toda a superfície do objeto seja minimizada.
6 POLARIZAÇÃO
Foi afi rmado anteriormente que uma atração elétrica seria observada
entre um objeto carregado e um objeto neutro. Se um tubo de plástico carregado
for mantido perto de pedaços de papel neutro, a atração entre o papel e o
plástico seria sufi ciente para levantar o papel da mesa. Se um balão de borracha
é carregado esfregando-o com pele animal, o balão pode posteriormente ser
preso à superfície de um armário de madeira ou uma parede de material isolante.
Surpreendentemente, essa interação entre um objeto neutro e qualquer objeto
carregado pode ser explicada usando nossas regras habituais de opostos se
atraem e semelhantes se repelem.
FONTE: <http://4.bp.blogspot.com/-GrKlC0ojsKU/Tmf9JE9rieI/AAAAAAAAADg/VDb-tst6mtQ/
s1600/DSCF0247.JPG>. Acesso em: 14 dez. 2020.
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UNIDADE 1 — ESTUDO DA ELETROSTÁTICA
elétron deixe um objeto condutor e se mova para determinada direção, basta que
aproximemos um objeto carregado.
22
TÓPICO 1 — A ELETRICIDADE ESTÁTICA
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UNIDADE 1 — ESTUDO DA ELETROSTÁTICA
DICAS
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TÓPICO 1 — A ELETRICIDADE ESTÁTICA
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UNIDADE 1 — ESTUDO DA ELETROSTÁTICA
FONTE: <https://www.science-sparks.com/wp-content/uploads/2020/09/Static-electricity-dia-
gram-768x768.jpg>. Acesso em: 14 dez. 2002.
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TÓPICO 1 — A ELETRICIDADE ESTÁTICA
E
IMPORTANT
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UNIDADE 1 — ESTUDO DA ELETROSTÁTICA
FONTE: <https://catalogue.museogalileo.it/images/cat/oggetti_944/0554_3253_2200-006_944.
jpg>. Acesso em: 14 dez. 2020.
7.1.1 Materiais
• Frasco de vidro transparente.
• Tampa de frasco ou pedaço de plástico grande o suficiente para cobrir a
abertura do frasco (precisa ser de material não condutor).
• Fita isolante para eletricidade.
• Fio de cobre rígido de 1,5 mm² (ou bitola similar).
• Canudo de plástico.
• Tesoura.
• Pistola de cola quente.
• Folha de papel alumínio.
• Materiais para testar: balão de ar cheio, régua de plástico, pedaço de lã (na falta
de lã pode ser pelo de animal, linho, flanela), um CD velho.
28
TÓPICO 1 — A ELETRICIDADE ESTÁTICA
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UNIDADE 1 — ESTUDO DA ELETROSTÁTICA
30
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
• Materiais condutores são aqueles em que seus elétrons podem se mover com
certa facilidade de um átomo para o outro. Nos isolantes os elétrons estão
fortemente presos aos núcleos de seus átomos.
31
AUTOATIVIDADE
FONTE: <https://static.mundoeducacao.uol.com.br/mundoeducacao/conteudo/atomo-oxi-
genio.jpg>. Acesso em: 14 dez. 2020.
3 Ao entrar na sala, você observa dois balões suspensos do teto. Você nota
que, em vez de ficar em linha reta na vertical, os balões parecem estar
repelindo um ao outro. Qual das afirmações a seguir pode ser considerada
conclusiva para este caso?
32
a) ( ) Os átomos carregados no local da carga se movem por toda a superfície
da esfera.
b) ( ) O excesso de prótons se move do local de carga para o resto da esfera.
c) ( ) Elétrons em excesso do resto da esfera são atraídos para o excesso de
prótons.
d) ( ) Nenhuma alternativa está correta.
33
34
TÓPICO 2 —
UNIDADE 1
ELETRIZAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
A eletrização é o processo de carregar um objeto fornecendo ou retirando
elétrons dele. Compreender os diferentes processos de eletrização é importante
para fundamentar o conhecimento de processos e fenômenos mais complexos
que envolvem a eletrostática, eletrodinâmica e o eletromagnetismo.
Neste tópico, serão apresentados os diferentes processos de eletrização
e, ao final, são propostas algumas práticas que permitem aprofundar seu
conhecimento desse assunto.
Uma alta afinidade eletrônica significa que determinado material tem mais
“vontade” de possuir elétrons e o inverso também é válido. Essa propriedade da
afinidade eletrônica será de extrema importância à medida que exploramos um
dos métodos mais comuns de eletrização: a eletrização por fricção.
Suponha que um balão de borracha seja esfregado com um pedaço de
pele animal. Durante o processo de fricção, os átomos da borracha são forçados
a se aproximar dos átomos da pele animal. As nuvens eletrônicas dos dois tipos
de átomos são pressionadas juntas e são trazidas para mais perto dos núcleos dos
outros átomos.
A borracha tem uma atração muito maior por elétrons do que a pele
animal. Como resultado, os átomos de borracha puxam elétrons dos átomos de
pele animal, deixando ambos os objetos com um desequilíbrio de carga.
36
TÓPICO 2 — ELETRIZAÇÃO
Sendo feitos de metal (um condutor), os elétrons são livres para se mover
entre as esferas: da esfera A para a esfera B e vice-versa. Se um balão de borracha
for carregado negativamente e trazido perto das esferas, elétrons dentro do
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UNIDADE 1 — ESTUDO DA ELETROSTÁTICA
Uma vez que o sistema das duas esferas está polarizado, a esfera B é
fi sicamente separada da esfera A usando o suporte isolante. Tendo sido puxado
mais longe do balão, a carga negativa provavelmente se redistribui uniformemente
sobre a esfera B, conforme a ilustração (c) da Figura 21. Enquanto isso, o excesso
de carga positiva na esfera A permanece localizado perto do balão carregado
negativamente, consistente com o princípio que as cargas opostas se atraem.
38
TÓPICO 2 — ELETRIZAÇÃO
elétrons das esferas. O objeto neutro mais próximo do objeto carregado (esfera
A nesse caso) adquire sua carga a partir do objeto ao qual é tocado. Nos casos
supracitados, a segunda esfera é usada para fornecer os elétrons para a esfera A
ou para receber elétrons da esfera A. O papel da esfera B, no que foi exemplifi cado,
é servir como fornecedor ou receptor de elétrons em resposta ao objeto trazido
perto da esfera A. Nesse sentido, a esfera B age como a terra.
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UNIDADE 1 — ESTUDO DA ELETROSTÁTICA
40
TÓPICO 2 — ELETRIZAÇÃO
FONTE: O autor
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UNIDADE 1 — ESTUDO DA ELETROSTÁTICA
5 EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA
Nesse experimento, vamos comprovar os métodos de eletrização
apresentados com o auxílio do eletroscópio, construído na prática do Tópico 1.
Material necessário:
FONTE: O autor
Observações gerais:
43
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
44
AUTOATIVIDADE
45
Nesse ponto, há um movimento de elétrons. Esses elétrons se movem:
4 Uma esfera metálica está eletricamente neutra. Ela é tocada por uma haste
de metal carregada positivamente. Como resultado, a esfera metálica torna-
se carregada positivamente. Analise as sentenças a seguir e verifi que quais
dos seguintes fenômenos ocorreram durante o processo?
46
TÓPICO 3 —
UNIDADE 1
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico, vamos analisar o campo elétrico criado por cargas
estáticas. O campo elétrico explica a forma como as cargas elétricas interagem
entre si. Conhecendo-se seu comportamento em termos de distâncias, forças e
cargas envolvidas podemos compreender vários fenômenos, desde descargas
atmosféricas até o funcionamento de uma impressora laser.
