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Administração Financeira
e Orçamentária
AFO
Prof. GUSTAVO BICALHO FERREIRA
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PROF. GUSTAVO BICALHO FERREIRA
SOBRE O PROFESSOR
Gustavo Bicalho Ferreira é bacharel em Administração Pública e de
Empresas, pós-graduado em Marketing com MBA pela Fundação Getulio
Vargas, estudioso na área de Planejamento e Orçamento com diversos
cursos realizados, além de artigos publicados em sites especializados.
DICAS DE ESTUDO
Primeiramente, você, concurseiro, deve ter em mente que passar em um concurso
público não é uma coisa que acontece da noite para o dia. Que você dorme e
quando acorda já é servidor público. Não, o caminho para se tornar um servidor
público é árduo. Por muitas vezes você terá que deixar de fazer aquelas coisas que
antes fazia com freqüência: sair à noite com amigos, ir ao cinema, ir a um show,
viajar. Não é que para passar em um concurso público você deva ser anti-social.
Não é isso. Porém, o engajamento nos estudos, com disciplina e determinação,
farão a diferença no dia da prova. Todo o sacrifício que foi colocado em questão
terá seu resultado compensado. Você se tornará um SERVIDOR PÚBLICO!
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Tente fazer isso e você perceberá uma melhora significativa na identificação dos
erros.
Faça bastantes exercícios. São eles que darão experiência quanto ao tipo de
questões abordadas e também para treinar o tempo de resposta às
questões.
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Não desanime caso não seja aprovado nos primeiros concursos públicos. A
persistência, aliada ao correto planejamento nos estudos será essencial ao
bom desempenho nos próximos concursos.
Bons estudos!
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- Orçamento Público
- Princípios Orçamentários
- Orçamento público no Brasil
- Ciclo Orçamentário (Processo Orçamentário)
- Plano Plurianual – PPA
- Orçamento-programa
- Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO
- PLOA: elaboração, acompanhamento e aprovação
- Lei Orçamentária Anual - LOA: classificação funcional, estrutura programática e categorias econômicas
- Créditos Adicionais
- Receita Pública
- Despesa Pública
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ORÇAMENTO PÚBLICO
CONCEITO
O orçamento possui inúmeras conceituações. A seguir, destacamos
algumas delas:
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PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS
Princípios orçamentários são premissas, linhas norteadoras a serem
observadas na concepção e execução da lei orçamentária.
Princípio da legalidade
Todas as leis orçamentárias (PPA, LDO e LOA) são encaminhadas pelo
Poder Executivo para discussão e aprovação pelo Poder Legislativo.
Princípio da anualidade/periodicidade
O orçamento deve ter vigência limitada a um exercício financeiro. Esse
princípio está consagrado na legislação brasileira por meio da
Constituição Federal (art. 165, inciso III) e Lei nº 4.320/64 (arts. 2º e
34). Exceção: Créditos adicionais (especiais e extraordinários) com
vigência plurianual.
Princípio da unidade/totalidade
O orçamento deve ser uno, ou seja, deve haver somente um orçamento
para um exercício financeiro, com todas as receitas e despesas. Esse
princípio está consagrado na legislação brasileira por meio da
Constituição Federal (art. 165, §5º) e Lei nº 4.320/64 (art. 2º).
Princípio da universalidade
O orçamento deve conter todas as receitas e despesas referentes aos
Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração
direta e indireta. Esse princípio está consagrado na legislação brasileira
por meio da Constituição Federal (art. 165, §5º) e Lei nº 4.320/64 (art.
2º).
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Princípio da exclusividade/pureza
A lei orçamentária não poderá conter matéria estranha à previsão das
receitas e à fixação das despesas. Exceção se dá para as autorizações
de créditos suplementares e operações de crédito, inclusive ARO. Esse
princípio está consagrado na legislação brasileira por meio da
Constituição Federal (art. 165, §8º) e Lei nº 4.320/64 (art. 7º).
Princípio da especificação/especialização/discriminação
Veda as autorizações de despesas globais. As receitas e despesas
devem ser discriminadas, demonstrando a origem e a aplicação dos
recursos. O §4º do art. 5º da Lei de Responsabilidade Fiscal-LRF
estabelece a vedação de consignação de crédito orçamentário com
finalidade imprecisa, exigindo a especificação da despesa. As exceções a
esse princípio orçamentário são os programas especiais de trabalho e a
reserva de contingência (art. 5º, III da LRF).
