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ESTATUTO 

DOS SERVIDORES 
PÚBLICOS CIVIS DO ESTADO 
DO RIO DE JANEIRO

PROFESSORA RAQUEL TINOCO

Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício


os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em
virtude de concurso público. (...)

§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é


obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão
instituída para essa finalidade. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 19, de 1998)

Professora Raquel Tinoco 2

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Relatório da Comissão de avaliação especial de desempenho

03 anos

Estágio probatório (LC 140/11) 

Aprovação ‐ Estabilidade

Decreto‐Lei 220/75

Art. 3º ‐ O funcionário nomeado na forma do artigo anterior


adquirirá estabilidade após dois anos de efetivo exercício,
computando ‐se, para esse efeito, o período de estágio
experimental em que tenha sido aprovado.

Parágrafo único ‐ O funcionário que se desvincular de um cargo


público do Estado do Rio de Janeiro ou de suas autarquias para
investir‐se em outro conservará a estabilidade já adquirida.

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Decreto 2.479/79

Art. 87 ‐ Estabilidade é o direito que adquire o funcionário de


não ser demitido senão em virtude de sentença judicial ou
processo administrativo disciplinar em que se lhe tenha
assegurado ampla defesa.

Parágrafo único ‐ O disposto neste artigo não se aplica aos


ocupantes dos cargos em comissão.

Decreto 2.479/79
Art. 88 ‐ A estabilidade será adquirida pelo funcionário, quando
nomeado em caráter efetivo, depois de aprovado no estágio
experimental. Revogado em virtude da LC 140/11

§ 1º ‐ É de 2 (dois) anos de efetivo exercício o prazo aquisitivo da


estabilidade, computando‐se, para esse efeito, o período de
estágio experimental. Revogado em virtude da EC 19/98 e LC
140/11

§ 2º ‐ As disposições deste Capítulo não se aplicam ao


contratado ocupante de função gratificada, que continuará
subordinado, necessariamente, ao regime de tempo de serviço a
que estava vinculado, nos termos da legislação trabalhista.
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Decreto 2.479/79

Art. 89 ‐ A estabilidade já adquirida será conservada se, sem


interrupção do exercício, o funcionário desvincular‐se de seu
cargo estadual, inclusive, autárquico, para investir‐se em outro.

STF: […] a EC n. 19/1998, que alterou o art. 41 da CF,


elevou para três anos o prazo para a aquisição da
estabilidade no serviço público e, por interpretação
lógica, o prazo do estágio probatório.” (STA 263‐AgR, Rel.
Min. Presidente Gilmar Mendes, julgamento em
04.02.2010, Plenário, DJE de 26.02.2010.)

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STJ: Agravo regimental em mandado de segurança.
Indeferimento do pedido de medida liminar. Procurador
da fazenda nacional. Concurso de promoção. Requisito.
Conclusão do estágio probatório. Prazo. Três anos. Fumus
boni juris não configurado.

1. O estágio probatório é o período compreendido entre


a nomeação e a aquisição da estabilidade. Após a
Emenda Constitucional n. 19/1998, seu prazo passou a
ser de 3 anos, acompanhando a alteração para aquisição
da estabilidade, não obstante tratar‐se de institutos
distintos. Precedente da Terceira Seção.

Concurso Nomeação Estabilidade


Provas ou provas  Posse
e títulos Exercício

Estágio

Aprovado

Reprovado
exoneração

Professora Raquel Tinoco 10

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Decreto‐Lei 220/75 – 02 anos
Constituição da República – 03 anos

Requisitos:

1. Concurso Público
2. Cargo Efetivo
3. + de 3 anos de efetivo exercício (EC 19/98)
4. Aprovação em Avaliação Especial de Desempenho

Professora Raquel Tinoco 11

DL 220/75 Legislação penal
Art. 17

Demais casos de lei
Perda do cargo

sentença judicial 
estável
transitada

PAD, com ampla defesa
D. 2479/79       
Art. 41
Extinção do cargo

Demais casos de lei
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sentença judicial 
transitada em julgado
Perda do cargo

PA, com ampla defesa
CRFB        
estável
Art. 41 Avaliação periódica de 
desempenho

Excesso de gastos

Professora Raquel Tinoco 13

Art. 41, § 1º O servidor público estável só perderá o


cargo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de
1998)

I ‐ em virtude de sentença judicial transitada em julgado;


(Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

II ‐ mediante processo administrativo em que lhe seja


assegurada ampla defesa; (Incluído pela Emenda Constitucional
nº 19, de 1998)

III ‐ mediante procedimento de avaliação periódica de


desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla
defesa. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
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Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não
poderá exceder os limites estabelecidos em lei
complementar. (Redação dada pela EC nº 19, de 1998) (...)

§ 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base


neste artigo, durante o prazo fixado na lei complementar
referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios adotarão as seguintes providências:

I ‐ redução em pelo menos vinte por cento das despesas com


cargos em comissão e funções de confiança;

II ‐ exoneração dos servidores não estáveis.

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§ 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo


anterior não forem suficientes para assegurar o
cumprimento da determinação da lei complementar
referida neste artigo, o servidor estável poderá perder o
cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos
Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou
unidade administrativa objeto da redução de pessoal.

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