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UNIDADE 1 — ESTUDO DA ELETROSTÁTICA
Qualquer outro objeto carregado que esteja naquele espaço sente o efeito
da carga. Um objeto carregado cria um campo elétrico – uma alteração do espaço
na região que o circunda. Outras cargas nesse campo sentiriam a alteração
incomum do espaço. Se um objeto carregado entra ou não nesse espaço, o campo
elétrico existe. O espaço é alterado pela presença de um objeto carregado. Outros
objetos nesse espaço experimentam as estranhas e misteriosas qualidades do
espaço.
FONTE: O autor
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TÓPICO 3 — ANÁLISE DE CAMPOS ELÉTRICOS
Em que:
49
UNIDADE 1 — ESTUDO DA ELETROSTÁTICA
Note que a simplificação mostra que a carga de teste q foi cancelada tanto
do numerador quanto do denominador da equação. A nova fórmula de força de
campo elétrico expressa a força do campo em termos das duas variáveis que a
afetam. A força do campo elétrico depende da quantidade de carga na carga (Q)
e da distância de separação (d) dessa carga.
51
UNIDADE 1 — ESTUDO DA ELETROSTÁTICA
Uma convenção comum é cercar objetos mais carregados por mais linhas.
Objetos com maior carga criam campos elétricos mais fortes. Ao cercar um objeto
altamente carregado com mais linhas, pode-se comunicar a força de um campo
elétrico no espaço ao redor de um objeto carregado pela densidade da linha. Essa
convenção está retratada no diagrama apresentado na Figura 27:
FONTE: O autor
Suponha que haja duas cargas positivas: carga A (QA) e carga B (QB), em
uma determinada região do espaço. Cada carga cria seu próprio campo elétrico.
Em qualquer local em torno das cargas, a força do campo elétrico pode ser
calculada usando a expressão kQ/d2. Como há duas cargas, o cálculo kQ/d2 teria
52
TÓPICO 3 — ANÁLISE DE CAMPOS ELÉTRICOS
que ser realizado duas vezes em cada local – uma com kQA/dA2 e uma vez com
kQB/dB2 (dA é a distância daquele local para o centro de carga A e dB é a distância
daquele local para o centro da carga B).
53
UNIDADE 1 — ESTUDO DA ELETROSTÁTICA
FONTE: <https://s5.static.brasilescola.uol.com.br/img/2018/06/campo-eletrico-cargas-diferen-
tes(2).jpg>. Acesso em: 20 dez. 2020.
À medida que outro objeto entra nesse espaço, ele se torna afetado pelo
campo estabelecido naquele espaço. Visto dessa forma, considera-se que uma
carga interage com um campo elétrico em oposição à outra carga. Para Faraday,
o segredo para entender a ação a distância é entender o poder da carga num
campo elétrico. Cada carga, ou configuração de cargas, cria uma intrincada rede
de influência no espaço ao seu redor. Enquanto as linhas são invisíveis, o efeito é
sempre real. Assim, ao praticar o exercício de construir linhas de campo elétricas
em torno de cargas ou configuração de cargas, você está fazendo mais do que
simplesmente desenhar linhas curvilíneas. Você está, na realidade, definindo
com o uma carga elétrica vai ser influenciada naquele meio.
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TÓPICO 3 — ANÁLISE DE CAMPOS ELÉTRICOS
LEITURA COMPLEMENTAR
A DESCARGA ELETROSTÁTICA
Uma pessoa pode carregar consigo, em seu corpo e em suas roupas,
uma pequena quantidade de elétrons a mais, o que por sua vez possibilita uma
corrente muito pequena da ordem de alguns miliamperes, mas em compensação
a diferença de potencial em relação a outros corpos pode ser da ordem de
alguns milhares de volts, para o ser humano isso não passará de um pequeno
choque ao tocar no carro ou em uma maçaneta, mas ao entrar em contato com
um componente eletrônico que funciona com alguns poucos volts e com baixa
corrente poderá ser catastrófico.
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UNIDADE 1 — ESTUDO DA ELETROSTÁTICA
Raios e tempestades
Não é possível falarmos de eletricidade estática sem mencionarmos as
maiores demonstrações delas no planeta, os raios. Quando vemos nuvens escuras
carregadas é quase certo que veremos raios, principalmente entre uma nuvem e
outra, mas também ocorrem em direção ao solo tanto de cima para baixo como o
contrário também é possível. Isso ocorre com o mesmo princípio do acúmulo de
eletricidade estática com um corpo qualquer, duas nuvens com uma diferença de
potencial imensa de uma para outra a ponto de conseguir quebrar a resistência do
ar entre ela (ruptura do dielétrico) e os elétrons fluem de uma para outra por meio
de um raio equilibrando o potencial entre ambas. O mesmo ocorre em relação ao
solo, a terra fonte de elétrons pode tanto receber o raio com elétrons como enviar
o raio com os mesmos e neutralizar a nuvem. Esses fenômenos são da ordem de
milhões de volts.
As consequências da ESD
Quando um dispositivo é danificado por uma descarga ESD, diversos
sintomas poderão ocorrer desde um mau funcionamento esporádico até mesmo
a queima do dispositivo, o que determinará será a forma e a intensidade com que
a ESD ocorreu.
Normalmente os componentes mais afetados num computador são
os módulos de memória. Esses possuem em cada um de seus circuitos vários
milhões de transistores e capacitores que possibilitam o armazenamento dos
dados e a realimentação destes. Cada um desses componentes é microscópico
e alimentado por cerca de 1, 5 volts, uma descarga ESD pode não comprometer
todo o módulo, somente alguns desses componentes internos. Se alguns milhares
forem danificados, a memória ainda será reconhecida e o computador ainda
inicializará, mas as telas azuis e resets aleatórios serão constantes, pois sempre
que um desses componentes danificados precisar ser utilizado, o resultado será
um erro.
56
TÓPICO 3 — ANÁLISE DE CAMPOS ELÉTRICOS
57
UNIDADE 1 — ESTUDO DA ELETROSTÁTICA
Finalizando
Para alguém experiente na área de manutenção e suporte a computadores
e eletrônicos esse assunto já é mais que conhecido, assistências técnicas e
profissionais técnicos normalmente levam em consideração todos esses itens,
pois caso contrário o prejuízo seria enorme.
O problema (se é que pode ser considerado um problema) é que na
maioria das vezes os defeitos causados pelas ESDs não são atribuídos a ela
e sim a defeitos inerentes ao uso ou até mesmo raios (que não deixam de ser
eletricidade estática em proporções colossais) e com isso é deixado de lado toda
essa orientação acerca da ESD porque na concepção de muitos quase não causa
problemas, mas conforme vimos neste artigo ela existe e se não levada a sério
poderá causar muitos danos e funcionamento problemático da infraestrutura
computacional, seja de uma empresa, ou até mesmo no uso doméstico.
Seguindo essas práticas simples dificilmente você terá algum problema
causado pelas ESDs no manejo e reparo de equipamentos sensíveis como
componentes de computadores e reparos em dispositivos eletrônicos.
58
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
• Por definição, um campo elétrico é igual à força F exercida sobre uma carga
elétrica q, dividida pelo valor desta carga: E = F/q.
• Com o auxílio da Lei de Coulomb, um campo elétrico criado por uma carga
puntiforme pode ser calculado por: E = KQ/d².
CHAMADA
59
AUTOATIVIDADE
a) 60 cm?
b) 3 cm?
60
REFERÊNCIAS
ASSIS, A. K. T. The experimental and historical foundations of electricity.
Montreal: Roy Keys Inc., 2010.
JOON. D. Conductor and Insulator. JavaLab, [S. l.], 23 set. 2018. Disponível em:
https://javalab.org/en/electrostatic_induction_metal_bonding_en/. Acesso em: 20
dez. 2020.