Princípio da publicidade
Esse princípio zela pela garantia da transparência e total acesso a
qualquer interessado às informações necessárias ao exercício da
fiscalização sobre a utilização dos recursos arrecadados dos
contribuintes. Deve ser divulgado por meio de veículos oficiais de
comunicação para conhecimento público e para gerar eficácia de sua
validade enquanto ato oficial de autorização de arrecadação de receitas
e execução de despesas.
Princípio do equilíbrio
Esse princípio visa assegurar que as despesas não serão superiores à
previsão das receitas.
Contabilmente o orçamento está sempre equilibrado, pois se as receitas
esperadas forem inferiores às despesas fixadas, e o governo resolver
não cortar gastos, a diferença deve ser coberta por operações de crédito
que, por lei, devem também constar do orçamento.
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gastos (CF/88, art. 167, IV). Pretende-se, com isso, evitar que as
vinculações reduzam o grau de liberdade do planejamento. As exceções
estão dispostas nos arts. 158, 159, 198 e 212 da CF/88. Quando as
receitas de impostos são vinculadas a despesas específicas, diz-se, em
geral, que essas despesas são obrigatórias.
Princípio da programação
Esse princípio dispõe que o orçamento deve ter o conteúdo e a forma de
programação.
Princípio da clareza
Esse princípio dispõe que o orçamento deve ser expresso de forma
clara, ordenada e completa, embora diga respeito ao caráter formal,
tem grande importância para tornar o orçamento um instrumento
eficiente de governo e administração.
IMPÉRIO
# 1788 – 1789 (Tiradentes)
Tiradentes luta contra a arbitrariedade do governo de Portugal
pela cobrança de tributos, a qualquer tempo, do Brasil Colônia.
# 1808
D. João VI criação o Erário Público, uma espécie de Ministério da
Fazenda dos dias de hoje, o Conselho da Fazenda e o Banco do Brasil, a
fim de administrar as finanças do país.
# 1821
Criação da Secretaria de Estado dos Negócios da Fazenda em
substituição ao Real Erário Público.
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# 1830
Primeiro orçamento aprovado pelo Legislativo.
# 1834
Emenda à Constituição confere às Assembléias Legislativas das
províncias competência para fixar despesas municipais e provinciais.
Determina também a repartição das rendas entre municípios e a
fiscalização da aplicação dos recursos.
REPÚBLICA
# 1891 (1ª Constituição Republicana)
Poder Legislativo elabora o orçamento a partir de proposta do
Executivo. É instituído o Tribunal de Contas como órgão de controle.
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# 1934
A Constituição confere ao Presidente da República competência
para a elaboração do orçamento e ao Legislativo para apreciá-lo.
Da Elaboração do Orçamento
# 1937 (DASP)
Criação do Departamento Administrativo do Serviço Público -
DASP com atribuições de da elaboração do orçamento e coordenação
das ações de planejamento.
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# 1946
A Constituição confirma competência do Executivo para elaboração
da proposta orçamentária e admite possibilidade de emendas.
# 1964
A Lei nº 4.320 estabelece normais gerais de direito financeiro para
a elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, estados,
municípios e Distrito Federal, e institui a metodologia do orçamento-
programa para todas as esferas públicas.
# 1967
É da competência do poder Executivo a iniciativa das leis
orçamentárias, vedado ao Legislativo emendar o orçamento.
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# 1988
Com a Constituição Federal de 1988, o sistema orçamentário
federal passou a ser regulado por três leis:
# 2000
Publicação da Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF, que dispõe
sobre a responsabilidade na gestão fiscal.
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D..................diretrizes
O..................objetivos
M..................metas
... as diretrizes: princípios que nortearão a captação e o gasto público com vistas a
alcançar os objetivos.
... objetivos: discriminação dos resultados que se quer alcançar com a execução de
ações governamentais.
... outras delas decorrentes: despesas que ocorrem em decorrência das despesas
de capital, tais como despesas de manutenção.
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PODER PODER
EXECUTIVO LEGISLATIVO
Presidente da Congresso
República Nacional
MANDATO 1º ANO
CHEFE DO DO
1º ANO 2º ANO 3º ANO 4º ANO
PODER MANDATO
EXECUTIVO SEGUINTE
4º ANO
VIGÊNCIA DO
1º ANO 2º ANO 3º ANO 4º ANO
DO PPA PPA
ANTERIOR
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Programa
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ORÇAMENTO-PROGRAMA
A formatação do orçamento-programa é de um sistema de
planejamento, programação e orçamentação, introduzido nos Estados
Unidos da América, no final da década de 50, sob a denominação de
PPBS (Planning Programning Budgeting System). Tem como principais
características: integração entre planejamento e orçamento;
quantificação de objetivos e fixação de metas; relações insumo-produto;
alternativas programáticas; acompanhamento físico-financeiro;
avaliação de resultados; e gerência por objetivos.