61
62
UNIDADE 2 —
FENÔMENOS ELETROMAGNÉTICOS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
CHAMADA
63
64
TÓPICO 1 —
UNIDADE 2
1 INTRODUÇÃO
Nesta unidade de ensino, inicialmente, estudaremos as leis básicas que
explicam a origem do Magnetismo tais como a Teoria dos Domínios Magnéticos,
a reação de atração e repulsão entre os polos Norte e Sul de ímãs distintos, o
conceito de Histerese Magnética e da Permeabilidade Magnética dos materiais.
2 MAGNETISMO
O magnetismo desempenha um papel importante na Engenharia Elétrica
e Eletrônica, porque sem ele componentes como relés, solenoides, indutores,
bobinas, alto-falantes, motores, geradores, transformadores e medidores de
eletricidade etc., não existiriam.
Então, cada enrolamento de fio (ou bobina) usa o efeito do eletromagnetismo
quando uma corrente elétrica flui através dele. Contudo, antes que possamos
olhar para o Magnetismo e especialmente o Eletromagnetismo com mais detalhes
precisamos revisar alguns conceitos importantes.
Se este ímã natural for suspenso por um pedaço de corda, ele se alinhará
com o campo magnético da Terra sempre apontando para o norte.
65
UNIDADE 2 — FENÔMENOS ELETROMAGNÉTICOS
66
TÓPICO 1 — OS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO MAGNETISMO
67
UNIDADE 2 — FENÔMENOS ELETROMAGNÉTICOS
para metais) polvilhadas em uma folha de papel ou usando uma pequena bússola
para rastreá-las. Polos magnéticos estão sempre presentes em pares, há sempre
uma região do ímã chamada polo Norte e há sempre uma região oposta chamada
polo Sul.
No entanto, o fluxo magnético não flui do norte para o polo sul ou para
qualquer outro lugar, pois o fluxo magnético é uma região estática em torno de
um ímã no qual a força magnética existe. Em outras palavras, o fluxo magnético
não flui ou se move, está apenas lá e não é influenciado pela gravidade. Alguns
fatos importantes emergem ao traçar linhas de força:
68
TÓPICO 1 — OS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO MAGNETISMO
Esse efeito é facilmente lembrado pela famosa expressão que "os opostos se
atraem" e essa interação dos campos magnéticos pode ser facilmente demonstrada
usando barras de ferro para mostrar as linhas de força em torno de um ímã. O
efeito sobre os campos magnéticos para várias combinações de polos, como os
polos repelem ou se atraem, pode ser visto na Figura 3:
Ao traçar linhas de campo magnético com uma bússola, será visto que
as linhas de força são produzidas de forma a dar um polo definido em cada
extremidade do ímã no qual as linhas de força deixam o polo norte e reentram no
polo sul.
69
UNIDADE 2 — FENÔMENOS ELETROMAGNÉTICOS
Exemplo 1:
A quantidade de fluxo presente em uma barra de material magnético redonda
foi medida em 0,013 webers. Se o material tiver um diâmetro de 12 cm, calcule
a densidade do fluxo.
70
TÓPICO 1 — OS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO MAGNETISMO
3 ELETROMAGNETISMO
Enquanto ímãs permanentes podem produzir um campo magnético
estático de intensidade moderada, em algumas aplicações a força desse campo
magnético ainda é muito fraca ou precisamos ser capazes de controlar a quantidade
de fluxo magnético presente. Então, para produzir um campo magnético muito
mais forte e controlável, precisamos usar eletricidade.
Usando bobinas enroladas em torno de um material ferromagnético
macio como um núcleo de ferro, podemos produzir eletroímãs muito fortes para
uso em muitos tipos diferentes de aplicações elétricas. Esse uso de bobinas de fio
produz uma relação entre eletricidade e magnetismo que nos dá outra forma de
magnetismo chamada Eletromagnetismo.
DICAS
71
UNIDADE 2 — FENÔMENOS ELETROMAGNÉTICOS
72
TÓPICO 1 — OS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO MAGNETISMO
FIGURA 6 – CAMPO MAGNÉTICO CRIADO POR UMA ESPIRA CIRCULAR PERCORRIDA POR
CORRENTE
FONTE: <https://sites.google.com/site/umcursodefisica/_/rsrc/1495724787141/eletromagne-
tismo/campo-magnetico-gerado-por-uma-espira/esoira%202.png?height=200&width=320>.
Acesso em: 2 jan. 2021.
FONTE: O autor
73
UNIDADE 2 — FENÔMENOS ELETROMAGNÉTICOS
4 O ELETROÍMÃ
Sabemos, agora, pelos tutoriais anteriores que um condutor de corrente
retilíneo produz um campo magnético circular em torno de si mesmo em todos
os pontos ao longo de seu comprimento, e que a direção de rotação desse campo
magnético depende da direção do fluxo de corrente através do condutor, a Regra
da Mão Direita.
74
TÓPICO 1 — OS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO MAGNETISMO
75
UNIDADE 2 — FENÔMENOS ELETROMAGNÉTICOS
FONTE: O autor
76
TÓPICO 1 — OS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO MAGNETISMO
Em que:
78
TÓPICO 1 — OS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO MAGNETISMO
DICAS
Exemplo 2:
A permeabilidade absoluta de um núcleo de ferro mole é dada como 90 mH/m.
Calcule o valor de permeabilidade relativa equivalente.
5 HISTERESE
Sabemos que o fluxo magnético gerado por uma bobina é a quantidade
de campo magnético ou linhas de força produzidas dentro de uma determinada
área – mais comumente chamada de "Densidade de Fluxo" –, representado por B
e sua unidade sendo o Tesla, T.
79
UNIDADE 2 — FENÔMENOS ELETROMAGNÉTICOS
80
TÓPICO 1 — OS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO MAGNETISMO
FONTE: <https://s3.amazonaws.com/files-s3.iesde.com.br/resolucaoq/ques-
tao/2018_03_05_5a9d28decf0b8.png>. Acesso em: 2 jan. 2021.
81
UNIDADE 2 — FENÔMENOS ELETROMAGNÉTICOS
5.1 RETENTIVIDADE
Vamos supor que temos uma bobina eletromagnética com grande força
de campo devido à corrente que flui através dela, e que o material do núcleo
ferromagnético atingiu seu ponto de saturação, densidade máxima de fluxo. Se
agora abrirmos um interruptor e removermos a corrente magnetizante que flui
através da bobina, esperaríamos que o campo magnético ao redor da bobina
desaparecesse à medida que o fluxo magnético fosse reduzido a zero.
No entanto, o fluxo magnético não desaparece completamente, pois o
material do núcleo eletromagnético ainda retém parte de seu magnetismo mesmo
quando a corrente parou de fluir na bobina. Essa habilidade de uma bobina para
reter parte de seu magnetismo dentro do núcleo, após o processo de magnetização
ter parado, é chamada de retentividade ou remanência, enquanto a quantidade
de densidade de fluxo ainda remanescente no núcleo é chamada de Magnetismo
Residual (BR).
A razão para isso é que alguns dos pequenos ímãs elementares não
retornam a um padrão completamente aleatório e ainda apontam na direção do
campo de magnetização original dando-lhes uma espécie de "memória". Alguns
materiais ferromagnéticos têm uma alta retenção (são magneticamente duros)
tornando-os excelentes para a produção de ímãs permanentes.
Enquanto outros materiais ferromagnéticos têm baixa retenção
(magneticamente moles) tornando-os ideais para uso em eletroímãs, solenoides
ou relés. Uma maneira de reduzir essa densidade de fluxo residual a zero é
invertendo a direção da corrente que flui através da bobina, tornando assim o
valor de H, a força do campo magnético negativo. Esse efeito é chamado de Força
Coercitiva ou Coercitividade, HC.
Se essa corrente reversa for aumentada ainda mais, a densidade de fluxo
também aumentará na direção inversa até que o núcleo ferromagnético atinja
a saturação novamente, mas na direção inversa de antes. Reduzindo a corrente
magnetizante, mais uma vez a zero produzirei uma quantidade semelhante de
magnetismo residual, mas na direção inversa.
Em seguida, mudando constantemente a direção da corrente magnetizante
através da bobina de uma direção positiva para uma direção negativa, como seria o
caso em uma fonte CA, um laço de Histerese Magnética do núcleo ferromagnético
pode ser produzido.
82
TÓPICO 1 — OS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO MAGNETISMO
FONTE: <https://static.mundoeducacao.uol.com.br/mundoeducacao/conteudo/laco-histerese.
jpg>. Acesso em: 30 dez. 2020.
83
UNIDADE 2 — FENÔMENOS ELETROMAGNÉTICOS
84
TÓPICO 1 — OS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO MAGNETISMO
6 EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA
Nesse experimento vamos construir um eletroímã e verificar como a
corrente elétrica e o campo eletromagnético gerado estão interrelacionados
através da Regra da Mão Direita.
• bateria de 6 volts;
• bússola (pode ser de agulha ou mesmo eletrônica, incluída em muitos telefones
celulares);
• pequeno ímã permanente;
• fio esmaltado 28 AWG (0,08 mm²);
85
UNIDADE 2 — FENÔMENOS ELETROMAGNÉTICOS
FONTE: <https://www.allaboutcircuits.com/uploads/articles/schematic-diagram-electromagne-
tism.jpg>. Acesso em: 2 jan. 2021.
86
TÓPICO 1 — OS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO MAGNETISMO
6.3 EXPERIMENTAÇÃO
• Ligue as extremidades da bobina nos terminais da bateria.
• Aproxime a bússola da bobina ligada e verifique o comportamento da agulha.
• Mova a bússola ao redor da bobina e acompanhe o movimento da agulha.
• Aproxime o ímã permanente na bobina ligada e verifique se há o surgimento
de alguma força de atração ou repulsão.
• Coloque a bobina ligada sobre uma folha de papel e espalhe a limalha de
ferro ao redor dela. Verifique se o alinhamento da limalha de ferro está de
acordo com a orientação das linhas de fluxo do campo magnético criado. Você
consegue identificar os polos norte e sul criados pelo eletroímã?
87
UNIDADE 2 — FENÔMENOS ELETROMAGNÉTICOS
Você pode notar uma faísca significativa sempre que a bateria for
desconectada da bobina: muito maior do que a faísca produzida se a bateria for
simplesmente curto-circuitada. Essa faísca é o resultado de uma onda de alta
tensão criada sempre que a corrente é subitamente interrompida na bobina.
Esse efeito é conhecido como impulso (ou surto) de tensão e é provocado
pelo efeito indutivo da bobina, sendo capaz de provocar um pequeno, mas
inofensivo, choque elétrico! Para evitar esse choque utilize apenas uma mão por
vez para desconectar a bobina (ou utilize um interruptor).
Por que há a necessidade de uma barra de ferro no interior da bobina? O
eletroímã funcionaria sem ela?
88
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
• A direção do campo elétrico criado por uma corrente elétrica pode ser indicada
pela Regra da Mão Direita.
89
AUTOATIVIDADE
90
Essencialmente, esta é uma válvula de água eletricamente controlada do tipo
liga/desliga. No desenvolvimento dessa válvula, porém, os engenheiros de
design descobrem que a força magnética produzida pela bobina eletroímã
não é forte o suficiente para obter atuação confiável da válvula todas as vezes.
O que pode ser alterado nesse projeto da válvula solenoide para produzir
uma maior força de atuação?
FONTE: O autor
91
92
TÓPICO 2 —
UNIDADE 2
1 INTRODUÇÃO
Iniciamos este tópico com o estudo da Indução Eletromagnética, a qual
é utilizada em várias aplicações da Engenharia. Serão apresentadas as leis da
indução elaboradas por Faraday e também por Lenz. Ao final, é feita uma análise
do sensor de efeito Hall, que se utiliza do magnetismo para realizar a leitura de
algumas variáveis físicas, tais como: a posição e a velocidade de objetos.
2 INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA
Se um fio for enrolado em uma bobina, o campo magnético será muito
intenso no seu interior e apresentará em cada extremidade um polo, que
dependerá do sentido da corrente elétrica circulante.
FONTE: <https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/pro-api-homolog/content/apostila/images/Scre-
enshot_2391.jpg>. Acesso em: 2 jan. 2021.
93
UNIDADE 2 — FENÔMENOS ELETROMAGNÉTICOS
94
TÓPICO 2 — A INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA E O EFEITO HALL
DICAS
95
UNIDADE 2 — FENÔMENOS ELETROMAGNÉTICOS
Então, quanta tensão (FEM) pode ser induzida na bobina usando apenas
magnetismo? Bem, isso é determinado pelos seguintes fatores diferentes:
96
TÓPICO 2 — A INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA E O EFEITO HALL
E = - B.l.v [volts]
Em que:
E = - B.l.v.sen(φ) [volts]
97
UNIDADE 2 — FENÔMENOS ELETROMAGNÉTICOS
98
TÓPICO 2 — A INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA E O EFEITO HALL
99
UNIDADE 2 — FENÔMENOS ELETROMAGNÉTICOS
Essas laminações são tiras muito finas de metal isolado (geralmente com
verniz) unidas para produzir um núcleo sólido. As laminações aumentam a
resistência elétrica do núcleo de ferro reduzindo o aparecimento das correntes
de Foucault e diminuindo as perdas. Por esse motivo, o núcleo de ferro dos
transformadores e máquinas elétricas são todos laminados.
100
TÓPICO 2 — A INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA E O EFEITO HALL
FONTE: <https://www.newtoncbraga.com.br/index.php/como-funciona/6640-como-funcio-
nam-os-sensores-de-efeito-hall-art1050>. Acesso em: 2 jan. 2020.
101
UNIDADE 2 — FENÔMENOS ELETROMAGNÉTICOS
102
TÓPICO 2 — A INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA E O EFEITO HALL
103
UNIDADE 2 — FENÔMENOS ELETROMAGNÉTICOS
Em que:
104
TÓPICO 2 — A INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA E O EFEITO HALL
105
UNIDADE 2 — FENÔMENOS ELETROMAGNÉTICOS
FONTE: <https://www.newtoncbraga.com.br/images/stories/artigos10/art1050_11.jpg>
Acesso em: 2 jan. 2021.
FONTE: O autor
Esse detector posicional frontal estará "OFF" quando não houver campo
magnético presente, (0 Gauss). Quando os ímãs permanentes do polo sul (Gauss
positivo) são movidos perpendicularmente em direção à área ativa do sensor de
efeito Hall, o dispositivo liga "ON" e acende o LED. Uma vez ligado o sensor de
efeito Hall permanece "ON".
4 EXPERIMENTAÇÃO PRÁTICA
A proposta desta atividade prática é de verificar, comprovar a analisar
o efeito da indução eletromagnética que um ímã produz quando movimentado
em relação a uma bobina. O foco é avaliar a força do campo magnético e a tensão
induzida.
107
UNIDADE 2 — FENÔMENOS ELETROMAGNÉTICOS
108
TÓPICO 2 — A INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA E O EFEITO HALL
4.2 INSTRUÇÕES
A indução eletromagnética é o fenômeno complementar ao
eletromagnetismo. Em vez de produzir um campo magnético a partir da
eletricidade, produzimos eletricidade a partir de um campo magnético.
Há uma diferença importante, porém: enquanto o eletromagnetismo
produz um campo magnético constante (estático) a partir de uma corrente elétrica
constante, a indução eletromagnética requer movimento entre o ímã e a bobina
para produzir uma tensão.
109
UNIDADE 2 — FENÔMENOS ELETROMAGNÉTICOS
LEITURA COMPLEMENTAR
DETECTORES DE METAIS
Chris Woodford
Bip, bip, bip! Há algo mais excitante do que descobrir tesouros? Milhões
de pessoas em todo o mundo se divertem usando detectores de metais para
descobrir relíquias valiosas enterradas no subsolo.