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M..................metas
P...................prioridades
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PODER PODER
EXECUTIVO LEGISLATIVO
Presidente da Congresso
República Nacional
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Fiscalização
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- o orçamento fiscal;
- o orçamento de investimento; e
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PODER PODER
EXECUTIVO LEGISLATIVO
Presidente da Congresso
República Nacional
CRÉDITOS ADICIONAIS
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Créditos Ilimitados
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RECEITA PÚBLICA
Receita Pública é a soma de ingressos orçamentários (impostos,
taxas, contribuições e outras fontes de recursos) arrecadados para
atender às despesas públicas.
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1. Natureza da Receita
CORES RUBRAS
C ategoria Econômica
OR igem
ES pécie
RUBR ica
A línea
S ubalínea
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1.2. Origem
A origem refere-se ao detalhamento da classificação econômica das
receitas, ou seja, ao detalhamento das receitas correntes e de capital de
acordo com a Lei nº 4.320, de 1964. A mudança da atual nomenclatura
(de “fonte” para “origem”) deveu-se à imprecisão do conceito existente
entre a fonte a que se refere esse classificador de receitas e a fonte
relacionada com o financiamento das despesas constantes da
programação orçamentária.
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Receitas Correntes
Receitas de Capital
1. Operações de Crédito
2. Alienação de Bens OPERA
3. Amortização de Empréstimos ALI
4. Transferências de Capital AMOR
5. Outras Receitas de Capital
Receitas Correntes
Receita Tributária
Arrecadação da receita tributária (impostos, taxas e contribuições
de melhoria).
Receita de Contribuições
Arrecadação de receita de contribuições sociais, de intervenção no
domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou
econômicas, como instrumento de intervenção nas respectivas
áreas. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão
instituir contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio,
em beneficio destes, de sistemas de previdência e assistência
social.
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Receita Patrimonial
Arrecadação da receita patrimonial referente ao resultado
financeiro da fruição do patrimônio, seja decorrente de bens
imobiliários ou mobiliários, seja de participação societária.
Receita Agropecuária
Arrecadação da receita de produção vegetal, animal e derivados e
outros. Receitas decorrentes das seguintes atividades ou
explorações agropecuárias:
a) agricultura (cultivo do solo), inclusive hortaliças e flores;
b) pecuária (criação, recriação ou engorda de gado e de
animais de pequeno porte);
c) atividades de beneficiamento ou transformação de
produtos agropecuários em instalações existentes nos próprios
estabelecimentos (excetuam-se as usinas de açúcar, fábricas de
polpa, de madeira, serrarias e unidades industriais com produção
licenciada, que são classificadas como industriais).
Receita Industrial
Arrecadação da receita da indústria de extração mineral, de
transformação, de construção e outros, provenientes das
atividades industriais definidas como tais pela Fundação Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.
Receita de Serviços
Arrecadação da receita originária da prestação de serviços, tais
como: atividades comerciais, financeiras, de transporte, de
comunicação, de saúde, de armazenagem, serviços científicos e
tecnológicos, de metrologia, agropecuários e etc.
Transferências Correntes
Recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou
privado, independentemente de contraprestação direta de bens e
serviços.
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Receitas de Capital
Operações de Crédito
Receita decorrente da colocação de títulos públicos ou de
empréstimos obtidos junto a entidades estatais ou particulares
internas ou externas.
Alienação de Bens
Receita decorrente da alienação de bens móveis e imóveis. É o
ingresso proveniente da alienação de componentes do ativo
permanente.
Amortização de Empréstimos
Receita relativa à amortização de empréstimos concedidos em
títulos e contratos. Ex.: recebimento do principal de um
empréstimo concedido.
Transferências de Capital
Transferências de capital para outra esfera de governo
(intergovernamentais), instituições privadas, exterior e/ou
pessoas, de convênios, tendo por finalidade concorrer para a
formação de um bem de capital, estando vinculadas à constituição
ou aquisição do mesmo.