110
TÓPICO 2 — A INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA E O EFEITO HALL
111
UNIDADE 2 — FENÔMENOS ELETROMAGNÉTICOS
112
TÓPICO 2 — A INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA E O EFEITO HALL
medida que você move o detector sobre o pedaço de metal, o campo magnético
produzido pelo metal atravessa a bobina.
113
UNIDADE 2 — FENÔMENOS ELETROMAGNÉTICOS
E detectores não-metálicos?
114
TÓPICO 2 — A INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA E O EFEITO HALL
armas através da segurança, por exemplo, estão bem cientes de que terão que
passar por detectores de metais, e provavelmente tentarão alternativas como facas
de cerâmica, plástico ou fibra de carbono. Embora os fabricantes respeitáveis se
esmeram para garantir que há pequenas peças metálicas nas alças de facas "não
metálicas", exatamente por essa razão, não há nada que impeça ninguém de
afiar um pedaço de plástico para melhorar uma faca, por exemplo. Como, então,
detectamos ameaças não-metálicas?
Uma solução adotada pelos aeroportos é usar scanners de ondas milimétricas
(MMS) para mostrar objetos metálicos e não metálicos. Essencialmente, eles
funcionam como versões mais seguras de máquinas de raio-X: as ondas passam
pelas roupas, mas são refletidas por nossos corpos, e quaisquer armas escondidas
(metálicas ou não) aparecem como imagens em uma tela. Máquinas de raio-X
usam radiação muito poderosa (com comprimentos de onda aproximadamente
alguns nanômetros), o que pode ser perigoso se seu corpo absorver muito deles.
Como o nome sugere, os scanners de ondas milimétricas usam ondas muito mais
longas que medem de 1 a 10 mm (cerca de 10 vezes menores do que os micro-
ondas enviados e recebidos pelos celulares), os quais são muito menores em
intensidade e, portanto, representam pouco ou nenhum risco para a saúde das
pessoas.
115
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
CHAMADA
116
AUTOATIVIDADE
FONTE: O autor
117
posicionado perto do fim de um poderoso ímã permanente. Não há atração
ou repulsão entre o disco e o ímã quando não há movimento, mas uma
força se desenvolverá entre os dois objetos se algum deles for subitamente
movido. Essa força será em tal direção que tenta resistir ao movimento (ou
seja, a força tenta manter a distância constante entre os dois objetos):
FONTE: O autor
FONTE: O autor
3 Combinar a Lei de Lenz com a regra da direita (ou regra da mão esquerda,
se você seguir o fluxo de elétrons ao invés do fluxo convencional) fornece
um meio simples e eficaz para determinar a direção da corrente induzida
em uma bobina de indução. Nos exemplos a seguir, trace a direção da
corrente através do resistor de carga:
118
FONTE: Adaptada de: <https://sub.allaboutcircuits.com/images/quiz/01787x01.png> Acesso:
2 jan. 2021.
Nota: caso não esteja claro nas ilustrações, as Figuras 1 a 4 mostram o ímã se
movendo em relação a uma bobina estacionária. As Figuras 5 e 6 mostram
uma bobina se movendo em relação a um ímã estacionário.
FONTE: O autor
119
120
REFERÊNCIAS
BIRCH, D. A great hall of science. Hub, Baltimore, 7 jan. 2020. Disponível em:
https://hub.jhu.edu/2020/01/07/hall-effect-2501-em1-art1-rea/. Acesso em: 1º jan.
2021
MATERIAIS magnéticos duros e moles. PrePara Enem, [S. l.], c2020. Disponível
em: https://www.preparaenem.com/fisica/materiais-magneticos-duros-moles.
htm. Acesso em: 30 dez. 2020.
WOODFORD, C. Metal detectors. Explain that Stuff! [S. l.], 2020. Disponível
em: https://www.explainthatstuff.com/metaldetectors.html. Acesso em: 3 jan.
2021.
121
122
UNIDADE 3 —
PRINCÍPIOS DE CONVERSÃO
ELETROMECÂNICA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
CHAMADA
123
124
TÓPICO 1 —
UNIDADE 3
1 INTRODUÇÃO
Nesta última unidade de ensino, vamos estudar inicialmente o
comportamento da força que um campo magnético exerce sobre um condutor
percorrido por uma corrente, princípio este, fundamental para o entendimento do
funcionamento de atuadores eletromagnéticos em geral. Ao final, será feita uma
abordagem sobre vários dispositivos eletromagnéticos, finando com o estudo do
motor CC.
Cargas móveis sofrem a ação de uma força estando num campo magnético.
Se essas cargas móveis estiverem em um fio – isto é, se o fio estiver carregando
uma corrente – o fio também deve experimentar uma força. No entanto, antes
de discutirmos a força exercida sobre uma corrente por um campo magnético,
primeiro examinamos o campo magnético gerado por uma corrente elétrica.
Estamos estudando dois efeitos separados aqui que interagem de perto: um fio
de transporte de corrente gera um campo magnético e o campo magnético exerce
uma força sobre o fio de transporte de corrente.
Esses símbolos vêm de considerar uma seta vetorial: uma seta apontada
para você, do seu ponto, pareceria um ponto ou a ponta de uma fl echa. Uma
fl echa apontada para longe de você, do seu ponto de vista, pareceria uma cruz ou
um (×). Um esboço composto dos círculos magnéticos é mostrado na Figura 1 em
(b), onde a força do campo é mostrada para diminuir à medida que você se afasta
do fi o por laços mais distantes separados.
FONTE: O autor
DICAS
126
TÓPICO 1 — FORÇA MAGNÉTICA EM UM CONDUTOR QUE TRANSPORTA CORRENTE
A direção dessa força é dada pela Regra da Mão Direita, na qual você
aponta os dedos na direção da correnteza e os enrola em direção ao campo. Seu
polegar então aponta na direção da força.
127
UNIDADE 3 — PRINCÍPIOS DE CONVERSÃO ELETROMECÂNICA
Exemplo 1:
Equilibrando as forças gravitacional e magnética em um fi o conduzindo
corrente.
FONTE: O autor
Solução:
A partir do diagrama de corpo livre na fi gura, as tensões nos apoios vão a zero
quando as forças gravitacional e magnética se equilibram. Usando a Regra da
Mão Direita descobrimos que a força magnética aponta para cima. Podemos,
então, determinar a corrente I que anula as duas forças.
Inicialmente vamos equiparar as forças peso e magnética no fi o:
Assim:
128
TÓPICO 1 — FORÇA MAGNÉTICA EM UM CONDUTOR QUE TRANSPORTA CORRENTE
Exemplo 2:
Cálculo de uma força magnética em um fio transportando corrente
Um fio longo e rígido disposto sobre o eixo y carrega uma corrente de 5,0
A fluindo na direção positiva de y. Se um campo magnético constante de
magnitude 0,30 T for direcionado ao longo do eixo x positivo, qual é a força
magnética, por unidade de comprimento no fio? (b) Se um campo magnético
constante de 0,30 T que faz 30° partindo de +x para +y, qual é a força magnética
por unidade de comprimento no fio?
Solução:
A força magnética em um fio percorrido por uma corrente em um campo
magnético é dada por . Para a parte (a), uma vez que a corrente e
o campo magnético perpendiculares neste problema, podemos simplificar a
fórmula para nos dar a magnitude e encontrar a direção da força pela regra da
mão direita. O ângulo θ é de 90 graus, o que significa sen90° = 1. Para a parte
(b), corrente multiplicada pelo comprimento está escrita em notação vetorial,
assim como o campo magnético. Depois que o produto vetorial é realizado, a
direção da força fica evidente pelo resultado vetorial obtido.
a) Temos que
129
UNIDADE 3 — PRINCÍPIOS DE CONVERSÃO ELETROMECÂNICA
Interpretação dos resultados: esse grande campo magnético cria uma força
signifi cativa em um pequeno comprimento de fi o. À medida que o ângulo do
campo magnético se torna mais alinhado com a corrente no fi o, há menos força
nele, como visto a partir da comparação das partes (a) e (b).
Exemplo 3:
Uma espira circular de raio R percorrida por uma corrente i é posicionada no
plano x-y. Um campo magnético uniforme constante corta o laço paralelo ao
eixo y, conforme fi gura a seguir. Encontre a força magnética na metade superior
do laço, a metade inferior do laço, e a força total na espira.
FONTE: O autor
Solução:
A força magnética na parte superior da espira deve ser escrita em termos da
força diferencial que atua em cada segmento da espira. Se integrarmos sobre
cada parte diferencial, resolvemos para a força geral naquela seção da espira.
A força no laço inferior é encontrada de forma semelhante, e a força total é a
soma dessas duas forças.
130
TÓPICO 1 — FORÇA MAGNÉTICA EM UM CONDUTOR QUE TRANSPORTA CORRENTE
Significado:
A força total em qualquer laço fechado em um campo magnético uniforme é
zero. Mesmo que cada pedaço da espira tenha uma força agindo sobre ela, a
força líquida no sistema é zero.
Uma vez que a área de superfície da espira esteja alinhada com o campo
magnético, a direção da corrente é invertida, de modo que há um torque contínuo
naquela espira, conforme mostrado na Figura 3. Essa reversão da corrente é feita
com comutadores e escovas.
131
UNIDADE 3 — PRINCÍPIOS DE CONVERSÃO ELETROMECÂNICA
A Figura 4 mostra uma espira retangular de fio que carrega uma corrente
I e tem lados de comprimentos a e b.
Para encontrar a força total na espira, temos que aplicar essa equação em
cada um dos seus quatro lados.
A força do lado 1 é:
132
TÓPICO 1 — FORÇA MAGNÉTICA EM UM CONDUTOR QUE TRANSPORTA CORRENTE
Embora esse resultado tenha sido obtido para uma espira retangular, ele
é muito mais geral e se mantém para espiras de corrente de formas arbitrárias;
ou seja, não há força resultante em um laço de corrente em um campo magnético
uniforme.
ATENCAO
133
UNIDADE 3 — PRINCÍPIOS DE CONVERSÃO ELETROMECÂNICA
O torque será máximo (Tmáx) quando o ângulo θ for zero (pois sen0° =
Tmax = I.A.B
E
IMPORTANT
Torque (T), ou momento de uma força, é a tendência que uma força tem de
rotacionar um corpo sobre o qual ela é aplicada. O torque é um vetor perpendicular ao
plano formado pelos vetores força (F) e raio de rotação (r). Conforme Helerbrock (2021),
o vetor torque pode ser calculado por meio do produto vetorial entre força e distância.
Sempre que uma força for aplicada a alguma distância do eixo de rotação de um corpo,
esse corpo estará sujeito à rotação.
134
TÓPICO 1 — FORÇA MAGNÉTICA EM UM CONDUTOR QUE TRANSPORTA CORRENTE
REPRESENTAÇÃO DO TORQUE
135
UNIDADE 3 — PRINCÍPIOS DE CONVERSÃO ELETROMECÂNICA
E
IMPORTANT
O vetor normal também pode ser calculado pelo produto vetorial dos vetores
que formam o plano da espira. Por exemplo: se a espira estiver no plano x-y, o vetor normal
é calculado por:
Ou na forma escalar:
T = M.B.senθ
Essa equação é válida para qualquer espira de corrente de formato
arbitrário num plano.
Exemplo 4:
Forças e torques numa espira de corrente.
Uma corrente circular de raio de 2,0 cm carrega uma corrente de 2,0 mA.
a) Qual é a magnitude do seu momento de dipolo magnético?
b) Se o dipolo é orientado a 30 graus para um campo magnético uniforme de
magnitude 0,50 T, qual é a magnitude do torque sobre esse dipolo?
Solução:
O momento do dipolo é definido pelo produto da corrente pela área da espira
circular. A área da espira pode ser calculada a partir da área da circunferência.
O torque na espira é calculado a partir da identificação do momento magnético,
campo magnético e ângulo orientado no campo.
136
TÓPICO 1 — FORÇA MAGNÉTICA EM UM CONDUTOR QUE TRANSPORTA CORRENTE
137
UNIDADE 3 — PRINCÍPIOS DE CONVERSÃO ELETROMECÂNICA
Substituindo-se pelos valores apresentados anteriormente temos que:
As cargas nos fios de uma espira sofrem a ação de uma força magnética,
porque estão se movendo em um campo magnético. As cargas nos fios verticais
experimentam forças paralelas ao fio, resultando em correntes. Contudo, aqueles
nos segmentos superior e inferior sentem uma força perpendicular ao fio, o que
não provocam uma corrente.
138
TÓPICO 1 — FORÇA MAGNÉTICA EM UM CONDUTOR QUE TRANSPORTA CORRENTE
FEM = 2B.l.v.senθ
Essa expressão é válida, mas não dá a FEM em função do tempo. Para
encontrar a dependência do tempo da FEM, assumimos que a bobina gira a uma
velocidade angular constante ω. O ângulo θ está relacionado à velocidade angular
por θ=ωt, de modo que:
FEM = 2B.l.v.sen(ωt)
Agora, a velocidade linear v está relacionada à velocidade angular ω por
v=rω. Aqui, r = ω/2, de modo que v = ω.(ω/2) e
Observando que a área da espira é A = lω, e considerando N voltas
descobrimos que:
FEM = N.B.A.ω.sen(ωt)
Essa é a FEM induzida em uma bobina num gerador com N voltas de
área A girando a uma velocidade angular constante ω em um campo magnético
uniforme B. Assim a FEM induzida ε também pode ser expressa como:
Em que:
ε0 é o valor de pico da FEM induzida, uma vez que o valor máximo de
sen(ωt) = 1. Note que a frequência da oscilação é f = ω/2π e o período é T = 1/f =
2π/ω. A Figura 7 mostra um gráfico da FEM como função do tempo, fica fácil de
perceber seu comportamento senoidal.
139
UNIDADE 3 — PRINCÍPIOS DE CONVERSÃO ELETROMECÂNICA
140
TÓPICO 1 — FORÇA MAGNÉTICA EM UM CONDUTOR QUE TRANSPORTA CORRENTE
A fonte de energia mecânica que gira a bobina pode ser uma queda da
água (hidrelétrica), o vapor produzido pela queima de combustíveis fósseis, ou a
energia cinética do vento. A Figura 9 mostra uma visão de corte de uma turbina
a vapor; o vapor se move sobre as lâminas conectadas ao eixo, que gira a bobina
dentro do gerador. A geração de energia elétrica a partir da energia mecânica é o
princípio básico de toda a energia enviada através de nossas redes elétricas para
nossas casas.
141
UNIDADE 3 — PRINCÍPIOS DE CONVERSÃO ELETROMECÂNICA
FONTE: O autor
Quando um motor é ligado, ele atrai mais corrente do que quando ele
funciona em sua velocidade de operação normal. Quando uma carga mecânica
é colocada no motor, como uma cadeira de rodas elétrica subindo uma colina,
142
TÓPICO 1 — FORÇA MAGNÉTICA EM UM CONDUTOR QUE TRANSPORTA CORRENTE
o motor desacelera, a FCEM cai, mais fluxos de corrente e mais trabalho pode
ser feito. Se o motor funciona a uma velocidade muito baixa, a corrente maior
pode superaquecê-lo (através da potência resistiva na bobina, P=I²R), talvez até
queimá-lo. Por outro lado, se não houver carga mecânica no motor, ele aumenta
sua velocidade angular ω até que a FCEM seja quase igual à FEM de condução.