1.3. Espécie
A espécie constitui um maior detalhamento da categoria anterior
(origem). Essa classificação não está relacionada à Lei nº 4.320, de
1964, mas sim à classificação adotada pela SOF/STN (classificação
discricionária). No caso dos tributos, a espécie relaciona os tipos de
tributos previstos na Constituição Federal. A mudança da atual
nomenclatura (de “subfonte” para “espécie”) deveu-se também à
imprecisão daquele conceito, uma vez que alguns entendiam que se
tratava de especificação das fontes de recursos relacionadas ao
financiamento das despesas constantes da programação orçamentária.
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1.4. Rubrica
A rubrica é o nível que detalha a espécie com maior precisão,
especificando a origem dos recursos financeiros. Agrega determinadas
receitas com características próprias e semelhantes entre si.
1.5. Alínea
A alínea é o nível que apresenta o nome da receita propriamente dita e
que recebe o registro pela entrada de recursos financeiros.
1.6. Subalínea
A subalínea constitui o nível mais analítico da receita, o qual recebe o
registro de valor, pela entrada do recurso financeiro, quando houver
necessidade de maior detalhamento da alínea.
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Exemplos:
Recursos do Tesouro são aqueles geridos de forma centralizada pelo Poder Executivo
do ente, que detêm a responsabilidade e controle sobre as disponibilidades financeiras.
Essa gestão centralizada se dá, normalmente, através do Órgão Central de
Programação Financeira, que administra o fluxo de caixa, fazendo liberações aos
órgãos e entidades de acordo com a programação financeira com base nas
disponibilidades e os objetivos estratégicos do governo.
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origem no esforço próprio das entidades, seja pelo fornecimento de bens, prestação de
serviços ou exploração econômica do patrimônio próprio.
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RECEITAS PRIMÁRIAS..................200
DESPESAS PRIMÁRIAS...........(-) 110
_____________
RESULTADO PRIMÁRIO...................90
2. Estágios da Receita
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Previsão
Lançamento
Arrecadação
Recolhimento
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DESPESA PÚBLICA
1. Estrutura da Programação Orçamentária da Despesa
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Exemplo:
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10 - Orçamento Fiscal;
20 - Orçamento da Seguridade Social; ou
30 - Orçamento de Investimento.
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2.3.1. Função
2.3.2. Subfunção
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Exemplos:
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ANEXO
FUNÇÕES SUBFUNÇÕES
031 - Ação Legislativa
01 – Legislativa
032 - Controle Externo
061 - Ação Judiciária
02 – Judiciária
062 - Defesa do Interesse Público no Processo Judiciário
091 - Defesa da Ordem Jurídica
03 - Essencial à Justiça
092 - Representação Judicial e Extrajudicial
121 - Planejamento e Orçamento
122 - Administração Geral
123 - Administração Financeira
124 - Controle Interno
125 - Normatização e Fiscalização
04 – Administração 126 - Tecnologia da Informação
127 - Ordenamento Territorial
128 - Formação de Recursos Humanos
129 - Administração de Receitas
130 - Administração de Concessões
131 - Comunicação Social
151 - Defesa Área
05 - Defesa Nacional 152 - Defesa Naval
153 - Defesa Terrestre
181 - Policiamento
06 - Segurança Pública 182 - Defesa Civil
183 - Informação e Inteligência
211 - Relações Diplomáticas
07 - Relações Exteriores
212 - Cooperação Internacional
241 - Assistência ao Idoso
242 - Assistência ao Portador de Deficiência
08 - Assistência Social
243 - Assistência à Criança e ao Adolescente
244 - Assistência Comunitária
271 - Previdência Básica
272 - Previdência do Regime Estatutário
09 - Previdência Social
273 - Previdência Complementar
274 - Previdência Especial
301 - Atenção Básica
302 - Assistência Hospitalar e Ambulatorial
303 - Suporte Profilático e Terapêutico
10 – Saúde
304 - Vigilância Sanitária
305 - Vigilância Epidemiológica
306 - Alimentação e Nutrição
331 - Proteção e Benefícios ao Trabalhador
332 - Relações de Trabalho
11 – Trabalho
333 - Empregabilidade
334 - Fomento ao Trabalho
361 - Ensino Fundamental
362 - Ensino Médio
363 - Ensino Profissional
12 – Educação 364 - Ensino Superior
365 - Educação Infantil
366 - Educação de Jovens e Adultos
367 - Educação Especial
391 - Patrimônio Histórico, Artístico e Arqueológico
13 – Cultura
392 - Difusão Cultural
421 - Custódia e Reintegração Social
14 - Direitos da Cidadania 422 - Direitos Individuais, Coletivos e Difusos
423 - Assistência aos Povos Indígenas
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3. Estrutura Programática
3.1. Programa
3.2. Ação
Atividade
É um instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de
um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam
de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto ou
serviço necessário à manutenção da ação de Governo.