Então o motor usa apenas energia suficiente para superar o atrito.
Correntes de Foucault (correntes parasitas) em núcleos de ferro de
motores podem causar perdas de energia problemáticas. Estas são geralmente
minimizadas pela construção dos núcleos a partir de folhas finas e eletricamente
isoladas de ferro.
Esse valor de potência não causa nenhum problema para esse motor,
enquanto o anterior de 5,76 kW queimaria as bobinas, se mantida mesmo que por
um breve período.
Exemplo 5:
Análise de um motor com enrolamento em série em operação.
143
UNIDADE 3 — PRINCÍPIOS DE CONVERSÃO ELETROMECÂNICA
FONTE: O autor
Solução:
A FCEM é calculada com base na diferença entre a tensão fornecida e a perda
da corrente através da resistência. A potência de cada dispositivo é calculada a
partir de uma das fórmulas de potência com base nas informações dadas.
Solução:
a) Determinação da FCEM:
Pela análise do circuito equivalente do motor temos que:
εi = εS − I (Rf + Ra) = 127 − (8,0.1,5) = 115 V
144
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
• Já o torque gerado por uma espira condutora de corrente imersa num campo
magnético uniforme B é: .
145
AUTOATIVIDADE
FONTE: O autor
3 Uma espira retangular, conforme fi gura a seguir, está imersa num campo
B = 0,0354 i + 0,0354 j T. Encontre o momento de dipolo magnético M e o
torque T na forma vetorial quando a espira for percorrida por uma corrente
de 5,0 A.
146
4 Encontre o torque máximo de uma bobina retangular com 85 espiras, 20
x 30 cm de lado, percorrida por uma corrente de 2,0 A na presença de um
campo B = 6,5 T.
147
148
TÓPICO 2 —
UNIDADE 3
1 INTRODUÇÃO
Vamos estudar, neste tópico, alguns dispositivos que se utilizam de
fenômenos eletromagnéticos para funcionar, tais como sensores e dispositivos
de chaveamento. Iniciamos o estudo com a análise de vários tipos de sensores
de posição e, ao final, é apresentado o solenoide de curso linear, um componente
bastante comum em máquinas elétricas.
2 SENSORES DE POSIÇÃO
Como o nome deles indica, os Sensores de Posição detectam a posição
de algo que significa que eles são referenciados a, ou a partir de algum ponto
ou posição fixo. Esses tipos de sensores fornecem um feedback "posicional". Um
método de determinação de uma posição é usar a "distância", que pode ser entre
dois pontos, como a distância percorrida ou afastada de algum ponto fixo, ou por
"rotação" (movimento angular). Por exemplo, a rotação de uma roda de um robô
para determinar sua distância percorrida ao longo do solo. De qualquer forma,
os sensores de posição podem detectar o movimento de um objeto em linha
reta usando sensores lineares ou pelo seu movimento angular usando sensores
rotacionais.
2.1 O POTÊNCIOMETRO
O mais usado de todos os "Sensores de Posição" é o potenciômetro porque
é um sensor de posição barato e fácil de usar. Possui um contato na forma de
trilha ligado a um eixo mecânico que pode ser angular (rotacional) ou linear (tipo
controle deslizante) em seu movimento, e que faz com que o valor de resistência
entre a trilha/controle deslizante e as duas conexões finais mudem dando uma
saída de sinal elétrico que tenha uma relação proporcional entre a posição real
do limpador na pista resistiva e seu valor de resistência. Em outras palavras, a
resistência é proporcional à posição.
149
UNIDADE 3 — PRINCÍPIOS DE CONVERSÃO ELETROMECÂNICA
FONTE: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/0a/Electronic-Compo-
nent-Potentiometer.jpg/220px-Electronic-Component-Potentiometer.jpg>. Acesso em: 16 jan.
2021.
150
TÓPICO 2 — DISPOSITIVOS ELETROMAGNÉTICOS PARTE I
FONTE: O autor
151
UNIDADE 3 — PRINCÍPIOS DE CONVERSÃO ELETROMECÂNICA
FONTE: O autor
152
TÓPICO 2 — DISPOSITIVOS ELETROMAGNÉTICOS PARTE I
DICAS
154
TÓPICO 2 — DISPOSITIVOS ELETROMAGNÉTICOS PARTE I
NOTA
O sensor reed switch é uma chave composta por dois contatos metálicos
normalmente abertos. Na presença de um campo magnético externo os contatos se
atraem fechando o circuito.
155
UNIDADE 3 — PRINCÍPIOS DE CONVERSÃO ELETROMECÂNICA
FONTE: <https://www.citisystems.com.br/wp-content/uploads/2015/09/sensor-indutivo.jpg>.
Acesso em: 16 jan. 2021.
156
TÓPICO 2 — DISPOSITIVOS ELETROMAGNÉTICOS PARTE I
3 SOLENOIDE LINEAR
Um "Solenoide Linear" é um dispositivo eletromagnético que converte
energia elétrica em uma força ou movimento mecânico de pressão.
157
UNIDADE 3 — PRINCÍPIOS DE CONVERSÃO ELETROMECÂNICA
FONTE: <https://images-na.ssl-images-amazon.com/images/I/51XVHF0AALL._AC_SL1100_.jpg>.
Acesso em: 16 jan. 2021.
158
TÓPICO 2 — DISPOSITIVOS ELETROMAGNÉTICOS PARTE I
FONTE: <https://s1.static.brasilescola.uol.com.br/img/2019/12/campo-magnetico-bobina-ima-
gem(1).jpg>. Acesso em: 16 jan. 2021.
159
UNIDADE 3 — PRINCÍPIOS DE CONVERSÃO ELETROMECÂNICA
160
TÓPICO 2 — DISPOSITIVOS ELETROMAGNÉTICOS PARTE I
DICAS
161
UNIDADE 3 — PRINCÍPIOS DE CONVERSÃO ELETROMECÂNICA
FONTE: O autor
162
TÓPICO 2 — DISPOSITIVOS ELETROMAGNÉTICOS PARTE I
FONTE: O autor
Usando esse método, o solenoide pode ser conectado à sua fonte de tensão
indefi nidamente (ciclo de trabalho contínuo) como a energia consumida pela
bobina e o calor gerado é muito reduzido, que pode ser de até 85 a 90% usando
um resistor adequado. No entanto, a energia consumida pelo resistor também vai
gerar certa quantidade de calor, I2R e isso também precisa ser levado em conta.
163
UNIDADE 3 — PRINCÍPIOS DE CONVERSÃO ELETROMECÂNICA
FONTE: O autor
164
TÓPICO 2 — DISPOSITIVOS ELETROMAGNÉTICOS PARTE I
• fita isolante;
• uma fonte ou bateria de 6 volts;
• uma fonte ou bateria de 12 volts.
• Forme uma bobina enrolando várias espiras de fio esmaltado ao redor do tubo
plástico. Quanto mais espiras, melhor: recomenda-se 200 ou mais. Procure
enrolar as espiras de maneira que fiquem uniformemente distribuídas. As
voltas devem ser bem organizadas e muito próximas entre si. Ao chegar à
outra ponta do tubo, comece uma nova camada e repita até enrolar todo o fio.
• O comprimento da bobina deve ter entre 3 a 4 centímetros.
• Deixe uma sobra de uns 30 cm de fio de cada lado da bobina.
• Ao final, passe fita isolante na bobina de forma a prendê-la bem no tubo
plástico.
• Lixe os fios das extremidades da bobina, de forma a remover o esmalte isolante
e possibilitar o contato elétrico com a bateria.
165
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
166
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Indutância e Corrente.
b) ( ) Resistência e Tensão.
c) ( ) Capacitância e Tensão.
d) ( ) Campo magnético e Corrente.
e) ( ) Campo elétrico e Tensão.