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Projeto
É um instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de
um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no
tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão
ou o aperfeiçoamento da ação de Governo.
Operação Especial
Enquadram-se nessa classificação as despesas que não contribuem
para a manutenção, a expansão ou o aperfeiçoamento das ações
de Governo Federal, predefinidas na listagem a seguir:
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1º / 2º dígitos numéricos;
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3.x.yy.zz
4.x.yy.zz
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20 -
Transferências à União
30 -
Transferências a Estados e ao Distrito Federal
40 -
Transferências a Municípios w.x.30.zz
50 -
Transferências a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos
60 -
Transferências a Instituições Privadas com Fins Lucrativos w.x.90.zz
70 -
Transferências a Instituições Multigovernamentais
71 -
Transferências a Consórcios Públicos
80 -
Transferências ao Exterior
90 -
Aplicações Diretas
91 -
Aplicação Direta Decorrente de Operação entre Órgãos, Fundos e
Entidades Integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade
Social
99 - A Definir
01 - Aposentadorias e Reformas
03 - Pensões w.x.yy.01
04 - Contratação por Tempo Determinado w.x.yy.14
05 - Outros Benefícios Previdenciários w.x.yy.30
06 - Benefício Mensal ao Deficiente e ao Idoso w.x.yy.52
07 - Contribuição a Entidades Fechadas de Previdência w.x.yy.61
08 - Outros Benefícios Assistenciais
09 - Salário-Família
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5- contrapartida de doações.
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0 - financeira;
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RECEITAS PRIMÁRIAS..................200
DESPESAS PRIMÁRIAS...........(-) 110
_____________
RESULTADO PRIMÁRIO...................90
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Abrangência
União
Estados
Distrito Federal
Municípios
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TCU: União
TCE: todos estados e DF
TC Municípios: BA, CE, PA, GO
TC Município: SP e RJ
Princípios
Planejamento;
Participação popular; 3P
Preservação do patrimônio público; T
Transparência; L
Limitação de despesas; E
Equilíbrio; CO
Controle do endividamento público.
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Objetivos
Receitas Correntes
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Mês em
11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
Referência
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O Plano Plurianual (PPA) não é tratado na LRF, tendo em vista que seu
artigo foi vetado pelo presidente da República. Desse modo, somente a
Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA)
são tratadas na LRF.
LDO
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LOA
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CONTINGENCIAMENTO
DESCONTINGENCIAMENTO
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Da Receita Pública
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Renúncia da Receita
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DA DESPESA PÚBLICA
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Entende-se, para efeito da LRF, despesa total com pessoal como sendo
o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, inativos e
os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou
empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer
espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e
variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões,
inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de
qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições
recolhidas pelo ente às entidades de previdência.
Mês em
11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
Referência
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I – na esfera federal:
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II – na esfera estadual:
Nos Estados em que houver Tribunal de Contas dos Municípios (BA, CE,
PA, GO), os percentuais definidos para o Legislativo e Executivo, na
esfera estadual, serão, respectivamente, acrescidos e reduzidos em
0,4%.
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TJDFT 0,275
MPDFT 0,092
0,367
TOTAL 3,000
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Da Dívida e do Endividamento
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Conceitos básicos
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Limites
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I. quando o devedor contrai com o credor nova dívida para extinguir e substituir a anterior;
II. quando novo devedor sucede ao antigo, ficando este quite com o credor;
III. quando, em virtude de obrigação nova, outro credor é substituído ao antigo, ficando o devedor
quite com este.
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Não será autorizada se forem cobrados outros encargos que não a taxa
de juros da operação, obrigatoriamente prefixada ou indexada à taxa
básica financeira, ou à que vier a esta substituir.
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Da Garantia e da Contragarantia
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O ente da Federação cuja dívida tiver sido honrada pela União ou por
Estado, em decorrência de garantia prestada em operação de crédito,
terá suspenso o acesso a novos créditos ou financiamentos até a total
liquidação da mencionada dívida.
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I - da limitação de empenho;
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O RGF conterá:
1) liquidadas;
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BIBLIOGRAFIA
Lei nº 4.320/64.
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