167
168
TÓPICO 3 —
UNIDADE 3
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico, vamos estudar inicialmente o relé eletromecânico, um
dispositivo muito utilizado no acionamento de cargas de diversos tipos. Em
seguida, será abordado o motor de corrente contínua, com foco no seu princípio
de funcionamento e aspectos construtivos.
Esses dois assuntos envolvem conceitos de conversão de energia estudados
anteriormente e o seu entendimento é essencial para profissionais da área elétrica.
2 RELÉ ELÉTRICO
Até agora vimos uma seleção de dispositivos de entrada que podem ser
usados para detectar ou "sentir" uma diversidade de variáveis físicas e sinais
e, portanto, são chamados de Sensores. Contudo, há também uma variedade
de dispositivos elétricos e eletrônicos classificados como dispositivos de saída
usados para controlar ou operar algum processo físico externo. Esses dispositivos
de saída são comumente chamados de atuadores.
Atuadores convertem um sinal elétrico em uma quantidade física
correspondente, como movimento, força, som etc. Um atuador também é
classificado como um transdutor porque altera um tipo de quantidade física em
outro, e geralmente é ativado ou operado por um sinal de comando de baixa
tensão. Os atuadores podem ser classificados como dispositivos binários ou
contínuos com base no número de estados estáveis que sua saída tem.
Por exemplo, um relé é um atuador binário, pois tem dois estados estáveis,
energizado e travado ou desenergizado e destravado, enquanto um motor é um
atuador contínuo porque pode girar através de um movimento completo de 360°.
Os tipos mais comuns de atuadores ou dispositivos de saída são Relés Elétricos,
Luzes, Motores e Alto-Falantes.
169
UNIDADE 3 — PRINCÍPIOS DE CONVERSÃO ELETROMECÂNICA
170
TÓPICO 3 — DISPOSITIVOS ELETROMAGNÉTICOS PARTE II
FONTE: <https://blog.multcomercial.com.br/wp-content/uploads/2020/01/As-partes-de-um-
-rel%C3%A9.jpg>. Acesso em: 16 jan. 2021.
171
UNIDADE 3 — PRINCÍPIOS DE CONVERSÃO ELETROMECÂNICA
Nesse simples relé mostrado na Figura 26, temos dois conjuntos de contatos
eletricamente condutores. Os relés podem ser "Normalmente Abertos" (NA), ou
"Normalmente Fechados" (NF). Na posição normalmente aberta, os contatos
são fechados somente quando a corrente de campo está "ON" e os contatos do
interruptor são puxados para a bobina indutiva.
Na posição normalmente fechada, os contatos são permanentemente
fechados quando a corrente de campo está "OFF" à medida que os contatos do
interruptor retornam à sua posição normal. Esses termos Normalmente Abertos,
Normalmente Fechados ou Fazer Contato referem-se ao estado dos contatos
elétricos quando a bobina de relé é "desenergizada", ou seja, nenhuma tensão
de alimentação conectada à bobina do relé. Um exemplo desse arranjo é dado na
Figura 27:
FONTE: <https://blog.rhmateriaiseletricos.com.br/wp-content/uploads/2019/04/2Prancheta-10.
jpg>. Acesso em: 16 jan. 2021.
DICAS
172
TÓPICO 3 — DISPOSITIVOS ELETROMAGNÉTICOS PARTE II
3 MOTOR CC
Motores elétricos CC são atuadores contínuos que convertem energia
elétrica em energia mecânica. O motor CC consegue isso produzindo uma
rotação angular contínua que pode ser usada para girar bombas, ventiladores,
compressores, rodas etc. Além dos motores CC rotativos convencionais, também
estão disponíveis motores lineares capazes de produzir um movimento contínuo
do núcleo. Existem basicamente três tipos de motores elétricos convencionais
disponíveis: CA, CC e de passo.
173
UNIDADE 3 — PRINCÍPIOS DE CONVERSÃO ELETROMECÂNICA
FONTE: <https://http2.mlstatic.com/D_NQ_NP_724940-MLB41206249832_032020-O.webp>.
Acesso em: 16 jan. 2021.
• Motor com escovas (brushed no inglês): esse tipo de motor produz um campo
magnético em um rotor de enrolado percorrido por uma corrente elétrica
através de um conjunto de comutadores e escova de carbono, daí o termo
escovadas. O campo magnético do estator (a parte estacionária) é produzido ou
por um enrolamento de fi o ou por ímãs permanentes. Geralmente os motores
CC de escova são baratos, pequenos e facilmente controlados.
• Motor sem escova (brushless no inglês): esse tipo de motor produz um campo
magnético no rotor usando ímãs permanentes ligados a ele e a comutação é
realizada eletronicamente. Eles geralmente são menores, mas mais caros do
que os motores CC com escovas tipo convencional porque eles usam chaves
"efeito Hall" no estator para produzir a sequência rotacional de campo do
estator necessária. Por outro lado, eles têm características de torque/velocidade
melhores, são mais efi cientes e têm uma vida útil mais longa do que tipos
escovados equivalentes.
174
TÓPICO 3 — DISPOSITIVOS ELETROMAGNÉTICOS PARTE II
DICAS
175
UNIDADE 3 — PRINCÍPIOS DE CONVERSÃO ELETROMECÂNICA
FONTE: O autor
De acordo com Fitz gerald, Kingsley Junior e Umans (2003), num motor
tipo shunt, a corrente (e por consequência o fl uxo) no enrolamento de campo é
praticamente constante, o que se traduz em pouca alteração de velocidade ao se
variar a carga aplicada. Já, no motor com enrolamento em série, um aumento na
carga provoca um consequente aumento na corrente de campo o que se traduz em
diminuição da velocidade (de forma a manter o equilíbrio entre tensão aplicada e
a força contra eletromotriz gerada).
176
TÓPICO 3 — DISPOSITIVOS ELETROMAGNÉTICOS PARTE II
FIGURA 30 – TIPOS DE MOTOR CC: COM ENROLAMENTO DE CAMPO E COM ÍMÃS PERMA-
NENTES
177
UNIDADE 3 — PRINCÍPIOS DE CONVERSÃO ELETROMECÂNICA
178
TÓPICO 3 — DISPOSITIVOS ELETROMAGNÉTICOS PARTE II
3.4 O SERVOMOTOR CC
Os servomotores CC são usados em aplicações do tipo malha fechada,
caso a posição do eixo do motor de saída seja devolvida ao circuito de controle do
motor. Dispositivos típicos de "Feedback" posicionais incluem Resolvers, Encoders
e Potenciômetros como usado em modelos radio controle, como aviões e barcos
etc.
E
IMPORTANT
179
UNIDADE 3 — PRINCÍPIOS DE CONVERSÃO ELETROMECÂNICA
180
TÓPICO 3 — DISPOSITIVOS ELETROMAGNÉTICOS PARTE II
FONTE: <https://www.wikihow.com/images/thumb/1/14/Build-a-Simple-Electric-Motor-Step-
-8-Version-2.jpg/v4-728px-Build-a-Simple-Electric-Motor-Step-8-Version-2.jpg.webp>. Acesso
em: 22 jan. 2021.
Desse modo, solicita-se que você faça uma pesquisa na internet sobre
construção de motores CC. Escolha um modelo adequado para montar,
considerando aspectos como: complexidade, materiais necessários, tempo
disponível e custos.
181
UNIDADE 3 — PRINCÍPIOS DE CONVERSÃO ELETROMECÂNICA
LEITURA COMPLEMENTAR
TRENS MAGLEV
Kleber G. Cavalcante
183
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
CHAMADA
184
AUTOATIVIDADE
185
186
REFERÊNCIAS
EDMINISTER, J. A. Eletromagnetismo. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1980.
HELERBROCK, R. Torque. Brasil Escola. [S. l.], c2021. Disponível em: https://
brasilescola.uol.com.br/fisica/torque-uma-forca.htm. Acesso em: 9 jan. 2021.
187